Quem não se lembra do primeiro amor? Provavelmente, todos lembram, com uma vontade danada de os anos voltarem... Ah, que doces e suaves eram aqueles tempos da juventude! Não sei como aconteceu com vocês, e provavelmente cada um (ou cada uma) terá uma história diferente para contar. Pode ser uma coisa muito romântica (talvez um baile, ou uma declaração de amor à luz do luar...); mas também poderá encerrar uma imensa decepção, com gosto amargo. Tenho uma amiga que não gosta nem de lembrar de sua lua-de-mel, pois, segundo ela, foi literalmente “estuprada” pelo marido, que a possuiu brutalmente, sem nenhuma carícia, como se estivesse transando com uma prostituta!
Sim, há histórias terríveis sobre este tema. É um assunto recorrente e jamais solucionado, o relacionamento entre homens e mulheres. Meu primeiro amor foi a Nena, uma mocinha linda e graciosa de Laguna. Ela tinha o apelido de “Gina Lollobrigida”, devido à sua semelhança com a atriz italiana. Eu estava morando, provisoriamente, na casa de meu irmão Aryovaldo. Comecei, então, a ter umas aulas de microfone na Rádio Difusora (dirigida, àquela época, pelo meu mano). Para não correr o risco de cometer “gaffes” durante a programação diurna, recebi a incumbência de fazer um programa noturno (começava às 22 horas, com música de fundo, suave, geralmente interpretada por grandes orquestras: George Melachrino, Glenn Miller, Mantovani. Ou, então, tenores italianos: Tito Schipa, Caruso, Beniamino Gigli).
S S
A BANDA
Suba o primeiro degrau com fé. Você não tem que ver toda a escada. Você só precisa dar o primeiro passo. MARTIN LUTHER KING
uplemento
PSICOLOGIA Consumismo comum nas mulheres tomando uma proporção
de quatro por um), o meio ambiente também sofre com este “mal do século”, pois o aumento desenfreado do consumo incentiva o desperdício e a grande quantidade de lixo.
ACERVO BARATA RAINHA
Hotel Alvorada em construção - anos 60
PIADA Perguntas bobas 4 Por que os pilotos Kamikaze usavam capacete? 4 Por que sempre dizem que uma casa é mal assombrada em vez de bem assombrada? Se uma casa é mal assombrada, é por que o fantasma é incompetente? 4 As facas Ginsu cortam as meias Vivarina? 4 Por que em filme americano tem sempre vaga para estacionar onde o personagem vai? 4 Onde vão parar as canetas, isqueiros, guarda-chuvas e moedas que nunca conseguimos achar? 4 Por que toda mocinha de filme de terror sabe que a casa, mansão ou castelo é assombrado mas mesmo assim basta ouvir um ruído de madrugada para sair do quarto e ir verificar sozinha no porão ou sótão? 4 Por que em filme americano o motorista nunca tranca o carro quando sai?
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A BOA IMPRESSÃO É A QUE FICA
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(Gabriela Cabral - Equipe Brasil Escola.com)
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ARARANGUÁ v i s i t e : w w w. a r a r a n g u a . n e t
ARARANGUÁ, 15 DE SETEMBRO DE 2010 • ANO 17 • Nº 356
Meu Arroio de sempre II/ o texto de CÉSAR DO CANTO MACHADO cesardocanto@linhalivre.net
Nunca diferente, a praia do Arroio do Silva manteve ao longo de sua história o hábito de ter sua beira de mar tomada por banhistas apenas na parte da manhã e, quando muito, à tarde, até duas horas. Depois disso, diziam que o mar “era só das empregadas”, ou seja: daquelas “secretárias do lar” que trabalharam a manhã inteira para que as patroas e família aproveitassem bem a praia. E era pura verdade. Pouquíssimas famílias iam à beira mar no período vespertino. Além das empregadas, só os “gaúchos temporários” – aqueles que não tinham casa na praia e vinham para o litoral como visitantes dos fixos –, ocupavam a areia naquele período do dia, quase sempre de
banho das empregadas
muito vento. É que, no entender deles, não podiam perder um minuto sequer do brilhante sol, do gostoso sal e do belo mar catarinense, pois logo estariam de volta pra casa. Alguns, até, de tanta exposição, viravam verdadeiros “camarões cozidos”, ficando com a pele acentuadamente avermelhada. E mais: mesmo com chuva e trovoada, eles não desistiam da idéia de ir para a beira da praia. Era comum vê-los, animadamente, com aquelas câmaras de ar gigantes – de pneus de caminhão –, indo em direção ao mar e debaixo de chuva e relâmpagos. Que cena!!
