Jornaleco 382 15 out 2011

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Da esq.: Walter Freitas, Deoclécio Machado e Loló Leite; atrás: o jovem Rosaldo Ulysséa eo garoto Tonho, filho do Alírio Alfaiate.

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INÍCIO DA DÉCADA DE 60. DESFILE DE SETE DE SETEMBRO. Este é um dos mais interessantes registros fotográficos de antigos desfiles da Independência, mas não sabemos de sua autoria. Alunas do Colégio Normal desfilam na av. Getúlio Vargas. No primeiro plano, representantes de quatro etnias: índio, alemão, italiano e afrobrasileiro. O prédio no fundo era residência da família de Ernesto Grechi Filho; à esq., um detalhe do prédio extinto do Bar Central.

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JORNALECO ARARANGUÁ, 15 DE OUTUBRO DE 2011 • ANO 18 • Nº 382

inegável que Araranguá tenha evoluído Émuito em infraestrutura e qualidade de

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vida do cidadão. Embora alguns registros contidos nesta edição acerca das perdas em nosso patrimônio histórico pareçam pessimistas, valem mesmo é como séria reflexão à nossa identidade cultural.

ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE

ARARANGUÁ v i s i t e : w w w. a r a r a n g u a . n e t

João Batista “Sarará” Pereira RICARDO GRECHI ENTREVISTA, EDIÇÃO DE TEXTO E FOTO

Marquei com o Sarará em meu “escritório” no Jardim. Às três horas da tarde de sol de 28 de setembro, sentamo-nos em um banco dentro do parquinho. Ao som da algazarra da criançada que se divertia nos brinquedos, gravamos uma conversa de hora e meia. Segue abaixo parte dela, como uma pequena história da vida de João Batista Pereira, o Sarará, a mais famosa voz de Araranguá.

NA RÁDIO ARARANGUÁ “Em 1969, 1970, fui presidente do Grêmio Estudantil Felipe dos Santos, do Colégio Estadual de Araranguá.

Contava com a idade de 17, 18 anos.

O colégio, naquele tempo, tinha o ginásio, o normal e o primário. Cada presidente de classe votaria para presidente do Grêmio. Eram três candidatos: eu, Arilton Tournier e Volnei Batista de Carvalho, que hoje é advogado em Florianópolis. Minha votação deu o dobro da soma dos outros dois.

“O presidente tinha direito a fazer um programa na Rádio Araranguá. Fui fazer a primeira vez com o Arilton, que já era profissional do rádio. Era um programa de esportes, juntamente com ele e o irmão dele, o Aitinho, mais o Gilson de Souza. Os primeiros passos eu comecei a aprender com o Arilton, que já tinha a tarimba do rádio. Depois comecei a fazer um programa sozinho, durante um ano.

“Como presidente do grêmio estudantil, eu também tinha direito de en-

Sarará: 60 anos de idade, 40 anos de locução e 35 de casado com Maria Inês

trar de graça no Cine Roxy, mas pra mim não adiantava nada, porque eu já tinha entrada grátis por causa dos meus três irmãos que trabalhavam lá, o Arino, o Nido e o Titinho.

“Em seguida fui convidado pelo seu Adulce Vieira, que era gerente da rádio, para substituir o sonoplasta. Mas como o meu forte era a locução, o seu Adulce, em seguida, me arrumou um programa jovem, às tardes. Foram 12 anos fazendo esse programa, das duas às três e meia da tarde. Chamava-se Ritmo Jovem, que depois mudou para Nova Geração. Nesse tempo, eu também fazia o programa Rancho de Palha, com Gula e Tidão, das cinco e meia até as sete horas, quando entrava a Voz do Brasil. Nós também fazí-

amos um programa de manhã cedo, das seis até as oito horas. Quando o Gula morreu, eu fiquei alguns anos fazendo o programa sozinho.

“Não lembro bem quando, mas eu estive afastado da Rádio Araranguá durante uns anos e depois voltei, num horário pela manhã aos sábados, e depois aos domingos, quando peguei o mesmo nome do programa matinal com o Gula, que era Alvorecer da Nossa Terra. Depois, mudou o horário para meio-dia até duas da tarde, e o nome era Encantos da Natureza. Me afastei de novo do rádio por motivo de saúde. Passei por três cirurgias e agora pretendo voltar para o rádio dentro de pouco tempo, e isso depende do aval dos meus médicos.” SEGUE NA PÁG. 5

Solicite-nos através de jornalecocultural@yahoo.com.br o recebimento das edições do Jornaleco (igual no papel + as fotos coloridas) via e-mail

