Jornaleco 365 01 fev 2011

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JORNALECO ARARANGUÁ, 1o DE FEVEREIRO DE 2011 • ANO 17 • Nº 365

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Em 18 de janeiro de 1927, foi inaugurado, no bairro Barranca, em Araranguá, o transporte de passageiros pela Estrada de Ferro Dona Teresa Cristina, desde Imbituba. O transporte de cargas iniciou-se em 1o de agosto do ano seguinte. Em 1969, o trem partiria pela última vez de Araranguá.

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Pedro e Flóscula para sempre A história de Pedro Carlos Espíndola é a história de Pedro e Flóscula. Não há como separá-los, como se pode ver na autobiografia que Pedro escreveu. O livro Uma Eterna Aliança, lançado em novembro de 2010, abre e fecha com Pedro e Flóscula.

Ambos nasceram na Volta Curta, em 1916, ela 23 dias antes.

O primeiro encontro deu-se quando ainda eram bebês.

Rosa, mãe de Flóscula, foi visitar sua prima Francisca, mãe de Pedro, que morava a menos de um quilômetro. As duas crianças foram postas lado a lado em uma cama.

— Veja que casamento vai dar esses dois!

— falou a mãe de Flóscula.

— Que os anjos digam amém! — completou a mãe de Pedro.

Mas só aos seis anos de idade é que menina e menino iriam se reencontrar.

— Mãe, quem é aquele menino bonitinho que veio ali na venda? — perguntou Flóscula à sua mãe, que tinha o armazém com o marido Joca e balsa na Volta Curta.

— Aquele menino é teu primo...

— Por que então vocês nunca mostraram a gente um pro outro?

Essa parte não está no livro, eu só ouvi do Pedro. Diz que a mãe de Flóscula explicou que isso passara despercebido, embora morassem próximos lá na Volta Curta.

Daí em diante, porém, os dois tornaramse amigos inseparáveis: brincavam e estudavam juntos, até os 14 anos.

Um dia, Rosa perguntou à filha: — Flóscula, tu e Pedro são namorados?

— Não sei, mãe. Vou falar com ele.

Depois, junto do Pedro: — Pedro, a mãe me fez uma pergunta que eu não soube responder: eu e tu somos namorados?

— Acho que somos, né, Flóscula.

Um dia, um tio do Pedro sugeriu ao garoto que ele se afastasse da Flóscula e procurasse conhecer outras moças. Pedro refletiu: “Acho que o tio João tem razão, daqui a pouco eu não consigo deixar da

Flóscula e nós vamos acabar casando ainda crianças. Mas também se eu ficar pegando uma moça aqui, outra ali, eu perco a moral e não fico com mais ninguém. Como diziam os antigos: moço e moça que namoram muito são chamados de vassoura...”

“Desbancando as rivais” Esse é o título do quarto capítulo do livro de Pedro. Ali ele conta de suas primeiras namoradas, depois que começou ir a bailes, e conta de como Flóscula o conquistou de volta tomando-o das outras.

Pedro namorava a Ernestina. Num baile, Flóscula fez sinal para falar com Pedro. Ele pediu licença à namorada e foi até Flóscula, que convidou-o para dançar. A determinada garota foi além, e tratou com Pedro que ela seria sua namorada dali pra frente e seria a única.

— Mas e a Ernestina? — perguntou Pedro. — É bom eu ir falar com ela.

— Não, deixa que eu falo com ela...

Flóscula foi até a rival e beijou-a no rosto.

— Esse é o beijo de Judas? — insinuou Ernestina.

— Não — arremeteu Flóscula —, esse é um beijo de respeito.

E seguiu explicando à Ernestina que era namorada a mais tempo do Pedro e que, portanto, tinha mais direito.

Outro dia, a Flóscula falou ao Pedro: — Descobri que estás louco por mim...

— Pois é, então somos dois loucos, tu por mim e eu por ti. O que tua mãe acha disso?

— Ela disse que é uma pena, porque so-

mos primos, até chorou, mas já tá tudo resolvido. Eu falei com o padre Antonio e ele disse que não tinha problema, que era só pedir autorização pro bispo.

Pedro lembra com orgulho que o padre Antonio Luiz Dias, vigário da Paróquia Na. Sra. Mãe dos Homens, em Araranguá de 1915 a 1938, batizou-o, crismou-o, casouo e batizou seu primeiro filho.

Flóscula Costa escolheu Pedro Espíndola por gostar dele e por saber que ele era um rapaz trabalhador e sem vícios. E, pragmática como era, ainda escolheu o rapaz por ele saber lidar com lavoura. Em 1939 casaram, e viveram mais de 60 anos juntos.

Tiveram dez filhos: Vânio, Volnei, Zali, Zeli, Zélia, João Carlos, Maria das Graças, Rosa Maria, Adriana e Reginaldo.

