Jornaleco 361 01 dez 2010

Galeria Galeria

FONE

Automóveis VEÍCULO

ano

ASTRA SEDAN ASTRA SEDAN C3 XTR 1.4 CELTA 2P CELTA LIFE CELTA SPIRIT 4P CELTA SPIRIT 4P CELTA VHC 4P CLASSIC 1.0 CLIO RL 1.0 CLIO RN 1.6 16V COROLLA XEI AUT. CORSA 1.0 HB CORSA CLASSIC 1.0 CORSA HATCH 1.8 CORSA WIND 4P CORSAC SEDAN ESCORT 1.8 GLX FIESTA FIESTA CLASS 1.0 4P FOX TREND GOL 10.16V 4P GOL MI 1.0 GOL TREND 1.0 0KM KADETT 2.0 KOMBI MONTANA CONQUEST NEW BEETLE PALIO 2P FIRE PEUGEOT 206 2P PICK UP CORSA RANGER CS 4X4 UNO ELETRONIC 4P UNO ELX 4P UNO MILLE UNO SX 4P VECTRA CD VECTRA ELEGANCE

2004 2000 2008 2002 2005 2009 2007 2003 2007 2003 2003 2009 2004 2011 2004 2001 2003 1996 2008 2004 2009 2001 1997 2011 1997 2006 2007 2008 2001 2006 1999 2002 2003 1995 1991 1997 1997 2007

3524-5588 cor / combustível / inf. compl.

PRATA VERDE VERMELHO BRANCO BRANCO PRETO VERMELHO VERMELHO PRETO PRATA PRATA PRATA PRETO BRANCO BRANCO AZUL BRANCO PRATA BRANCA PRATA PRETO PRATA BRANCO VERMELHO BRANCO BRANCO BRANCA PRETO VERMELHO PRETO PRETA CINZA BRANCO CINZA VERDE AZUL PRATA PRATA

FLEX GAS FLEX GAS GAS GAS GAS GAS GAS GAS GAS FLEX GAS FLEX FLEX GAS GAS GAS GAS GAS FLEX GAS GAS FLEX GNV GAS FLEX GAS GAS FLEX GAS DIESEL GAS GAS GAS GAS GAS FLEX

COMPL.+B.COURO COMPLETO COMPLET. + B.C. LT/DT/AQ BASICO AR COND.KIT+ AR COND.KIT+ AQ/LT/DT/TE/AL AQ/DT/AL 2 AIR BAG COMPLETO COMPLETO+AUT AC/TE/AL/DT AQ/DT AQ.RLL.DT.AL VE.TE.AL.LT.DT DH+TE+AL VE+DH+TE AQ/AL/TE/DT VAC/VE/TE/AL/DT COMPLETO AC.DH.TE.LT.DT.AL AQ/DT DH/VE/TE/AL/ LT/DT/AQ/AC/TE/AL ESCOLAR DH/AQ COMP+TETO+COURO AQ/DT/LT/AL COMPLETO AC.DH.4X4 VE/TE/LT/DT AQ.LT.DT AC/VE/LT/DT/AQ COMPLETO COMPLETO

FOTOS ACERVO CLAUDETTE PACHECO

Galeria Galeria Desfile Bangu, no antigo Fronteira Clube

Fone/Fax: 3524-5916

A BOA IMPRESSÃO É A QUE FICA

Av. XV de Novembro, 1807 - Centro

APOIO CULTURAL

Da e/d: Claudette Pacheco, Ecilda Lima (filha do Major Lima), Bernadete Salvador, Maria Helena Grechi, Maria Eunice Carcereri, Regina Campos, Neusa Grechi, Sueli Alves, Vera Guidi, Tania Tournier e Vanilda

A marca do seu parceiro de estrada POSTOS IRMÃO DA ESTRADA DISK FONE (0**48) 3524-0071

JORNALECO ARARANGUÁ, 1o DE DEZEMBRO DE 2010 • ANO 17 • Nº 361

APOIO CULTURAL

Baile de Debutantes no Araranguá Tenis Clube. Abaixo, Maria Eunice Carcereri, patronesse, entre Rosangela Bacha e Claudette Pacheco.

Acima: Tanoa Tournier, Neusa Grechi, Vera, Eliane Tournier, Maria Helena Grechi, Soraia Bacha, Maria Luiza Rocha, Gladis, Angela e Maria Aparecida Gomes.

EM FRENTE A DIMASA

Em 18 de janeiro de 1927, foi inaugurado, no bairro Barranca, em Araranguá, o transporte de passageiros pela Estrada de Ferro Dona Teresa Cristina, desde Imbituba. O transporte de cargas iniciou-se em 1o de agosto do ano seguinte. Em 1969, o trem partiria pela última vez de Araranguá.

ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE

ARARANGUÁ v i s i t e : w w w. a r a r a n g u a . n e t

O plano urbano de Araranguá, a “Cidade das Avenidas” Em 1886, Araranguá sos e civis. A praça era o recebeu um projeto de espaço público utilizado arruamentos desenvolvido para a concentração da popelo engenheiro Antônio pulação. Onde as declaraLopes Mesquita, a pedido ções públicas, leis e manida municipalidade de Lafestações políticas eram exguna. A característica que postas, e as festas religiodiferencia este projeto das sas também aconteciam, asdemais formas de ocupação sim como as demais manidas cidades de colonização festações culturais e sociportuguesa no Brasil, é que ais daquela comunidade. A consistia em grandes dipraça era o centro, o coramensões das ruas projeção do povoado. E de matadas, dando a Araranguá neira geral, esta quadra fia qualidade de “Cidade cava com vista para o mar, das Avenidas”. lagoa ou rio, no seu lado As vilas e cidades direito e esquerdo, surgiconstruídas desde o Brasil am as novas quadras e esColonial, eram orientadas Aspecto de Araranguá na virada dos anos 1940/50. E o engenheiro Antônio Lopes tas sim, eram compostas por leis e posturas admi- de Mesquita, que em 1886 desenhou a “Planta da Futura Cidade de Araranguá” num traçado xadrez, de dinistradas pelo Ouvidor (o mensões semelhantes (já que gastam muito tempo sem utilidade al- que eram medidas por instrumentos ainda Ouvidor era um juiz posto pelo donatário guma. Nem podiam deixar a seus filhos muito primários, de cordas e estacas, sem em suas terras, para cuidar dos diversos propriedade. Proveu: que ninguém faça precisão). assuntos jurídicos. A elevação de um povocasa sem obtenção de licença da Câmaado à categoria de Vila era um título de O que realmente se destaca na planta são ra. Esta medirá o terreno, indicará o lo- as larguras dos logradouros públicos, pois reconhecimento – político e econômico – cal, sendo que as casas que daí em diante quanto a morfologia urbana, de nada se diatribuído, que lhe possibilitava sua integrase fizessem, fossem arruadas, de modo que ferencia, por exemplo, do traçado xadrez ção política e econômica com as demais vilas uma rua se visse doutra banda. Devem do centro de Laguna, de São Francisco do e cidades da colônia, e a instalação da Câtodas ser na mesma carreira. A primeira Sul e de outras cidades constituídas no pemara de Vereadores trataria dos assuntos (rua) que se fizesse fosse perto da Igreja, ríodo colonial. Segundo PIMENTA (2000), ligados a vida civil daquela comunidade). de cuja porta principal fosse direita ao essa planta, em traçado xadrez (autoria do Em Laguna, quando esta foi elevada à mar. Depois desta (rua), iam-se formando Engenheiro Mesquita) não trazia inovações categoria de Vila, em 1720, recebera a vias demais, em quadra. Que nenhuma ti- em relação aos planos urbanos europeus sita do Ouvidor Rafael Pires Pardinho, para vesse menos de 40 palmos de largura. Que que, em seus estudos sobre cidade ideal, organização administrativa e jurídica da na beira do mar ficasse uma rua, cujas seguiam os princípios racionalistas: reguvila, não detendo-se apenas a organização portas e janelas olhassem para o mar. laridade e geometrização. de eleições para juízes ordinários da Vila, Porque além de ficar desforma a povoacriação de livros e organizações sobre as Pode-se observar a semelhança quanto a ção, destrói a fortificação da Vila... De- forma e disposição das quadras (inclusive atividades portuárias e comerciais, mas tamverão ser demolidas as casas de palha e na quadra da praça), no plano urbano do bém sobre a organização espacial da vila. pau-a-pique que existam de costas para o eng. Antônio Lopes Mesquita e no deseDALL’ALBA (1979) descreve sobre Lagumar”. DALL’ALBA (1979-96). na e as posturas determinadas pelo ouvidor: nho das plantas de Laguna, Florianópolis Assim como em Laguna, ocorria com os e outras cidades.

“Não havendo na povoação uma só casa de pedra, nem mesmo coberta de telha, demais povoados da colônia. Mantinha-se “No que pode ser notado no Plano do gastando os moradores o tempo em faze- a “cultura portuguesa” quanto a organizaEngenheiro Mesquita, a praça central não rem casas de pau-a-pique cobertas de pa- ção da póvoa ou da Vila ao redor de uma fica claramente definida. O traçado proV pág. 3 lha. Necessitam de contínuos reparos, no Praça, onde instalava-se os poderes religioposto supunha a manutenção

Solicite-nos através de jornalecocultural@yahoo.com.br o recebimento das edições do Jornaleco (igual no papel + as fotos coloridas) via e-mail

JORNALECO jPANFLETO CULTURAL

1o/12/2010 • ANO 17 • Nº 361 ESTA EDIÇÃO: 8 PÁGINAS

Distribuição gratuita Periodicidade quinzenal Tiragem: 1.000 exemplares

H FUNDADO EM 18 DE MAIO DE 1994 H EDIÇÃO E PROJETO GRÁFICO Ricardo Grechi CONTATOS Rossana Grechi DISTRIBUIÇÃO Gibran Grechi , Nilsinho Nunes ASSISTÊNCIA Guaraciara Rezende OFICINA Nei, Valdo, Welington, David, Toninho GRÁFICA CASA DO CARIMBO DE A.César Machado © Ricardo Francisco Gomes Grechi (reg. nº 99866 - prot. 4315/RJ, de 17/07/1995)

UMA PUBLICAÇÃO

ORION EDITORA Calçadão Getúlio Vargas, 170 88900.000 Araranguá - SC - Brasil jornalecocultural@yahoo.com.br

APOIO CULTURAL

casadocarimbo@brturbo.com.br

MUSCULAÇÃO z PILATES STUDIO z PILATES EM GRUPO z X BIKE z X JUMP z POWER SET z ABS z ALONGAMENTO z STEP z NUTRICIONISTA z FISIOTERAPEUTA z PERSONAL TRAINER Aqui tem tudo, inclusive academia

Praça Hercílio Luz, 444 | Tels. 3522-1120

9624-8947

SOLO DO EDITOR

SANTO AGOSTINHO

tinência”. Corpo e mente, acostumados a doses regulares, conspiram para continuar recebendo as substâncias a que se haviam adaptado. Esta síndrome é o que torna tão difícil ao dependente químico abandonar as drogas.

Mas agora vamos eliminar do nosso vocabulário a palavra “difícil”.

Se EU QUERO sair das drogas, o que era difícil agora será possível.

