Jornaleco 372 18 mai 2011

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JORNALECO

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O JORNALECO teve a lguma s seções que desapa r ecera m com o tempo. Muda ra m de nome, como Contra-ca pa e Va rieda des que hoje estão nA Ba nda e na Página da Saúde, e Zôo Livr e, onde se fa zia comentários a ssina dos por bichos.

Uma da s coluna s de ma ior sucesso foi A Bela Ara ra ngua ense, que estr eou com fotos de R O S S A N A GRECHI, na scida à beira do rio Ara ra nguá, essa mor ena que a ssina a Página da Saúde e fa z nossos contatos comercia is, e que é r ea lmente uma muito bela a rara nguaense.

O primeiro cemitério de Araranguá foi construído em 1856 e ficava nas imediações da primeira capela, onde hoje é o Jardim Municipal. Foi desativado em 1899 para a ampliação da Praça e transferido para um local, na época, afastado da cidade, na Getúlio de hoje.

ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE

ARARANGUÁ v i s i t e : w w w. a r a r a n g u a . n e t

ARARANGUÁ, 18 DE MAIO DE 2011 • ANO 17 • Nº 372

349 – 01/06/2010 Vale do Constantino

350 – 15/06/2010 Orla marítima

351 – 01/07/2010 Dr. Severiano

352 – 15/07/2010 Era o meu Araranguá (2 de 4)

353 – 01/08/2010 Grêmio EA x jun. Grêmio-RS

354 – 15/08/2010 Era o meu Araranguá (final)

355 – 01/09/2010 Meu Arroio de sempre (1 de 10)

356 – 15/09/2010 O banho das empregadas

357 – 01/10/2010 A história de Paulo

358 – 15/10/2010 Batalhas navais em Araranguá

359 – 01/11/2010 Zé Guimarães

360 – 15/11/2010 Paróquia Sagrada Família

361 – 01/12/2010 Libertar-se das drogas

362 – 15/12/2010 A viúva do João Bolacha

363 – 01/01/2011 Antonio Duarte

364 – 15/01/2011 Primeiro centro espírita

365 – 01/02/2011 Pedro e Flóscula para sempre

366 – 15/02/2011 César Grechi

FOTOS SALVADOR / ARQUIVO FCA

Galeria Galeria O Bar Central, na metade dos anos 1950. No balcão, o dono, Carlito Arcari e o funcionário Gentil. À dir., Ivo Cordeiro.

Bastião Mudo “fala” de dedo em riste com Galego Fernandes; no centro, olhando para a câmera, Bilo; de chapéu, à esq., Antoninho Fogueteiro. O prédio do Bar Central, no Calçadão, foi demolido em 2006.

Fone/Fax: 3524-5916

A BOA IMPRESSÃO É A QUE FICA

Av. XV de Novembro, 1807 - Centro

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ANO A marca do seu parceiro de estrada POSTOS IRMÃO DA ESTRADA

367 – 01/03/2011 O tênis em Araranguá

DISK FONE (0**48) 3524-0071

368 – 15/03/2011 Biblioteca não mudou de nome

369 – 01/04/2011 Joaquim Luiz Dias

370 – 15/04/2011 Sônia Rabello

371 – 01/05/2011 Maestro Sálvio Amaro

17

Solicite-nos através de jornalecocultural@yahoo.com.br o recebimento das edições do Jornaleco (igual no papel + as fotos coloridas) via e-mail

JORNALECO jPANFLETO CULTURAL

18/05/2011 • ANO 17 • Nº 372 ESTA EDIÇÃO: 8 PÁGINAS

Distribuição gratuita Periodicidade quinzenal Tiragem: 1.000 exemplares

H FUNDADO EM 18 DE MAIO DE 1994 H EDIÇÃO E PROJETO GRÁFICO Ricardo Grechi CONTATOS Rossana Grechi DISTRIBUIÇÃO Gibran Grechi , Nilsinho Nunes ASSISTÊNCIA Guaraciara Rezende IMPRESSÃO GRÁFICA CASA DO CARIMBO DE Rosa e Antonio César Machado OFICINA José Nei da Rosa, Valdo, Welington, David, Toninho Abel

© Ricardo Francisco Gomes Grechi (reg. nº 99866 - prot. 4315/RJ, de 17/07/1995)

UMA PUBLICAÇÃO

ORION EDITORA Calçadão Getúlio Vargas, 170 88900.000 Araranguá - SC - Brasil jornalecocultural@yahoo.com.br

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Aimberê Araken Machado VANESSA IRIZAGA

Jornaleco na revista Sul Fashion

Estados Unidos: polícia internacional

O Jornaleco de Araranguá é um canal em que a população compartilha alegrias e conhecimento e, ao mesmo tempo, recorda o passado de gerações e fatos do município.