Pedro assumiu com Flóscula os negócios da sogra, dona Rosa, uma mulher pioneira a prosperar nos negócios na ausência do marido, como agricultora e comerciante. Tocou um armazém e uma balsa de grande porte na Volta Curta, e teve barco cargueiro para transportar mercadorias que comprava na região, como farinha de mandioca, milho, açúcar e feijão, e vendia e levava até Laguna e Imbituba. q pág. 2

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1o/02/2011 • ANO 17 • Nº 365 ESTA EDIÇÃO: 8 PÁGINAS

Distribuição gratuita Periodicidade quinzenal Tiragem: 1.000 exemplares

H FUNDADO EM 18 DE MAIO DE 1994 H EDIÇÃO E PROJETO GRÁFICO Ricardo Grechi CONTATOS Rossana Grechi DISTRIBUIÇÃO Gibran Grechi , Nilsinho Nunes ASSISTÊNCIA Guaraciara Rezende IMPRESSÃO GRÁFICA CASA DO CARIMBO DE Rosa e Antonio César Machado OFICINA José Nei da Rosa, Valdo, Welington, David, Toninho Abel

© Ricardo Francisco Gomes Grechi (reg. nº 99866 - prot. 4315/RJ, de 17/07/1995)

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Vários outros diretores tiveram mais de um filme citado na relação: Alfred Hitchcock, Billy Wilder e Stanley Kubrick (com quatro cada), Francis Ford Coppola, Martin Scorsese, Frank Capra, George Stevens, John Huston e Charles Chaplin (com três) e Michael Curtiz, David Lean, John Ford, George Lucas, Mike Nichols, Elia kazan, William Wyler, Riber t Wise, Robert Altman, Alan J. Pakula e Sidney Lumet (com dois).

1 (1)* Cidadão Kane (1941), de Orson Welles 2 (3) O Poderoso Chefão (1972), de Francis Ford Coppola 3 (2) Casablanca (1942), de Michael Curtiz 4 (24) Touro Indomável (1980), de Martin Scorsese 5 (10) Cantando na Chuva (1952), de Gene Kelly e Stanley Donen 6 (4) ...E o Vento Levou (1939), de Victor Feming 7 (5) Lawrence da Arábia (1962), de David Lean 8 (9) A Lista de Schindler (1993), de Steven Spielberg 9 (61) Um Corpo que Cai (1958), de Alfred Hitchcock 10 (6) O Mágico de Oz (1939), de Victor Fleming

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Orson Welles e seu Cidadão Kane continuam imbatíveis em primeiro lugar, mas Francis Ford Coppola, com O Poderoso Chefão, conseguiu tomar a segunda posição de Casablanca, de Michael Curtiz. Entre os dez mais, duas novidades em relação à lista de 1997: entraram Touro Indomável, de Martin Scorsese, e Um Corpo que Cai, de Alfred Hitchcock.

O filme mais antigo que aparece na lista é Intolerância (1916), de D. W. Griffith, o único da década de 10. O mais recente é O Senhor dos Anéis: a Sociedade do Anel (2001), de Peter Jackson, representante solitário dos anos 2000. Na relação, além do filme de Jackson, há apenas mais dois filmes produzidos depois da lista de 1997: O Resgate do Soldado Ryan (1998) e O Sexto Sentido (1999).

(76) Luzes da Cidade (1931), de Charles Chaplin (96) Rastros de Ódio (1956), de John Ford (15) Guerra nas Estrelas (1977), de George Lucas (18) Psicose (1960), de Alfred Hitchcock (22) 2001: Uma Odisséia no Espaço (1968), de Stanley Kubrick (12) Crepúsculo dos Deuses (1950), de Billy Wilder (7) A Primeira Noite de um Homem (1967), de Mike Nichols (—) A General (1927), de Clyde Bruckman e Buster Keaton (8) Sindicato de Ladrões (1954), de Elia Kazan (11) A Felicidade Não se Compra (1946), de Frank Capra

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Dois filmes que perderam a vaga no top ten foram: A Primeira Noite de um Homem, de Mike Nichols, e Sindicato de Ladrões, de Elia Kazan, rebaixados para os vinte mais. Em toda a lista, há 23 filmes que não constavam na relação anterior. Desses, quem conseguiu se dar melhor foi A General, de Clyde Bruckman e Buster Keaton, que estreou em 18º lugar.

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(19) (14) (21) (25) (34) (29) (33) (16) (38) (28)

Chinatown (1974), de Roman Polanski Quanto Mais Quente Melhor (1959), de Billy Wilder As Vinhas da Ira (1940), de John Ford E.T. - O Extraterrestre (1982), de Steven Spielberg O Sol é para Todos (1962), de Robert Mulligan A Mulher faz o Homem (1939), de Frank Capra Matar ou Morrer (1952), de Fred Zinneman A Malvada (1950), de Joseph L. Mankiewicz Pacto de Sangue (1944), de Billy Wilder Apocalypse Now (1979), de Francis Ford Coppola

Em toda a lista, o filme que mais perdeu posições foi Uma Aventura na África, de John Huston, que desceu 48 degraus, do 17º para o 65º lugar.

Na contrapar tida, John Ford foi o que viu seu Rastros de Ódio mais crescer: nada menos que 84 posições, passando do 96º para 12ª colocação.

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(23) (32) (20) (49) (31) (13) (37) (30) (26) (55)

Relíquia Macabra (1941), de John Huston O Poderoso Chefão - 2ª Parte (1974), de Francis Ford Coppola Um Estranho no Ninho (1975), de Milos Forman Branca de Neve e os Sete Anões (1937), de David Hand Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (1977), de Woody Allen A Ponte do Rio Kwai (1957), de David Lean Os Melhores Anos de Nossas Vidas (1946), de William Wyler O Tesouro de Sierra Madre (1948), de John Huston Dr. Fantástico (1964), de Stanley Kubrick A Noviça Rebelde (1965), de Robert Wise

