Jornaleco 384 15 nov 2011

Com a marca de 6,90m, Luciano Daniel Silva, 32 anos (à dir.), que se recuperava de lesão, conquistou mais uma medalha em Jogos Abertos de Santa Catarina (em 2001, no seu primeiro JASC, ele já foi ouro no salto em distância, com 7,31m). O vencedor foi o criciumense Ramires Machado, de 18 anos, que saltou 7,03m. A prova foi disputada dia 12, na pista de atletismo da Unesc. +pág. 2 +J.76 e 77, maio de 1998. Visite o site do Luciano: exercicioesaude.com

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JORNALECO

DIREÇÃO AQ/DT/CD

TIME DA

ITOUPABA. ANOS 1970.

DE PÉ:

Enor, Jordão, Joaquim, Juca, Vilmar, Natalino e Nascimento Ferraz (diretor); AGACH.:

Adelor, Nenê, Alcides, Doca e Vanderlei (filho do sapateiro).

Acervo do Carlos João dos Santos, irmão do Nascimentinho

APOIO CULTURAL

ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE

ARARANGUÁ v i s i t e : w w w. a r a r a n g u a . n e t

Aspectos naturais de Araranguá Um estudo dos aspectos naturais do nosso município (temperatura, chuvas, ventos, solo, morros, rios, lagos, flora). Conheça mais do meio ambiente onde você mora. TEXTO DE Gibran Rezende Grechi

CLIMA O clima catarinense pode ser considerado mesotérmico úmido. Na faixa oriental do estado, ocorrem verões quentes.

Os parâmetros climáticos mais relevantes para o presente estudo são temperatura, pluviosidade e ventos.

O município de Araranguá apresenta uma temperatura média anual de 18,9 ºC. As menores temperaturas do litoral catarinense localizam-se na porção centro-sul.

A tabela 1 traz as temperaturas médias mensais registradas na estação meteorológica de Araranguá, em atividade no ano de 1986, pertencente à rede 8º DISME, localizada na cidade de Araranguá a uma altitude de 12,30 metros.

Tabela 1: Temperaturas médias mensais (ºC) no município de Araranguá.

FEV 23,2 JUN 15,2 OUT 18,4

MAR 22,4 JUL 14,4 NOV 20,3

ABR 19,5 AGO 15,2 DEZ 22,2

Pluviosidade

Av. XV de Novembro, 1807 - Centro

(Fonte: IBGE)

ARARANGUÁ, 15 DE NOVEMBRO DE 2011 • ANO 18 • Nº 384

JAN 23,3 MAI 17,0 SET 16,5

A BOA IMPRESSÃO É A QUE FICA

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de sete distritos: Araranguá, Meleiro, Morretes (ex-Hercílio Luz), Passo do Sertão, Sombrio, Turvo e Volta Grande.

Temperatura

Galeria Galeria

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Por toda a área do estado de Santa Catarina, o clima predominante não possui estação seca definida, sendo as chuvas bem distribuídas ao longo do ano. Isto se deve à constância da atuação da Massa de Ar Polar Atlântica e da Massa Tropical Atlântica.

A atuação da corrente oceânica fria das Malvinas e a perda de umidade das massas de ar sobre a Serra Geral implicam que o litoral sul de Santa Catarina seja a região onde ocorrem as menores precipitações totais, sendo justamente em Araranguá onde estes valores mostram-se menores em todo o estado. A precipitação anual total para Araranguá é de 1.219,4 mm. A tabela 2 mostra os valores de precipitação total men-

DANIEL FERRO

Luciano Daniel Silva é bronze nos 510 JASC, disputado em Criciúma

Detalhe do corte no morro Agudo (Penhasco) e da estrada que o ladeia sal na estação do município de Araranguá.

Tabela 2: Precipitações mensais totais (mm) no município de Araranguá.

JAN 128,0 MAI 66,7 SET 138,2

FEV 133,7 JUN 83,0 OUT 109,5

MAR 123,5 JUL 74,9 NOV 88,0

ABR 91,8 AGO 103,6 DEZ 78,5

Ventos Através de observações no local ao longo dos anos, sabe-se que o vento predominante em Araranguá é o proveniente do nordeste, decorrente da ação de uma zona alta pressão situada no Atlântico Sul. Ocasionalmente e com mais freqüência no inverno, observa-se a ocorrência de ventos do quadrante sul quando entra a massa de ar de origem polar. Raramente ocorrem ventos do continente para o mar, sendo que

geralmente eles sopram do oceano para a terra.

GEOLOGIA A maior parte da área do município de Araranguá é coberta por sedimentos decorrentes de depósitos quaternários aluvionares, lagunares e marinhos. O morro Agudo, o morro do Centenário e o morro do Sul, situados na cidade de Araranguá, constituem o que pode ser considerado um afloramento das rochas da formação geológica Rio do Rastro. A formação Rio do Rastro consiste em um sistema rochoso alocado na porção sudeste do estado de Santa Catarina. Esta formação é composta por camadas de rochas de origem sedimentar, arenito e siltito, datadas do período Permiano Superior (300 milhões de anos).