Não há quem não conheça o famoso e tradicional Jornaleco de Araranguá. Caso não seja de seu conhecimento de que veículo trata-se é porque, provavelmente, não mora na cidade. A publicação quinzenal já faz parte da cultura e identidade do município. (...) O secretário destaca que as qualidades do veículo estão ligadas à diversidade de abrangência de conteúdo, o tempo de existência e à quantidade das publicações. Como leitor, a qualidade editorial e as características próprias do jornal explicaria o sucesso do panfleto cultural. “O jornal é muito bem feito. Eu costumo dizer que o Jornaleco é a enciclopédia cultural de Araranguá. É um meio de valorização das personalidades locais que têm histórias, mas que não são notadas na sociedade. É um jornal que não despreza as coisas simples e que passam despercebidas pelas pessoas”, ressalta.

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Calçadão, ao lado da ex-Caixa

araranguaense

ARLETE ZANERIPPE CAMINHANTE Um caminhar desatento Sem destino, coração vazio Eu caminho sonolento Ouvindo este mar bravio Não vejo o sol, nem o dia O céu se expande acinzentado Queria amor, quero poesia Meu coração está nublado Este único céu em movimento Pelo vento frio sem magia Desprovida de sentimento Queria amor, quero poesia!

JORNALECO 372 18/05/2011

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Estética Feminina

Numa faculdade de medicina, o professor diz: – Os médicos têm que aprender duas coisas importantes: ter muita atenção, e não ter nojo...

Então ele prepara um teste com seus alunos. Todos estão perante um cadáver, o professor enfia o dedo no ânus do morto, lambe e manda todos fazerem o mesmo.

Todos se entreolharam, com cara de nojo, mas fazem o mesmo. Depois que, um a um, enfia o dedo no ânus do cadáver e lambe, o professor diz: – Ótimo! Nojo vocês não têm, mas falta atenção! Pois eu enfiei um dedo e lambi outro...

Nós, que torcemos pela eleição de Barak Obama, estamos profundamente decepcionados com as declarações ufanistas do presidente norte-americano. Será que, para ser reeleito, ele preferiu jogar no lixo sua formação humanista?

Seria lamentável que isso acontecesse.

Espero que ele não aprove, agora, o método de torturas para ser aplicado nas pobres mulheres que eram casadas com Bin Laden...

Obrigado, Vanessa e Sulfashion. A reportagem ficou ótima e vale como uma homenagem ao nosso 170 aniversário. z

Beth

Tem um conto japonês, milenar, mais ou menos assim: Em uma planície viviam um Urubu e um Pavão.

Certo dia, o Pavão refletiu: – Sou a ave mais bonita do mundo, tenho uma plumagem colorida e exuberante, porém, não posso voar de modo a mostrar minha beleza. Feliz é o urubu que é livre para voar para onde o vento o levar!

O Urubu, por sua vez, também refletia no alto de uma árvore: – Que infeliz ave sou eu, a mais feia de todo o reino animal e ainda tenho que voar e ser visto por todos... Quem me dera ser belo e vistoso tal qual aquele pavão!

Foi quando ambas as aves tiveram uma brilhante idéia em comum e se juntaram para discorrer sobre ela: cruzar-se seria ótimo para ambos, gerando um descendente que voasse como o Urubu e tivesse a graciosidade do Pavão!

Então se cruzaram e daí nasceu o Peru, que é muito feio e não voa!

Conclusão: Muitas vezes, na tentativa de melhorar alguma coisa, acabamos piorando o que já era ruim.

Enfim, estou enojado dessa “prova de valentia” de ópera bufa, uma propaganda inaceitável de métodos violentos. A nós, cidadãos decentes, pode causar arrepios saber que, em futuro próximo, sejam organizadas, pelo mundo afora, outras “operações” como essa que foi realizada no Paquistão – tudo isso à revelia de qualquer justificação legal, ou seja, baseadas apenas na força bruta de execuções sumárias...

