Jornaleco 380 15 set 2011

EM FRENTE A DIMASA

VEÍCULO

Desfiles de Sete de Setembro na av. Getúlio Vargas.

Acima, 1976; ao lado, 1978.

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FOTO AKIKO / ARQUIVO JORNALECO

Galeria Galeria do do Futebol Futebol Araranguaense

ARARANGUÁ, 15 DE SETEMBRO DE 2011 • ANO 18 • Nº 380

DA ESQ. P/ A DIR.:

Carlos, Eduardo Gomes, Camila Kindermann, Angelo Fernandes Filho (Filão), César Grechi e Berto Farias.

Vale destaque, sem dúvida, a notícia que circulou na imprensa catarinense e nacional, do lançamento pelo Lloyd Brasileiro, em 12 de novembro de 1927, do navio “Araranguá”, possante embarcação que, sabe-se, homenageava a nossa bela e progressista “Cidade das Avenidas”.

De sua viagem inaugural, quando chegou ao vizinho Rio Grande do Sul, o cargueiro gigante logo virou atração.

Até Borges de Medeiros foi ao porto recepcionar os embarcados e conhecer de perto o mais novo flutuante brasileiro:

A bordo, show musical, gente importante e muito luxo:

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Lessa, Jorge Guidi, Pedro Grechi e Nilsinho Nunes.

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(siga em A História de Araranguá nova edição, 2005, nota à pág. 172)

ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE

ARARANGUÁ v i s i t e : w w w. a r a r a n g u a . n e t

POR CÉSAR DO CANTO MACHADO

Quando da passagem do “Araranguá” pelos três portos riograndenses, foi tal o interesse que o referido paquete despertou no seio da imprensa e do público em geral, que os jornais se ocuparam longamente do fato e houve verdadeiras romarias para visitar a linda unidade do Lloyd Nacional. Realizaram-se, também, muitas festas, tanto em Rio Grande como em Pelotas e Porto Alegre.”

Este time foi o campeão de 1975 do campeonato de futebol de salão (futsal) disputado na quadra do Fronteira Clube, na av. Getúlio Vargas.

“A chegada da ferrovia em Araranguá foi marcada por etapas: primeiramente chegou até Maracajá, por volta de 1924 (...)

A partir de 1927, a sede do município pôde contar com transporte de passageiros (...)”

“Araranguá” - um navio fantástico

“

1975 / TIME DO FOTO AKIKO

A BOA IMPRESSÃO É A QUE FICA

JORNALECO

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ACERVO FCA

Galeria Galeria

“Acompanhava o Araranguá na sua primeira viagem o Sr. Henrique Lage, diretor do Lloyd Nacional e sua excelentíssima esposa, os quais foram alvo de várias homenagens da parte do mundo comercial e social do Rio Grande do Sul. O grande capitalista, a quem o sul do nosso Estado deve grande porção do seu atual progresso foi, em Porto Alegre, recebido pelo Dr. Borges de Medeiros.

A senhora Gabriela Bensazoni Lage, a

notável cantora consagrada pelas principais platéias do mundo realizou concertos em benefício de instituições pias de Porto Alegre e de Pelotas tendo alcançado um sucesso extraordinário.”

Os detalhes de equipagem, conforto e luxo do navio impressionavam: “No castelo de proa, o passadiço de comando, fica a casa de leme, que está aparelhada com os mais modernos apetrechos de navegação. Seguem-lhe uma sala e as acomodações para o comandante, as quais se compõem de uma sala de espera, dormitório, banheiro, escritório e casa forte. Do outro lado há camarotes do 1º e 2º pilotos e a secção de radiotelegrafia e telefonia, com um camarote para o telegrafista.

No convés B, o sobre-convés, também chamado de Promenade Deck, fica o Salão de Música, que obedece ao estilo imperial, tendo merecido especial cuidado, pois o seu elegante mobiliário é de pau cetim. O piano é de cauda, da marca Steinway. Na escadaria, vê-se um belo quadro intitulado “Il Ponte Vechio”, em

homenagem à cidade de Florença.

Atrás do Salão de Música estão a sala de fumar e a varanda de café. Entre um e outro existe uma máquina Clayton para desinfecção a bordo e, também, para extinção de incêndio. Nesse convés estão instalados quatro camarotes com quatro leitos cada um.

A sala de jantar, em estilo Luiz XVI, fica situada na face da proa do convés A, ou Apper Reck. É muito ampla e arejada e sóbria de decorações. O mobiliário apresenta belo aspecto. Comporta 104 pessoas. Nesse convés há 27 camarotes para passageiros; deles 15 têm acomodações para quatro pessoas cada um e 13 para duas cada um. O Araranguá poderá conduzir 100 passageiros de primeira classe, os quais ficarão muito bem instalados.

E, por último, nos jornais, uma interessante coincidência: o comandante do navio, capitão Carlos Correia, antes de assumir o “Araranguá”, acabara de largar o timão do cargueiro “Campinas”, outro navio brasileiro, justamente com o antigo nome que teve a cidade de Araranguá.