Tenhamos em mente que toda possibilidade de reconstrução pessoal é uma dádiva, uma felicidade, a maior aventura que pode resultar da nossa relação com as drogas. Será o fim das ilusões, a retomada dos sonhos e projetos e da capacidade de se perceber as coisas reais e de verdadeiro valor.

Se EU QUERO sair das drogas, primeiro é preciso que eu admita a realidade do meu problema e aceite ajuda.

A seguir, avalia-se a necessidade de internação para desintoxicação em um centro de tratamento; ou clínica psiquiátrica, especialmente na ocorrência de tentativa de suicídio, surtos psicóticos, e para os casos em que se haja verificado comorbidade, que é a associação com algum outro transtorno (bipolaridade, depressão etc.).

Se “doer” muito imaginar a vida sem drogas, saiba que não será sempre assim. No decorrer dos dias a coisa

vai passando. Não percamos essa noção, nem desacreditemos disso.

Estética Feminina

NET

admitir que eu estou doente e, definitivamente, eu devo priorizar a minha recuperação física, mental e espiritual.

Em casa, depois da internação, não devemos exigir nada das pessoas que nos recebem de volta, afinal, elas também sofreram muito. Temos é que nos concentrar em nossa própria mudança de atitudes e renovação de idéias.

Assim começará, efetivamente, minha recuperação. Estou consciente de que a abstinência é só a condição básica para eu me libertar das drogas, e de que preciso continuar trabalhando minha personalidade no sentido de que eu cresça para longe das drogas, modificando minha antiga maneira de ser.

Agora eu sei o quanto precisava de ajuda, e estou disposto a continuar aceitando essa ajuda. Sozinho é quase impossível e não vale a pena arriscar.

Psicólogos e conselheiros religiosos podem nos ajudar. Mas a gente sabe que é remota a possibilidade de encontrar alguém que possa fazer isso a longo prazo. Quanto temos tentado manipulá-los e mentido para eles! Por isso que da relação médico/paciente tem surtido tão pouco resultado no nosso caso. Além disso, os processos psíquicos típicos do dependente químico permanecem obscuros para a grande maioria dos médicos. Mas se eu começar a agir e a me comunicar com honestidade, todas as pessoas que estão aí para me ajudar terão mais chances de colaborar com a minha recuperação.

FACIAL | CORPORAL | CAPILAR | BRONZEAMENTO ARTIFICIAL | PERFUMARIA | COSMÉTICOS

Tels. (48) 3522-0316 / 9995-0999 Av. Pe. Antônio Luiz Dias, 331 - Em frente ao Terminal

Já me falaram do espírito de drogadões “desencarnados” que se aproximam de mim para me induzir a usar drogas. Também já ouvi que o diabo vive me tentando. Mas pensar neles não vai me ajudar muito. Geralmente,

quando me ocupo desses aspectos, acabo me desviando do caminho da recuperação, pois buscar causas para o meu

Para deixar de usar drogas, a condição básica é se abster de qualquer substância que altere o estado de espírito. Isso também vale para remédios psiquiátricos. Se estiver usando, uma hora vou

precisar parar, senão continuarei “funcionando” com a psique de drogado.

Se a minha droga de preferência é o álcool, os Alcoólicos Anônimos (A.A.) poderão ajudar na minha recuperação.

Se a minha drogadição se deu por outras drogas, os grupos de Narcóticos Anônimos (N.A.) serão o lugar certo para mim. Eles poderão me dar a maior ajuda se eu me juntar a eles.

NOVA CASA NOVA TAPETES E DECORAÇÕES

PÇA. HERCÍLIO LUZ, 436 FONE 3524-1646

z

Marco Aurélio Massoterapeuta MASSAGENS TERAPÊUTICAS E RELAXANTES

FONE ○

○

○

3524-5626 ○

○

○

○

○

○

○

○

Calçadão, ao lado da ex-Caixa

2

+ PIADA

Esquecimento

Preconceito

Três irmãs, de 95, 93 e 89 anos de idade, viviam na mesma casa.

Uma noite, a de 95 começa a encher a banheira para tomar banho, põe um pé dentro da banheira, faz uma pausa e grita: – Alguém sabe se eu estava entrando ou saindo da banheira?

A irmã de 93 responde: – Não sei, já subo aí para ver….

Começa a subir as escadas, faz uma pausa, e grita: – Eu estava subindo as escadas, ou descendo?

A irmã caçula, de 89, estava na cozinha tomando chá e escutando suas irmãs, move a cabeça e pensa: “Na verdade, espero nunca ficar assim tão esquecida”. Bate três vezes na madeira da mesa, e logo responde: – Já vou ajudá-las, antes vou ver quem está batendo na porta.

Estavam um filipino e um turco viajando num mesmo banco de um trem, em silêncio.

De repente o turco levanta e dá um tapa na cara do filipino.

— Que é isso, cara?

— reage o filipino. — Ficou maluco?

— Isso é por Pearl Harbor!

— Pera aí — defende-se o filipino. — Quem atacou Pearl Harbor foram os japoneses, eu sou filipino.

— Japonês, chinês, filipino... pra mim é tudo igual!

O filipino engoliu o sapo e tornou a acomodar-se no seu canto. Cinco minutos depois, ele levanta-se e dá um tremendo soco na cara do turco.

— Que é isso, cara?

— protestou o turco.

— Você está louco?

— Isso é pelo afundamento do Titanic.

— Mas quem afundou o Titanic foi um iceberg!

— Iceberg, Goldenberg, Rosenberg, pra mim é tudo igual!

– Meu filho, se queres ser bem sucedido, cultiva estas duas virtudes essenciais: honestidade e sagacidade.

– O que é honestidade?