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(43) King Kong (1933), de Merian C. Cooper e Ernest B. Schoedsack (27) Uma Rajada de Balas (1967), de Arthur Penn (36) Perdidos na Noite (1969), de John Schlesinger (51) Núpcias de Escândalo (1940), de George Cukor (69) Os Brutos Também Amam (1953), de George Stevens (35) Aconteceu Naquela Noite (1934), de Frank Capra (45) Uma Rua Chamada Pecado (1951), de Elia Kazan (42) Janela Indiscreta (1954), de Alfred Hitchcock (—) Intolerância (1916), de D. W. Griffith (—) O Senhor dos Anéis: a Sociedade do Anel (2001), de Peter Jackson

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(—) Contrastes Humanos (1941), de Preston Sturges (77) Loucuras de Verão (1973), de George Lucas (—) Cabaret (1972), de Bob Fosse (76) Rede de Intrigas (1976), de Sidney Lumet (17) Uma Aventura na África (1951), de John Huston (60) Caçadores da Arca Perdida (1981), de Steven Spielberg (—) Quem Tem Medo de Virginia Woolf? (1966), de Mike Nichols (98) Os Imperdoáveis (1993), de Clint Eastwood (62) Tootsie (1982), de Sydney Pollack (46) Laranja Mecânica (1971), de Stanley Kubrick (—) O Resgate do Soldado Ryan (1998), de Steven Spielberg (—) Um Sonho de Liberdade (1994), de Frank Daranbont (50) Butch Cassidy (1969), de George Roy Hill (65) O Silêncio dos Inocentes (1991), de Jonathan Demme (—) No Calor da Noite (1967), de Norman Jewison (71) Forrest Gump (1993), de Robert Zemeckis (—) Todos os Homens do Presidente (1976), de Alan J. Pakula (81) Tempos Modernos (1936), de Charles Chaplin (80) Meu Ódio Será Tua Herança (1969), de Sam Peckinpah (93) Se Meu Apartamento Falasse (1960), de Billy Wilder

81 (—) Spartacus (1960), de Stanley Kubrick 82 (—) Aurora (1927), de F. W. Murnau 83 (—) Titanic (1997), de James Cameron 84 (88) Sem Destino (1969), de Dennis Hopper 85 (—) Uma Noite na Ópera (1935), de Sam Wood 86 (83) Platoon (1986), de Oliver Stone 87 (—) Doze Homens e uma Sentença (1957), de Sidney Lumet 88 (97) Levada da Breca (1938), de Howard Hawks 89 (—) O Sexto Sentido (1999), de M. Night Shyamalan 90 (—) Ritmo Louco (1936), de George Stevens 91 (—) A Escolha de Sofia (1982), de Alan J. Pakula 92 (94) Os Bons Companheiros (1990), de Martin Scorsese 93 (70) Operação França (1971), de William Friedkin 94 (95) Pulp Fiction (1994), de Quentin Tarantino 95 (—) A Última Sessão de Cinema (1971), de Peter Bogdanovich 96 (—) Faça a Coisa Certa (1989), de Spike Lee 97 (—) Blade Runner (1982), de Ridley Scott 98 (100) A Canção da Vitória (1942), de Michael Cur tiz 99 (—) Toy Story (1995), de John Lasseter 100 (72) Ben-Hur (1959), de William Wyler

Victor Fleming foi o único cineasta que conseguiu emplacar dois filmes entre os dez primeiros colocados. ...E o Vento Levou ficou em 6º e O Mágico de Oz, em 10º. No entanto, o diretor que mais apareceu na lista foi Steven Spielberg, com cinco títulos: A Lista de Schindler, E.T. - O Extraterreste, Caçadores da Arca Perdida, Tubarão e O Resgaste do Soldado Ryan.

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(41) Amor, Sublime Amor (1961), de Rober t Wise e Jerome Robbins (47) Taxi Driver (1976), de Martin Scorsese (79) O Franco-Atirador (1978), de Michael Cimino (56) M*A*S*H* (1970), de Robert Altman (40) Intriga Internacional (1959), de Alfred Hitchcock (48) Tubarão (1975), de Steven Spielberg (78) Rocky, um Lutador (1976), de John G. Avildsen (74) Em Busca do Ouro (1925), de Charles Chaplin (—) Nashville (1975), de Robert Altman (85) Diabo a Quatro (1933), de Leo McCarey

Dos 100 filmes, 20 são da década de 70, a mais representiva. Os anos 60 vêm em segundo lugar, com 18 títulos. Pela lista, Intolerância seria o melhor filme da década de 10, A General, o da década de 20, ...E O Vento Levou, o dos anos 30, Cidadão Kane, o dos 40, Cantando na Chuva ganharia o título nos anos 50, Lawrence da Arábia nos 60, O Poderoso Chefão nos 70, Touro Indomável venceria nos 80, A Lista de Schindler na década de 90 e A Sociedade do Anel, nos anos 2000.

Saíram da lista: Doutor Jivago – O Nascimento de uma Nação – A Um Passo da Eternidade – Amadeus – Sem Novidades no Front – O Terceiro Homem – Fantasia – Juventude Transviada – No Tempo das Diligências – Contatos Imediatos do Terceiro Grau – Sob o Domínio do Mal – Sinfonia em Paris – O Morro dos Ventos Uivantes – Dança com Lobos – Assim Caminha a Humanidade – Fargo – O Grande Motim – Frankenstein – Patton – O Cantor de Jazz – Minha Bela Dama – Um Lugar ao Sol – Adivinhe Quem Vem para Jantar. (* posição em 1997) Fonte: Interney e outras

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Em 1997, a AFI (American Film Institute) nos agraciou com a lista dos 100 MELHORES FILMES AMERICANOS. Em 2007, esta lista foi atualizada por um júri composto de 1.500 diretores, roteiristas, produtores, atores e críticos de cinema. Confira:

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JORNALECO 365 1O/02/2011

Eles até que nos oferecem algum entretenimento e nostalgia, porém mais produzem bobagens, promovendo nulidades da indústria da fama e do mau gosto, contribuindo para anular o senso crítico das pessoas.