Com observações no local, verifica-se que a estrutura do morro Agudo trata-se de (CONTINUA NA PÁG. 3)

Solicite-nos através de jornalecocultural@yahoo.com.br o recebimento das edições do Jornaleco (igual no papel + as fotos coloridas) via e-mail

JORNALECO jPANFLETO CULTURAL

15/11/2011 • ANO 18 • Nº 384 ESTA EDIÇÃO: 8 PÁGINAS

Distribuição gratuita Periodicidade quinzenal Tiragem: 1.000 exemplares

H FUNDADO EM 18 DE MAIO DE 1994 H EDIÇÃO E DIAGRAMAÇÃO Ricardo Grechi CONTATO Rossana Grechi DISTRIBUIÇÃO Gibran Grechi, Nilsinho Nunes ASSISTÊNCIA Guaraciara Rezende IMPRESSO NA GRÁFICA CASA DO CARIMBO DE Rosa e Aristides César Machado FOTOLITO DIGITAL David IMPRESSÃO Welington, Nei da Rosa, Valdo

© Ricardo Francisco Gomes Grechi (reg. nº 99866 - prot. 4315/RJ, de 17/07/1995)

UMA PUBLICAÇÃO

ORION EDITORA Calçadão Getúlio Vargas, 170 88900.000 Araranguá - SC - Brasil jornalecocultural@yahoo.com.br

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Os Jogos Abertos de Santa Catarina de 2011 foram realizados em Criciúma. No sábado pela manhã, 12, os professores Pedro Grechi e Celso de Souza, mais o Pordêncio e eu, juntos à uma audiência na maioria de desportistas, vimos o que pode ter sido o último salto em JASC de Luciano Daniel Silva, um dos maiores atletas araranguaenses da história. Representando o município de Chapecó, ele cravou 6,90m no salto em distância e conquistou o bronze.

Em 1998, aos 19 anos, Luciano foi campeão brasileiro juvenil de salto em distância, com a marca de 7,25m. Entre 2001 e 2005, conquistou várias medalhas de ouro nos saltos triplo e em distância e no revezamento 4x100. A partir daí, problemas no joelho o mantiveram afastado dos treinos por longos períodos. Mesmo assim, em 2009 foi bronze em salto em distância, e bronze no salto triplo em 2010. Mas o maior momento na carreira do araranguaense, foi em 2002, no Troféu Brasil de Atletismo, a principal competição nacional, onde ele conquistou o 60 lugar, com 7,64m. Essa prova foi vencida por Jardel Gregório, com 8,02m, que depois iria às Olimpíadas.

Luciano é filho de Luis Alberto Silva, o Grilo, e Janete, e irmão das medalhistas em JASCs Roberta e Melissa.

Formado em educação física, é professor de faculdade e pós-graduação, com mestrado em ciências da saúde. z

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va muito...). Era, este rapazinho, filho de um homem muito culto, e de uma cabocla ali mesmo daquelas bandas. Por um acaso sua mãe o dera à luz justamente ali, num verdadeiro PARAÍSO ECOLÓGICO. Nas matas próximas, os tucanos emitiam seus gritos ásperos; bugios pulavam nos galhos das árvores. Bandos de tirivas faziam alegre algazarra nas manhãs, encarapitadas nos galhos de um pessegueiro... bem ao lado da janela da cozinha.

Era uma festa “caçar” rãs nas águas barrentas da várzea, ou, eventualmente, assustar-se com uma esguia e brilhante cobrad’água. A natureza abria-se toda, em dádiva carinhosa e gentil, oferecendo seus favores às crianças, que sabiam aproveitá-la bem.

Mas os adultos, às vezes, extravasavam ali suas paixões, em brigas selvagens – a faca ou a garrucha; ou, então, em insensatas disputas por insignificantes nesgas de terra... Este era o contra-ponto negativo.

Concluindo, penso comigo mesmo: terá sido uma coincidência o fato de eu haver nascido justamente no mês de setembro, e naquele mesmo ano em que a Guerra começou?!

Ou, quem sabe, essa data foi cuidadosamente escolhida pelo Destino, com a intenção de me fazer, futuramente – quando o discernimento aflorou em minha consciência –, um crítico implacável daquele homem – Adolf Hitler –, que deu origem à Hecatombe na qual morreram 50.000.000 de pessoas, de 1939 a 1945? E não só crítico da Guerra, mas, também, da nefasta doutrina do nazi-fascismo; do racismo; da pregação da violência e da força bruta, como meios válidos para esmagar judeus, ciganos, homossexuais, mestiços e “tutti-quanti”.

E, como não poderia deixar de ser, quedo-me, mais uma vez – como já disse no início desta crônica – em estado de completa perplexidade...

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Em seu último salto, Luciano atingiu 6,85m. Mas o 6,90m dentro da série de seis saltos lhe garantiu o bronze

Dia desses, num filme de televisão – bastante inexpressivo, aliás –, havia um sujeito, que era professor numa universidade norte-americana, cujas idéias eram a favor da existência do DESTINO; ele argumentava, aos seus alunos, que o que se chama de “coincidência” não passa de pura FATALIDADE. Em outras palavras, pregava, convictamente, que nada ocorreria por acaso, e, sim, que TUDO ESTARIA ESCRITO, conforme o princípio árabe do MAKTUB...