JORNALECO jPANFLETO CULTURAL

15/10/2011 • ANO 18 • Nº 382 ESTA EDIÇÃO: 8 PÁGINAS

Distribuição gratuita Periodicidade quinzenal Tiragem: 1.000 exemplares

H FUNDADO EM 18 DE MAIO DE 1994 H EDIÇÃO E DIAGRAMAÇÃO Ricardo Grechi CONTATO Rossana Grechi DISTRIBUIÇÃO Gibran Grechi, Nilsinho Nunes ASSISTÊNCIA Guaraciara Rezende IMPRESSO NA GRÁFICA CASA DO CARIMBO DE Rosa e Aristides César Machado FOTOLITO DIGITAL David IMPRESSÃO Welington, Nei da Rosa, Valdo

© Ricardo Francisco Gomes Grechi (reg. nº 99866 - prot. 4315/RJ, de 17/07/1995)

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Procure ser um homem de valor, em vez de ser um homem de sucesso.

Lançamentos de livros em Araranguá 2 Na noite de terça-feira, 11 de outubro de 2011, no Tablado Cultural do Centro Cultural de Araranguá, realizou-se o lançamento do primeiro livro de Léia Batista. “Na Sala de Espera” contém as melhores de suas crônicas publicadas nos jornais de Araranguá.

ALBERT EINSTEIN

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A BANDA uplemento

10 dicas inúteis úteis

2 Vâner Luiz Batista de Carvalho, o Vaninho, lançará seu terceiro livro.

“O Menino Santo” conta a história do menino Clemenceau, que morreu afogado no rio Araranguá, na década de 30, aos quatro anos de idade, e hoje tem seu jazigo muito reverenciado no Cemitério Cruz das Almas, em Araranguá.

O lançamento se dará em 10 de novembro, às 20h, no Tablado Cultural, anexo ao Centro Cultural, na Praça Hercílio Luz.

1º Você não é completamente inútil... ao menos serve de mau exemplo.

2º Se você não é parte da solução, é parte do problema.

3º Errar é humano, mas achar em quem colocar a culpa é mais humano ainda.

2 No dia 12 de novembro, às 11 horas da manhã, será a vez de João da Silva lançar sua terceira obra literária, o romance “Inocentes Culpados”, que é baseado em fatos reais ocorridos em nossa região. O evento acontecerá nas dependências da Lanchonete Plaza, no calçadão de nossa cidade.

4º O importante não é saber, mas ter o telefone de quem sabe.

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5º Quem sabe, sabe. Quem não sabe é chefe!

6º É bom deixar a bebida. Só tente se lembrar onde.

7º Existe um mundo melhor, mas é caríssimo.

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Aimberê Araken Machado

EPITÁFIO À CIDADE MORTA

Eu vejo gente morta por ruas mortas à luz de tardes imemoriais Da morte anunciada como na fotografia de Salvador silenciosa e monocromática Eu vejo a cidade morta sob a cal desses casarões etéreos de fachadas graves como hino à pátria com suas amplas portas e janelas abertas para a eternidade E no interior imperscrutável do papel cada móvel permanece no lugar com seus guardados perdidos e utensílios do tempo em que minha avó era moça O rádio sobre a cristaleira anuncia o fim de outra Grande Guerra mas nos ares sépias da fotografia ecoa o latido de um cão que desafia as corujas na torre da velha igreja

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10º Não leve a vida tão a sério, afinal você não sairá vivo dela.

A nacionalidade de Jesus Chefes de vários países se encontraram. Apesar dos preconceitos, todos defendiam que Jesus tinha nascido em seus respectivos países e indicavam as seguintes provas:

a) 3 provas de que Jesus era judeu: - Assumiu os negócios do pai; - Viveu em casa até os 33 anos; - Tinha certeza de que a mãe era virgem e a mãe tinha certeza de que ele era Deus. b) 3 provas de que Jesus era irlandês: - Nunca foi casado; - Nunca teve emprego fixo; - O último pedido dele foi uma bebida. c) 3 provas de que Jesus era porto-riquenho: - Primeiro, o nome dele era Jesus; - Sempre teve problemas com a lei; - A mãe dele não sabia quem era o seu pai. d) 3 provas de que Jesus era italiano: - Falava com as mãos; - Tomava vinho em todas as refeições; - Trabalhou no comércio. e) 3 provas de que Jesus era californiano: - Nunca cortou o cabelo; - Andava descalço; - Inventou uma nova religião. f) 3 provas de que Jesus era francês: - Nunca trocava de roupa; - Só lavava os pés; - Não falava inglês. g) 3 provas de que Jesus era brasileiro: - Nunca tinha dinheiro; - Vivia fazendo milagres; - Se ferrou na mão do governo.