Solicite-nos através de jornalecocultural@yahoo.com.br o recebimento das edições do Jornaleco (igual no papel + as fotos coloridas) via e-mail

JORNALECO jPANFLETO CULTURAL

15/09/2011 • ANO 18 • Nº 380 ESTA EDIÇÃO: 8 PÁGINAS

Distribuição gratuita Periodicidade quinzenal Tiragem: 1.000 exemplares

H FUNDADO EM 18 DE MAIO DE 1994 H EDIÇÃO E DIAGRAMAÇÃO Ricardo Grechi CONTATOS Rossana Grechi DISTRIBUIÇÃO Gibran Grechi, Nilsinho Nunes ASSISTÊNCIA Guaraciara Rezende IMPRESSO NA GRÁFICA CASA DO CARIMBO DE Rosa e Aristides César Machado FOTOLITAGEM DIGITAL David IMPRESSÃO Welington, Nei da Rosa, Valdo

© Ricardo Francisco Gomes Grechi (reg. nº 99866 - prot. 4315/RJ, de 17/07/1995)

UMA PUBLICAÇÃO

ORION EDITORA Calçadão Getúlio Vargas, 170 88900.000 Araranguá - SC - Brasil jornalecocultural@yahoo.com.br

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Intuição feminina Pressentimento, feeling, sexto sentido. A nomenclatura não importa pois todos os sinônimos remetem à mesma coisa: à intuição, aquela percepção que não sabemos de onde vem, mas sabemos que existe. Um estalo, uma voz, um eco interior. E i s s o não tem absolutamente nada de sobrenatural. A ciência explica até o porquê dessa característica estar atrelada ao adjetivo “feminina”.

Quer ver?

“Temos cinco sentidos tradicionais (visão, audição, paladar, gustação e tato), a intuição seria uma sexta maneira de ‘sentir’ algo. Na verdade, é a integração de todos os cinco – os estados internos do organismo e a mente racional – todos voltados para nos dar uma informação preciosa”, explica o médico neurologista Martin Portner. O determinante para que a intuição seja característica feminina tem nome e sobrenome: corpo caloso. “A ligação entre os dois hemisférios do cérebro é feita por uma ponte chamada de ‘corpo caloso’. Cientistas de vários países já verificaram que nas mulheres o tráfego de impulsos nervosos por esse canal é maior”, explica o especialista.

E, por mais que se esforçasse para avistar algo belo, diferente ou original, o Boni nada viu que o impressionasse.

Nada que o fizesse vibrar de entusiasmo, nem que ultrapassasse qualquer expectativa normal a respeito de uma cidade pequena; nem que provocasse, em sua sensibilidade, um “Ah!” de emoção ou de surpresa. Nada, mesmo. O que viu – isto, sim – foi uma cidadezinha como qualquer outra, sem nada de especial.

Decepção total. Desencanto. E uma desagradável sensação de ter sido enganado...

Não sei por que, lembrei-me, hoje, dessa parte de nossa conversa – que eu ainda não havia contado aos leitores do Jornaleco. É bem possível que a lembrança tenha sido ocasionada, justamente, pelo fato de que o Boni estava ao meu lado, no barzinho do edifício Sobre as Ondas, quando falei pela primeira vez com o Ricardo (e lhe entreguei vários textos para publicar no JORNALECO, naquele longínquo dia de janeiro de 2002 – registrado, carinhosamente – e de modo indelével –, em minha memória).

Finalizando, desejo dizer, ainda, que tenho imenso prazer em escrever essas linhas em maio de 2011, no décimo-sétimo aniversário desse órgão de nossa imprensa cultural. Gosto de pensar – talvez por mera pretensão, ou simples vaidade – que também faço parte dessa trajetória, tão importante para Araranguá. E que espero continuar participando dela.

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Portanto, quem chuta ou maltrata um animal é alguém que não aprendeu a amar.” (Chico Xavier) IMAGENS NET

Aos 70 anos, foi-se o Armando, dias depois do Côco. Ele era da turma anterior a do Maçambeque. Pé de Carne, Boni, Nego Jaime, Sérgio, Buião, Renê (seu compadre, irmão do Côco), os falecidos Jair e Tilinho, e o Aimberê (que já contou alguns casos com o Armando aqui no JORNALECO, incluindo esta edição) foram alguns de seus amigos mais frequentes.

Armando fica para a história de Araranguá como o chaveiro mais famoso e antigo até então em atividade. A última chave que fiz com ele foi no ano passado, ali em sua oficina, na galeria Tournier. Era um dia de chuva, no inverno.

Havia um dicionário em cima do balcão. Perguntei se ele ainda lia bolsilivros de faroeste, no que ele puxou um que estava sob o balcão.

Também vai deixar muita saudade à família (Armando era irmão do Careca e do Filão) e aos amigos, contando o pessoal do “senadinho” da barraca do Zequinha Farias, no Jardim. z

Na última conversa que tive com o Boni, em janeiro de 2002, ali mesmo na sua casa perto do antigo restaurante Mariscão – sendo totalmente imprevisível a morte dele, sete meses depois, no dia 15 de agosto daquele mesmo ano –, abordamos vários assuntos.

Como já escrevi sobre isso nas páginas do JORNALECO, não quero repetir, agora, coisas ditas. Lembrarei, porém, um detalhe interessante de nosso “papo”, que, se bem me lembro, é inédito para os leitores desse jornal. Todos sabem que o Boni era um FILÓSOFO, e que, nessa qualidade, tornava-se também, às vezes, um crítico irônico e mordaz de pessoas pretensiosas e/ou arrogantes. Acerca disso, recitei, para ele – acerca da mesma temática –, uns versos do imortal Fernando Pessoa, intitulados “Poema em Linha Reta”. Esse poema fala de certas criaturas megalomaníacas, ou, então, farisaicas, que – segundo elas mesmas –, nunca erram, nunca pecam, nunca dão vexame, nunca tropeçam na rua, nunca têm problemas financeiros, nunca sentem dor de barriga em público; enfim: pretendem ser PERFEITAS...