– É manter sempre a palavra dada, custe o que custar.

– E sagacidade?

– É nunca empenhar a palavra, custe o que custar...

ELETRODOMÉSTICOS, SOM E IMAGEM, INFORMÁTICA, BAZAR, FERRAGENS, FERRAMENTAS E MÁQUINAS, LINHA PRAIA - CAMPING - JARDINAGEM E COMPLETA LINHA AGRÍCOLA

7

JOHN FLETCHER

VIVER NÃO DÓI

PIADAS

– Doutor – diz ele –, estou com um problema. Toda vez que estou na cama, acho que tem alguém embaixo. Aí eu vou embaixo da cama e acho que tem alguém em cima.

Pra baixo, pra cima, pra baixo, pra cima.

Estou ficando maluco!

– Deixe-me tratar de você durante dois anos – diz o psiquiatra. – Venha três vezes por semana, e eu curo este problema.

– E quanto o senhor cobra? – pergunta o paciente.

– R$ 120,00 por sessão – responde o psiquiatra.

– Bem, eu vou pensar – conclui o sujeito.

Passados seis meses, eles se encontram na rua.

– Por que você não me procurou mais? – pergunta o psiquiatra.

– A 120 paus a consulta?! Um sujeito num bar me curou por 10 reais.

– Ah é? Como? – pergunta o psiquiatra.

O sujeito responde: – Por R$ 10,00 ele cortou os pés da cama.

Uma coisa muito importante, de que eu preciso me conscientizar, é que ninguém pára de beber bebendo, de cheirar cheirando, e de fumar fumando.

A BANDA

O amor pode fazer um cão latir em versos.

uplemento

Psiquiatra mais barato

problema fora de mim é coisa que eu já vivia fazendo.

JORNALECO 361 1O/12/2010

e fisiológica que acontece no primeiro momento quando paramos de usar drogas. Sofremos a “síndrome da abs-

Por ora, é muito importante não nos deixar levar por nossos pensamentos negativos, ressentimentos e remorsos, nem ficar viajando entusiasmados em planos para o futuro. Agora é hora de

CASA

Sabemos da crise emocional

Beth

RICARDO GRECHI

Lembremos: corpo e mente estão suplicando por drogas, e isso durará um tempo, talvez semanas, ou meses, até que corpo e mente se readaptem e comecem a funcionar a nosso favor novamente.

S S

A busca de Deus é a busca da alegria. O encontro com Deus é a própria alegria.

Fone 3524-1065 BR 101 Cidade Alta/Araranguá

APOIO CULTURAL

Libertar-se das drogas é possível

APOIO CULTURAL

Conforme os problemas gerados pelo consumo de drogas aumentam, a resistência se esgota e chega o momento em que o guerreiro cai. Essa trégua é a chance de se iniciar a reconstrução da vida e da personalidade.

Carlos Drummond de Andrade

Definitivo, como tudo o que é simples.

Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.

Sofremos por quê?

Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Como aliviar a dor do que não foi vivido?

A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!!!

A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável. O sofrimento é opcional!

CN

CANOAS / RS

CASA NENA ARARANGUÁ / SC

Ernesto Grechi Filho

diretor WLADINIR LUZ redator ERNESTO GRECHI FILHO produção gráfica JOSÉ NEI DA ROSA

Visita pastoral de D. Artur Kratz Estará em visita à Paróquia Cristo Redentor da Igreja Episcopal, desta cidade, o bispo D. Artur Kratz.

Amanhã, domingo, às 9h00, D. Artur Kratz rezará missa na Igreja Cristo Redentor, à av. XV de Novembro, em ação de graças pelo motivo da elevação da Capela local à categoria de Paróquia.

Cultura do fumo em crise Os plantadores de fumo da Região do Vale, que vivem exclusivamente desse trabalho, estão em má situação. As suas queixas se prendem à medição do terreno que lhes é dada por fiscais das compradoras, muito principalmente a Souza Cruz, uma das mais reputadas firmas de tabaco do país. Alegam os cultivadores, que plantam a quantidade solicitada e depois são obrigados a sacrificar determinada parcela de pés de fumo, arcando com as despesas de produção e com a perda do excedente refugado pelos fiscais.

Resultado das eleições de 15-11-72 ALIANÇA RENOVADORA NACIONAL - ARENA Prefeito: Lino Jovelino Costa votos 5.073 Vereadores: Aristides Osteto 311 Amilton Euclides do Canto 584 Dilnei Souza de Almeida 471 Domingos José Costa 402 Edward Avancini Mendoza 459 Flávio Pessi 333 João Aires Feck 522 Martinho Herculano Ghizzo 703 Orivald Maciel 515 Paulo Hilzendeger 296 Salmi Paladini 617 Silvio Ghellere 486 Vânio Coral 606 Valmor Luiz de Freitas 316 MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO - MDB Prefeito: João da Silva votos 3.886 Vereadores: Alamiro Ferreira Matos 357 João Vitorino Generoso 152 Manoel Procópio Nunes 244 Manoel Jovino de Souza 397 Maria Zita Machado 364 Nelson Labes 181 Vanir Rossi Becker 155

Marista DISK ENTREGA

Há 20 anos servindo a cidade inverno e verão

Balneário Arroio do Silva

Matriz: 3526-1339 - Filial: 3526-1112

O professor Antônio César Sprícigo convidou-me para participar de um evento cultural no Colégio Murialdo, na noite de 9 de setembro de 2010 – uma quinta-feira límpida e fria em Araranguá. Lá estavam, também, pessoas bem conhecidas: Ézio Camilo Rocha, Enio Frassetto e Ayres Köerig.