Não foi possível chegar a um consenso sobre a nacionalidade de Jesus, mas todos concordaram com uma coisa: - Judas, com certeza, era argentino...

EM ARARANGUÁ, NOSSO PATRIMÔNIO HISTÓRICO. Demolimos o “Hotel

dos Viajantes”, o antigo edifício da Biblioteca Luís Delfino (coreto), a igreja de 1902 (que ficava na frente da atual); deixamos que viessem abaixo – ao invés de tombá-las – várias casas antigas de nossa cidade (como, por exemplo, os Cafés “Brasil” e “Central”, pontos de encontro que nos trazem belas e inspiradoras recordações!).

Quase nenhuma edificação antiga sobrou de pé, em Araranguá (tudo em nome de uma pretensa “modernidade”, muitas vezes enganosa, e certamente empobrecedora de nossas melhores tradições).

Espero, contudo, que saibamos construir – pelo menos em parte –, algo que substitua, em nosso imaginário, as coisas que foram destruídas. Este é meu desejo, e acho que boa parte de nossos (as) conterrâneos(as) pensa da mesma forma.

N.E.: A revista História Catarina n0 34, que já se encontra nas bancas, traz uma entrevista com o Aimberê.

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POVO EM FRENTE À ANTIGA IGREJA (1902-1957) EM DIA DE FESTA NOS ANOS 1940 RECORTE E CRAYON DIGITAL SOBRE FOTOGRAFIA DE SALVADOR

No dia 21 de setembro, fomos a Nova Veneza, a cidade ítalo-brasileira do sul de Santa Catarina. Meu filho, Marcus, foi comigo. Além do principal motivo da viagem, que foi o lançamento de um livro do amigo Mário Luiz Ostetto – primo do Aristides Ostetto, o “Chila” – do qual escrevi o prefácio, aproveitamos, com muito prazer, os aspectos turísticos dessa encantadora “urbs”, fundada em 1891 por um imigrante italiano nascido na lendária Sicília, chamado Miguel Nápoli.

O ponto alto de nossas andanças pela cidade foi a visita que fizemos às famosas “Casas de Pedra”, um majestoso conjunto arquitetônico de três edificações – todas construídas em pedra, obviamente –, que foram levantadas justamente na data de fundação, em 1891.

No coquetel de lançamento do livro de Mário Ostetto, tivemos a sorte de conversar com o proprietário das “casas de pedra”, que estava acompanhado de sua esposa. Entabulamos uma conversa muito agradável, e soubemos que, há alguns anos, a família ainda residia lá (atualmente estão tombadas, tendo sido devidamente restauradas).

Conversamos animadamente, também, com o querido amigo Túlio Bortoluzzi e seu primo (filho de Irma Bortoluzzi). Infelizmente, a minha conter-

9º Há duas palavras que abrem muitas portas: PUXE e EMPURRE.

rânea araranguaense, Regina Maciel Bortoluzzi – esposa do Túlio –, não estava presente à festa, o que lamentei.

Como um contraponto negativo – fazendo inevitável comparação –, às coisas belas que vimos em Nova Veneza, veio-me à mente um fato desolador: NÃO SOUBEMOS PRESERVAR,

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8º Trabalhar nunca matou ninguém, mas... pra que se arriscar?

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Se alguém não encontra a felicidade em si mesmo, é inútil que a procure noutro lugar.

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Grandes enigmas s Como é que o Tarzan estava sempre barbeado? s Por que a série se chamava “Missão Impossível”

se eles sempre conseguiam realizar as missões? s Por que os pilotos kamicases usavam capacetes? s Como se escreve zero em algarismo romano? s Por que as pessoas apertam o controle remoto com mais força quando a pilha está fraca?

Johnny Weismuller, o mais famoso Tarzan, e Jane s Por que tem gente que acorda os outros para (Maureen O’Sullivan) perguntar se estavam dormindo? s Se os homens são todos iguais, por que as mulheres escolhem tanto? s Por que quando a gente liga para um número errado nunca dá ocupado? s Se a ciência consegue desvendar até os mistérios do DNA, por que ninguém descobriu ainda a fórmula da Coca-Cola? s Por que existe uma rede de lanchonete chamada “Thank God, It´s Friday”, e não existe uma chamada “Oh shit, It´s Monday”? s Por que as luas dos outros planetas tem nomes e a nossa é chamada só de “lua”? textos_legais.sites.uol.com.br