O Boni contou-me, então, a história de certo cidadão – nascido em uma pequena cidade do Rio Grande do Sul – que costumava alardear maravilhas de sua terra natal. Como, naquela época, o pai do Boni era proprietário do Hotel Globo – onde está situado, hoje, o edifício Sobre as Ondas, no Arroio do Silva –, o mencionado cavalheiro, que estava hospedado no hotel, chamava, todos os dias, o meu querido e saudoso amigo para conversar com ele, durante o café da manhã. E lá vinham, então, histórias fantásticas, todas maravilhosas, muitíssimo exageradas e certamente fantasiosas, que faziam supor ser a terra desse cidadão o próprio paraíso terrestre.

O Boni me disse que, de tanto ouvir semelhantes prodígios e coisas tão extraordinárias, acabou por ter imensa vontade de conhecer a dita cidade. Ora: alguns anos depois, teve oportunidade de viajar até lá. Esse desejo foi facilitado por um amigo, que lhe ofereceu carona, já que estava procurando, mesmo, uma pessoa para fazer-lhe companhia. E lá foi o Boni, muito feliz, pois poderia, finalmente, ver de perto aque-

S S

2

A BANDA uplemento

HELEN KELLER

la terra plena de maravilhas!

Quando chegaram à cidadezinha, estacionaram na praça onde estava localizada a igreja, as principais casas de comércio, enfim, o ponto mais movimentado do perímetro urbano. O Boni desembarcou do veículo, olhou em volta, examinou detidamente as casas, a igreja, a pracinha; perscrutou, detidamente, o horizonte que se avistava além do casario, volteando a cabeça num ângulo de 360 graus, numa curiosidade infinita, ansioso por vislumbrar, em qualquer ponto da pequena cidade provinciana, pelo menos UMA das coisas maravilhosas que o entusiasmado e imaginativo narrador o fizeram imaginar, naquelas manhãs esperançosas, carregadas de promessas, nos cafés-da-manhã do hotel Globo.

JORNALECO 380 15/09/2011

Armando Galego

Lembrando o Boni

CASA

Morreu Rogério Freitas, mais conhecido como Côco da Rosinha, aos 62 anos. Ele era da geração da Turma do Maçambeque, mas também transitava na Turma da Praça.

A rapaziada do Maçambeque dominou nos anos 60/70; a da Praça, nas décadas de 70 e 80.

No decorrer do tempo, eles se mesclaram em várias situações e haviam muitos parceiros em comum. O Côco foi quem mais participou nas épocas e atividades de cada uma delas.

O Gordo Grechi contou aqui no JORNALECO (edição 372, de 18 de maio), uma aventura no Costão da Serra com o Côco, mais o Gordo, o Pedrão, o Venílton, o Marquinho Rocha, o Nia e o Jaime, que eram da Turma da Praça.

A Turma do Maçambeque já perdeu diversos membros: os irmãos Godofredo e Giba, Márcio Rick, Ismael, e agora o Côco. A Turma da Praça, mais jovem, também já tem uma galeria de membros idos: Jorge Afonso, Jaime, Marquinho Rocha, os irmãos Seco e Badejo, Márcio Leite, Ratinho, e agora o Côco.

Nos anos 60, o Côco fez parte do conjunto musical Wild Cats, formado pelo Edinho Palmas, com Edinho, Itamar, Nei, Nivaldir, João Berlanda, Arnaldo, e outros.

Um dos amigos mais constantes do Côco, nas últimas décadas, era o Enerdam.

A última vez que estive com o Côco foi há alguns meses, num domingo, por volta das sete da noite, na esquina do Colégio Estadual. Ele ia trabalhar em um evento no teatro e tinha subido a lomba pra fumar um cigarro.

Côco foi funcionário da prefeitura bastante tempo. Ultimamente, trabalhava com o filho Paíco na sonorização de eventos. Fica a saudade da família e dos maçambeques e pracianos.

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Côco da Rosinha

O otimismo é a fé em ação.

Nada se pode levar a efeito sem otimismo.

“Grandes frases” ditas por jogadores de futebol “Chegarei de surpresa dia 15, às duas da tarde, vôo 619 da VARIG.” (Mengálvio, ex-meia do Santos, em telegrama à família quando em excursão à Europa)

“Tanto na minha vida futebolística quanto com a minha vida ser humana.”

(Nunes, ex-atacante do Flamengo, em uma entrevista antes do jogo de despedida do Zico)

“Que interessante, aqui no Japão só tem carro importado.”

(Jardel, ex-atacante do Grêmio)

“As pessoas querem que o Brasil vença e ganhe.”

(Dunga, em entrevista ao programa ‘Terceiro Tempo’)

“Eu, o Paulo Nunes e o Dinho vamos fazer uma dupla sertaneja.”

(Jardel, ex-atacante do Grêmio)

“O novo apelido do Aloísio é CB, Sangue Bom.” (Souza, meio-campo do São Paulo, em uma entrevista ao ‘Jogo Duro’)

“A partir de agora o meu coração só tem uma cor: vermelho e preto.”

(Jogador Fabão, assim que chegou no Flamengo)

“Eu peguei a bola no meio de campo e fui fondo, fui fondo, fui fondo e chutei pro gol.”