Lá adiante, vem as referências ao Alex:

DESORDEM NO TRIBUNAL

Uma fábula e uma piada

Essa história da morte de Osama Bin Laden já está me causando ânsias de vômito. Para início de conversa, o homem foi ASSASSINADO, pois os próprios americanos confessaram, despudoradamente, que ele estava desarmado quando os “valentes” soldados ianques atiraram nele...

Perguntamos: eles, que se dizem tão civilizados e amantes dos direitos humanos, não poderiam aprisioná-lo e depois julgá-lo em um tribunal?! Ou, quem sabe, os ianques temiam que, num julgamento público, Bin Laden pudesse revelar coisas embaraçosas para eles, como, por exemplo, detalhes inéditos da SOCIEDADE que o terrorista teve, em passado recente, com o presidente BUSH (pai)?

Os gringos confessaram, também, terem praticado TORTURAS para obter confissões de terroristas muçulmanos aprisionados em Guantânamo (Cuba). Que absurdo! Tortura é, para qualquer povo civilizado, um CRIME HEDIONDO! É preocupante constatar que um governo (o dos EUA) confesse, com incrível cinismo e despudor, ter-se utilizado de recurso tão reprovável para conseguir seus objetivos...

Em terceiro lugar, os Estados Unidos cometeram uma GRAVÍSSIMA TRANSGRESSÃO ao Direito Internacional, pois invadiram uma nação soberana (o Paquistão) em uma operação violenta, sem pedirem licença para o governo desse país. O precedente é perigoso, pois os arrogantes gringos, pelo visto, acham-se no direito de invadir qualquer outra nação soberana – o Brasil, por exemplo –, no caso de, a juízo deles, suspeitarem de existir aí uma organização terrorista (aliás, ELES já falaram que pode existir, na região de Foz do Iguaçú, uma conexão de terroristas muçulmanos. Nessa cidade do extremo-oeste paranaense, há até uma mesquita – o templo sagrado do Islamismo).

VANESSA IRIZAGA é estudante de jornalismo, ofício que já pratica na revista Sul Fashion. Em março ela me propôs uma entrevista pra eu contar a história de vida do Jornaleco.

Marcamos pro dia 21, no escritório do Jornaleco, ali no Calçadão. Deu uma hora e meia de conversa, das onze da manhã até a meia-hora, e eu me surpreendi pela quantidade de informações que ela captou e pela destreza em anotar tudo.

A matéria está publicada e pode ser lida no site da revista (www.revistasulfashion.com.br).

Vanessa é muito tranquila e bastante atenta na interlocução.

Eu estava curioso pra ver o resultado. Quando li, achei o texto bem escrito e de bom conteúdo, com boas fotos, onde a jornalista ainda acrescentou um relato do secretário de Educação e Cultura do município, Alexandre Rocha, um dos grandes cooperadores do Jornaleco nesses 17 anos de circulação.

A jornalista abre assim a matéria:

A BANDA uplemento

MOLIÈRE

“O fundador do Jornaleco, Ricardo Grechi, e a máquina de escrever do pai “

FACIAL | CORPORAL | CAPILAR | BRONZEAMENTO ARTIFICIAL | PERFUMARIA | COSMÉTICOS

S S

Cada vez que indico alguém para um cargo, crio dez inimigos e um ingrato.

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Estas são anedotas retiradas do livro “Desordem no tribunal”.

São coisas que as pessoas realmente disseram e que foram transcritas textualmente pelos taquígrafos enquanto estes diálogos realmente aconteciam à sua frente

4 Advogado: Essa doença, a miastenia gravis, afeta sua memória?

Testemunha: Sim. Advogado: E de que modo ela afeta sua memória?

Testemunha: Eu esqueço das coisas.

Advogado: Você esquece... Pode nos dar um exemplo de algo que você tenha esquecido?

4 Advogado: Qual foi a primeira coisa que seu marido disse quando acordou naquela manhã?

Testemunha: Ele disse: “Onde estou, Bete?”

Advogado: E por que você se aborreceu?

Testemunha: Meu nome é Célia.