Aconteceu

Médico cobre enfermeira de pancada durante cirurgia EGITO – Aconteceu na cidade egípcia de Daqahliya e está relatado no jornal Al Wafd: um médico e uma enfermeira saíram no tapa durante uma cirurgia e deixaram a paciente com o ventre aberto enquanto brigavam. Era uma operação de apêndice. Há tempos que o cirurgião (nome não revelado) e a enfermeira Sekina Abdala vinham discutindo nas operações. Além de passar-lhe os instrumentos errados, Sekina palpitava nas cirurgias e chegava a cutucar com o dedo o órgão que estava sendo operado, para corrigir o médico. Não foi diferente dessa vez: — Bisturi, Sekina.

— Isso é pinça, Sekina.

— Não, Sekina, isso é a tesoura. Eu disse o bisturi.

— Calma, doutor, assim eu me atrapalho.

E seguia a cirurgia até que Sekina não se conteve e encostou o dedo no apêndice da paciente: — Corta mais aqui, doutor...

Foi o suficiente para o médico cobri-la de pancada. Na delegacia da cidade, Sekina declarou: — Se ele fica tão nervoso numa simples cirurgia de apêndice, imagina se fosse coisa mais séria. Médico assim não pode operar não, não passa confiança.

(ISTOÉ, 28/3/2001)

“Se o mundo odeia vocês, saibam que me odiou primeiro. Se vocês fossem do mundo, amaria o mundo o que seria dele; mas porque vocês não são do mundo, e eu os separei do mundo, o mundo os odeia.”

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As novas regras da língua portuguesa devem começar a ser implementadas em 2009. Mudanças incluem fim do trema e devem mudar entre 0,5% e 2% do vocabulário brasileiro. Veja abaixo:

HÍFEN Não se usará mais: 1. quando o segundo elemento começa com s ou r, devendo estas consoantes ser duplicadas, como em “antirreligioso”, “antissemita”, “contrarregra”, “infrassom”. Exceção: será mantido o hífen quando os prefixos terminam com r –ou seja, “hiper-”, “inter-” e “super-” – como em “hiper-requintado”, “inter-resistente” e “super-revista” 2. quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente. Exemplos: “extraescolar”, “autoestrada” TREMA Deixará de existir, a não ser em nomes próprios e seus derivados

O MOBRAL E A POLÍTICA “Nos anos 1970, o Tadeu e a Rosa Melo, que eram os coordenadores do Mobral (Movimento Brasileiro de Alfabetização) aqui em Araranguá, me convidaram para ser o presidente. Minha esposa, depois, me substituiu, porque eu estava muito ocupado com o rádio. Fui agente fiscal do ECAD, que cuidava dos direitos autorais. Depois, fui também agente fiscal regional da ordem dos músicos. No MOBRAL, atendíamos em todos os municípios da região. O seu Adulce Vieira, depois, veio a ser o presidente do MOBRAL e deu uma grande força à entidade, pela facilidade que tinha de conseguir as coisas, sendo gerente da Rádio Araranguá, e uma figura representativa do Grupo Freitas.

“Em 1982, fui candidato a vereador, me faltando 37 votos pra me eleger. Como suplente, pude assumir por três meses. Uma indicação minha foi a construção de um cemitério novo, pois acreditava que o antigo, em pouco tempo, não comportaria mais a demanda. Na época, até riram da minha sugestão, mas naquele época eu já previa essa necessidade, que se comprovaria mais tarde.

ACENTO DIFERENCIAL Não se usará mais para diferenciar: 1. “pára” (flexão do verbo parar) de “para” (preposição) 2. “péla” (flexão do verbo pelar) de “pela” (combinação da preposição com o artigo) 3. “pólo” (substantivo) de “polo” (combinação antiga e popular de “por” e “lo”) 4. “pélo” (flexão do verbo pelar), “pêlo” (substantivo) e “pelo” (combinação da preposição com o artigo) 5. “pêra” (substantivo - fruta), “péra” (substantivo arcaico - pedra) e “pera” (preposição arcaica) ALFABETO Passará a ter 26 letras, ao incorporar as letras “k”, “w” e “y” ACENTO CIRCUNFLEXO Não se usará mais: 1. nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos “crer”, “dar”, “ler”, “ver” e seus derivados.

