Jornaleco 398 15 jun 2012

(continuação da capa)

de verão em nossa região, além de nos ofertar com a pureza do ar que que traz de alto-mar. Embora as pessoas reclamem dos dias em que o vento nordeste sopra muito forte em nosso litoral, atrapalhando o lazer na praia, sem ele nossas ondas de calor, agravadas pela umidade do ar elevada, seriam bem menos suportáveis, acarretando mais problemas de saúde e desconforto geral.

Arborização da Praça e avenida

A SERRA. Proximidade com a serra Geral, com rota direta, passando pelo município de Timbé do Sul, para o planalto catarinense e gaúcho.

GRANDE ÁREA RURAL, o que assegura o desenvolvimento urbano e o

múltiplo uso do solo para a agricultura e a indústria.

RIZICULTURA PRÓSPERA. As monoculturas do arroz, do trigo, do milho e da soja são o que alimentam a humanidade. Sem elas, os grandes conglomerados metropolitanos passariam fome. Se em nossas lavouras de arroz se utilizarem de pesticidas dentro das especificações técnicas e legais, respeitarem as áreas de preservação permanente e seguirem-se os condicionamentos ambientais, como evitar as queimadas da palha residual, só teremos bem a dizer da nossa rizicultura, mesmo que ainda haja algum sacrifício de ordem natural, como a intensa ocupação da margem do rio Araranguá.

JARDIM MUNICIPAL. Poucas cidades têm um jardim municipal igual ao de Araranguá, em extensão e beleza, com solo de terra nua, raízes à mostra, grama e árvores como em uma mata, e não apenas como elementos de uma praça.

MALHA VIÁRIA URBANA, com suas largas e bem traçadas avenidas, ausência de sinaleiras e modelo de EM FRENTE A DIMASA FONE

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rótulas que agilizam o trânsito e evitam a fixação de ruas de mão única.

Lavoura de arroz e cidade ao fundo

O POVO. Somos fundamentalmente araranguaenses, catarinenses, brasileiros, sem dominação de nenhuma etnia ou cultura de povos vizinhos e de preconceitos derivados. Contudo, ainda podemos usufruir na região do melhor dessas etnias e culturas, que, originalmente, temperam-nos desde a raíz. Caracteristicamente um tanto tímidos, e por isso mesmo, o araranguaense é um povo essencialmente simpático e hospitaleiro, onde em geral todos se ajudam, favorecendo a formação de grupos comunitários, sociais, religiosos, de mútua-ajuda e de outros interesses.

Para Ernesto Grechi Filho (em memória).

Com consultoria técnica ambiental e opiniões gerais de Gibran Rezende Grechi, engenheiro ambiental que atua na Polícia Militar Ambiental.

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ARARANGUÁ, 15 DE JUNHO DE 2012 • ANO 19 • Nº 398

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JORNALECO

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AS MELHORES COISAS DE ARARANGUÁ

As melhores coisas de Araranguá Depois de relacionarmos os maiores erros de Araranguá, trataremos agora das melhores coisas do nosso município. Aquilo que a natureza nos ofereceu de mais relevante quando da opção dos primeiros habitantes de aqui se estabelecer e permanecer, e o que temos de melhor como resultado da ação daqueles homens e de sua descendência e da chegada de nova gente à esta terra e no decorrer de sua história Ricardo Grechi PLANÍCIE. O município de Araranguá se extende por um grande território da planície costeira do sul de Santa Catarina. As planícies permitem aos municípios em si estabelecidos um considerável fluxo de dispersão de poluição atmosférica e grande vocação para urbanização, sem os inconvenientes dos solos ondulados.

Note-se também que, nas cheias do rio Araranguá, as tragédias que acontecem em regiões montanhosas, onde as águas descem violentamente das encostas, como em Itajaí e Rio de Janeiro, causando prejuízos devastadores e mortes, são improváveis de ocorrer.

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Por-do-sol no rio Araranguá

POSIÇÃO GEOGRÁFICA privilegiada, entre a capital catarinense, Florianópolis, e Porto Alegre, do vizinho estado do Rio Grande do Sul.

ACESSO IMEDIATO A BR-101 para transporte de cargas e de passageiros, favorecendo o turismo. Ainda mais agora com a sua duplicação.