Fui muito bem recebido, e não me furtei a pronunciar algumas palavras com a finalidade de relembrar fatos, coisas e pessoas de nossa história recente. Senti-me feliz em fazer isso, e creio que consegui não decepcionar a numerosa platéia – composta, em sua maioria, de alunos(as) e de professores(as) do conceituado educandário araranguaense.

Dentre os presentes, cumprimentou-me, muito efusivo e gentil, o padre Evair Heerdt Michels, diretor do Colégio Murialdo. Surpreendentemente, ele revelou-me ser natural de São Martinho, uma cidadezinha de colonização alemã situada próxima de Tubarão; aliás, eu já tinha ido lá com minha mulher, Joana, onde participamos de uma festa típica.

O padre Evair revelou-me, também, ser apaixonado por estudos de GENEALOGIA. E, no correr da conversa, disseme ter escrito um livro exatamente sobre isso. Foi bastante modesto, no entanto, ao fazer tal revelação: enfatizou que se tratava de algo muito particular, ou seja, um estudo da árvore genealógica de sua família, os MICHELS; “portanto” – frisou – “não deve interessar ao senhor”. “Claro que me interessa” – insisti – “posso vê-lo?” Alguns minutos depois, ele presenteou-me com um exemplar da obra, na qual apôs uma gentil dedicatória. Segurei o massudo livro, com cerca de 450 páginas, impresso em ótimo papel, com bonita capa, intitulado “1828-2008: 180 ANOS DA FAMÍLIA MICHELS NO BRASIL”. Editado em 2008.

Pois é. Aceitem, agora, uma confissão: levei um susto...

Mas não costumo fugir ao meu dever, e pensei: vou lê-lo, sim (não digo na íntegra, mas em boa parte...). Vejam vocês como a gente pode se enganar, quando tira uma conclusão precipitada a respeito de algo que ainda não conhecemos.

Por outro lado, sabe-se que qualquer assunto – seja qual for –, depende de quem o aborda, e, sobretudo, de COMO o aborda. Em outras palavras: um bom narrador ou contador de histórias pode SEDUZIR o leitor de tal maneira que o tema abordado acaba se tornando uma leitura agradável e envolvente.

Foi justamente isso que o padre Evair realizou, em seu livro de “memórias familiares”. Tratou, de maneira simples, bem-humorada, leve e objetiva, uma temática que, se fosse trabalhada sem habilidade, correria o risco de transformar-se numa leitura maçante, e certamente pesada.

Eu diria, até mesmo, que o autor poderia tentar escrever algo – digamos – na seara ficcional, desde que esteja disposto a romper certas barreiras que, porventura, se encontrem enraizadas na sua formação religiosa. Todavia, esta é apenas uma sugestão. Cabe a ele decidir.

No entanto, uma coisa é certa: o padre Evair SABE ESCREVER. Essa qualidade, ele a possui de modo natural. E de quem a recebeu? Tenho certeza de que ele responderia, prontamente, a essa pergunta. Nem precisa eu dizer.

Tópicos políticos z ARENA colocará oito vereadores na Câmara Municipal. Dos oito, cinco são da ARENA (Walter Belinzoni), quatro, da ARENA (Afonso Ghizzo).

Seriam a ARENA 1 e 2. Restam dois do MDB. z Entretanto, na residência do diretor Manoel Costa, da Empresa Energia Elétrica, dizem que, com sua vivacidade, conseguiu um novo “casamento” entre Afonso e Walter. Beberam no mesmo copo. Fumaram no mesmo cachimbo. É a paz para a ARENA. Ou essa “lua-de-mel” não durará mais de 15 dias?... z Maria Zita Machado, do MDB, vai florir com sua presença as próximas reuniões da Câmara. Foi muito agradável a eleição de uma representante da mulher araranguaense na Câmara Municipal. z A modéstia e simpatia de Manoel Jovino de Souza, levou-o à Câmara de Vereadores como o candidato mais votado do MDB. z Em Pernambuco, na cidade de São João, Elias Lopes de Lima Filho, será o primeiro português a dirigir uma prefeitura no Brasil. Há lei que permite português no Brasil a votar e ser votado.

PANIFICADORA APOIO CULTURAL

DROGARIA

Santa Clara “O Seu Pão de Cada Dia”

AV. SETE DE SETEMBRO, 2155 - CENTRO - FONE 3524-

Meu Arroio de sempre VII

Reflexos de 9 de setembro, em Araranguá

De todas as eleições realizadas em Araranguá, parece-nos que essa de 15 de novembro [1972] foi a que apresentou a maior incógnita sobre o resultado de seu desfecho. Isso até as vésperas do pleito, quando a ARENA resolveu usar de sua força para garantir a vitória. E venceu.

Mas uma página ficou registrada na história política de Araranguá. Um página de reconhecimento a um punhado de jovens idealistas que, abrigando-se sob a sigla do MDB, não permitiu que só um candidato fosse imposto ao eleitorado, arrebatando do cidadão o direito sagrado de escolher.

O povo escolheu. Ganhou o candidato da ARENA. Mas os políticos ficaram sabendo que hoje em dia a nova geração já não aceita impassível as ordens emanadas de uma cúpula, que sempre norteou a vontade do eleitorado.

Houve três frentes diante das urnas. Uma, francamente, do candidato do MDB; outra, abertamente, da ARENA; uma terceira, que friamente optava pelo voto em branco; e, finalmente, uma última, arenista, sensata, ponderada, que desejava que seu candidato vencesse, mas por uma margem mínima de votos. Engajamo-nos nesta, conscientes do direito que estávamos usufruindo em defesa dos interesses de Araranguá.

Sabem por quê?

Porque, sem oposição, já viram, né?