4 Advogado: Seu filho mais novo, o de 20 anos...

Testemunha: Sim. Advogado: Que idade ele tem?

4 Advogado: Sobre esta foto sua...

O senhor estava presente quando ela foi tirada?

GHANDI

4 Advogado: Ela tinha três filhos, certo?

Testemunha: Certo.

Advogado: Quantos meninos?

Testemunha: Nenhum Advogado: E quantas eram meninas?

4 Advogado: Poderia descrever o suspeito?

Testemunha: Ele tinha estatura mediana e usava barba.

Advogado: E era um homem ou uma mulher?

4 Advogado: Doutor, quantas autópsias o senhor já realizou em pessoas mortas?

Testemunha: Todas as autópsias que fiz foram em pessoas mortas...

4 Advogado: Doutor, antes de fazer a autópsia, o senhor checou o pulso da vítima?

Testemunha: Não.

Advogado: O senhor checou a pressão arterial?

Testemunha: Não.

Advogado: O senhor checou a respiração?

Testemunha: Não.

Advogado: Então, é possível que a vítima estivesse viva quando a autópsia começou?

Testemunha: Não.

Advogado: Como o senhor pode ter essa certeza?

Testemunha: Porque o cérebro do paciente estava num jarro sobre a mesa.

Advogado: Mas ele poderia estar vivo mesmo assim?

Testemunha: Sim, é possível que ele estivesse vivo e cursando Direito em algum lugar...

18 DE MAIO - O dia 18 de maio foi instituído pela Lei Federal nº 9970/00 como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A data foi escolhida porque em 18 de maio de 1973, em Vitória (ES), um crime bárbaro chocou o País e ficou conhecido como o “Crime Araceli”. Esse era o nome de uma menina de apenas oito anos de idade que foi raptada, drogada, estuprada, morta e carbonizada por jovens de classe média daquela cidade.

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Deus não tem religião.

4 Advogado: Qual é a data do seu aniversário?

Testemunha: 15 de julho.

Advogado: Que ano?

Testemunha: Todo ano.

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SOLO DO EDITOR RICARDO GRECHI

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AS AVENIDAS. Sacramentada como a “Cidade das Avenidas”, Araranguá sempre orgulhou-se de suas avenidas, traçadas pelo engenheiro carioca Antonio Lopes de Mesquita, em 1886.

Baseado em moderna urbanística, secundando um desejo da municipalidade, o engenheiro Mesquita soube delinear com arrojo as longas avenidas e ruas largas que constituem a moderna engenharia de infraestrutura de nossa cidade. Nos dias de hoje, a qualidade do negro asfalto substituiu a maior parte do poético mosaico de paralelepípedos (a última rua de paralelepípedos sobrevivente é a Travessa 3 de Abril) e cada esquina foi coroada com uma rótula florida para um trânsito mais ágil.

Ao lado, Praça Hercílio Luz, dos anos 40, com o coreto e as esquinas com a av. Getúlio Vargas e Sete de Setembro. Outras são a av. Coronel João Fernandes, av. XV de Novembro, av. Capitão Pedro Fernandes, av. Engenheiro Mesquita, av. Padre Antônio Luiz Dias e a av. Presidente João Goulart.

Grande Pirâmide construída por Queops, no Egito – relacionamos “Sete Maravilhas de Araranguá”, entre elas algumas que, infelizmente, não existem mais

atrás, As Sete Maravilhas do Mundo – e lembrando que a única delas que sobrevive até nossos dias é a

Ricardo Grechi

RICARDO GRECHI

SALVA DOR

CINE ROXY. Esta foi a terceira sala de cinema em Araranguá. O “novo” Cine Roxy, construído pela Empresa Lageana de Cinema e Teatro S.A., e inaugurado em 1959, exibiu sua última sessão no final de 1994. Na segunda metade dos anos 60, o cinema sobreviveu sem nenhum abalo a chegada da televisão em Araranguá. Nos anos 90, foi-se com o desaparecer das salas de cinema de rua em todo país.

Foi uma das maiores e mais belas salas do nosso estado.