MANANCIAL. A qualidade de nossas águas para consumo humano é excelente. Ainda mais que nossos mananciais praticamente não secam.

Em épocas de seca, as vertentes do açude Belinzoni e do canal Sangradouro, que forma a lagoa da Serra, continuam abastecendo fartamente à cidade; além da lagoa dos Bichos, que abastece o Morro dos Conventos.

RIO ARARANGUÁ. O rio Araranguá, com suas águas ora verdes, ora azuis, desde o momento em que pisa nosso território e atinge sua foz no mar, é nosso maior patrimônio natural. Outra característica é sua perenidade: suas águas nunca baixam, suprindo, principalmente, as lavouras de arroz.

MORRO DOS CONVENTOS. O complexo natural do balneário Morro dos Conventos é nosso maior orgulho. A beleza do seu conjunto – mar, dunas, morro e estuário do rio Araranguá – é magnífico.

LAGOAS. Nosso complexo lagunar é muito rico, com a lagoa da Serra,

Margem da lagoa dos Bichos

lagoa do Caverá, lagoa dos Bichos, e lagoa Mãe Luzia.

CLIMA DEFINIDO. As quatro estações do ano – verão, outono, inverno e primavera – são bem definidas em nossa região. Assim, podemos desfrutar das variações climáticas e de suas implicações típicas em nosso cotidiano, que nos é um atrativo muito especial.

O Araranguá e o morro dos Conventos

VENTO NORDESTE. O “nordestão” ameniza as altas temperaturas (continua na pág. 8)

Solicite-nos através de jornalecocultural@yahoo.com.br o recebimento das edições do Jornaleco (igual no papel + as fotos coloridas) via e-mail

JORNALECO jPANFLETO CULTURAL

15/06/2012 • ANO 19 • Nº 398 ESTA EDIÇÃO: 8 PÁGINAS

Distribuição gratuita Periodicidade quinzenal Tiragem: 1.000 exemplares

H FUNDADO EM 18 DE MAIO DE 1994 H EDIÇÃO E DIAGRAMAÇÃO Ricardo Grechi CONTATO Rossana Grechi DISTRIBUIÇÃO Gibran Grechi, Nilsinho Nunes ASSISTÊNCIA Guaraciara Rezende IMPRESSO NA GRÁFICA CASA DO CARIMBO DE Rosa e Aristides César Machado FOTOLITO DIGITAL David PAPEL Toninho IMPRESSÃO Welington, Nei da Rosa, Valdo

© Ricardo Francisco Gomes Grechi (reg. nº 99866 - prot. 4315/RJ, de 17/07/1995)

UMA PUBLICAÇÃO

ORION EDITORA Calçadão Getúlio Vargas, 170 88900.000 Araranguá - SC - Brasil jornalecocultural@yahoo.com.br

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Praça Hercílio Luz, 444 | Tels. 3522-1120 9624-8947

O que houve com a ponte?

O Ministério Público solicitou à Polícia Ambiental verificar possíveis irregularidades na construção da nova ponte sobre o rio Araranguá, no final da av. Engenheiro Mesquita. Resultado: a Prefeitura não tinha o devido licenciamento ambiental e a obra da ponte foi embargada. O que apresentaram foi uma certidão ambiental, acreditando que fosse uma autorização plena expedida pela Fatma.

A Fatma informou que esta certidão não consiste numa autorização de fato, alegando desconhecer que a obra envolvia uma área de preservação permanente. Porém, sabiam exatamente que se tratava de uma ponte sobre o rio, o que obviamente evidencia o envolvimento de uma APP. O Ministério Público e a Polícia Ambiental cumpriram seu ofício, a Prefeitura agiu de boa-fé e a Fatma deverá prestar esclarecimentos à sociedade.

Dilema

bém carregado de meiguice. Suave e poderoso, a um só tempo.

É claro que os leitores conhecem a frase do poeta Carlos Drummond de Andrade: “Itabira é apenas um retrato na parede, mas como dói...”

Pois é sobre isso que desejo falar, hoje: aquela velha questão de voltar, ou não, à terra natal. Drummond nunca voltou, pois ficou, até morrer, no Rio de Janeiro.

