COMPLEXO TURÍSTICO
Para pessoas de bom gosto que apreciam uma boa mesa junto a natureza.
MORRO DOS CONVENTOS
No deck da piscina do Hotel Morro dos Conventos. De domingo a quarta, das 10 às 19 horas, e de quinta a sábado, das 10 à meia-noite.
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SOLO DO EDITOR RICARDO GRECHI
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Nélson Grechi, pai do Cézar Grechi, era irmão do meu pai, o Ernesto. Como primo e amigo, Cézar e eu estivemos sempre bastante próximos, nunca trocamos uma palavra dura, nossa amizade nunca esmoreceu. Lá em casa, entre meus pais e irmãos, todos sempre tivemos muita afinidade e carinho pelo Cézar. Acho que o último evento social que o Cézar presenciou foi o casamento do Gregório, filho do Pedro, em outubro passado. Há alguns dias, estive lá na Angela, com o Clayton e a Flávia. Conversamos muito. O assunto principal, naturalmente, foi o Cézar. Revimos muitas histórias através de fotografias e recortes de jornal. Eu tinha uma noção do trabalho do Cézar de quando ele trabalhou na prefeitura, gestão 1989-92, nos departamentos de Cultura e Turismo, mas só agora, indo a fundo, percebi o quanto foi ampla sua obra. Abaixo, listo alguns eventos dos quais ele participou da organização, realizando ou co-realizando: 4 Festa Junina no Calçadão; 4 Recriarte, tardes inteiras com brincadeiras para as crianças; 4 Futebol de salão, com atores da Globo; 4 1o Encontro de Arqueologia; 4 Transmissão do “Jornal do Almoço”, da RBS, em junho de 1989, direto do Jardim Municipal; 4 Hipismo rural; 4 Motonáutica, no Morro dos Conventos; 4 Concurso de fotografia; 4 Maratona Cidade de Araranguá, com participação de atletas de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul; 4 1o Imigrar Cidade de Araranguá, com danças folclóricas, comidas típicas e barracas com representantes de diversos países; 4 Feira do livro; 4 Feira de Artesanato, no calçadão; 4 Exposição de artes plásticas; a primeira, com quadros de Alexandre Rocha; 4 Restauração do cruzeiro no Morro Centenário. Todos esses eventos foram documentados por Cézar Grechi, que deixou escrito, abaixo da fotografia que fez do cruzeiro recuperado, o seguinte: “Após restaurado e iluminado, o segundo passo era de criar no local a Praça do Cruzeiro, mas por falta de apoio... acabou não se concretizando.” z
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Morro dos Conventos, Araranguá-SC
César do Canto Machado O último trem... Barranca à vista!!! (2) Por onde se passou antes, de Imbituba até Tubarão, o melhor e mais atraente registro por lá sempre foi o da passagem sobre a extensa ponte de ferro na localidade de Laranjeiras, em Cabeçudas, lá na histórica Laguna; mas isto, só para os mais antigos, aqueles que nasceram antes de 1934. É que naquele ano foi inaugurada a atual ponte Henrique Lage, ela que até hoje dá passagem para o trem e a todo tipo de veículo, via terrestre. Dali em diante, ou seja, de Tubarão para frente, começava, então, a histórica viagem rumo ao sul, num trajeto de 91 quilômetros até alcançar a última estação, ou seja, a da Barranca, em Araranguá. Neste lugar, desde 1927, o longo par de trilhos finalizava o trajeto empinando-se em mais de um metro de altura para o céu – como uma rampa de skate – e como se, de abraços abertos, estivesse a saudar a chegada dos viajantes. Sexta-feira, 11 de fevereiro de 1966