IMAGEM DE NOSSA SENHORA MÃE DOS HOMENS NA IGREJA MATRIZ. Obra expressiva de arte sacra, a belíssima imagem de 1,60m de altura foi esculpida de um tronco só, na cidade de Salvador-BA, e chegou aqui em 1872. Ela permanece desde 1902 na igreja matriz de Araranguá; no novo templo (foto), desde 1957. (Quanto à igreja atual, ela substituiu uma maravilha maior, a antiga igrejinha de 1902, no mesmo local).

NILSON MATOS / ANOS 70

FAROL DO MORRO DOS CONVENTOS. Construído em 1953, num dos pontos naturais mais privilegiados da costa do sul do país, o farol do Morro dos Conventos, que mede 8 metros de altura e altura de foco de 82 metros (considerando a altura do morro e relação ao nível do mar), atinge com seu facho de luz mais de 40 quilômetros. Quem já não se fascinou com a vista lá do Morro dos Conventos, mais precisamente do farol?

Um rio, a foz no mar, dunas, mata, o céu infinito e o mar sem fim, tudo isso sob a guarda do nosso bom e velho farol.

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JORNALECO 372 18/05/2011

ESTÁDIO DO GRÊMIO FRONTEIRA. O “Estádio da rua Regimento Barriga Verde” foi palco de gala do nosso futebol, desde a pioneira equipe do Fronteira FC, da década de 30, quando era apenas um campo gramado que também serviria para pista de pouso de aviões. Nos anos 50, com a construção do muro e o portão de entrada abrigando uma pequena cobertura usada para transmissões radiofônicas, vivemos a era de ouro do nosso futebol, quando o time do Grêmio Esportivo Araranguaense, profissionalizado, chegou à semifinal do campeonato estadual. Nos anos 60 e 70, surge uma nova geração de craques, culminando nos anos 80 com a criação do Araranguá EC, o AEC, campeão da Copa Santa Catarina de 1991. O “Campo do Grêmio” foi famoso pela grandeza e qualidade do seu gramado, sendo proclamado pelos jornais dos anos 60 como nosso maior orgulho, depois das avenidas e do Morro dos Conventos.

CORETO E JARDIM ALCEBÍADES SEARA. Até 1899, a igreja matriz e o cemitério eram ali no Jardim. Então, o cemitério foi transferido para onde está hoje, e o espaço seria transformado numa das grandes praças arborizadas do nosso estado, onde construiu-se um coreto baixo.

Em 1943, ergueu-se, no mesmo local, o segundo coreto (foto), cultuado por muitos nos dias de hoje. Gerações de crianças brincaram em suas escadas e terraço; casais de namorados trocaram beijos e juras de amor em seus bancos sob o luar; homens ilustres proferiram discursos de sua sacada; a banda tocava lá. O coreto ainda abrigava a biblioteca pública.

No final dos anos 70, a administração municipal da época achou por bem – desastradamente – substituí-lo por uma construção maior.

BERNARDINO S. CAMPOS

PESQUISA E TEXTO:

ARQUIVO JORNALECO

SETE MARAVILHAS DE ARARANGUÁ

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Uma aventura no costão da serra

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Nutricionista lista os 10 PIORES ALIMENTOS para sua saúde Que atire a primeira pedra quem não se rende a um fast food, salgadinho ou cachorro-quente e depois fica preocupado com as calorias que ingeriu. Mas o que pouca gente sabe é que os perigos desses alimentos vão muito além da questão estética e podem ser um risco para a saúde. Para esclarecer esses problemas, a nutricionista Michelle Schoffro Cook listou os dez piores alimentos de todos os tempos.

10º lugar: SORVETE Apesar de existirem versões mais saudáveis que os tradicionais sorvetes industrializados, a nutricionista adverte que esse alimento geralmente possui altos níveis de açúcar e gorduras trans, além de corantes e saborizantes ar tificiais, muitos dos quais possuem neurotoxinas – substâncias químicas que podem causar danos no cérebro e no sistema nervoso.

9º lugar: SALGADINHO DE MILHO De acordo com Michelle, desde o surgimento dos alimentos transgênicos a maior parte do milho que comemos é um “Frankenfood”, ou “comida Frankenstein”.

Ela aponta que esse alimento pode causar flutuação dos níveis de açúcar no sangue, levando a mudanças no humor, ganho de peso, irritabilidade, entre outros sintomas. Além disso, a maior parte desses salgadinhos é frita em óleo, que vira ranço e está ligado a processos inflamatórios.