(Jardel, ex-jogador do Grêmio, ao relatar ao repórter o gol que tinha feito)

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É difícil acreditar que um homem esteja dizendo a verdade, quando você sabe muito bem que mentiria se estivesse no lugar dele.

HENRY FORD

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SOLO DO EDITOR RICARDO GRECHI

Assaltantes pelo Brasil ASSALTANTE CEARENSE: Ei, bixim... Isso é um assalto...

Arriba os braço e num se bula nem faça munganga... Passa vexado o dinheiro, se não eu planto a peixeira no teu bucho e boto teu fato pra fora...

Perdão, meu Padim Ciço, mas é que eu tô com uma fome da moléstia...

ASSALTANTE MINEIRO: Ô, sô, prestenção... Isso é um assartin, uai... Levanta os braço e fica quetin que esse trem na minha mão tá cheio de bala... Mió passá logo os trocado que eu num tô bão hoje... Vai andando, uai, tá esperando o que, uai...

ASSALTANTE GAÚCHO: Ô, guri, ficas atento... Bá, isso é um assalto... Levanta os braços e te aquieta, tchê! Não tente nada e tome cuidado que esse facão corta que é uma barbaridade, tchê! Passa os pilas pra cá! E te manda a la cria, se não o quarenta e quatro fala!

ASSALTANTE CARIOCA: Seguiiiinnte, bicho...

Tu tá lascado, isso é um assalto...

Passa a grana e levanta os braço, rapá!

Não fica de bobeira que eu atiro bem pra cacete... Vai andando, e se olhar pra trás vira presunto...

ASSALTANTE BAIANO: Ô, meu rei... (longa pausa)... isso é um assalto... Levanta os braços, mas não se avexe não... Se num quiser nem precisa levantar, pra num ficar cansado...

Vai passando a grana, bem devagarinho...

Num repara se o berro está sem bala, mas é pra não ficar muito pesado...

Não esquenta, meu irmãozinho, vou deixar teus documentos na próxima encruzilhada...

ASSALTANTE PAULISTA: Ôrra, meu... Isso é um assalto, cara...

Alevanta os braços, meu...

Passa a grana logo, ô meu... Mais rápido, ô meu, que eu ainda preciso pegar a bilheteria aberta pa comprar o ingresso do jogo do Curintia, meu... Pô, se manda, meu!

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Filhos do ego Muito antes de me encorajar a publicar meus escritos, enchia cadernos e mais cadernos com as minhas inspirações e, consequentemente, atulhava as gavetas da estante da sala com textos e poemas, mudos, desconhecidos e mortos.

Uma vez que quando você trancafia o que quer que seja, a menos que mude de idéia, está sepultando qualquer possibilidade de vingar.

Tempo depois mudei de idéia e desenterrei muitos zumbis que criei; outros deixei que morressem definitivamente. Contudo, de lá pra cá, tomo o cuidado para não gerar idéias natimortas, como diria um amigo músico.

Este exercício me fez compreender que de todos os fatores que levam as pessoas a abortarem os planos e projetos que teimam em fecundar em suas mentes, mesmo que a burocracia seja apontada como uma grande assassina de intenções, a egocracia é, de longe, a mais abortiva.

O ego, esta figura poderosa que vive em livre excursão pela mente humana, costuma ditar regras de bem viver, melhor diria de mal viver, muitas vezes nos comparando e desqualificando, noutras evidenciando e superestimando. E nestes dois casos, sob sua influência, nos tornamos inseguros ou arrogantes. Ambas as características são grandes entraves do que quer que seja.

Li noutro dia uma entrevista na qual um escritor e crítico literário, que não vem ao caso citar o nome, declarava sua indignação à incompetência dos escritores atuais, comparando-os aos grandes nomes da literatura. Ou seja, em uma sentença humanística exata, onde o menor junto ao maior não soma nada, o senhor de certa idade resumiu seus colegas de profissão a meros zeros à esquerda.

Após aquela leitura é lógico que o meu ego fez questão de me deixar do tamanho e na forma de uma ervilha esmagada. É claro que fiquei pensando em como iria assassinar de uma só vez todas as mi-

e me canso de pensar por que fiz isso.

Seria tolice minha dizer que fiz sem pensar, mas se os mais sábios pensam antes de fazer, também erram muito ao tentar.

Será que um dia acertarei?

Tenho que seguir os fluídos do vento para minha brisa alcançar a sua e fazer florescer esse sentimento.

Já me sinto melhor e mais firme para construir grandes fortes de segurança.

Hoje as flores podem não estar totalmente vivas mas podemos dar-lhes água para reavivá-las e fazer de um jardim um vasto território de emoções cultivadas com pitadas de amor e carinho.

Seria uma tempestade de tristeza se as flores nao voltassem a viver.

Que no nosso jardim façamos florescer a vida que nos é dada com toques de doçura e sem lágrimas.

Façamos de nós muralhas firmes e sólidas para que com muita prosperidade sigamos os nossos caminhos no mesmo jardim, sempre...

Tudo como forma de eu poder transformar isso em dizer: Eu te amo!

nhas criações e cremá-las imediatamente para não cair na tentação de desenterrá-las mais uma vez. Não tenha dúvida que depois das palavras do crítico eu me senti um dos últimos zeros posicionados à esquerda do senhor Machado de Assis.

Até que percebi que o ego do cara estava dando uma surra no meu. De um lado do ringue o ego do crítico super-hiper-autoconfiante e do outro o da superhiper-menosprezada, eu.