Confesso, em minha limitada compreensão filosófica, que não tenho argumentos suficientes para engajar-me, com plena certeza, em nenhuma das duas alternativas acima mencionadas. Sempre me perco nessas elucubrações, e, quase sempre, fico perdido no meio do caminho. Na verdade, sobram-me, geralmente, mais dúvidas do que convicções, mais perguntas do que respostas.

E continuo assim: a bailar, inseguro, sobre o tênue fio-de-navalha das conjeturas...

Tudo isso me vem à mente neste dia primeiro de setembro de 2011, uma quinta-feira ensolarada e fria, com céu azul limpíssimo e atmosfera translúcida, aqui nesta Ilha maravilhosa de Santa Catarina. Um dia lindo, sem dúvida! Lembrome, porém, que há 72 anos, neste mesmo dia, começava a Segunda Guerra Mundial. Claro, tudo começou lá na Europa, bem longe das terras americanas... ainda bem! O “cabo Adolfo”, num ato insano e megalomaníaco, resolveu invadir a Polônia, e já no dia três de setembro a Inglaterra declarou-lhe guerra. Na esteira da guerra, vieram as misérias e barbaridades de sempre: genocídio, morte, fome, crueldades sem fim.

Enfim, o HORROR que toda guerra traz.

Pois bem. No dia 28 deste mesmo mês de setembro, mas no distante ano de 1939 – ou seja, no mesmo mês e no mesmo ano em que começara a Segunda Guerra Mundial –, nascia, lá num recanto perdido, quase à beira do rio Jundiá, numa casinha de madeira sem pintura, cercada de laranjeiras e agitada, em volta, por cavalos, cachorros, vacas e galinhas – nascia, dizia eu, um menino moreninho, feio, magro (dizem que tinha os cabelos arrepiados, e chora-

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Coincidência ou destino?

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Chá de bebê.

Você está fazendo errado

Véspera de Natal e o irmãozinho conversa com a irmãzinha: – O que você pediu a Papai Noel? – pergunta o menino.

– Pedi um Ob. – Ob? O que é isso?

– Sei não. Só sei que com ele eu vou andar de esqui, passear de lancha, nadar, jogar tênis…

No século 19, Paris era vista como uma cidade de grande expressão nas manifestações artísticas, intelectuais e estéticas.

Na qualidade de “centro difusor” da modernidade, a cidade de Paris organizou exposições universais onde era exposto aquilo que de melhor a civilização ocidental fora capaz de produzir.

De certa forma, esses eventos eram verdadeiras promessas capazes de condensar o triunfo do tempo presente e a espera de um futuro próspero.

Foi nesse conjunto de valores que a Torre Eiffel, um dos mais visitados pontos turísticos do mundo, acabou sendo projetada. Idealizada pelo engenheiro Gustav Eiffel, ela ganharia o nome de “Torre de 300 metros” e seria o resultado da utilização de uma estrutura de mais de 18 mil peças em ferro e o arremate de 2,5 milhões de parafusos.

Ao todo, contabilizando o peso de suas várias camadas de pintura, a torre acabou ultrapassando as 10 mil toneladas.

Inaugurada na Exposição Universal de Paris de 1889, a Torre Eiffel foi visitada por aproximadamente dois milhões de pessoas que tiveram coragem e disposição para os mais de 1.700 degraus que conduzem o visitante ao seu topo. Hoje, na qualidade de um dos pontos turísticos mais populares de toda a Europa, a torre quase atingiu a marca dos 7 milhões de visitantes no ano de 2008. Em razão de sua importância, a Prefeitura de Paris e a Sociedade de Exploração da Torre Eiffel gerenciam os custos gerados

2

Almanaque curiosidades ASA DELTA - Voou pela primeira vez com seu inventor, o engenheiro Otto Lilienthal, a bordo, em 1895. Durante um ano, o dr. Otto saltou várias vezes, tentando manobras radicais. Em agosto de 1896, o voo terminou mal: uma aterrisagem infeliz causou a sua morte. A asa voadora de Lilienthal (precursora também do planador) foi a primeira tentativa bem sucedida da história. Desde 1679, cientistas ensaiavam voar em engenhocas parecidas... sem qualquer sucesso.

MÁQUINA DE ESCREVER - A primeira patente foi pedida em 17 de janeiro de 1714 pelo inglês Henry Mill. Para desespero do carpinteiro tirolês Peter Metterhofer, que no mesmo ano inventou um modelo todo feito em madeira, e por questão de meses perdeu o direito de entrar para a História como o dono da idéia.

(Inf. Bristol Myers Squibb Brasil)

piadas

pelo patrimônio.

Até o ano de 1929, a Torre Eiffel ocupou o posto de construção mais alta de todo o mundo. Depois disso, os norte-americanos tomaram esse lugar com a realização do edifício Chrysler, localizado em Nova Iorque.

Atualmente, em razão de sua notoriedade no espaço urbano parisiense, a torre ganha uma iluminação especial que varia de acordo com a celebração de alguma data ou evento de importância maior.