A grafia correta será “creem”, “deem”, “leem” e “veem” 2. em palavras terminados em hiato “oo”, como “enjôo” ou “vôo” – que se tornam “enjoo” e “voo” ACENTO AGUDO Não se usará mais: 1. nos ditongos abertos “ei” e “oi” de palavras paroxítonas, como “assembléia”, “idéia”, “heróica” e “jibóia” 2. nas palavras paroxítonas, com “i” e “u” tônicos, quando precedidos de ditongo. Exemplo: “feiúra” passa a ser grafada “feiura” 3. nas formas verbais que têm o acento tônico na raiz, com “u” tônico precedido de “g” ou “q” e seguido de “e” ou “i”. Com isso, algumas poucas formas de verbos, como averigúe (averiguar), apazigúe (apaziguar) e argúem (arg(ü/u)ir), passam a ser grafadas averigue, apazigue, arguem

CRIAÇÃO DO JERVA “Por volta de 1970, eu era presidente do Grêmio Estudantil. Foi quando Volnei de Carvalho, Vicente Silva e eu criamos o JERVA (Jogos Estudantis do Vale do Araranguá). Vicente foi quem desenhou o escudo do JERVA, usado até hoje; e o Volnei era entusiasta dos esportes e jogador de vôlei do Colégio Estadual. No início, o JERVA também realizava um festival de música, no

GRAFIA No português lusitano: 1. desaparecerão o “c” e o “p” de palavras em que essas letras não são pronunciadas, como “acção”, “acto”, “adopção”, “óptimo” – que se tornam “ação”, “ato”, “adoção” e “ótimo” 2. será eliminado o “h” de palavras como “herva” e “húmido”, que serão grafadas como no Brasil “erva” e “úmido” (Folha de S. Paulo)

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Não, as palavras acima não estão grafadas incorretamente, ou pelo menos não estarão a partir de 1º de janeiro de 2009, quando entrarão em vigor as regras do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado nesta segunda-feira (29) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que deverá ser consolidado até dezembro de 2012.

O acordo – que visa unificar o registro escrito do português nos oito países que falam o idioma: Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste, Brasil e Portugal – reduz o uso do trema; elimina o uso do acento agudo nos ditongos abertos “ei” e “oi” de palavras paroxítonas (como em “assembléia” e “idéia”); acaba com o uso do acento diferencial de palavras como pára (do verbo parar) e para (preposição); e incorpora as letras “k”, “w” e “y” ao alfabeto, entre outras alterações.

O Decreto 6.586/08, de implementação do acordo, foi assinado por Lula na Academia Brasileira de Letras (ABL), em sessão solene pela passagem dos 100 anos da morte do escritor Joaquim Maria Machado de Assis, primeiro presidente e símbolo maior da instituição.

Em 2009, ainda de acordo com o Decreto 6.586/ 08, os livros escolares distribuídos pelo Ministério da Educação à rede pública de ensino de todo o país serão autorizados a circular tanto na atual quanto na nova ortografia. A partir de 2010, deverão ser editados somente na nova ortografia, excetuadas a circulação das reposições e complementações de programas em curso, conforme especificação definida e disciplinada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

O texto do acordo ortográfico foi assinado pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) em 16 de dezembro de 1990. A norma deveria entrar em vigor quatro anos depois, mas algumas nações não conseguiram ratificá-lo a tempo. A expectativa é que as mudanças alterem entre 0,5% e 2% do vocabulário atual.

Além do Decreto 6.586/2008, o presidente assinou na segunda-feira outros três decretos sobre o assunto. O Decreto 6.583/2008 traz o texto do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa assinado em Lisboa em 1990, com as novas regras a serem implementadas a partir de janeiro do ano que vem.

O que mudou com a reforma da língua portuguesa

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COLEGAS DO RÁDIO Digo: “Sarará, agora fale um pouco das pessoas com que você trabalhou no rádio”, e passo o telefone celular com gravador de voz para o Sarará. Ele leva o aparelho ao ouvido, e rimos. Ele comenta: “Tô rindo porque já é a segunda vez que levo o gravador do Ricardo ao ouvido pensando que é telefone... Tô ficando velho, mesmo.”

Sarará lembrou de muitos profissionais do rádio que trabalharam com ele na Rádio Araranguá, nos tempos antigos: Gula, Luizinho, Tidão, Osmar Nunes, Xila, Xisto Spader (discotecário), Escurinho, Antonio Rosa, André Martins, Enio Nunes, Edson Cardoso, Orlando Batista (técnico da antena), Adelor Lessa, Mariazinha, Mario Silva, Valdecir Batista, (pai do Vânder, que hoje é locutor na Rádio Imigrantes, de Turvo), Jairo Silva. A Rádio Araranguá, como ainda é hoje em dia, tinha a maior audiência, mas naquele tempo era avassaladora, pois era a única emissora da região, desde Criciúma.

