COMPLEXO TURÍSTICO
MORRO DOS CONVENTOS Morro dos Conventos, Araranguá-SC
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Dia 31 de dezembro de 2010, no deck da piscina do Hotel Morro dos Conventos, a partir das 22 horas. Show com Gabriel Sosa e Banda.
pacotes e reservas: ramon@ctmconventos.com
a festa da melancia SÓ DE MELANCIA, prontas para serem comercializadas ao redor da igreja e na beira da praia. E, com tanta fruta gigante na área, no final da festa sobrava casca verde pra todo lado e mosca de montão. A Praia não era lá essas coisas em matéria de estabelecimentos de prestação de serviços, todavia, no abastecimento para consumo dos veranistas até que dava pro gasto. Havia, por exemplo, o Supermercado Pescador, que, diferente de hoje, de “super”, na verdade, só tinha o nome, mas fazia, e muito bem, sua parte de “salvador da pátria” naquela hora em que alguém quisesse algo um pouco diferente e certa variedade. Fiambreria, só lá no Paquetá, do bom gaúcho Alberto Finger; pão, no “Seu Anjo” e mantimentos no varejo – meio quilo de arroz, feijão etc. No centrinho da praia, era mais nos ar-
Meu Arroio de sempre VIII por CÉSAR DO CANTO MACHADO Em matéria de folguedos populares e de cunho religioso, ninguém batia a Festa de Nossa Senhora dos Navegantes, sempre no dia 2 de fevereiro, ela que também ficou conhecida como “A Festa da Melancia”. Por uma razão muito simples: é que nesse dia vinham do interior de Araranguá e arredores inúmeros caminhões transportando fiéis, e outros nem tão assim, no melhor estilo paude-arara, todos sentados em tábuas atravessadas horizontalmente nas carroce-rias e cada um trazendo no colo sua melancia para saboreá-la como sobremesa ou, até, como alimento básico do meio-dia. E se alguém, por acaso, esquecesse de trazê-las, vinham, também, caminhões lotados
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Léia Batista
Confesso que, no fundo, agradeci por ter saído ilesa de uma investida violenta contra a minha atitude. Momentaneamente tive a sensação que a errada ali era eu. Um patético ET no meio de uma legião de seres atrasados, desprovidos de inteligência ambiental, social, musical, emocional... Continuei a caminhada arrastando uma tonelada de lixo invisível sobre minhas costas e uma interrogação gigante pulsando em minha mente: Quem poderá me ajudar? Enquanto a resposta não vinha, motoristas mirins derrapavam seus veículos mortais entre as pessoas, assustando-as; assustando a mim e as gaivotas... Sim, ainda existem gaivotas na praia... ainda! Não tenho conhecimento sobre leis ou códigos que determinam a quem cabe a responsabilidade sobre a leviandade que – há tempos – invadiu a nossa praia. Não sei se cabe ao poder público, federal, estadual, municipal. Se é assunto de associação, entidade, ONG, sindicato. Mas sei que é uma grande vergonha! E que o cidadão comum não tem poder, nem nome, nem respaldo para tomar qualquer providência. Podemos catar o lixo? Claro que podemos! Podemos fazer mutirões? Lógico! Mas não podemos parar os motoristas
O supercatador de latas
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embriagados e baderneiros. Não podemos puxar o distintivo de civis e gritar: “Alto lá! A Natureza é patrimônio de toda a sociedade e você está detido por destrui-lo!” Então, puxei o celular, minha arma mais poderosa naquele instante, e digitei 190: – Sr. Policial, você pode fazer uma ronda aqui na beira da praia do Morro dos Conventos e acabar com os “pegas” e “cavalos-de-pau” que colocam a todos em perigo? E coibir o despejo de lixo na areia?... – Ah! É responsabilidade da prefeitura?! Mas hoje é domingo, não tem expediente!... – Ligar amanhã?! Mas amanhã é segunda, não tem “racha”, nem “cavalode-pau”, nem de carne e osso!... Voltei para casa arrastando duas toneladas de lixo invisível sobre meu corpo inteiro e várias interrogações gigantes pulsando em minha mente: Quem poderá nos ajudar? A resposta surgiu na forma de um homem simples com um saco nas costas que me interpelou: – Moça, tem bastante lata na praia? – Tem sim senhor! Muita lata, muita garrafa, muito copo, muita fralda e muito lixo humano também! Pena que este ainda não dá para reciclar!