CHACRINHA - Volta e meia é comemorado como uma celebridade, mas seu programa era de uma canastrice quase absoluta, fabricando cantorzinhos aos quais a “elite” do povo desprezava, a mesma elite que hoje não tem a mínima vergonha de ouvir os mesmos cantorzinhos e seus herdeiros, que antigamente seriam ídolos apenas das “empregadas”. Sua maior contribuição foi transformar bunda de dançarina em talento nacional. As Carlas Sheilas agradecem.

HEBE CAMARGO - De saída do SBT, há pouco foi homenageada no programa do Faustão. Os globais presentes não teriam elogiado melhor Madre Tereza de Calcutá.

ANA MARIA BRAGA - Faz um tempão ela começou na Record, quando a emissora do Bispo Macedo dava os primeiros passos.

Na época, alguém a apelidou de “Hebe Camargo dos Pobres”. Ela já era insossa, mas agora é insossa com o padrão da Globo.

RAUL GIL - “Pra quem você tira o chapéu?” Eu era criança e via isso no programa Clube dos Artistas, do Nelson e da Lolita Rodrigues, na TV Tupi (o que me dá uma sensação não de estar ficando velho, mas de ser definitivamente eterno). A Hebe Camargo lamentava, uns anos atrás, de o Raul Gil estar sendo dispensado da Record — então a segunda emissora mais poderosa —, que o Raul era uma sumidade e tal. Hoje ela foi dispensada do SBT e o Raul Gil está lá com o Silvio Santos. Pois é, pois é, pois é!

RATINHO - Eu vi o Ratinho surgir na Record, quando a emissora engatinhava na sua fase Igreja Universal. Ratinho era gaguejante, usava chapéu e fazia cenas e comentários grosseiros. Depois de um barulhento e efêmero sucesso, hoje ele anda pulando de galho em galho na grade de programação do SBT, menos gaguejante e sem chapéu, mas as cenas e os comentários continuam ruins.

SILVIO SANTOS - O que dizer do cara que trouxe o Chaves e o Chapolin Colorado para o Brasil? Pois é. Silvio é Silvio. O que falar mais do Silvio? Todos já disseram tudo.

Seu ha-ha-ha-oiiiiii, seu Baú da Felicidade, o Lombardi. Esperamos que você, Silvio Santos, continue ainda por muitos anos nas nossas telinhas, mesmo que lá em casa a tevê fique desligada ou em outros canais a maior parte do tempo, o importante é saber que, quando a gente muda pro SBT, procurando o Chaves e o Chapolin, a gente, sem querer querendo, procura por você também. z

Conversando com Pedro Carlos Espíndola Era a tarde de 28 de dezembro deste verão e fazia sol. Fui ver o Pedro Carlos em sua residência de praia, no Morro dos Conventos. Eu o havia conhecido através do Evandro, da academia de musculação Extreme, onde Pedro faz musculação. Ele tem 94 anos e começou a fazer musculação há 22 anos, na academia Ativa, da Bárbara. Conversamos bastante tempo. Pedro me contou sua história de vida, quase tudo o que eu já havia lido na sua autobiografia e e me havia emocionado. O livro narra como o casal se conheceu, namorou e casou, seu dia a dia, os negócios na lavoura, os melhoramentos na casa da família que constituíram com seus dez filhos. Mas ouvir direto do Pedro suas memórias do casamento com Flóscula teve novo sabor.

RG A relação com Flóscula é o tema central Pedro Carlos Espíndola nasceu em do livro que Pedro escreveu. Enquanto Araranguá, há 94 anos, e hoje mora no narra em flashback seu envolvimento e balneário Morro dos Conventos. Lançou sua crescente interesse romântico com a amiga autobiografia no ano passado e está pensando de infância e companheira por toda a vida, em um segundo livro. É viúvo de Flóscula vão desfilando costumes de várias épocas, Costa Espíndola, com quem casou em 1939 tudo encenado num Araranguá dos anos e viveu junto até enviuvar em 2001 1920 até nossos dias, quando Pedro e Uma semana depois, conta Pedro, caiu Flóscula trocaram o campo pela praia, onde um temporal derrubando postes e queimanpassaram seus últimos tempos juntos, até o do o transformador. A Força e Luz foi lá e falecimento da mulher, em 2001. consertou tudo por conta da empresa.

Emílio Neis, o primeiro dentista, Antes da energia elétrica, Pedro havia e a fuga do Pedro instalado um cata-vento para alimentar uma “Eu tinha uns 16 anos, era um rapaz bateria, o suficiente para acender uma muito forte. O dentista, um italiano, não lâmpada por vez em casa e ligar o rádio. me aplicou anestesia, pegou o boticão e já Depois instalou um gerador com motor a foi pregando no dente, puxando com força óleo. Ficaram uns quatro anos assim.

Pedro era bastante engenhoso. O catae arrancando pedaço. Eu não aguentei e vento e outras coisas ele mesmo é que se saí correndo. O dentista veio atrás de mim, me alcançou e me levou de volta para a informava, aprendia como fazer e fazia. cadeira no seu consultório. Aí me deu A despedida de Flóscula anestesia e terminou o serviço.”

