Aos 27 anos, a intérprete de “Rehab” se uniu sábado, 23/07, à lista de músicos lendários que morreram exatamente com essa idade, como Jim Morrison, Kurt Cobain e Janis Joplin, após um histórico de problemas com álcool e outras drogas. Amy foi encontrada morta neste sábado em seu apartamento de Camden Town, no norte de Londres, um mês após ela ter suspendido sua turnê europeia por causa da dificuldade em fazer o seu show em Belgrado. Com músicas como “Love Is A Losing Game” e “You Know I Am Not Good”, Amy foi comparada a Sarah Vaughan por sua voz intensa, e a Billie Holiday e até mesmo a Edith Piaf por sua criatividade, sua vulnerabilidade e seus excessos. Com seus cabelos escuros, seus olhos sempre pintados e sua extrema magreza, Amy tinha uma personalidade forte. Musicalmente, era considerada uma cantora de soul, mas não fugia das influências do jazz e até mesmo do rap. A cantora e compositora teve problemas com as drogas quando era adolescente, mas que se intensificaram e foram especialmente noticiados desde que seu álbum “Back to Black” se transformou em um enorme sucesso mundial. Publicado em outubro de 2006, vendeu 15 milhões de cópias, foi eleito o melhor álbum do ano em 2007 e em fevereiro de 2008 transformou Amy na primeira cantora britânica a ganhar cinco Grammys.
A dor dos desgraçados
Com letras influenciadas por suas experiências pessoais, Amy chamou a atenção midiática e dominou as páginas dos tablóides britânicos. Seu maior sucesso, “Rehab”, fala sobre sua rejeição em comparecer a um centro de reabilitação para alcoólicos. O clipe da música foi visto neste sábado por cerca de 40 milhões de pessoas na internet. Em 2003, Amy havia publicado seu primeiro disco, “Frank”, que vendeu 1,5 milhão de exemplares e que lhe rendeu uma nomeação ao Mercury Prize e ao Ivor Novello Award em 2004 pela música “Stronger Than Me”. Atualmente, preparava seu terceiro álbum pela Universal. Amy Jade Winehouse nasceu em 14 de setembro de 1983 em Londres. Aos 10 anos fundou seu primeiro grupo de rap e aos 14 anos começou a escrever músicas de jazz. noticias.terra.com.br
Amy Winehouse cantou para 10 mil em Santa Catarina em janeiro
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Em sua breve, psicodélica e apoteótica carreira, Amy Winehouse teve tempo para dar um pulinho em Florianópolis. No dia 9 de janeiro, ela cantou para 10 mil pessoas em um show inesquecível em Florianópolis. Em pouco mais de uma hora, a cantora, que muitos comparavam com Janes Joplin, embalou quem foi ao Stage Music Park. Os que esperavam uma cena de depravação foram para casa frustrados: ela fez uma apresentação sóbria, sem os atropelos vistos algumas vezes mundo afora. Amy foi pontual, como manda a cartilha britânica. A cantora chegou ao Aeroporto Hercílio Luz por volta das 23h daquele sábado e levou pouco mais de uma hora para chegar ao Stage, escoltada pela Polícia Militar. Não ficou meia hora no camarim e já foi presentear o público com sua música. Amy não ficou hospedada na Ilha da Magia. Em sua estada no Brasil, hospedou-se em um hotel no Rio de Janeiro. Diário Catarinense
A BOA IMPRESSÃO É A QUE FICA
Lony Rosa
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Tem a não ficção daquele idoso, aposentado, que saiu perguntando o endereço de um hospital. Precisava ser consultado por um médico, um especialista, pois estava padecendo de terríveis dores por todo o corpo. Males que vêm juntos com a idade avançada. Mandaram-no ao hospital da cidade e lá ele ficou esperando numa fila, a fila dos desgraçados, a antessala do inferno. Depois de muito esperar por alguém que pelo menos perguntasse qual o seu problema, a recepcionista lhe informou que não havia previsão para ser atendido porque apenas um médico estava de plantão e havia um acidente pra atender. A genérica recepcionista, com a resposta há muito decorada, aconselhou-o a ir num desses postinhos comunitários, que lá pelo menos não haveria filas, ele poderia ser atendido e até medicado. Lá se foi o coitado, trôpego, com dores também na alma. Depois de pagar trinta e cinco anos, descontados religiosamente todos