DVD’s • PASSAMOS VHS P/ DVD REVISTAS • CONVENIÊNCIAS

4

R. Caetano Lummertz Centro Tel. 3524-1206

5

“A VIDA ATRAVÉS DO VÍDEO”

bólidos de parar o trânsito Ainda das coisas que chamavam atenção na Praia, alguns carros diferentes, por exemplo, podem ser lembrados.

O magnífico Impala Chevrolet conversível, conservadíssimo, todo vermelho-bombeiro e com estofado banquinho, por exemplo, era demais. A placa daquela maravilha sobre rodas era de Carazinho/RS, mas o dono dele, confesso, não me lembro e nem sei quem saiba. Mas que era um show, isso era. Outro carro que “parou o trânsito” no Arroio durante uns dois verões do Arroio foi o super equipado WW 4 Portas do “boa praça” Brasilva. A bordo, com o carro estacionado ou não, ele vivia com o toca-fitas ligado no volume máximo e adorava ouvir o Som-Bateau. Onde estivesse com o seu carrão era sempre bem-vindo pela rapaziada. Animação na certa.

Das diversões extra-mar e sol, durante algumas temporadas fez sucesso no Arroio o ringue de patinação, estrutura de bom porte que num verão era erguida na praça central (a da Caixa D’água) e noutra ao lado da igreja, perto do Bar Paquetá, este que era um dos mais conhecidos redutos de gaúchos que tinham residência na Praia. Nos ditos ringues os tombos foram muitos e as gargalhadas, também. O curioso era que os instrutores usavam impecáveis calças brancas, para demonstrarem segurança no que faziam, ou seja, jamais caíam no tablado de madeira, chão que vivia cheio de marcas de graxa das rodinhas dos inúmeros patins de ferro.

Ainda dos transitórios, vale lembrar a fiel presença do Tiro Ao

APOIO CULTURAL

Ano Xiii - n 241 - 25 de novembro de 1972 o

cesardocanto@linhalivre.net

Aimberê Araken Machado César do Canto Machado

VOTO A DESCOBERTO

JORNALECO 361 1O/12/2010

HÁ 38 ANOS

aimbeream@yahoo.com.br

Publicado nas oficinas da GRÁFICA ORION, de abril de 1960 a maio de 1975

Alvo Estrela do Sul que todo ano se instalava na Praça da Caixa D’água e fazia o Arroio bem mais divertido, principalmente para quem tivesse um dinheirinho a mais para gastar nas espingardas de pressão e suas setas coloridas, elas que faziam mais curvas que a famosa bola ”Jabulani” da Copa do Mundo de 2010.

Não foram muitos os personagens que a praia consagrou, porém, de dois, por certo, ninguém daquela época esquece: 1 - Periquito, um sujeito baixinho, de rosto enrugado, que vivia sorrindo e não largava de jeito nenhum sua velha carroça, puxada por um cavalo muito magrelo. Nela ele transportava o lixo que recolhia nas casas dos moradores centrais do Arroio. O apelido vinha do eu tipo e jeito de ser: andava sempre com os pés descalços e tinha os dez dedos bem arreganhados.

2 - O homem da Rebeca. Vivia de casa em casa fazendo suas “serenatas”, tocando por conta de alguns trocados e, até, por um oportuno “completo”, caso sua apresentação fosse perto da hora do almoço – o que, é claro, quase sempre acontecia. Pelo menos aí a bóia estava salva.

Magérrimo, o tal “seresteiro do meio-dia” andava sempre sem camisa e usava um surrado calção verde-escuro, daqueles de nylon, com saqueira (lembram?).

Seu repertório era o mais reduzido do mundo da música pois só tocava uma: Cabelo Loiro, cuja parte mais conhecida dizia: “Cabelo loiro vai lá em casa passear, vai-vai cabelo loiro acabar de me matar”.

mondomotos@valtrator.com.br

Av. Pres. João Goulart, 489 Cidade Alta - Araranguá

X 3524-3547

DENÚNCIAS: 9638-7744 Associação de Proteção de Aves e Animais Silvestres

GRUPO REENCONTRO

Centro de Reabilitação

FAZENDA SÃO JORGE

Reuniões 4as e 6as feiras, às 19h30 Igreja NS Navegantes - Arroio do Silva

Fone (0**48) 3524-0280 Estr. Geral Volta do Silveira - Araranguá

Grupos Familiares AL-ANON

Grupo de Adoção Filhos do Coração

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

Informações: Juizado da Infância e da Juventude -Tel. 3522-0204 - Ramal 45

EDIÇÃO: ROSSANA GRECHI

Reuniões 2as f., 20h - Ao lado do H. Bom Pastor ○

se reduzia, praticamente, ao terreno da Igreja. Não liberava uma das quadras para a conformação do espaço central, o que resultaria numa área bem mais generosa.” PIMENTA (2000:89) A nova planta de arruamento demarca as posições da capela, da câmara municipal e do quartel, assim como as novas posições, retirando-as da área interna da praça e instalando-as, ao seu redor. A igreja, como era de tradição portuguesa, foi localizada de frente para a praça e para o rio.

E desta forma foi construída e inaugurada

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

○

O espírito procura, mas é o coração quem acha. GEORGE SAND

DICAS BÁSICAS DE MUSCULAÇÃO 1 – Procure uma academia com instrutores qualificados

Lábios sensuais

4 – Fique atento ao descanso

Jamais inicie seu processo na musculação sozinho. Algumas técnicas e noções básicas são necessárias.

Fazendo o que não é certo, você pode acarretar prejuízos, danos e lesões que podem ser irreversíveis.

Por isto, procurar um professor ou instrutor qualificado é indispensável para um bom resultado no início.

Um grave erro que iniciantes cometem é sobrecarregar o corpo imaginando que os ganhos virão mais rápidos.