Nos anos 1960, Pedro e Flóscula construíram a casa no Morro dos Conventos. VeA luz elétrica na Volta Curta e raneavam lá até que decidiram mudar-se em os conselhos de Flóscula Pedro Carlos levou a luz elétrica para a definitivo. Viveram seus últimos dias junVolta Curta, até sua casa, comprando e pa- tos na praia. Na página 88 da autobiogragando todo material necessário, como pos- fia, Pedro escreveu: “Antes de falecer, ela tes e fiação. Muita gente se beneficiou da me chamou no quarto e disse: ‘Pedro, já melhoria. A Força e Luz disse ao Pedro estou indo. Vou satisfeita e rindo. Fui uma que ele tinha agora que doar tudo aquilo, pessoa feliz em toda minha vida, principalresultando daí que a manutenção ficava por mente em nosso casamento. Agradeço a Deus conta deles. Pedro ficou espantado, afinal e a você tudo que recebi. Fica com Deus, ele tinha ido até Porto Alegre comprar trans- que já estou indo. Você, continue como semformador e tudo mais. Foi falar com a pre foi, Deus vai lhe aceitar como sempre foi’. Ela me abraçou, beijou-me e partiu, Flóscula.

— Eles tem razão, Pedro. Se acontecer deixando-me em prantos e com muita saualgum problema eles é que vão ter que ar- dade. Às cinco da manhã ela partiu, até hoje rumar — falou Flóscula, sua sempre muito ainda sinto sua falta.”

Entrevista e texto: Ricardo Grechi sensata conselheira.

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Léia Batista

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Os anjos não andam nus

Estamos vivos!

Aos treze anos já saem sozinhos com a sua galera, vão a locais de lazer onde os shows começam depois das duas da manhã.

Porteiros e seguranças não exigem qualquer documento que comprove a idade dos nossos filhos.

Perguntei ao Promotor de Justiça se ainda vigora a lei que proíbe menores de dezoito anos de permanecerem em locais onde se vendem bebidas alcoólicas, ele me disse que existe uma portaria permitindo o acesso dos menores a esses locais, a partir de quinze anos, desde que acompanhados pelos pais ou responsáveis. Como nenhum pai vai acompanhar seus filhos para ouvir música dedicada exclusivamente ao público teen, pois se for corre o risco de perder a audição diante do som ensandecido que as bandas cometem, fiz ainda, ao ilustre Promotor, defensor da sociedade, minha derradeira pergunta: por que, então, os shows não acontecem mais cedo, em horários que os jovens possam ir?

Desta vez, não houve qualquer resposta convincente, ou embasada na Lei. As nossas crianças e adolescentes se vestem e se maquiam como adultos. Até pouco tempo, as meninas vestiam e maquiavam suas bonecas, hoje elas mesmas exibem o corpo e a face de mulheres provocantes e sensuais. Saíram do colo cedo demais e perderam o caminho de volta.

Nós, pais, perdemos também o referencial. Muitos competem com os filhos em busca de uma adolescência que já não lhes cabe mais e comportam-se de maneira irresponsável, como se fossem garotões mal-crescidos, de fraldas e disputando o mesmo espaço de seus “rebentos”. Há tantos pais que só abrem os jornais para checar se estão nas colunas sociais, no jetset. Muitos permitem que seus filhos bebam e fumem, porque “uma cervejinha não vai fazer mal e é bom pra ser homem, se socializar”. Pobres pais!

O índice de acidentes de trânsito provocados por motoristas jovens e embriagados só aumenta, o número de dependentes de álcool preocupa, mas o barco segue, a Deus dará, como dizia minha avó.

Aos treze anos, criaram sua tribo, com seus rituais, costumes e leis. São totalmente livres, apolíticos, alienados, desinteressados e rebeldes, brigam pelo último modelo do celular, ou para ficar “mais uma horinha” teclando, mas são incapazes de aceitar conselhos ou de se comprometerem com eles mesmos. São tão livres que acabam morrendo dentro da sua liberdade... Precocemente! São adultos com menos de quinze anos, vivem de mesada e Deus nos livre se os pais inventam de ir buscá-los nas festinhas ou depois dos shows. Eles ficam vexados. E são educados em escolas particulares, públicas, enfim.

Será que as escolas falam a respeito disso, dessa liberdade que nós pais engolimos na marra, boca abaixo? Com certeza, não.

Não querem perder tempo. É mais fácil tocar o barco da educação, sem questionamentos ou alertas. As ruas, as baladas que eduquem. Ou a internet.

Nossos filhos não estão perdidos, sem rumo. Nós pais é que estamos!

Por vezes procurei saber qual seria o meu anjo guardião, e na escala dos seres celestiais descobri um ou dois que fariam parte da minha escolta angelical. Aprendi seus nomes e as cores que os tornam mais vivos a mim, porém nunca os vi, tampouco ouvi.

Mesmo assim, na condição de ser carnal, sempre preferi acreditar que não só eles existem como estão à minha volta a vigiar.

Por vezes penso que me falam em sonhos, noutras que me ditam o caminho através de minha intuição. Nada palpável; nada fundamentado. Os anjos e arcanjos são como um alento invisível do qual preciso para sobreviver a todos os impasses que me assolam neste mundo feito de gente de carne e osso, pés nos chão e consciências brutas.

Porém, durante o meu estágio aqui descobri um fenômeno tão improvável e consolador quanto o da existência da falange de anjos celestiais; a existência da falange de anjos terrais.

Igualmente, estes seres iluminados possuem nome e não estão à nossa volta por força do acaso. Foram colocados propositalmente em nossos caminhos a fim de suprir as inúmeras vezes em que a nossa fé nos seres invisíveis enfraquece.