Para tudo! É por estas e outras que as gavetas estão sendo entupidas de papéis e as cabeças explodindo de tantas idéias.

Egos inflados resolvem determinar parâmetros de comparação fazendo crer que só é bom o que é megalômano, como se pela lei natural do mundo as coisas não devessem nascer pequenas para se tornarem grandes. E os egos murchos acreditam.

Enquanto deixei meus escritos engavetados por acreditar que não eram suficientemente bons, estava com medo do que os outros iriam achar de mim e não dos meus textos. Ao me curvar ao desejo de compartilhá-los com outras pessoas, a crítica que poderia receber passou a ser irrelevante. Automaticamente, o prazer de ter sido bem recebida foi estimulante.

Quando o escritor crítico da entrevista achincalhou sem dó nem piedade a grande maioria dos escritores brasileiros, certamente frustrou muitas expectativas e abortou vários anseios de estreantes.

Numa sociedade em que as ações estão cada vez mais engessadas e a cultura esquartejada, aplaudo o vendedor de gás que passa com sua bicicleta utilitária executando música na gaita de boca.

Palavras sem ações são abortos induzidos de mentes egocêntricas. Idéias engavetadas são vidas decompostas que criam traças gordas e cultas.

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Pois, é, fica o dito por não dito e a indignação do povo brasileiro – mais uma vez –, escorre pelo ralo da estirpe parlamentar pra desaguar nessa fossa brasileira chamada impunidade.

A ex-nobre deputada, Jaqueline Roriz, flagrada vergonhosamente num filme à la Hitchcock, recebendo dinheiro de Durval Barbosa, delator do mensalão do DEM do Distrito Federal, foi absolvida por uma larga margem de votos pelos seus pares, colegas de copo e de farra. Numa votação secreta, traficada, para fugir do crivo popular nacional que já está farto da bagunça palaciana que nós bancamos, vimos os valores, definitivamente invertidos.

Um parlamentar que votou a favor da cassação comentou: “Se viéssemos a saber no dia de hoje, por imagens de vídeo, que determinado parlamentar praticou pedofilia, que ele matou, que ele estuprou, o que essa Casa iria dizer à sociedade brasileira?”. E nós, leitores, o que vamos dizer?

O mesmo de sempre? “...não adianta a nossa raiva, o nosso repúdio, não vai dar em nada mesmo...” ou “...eles que são brancos, eles que se entendam...” ou ainda o famigerado chavão: “Político é tudo ladrão!”

Não é bem assim. Há uma pequena parcela de parlamentares que coloca a boca no trombone, abre as comportas da sujeira e expõe as vísceras dos criminosos ao sol. A Polícia Federal tem feito muito bem o incansável papel de investigar e prender os Ali Babás e seus ladrões, e entregálos à Justiça. Mas, infelizmente, por conta de leis que ninguém entende e que são o cerne de toda essa crise de moral, criou-se um país dentro do Brasil. Inexpugnável, imbatível e imenso, como um oceano. É para lá que emigram todos os polvos brasileiros, eleitos ou não, que com seus tentáculos monumentais vão levando nossa esperança de ser feliz, de crer num novo dia e de falar aos nossos filhos sobre dignidade.

Com o resultado dessa votação o povo brasileiro se entristece mais ainda, mas sabe, do fundo do seu coração, que o Senado e a Câmara Federal enviesaram por um caminho árido onde a fé nos homens não floresce mais. É a descrença total! O que assusta pelo descaramento é o argumento dos defensores daquela que recebeu, sorridente e faceira, sem trabalhar, cinquenta mil reais por baixo dos panos: “O fato, o crime, a falcatrua em questão aconteceu, antes da sua candidatura.” Pode? Claro que pode!

Com essa demonstração de desapreço claro às leis morais, bolei um slogan para as próximas campanhas: Senhor ladrão, roube antes e se candidate depois! É, como já disse, um outro país dentro do país. Definitivamente, com todas os impostos que sofremos, com essa gasolina a preço de ouro, com essa educação vergonhosa que empurram boca abaixo das crianças das escolas públicas, com essa saúde necrosada que grassa pelos hospitais do país, nós não merecíamos mais isso.

Senhora Jaqueline Roriz e seus pares, Deus pode lhes perdoar. Mas nós, o povo da nação brasileira, não. Pra nós, vocês estão cassados! Pra sempre!

Santa Clara “O Seu Pão de Cada Dia”

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Armando Galego (in memoriam)

CÁSSIO GRECHI GARCIA 1. Eu acho que fugiu do meu controle

2. Em cada coisa que vivo, em cada face que vejo, tudo tem o mesmo sentido e parece do mesmo jeito.

Em cada coisa que cultivo, o mesmo sentimento se propaga quando eu a percebo em meus olhos, em meus pensamentos. É tudo de sublime que me inspira e minha alma suspira por um apego propício, de uma maneira, como um vício de estar ao seu lado, com o coração amarrado, um sentimento manjado, um amor que exala, uma emoção que não cala, aquele calor sobre-humano, uma loucura, insano, esse meu enorme apego, tão mais que real, ideal para se viver uma paixão, num momento de extravasão, onde seremos felizes sem mais diretrizes. Você merece o mais sublime dos sentimentos, o que define tudo o que eu sinto por você, em uma palavra que está em meu coração.

Quero fazê-la feliz e ter de tudo para te dar.