Para quem se impressiona com todos esses números, nem chega a imaginar que a Torre Eiffel fora alvo de várias críticas que desaprovavam a sua concepção. Muitos intelectuais e artistas da época consideravam uma construção sem nenhuma qualidade estética louvável. Membros da elite intelectual parisiense chegaram a liderar um movimento exigindo a demolição do que eles chamavam de “inútil e monstruosa torre”, “odiosa coluna de ferros aparafusados” e “gigantesca chaminé de usina”. www.brasilescola.com/curiosidades

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Existem apenas duas maneiras de ver a vida. Uma é pensar que não existem milagres e a outra é pensar que tudo é um milagre. ALBERT EINSTEIN

MOTOCICLETA - Apareceu em 1895, na Alemanha, feita com a montagem de um motor a gás (inventado pelo mesmo Otto Lilienthal, da asa delta) em uma bicicleta.

Torre Eiffel

JORNALECO 384 15/11/2011

O último salto do Luciano

O que ama é, de certa maneira, mais divino que o objeto amado, pois possui em si divindade; é possuído por um deus.

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O ELEFANTE está tomando banho no lago, quando a formiguinha ordena: — Saia já da água!

— Mas por quê?!

— Porque sim! Saia já da água!

O elefante obedece. E a formiguinha: — Ah, bom... Pensei que você estivesse usando o meu calção...

IGREJA lotada, o padre fala: — Quem deseja ir para o céu levante a mão!

Todo mundo levanta, menos o bêbado, sentado lá no fundo.

— O senhor aí atrás! Não quer ir para o céu quando morrer?

— Ah, quando morrer eu quero... Mas pensei que o senhor estava preparando a partida pra hoje!

“A nível de” ou “em nível de”? É muito comum, principalmente em linguagem informal, a expressão “a nível de”. Contudo, seu emprego não é aceito pelos gramáticos, bem como de outra expressão: “em nível de”.

Na linguagem coloquial, as construções citadas acima têm significado aproximado de outras locuções, como “em âmbito”, “em termos de status”.

Contudo, é melhor que o falante use palavras de sentidos indiscutíveis, para que não sofra constrangimentos em determinados ambientes sociais.

Então, quando for dizer orações do tipo: “Em (A) nível de capital, a Itália está praticamente falida.”, prefira dizer: “A Itália está praticamente falida, pois não tem capital.”

Porém, o uso de “a nível de” está correto quando a preposição “a” está aliada ao artigo “o” e significa “à mesma altura”: “Não posso dizer que quem mata está ao nível de pessoas que roubam, no que diz respeito às consequências.”

Da mesma forma, a expressão “em nível de” está empregada corretamente quando equivale a “de âmbito” ou “com status de”: “A pesquisa será realizada em nível nacional.”

O importante é saber que as expressões “a nível de” e “em nível de” não estão erradas, mas são refutadas pelos gramáticos, ou seja, pela norma culta da língua. Há sim um exagero e o uso equivocado de tais locuções que já tomaram o lugar de outras como: “com relação”, “no âmbito”, “em relação a”, “no que concerne”, “quanto a”, dentre outras. Essse fato não é bom, pois delimita a língua portuguesa, a qual é vasta, versátil e rica em vocabulário. www.brasilescola.com/gramatica

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SOLO DO EDITOR RICARDO GRECHI

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ARLETE ZANERIPPE INCERTEZAS

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Acho que já estavam todos mortos, Mas não haviam corpos.

E nós, os soldados, Metidos na fenda de um morro perdido, Sabíamos não ter encontrado O mundo ancestralmente pedido.

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ARTUR CIPRIANI DA SILVA CANTO DO CONFUSO INFANTE

Alma sem sintonia Julga-se a julgar Em si mesmo ironia Fica a se condenar Pobre alma desamada Escurece seu espaço Fica assim desperdiçada Mergulhada no fracasso Caminha em seu deserto De crenças destruídas Um sorriso tão incerto Nas incertezas da vida!

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TOLICE

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Tempo só tem idas Ponteiros em lentidão Em cadência repetidas Quebrando a solidão Esperar é vago Incerteza é tortura No peito o que trago Somas de amarguras Doenças de amor De entrega eternizada Acreditando que a dor Não fazia parte da jornada Tempo soma passados Sem volta pra consertar Tolice de um ser amado Que ficou a esperar.

OTÁVIO MUNIR BACHA

Tudo passa. Você fica

O

ntem foi o dia das lembranças.

Uma flor e muitas recordações enquanto uma oração transmitia nosso amor.

Todo passado desfilou em poucos momentos, suficientes para nos darmos conta de que só temos a agradecer.

Nossos entes queridos, na verdade, continuam conosco. Somos a um só tempo crianças e adultos.

E, embora predomine a tristeza, as lembranças preenchem nosso coração.

Revivemos acontecimentos que parecem tão próximos que ouvimos suas vozes, sentimos suas presenças.

Nós é que poderíamos ter sido melhores, mas, como diz meu filho, fomos aquilo que no devido tempo foi possível ser.