Quando as orações parecem não surtir nenhum efeito, quando as lágrimas parecem infinitas, quando a dor parece ser letal, quando a turma lá do céu parece que se esqueceu de cuidar dos do plano aqui debaixo, eles surgem.

Imperceptíveis como os entes celestiais; sublimes como os amigos portadores de asas e auréolas; num primeiro momento não os identificamos. Muitas vezes os negligenciamos com nossa indiferença e egoísmo e até os repelimos por alguns momentos. Afinal, somos comprovadamente os homens de pouca fé.

Mas eles voltam. Ou melhor, eles nunca se afastam. Vivem a nos cuidar de perto ou de longe e basta um tropeço para nos estenderem a mão. Basta uma lágrima para nos darem conforto. Basta fraquejarmos para nos darem força.

“Mortais em sua sina, ficam imortalizados nas vidas de muitos”. Esta definição sustenta a tese de que existem anjos de carne e osso, visíveis aos olhos e ao coração. E os mesmos não andam nus.

Assumem a forma de pais, mães, filhos, amigos, ou de alguém que diz as palavras certas nas horas incertas. Mas na verdade são fachos de luz em nosso caminho tantas vezes obscuro.

Com muita observação e tempo poderemos identificá-los um a um, em nossa existência. Às vezes são muitos. Outras, apenas um. A nos fazer tão bem...

Outro dia, um ser assim – que se mostrou especial desde que nasceu – me disse palavras que só um sábio de mais de cem anos poderia ter dito. Mas ele tem apenas nove anos.

Agradeci a Deus por tê-lo enviado a mim e ter me consolado naquele instante.

Reconheça os anjos que Deus lhe enviou e agradeça. Ameos muito e mantenha-os sempre junto a você.

Em contrapartida tenha muito cuidado, pois o diabo também passeia livremente entre nós. Preste muita atenção, pois, do mesmo modo, ele anda vestido. Proteja-se!

8 de janeiro de 2011, sábado, 7 horas da manhã. O dia começa cinzento: nuvens ameaçadoras e escuras passeiam, sinistras, no céu. Planejáramos, no dia anterior, que iríamos à praia do Campeche (aquela mesma onde pousou, várias vezes, Antoine de Saint-Exupèry, pilotando aviões da “Latecoère”. Existiu, até, um pescador dali que o apelidou de “Zé Perri”, devido à dificuldade que teve de pronunciar um nome francês tão complicado...).

Mesmo assim, saímos de casa, num misto de ousadia e receio (apanharíamos um aguaceiro no caminho?!).

Chegamos ao Campeche, sãos e salvos. O plano era apenas dar um passeio na areia, colocar os pés n’água e, se não estivesse muito fria, dar um mergulho. Depois, rumar para casa e almoçar. À tarde, talvez pegar um cineminha...

Lentamente – como se um grande ventilador divino as houvesse espalhado –, as nuvens se dissiparam, e surgiu, vitorioso e imponente num céu escandalosamente azul, o Rei Sol. Um milagre foi se operando devagarinho, em nossos corpos; mas, principalmente, em nossas mentes: não sei explicar direito se foi o calor gostoso da manhã, ou a paisagem deslumbrante das montanhas e do mar verde-esmeralda – quase igual ao do Caribe –, ou, então – quem sabe?

– um Cupido pequenino e etéreo, vagando por ali à procura de casais incautos...

O fato é que o olhar de minha mulher adquiriu um brilho maroto, cheio de malícia, como se ela estivesse arquitetando sonhos proibidos...

O primeiro efeito do “milagre” foi mudarmos, de comum acordo, nossos planos do dia anterior. Decretamos, em uníssono: não mais iríamos ao cinema! Nem iríamos para casa tão rápido: ficaríamos na praia até cansar. Mais ainda: não almoçaríamos no apartamento fechado, e sim ao ar-livre, com os pés na areia, em traje de banho. E não dispensaríamos, de modo algum, a paisagem do oceano imenso, que, naquele momento, bramia, majestoso e afinado, sob a batuta do Rei Netuno.

Resumindo: passamos um dia maravilhoso, vibrante, apreciando um variado e incrível universo de rostos, pernas, bundas, jovens surfistas quase imberbes, uma moça morena de extraordinária beleza, gente magra, gorda, feia, bonita – um festival colorido e alegre da fauna humana!

Voltamos para casa lá pelas quatro da tarde; cansadíssimos, é verdade. Mas sentimos nas veias, no coração e na alma uma sensação adoravelmente singela – e todavia maravilhosa: ESTÁVAMOS VIVOS! (Prefiro não contar o clímax dessa história, mas bem que vocês podem imaginar...).

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P.S.: Através do “Google” , os meus leitores poderão acessar o “ISLA-Blog do Aimberê”. Lá estarão, periodicamente, novos textos de minha autoria. Convido-os a lerem.

JORNALECO 365 1O/02/2011

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“A VIDA ATRAVÉS DO VÍDEO”

O último trem...

Barranca à vista!!! (1) Houve um tempo, lá pelos anos 60 do século passado, quando era bem mais interessante, barato e rápido se chegar a Araranguá, vindo do norte catarinense, a bordo de um dos muitos vagões puxados pela velha e sempre eficiente Maria Fumaça da Estrada de Ferro Dona Tereza Cristina. Era a valente locomotiva num longo comboio composto de dois ou três carros para o transporte de mantimentos, principalmente farinha e lenha, e dos sete, oito e até nove vagões exclusivos para passageiros, aposentos estes classificados em primeira e segunda classes.