ARLETE ZANERIPPE INTEMPÉRIES

NEGO BONI ÉDEN

O frio, este invasor Da cama em singular Da vida sem cobertor Da alma a congelar

Não sei que flores há no jardim do Éden para serem colhidas.

Sei que teu corpo é um verdadeiro Éden onde colho o perfume de todas as flores.

Este frio inimigo Invade sem permissão Um amor desvairado Gelado de solidão Este frio sem piedade Castiga corpo, coração Assim nesta ansiedade Sofro mais uma estação.

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ANGÚSTIA Sensação que se passa no tempo de esperar por alguém que não ficou de vir mas que tu sabes que virá.

POR AIMBERÊ ARAKEN MACHADO Recebi a infausta notícia pelo Ricardo: faleceu o meu amigo Armando Fernandes, apelidado “Armando Galego”. No dia 2 de setembro, uma sexta-feira.

Armando era primo do Ricardo, pelo lado materno, sendo filho de D. Nair Grechi e de um português do noroeste de Portugal, próximo à espanhola Galícia – vindo daí o apelido –, cidadão popularíssimo em Araranguá.

Armando era meu amigo de longa data, desde os tempos de juventude. Companheiro de bailes e outras aventuras. Uma vez, ele acompanhou-me, juntamente com o nosso amigo comum Zé Maciel, numa arriscada descida pelos andaimes da Igreja Matriz (já contei essa história, aqui mesmo nas páginas do JORNALECO).

Quando não tínhamos grana, numa certa fase meio ingrata de nossas vidas, íamos A PÉ até o Arroio do Silva, no verão, para não perdermos a oportunidade de “dançar com as serranas” nos bailes do Scaini. Como só dispúnhamos de alguns trocados, o dinheirinho, rigorosamente contado, mal dava para comermos um pastel e tomar um refrigerante, após o baile...

O amigo Nivaldir Fernandes também era nosso companheiro de “caça às namoradas”: quase todos os dias, íamos, de tardezinha, à Estação Rodoviária – aliás, no mesmo local onde, ainda hoje, está situada –, para assistir ao embarque e desembarque das moças nos ônibus da Empresa União. Claro que isso constituía uma busca desesperada, às tontas, mas, em nossa ilusão, pensávamos que, de repente, pudesse surgir ali – como por milagre – uma “princesa” que se assemelhasse às nossas atrizes de cinema preferidas...

Guardei na memória, de modo aleatório, uma certa tarde em que andávamos pelos arredores da cidade. Estávamos passando defronte ao estádio de futebol, na rua Regimento Barriga Verde, em direção à Coloninha. Fomos andando, assim, sem rumo – como aqueles filósofos gregos, os PERIPATÉTICOS, que caminhavam a esmo justamente para filosofar sossegadamente –, e já estávamos quase chegando à elevação que antecede o Cansão.

Era um dia de sol – lembro-me bem –, mas muito ventoso. O vento soprava do leste, e balançava, poderoso, os galhos das árvores.

Demos meia-volta, para retomar o caminho do centro da cidade. O Armando reclamou do vento, e eu – nem sei direito por que – lhe disse: “Que nada, acho as tardes ventosas até POÉTICAS!”. O Armando, espantado, olhou-me de soslaio, com um jeito de zombaria, como se dissesse: “Este cara enlouqueceu de vez!”.

Apanhados, ambos, em nossa própria armadilha – ou seja, num diálogo meio kafkiano, surrealista –, olhamo-nos fixamente e, num ânimo só, rimos, rimos, rimos muito, de tal modo que tivemos que parar para nos curvar de tanto rir...

Era assim nossa amizade: leve, solta, animada e doce como uma manhã de primavera!

Adeus, meu querido amigo!

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“A VIDA ATRAVÉS DO VÍDEO”

Florianópolis, domingo, 4 de setembro de 2011

APOIO CULTURAL

Léia Batista

poética araranguaense

leia@contato.net

JORNALECO 380 15/09/2011

Lony Rosa

lonyrosa@hotmail.com

mondomotos@valtrator.com.br

Av. Pres. João Goulart, 489 Cidade Alta - Araranguá

X 3524-3547

Grupo de Amor Exigente

GRUPO NOVO DIA

Reuniões 6as feiras, às 20h Igreja Episcopal (próx. EB Castro Alves)

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Reun. 2 e 5 f., 20h - dom., 17h Ao lado Hospital B.Pastor -Araranguá

Centro de Reabilitação

Reuniões 4as e 6as feiras, às 19h30 Igreja NS Navegantes - Arroio do Silva

Fone (0**48) 3524-0280 Estr. Geral Volta do Silveira - Araranguá

Grupos Familiares AL-ANON

Grupo de Adoção Filhos do Coração

GRUPO ENERGIA ○

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50 segredos das pessoas que nunca adoecem .3 29. Ter um dia só para você - Os Adventistas do Sétimo Dia que vivem em Loma Linda, na Califórnia, recolhem-se em suas casas aos sábados e aproveitam a ocasião para meditar e orar. E esse parece ser mais um bom hábito que poderíamos nos esforçar em copiar. Afinal, essas pessoas vivem de cinco a dez anos mais que o resto da população americana. “Se for impossível fazer isso, tente conseguir pelo menos 15 a 20 minutos por dia para não fazer nada, ou melhor, para pensar apenas. É como marcar uma reunião consigo mesmo”, diz Christian Barbosa.