os meses do seu salário, esse senhor que deveria ser um ilustre senhor, já que contribuiu uma vida toda para cumprir o seu dever de brasileiro, dono de uma carteira de trabalho, não passa de um traste velho, uma ovelha rumo – só Deus sabe – ao matadouro. Lá no postinho disseram que a responsabilidade era do famigerado hospital. Aí o aposentado, feito um pacote, mandado daqui para lá, envelheceu ainda mais, sentou-se um pouco pra chorar porque nem pra isso tivera tempo. Ficou contemplando a sua cidade, onde plantou seus filhos, ergueu a bandeira da cidadania, respeitou o próximo e ajudou a comunidade quando foi preciso. Nunca reclamou da vida, teve seus momentos de alegrias e tristezas, como todos nós. As dores já se confundiam com a desesperança e o desprezo que a sociedade lhe devotara. Uma dor que nem Jesus Cristo cura. Morreu sentado no banco de uma praça qualquer, aguardando o atendimento divino que de imediato veio em seu socorro. Foi sentenciado a morrer em praça pública porque acreditou nos seus direitos de cidadão, de contribuinte exemplar, nas instituições, nos governos e em Deus. Morreu porque as verbas da saúde estão sendo aplicadas nos magníficos estádios que se preparam para olimpíadas e copa do mundo enquanto a moral desaba. Mas estaremos no topo do mundo por um mês, que é o que dura cada um desses eventos. Morreu porque saúde e educação não dá votos. O mais ridículo, cômico e indecente é a retórica eloquente dos governantes que há décadas vêm cuspindo que a saúde vai bem, obrigado! E até hoje esse mau hábito (e mau hálito) está na boca de todos os candidatos a cargos eletivos. E a saúde já entrou em colapso. Desgraça mesmo é ver que ninguém vai pras ruas reclamar. Os gays reuniram mais de dois milhões de pessoas, exigindo os seus diretos, e conseguiram; os evangélicos abarrotam estádio e cidades pedindo a Deus justiça, cura e paz. E o resto do povo? O resto do povo está dentro das novelas, do big brother e outras futilidades que alimentam os néscios. Conclusão: É mais fácil conviver com silêncio e beijar os pés dos carrascos.
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Amy Winehouse – uma cantora de talento singular
“Antes de tratar do topônimo ARARANGUÁ, vale propor uma reflexão quanto às denominações de Capão da Espera e Campinas, citadas como primeiros nomes da cidade.” (siga em A História de Araranguá nova edição, 2005, nota à pág. 21)
ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE
ARARANGUÁ v i s i t e : w w w. a r a r a n g u a . n e t
ARARANGUÁ, 10 DE AGOSTO DE 2011 • ANO 18 • Nº 377
Araranguá condenado O título, que muito assusta, é o epígrafe de um texto escrito e assinado por Alcebíades Seara, encaminhado ao jornal A Cidade, de Laguna, logo no começo dos anos 20, quando éramos um dos maiores municípios do Estado, tanto em extensão territorial como em progresso econômico. Alcebíades, antevendo, quem sabe, a perda irreparável que estava por acontecer e que se concretizaria em janeiro de 1926, naquele momento apostava ser um ato de desinteligência por parte do coronel João Fernandes, governante do lugar, a articulação para o desmembramento de um dos cantos mais progressistas do município do Araranguá, no caso, o das jazidas de carvão de pedra da região de Criciúma. Alcebíades Otaviano Seara foi um homem público que muito bem conheceu e viveu no nosso Araranguá. Chegou à Superintendência Municipal (Prefeito), de 1927 a 1930 e morreu vítima de uma tocaia, na serra da Rocinha. Seara, incisivo, vai direto à causa e, depois, à consequência. Falou sem volteios para os leitores de Laguna, do que mais se falava em sua cidade, Araranguá: “Nos últimos dias do mês que terminou correu célere por todo município notícia de que o rico e opulento Araranguá ia ser dividido, que já se achava, pelos seus dirigentes, lavrada a sua sentença: haviam concordado com o desmembramento da sua mais rica zona; da sua extensa bacia carbonífera, trecho mais opulento de terra catarinense; da sua extensa zona colonizada por estrangeiros; de cinco estações ferroviárias que são Esplanada, Içara, Criciúma, Sangão e Morretes.