Desejo valer-me, como uma muleta auxiliar – tudo para justificar um ponto de vista não muito defensável –, de mais um exemplo. Certa vez, alguém perguntou a Abraham Lincoln se ele se orgulhava de haver nascido no Estado de Kentucky, e de ter sido muito pobre. Surpreendentemente, Abe – geralmente singelo e coloquial – empertigou-se, fez certa pose e disparou: “Nada disso. Se eu não tivesse saído de lá, nunca chegaria a ser presidente dos Estados Unidos!”.

Será que eu já disse tudo? Não sei.

Talvez falte alguma coisa, das perenidades que desejo ressaltar. Ah, tem o Morro do Centenário: sim, faltava esse. O morro calmo e sóbrio, que, se estivesse situado numa cidade norte-americana ou inglesa, chamar-seia, quase certamente, de “Centenary Hill”... ou “Cross Hill” (como prefeririam, quem sabe, os mais religiosos...).

Abordemos, agora, o problema crucial (digo “crucial” em relação a mim, que vivo escrevendo coisas sobre a minha terra e, no entanto, moro fora dela): ARARANGUÁ. É isto que vou tentar explicar.

Por favor, não me atirem pedras antes de eu começar a falar: senti, agorinha mesmo, o zunido de uma pelotada passando de raspão na minha orelha...

Para início de conversa, a velha Araranguá de minha juventude não existe mais. Obviamente lá está o “solo irmão gentil”, geograficamente falando. A latitude e a longitude continuam as mesmas, e a referência no mapa por certo ainda é aquela de antigamente. O mar está lá, firme – quer dizer, líquido –, a nove quilômetros a Leste do centro da cidade.

Também se avista a Serra Geral – linda, nos dias claros de inverno! –, a Oeste. O rio, igualmente – ora verde, ora azul –, cruza, com seu misterioso e formidável fascínio, tangenciando o coração da “urbs” – no entanto, sem feri-lo de morte –, meio ameaçador pelas enchentes, mas tam-

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CONFÚNCIO

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Teste: O que é mais importante para você?

Isto leva só um minuto ou dois; o resultado pode te fazer rir... ou pensar.

Cinco coisas acontecem simultaneamente, as quais precisam ser atendidas:

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Calçadão, ao lado da ex-Caixa

O telefone está tocando.

O bebê está chorando.

Alguém bate à porta da frente.

Há roupa lavada pendurada no varal do quintal e começa chover.

A torneira da cozinha está aberta e jorrando água.

Em que ordem você resolve os problemas? Anote sua ordem e veja abaixo como você tomou sua decisão. Cada situação representa algo em sua vida.

Não trapaceie o teste olhando as conclusões antes de respondê-lo!

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E lá se vão muitas, muitas saudades. Tantas que chegam a doer: fazem mal. Vamos deixar pra lá. “Ya me viene um lacrimón...” Até.

Marco Aurélio Massoterapeuta

ALBERT EINSTEIN

Os adolescentes rebeldes um dia entenderão que a ordem natural das coisas começa pela arrumação do quarto.

No princípio era a verba.

Ao chegar o fim do ano, saudemos aquele que veio ao mundo só para nos salvar: o décimo-terceiro salário.

Na Suíça, até a torcida de futebol é neutra.

A Amazônia é tão vasta que nela caberiam todos os países europeus. E a gente poderia ir a Londres e Paris sem sair do Brasil.

Em Roma, o turista desavisado tem que conviver com o péssimo estado das ruínas locais.

Com a queda do Muro de Berlim acabaram-se os alemães orientais.

Agora todo oriental é chinês, japonês ou coreano.

Nem sempre as famílias brigam. Só Anexo ao quando estão juntas.

Clube Grêmio É como diz o Zagalo: Fronteira Tel. (48) que empate o melhor!

3524-0866 A nova safra dos ABERTO PARA SÓCIOS E NÃO-SÓCIOS. políticos promete.

SÁBADOS, PARA EVENTOS. E também não cumpre.

O congresso é a casa do povo. Difícil é despejar os atuais inquilinos.

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5.

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O telefone representa... seu trabalho ou carreira.

O bebê representa... sua família.

A visita representa... seus amigos.

A roupa lavada representa... sua vida sexual.

A água corrente representa... seu dinheiro.