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ga lista de doenças, como também uma das mais potentes substâncias cancerígenas presentes em alimentos: a acrilamida, que é formada quando batatas brancas são aquecidas em altas temperaturas. Além disso, a maioria dos óleos utilizados para fritar as batatas se torna rançosa na presença do oxigênio ou em altas temperaturas, gerando alimentos que podem causar inflamações no corpo e agravar problemas cardíacos, câncer e artrite.

6º lugar: SALGADINHOS DE BATATA Além de causarem todos os danos das batatas fritas comuns e não trazerem nenhum benefício nutricional, esses salgadinhos contêm níveis mais altos de acrilamida, que também é cancerígena.

Segundo a nutricionista, o consumo diário de carnes processadas, como bacon, pode aumentar o risco de doenças cardíacas em 42% e de diabetes em 19%. Um estudo da Universidade de Colúmbia descobriu ainda que comer 14 porções de bacon por mês pode danificar a função pulmonar e aumentar o risco de doenças ligadas ao órgão.

4º lugar: CACHORRO-QUENTE Michelle cita um estudo da Universidade do Havaí, que mostrou que o consumo de cachorros-quentes (salsichas) e outras carnes processadas pode aumentar o risco de câncer de pâncreas em 67%. Um ingrediente encontrado tanto no cachorro-quente quanto no bacon é o nitrito de sódio, uma substância cancerígena relacionada a doenças como leucemia em crianças e tumores cerebrais em bebês. Outros estudos apontam que a substância pode desencadear câncer colorretal.

Entre 35% e 40% da composição dos donuts é de gorduras trans, “o pior tipo de gordura que você pode ingerir”, alerta a nutricionista. Essa substância está relacionada a doenças cardíacas e cerebrais, além de câncer. Para completar, esses alimentos são repletos de açúcar, condicionadores de massa artificiais e aditivos alimentares, e contém, em média, 300 calorias cada.

7º lugar: BATATA FRITA

2º lugar: REFRIGERANTE

Batatas fritas contêm não apenas gorduras trans, que já foram relacionadas a uma lon-

Michelle conta que, de acordo com uma pesquisa do Dr. Joseph Mercola, “uma lata de refrige-

Veste seu olhar

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3º lugar: DONUTS (ROSQUINHAS)

Michelle destaca que nem todas as pizzas são ruins para a saúde, mas a maioria das que são vendidas congeladas em supermercados está cheia de condicionadores de massa artificiais e conservantes. Feitas de farinha branca, essas pizzas são absorvidas pelo organismo e transformadas em açúcar puro, causando aumento de peso e desequilíbrio dos níveis de glicose no sangue.

TEL.

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NO DIA 3 DE JULHO DE 1972, às 7 horas da manhã, partíamos rumo ao costão da serra, em Timbé do Sul, Pedro Grechi, Coco da Rosinha, Marquinho Rocha, Nia, Jaime Laurindes de Souza, Venilton Mucillo (Murcilhão) e eu, Marco Aurélio.

Fomos com o jipe do nosso amigo Pedro Bala, que nos levou até a encosta da serra, retornando em seguida para Araranguá.

Dali seguimos de carro de boi por uma estrada lateral do morro. Uma paisagem monumental de montanhas enchia nossos olhos, e nuvens brancas corriam sob o céu aquecidas por um crepúsculo solar.

Ao chegar na primeira elevação, fomos recebidos pela família do seu Eugênio. Gente simples e humilde, caipira nato.

Descansamos debaixo de uma frondosa árvore de ipê florido, que nos contemplava com uma bela sombra. Comemos alguma coisa e logo seguimos em frente, agora por uma estrada estreita, de puro barro – só mesmo de carro de boi para se trafegar.

Caía a noite, quando chegamos no local do acampamento. Descarregamos as bagagens. Armamos as barracas rapidamente, pois o frio aumentava assustadoramente com uma garoa gélida.

No dia seguinte, era cedo quando acordei. Parecia que a mata estava muda. Nem um canto de pássaro se ouvia. Mesmo assim, o Coco, o Nia e o Marquinho saíram para caçar. Uma camada fina de gelo cobria a relva.