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1973. Sarará apresenta o programa Ritmo Jovem, às tardes, na Rádio Araranguá

Cine Roxy, junto com as competições esportivas, que aconteciam no Ginásio dos Padres. Muitos professores de educação física estiveram envolvidos com os Jogos. A professora Bernadete Cerimbelli foi um dos nossos primeiros apoios. Mas o coordenador de todos nós foi o professor Nilson Matos, que havia regressado do Rio Grande do Sul há pouco tempo.

“Com o aval do diretor do Colégio Estadual, major Luís Fabrício de Lima, para realizar os Jogos, nos reuníamos na casa do Nilson e no Colégio para debatermos sobre a forma de realizar o JERVA. “O primeiro JERVA foi realizado com a participação de alguns municípios. Eu mesmo participei de uma das provas de corrida. No final, houve um baile no Araranguá Tênis Clube para entrega de troféus, medalhas e diplomas. E o JERVA acabou se tornando uma dos maiores eventos comunitárias dos municípios da Amesc.

A PRIMEIRA VEZ NO RÁDIO “A primeira vez no rádio eu estava muito nervoso porque ia ser entrevistado pelo Osmar Nunes para falar do JERVA. Pouco depois, vim a trabalhar na emissora.

O BAR DO CRISANTO “O Bar do Crisanto fez parte da minha adolescência, juventude e até depois de eu casar, enquanto esteve funcionando. Lá eu me reunia a alguns de meus amigos mais queridos: Sérgio Cachoeira, Nei (Camelo), Neguinho Pelé, Teixeira, Abacate, e o Sizinho, que é um dos meus grandes amigos e parceiro. Quem atendia mais era a filha do Crisanto, a Vilma, mas o fabricante do famoso “agrião” era o seu Crisanto Freitas. Ele fazia de tonel. Dizia que botava o agrião pra curtir na cachaça enterrada no pátio, mas depois descobrimos que ele batia a mistura no liquidificador. Fazia o agrião e a losna. Ali nos reuníamos todas as noites, sábados e domingos.

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“A VIDA ATRAVÉS DO VÍDEO”

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As novas regras ortográficas que entraram em vigor em janeiro de 2009

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CONTINUAÇÃO DA CAPA

O BAR DO MÃO ABERTA “Quando fechou definitivamente o Bar do Crisanto, em seu último endereço ali do lado do Colégio Estadual, fomos tudo para o Mão Aberta.

“Depois de muito tempo de bar, eu percebi que não conseguia mais parar de beber por conta própria. Tentava enganar minha esposa mastigando folhas de pitangueira. A pitangueira lá do lado de casa já tava toda desfolhada! Um dia a mulher disse que sabia que eu havia bebido, e perguntou se agora minha bebida era cana com pitanga. Mas graças a ela eu consegui deixar de beber e fumar.”

SARARÁ PUBLICIDADE Sarará foi o pioneiro em Araranguá como anunciante publicitário em carros pelas ruas da cidade, sempre com auxílio técnico do Querino Mazzuco e do Genivaldo, que ele declara como dois grandes amigos. Consciente da qualidade de vida do cidadão, ele respeita o volume máximo de som instituído, guardando hospitais, escolas e outros locais em que possa causar transtorno. Faz parte de uma comissão que estuda mapear os locais da cidade por onde os veículos com sonorização não devem transitar.

IDENTIDADE E OS APELIDOS João Batista Pereira, conhecido como Sarará, nasceu em 12 de outubro de 1951, em Araranguá, filho de Gonçalves Tertuliano Pereira e de Esthelita Máxima da Conceição Pereira, e irmão de Arino, Pedro, Alírio, Alirton, Arnildo, Braz (todos já falecidos) e Maria. Casado há 35 anos com Maria Inês Pereira, tem os filhos Aleon (que lhes deu o neto Gabriel) e Murilo.

Sarará prepara um livro onde relaciona os apelidos mais pitorescos e conhecidos dos araranguaenses, contando também a origem desses apelidos. No seu caso, por exemplo, “Sarará” vem da cor da pele, cabelos e olhos claros, devido a descendência alemã. z

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Reun. 2as e 5as f., 20h - dom., 17h Ao lado Hospital B.Pastor -Araranguá

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50 segredos das pessoas que nunca adoecem .4 42. Perdoar mais - “Para envelhecer bem, é preciso olhar para a nossa trajetória de vida aceitando os erros cometidos e desculpando-se por eles. Da mesma forma, é interessante perdoar aos outros, percebendo que não fomos apenas vítimas”, diz a psicóloga Dorli Kamkhagi, colaboradora do Laboratório dos Estudos do Envelhecimento do Hospital das Clínicas (SP). “Perdoar é retirar objetos pesados de uma mochila que carregamos”, compara.