Contudo o que mais importa no silêncio do ambiente é que sempre existiu e vai continuar existindo o nosso carinho e o nosso amor. É provável até que, sem gestos ou palavras, sentimos e transmitimos que eles vivem conosco, em nosso lugar mais sagrado, que é o coração.

Em outra ocasião escrevi sobre a relação com a tristeza e da resignação que devemos adotar tornando este mais um daqueles casos sem solução. Não que se deva por em prática a patética frase “ruim com ela, pior sem ela”. Melhor que a tristeza nunca nos visitasse, de preferência, que sequer tivesse conhecimento da nossa existência. Mas ela é danada! Conhece o mundo todo e, vira e mexe, bate em nossa porta como uma prestativa vizinha intrometida: “Oh, de casa! Trouxe uma nostalgia quentinha para você provar.”

Portanto, é melhor estarmos preparados para quando ela vier.

Deixá-la entrar e ficar por algum tempo, até que se canse de nós, tanto quanto nós dela, e parta. Assumir a relação conformista com a tristeza, de certo modo, causa paz.

Já com a dor, é diferente.

Se fosse descrevê-la para você diria que a Dor é uma figura alta, forte e corpulenta. Possui uma cabeça enorme, envolta por cabelos secos, desgrenhados, presos em um coque mal feito cheio de grampos.

Olhos redondos e saltados, sobrancelhas grossas que se emendam onde começa o enorme nariz esborrachado. Boca sem lábio e bigode espetado. Usa um vestido marrom com manchas beges que lhe cobre os joelhos, mas deixa à mostra as canelas grossas e peludas, iguais aos braços e axilas. Tem pés enormes com unhas encravadas e sujas, idênticas às das mãos. A Dor é horrível!

Chega invariavelmente montada numa notícia ruim; numa descoberta dolorosa; num fim inesperado; numa partida indesejada. Sem sequer enviar um bilhete de aviso, voando feito uma bruxa aterrissa inesperadamente na pista do coração, ou seria do estômago? Logo você descobre que a dor também passa pelo estômago, tanto quando a comida.

Aparece do nada e a qualquer dia. Num sábado em que a agenda dita alegria, logo depois do almo-

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Com um braço em sangue pensei Se vale a pena tudo isso, Se as medalhas e a glória Não seriam malditos frutos da sinistra Moria.

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A seu meio caminho prostrava-se Um ser moribundo, uma forma disforme; Sem burocracia, passou a faca O Pequeno Assassino, A faca ilícita.

Acudi, fantasiei um resgate, Mas o disforme moribundo Já saía deste mundo.

Afastei-me, pois: “Que o Pequeno Assassino não me mate!”

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Vi chegando, percorrendo a parede de pedras, Negro manto e faca traiçoeira em punho, O pequeno assassino.

Pela ligeireza e pequeno porte Havia de ser – ou ter sido – menino.

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Andei por ali Pouco antes de sair.

Algumas coisas minhas consegui achar; Peguei também coisas de outros, Outros que decerto Não haveriam mais de vir buscar.

Léia Batista

Dia de finados

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ALCOOLISMO É das únicas coisas que a maioria não vence.

A família, os parentes e amigos, todos querem que o doente pare de beber. E só uma pessoa consegue fazer ele parar — ele mesmo.

NOSSO AMOR E O MAR Já pensou se nosso amor tivesse a grandeza do mar na sua quantidade e a pureza de sua profundeza?

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LUZ Acender a luz não é só dar claridade... É, muitas vezes, ensinar a ver.

AMAR Amar não está na expressão verbal de dizer “te amo”.

Amar é sentir a real ausência do outro. É sentir presente a pessoa ausente. É a felicidade total quando se está junto.

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03.11.2011

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Descíamos, enfim.

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ço. Melhor que viesse sempre antes, assim tiraria a fome e não causaria indigestão. Comida e dor não combinam. Logo você descobre que é mais fácil colocar a comida para fora do que a dor.

Já chorou no chão da cozinha? Do banheiro? Da sala? Do quarto? Na calçada?

Bati o recorde dos chãos em que já me joguei a fim de expelir a dor, inutilmente. Que alívio seria expurgá-la junto com as lágrimas, mas não é tão simples assim. A ignóbil hospedeira costuma instalar-se pelo período que lhe convier e geralmente este prazo independe da nossa vontade. Parasita feio e mau, copulando com as entranhas, gerando fetos amargos.

Logo você descobre que, diferentemente da tristeza, a dor não aparece sem motivo; não desaparece de uma hora para outra e nem se extingue de fato.

Que ao partir terá deixado seus genes em você para sempre.

Que a dor dita o tempo de sua estada e que ele é mais longo do que você gostaria.

Que uma vez instalada, não sobrará muito de você em si. Ela o(a) possuirá inteiro(a) e o(a) fará refém sem qualquer negociação de resgate que o(a) tire ileso(a) de lá.

Que depois de ter hospedado a dor, você nunca mais será o(a) mesmo(a). Ficará incrédulo(a), desconfiado(a), chocado(a), sequelado(a), capenga e, ironicamente, mais forte.