Notei que havia mais um morro à frente do acampamento. Mais tarde, ele foi batizado de “morro dos Sonhos”. Nos divertimos muito deslizando em canoas de coqueiro morro abaixo, até perto das barracas.

Apesar do frio, tínhamos que nos lavar.

Mas não havia um córrego ou poço próximos. A solução era captar a água que descia sobre as pedras da encosta. Improvisamos um encanamento usando canoas de coqueiro como calhas.

Retornando da caçada, o Coco trazia um tucano ferido, o Nia, uma mísera pombado-rabo-branco, e, mais tarde, o Marquinho apareceu com um magro quati. Mesmo assim, deu para o Jaime preparar a janta.

Enquanto isso, o Coco fazia e cantava uma música para o tucano, ao qual batizou de Pederesto, em homenagem ao Pedrão.

rante possui em média 10 colheres de chá de açúcar, 150 calorias, entre 30 e 55 mg de cafeína, além de estar repleta de corantes artificiais e sulfitos”. “Somente isso já deveria fazer você repensar seu consumo de refrigerantes”, diz a nutricionista. Além disso, essa bebida é extremamente ácida, sendo necessários 30 copos de água para neutralizar essa acidez, que pode ser muito perigosa para os rins. Para completar, ela informa que os ossos funcionam como uma reser va de minerais, como o cálcio, que são despejados no sangue para ajudar a neutralizar a acidez causada pelo refrigerante, enfraquecendo os ossos e podendo levar a doenças como osteoporose, obesidade, cáries e doenças cardíacas.

5º lugar: BACON

8º lugar: PIZZA

ARARANGUÁ • CALÇADÃO

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por Marco Aurélio “Gordo” Grechi

1º lugar: REFRIGERANTE DIET “Refrigerante Diet é a minha escolha para o Pior Alimento de Todos os Tempos”, diz Michelle. Segundo a nutricionista, além de possuir todos os problemas dos refrigerantes tradicionais, as versões diet contêm aspartame, que agora é chamado de AminoSweet.

De acordo com uma pesquisa de Lynne Melcombe, essa substância está relacionada a uma lista de doenças, como ataques de ansiedade, compulsão alimentar e por açúcar, defeitos de nascimento, cegueira, tumores cerebrais, dor torácica, depressão, tonturas, epilepsia, fadiga, dores de cabeça e enxaquecas, perda auditiva, palpitações cardíacas, hiperatividade, insônia, dor nas articulações, dificuldade de aprendizagem, TPM, cãibras musculares, problemas reprodutivos e até mesmo a morte. “Os efeitos do aspartame podem ser confundidos com a doença de Alzheimer, síndrome de fadiga crônica, epilepsia, vírus de Epstein-Barr, doença de Huntington, hipotireoidismo, doença de Lou Gehrig, síndrome de Lyme, doença de Ménière, esclerose múltipla, e pós-pólio. É por isso que eu dou ao Refrigerante Diet o prêmio de Pior Alimento de Todos os Tempos”, conclui. Fonte: EcoD

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JORNALECO 372 18/05/2011

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EDIÇÃO: ROSSANA GRECHI

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TOURNIER Dr. Everton Hamilton Krás Tournier Graduado e especializado na Universidade Federal de Santa Catarina • Pós-graduado no Instituto Adolfo Lutz de São Paulo • Pós-graduado na Universidade do Sul Catarinense

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Comovido com a tristeza do Pederesto, Coco resolveu dar um gole de cana pro bicho, que reagiu um pouco. Porém, durante a noite, entrou em coma e morreu.

No dia seguinte, o frio intenso e a chuva continuavam. Só o Marquinho saiu para caçar, com sua espingarda calibre 20 e sua cartucheira dupla. Lá foi o homem.

Horas depois, escutamos vários tiros vindos do meio da mata. Diz o Coco: “Eu acho que o Marquinho encontrou um bando de quati”. Em seguida, mais tiros.

Tive uma sensação estranha e fui seguindo o som dos tiros até a beira da mata. Então percebi que ele estava era perdido! Comecei a atirar para cima. Um tiro daqui, outro de lá. Até que o amigo surgiu no fim da mata, branco que era uma vela, sujo e todo lanhado. Estava em estado de choque.

De volta para a barraca, Marquinho teve que tomar um banho no chuveiro da natureza, com a água quase congelando.