30. Apagar o cigarro - Quem tem menos 40 anos e fuma até 20 cigarros por dia tem quatro vezes mais chances de infartar. Agora, se o consumo for maior, o risco sobe 20 vezes. A explicação é simples: as substâncias do cigarro levam à contração dos vasos sanguíneos, à aceleração dos batimentos cardíacos, além abaixar o HDL, que age como um protetor das artérias. por Rita Trevisan e Giovana Pessoa.

31. Ouvir a sua música - A musicoterapeuta Maristela Smith, das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), tem uma receita interessante para quem quer tirar proveito da terapia da música. “Faça um CD com as músicas que marcaram positivamente a sua vida para criar a sua identidade sonora musical. Escute-o regularmente, principalmente quando estiver precisando melhorar o astral”, ensina a especialista.

32. Respirar com consciência - Quando estiver precisando relaxar ou desacelerar seu ritmo, faça a respiração completa. “Inspire calmamente o ar pelo nariz, contando três segundos. Então, bloqueie a respiração por um tempo, retendo o ar, e expire pela boca em seis segundos. Assim, você estará atuando diretamente sobre o sistema nervoso autônomo”, ensina o educador físico Estélio Dantas, professor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.

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34. Ser muito mais ativo - Comece descendo alguns pontos antes do ônibus. Fazer mais atividades a pé ou de bicicleta, cozinhar, cuidar do jardim, brincar com o seu cachorro (fora de casa), todas essas maneiras de se mexer são válidas. “Um dos segredos da longevidade é encontrar meios de se manter sempre em movimento. De preferência, concentre-se em atividades que também lhe dão prazer, e os benefícios serão maiores”, sugere Dan Buettner.

35. Desacelerar o ritmo - “Se você não cria um tempo para estar bem, terá que ter tempo para se cuidar quando ficar doente”, alerta Dan Buettner. O primeiro estágio do estresse é a fase de alerta. Ele nos permite realizar muitas tarefas em pouco tempo e aí nos sentimos bem.

Porém, quando persistimos na tensão, o organismo entra em fadiga.

36. Comer mais iogurtes - “Eles reforçam a nossa imunidade”, explica a nutricionista Gabriela Maia, da Clínica Patricia Davidson Haiat.

O que as bactérias vivas contidas nesses potinhos também fazem é melhorar o nosso humor. Afinal, é o intestino que responde pela produção de 95% da serotonina de todo o corpo.

37. Investir no ômega-3 - Peixes de água fria (salmão, arenque, sardinha, atum), sementes de linhaça moídas e óleos de peixe, de soja e de canola são ótimas fontes desse nutriente, que têm ação comprovada na redução dos níveis de colesterol e de triglicérides, além de ajudar no controle da pressão e de prevenir o risco de tromboses, que danificam os vasos sanguíneos. O composto ainda é coadjuvante

JOALHERIA E ÓTICA TEL.

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33. Curtir os animais - Mesmo que não possa ter um em casa, descubra aqueles com os quais possui mais afinidades e dê a si mesmo a oportunidade de tocá-los. Para a veterinária Maria de Fátima Martins, professora de Zooterapia da USP, a convivência com os bichos é uma rica fonte de benefícios psicológicos, físicos e sociais. Ela coordena uma experiência de terapia assistida com animais em asilos. “O contato com os animais tem melhorado a vida dessas pessoas. Para alguns idosos, a experiência foi tão positiva que eles chegaram a diminuir o número de medicamentos que tomavam”, conta.

Veste seu olhar

ARARANGUÁ • CALÇADÃO

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3524-1633

APOIO CULTURAL

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POR

Informações: Juizado da Infância e da Juventude -Tel. 3522-0204 - Ramal 45

EDIÇÃO: ROSSANA GRECHI

Reuniões 2as f., 20h - Ao lado do H. Bom Pastor ○

Sobre o excepcional aumento de furtos e roubos motivados pela aquisição de drogas.

Investidas capazes de amenizar o impacto das drogas no indivíduo e na sociedade.

FAZENDA SÃO JORGE

GRUPO REENCONTRO

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Dependência química: um problema de todos

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em tratamentos neurológicos e de osteoporose.

38. Controlar o álcool - A curto e médio prazos, o álcool pode engordar, acelerar o processo de envelhecimento e ainda aumentar a pressão arterial. A longo prazo, causa dependência e ainda compromete o funcionamento de todos os sistemas do corpo, com danos mais sérios para o fígado.

39. Brincar com as crianças - É uma excelente estratégia para tirar o foco das preocupações, aproximar a família ou amigos e facilitar o contato intergeracional. E todos esses aspectos estão associados à longevidade.

Porém, para funcionar, é preciso que se tenha um mínimo de afinidade com NET os pequenos.

40. Construir o próprio jardim - Mexer com plantas e flores pode ser um hobby interessante e saudável, desde que você realmente consiga tirar prazer da atividade. “Esse tipo de passatempo é muito válido para prevenir o estresse, tanto quanto fazer trabalhos manuais ou cozinhar. Só não pode virar rotina e obrigação. Se a pessoa tem que cozinhar ou cortar a grama todos os dias, por exemplo, isso passará a representar, na vida dela, mais uma fonte de tensão. E aí os benefícios não virão”, explica Armando Ribeiro Neto.