A marca do seu parceiro de estrada
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Num domingo destes, saí para caminhar na beira da praia, no Morro dos Conventos. E, mais uma vez, o antagonismo gritante da beleza indefesa da natureza e a feiúra irresponsável dos seres humanos deixou-me trôpega, indignada, enfurecida! O extrapolar de decibéis dos alto-falantes dos carros e o repertório de mau gosto por toda a extensão de areia, tornaram-se insignificantes diante das atitudes absurdas que ali presenciei. Será que vale a pena relatar o número de latas e garrafas de bebidas com que topei pelo caminho? A quantidade de papéis, sacos e copos plásticos que enfeitavam a areia? E – até – das fraldas descartáveis? Estavam todos lá – os depositários irresponsáveis de entulhos – a dançar, beber e vomitar sua ignorância praia afora. E mesmo não usando uma estrela de xerife, um quepe de militar, um cassetete de policial ou um mandato judicial, reivindiquei meu direito de cidadã: – Ei! Moço! Você se esqueceu de juntar o SEU lixo! – Ei! Moça! Vai deixar esta fralda aqui?! Como era de esperar, não obtive resposta.
A BOA IMPRESSÃO É A QUE FICA
mazéns do Miro Procópio, o pai do Cóca, que também foi salva-vidas, e na sortida “venda” do Natalício Alves. Para Picolé e sorvete o ponto principal era no bar do Scaini, embora em outros lugares também se soubesse ter. Farmácia? Bom, no ramo havia só o postinho do Nicolau (o atendente), instalado numa portinhola do mesmo prédio do Scaini. Só que, passando de injeção de emergência e Sonrisal, Engov, Cibalena, Cafiaspirina e “remédio de bicha”, o melhor mesmo era correr logo para Araranguá e procurar a farmácia do seu Altícimo Tournier. Daí pra frente era no Hospital Bom Pastor. Observação importantíssima: naquela época a praia do Arroio teve plantão 24 horas do generosíssimo “anjo da guarda” dos veranistas, pois nunca se soube que algum conterrâneo tivesse sucumbido nas nossas quase gélidas águas arroiosilvenses, bem como poucos banhistas, veranistas ou nativos, chegaram a ser socorridos. z
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2010 valeu cada momento. 2011 vai valer cada momento. Comemore no camarote mais VIP da natureza.
ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE
ARARANGUÁ v i s i t e : w w w. a r a r a n g u a . n e t
ARARANGUÁ, 15 DE DEZEMBRO DE 2010 • ANO 17 • Nº 362
Um Natal melhor pra todo mundo Q
LONY ROSA
UE AS BÊNÇÃOS DE DEUS ilumine toda a humanidade, desamarre a sua mordaça e que se declare a luta acirrada que teremos de enfrentar para que o planeta não sucumba com todos nós em seu bojo. Que os natais, daqui em diante, sejam prenúncio de uma nova era para que possamos ainda ver as águas, a fauna e flora temperando a terra. Que todos, sem exceção, observem o nascer do sol, o crepúsculo, a noite que se avizinha com sua estrelas e aproveitem para reconhecer essa paisagem benéfica que afaga nossa alma. Que os céus sejam limpos para que se possa olhar para o alto e ver a grandeza do Criador, reconhecer a sua perfeição e reconhecer finalmente que não temos o direito de escurecer ou acinzentar o que é claro e belo. Que os filhos dos nosso filhos sejam verdadeiros amigos da Terra. Que saibam usar a inteligência e a sabedoria para replantar e despoluir. Que a violência, balas perdidas, sequestros e corrupção sejam banidas para sempre. Que essas gerações façam um pacto de zerar a moral e implantar um novo código de ética onde todos os brasileiros, sem exceção, sejam convocados para opinar, planejar, reescrever e executar uma nova carta. Os direitos da criança deverão ser prioridade para que aos poucos o número de penitenciárias vá minguando até se tornarem lembranças, passado. Que os idosos não sejam mais humilhados, saqueados, não morram nas filas, não sejam desmoralizados nem colocados como indigentes, excluídos ou tido como estorvos pela sociedade. Eles são a memória viva, são dos tempos que o respeito era alimentado pelos conselhos e ações que faziam a base da família, hoje tão demodê, como sempre falo. Nesse país, quando se deseja feliz Natal não estão incluídos os excluídos. Idosos, crianças abandonadas, a
Você sabia que, segundo o “A História de Araranguá”, de Paulo Hobold, a imagem de Nossa Senhora Mãe dos Homens foi esculpida na Bahia, em 1871? Que teve suas cores renovadas por Eduardo Dias, artista da Capital, entre 1924 e 1925? E que em 1985 sua coroa original, datada de 1872, foi roubada e jamais reavista?