Num certo momento, eu estava colocando chumbinho na espingarda de pressão, quando ela disparou acidentalmente. Nisso, sai o Pedrão de dentro da barraca, com a bunda e fora, mostrando um ferimento, e perguntando brabo: “Quem, foi? Quem foi?”

Mas eu já estava no topo do morro dos Sonhos, esperando meu irmão se acalmar.

Chovia sem parar. A água que descia do morro estava entrando por debaixo da barraca do Coco, do Jaime e do Nia, que foram obrigados a sair dali, descendo o morro. Era dia ainda. Lá pela madrugada, a chuva persistia e a água começou a penetrar também em nossa barraca. Levantamos os colchões e as roupas de cama, pois o chão estava completamente encharcado.

Não deu mais para dormir. Arrumamos as coisas e descemos o morro. Àquela hora da madrugada estava muito escuro. Tivemos que clarear o caminho com a luz do liquinho. Só se via barro e sapo pulando de tudo quanto é lado, e alguma cobra que atravessava nosso caminho.

Estava clareando o dia, quando chegamos ao novo acampamento, para onde haviam descido Nia, Coco e Jaime. Eles ainda estavam dormindo. Era um barraco de madeira. Lugar quentinho, pois tinha um fogo direto de uma fornalha. Nossos com-

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panheiros dormiam em enormes cochos de madeira. Era um lugar estranho, nunca tinha visto nada parecido. Depois fiquei sabendo que os cochos serviam para armazenar açúcar mascavo, pois o lugar se tratava de um alambique. Pobre seu Eugênio, não sabia que estava abrigando quatro “gambás no galinheiro”!

Só tinha arroz para comermos. Então o Coco, já meio “a pau”, mesmo com aquela chuva, saiu para caçar. Meia hora depois, voltou o caçador com o pindorico cheio de anu preto. O Marquinho diz: “Isso não se come!” E o Coco responde, desconversando: “Não se come o branco, o preto é bom”.

E assim foi feito um panelão de risoto de anu preto. O arroz, deu para comer, mas o bichinho era duro demais.

De repente, sentimos um cheiro de pano queimado: estava pegando fogo no cobertor do Marquinho. Ele pegou uma vasilha cheia, que estava próxima, e jogou sobre o cobertor na tentativa de apagar o fogo. Mas aí foi que o fogo aumentou, pois o líquido na vasilha era cachaça pura!

No outro dia, era cedo, apareceu o seu Eugênio, meio assustado, falando que seu filho tinha passado mal à noite. O Marquinho, que trabalhava na farmácia do pai dele, tinha consigo uma caixa cheia de remédios. Ele foi até a casa do doente. Dando uma de médico, examinou o “paciente”. Então, com sua caixa de remédios, receitou e forneceu comprimidos ao doente. Três dias depois, reapareceu o seu Eugênio, todo sorridente, abraçado ao seu filho, que estava totalmente curado, trazendo um porco assado. Foi feita uma polenta com salada de radiche e “canha” à vontade. Eu só sei dizer que deu pra tirar a barriga da miséria!

O Marquinho, dali para frente, só era chamado de “doutor Marquinho”. O pior é que a notícia se espalhou pela redondeza, começando a aparecer gente de todo lugar.

Enquanto tinha remédio, ele ia atendendo.

No dia da despedida, um frio de doer, olhei para o céu e notei o movimento de flocos de neve, dando a impressão que iam cair. Seu Eugênio mandou cangar os bois para descer o morro e nos levar até a estação de ônibus. Dali, rumamos a Araranguá, para nunca mais voltar. z

Dr. Elton Grechi de Oliveira APOIO CULTURAL

GRUPO ENERGIA Reuniões 2as f., 20h - Ao lado do H. Bom Pastor ○

No início dos anos 70, sete jovens araranguaenses acamparam durante uma semana na serra, em Timbé do Sul. Era inverno, férias escolares. Eles enfrentaram o frio intenso e uma semana em que a chuva não deu trégua, mas aventuras e fatos marcantes aconteceram

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Dra. Liana Grechi de Oliveira CRO 11.148 Fone | Fax: 48 3524-6097 Rua Caetano Lummer tz, 91 Ed. Osvaldo Cruz | Sala 103