Da dita classificação, a diferença estava no tipo de assento que oferecia aos usuários; uns de madeira, pintados em marrom escuro – tipo banco de jardim –, e os outros, estofados com boa quantidade de estopa, firmemente revestidos por um resistente vinil, quase lona, em tom verde-azeitona. A curiosidade era o encosto móvel, ora ficando no sentido normal, ora na posição inversa, com os passageiros viajando de costas para a locomotiva. E podiam, ainda, uns ficarem de frente para os outros – de duas em duas poltronas –, situação muito comum quando viajavam em família.

Por fora, os vagões de passageiros pintados de vermelho-escuro e fartamente enjanelados, deixavam ver, logo abaixo dessas aberturas, uma extensa faixa em encarnado claro. Com 40 centímetros de

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Lony Rosa

lonyrosa@hotmail.com

largura, ia de ponta a ponta e dava destaque às conhecidas iniciais EFDTC caprichosamente pintadas em amarelo ouro.

No teto, um toldo preto, também de vinil, cobria cada vagão, sobrando duas abas nas extremidades, tipo as de boné, pontos onde ficavam as estreitas portas de embarque dos passageiros. Era um pequeno vão de madeira, ao ar livre, espécie de corredor externo, perigosamente junto ao engate que fixava um vagão ao outro. Tudo bem ao melhor estilo dos conhecidos filmes de bang-bang.

Na frente, a fera. A fogosa locomotiva fumegando rolos escuros que se perdiam no céu num “café-com-pãomanteiga-não” a todo vapor, abria caminho com seu potente limpa-trilhos trabalhando como abre-alas.

Bem maior que um caminhão tanque de combustível, o cilindro da caldeira, que tinha o interior em brasa, era gigantesco e não parava de ser abastecido com boas pazadas de carvão de pedra pelo atento foguista. Ao lado, na mesma superaquecida e apertada cabine, igualmente suando em cântaros, o maquinista timonava com extrema maestria as manoplas e mostradores da veterana guerreira. E, tal qual um “cuco”, de quando em quando colocava a cabeça para fora da minúscula janela para saber como estava se comportando a sua fabulosa serpente de aço.

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DENÚNCIAS: 9638-7744

Reun. 2as e 5as f., 20h - dom., 17h Ao lado Hospital B.Pastor -Araranguá

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GRUPO REENCONTRO

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Reuniões 4as e 6as feiras, às 19h30 Igreja NS Navegantes - Arroio do Silva

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Grupo de Adoção Filhos do Coração

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Publicado nas oficinas da GRÁFICA ORION, de abril de 1960 a maio de 1975

Ano Xiii - JANEIRO de 1973

Informações: Juizado da Infância e da Juventude -Tel. 3522-0204 - Ramal 45

EDIÇÃO: ROSSANA GRECHI

Reuniões 2as f., 20h - Ao lado do H. Bom Pastor

diretor WLADINIR LUZ redator ERNESTO GRECHI FILHO produção gráfica JOSÉ NEI DA ROSA

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“Nós só começamos a aprender Geologia na manhã seguinte a um terremoto.” RALPH WALDO EMERSON

MUITA ALTURA: Listras e estampas horizontais. Contrastes de cores.

BUSTO PEQUENO: Tops com bojo, drapeados, duas peças. Evite collants que achatam o busto.

BUSTO GRANDE: Suportes atléticos ou top com recortes firmam os seios volumosos e podem ser usados debaixo de camisetas.

OMBROS ESTREITOS: Cores mais vivas na parte superior, recortes geométricos, decote em “V”, mangas curtinhas e estampados quadrados ou geométricos.

QUADRIS ESTREITOS: Use estampas e cores fortes.

FALTA DE CINTURA: Recorte abaixo do busto, corte princesa, cintura mais alta, desenho vertical.

BARRIGUINHA SALIENTE: Collants escuros, calças de cintura mais baixa, recortes na cintura, listras horizontais mais grossas, estampas delicadas sobre o fundo escuro.

O cérebro usa um tipo de memória para cada tipo de informação que deseja armazenar.

Entenda como nos intoxicamos com algo que supostamente existe para nos manter vivos.

PROCESSUAL: Quando você aprende a andar de bicicleta, não esquece mais. É por causa desse tipo de memória, que dá novas habilidades ao corpo. É uma memória tão simples que até os invertebrados a possuem.

SURGE O INESPERADO O cérebro percebe que uma situação ameaçadora está prestes a acontecer e se prepara para tomar decisões com rapidez. É a clássica resposta ao estresse, conhecida como “encare ou corra” – ela serve para nos ajudar a resolver um problema ou fugir dele, se assim preferirmos.

VISUAL: Feche os olhos e pense num papagaio. A imagem dele apareceu na sua cabeça? Parabéns, você acaba de usar a sua memória visual. Ela serve para registrar rostos e marcar lugares onde você esteve.

EPISÓDICA: É sua e de mais ninguém: contém os acontecimentos da sua vida. Sejam eles marcantes ou não: o primeiro beijo, aquela viagem inesquecível – ou o almoço de ontem.

TOPOCINÉTICA: Grava os seus movimentos e registra a posição do corpo no espaço. É graças a ela que você consegue memorizar instruções do tipo “vire a primeira à direita e a segunda à esquerda”.

O BOM ESTRESSE...

Essa dose extra de atenção funciona como uma vantagem em situações desafiadoras e nos dá mais chances de realizar uma tarefa. Os níveis de cortisol e adrenalina devem voltar ao normal assim que a situação estressante terminar.