41. Desfrutar do sol - Sentir na pele o calor dos raios solares não é somente uma receita para adquirir disposição e ânimo. Com cerca de 15 minutos de exposição, oferecemos ao corpo algo que só o sol pode dar: a energia necessária para a síntese de vitamina D. “O composto é importantíssimo na fixação de cálcio no organismo, prevenindo a osteoporose, além de fortalecer o sistema imunológico”, afirma a endocrinologista Bárbara Carvalho Silva, da Universidade Federal de Minas Gerais. (fonte: Viva Saúde; enviado por Maria Zilá; continua no próximo Jornaleco)

Jose Mario De Boni ADVOGADO OAB/SC 11616-B

deboniadvogados@gmail.com

Tel. 8403.2725 Pça. Hercílio Luz, 600/22 - Rodoviária - Araranguá

RICARDO GRECHI

ENTRE OS DEPENDENTES de drogas nunca houve uma alarmante necessidade de se roubar por bebida alcoólica, maconha e outras drogas relativamente baratas. Mas com cocaína e crack é diferente. São drogas muito dispendiosas. Muita gente que desenvolveu a dependência por elas, após gastar do seu salário, se ainda trabalha, passa a pedir dinheiro emprestado para nunca pagar, vender seus pertences, as coisas da família, mendigar, prostituir-se, e até roubar para sustentar o consumo dessas drogas.

Por isso, jovens que normalmente seriam cidadãos corretos tornam-se ladrões ou assaltantes a mão armada, para depois reverter o produto do roubo em droga.

O indivíduo tornado ladrão, motivado para conseguir cocaína e, principalmente, crack, tem agravado sua já precária condição moral e psicológica quando chega a esse ponto, pois o remorso pela delinquência – e porque furtou de amigos e parentes, traindo a confiança das pessoas que ama – faz sentir-se cada vez mais incapaz de se recuperar da sua drogadição e das atitudes extremas que resultaram dela.

Hoje vivemos um excepcional aumento de furtos e roubos, motivados pela aquisição das drogas ilícitas mais caras, por pessoas que desenvolveram a dependência química (incapacidade de controlar o consumo de substâncias psicoativas) e adoeceram emocionalmente, resultando em atitudes e pensamentos impróprios, ou insanos, consequentes de se viver intensamente sob o efeito de drogas.

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JORNALECO 380 15/09/2011

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A criação de comunidades terapêuticas veio ampliar em muito a possibilidade de os dependentes químicos se libertarem das drogas. Muitas CTs estão lotadas e a fila de espera para internação aumenta. Fora delas, AA e NA têm sido as melhores coisas para ex-usuários reconstruírem suas vidas. Mas é preciso fazer mais, porque ainda não conquistamos resultados realmente significativos em uma escala proporcional à de novos adictos e reincidentes.

Com a problemática da dependência química produzindo quadros de violência e crime antes incomuns à grande maioria dos dependentes, urgem a elaboração e a discussão de novos modelos que possam vir somar-se às investidas capazes de amenizar o impacto das drogas no indivíduo e na sociedade.

Nesse sentido, a administração do Presídio Regional de Araranguá implantou, recentemente, uma ala para tratar dependentes químicos detidos, o que é um grande avanço e exemplo a ser seguido por outras instituições.

Uma idéia bastante polêmica é a da criação de centros onde os dependentes químicos receberiam sua droga de preferência em um local próprio para fazer uso. (De certa forma, isso já ocorre com a administração aleatória de psicofármacos, o que tem gerado uma nova categoria de “drogados”.) Neste mesmo local, conforme um programa cuidadosamente planejado, os drogadictos teriam acesso a palestras de esclarecimento sobre a ação das drogas no organismo e na personalidade e atendimento médico. O dependente que finalmente desejasse Farmácia de Manipulação QUALIDADE COM BONS PREÇOS MEDICAMENTOS, COSMÉTICOS E FITOTERÁPICOS

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se livrar das drogas e aceitasse ajuda para isso, seria imediatamente internado para desintoxicação e tratamento em uma clínica especializada ou comunidade terapêutica, com assistência psicológica, atividades terapêuticas e exercício da espiritualidade, sendo então sugerida – e isso é vital para uma recuperação efetiva – a frequência às reuniões nos grupos de Narcóticos Anônimos ou de Alcoólicos Anônimos.

Aos traficantes, nada disso interessa. Para manter as drogas como negócio altamente lucrativo é preciso estar contra a criação de centros de consumo assistido de drogas, e, mesmo, em última instância, contra a descriminalização.

Aqui não é o caso de descriminalizar as drogas ilícitas, mas de recolher os dependentes a um ambiente onde seriam assistidos para que, pelo menos de início, pudessem usar as drogas em segurança – que seriam produzidas legalmente para esse fim –, sem precisar delinquir e correr riscos de contrair doenças transmissíveis como a Aids e a hepatite C. Para tanto, deve-se promover um amplo estudo para se medir possibilidades e consequências.

Por exemplo, os jovens, no início de sua drogadição, só usam drogas em “baladas” e em outros ambientes que lhes agrade. Só num estágio de dependência avançada é que aceitariam usar a droga em um local específico, vinculado a um programa. E mais: até que ponto essa “proteção” ao usuário poderia gerar drogados conformados, amenizados da experiência do “fundo de poço”, que tem sido uma condição essencial para que adictos se voltem à necessidade e ao desejo de parar de usar drogas. z

Dr. Elton Grechi de Oliveira APOIO CULTURAL

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Dra. Liana Grechi de Oliveira CRO 11.148 Fone | Fax: 48 3524-6097 Rua Caetano Lummer tz, 91 Ed. Osvaldo Cruz | Sala 103