infância aos batalhões fumando crack, se prostituindo, roubando, enfim, passando de criança para adulto sem viver a adolescência. Mas queremos crer que uma boa nova chegue, escancarando as portas e mostrando um futuro que ainda não está ao nosso alcance porque falta abrirmos o caminho pra isso. Um poeta espanhol disse: “... caminhante, não há caminho. Se faz o caminho ao andar...”. Mas nós ficamos parados, esperando que um ET chegue e nos salve dos males que nos atormenta. E assim passamos todos esses natais até aqui. Mas o mundo mudou e continua nesse pique, rápido. Indomáveis e insensatos governantes, abreviando a saúde do planeta. Feliz Natal pra quem acredita que isso possa ser exequível. É só o que nos resta. Só o sonho já não basta e nem as orações. O Criador criou e nós estamos destruindo uma de Suas casas. Ele não deve estar muito feliz com isso. Assim mesmo vamos começar a mexer os nossos pés e caminhar no sentido de começar a produzir mudanças por algum lugar. Quem sabe comece por você mesmo, sendo mais humano, pela sua casa, pela sua z família? Feliz Natal.
Dona Rosinha, viúva do João Bolacha O Jornaleco 308, de 15/09/2008, reproduz no “Há 40 anos no [jornal] Correio de Araranguá”, a nota de falecimento de João Felipe da Silva, o “João Bolacha”, em 1968. Agora há pouco, num passeio a Florianópolis, o Nascimento João dos Santos encontrou-se com dona Rosinha, viúva do João Bolacha, e colheu algumas informações. Rosinha e João casaram bem novos, ela com 17 anos e ele com 19. Moraram na Urussanguinha. Nessa época, ele foi servir o Exército, em Blumenau. Ela estava grávida e acontecia a Segunda Guerra Mundial, quando soube que o João iria com a força expedicionária brasileira juntar-se aos aliados, na Itália. Iracy Luchina, outro araranguaense na Guerra, era primo da Rosinha, e morreu lá. Na ausência do marido, Rosinha teve que trabalhar muito e passar grande sacrifício. Até que, no fim da Guerra, João Felipe voltou para Araranguá, aos braços de Rosinha e ao lar que formaram com seus sete filhos: Buião, Maria, Alvacir, Geralda, Jurandir, Dolores e Valdir. FOTOS ÁLBUM DE FAMÍLIA João Bolacha veio a trabalhar nos Correios e Telégrafos, agência de Araranguá. Hoje, dona Rosinha reside no bairro Boa Vista, em São José, aos 89 anos, rodeada pelos filhos e netos. (RG)
Araranguá na História Catarina A Revista História Catarina, de novembro, traz uma matéria especial de 60 páginas: “Orla marinha de Araranguá na visão de dois homens: Saint-Hilaire e Aujor Luz”, escrita por Aimberê Machado. O texto cita, analisa e comenta o livro Aspectos Fisiográficos e Biológicos da Orla Marinha de Araranguá, de Aujor Ávila da Luz, nascido em Palhoça, em 1906, que visitou Araranguá nos anos 1950; e também embrenha-se sobre os estudos do francês Auguste de Saint-Hilaire sobre nossa praia, em 1820. Além do vasto material abordado por Aimberê Machado, a edição traz imagens panorâmicas, da fauna e flora, belíssimas, na sua maioria fotografadas por Enio Frassetto. (RG)
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15/12/2010 • ANO 17 • Nº 362 ESTA EDIÇÃO: 4 PÁGINAS
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H FUNDADO EM 18 DE MAIO DE 1994 H Ricardo Grechi CONTATOS Rossana Grechi DISTRIBUIÇÃO Gibran Grechi , Nilsinho Nunes ASSISTÊNCIA Guaraciara Rezende OFICINA Nei, Valdo, Welington, David, Toninho GRÁFICA CASA DO CARIMBO DE A.César Machado EDIÇÃO E PROJETO GRÁFICO
© Ricardo Francisco Gomes Grechi (reg. nº 99866 - prot. 4315/RJ, de 17/07/1995)
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