“
Já haviam delineado os limites do novo município pela foz do rio Araranguá até a foz do rio dos Porcos, daí em direção à foz do rio Manoel Alves e, deste, rumo à Serra Geral. Ficava, assim, para o novo município, as terras de Cangicas, Meleiro, Morretes, Criciúma, Nova Veneza, Mãe Luzia, São Bento, Esplanada; e para o velho e tradicional município de Araranguá, as areias do Sombrio, Sertão, Lagoa da Serra e Caverá! Com essa divisa Araranguá desapareceria do mapa catarinense para, quem sabe, aparecer mais feliz e melhor cuidado, crismado com o nome do novo município, Criciúma ou Nova Veneza.” E veio, então, o imediato protesto com rico tempero de crítica à administração: “A população da cidade e da zona sul do velho município, a quem a separação muito vai prejudicar, ao saber da notícia do acordo feito com o chefe do executivo municipal, sr. coronel João Fernandes, para o desmembramento do que temos de mais rico, levantou em uma só voz o seu protesto e logo foram transmitidos telegramas ao excelentíssimo coronel Governador do Estado, aos Congressistas, Secretários e outras autoridades pedindo para que não se faça o desmembramento do município que deve manter-se unido e forte. Já há anos, é verdade, se vem agitando essa idéia de separação e aqui todos reconhecem ser ela filha unicamente do descaso que os poderes municipais têm decretado para os distritos de Criciúma e Nova Veneza; fossem esses dois distritos (fontes de grande receita municipal). Bem cuidados, administrados como merecem, ninguém falaria em separação, em criar município aparte, todos seriam unânimes pela continuação do muncicípio unido. Sei que aqui bem de perto ninguém censura a pretensão, cheia de razões, dos habitantes de Veneza e Criciúma. Eles se vêem
1927. Prédio da Municipalidade (prefeitura, demolido no início dos anos 80; ficava ao lado da hoje Casa Paroquial, na Praça) pelo desprezo em que viviam seus distritos, forados a pedirem o desmembramento para se governarem por si; a censura pesa sobre o velho chefe do executivo, senhor coronel João Fernandes, que tem esses dois distritos como um grande fardo que lhe pesa às costas e a todo momento os está oferecendo aos seus habitantes para se ver livre deles. Fundamentar a divisão pretendida com o argumento de ser o território de Araranguá muito grande, as comunicações interiores deficientes, distando os diversos pontos comerciais e industriais muitos quilômetros da cidade e que isso seria dificuldade à própria vida administrativa é um engano, tornandose argumento sem base. Dizer que a separação deve fazer-se porque Araranguá tem de atender vários distritos é prova da muita incapacidade de seus dirigentes. Nesse caso se deveria ter dividido os municípios de Blumenau, Lages, Chapecó e outros que são bem maiores e difíceis de administrar devido a sua topografia e condições econômicas. Enfim, a nossa certeza de que Araranguá não será desmembrado e reduzido à areia, ainda que com o desmembramento esteja de acordo o velho chefe do executivo municipal, Senhor coronel João Fernandes, é a confiança que solidários depositamos na administração firme e patriótica do ilustre e querido chefe do executivo estadual, coronel Pereira Oliveira, que não quererá, por certo, que no seu Governo de adesões e de congraçamento da família catarinense se faça a separação da família araranguaense.” CÉSAR
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10/08/2011 • ANO 18 • Nº 377 ESTA EDIÇÃO: 4 PÁGINAS
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H FUNDADO EM 18 DE MAIO DE 1994 H
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DO
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