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Você não pode provar uma definição. O que pode fazer é mostrar que ela faz sentido.

uplemento

dos pensamentos de CASSETA & PLANETA

Vamos, agora, ao que não temos mais: a) a balsa da Rosa; b) o “Hotel dos Viajantes”; c) o coreto original da Biblioteca “Luís Delfino”; d) o “Café Brasil”; e) o trem apitando na Barranca, trazendo, a mim, uma melancolia imensa... e nem eu mesmo sabia por que!; f) os “tangos ao meiodia”, no auto-falante da Rádio Araranguá, bem na esquina com a Sete de Setembro – lá no alto; g) o cheiro das damas-da-noite no lado norte do Jardim Alcebíades Seara, que fazia eu passar por ali, de noitinha, só para senti-lo...; h) os namoros com as serranas, no Arroio do Silva; i) as aves migratórias passando, em formação simétrica – milagre! –, atrás da nossa velha casa da Praça Hercílio Luz. Quanta poesia, quanto encanto, naquelas valentes avezinhas de terras distantes!; j) os bailes de debutantes no Fronteira Clube; k) a mocinha Helena, que eu e o Jorge Elias disputávamos, perseguindo-a – de brincadeira, sim, mas na verdade bastante excitados – pelos cantos do jardim.

CASA NOVA

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A BANDA

Há 60 anos (11/06/1952) Caçador registrou o dia mais frio no estado: -140C

* * * A lista, creio, está quase completa. Não, não está. Faltou nossa “jóia ecológica”, o Morro dos Conventos.

Beleza intraduzível, que só o amigo Enio Frassetto pode ilustrar com suas maravilhosas fotos. Meras palavras de nada adiantariam.

NOVA

APOIO CULTURAL

Ah, como é bom ter o Jornaleco como leitura! Depois de mais um belo dia... ler esta crônica da Léia Batista (Brigadeiro de menta, publicada na edição passada). Vou encomendar com ela alguns brigadeiros de menta...

Valdirene Mota Hahn Gonçalves

Aimberê Araken Machado

Fone 3524-1065 BR 101 Cidade Alta/Araranguá

FERNANDO PESSOA POETA PORTUGUÊS (1888-1935)

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Autopsicografia O poeta é um fingidor.

Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente.

E os que leem o que escreve, Na dor lida sentem bem, Não as duas que ele teve, Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas de roda Gira, a entreter a razão, Esse comboio de corda Que se chama o coração.

Isto Dizem que finjo ou minto Tudo que escrevo. Não.

Eu simplesmente sinto Com a imaginação.

Não uso o coração.

Tudo o que sonho ou passo, O que me falha ou finda, É como que um terraço Sobre outra coisa ainda.

Essa coisa é que é linda.

Por isso escrevo em meio Do que não está ao pé, Livre do meu enleio, Sério do que não é.

Sentir? Sinta quem lê!

Ainda que uma pessoa tenha lido muitos livros filosóficos e sagrados e seja capaz de citá-los, essas citações, que representam uma acumulação de palavras e experiências alheias, não libertam a mente da ignorância.

KRISHNAMURTI

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Carmem era minha prima. Sua mãe, Delminda Grechi, era irmã de meu pai.

Ela é lembrada com carinho como professora do curso primário na Escola Básica Castro Alves.

Casada com Orivalde Pereira, tiveram os filhos Maurício (que lhes deu a neta Alice) e Lúcio (que lhes deu o neto Lúcio Flávio). Lúcio é funcionário da Caixa Econômica Federal, em Florianópolis.

Quando meu pai esteve lá hospitalizado, ele muito nos apoiou. Maurício é arquiteto em Araranguá e músico de longa estrada, um dos mais importantes da nossa história, como vocalista e instrumentista em sua banda de blues.

Do Orivalde, já escrevi aqui que foi um dos mais queridos e brilhantes professores araranguaenses, lecionando Geografia e História.

Nos últimos anos, a Carmem era uma das amigas prediletas de minha mãe. A Neda faleceu em dezembro do ano passado, e a última vez que conversei com a Carmem foi justamente no hospital, quando ela e o Maurício foram visitar minha mãe, em sua convalescença.

A Neda adorava visitar a Carmem e o Orivalde em sua casa, na frente do Colégio Murialdo. Ela sempre comentava o prazer que tinha nas vezes em que ia lá conversar e tomar um café da tarde.