Que existe uma razão para todas as coisas ruins que acontecem e para que você continue vivendo, mesmo que a sua identidade emocional esteja adulterada.

E, finalmente, você descobre que a sabedoria é fruto do relacionamento da vivência com o tempo. Que, sabiamente, na vida tudo passa, até a dor. E você fica, além e apesar dela.

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“A VIDA ATRAVÉS DO VÍDEO”

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poética

‘Inocentes culpados’, o novo livro de João da Silva João“dos Pintos” da Silva lançou dia 12 de novembro, no calçadão, em frente ao Plaza, seu terceiro livro. O prefácio, assinado por Alexandre Rocha, resume o caráter e o valor da obra

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INOCENTES CULPADOS é dramaticamente impactante. Em sua narrativa João da Silva não faz concessões emotivas, nem poupa seus personagens ao submetê-los aos ápices e tensões do enredo.

Se no começo somos convidados a acompanhar uma trama aparentemente previsível, nas páginas que se seguem já está o leitor imerso a muitas surpresas que decorrem de capítulos, cujos desdobramentos são reveladores e ricos em possibilidades. Daí concluir-se que o autor construiu seus personagens, seja com inspiração real ou fictícia, com o propósito de não dar trégua também ao leitor. Por isso o apego à história do protagonista é inevitável. Do começo ao fim não há sossego emocional a quem permitir-se trilhar seus caminhos, cuja existência evoca o surgimento de um herói.

Neste aspecto, com sucessivas narrativas que se entrelaçam, a obra de João da Silva transita próximo do gênero novelístico. Isto porque são diversas as situações descritas a partir da trama central, envolvendo diversos personagens que contribuem para o desfecho principal.

Na evolução de sua história o autor descreve sutilmente o contexto social em que viviam as pessoas nos tempos do sertão predominante no extremo-sul catarinense, com suas vilas, muitas ainda em formação, alcançando logo os anos 1970, época de controvertidos comportamentos juvenis, em sintonia com uma época de profundas transformações culturais.

Naquele cenário em que faltava quase tudo, tinha que sobrar resistência e valentia. Por entre os capítulos não será difícil perceber as dificuldades representadas na falta dos diversos serviços públicos ou sua precariedade.

Mas se com todas as dificuldades, ainda fosse possível viver sem atendimento em saúde e educação, impossível seria viver sem algum tipo de comércio, por mais rudimentar que fosse, e sem a força policial, a cadeia e uma representação da justiça.

No desenlace dos fatos narrados, portanto, percebe-se a importância do papel de algumas figuras, como o caixeiroviajante, parceiro vital do comerciante; o padre, o delegado, os poucos policiais, atores que, se não evitavam as tragédias, ao menos minimizavam as contendas existentes.

E não eram poucas as desavenças, a considerar o litígio de terras, fraudes em papeladas cartoriais, questões passionais, e acertos de contas de todo tipo, seguindo a lógica da justiça com as próprias mãos. A considerar os fatos narrados, não há exagero em estabelecer comparativos a inóspitas terras sem lei.

João da Silva encontrou uma linguagem objetiva para deixar fluir a trama que envolve sua narrativa. Do mesmo modo sua aproximação histórica dos fatos explica a destreza e o modo como construiu seus personagens. Temos aqui uma obra valiosa em seu gênero.

Desafio o leitor a desprender sua mão da borda da página em busca do próximo capítulo, que pode suprir a expectativa incontida do que vem pela frente.

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mondomotos@valtrator.com.br

Av. Pres. João Goulart, 489 Cidade Alta - Araranguá

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GRUPO NOVO DIA

Reuniões 6 feiras, às 20h Igreja Episcopal (próx. EB Castro Alves)

Reun. 2 e 5 f., 20h - dom., 17h Próx. Igreja Sagrada Família - Cidade Alta as

FAZENDA SÃO JORGE

GRUPO REENCONTRO

Centro de Reabilitação

Reuniões 4as e 6as feiras, às 19h30 Igreja NS Navegantes - Arroio do Silva

Fone (0**48) 3524-0280 Estr. Geral Volta do Silveira - Araranguá

Grupos Familiares AL-ANON

Grupo de Adoção Filhos do Coração

GRUPO ENERGIA ○

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Informações: Juizado da Infância e da Juventude -Tel. 3522-0204 - Ramal 45

EDIÇÃO: ROSSANA GRECHI

Reuniões 2as f., 20h - Ao lado do H. Bom Pastor ○

um afloramento de siltitos da formação Rio do Rastro coberto por uma camada rasa de solo arenoso. Observando amostras de rocha coletadas no sítio, pode-se observar a estratificação horizontal de camadas decorrentes do processo de gênese do siltito. Relate-se ainda a predominância de cores de tonalidade avermelhada na maioria das rochas do morro Agudo.

A foto na capa desta edição registra um corte nas rochas do morro provocado pela mineração que hoje serve para mostrar o perfil do material. Pode-se perceber a semelhança com outras estruturas da formação Rio do Rastro, como em parte do morro dos Conventos.