Não, eles não virão. Pelo contrário, você tenderá a entrar num overtraining (excesso de treino, prejudicando os ganhos), e até mesmo acarretar uma lesão. Por isso, descanse conforme a orientação dos instrutores da academia.

2 – Comece devagar

5 – Faça exames periodicamente

Não adianta você chegar na academia e querer pegar um peso maior do que você aguenta. Portanto, chegue devagar, faça os exercícios com carga mínima, procurando corrigir a movimentação e a respiração. Procure utilizar as primeiras semanas para acostumar seu corpo aos exercícios, trabalhando todos os músculos com cargas mínimas e poucos exercícios.

Para não atletas, parece óbvio a manutenção da saúde. Para atletas, então, onde o esforço é maior e a sobrecarga no corpo em geral também, é importante sempre manter uma bateria de exames em um médico, a fim de prevenir possíveis danos e orientar-se da maneira correta para atingir seus objetivos.

6 – Abra mão de algumas coisas

3 – Acerte sua dieta com um nutricionista Todos sabemos que dieta é base de qualquer ganho, por isto, procure um profissional qualificado que possa lhe dar as devidas instruções para obter resultados nutrindo o corpo da melhor maneira possível. A regra segue como a da procura por bons profissionais da área física.

A dedicação é fundamental para obter ganhos. Para um atleta não profissional ou para apenas um praticante, saber dosar os fatores é o ideal. Não fumar, não exagerar no álcool e no junkie food é muito importante para atingir suas metas na musculação. Não abstenha-se do que gosta, mas saiba balancear a vida. (dicasdemusculacao.com)

“Havia cancelas para entrar e sair da cidade: uma era do Eng. Mesquita, outra no Valdomiro, na rua Regimento Barriga Verde, nos Brígido, para lá do hospital, no Quirino, essa na Caetano Lummertz, lá no rodeio e no Albino Bergundes. Isto era para poder soltar os animais no recinto da cidade. No fim do ano, todo proprietário de animais pagava doze mil réis para à Prefeitura... eram porteiras de abrir, só encostadas... lá na Coloninha era tudo tiririca, só banhado” (década de 20). (DALL’ALBA, 1997 in relato de Cid Batista de Carvalho).

A implantação da praça e da Igreja na região de Campinas (a partir de 1886) e logo depois da doação do terreno para construção da sede da municipalidade (1897, doado pelo Sr. José Maciel) vieram incentivar a expansão para aquela nova área. A área doada fora dividida em quadras e lotes, dos quais eram concedidos por aforamento perpétuo (HOBOLD: 1994,162).

Como reflexo do desenvolvimento de Araranguá, em 1896, a instrução pública de Araranguá já contava com três professores, tendo sua primeira escola pública construída no início do século XX. Em 1906, registra-se a presença do primeiro hotel da cidade, no local onde seria, até os anos 70, o “Hotel dos Viajantes”. As atividades sócio-culturais, também almejadas pela sociedade araranguaense, começam a ser organizadas. Em 1894, como entretenimento social, havia sido fundada uma banda musical. Os clubes recreativos seriam fundados um pouco mais tarde, em 1904, o Clube Recreativo 7 de Setembro, e em 1910, a Sociedade União Araranguaense.

Os registros fotográficos da década de 10 evidenciam uma concentração de edificações se fortalecendo na avenida principal do centro da cidade, que passa em fren-

CREMOSOS - Hidratam os lábios, porém mancham com facilidade. Aderem bastante à superfície da boca e saem sem problemas.

OPACOS - Dispensam a famosa “provinha”, pois a cor não muda.

Mas às vezes deixam a boca pintada demais.

ACETINADOS - Dão aos lábios brilho e aspecto molhado. Refletem a luz, no entanto, acentuam eventuais defeitos. Se sua boca estiver rachadinha, faça o acabamento com opaco.

COR - Escolha de acordo com o tom de sua pele. Coral, rosa e laranja caem melhor nas mais claras. Já as morenas pedem vermelho, marrom e cores mais escuras.

TEXTURA - Os melhores batons têm mais cera de carnaúba que manteiga de cacau. Por isso não quebram à toa, deslizam e fixam bem a cor. Também saem facilmente dos lábios se tirados com papel.

disso, aquela marquinha é formada a partir de uma reação do nosso organismo aos componentes presentes na vacina. Um dos componentes da BCG é uma bactéria responsável pela tuberculose em bovinos, chamada Mycobacterium bovis, usada para vacina em um estágio enfraquecido.

Fone (48) 3524-1170 - Cel. 9975-7575

Av. Getúlio Vargas - Calçadão Centro - Araranguá SC

APOIO CULTURAL

revenda

Veste seu olhar

JOALHERIA E ÓTICA ARARANGUÁ • CALÇADÃO

TEL.

3524-1633

JORNALECO 361 1O/12/2010

Pouca gente sabe que BCG é a sigla do nome Bacillus Calmette-Guérin, em homenagem aos seus inventores. Ela é muito eficiente para evitar tuberculose e é in-

dispensável que os bebês tomem essa vacina, mesmo sabendo que depois ficará a marca. Existem vários mitos sobre a marquinha da BCG. Por exemplo, antigamente se dizia que a enfermeira esquentava a ponta da agulha antes de usá-la e por isso a marca de queimadura ficava. Mas não é nada

Praça com Prefeitura, c.1910

BERNARDINO DE SENNA CAMPOS

O CENTRO URBANO DE ARARANGUÁ E A FORMAÇÃO DE NOVOS BAIRROS

Nem todo batom é perfeito. Muitos, por exemplo, mudam de cor nos lábios, exigindo uma “provinha”. Conheça alguns segredos para escolher o melhor.