...E quando a mesma tarde chegava, para os moradores fixos da praia, lá estava um grupo de jovens sob à pequena marquise
“
Esta foto é da minha turma da 6ª série do Colégio Murialdo, em 1980. Eu não apareço na foto do time, pois não jogava bola, apenas futebol de botão com o meu irmão Nenê (Valdemar). Em 17 de julho de 2010, fizemos um encontro para, depois de 30 anos, nos rever todas juntas (a foto do encontro pode ser vista no site Barata Rainha). De pé: Fabiana, Edna (?), Moramei, Eloísa, Mônica, Silvana, Ivana (ou Ivana, Silvana) e Edilane; ag.: Cristhiane, Jussara, Cláudia, Cibele, Rosângela e Evelize. Como treinador, o Tainha (professor Nilson). Valdirene Hahn
Estacao rodoviária nos anos 60
A marca do seu parceiro de estrada
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Consumismo é o ato de comprar produtos e/ou serviços sem necessidade e consciência. É compulsivo, descontrolado e que se deixa influenciar pelo marketing das empresas que comercializam tais produtos e serviços. É também uma característica do capitalismo e da sociedade moderna rotulada como “a sociedade de consumo”. Diferencia-se em grande escala do consumidor, pois este compra produtos e serviços necessários para sua vida enquanto o consumista compra muito além daquilo que precisa. O consumismo tem origens emocionais, sociais, financeiras e psicológicas onde juntas levam as pessoas a gastarem o que podem e o que não podem com a necessidade de suprir à indiferença social, a falta de recursos financeiros, a baixa auto-estima, a perturbação emocional e outros. Além de consequências ruins ao consumista que são processos de alienação, exploração no trabalho, a multiplicação de supérfluos (que contribuem para o processo de degradação das relações sociais e entre sociedades) e a oneomania (que é um distúrbio caracterizado pela compulsão de gastar dinheiro que é mais
Só as crianças e os velhos conhecem a volúpia de viver dia a dia, hora a hora, e suas esperas e desejos nunca se estendem além de cinco minutos... MARIO QUINTANA
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O primeiro amor
Araranguá localiza-se à latitude 28º56’05" Sul e à longitude 49º29’09" Oeste. O município fica a 13 metros acima do nível do mar. Segundo o IBGE, sua área é de 304 km²; em 2009, sua população foi estimada em 59.537 habitantes. Seu atual prefeito é Mariano Mazzuco Neto, e o vice-prefeito é Sandro Maciel.
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Aimberê Araken Machado
Para mim, foi uma consagração (eu tinha 16 anos). Cresceu imensamente meu cartaz com as moças, e a Nena resolveu namorar-me (ela tinha 15 anos). No final do programa, eu dava uma passada na frente de sua casa e ela já estava me esperando, junto ao portão. Eram muitos beijinhos, afagos, suspiros... mas nada de transar! Naqueles tempos, quando isso acontecia dava a maior confusão: ou o sujeito casava com a moça ou, se não quisesse fazê-lo, podia receber um tiro do pai dela! Quando o namoro esquentou, o Aryovaldo não teve dúvidas: mandou-me de volta para Araranguá. Embarcado no trem, fui embora desconsolado, como se o mundo fosse acabar. Na viagem, derramei lágrimas doloridas, pesadas, quentes. Só pensava na Nena, e sua imagem angelical não me saía da cabeça. Naquele momento, pensei que ia morrer. Uma semana depois, já em Araranguá, surgiram outras moças, novos amores, e a lembrança de Nena foi se apagando suavemente, como num sonho... A realidade da vida foi mais forte, e a lei da Natureza funcionou, soberana, devolvendo-me o néctar da felicidade. E sobrevivi...
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Mulheres e crianças na praia; e as casas estilo “palafitas” (c. 1950)
do clube Scaini – na parte de frente para o mar – esperando a hora de começar a sessão recreativa de ping-pong, passatempo que acontecia no interior do próprio clube, bem ao lado da pista de dança. Na rua, até que um bom número de amigos chegasse, rolava um animado bate-papo, formando-se aí uma fila de cadeiras recostada à parede, todas apoiadas só nos pés traseiros. Mesa montada, começava, então, a animada tarde recreativa, num revezamento constante de raquete, passando de mão em mão pelos competidores, nunca menos que vinte adolescentes, mesclando-se aí rapazes e meninas. Ao fundo, durante o pipocar da bolinha branca pra lá e pra cá, um par de altofalantes deixava ecoar o gostoso som de músicas da Jovem Guarda, o ritmo da moda, com Roberto Carlos no auge. E os rapazes e meninas menos jovens, onde estavam naquela hora? Bom... uns jogando baralho na casa de alguém, outros tomando o saboroso cafezinho da tarde, com farofa de banana, na casa de uma tia qualquer, e outro tanto – até mais – “se concentrando” (dormindo) para a noite que, certamente, seria “uma criança”. É que naquele tempo havia “só” um baile por dia na praia e era preciso ter saúde de ferro para aguentar o embalo. z
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15/09/2010 • ANO 17 • Nº 356 ESTA EDIÇÃO: 4 PÁGINAS
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H FUNDADO EM 18 DE MAIO DE 1994 H Ricardo Grechi CONTATOS Rossana Grechi DISTRIBUIÇÃO Gibran Grechi , Nilsinho Nunes ASSISTÊNCIA Guaraciara Rezende OFICINA Nei, Valdo, Welington, David, Toninho GRÁFICA CASA DO CARIMBO DE A.César Machado EDIÇÃO E PROJETO GRÁFICO
© Ricardo Francisco Gomes Grechi (reg. nº 99866 - prot. 4315/RJ, de 17/07/1995)
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