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As cinco melhores maneiras para NÃO ganhar massa muscular

3 – “Como tudo o que vejo pela frente e não engordo um quilo. Minha genética é ruim demais, só vou crescer tomando esteróides” Me explique direito como é esse “como tudo o que vejo pela frente”, pois muitas pessoas que reclamam que não engordam, mesmo comendo de tudo, na verdade nunca fizeram uma dieta real, com alimentos de verdade (frango, carne vermelha, batata doce, atum, arroz integral, ovos, pão integral). A maioria das pessoas acham que comer bastante porcaria no almoço, na janta, tomar Toddynho (sem comentários) e se entupir de suplementos no resto do dia já é o suficiente. Experimente comer a cada 2h/ 3h com todas as refeições contendo proteínas e carboidratos de fontes boas e de acordo com as calorias que você precisa no dia, e não fazer isso só quando estiver chegando o carnaval, mas sim o ano inteiro, todos os anos. Se você fizer isso e não ganhar nenhum quilo, aí sim você terá o direito de culpar a sua genética. Antes disso você estará apenas dando uma desculpa para usar esteróides anabolizantes como muleta, e se realmente usar provavelmente perderá tudo o que ganhou no fim do ciclo, pois não saberá segurar os ganhos através da dieta.

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GEOMORFOLOGIA Toda a área do município de Araranguá está situada na unidade geomorfológica Planícies Costeiras. Por esta razão, a maior parte do território municipal encontra-se pouco acima do nível do mar; geralmente não mais que 20 metros.

O morro Agudo, o morro do Centenário e o morro do Sul, todos interligados geomorfologicamente, formam uma região mais alta situada no perímetro urbano central de Araranguá.

Na região próxima à orla marítima, encontra-se o morro dos Conventos, situado na sede do distrito araranguaense de Balneário Morro dos Conventos.

Na localidade de Espigão da Pedra, distrito de Hercílio Luz, encontra-se o morro Mãe Luzia, cujo topo é o ponto culminante do município de Araranguá. Há um outro morro de altitude considerável no distrito de Hercílio Luz. No mais, há apenas pequenas formações não passando muito dos 30 metros de altitude.

A tabela 3 (abaixo) aponta as altitudes dos principais morros de Araranguá em relação ao marégrafo de Imbituba:

5 – “Quero treinar, mas não quero ficar muito grande, igual a um fisiculturista” Amigo, acredite em mim: você não vai ficar igual a um fisiculturista ou extremamente musculoso por acidente. Para mudar o corpo desta forma é necessário uma mudança extrema em todos os aspectos da sua vida e ainda manter a mente aberta sobre o uso de substâncias controladas.

Juntando tudo isso, adicione vários anos de treinamento brutal.

Não precisa ficar com medo de usar muita carga nos exercícios, você não vai ficar musculoso da noite para o dia. Na verdade, quem já está nesse jogo a algum tempo, sabe que as vezes é necessário dar o sangue até mesmo para ganhar alguns quilos de massa magra.

Morro Mãe Luzia Morro Agudo Morro do Centenário Morro dos Conventos Morro do Sul

HIDROGRAFIA

Leia mais: http://www.hipertrofia.org/blog/ 2011/09/04/as-5-melhores-maneiras-para-naoganhar-massa-muscular/#ixzz1cmB6fphW

TOURNIER Dr. Everton Hamilton Krás Tournier Graduado e especializado na Universidade Federal de Santa Catarina • Pós-graduado no Instituto Adolfo Lutz de São Paulo • Pós-graduado na Universidade do Sul Catarinense

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A cidade de Araranguá (sede) está situada na área de drenagem do baixo curso do rio Araranguá. As mais altas nascentes desta bacia hidrográfica situam-se no topo da Serra Geral fazendo divisa de águas com a bacia do rio Uruguai.

O rio Mãe Luzia nasce próximo ao município de Treviso. Ao longo de seu curso, ele recebe os rios São Bento, Jordão, Fiorita, Sangão-Criciúma, Manoel Alves e alguns outros, muitos deles com suas águas com-

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Vista do rio Araranguá da ponte na BR-101; abaixo, ponte sobre rio Itoupava

prometidas pelas atividades de mineração do carvão mineral.

Em outra sub-bacia, os rios da Pedra e Amola Faca se juntam próximo a Ermo dando origem ao rio Itoupava. Há ainda a subbacia do rio dos Porcos, que nasce em Criciúma e tem seu maior trajeto em Içara.

O município de Araranguá é banhado pelos rios Itoupava e Mãe Luzia que se juntam perto da cidade e formam o rio Araranguá. Já próximo à foz, o Araranguá recebe as águas do rio dos Porcos.

A porção sul do município é drenada pela bacia hidrográfica do rio Mampituba. Na área do banhado do Caverazinho, as águas do canal Sangrador divergem para o rio Araranguá e para o rio Mampituba, definindo o divisor das águas.

Ainda merecem destaque as lagoas do município. A lagoa do Caverá é alimentada pelo canal Sangrador e pelos rios Sanga da Toca, Sanga do Meio e Sanga de Fora e drenada pelo rio Caverá rumo à lagoa do Sombrio.