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Por que a vacina BCG deixa uma cicatriz?

em 1º de janeiro de 1901.

Sabe-se que a municipalidade da época implantou o projeto integralmente, e segundo HOBOLD, durante muitos anos, fora dada continuidade da idéia, ampliando-se o número de quadras.

Mas tal procedimento perdurou até uma determinada época, pois como se pode observar na malha urbana de Araranguá, os próximos bairros que foram sendo formados na cidade, como Cidade Alta, Urussanguinha e Coloninha já não acompanharam mais a mesma característica do Centro.

6

Laboratório de Análises Clínicas REALIZA TODOS OS TIPOS DE EXAMES

3

Rua Caetano Lummertz, 456 Sala 06 / térreo - Centro Ed. Com. Executivo Araranguá FONE 3522-1322 FAX 3524-2543

TOURNIER Dr. Everton Hamilton Krás Tournier Graduado e especializado na Universidade Federal de Santa Catarina • Pós-graduado no Instituto Adolfo Lutz de São Paulo • Pós-graduado na Universidade do Sul Catarinense

E-mail: tournier@contato.net

te à igreja – av. Sete de Setembro; e por esta avenida, estendendo-se, timidamente, a estrada que conecta o centro da cidade (av. Getúlio Vargas) à nova localidade do cemitério (1899), localizado no bairro Urussanguinha, e ao Morro dos Conventos. Foi nesta região, ou melhor, ao longo desta estrada que alcançava a praia (antigo caminho de Souza e Faria – 1728), onde inicialmente se instalaram as primeiras famílias.

Em 1920, muitos dos lotes ainda estavam sendo vendidos para a construção do novo prédio da Prefeitura, que só seria concluído em 1923. O município foi elevado a categoria de cidade em 1921, com uma população de 40.180 habitantes. Nesta época, não havia ainda iluminação elétrica nas ruas da cidade. A iluminação pública utilizada era a gás, desde 1876.

“Quando alguém queria fazer uma casa, requeria a terra da Prefeitura. Ofereceram a meu pai ali na rua Getúlio Vargas.

Mas meu pai preferiu vir mais perto da água, onde a mãe pudesse lavar roupa” (década de 20). (DALL’ALBA, 1997 in relato de Cid Batista de Carvalho).

“Antes da iluminação elétrica, houve a campanha do lampião. Pedia-se que cada família colocasse um postezinho com um lampião. José Isael até mandou fazer lampião bonito e grande. Tinha mais ou menos um meio metro, com vidros grossos.

Lembro bem isto na descida do Colégio Normal. Depois veio a iluminação elétrica, bem fraquinha, comparando à de agora” (década de 20). (DALL’ALBA, 1997 in relato de Cid Batista de Carvalho).

O relato de idosos, na obra de Dall’Alba (Histórias do Grande Araranguá, Orion Editora, Araranguá, 1997), registra as formas espaciais da cidade neste período: “A praça de Araranguá era um pasto mal cuidado onde a turma largava os cavalos e

Farmácia de Manipulação QUALIDADE COM BONS PREÇOS MEDICAMENTOS, COSMÉTICOS E FITOTERÁPICOS

Av. Sete de Setembro, 1930 Centro - FONE 3524 2990

gado para pastar. Cada canto da praça tinha coqueiros. A intendência era ali onde está o Elane Garcia. A Cadeia estava entre a igreja e a casa de João Raupp. A cadeia era uma casinha comprida, muito singela, muito fraca, com grades de madeira. Numa parte da cadeia era a barbearia do Jerônimo Barbeiro... Isto por volta de 1908 ou 1910” (DALL’ALBA, 1997 in relato de Perry Kretzschmar Pacheco).

“Em nosso tempo de escola (década de vinte) brincava de barra, de ré. Ali na rua Sete era tudo capoeira. ...rua 15 de Novembro, rua Getúlio Vargas, todas as ruas eram de areia... Para irmos à praia levávamos um dia inteiro de carro de boi. Às vezes a gente levava a turma que ia lá no verão. Não havia casas. Faziam tendas. Era tudo capoeira, tudo butiá...”

(DALL’ALBA, 1997 in relato de Pedro Marto Pereira).

Percebe-se que também na sociedade Araranguaense havia uma preocupação com o embelezamento da cidade (símbolo de desenvolvimento), comentando-se sobre a falta de ajardinamento nas ruas. O anseio da população ficara registrado em notas de jornais antigos, em ter as ruas e a praça arborizadas e alinhadas para o uso dos pedestres e dos demais transeuntes em veículos ou outros meios de transporte. Além do aumento da intensidade dos usos, pelo crescimento da população que agora vive na área urbana, novos interesses também se acercam da praça e das ruas, como as festas religiosas cada vez mais disputadas, relatadas por DALL’ALBA (1979), de Nossa Senhora dos Navegantes, a Festa do Espírito Santo, e a Festa da Padroeira Nossa Senhora Mãe dos Homens. Araranguá, muito lentamente, desenvolvia seus primeiros traços de urbanidade. (www.ararangua.net/arquivos/ diagnostico/Evolucao_Urbana.pdf)

Dr. Elton Grechi de Oliveira APOIO CULTURAL

GRUPO NOVO DIA Reun. 2as e 5as f., 20h - dom., 17h Ao lado Hospital B.Pastor -Araranguá

GRUPO ENERGIA ○

V capa da pequena área já existente que

Aves e animais silvestres

A.A. Alcoólicos Anônimos

CRO 11.149

Dra. Liana Grechi de Oliveira CRO 11.148 Fone | Fax: 48 3524-6097 Rua Caetano Lummer tz, 91 Ed. Osvaldo Cruz | Sala 103