Na estação ferroviária da Cidade Azul, que fica de frente para a rua Marechal Deodoro, mais conhecida pelos moradores como “rua da beira do rio”, a movimentação é intensa. No largo onde ficam os “carros de mola” (táxis da época – que eram do tipo carruagens – puxadas por pares de cavalos) muita gente começa a chegar para o concorrido embarque das nove horas da manhã. Debruando o tal miolo, que é quase exclusivo dos poucos carros e das muitas carroças, a calçada se apinha de viajantes e de acompa-
nhantes que vieram, apenas, para assistir a partida dos parentes e conhecidos. Junto, oportunistas de plantão abrem suas malas no chão e oferecem de tudo aos transeuntes, desde as famosas camisas “Volta ao Mundo” e cortes de tecido “tergal”, passando, ainda, pelas modernas blusas “ban-lon”, até os vistosos e pesadíssimos relógios automáticos, estes, sim, de qualidade e marcas extremamente suspeitas, vendidos quase ao logro, sempre com a ajuda de um “H” – aquele personagem que aparece na hora certa da negociação só para dar crédito ao produto do trapaceiro. Isto sem contar com a jogatina rápida, onde, numa improvisada mesa de caixote, um hábil e mal intencionado crupiê mostra sua esperteza manipulando dados, dedais e cartas, ganhando dinheiro fácil dos inúmeros inveterados passantes jogadores. Apertam o calor, o horário, e o corre-corre aumenta. O tempo curto acelera o passo do pessoal em direção à bilheteria, isto para os retardatários e, para os que já estão na longa plataforma de embarque, a rapidez é por um melhor vagão e, é claro, por uma confortável janela, preferencialmente pelas que ficam do lado que menos venha a pegar sol durante as quase seis longas horas de viagem até Araranguá. É que no trem não há números de poltronas reservadas como nos ônibus. É só embarcar, sentar, e pronto. Depois disso ninguém mais tira o lugar de ninguém. Logo, vale a correria.
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EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO URBANA E RURAL DE ARARANGUÁ 1970 Urbana 1 2 . 4 9 4 Rural 13.717
1980 25.308 8.377
1990 33.519 6.841
2000 45.052 9.654
Total
33.685
40.360
54.706
26.211
Área territorial 412km 2 298km 2 Em 2010, a população é de 61.339 (Fonte: IBGE)
ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE
ARARANGUÁ v i s i t e : w w w. a r a r a n g u a . n e t
ARARANGUÁ, 15 DE FEVEREIRO DE 2011 • ANO 17 • Nº 366
Cézar Grechi / vida e obras por
RICARDO
GRECHI
Dia 26 de janeiro, Cézar Grechi fez sua passagem. Como o memorialista Senna Campos, era espírita e faz parte da galeria dos maiores fotógrafos de Araranguá, profissão que exerceu por 40 anos. E sempre será lembrado como um dos maiores produtores de eventos culturais no âmbito da administração pública A ORIGEM
A ANGELA E O ROTARACT
Nilton Cézar Grechi era araranguaense, nascido a 4 de julho de 1949, filho de Nelson Grechi, morador de Araranguá desde 1927, e de Nair Velho Grechi, de Sombrio. Aos 17 anos, Cézar (caso raro de alguém ser mais conhecido pelo segundo nome de um nome duplo) foi para São Paulo trabalhar num supermercado. Como era muito ativo e excepcionalmente inventivo, Cézar logo se destacou pelas soluções que criava para os diversos setores do supermercado.
Em 1977, Cézar casou com Angela Maria Farias. Nesse período, e desde namorados, foram muito atuantes no Rotaract, colaborando nos trabalhos junto de Rosa e Tadeu Melo (que aprendeu fotografia com o Cézar e depois montou uma loja que durou alguns anos), Zélia e Estevo, Cláudio Ferreira, Ézio Rocha, Beth e Everaldo. Cézar chegou a presidente do Rotaract (muitos anos depois ainda participaria do Lions, com a Angela).