A lagoa da Serra é alimentada pelo canal Sangrador e drenada para o rio Araranguá através do rio Sangradouro. Há ainda a lagoa dos Bichos, drenada diretamente para o oceano através de um canal, e a lagoa Mãe Luzia, que escoa para a região estuarina do rio Araranguá.

Dr. Elton Grechi de Oliveira APOIO CULTURAL

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4 – “Tomar uma cerveja no fim de semana não tem problema nenhum” Sejamos francos, a minoria das pessoas que estão na academia vão treinar para competir no fisiculturismo e precisam estar com a saúde e o físico em dia 24 horas por dia, sete dias por semana o ano todo, ou seja, beber aquela cerveja em uma data especial, sem ser em todo fim de semana, provavelmente não fará mal nenhum aos seus resultados. Contudo, muitas pessoas bebem todo fim de semana, e antes fosse somente uma cerveja, mas bebem até passar mal (ou perto disso), passam a noite em claro e segunda-feira aparecem na academia parecendo um zumbi.

Se você gosta de beber, tudo bem, mas não se engane achando que isto não limitará seus resultados, e não adianta culpar a sua genética ou falar que o cara grande que treina na sua academia só é grande porque ele toma esteróides anabolizantes. Provavelmente ele se dedica muito mais do que você e consegue se divertir sem encher a cara todo fim de semana.

JORNALECO 384 15/11/2011

2 – “Já faz duas semanas que estou fazendo este treino novo mas não estou vendo resultados. Vou procurar outro” Nenhum treino no mundo trará resultados em menos de um/dois meses. Muitas pessoas trocam de treinos como trocam de cuecas e não esperam para ver se o treino realmente trará resultados. Quando começamos a treinar, os resultados aparecem muito rápido mesmo fazendo um treino simples. Você vai ganhar antebraço só de apertar o botão do bebedouro, mas depois as coisas mudam e a paciência tem um papel decisivo na rotina de qualquer pessoa que queira ganhar massa muscular. Quando iniciar um novo treino dê o devido tempo para ver se os resultados virão (pelo menos dois meses), lembrando também que o treino não é a

única coisa que trará resultados. Sem dieta, nenhum treino no mundo fará você ganhar massa muscular.

APOIO CULTURAL

1 – “Hoje eu não estou muito a fim de treinar, mas amanhã eu compenso” Seja realista com você mesmo, não existe essa de compensar no próximo treino.

Ao matar o treino, a única coisa que você vai fazer é prejudicar a consistência e continuidade da sua rotina. Todo treino é uma oportunidade para crescer, uma falta no meio da semana além de bagunçar com a sua rotina, poderá interferir no treino de outros grupos musculares.

Por exemplo: se uma pessoa treina com uma divisão ABCDE e falta justamente no dia de braços, o que ela vai fazer?

A) Treinar no sábado para repor (e matar um dos dois únicos dias de descanso que ela tem na semana); B) Treinar dois grupos musculares no mesmo dia para compensar (e perder energia para treinar o músculo que seria treinado naquele dia e passar tempo demais na academia, catabolizando); C) Ela vai matar o dia de pernas para poder treinar os braços (preciso falar do problema?). Imagine para quem treina usando uma divisão ABC duas vezes na semana.

FOTOS RICARDO GRECHI

Grupo de Amor Exigente

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(CONTINUAÇÃO DA CAPA)

A.A. Alcoólicos Anônimos

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CRO/SC 11.149 Especializando em Implantodontia

Merece destaque o vale do “Rio Lagoa”, que nasce próximo ao morro do Centenário e atravessa o centro do município e o bairro Urussanguinha, onde recebe as águas do açude Belionzoni, desembocando no rio Araranguá (valo do Constantino).

FLORA Toda a área do município de Araranguá está situada dentro da área oficial de domínio do Bioma Mata Atlântica. Excetuando-se a região da orla marítima, na qual predomina a Vegetação de Restinga, o restante do município era originalmente ocupado pela Floresta Ombrófila Densa. Esta floresta possui uma densa vegetação arbustiva, constituída por samambaias e bromélias.

Nas áreas de vegetação mais desenvolvidas aparecem espécies arbóreas de grande porte, como figueiras e ipês. Também caracterizase por possuir estratos superiores com árvores que chegam até 40 metros de altura.

A Floresta Ombrófila Densa é dita de Terras Baixas se ocorrer a até uma altitude de 30 metros. A partir desta altitude e até os 400 metros diz-se Floresta Sub-Montana.

Apesar da floresta da região apresentar espécies de grande porte, as limitações do solo natural que recobre a maior parte dos morros impedem que a vegetação passe muito dos 10 metros de altura. Assim, notase nesses locais a prevalência de espécies de pequeno a médio portes, ou então exemplares de grandes espécies possuindo tamanho reduzido.

Nos morros, apesar de tudo, encontra-se a vegetação nativa ainda preservada, o que garante um banco de sementes natural, favorecendo a recuperação das áreas degradadas.

Gibran Rezende Grechi, o autor deste texto, é engenheiro ambiental graduado na UNESC e atua na polícia militar ambiental

Dra. Liana Grechi de Oliveira

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