43. Dar uma chance à laranja - Uma única unidade é capaz de prover a necessidade que o nosso corpo tem de vitamina C a cada dia. “Protege contra o cânNET cer, afasta aquela gripe chata e até ajuda a pele a se recuperar mais rapidamente dos estragos promovidos pelo sol”, diz a nutricionista Gabriela Soares Maia.

44. Alongar o corpo todo - Os problemas mais frequentes do aparelho locomotor, e que estão relacionados ao envelhecimento, são a perda da mobilidade e a osteoporose. “O alongamento, enquanto um treinamento da flexibilidade, é um dos principais fatores de manutenção da autonomia funcional em idosos”, garante o educador físico Estélio Dantas.

45. Cochilar após o almoço - Na Península de Nicoya, na Costa Rica, a sesta é um costume institucionalizado. E, em muitas outras partes do mundo, as pausas para um cochilo também são comuns. “Para quem dorme pouco, essa pode ser uma estratégia compensatória”, diz o neurofisiologista Flavio Alóe. É como renovar as energias, antes de recomeçar a jornada.

46. Priorizar as pessoas amadas - Este é outro ponto comum dos que vivem nas chamadas Blue Zones. “Eles contam com famílias fortes e se apoiam mutuamente”, conta Dan Buettner. Relações verdadeiras nos protegem de situações adversas.

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48. Praticar sexo com prazer - A atividade sexual ajuda a aliviar as tensões, já que, durante a relação, ocorre a liberação de endorfinas, substâncias que melhoram o humor. O sexo ainda faz bem para a circulação. Por fim, vale como um excelente exercício e ajuda a reforçar vínculos de afeto.

49. Criar um tempo para a família - A união e o apoio mútuo entre cônjuges, pais e filhos precisam certo investimento de tempo e atenção.

Mas como encontrar períodos livres para dedicar a essas pessoas todo o carinho que merecem? “Vale programar um jogo que possam fazer juntos, que permita confraternizar e trocar ideias”, diz Christian Barbosa.

50. Usar as dicas diariamente - Caminhar só aos finais de semana ou encontrar mais tempo para os amigos apenas nos períodos em que a rotina de trabalho sossega um pouco podem ser um bom começo, na tentativa de transformar a sua vida para melhor. É preciso, porém, garantir que mudanças pontuais se transformem em hábitos, para colher resultados significativos no que diz respeito à saúde e à longevidade. “As pessoas que eu conheci enquanto preparava o livro possuem diferentes segredos, mas uma coisa que todas elas têm em comum é a disciplina; elas usam seus segredos diariamente, ou seja, fazem da boa saúde uma prioridade, um hábito mesmo”, finaliza Gene Stone. (fonte: Viva Saúde; enviado por Maria Zilá)

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47. Esquecer do sal - A redução de seu consumo é imprescindível para prevenir e controlar a hipertensão que, por sua vez, oferecem as condições favoráveis para que inúmeros problemas de saúde progridam rapidamente, tais como a insuficiência renal e as complicações cardíacas. “O sal em excesso faz o corpo reter mais líquido, o que, além de causar inchaço, também aumenta o volume sanguíneo, elevando a pressão nas artérias”, explica a nutricionista Andréia Naves. Para passar bem longe desse drama, vale cortar o sal de cozinha que adicionamos aos pratos durante a preparação, para colocá-lo apenas no momento de consumir, e sempre usando o bom senso. Outra dica é reduzir o consumo de condimentos, pratos prontos, embutidos ou enlatados.

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O MAIOR ESTUDO já feito sobre envelhecimento mostra que os hábitos são decisivos para uma vida longa feliz. E que nunca é tarde para mudar de comportamento e reparar estragos

Jovem por mais tempo APAGUE O CIGARRO - Abandonar o fumo traz um benefício imediato: a expectativa de vida pode aumentar, pelo menos, cinco anos. Embora os estragos no pulmão sejam difíceis de reverter, há ganhos rápidos no sistema circulatório, mesmo para quem desiste do cigarro aos 60 ou 70 anos. Depois de cinco anos, o risco de um ex-fumante sofrer um ataque cardíaco é o mesmo que o de alguém que nunca fumou.