Carmem, que participava da Liga Feminina de Combate ao Câncer, faleceu neste dia 9 de junho, aos 75 anos de idade.

O homem superior compreende o que é direito; o homem inferior compreende o que quer vender.

JORNALECO 398 15/06/2012

Carmem Grechi Pereira

aimbeream@yahoo.com.br

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SOLO DO EDITOR RICARDO GRECHI

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Joinville Florianópolis Blumenau São José Criciúma Chapecó Itajaí Lages Jaraguá do Sul Palhoça Balneário Camboriú Brusque Tubarão São Bento do Sul Caçador Concórdia Camboriú Araranguá Rio do Sul Navegantes Içara Biguaçu Gaspar Indaial Mafra Canoinhas Laguna Videira Itapema Xanxerê São Francisco do Sul Imbituba Rio Negrinho Curitibanos Timbó São Miguel do Oeste Guaramirim Fraiburgo Por to União Campos Novos Tijucas Braço do Norte Pomerode Joaçaba Sombrio São João Batista Xaxim Penha Araquari São Joaquim Forquilhinha Barra Velha Ituporanga Maravilha S.Lourenço do Oeste Capivari de Baixo Orleans Her val d’Oeste Capinzal Itaiópolis Urussanga S.Amaro da Imperatriz Guabiruba Garopaba Três Barras Papanduva Ibirama Jaguaruna Taió Abelardo Luz Balneário Piçarras Seara

520 250 421 203 309 214 203 384 193 988 186 336 186 127 156 737 143 206 137 199 108 107 105 495 97 281 74 797 70 735 68 627 62 289 61 339 61 196 60 588 58 859 58 238 57 958 54 794 52 920 52 775 51 554 47 204 45 814 44 102 42 569 40 200 39 849 37 774 36 817 36 295 35 186 34 555 33 497 32 829 30 973 29 018 27 772 27 005 26 626 26 260 25 697 25 140 24 814 24 812 22 548 22 403 22 255 22 104 21 797 21 689 21 395 21 233 20 771 20 315 20 222 19 830 18 433 18 144 18 131 17 931 17 342 17 291 17 265 17 100 17 074 16 922

Otacílio Costa Pinhalzinho Morro da Fumaça Por to Belo Palmitos Santa Cecília Itapiranga Schroeder Cocal do Sul Presidente Getúlio Pouso Redondo Dionísio Cerqueira Correia Pinto Itapoá Garuva Massaranduba Lauro Müller Bombinhas Corupá São José do Cedro Nova Veneza Gov. Celso Ramos Siderópolis Ilhota Nova Trento Lebon Régis Turvo Campo Alegre Imaruí Ponte Serrada São Ludgero Rodeio Urubici Faxinal dos Guedes Gravatal Cunha Porã Jacinto Machado Canelinha Guaraciaba Irineópolis Luiz Alves Sangão Benedito Novo São Carlos Rio dos Cedros Quilombo Lontras Mondaí Coronel Freitas Apiúna Baln. Arroio do Silva Catanduvas Irani São Domingos Alfredo Wagner Campo Erê Agrolândia Monte Carlo São José do Cerrito Saudades Bom Retiro Santa Terezinha Tangará Descanso Anita Garibaldi Baln. Barra do Sul Iporã do Oeste Monte Castelo Balneário Gaivota Santa Rosa do Sul Palma Sola Armazém Campo Belo do Sul Major Vieira

16 348 16 335 16 126 16 118 16 021 15 740 15 430 15 316 15 171 14 886 14 812 14 801 14 794 14 775 14 762 14 668 14 366 14 312 13 852 13 672 13 316 13 012 12 995 12 356 12 179 11 862 11 854 11 748 11 672 11 031 10 993 10 914 10 702 10 658 10 636 10 613 10 608 10 603 10 498 10 450 10 449 10 402 10 331 10 284 10 280 10 251 10 248 10 231 10 213 9 605 9 590 9 558 9 534 9 496 9 410 9 370 9 328 9 312 9 273 9 016 8 942 8 767 8 674 8 638 8 627 8 423 8 413 8 348 8 244 8 054 7 765 7 730 7 486 7 479