Do contrário temos um problema.

SEMÂNTICA: É a memória do conhecimento. Guarda as palavras, os raciocínios e o sentido das coisas.

Geralmente exige que as informações sejam repetidas várias vezes.

(Fonte: Superinteressante, abril/2009)

(Fonte: Superinteressante, abril/2009)

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O CORPO FICA ALERTA Enquanto calcula se devemos encarar o inimigo ou correr dele o mais rápido possível, o cérebro dispara cargas de cortisol e adrenalina – hormônios responsáveis por acelerar nosso coração, armazenar mais energia, mantê-la guardada e nos deixar mais vigilantes.

...PASSA A TÓXICO Quando o nível de cortisol, conhecido como homônio do estresse, se mantém alto e constante durante todo o dia, o cérebro começa a falhar. A memória fica prejudicada, e nos sentimos “burros”.

Tudo porque ficar sob estado de alerta constante deixa o nosso corpo exausto e desgastado.

(Fonte: Donna DC, 30/08/09)

Foi na noite de 22 de dezembro [1972]. A chuva caía pesadamente sobre o asfalto negro. Tudo era escuridão. O carro em que vínhamos mal deu tempo de frear, evitando passar por cima de um corpo, que parecia em estertores.

Um homem fora atropelado. E abandonado justamente no meio da pista. Era um ciclista. Vinha rodando inadvertidamente à beira da faixa, trazendo um guarda-chuva armado. Talvez o atropelador não tivera qualquer culpa. Mas o que causou espanto, foi o fato de ter o atropelador abandonado a vítima à própria sorte, colocando-a ainda sob o alvo dos demais veículos.

Finalmente, uma camioneta socorreu o ferido levando-o para o pronto-socorro. Era um jovem operário, Valmir Francisco, há pouco casado e que trabalhava no Posto Texaco.

Isso nos leva a duas advertências: a falta de sinalização da pista e a ausência total de iluminação pública. Depois vem a irresponsabilidade dos motoristas que fazem da pista asfáltica da Sete de Setembro [hoje, essa parte é av. Pres. João Goulart] o local preferido para dar vazão à sua ganância de correr e de matar. (EGF) NJ: Àquela noite, meus pais e irmãos havíamos saído para passear de carro pela cidade, como fazíamos muitas vezes, e nós, as crianças, gostávamos muito. Na altura de onde hoje é o Giassi da Cidade Alta, vindos da beira rio, avistamos um corpo atravessado no alfalto. Meu pai freou, a luz do farol iluminou um homem que tremia muito sob a chuva que caía forte. Perto dele, uma bicicleta e um guarda-chuva. A cena nos impressionou muito. Meu pai desceu do carro e foi até o homem, que havia sido atropelado e abandonado. Em seguida, chegou uma camionete e levou a vítima, que sobreviveu. (RG) (CA no 244, de 06/01/73)

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CORREIO

NO

ESPORTE

ENEVALDO SOUZA

Como a onda agora é futebol de salão, vamos dar destaque todo especial ao mesmo. Analisaremos, primeiro, o penúltimo certame salonista, realizado no Grêmio Fronteira [quadra na av. Getúlio Vargas], e que compareceram como inscritos os quintetos do AABB, Bamércio, Murialdo, Tobata, Cruzeiro, Minerva, Polícia Militar e Olivetti.

Em todas as rodadas, notamos uma disputa ferrenha pelo tão cobiçado título e troféu.

No entanto, sobressaiu-se o AABB como campeão, e vice, o Bamércio.

Após curto período de intervalo, deu-se início ao Troféu Grêmio Fronteira, ora em disputa com as seguintes equipes: Tobata, Olivetti, Família, AABB, Polícia Militar, Polar, Cruzeiro e Minerva.

Em jogos realizados todas as noites, o certame apresentou este balancete: 87 gols, com média de 9,6 gols até a 9a rodada.

Ataques: Polícia Militar, 18 gols; Olivetti, 17; AABB, 12.

Defesas mais vazadas: Polar, 21; Cruzeiro, 20; Polícia Militar, 11; Minerva, 10.

Menos vazadas: Olivetti, 4; AABB, 5; Família, 7; Tobata, 9.

Artilheiros: Gaspar (Pol.), 7; Tatavo (AABB), e Berto (F), 6; Zico (P), Ismael (O) e Zequinha (F), 5.

Faltam ainda cinco rodadas e os primeiros colocados são Olivetti e Polícia Militar.

(CA no 244, 06/01/73)

Dr. Elton Grechi de Oliveira APOIO CULTURAL

PERNAS CURTAS: Cortes, motivos e listras verticais em peças curtas de cores discretas.

PERNAS FINAS: Cores claras, listras finas horizontais, estampados arredondados.

PERNAS GROSSAS: Calças listradas fundo escuro, cores escuras, bainha abaixo dos joelhos.

POUCA ALTURA: Listras e cortes verticais, duas peças na mesma cor. Evite os contrastes, principalmente na horizontal.

Estresse ILUSTRAÇÕES NET

Há tons e modelagens que sempre funcionam nas roupas para malhar.

Preste atenção ao seu estilo e invista no que cair melhor em você.

Acidente na Sete de Setembro

JORNALECO 365 1O/02/2011

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Aves e animais silvestres

GRUPO NOVO DIA

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Dra. Liana Grechi de Oliveira CRO 11.148 Fone | Fax: 48 3524-6097 Rua Caetano Lummer tz, 91 Ed. Osvaldo Cruz | Sala 103