ACERVO FCA

A fotografia é da metade dos anos 60, mas a

BEBA MENOS - Dois copos de vinho por semana fazem bem ao coração. Só que essa regra não funciona para todos, já que a quantidade de álcool tolerável para uma pessoa pode ser perigosa para outra e levá-la ao alcoolismo.

avenida Getúlio Vargas continuaria com essa cara até por volta de 1973, quando eu vivia meus oito anos de idade, meu melhor amigo fora de casa era o Rico (Ricardo Nunes de Souza), e a televisão em cores chegava lá em casa.

O prédio maior, à esquerda, era o Cine Roxy, onde vivi fantasias e emoções inesquecíveis (época em que as filas para se comprar ingresso e de entrada aos filmes mais badalados chegavam até as esquinas; Inferno na Torre fechou a rua, com o público que saía da sessão das quatro e o povo que aguardava a abertura para a sessão das oito).

O casarão ao lado deixara há pouco de ser cartório.

Minha casa era aquele prédio em frente ao cinema, e ali morei até meus 18 anos. No térreo, tinha a Casa da Criança, do Altamiro Matos, e o armazém Empório Doméstico, do Luiz Wendhausen. Nos fundos, morava minha tia Nair e seus filhos, e a Gráfica Orion rodava seus serviços tipográficos e o jornal “Correio de Araranguá”.

Um terreno vago, ao lado, era depósito de lenha da Padaria Salete, do Zé Guidi. Depois da padaria, tinha a Casa do Alumínio, e seguiam outras grandes casas comerciais: Casa Nova, Líder Calçados, Farmácia Minerva, Casas Pernambucanas, Joalheria Alcidino, Bar do Fileco.

O Bar Central que marcou minha infância era tocado

FIQUE CALMO - Reações intempestivas e manifestações de raiva estão ligadas diretamente à perda de qualidade de vida na idade madura. Uma mudança no estilo de vida envolvendo atividade e hábitos alimentares deve incluir controle do estresse.

COMA DIREITO - A regra básica é quanto menos gordura, melhor. Uma dieta baseada em frutas, verduras, cereais e carnes magras reduz a hipertensão e a taxa de colesterol.

FIQUE EM FORMA - As pessoas sedentárias têm probabilidade 60% maior de sofrer de hipertensão do que as que se exercitam com regularidade. Meia hora de caminhada 4 vezes por semana é suficiente para diminuir o risco de problemas circulatórios.

(VEJA, 11/07/01)

TOURNIER Dr. Everton Hamilton Krás Tournier Graduado e especializado na Universidade Federal de Santa Catarina • Pós-graduado no Instituto Adolfo Lutz de São Paulo • Pós-graduado na Universidade do Sul Catarinense

E-mail: tournier@contato.net

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SOBRE FOTOGRAFIA DE SALVADOR

Informações: Juizado da Infância e da Juventude -Tel. 3522-0204 - Ramal 45

EDIÇÃO: ROSSANA GRECHI

Reuniões 2as f., 20h - Ao lado do H. Bom Pastor

JORNALECO 382 15/10/2011

GRUPO ENERGIA ○

A RUA DA MINHA INFÂNCIA

SOLO DO EDITOR

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pelo Xixo. O bar ficava no prédio do meu tio Carlito. Do lado de cá, numa casa antiga, tinha a caça e pesca do Norberto Kindermann e o Foto Pereira; do lado de lá, para os fundos, tinha o sinuca do Valmor, mas minha única relação com o “Taco de Ouro” era ouvir de casa, do meu quarto, às noites, o barulho do choque das bolas de bilhar.

A partir de 1973, ocorreram as mudanças que determinariam uma espécie de divisão entre minha infância e adolescência. O casarão do cartório deu lugar ao prédio do Bradesco; no terreno das lenhas da padaria surgiu a Caixa Econômica; chegaram os supermercados Giassi, em frente ao Bar Central, e o Panelão, ampliando a Casa da Criança (tomando a fábrica de malas mais um grande quintal atrás da minha casa). Xixo e família deixaram o Bar Central nessa época, e a boate Eve’Som ocuparia o lugar do sinuca.

Algumas coisas ainda vigoraram por vários anos, como a quadra de futebol de salão e o Bar Campinas, no Fronteira Clube, o Cine Roxy, até final de 1994, e o Bar Central, demolido em 2006.

Muita gente poderá recordar uma avenida Getúlio Vargas ainda mais antiga, mas é interessante perceber que aos quarenta e poucos anos uma pessoa já vai ter visto tantas coisas, conhecido tanta gente e vivenciado tantas transformações. z

CRO/SC 11.149 Especializando em Implantodontia

Dra. Liana Grechi de Oliveira

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Clínica Geral

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