O FOTÓGRAFO
Por volta de 1975, a Foto Akiko saiu do prédio da Líder Calçados para uma sala em frente ao Cine Roxy, até fechar em 1983, quando Cézar associou-se ao primo Marco Aurélio para montar no local o Samburá, um bar e pizzaria que se transformaria na maior referência dos ambientes noturnos da época, como o “point” mais concorrido antes das baladas nos sábados. Para fazer o Samburá, Cézar interrompera as atividades da Foto Akiko. Mas o sucesso do bar passou e Cézar, então, voltou para Porto Alegre. Lá ele gerenciou a Foto Globo e reabriu sua loja de fotografia. Porém, antes do final dos anos 80, Cézar estaria de volta a Araranguá. A Foto Akiko foi reaberta numa sala onde hoje funciona a Arte Ambiente, locadora de dvds.
Tempos depois, retornou ao Sul, para Porto Alegre. Lá trabalhou com um primo, Paulo, e aprendeu a oficina da fotografia e desenvolveu sua arte. De volta a Araranguá, foi trabalhar com Querino Mazzuco. Com alguma economia, reestabeleceu-se em Porto Alegre e montou uma loja fotográfica, que chamou de “Foto Akiko”, instalada à rua Dr. Flores.
A ‘FOTO AKIKO’ Em 1974, abriu uma filial da Foto Akiko em nossa cidade. Manteve por mais um tempo sua loja em Porto Alegre, mas resolveu dedicar-se integralmente a Araranguá. Sua loja era nos altos da Líder Calçados, vizinha de porta da Rádio Araranguá, que ficava no mesmo local (nesse tempo, o comunicador mais popular era o João Batista “Sarará”, grande amigo do Cézar). Algumas pessoas que Cézar empregou na loja foram Luzardo Matos, o primo Angelo Fernandes Filho, o cunhado Cornélio Farias, e o tio Severino Velho, já falecido.
A ‘PIZZARIA SAMBURÁ’
OS FILHOS CLAYTON E FLÁVIA Cézar e Angela tiveram os filhos Clayton e Flávia. Clayton trabalha em tempo integral com a Foto Akiko, no endereço atual, na Travessia Shopping, sala 19, no calçadão. E Flávia, que ainda atua como fotógrafa da
Foto Akiko, é assessora de imprensa da atual administração municipal. Durante os anos 90, Cézar esteve afastado da fotografia e trabalhou com confecções. Mas em 1999, remontou sua loja numa sala do prédio Ghizzo, no calçadão, onde ficou até 2007. Dali foi para o atual endereço, onde Clayton e Flávia continuam com a tradição da Foto Akiko, registrando casamentos, aniversários e demais serviços fotográficos. E Angela leciona Português e Inglês no Colégio Murialdo e é professora efetiva do Estado.
O TURISMO E A CULTURA Cézar trabalhou na Prefeitura, na gestão de Dau Ghizzo (1989-1992), inicialmente como chefe de serviços fotográficos. Depois passou a diretor do departamento de Turismo, quando, junto da diretora do departamento de Cultura, Débora Alano, realizaram muitos eventos, como a festa de inauguração do calçadão na av. Getúlio Vargas. Em 1991, foi criada a Secretaria de Esporte, Cultura e Turismo, e coube a Cézar ser o secretário executivo. Alguns feitos do Cézar Grechi na Cultura estão citados no Solo do Editor, adiante.
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15/02/2011 • ANO 17 • Nº 366 ESTA EDIÇÃO: 4 PÁGINAS
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H FUNDADO EM 18 DE MAIO DE 1994 H
UMA PUBLICAÇÃO
EDIÇÃO E PROJETO GRÁFICO Ricardo Grechi CONTATOS Rossana Grechi DISTRIBUIÇÃO Gibran Grechi , Nilsinho Nunes ASSISTÊNCIA Guaraciara Rezende IMPRESSÃO GRÁFICA CASA DO CARIMBO DE Rosa e Antonio César Machado OFICINA José Nei da Rosa, Valdo, Welington, David, Toninho Abel
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© Ricardo Francisco Gomes Grechi (reg. nº 99866 - prot. 4315/RJ, de 17/07/1995)
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