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Antônio Carlos Ascurra Ouro Salete Praia Grande Ipumirim Timbó Grande Rio do Oeste Meleiro São João do Sul Água Doce Treze de Maio Ipuaçu Paulo Lopes Passo de Torres Trombudo Central Itá Maracajá Anchieta Treze Tílias Vidal Ramos Grão Pará Caibi Rio do Campo Rio das Antas Petrolândia Águas de Chapecó São João do Oeste Laurentino Bela Vista do Toldo Imbuia Luzerna Aurora Romelândia Águas Mornas Timbé do Sul Angelina Vitor Meireles São Cristóvão do Sul Guarujá do Sul Agronômica Ponte Alta Riqueza Vargem Bonita Piratuba Ipira José Boiteux S.Pedro de Alcântara Guatambu Lindóia do Sul Tunápolis Botuverá Rio For tuna Passos Maia Caxambu do Sul Bom Jardim da Serra Er val Velho Salto Veloso Nova Erechim Nova Itaberaba Iraceminha Arabutã Xavantina Pedras Grandes Paraíso Modelo Jaborá Saltinho Cordilheira Alta Dona Emma Doutor Pedrinho Witmarsum Cerro Negro Vargeão

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Treviso 3 Arroio Trinta 3 Galvão 3 Braço do Trombudo 3 São João do Itaperiú 3 Calmon 3 Ibicaré 3 Leober to Leal 3 Ponte Alta do Norte 3 Atalanta 3 Bocaina do Sul 3 Serra Alta 3 Major Gercino 3 Anitápolis 3 São Mar tinho 3 Pinheiro Preto 3 Entre Rios 3 Zor téa 3 São Bonifácio 3 Peritiba 2 União do Oeste 2 Bandeirante 2 S.Terezinha do Progresso 2 Morro Grande 2 Brunópolis 2 Matos Costa 2 Vargem 2 Celso Ramos 2 Sul Brasil 2 Chapadão do Lageado 2 Princesa 2 Capão Alto 2 Novo Horizonte 2 Rancho Queimado 2 Iomerê 2 São Bernardino 2 Planalto Alegre 2 Abdon Batista 2 Belmonte 2 Formosa do Sul 2 Bom Jesus 2 Mirim Doce 2 Urupema 2 Frei Rogério 2 Coronel Mar tins 2 Rio Rufino 2 Águas Frias 2 Santa Helena 2 Palmeira 2 Painel 2 Presidente Nereu 2 Ouro Verde 2 Ar voredo 2 Marema 2 Lacerdópolis 2 Jupiá 2 Bom Jesus do Oeste 2 Irati 2 Santa Rosa de Lima 2 Ermo 2 Alto Bela Vista 2 Ibiam 1 S.Miguel da Boa Vista 1 Cunhataí 1 Barra Bonita 1 Macieira 1 Jardinópolis 1 Paial 1 Tigrinhos 1 Pres. Castello Branco 1 Flor do Sertão 1 Lajeado Grande 1 Santiago do Sul 1

527 500 475 457 438 380 373 365 303 300 290 285 279 214 211 147 018 015 008 988 910 906 896 890 852 838 808 773 766 764 758 753 750 748 743 679 659 653 635 601 526 513 482 480 458 436 424 382 376 353 284 271 256 203 197 148 132 096 065 050 005 945 904 882 878 826 766 763 757 724 588 490 465

Que Deus não permita que eu perca o ROMANTISMO, mesmo eu sabendo que as rosas não falam.

Que eu não perca o OTIMISMO, mesmo sabendo que o futuro que nos espera não é assim tão alegre.

Que eu não perca a vontade de VIVER, mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, dolorosa.

Que eu não perca a vontade de ter grandes AMIGOS, mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas.

Que eu não perca a vontade de AJUDAR as pessoas, mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, reconhecer e retribuir esta ajuda.

Que eu não perca o EQUILÍBRIO, mesmo sabendo que inúmeras forças querem que eu caia.

Que eu não perca a VONTADE de amar, mesmo sabendo que a pessoa que eu mais amo, pode não sentir o mesmo sentimento por mim.

Que eu não perca a LUZ e o BRILHO no olhar, mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo, escurecerão meus olhos.

Que eu não perca a GARRA, mesmo sabendo que a derrota e a perda são dois adversários extremamente perigosos.

Que eu não perca a RAZÃO, mesmo sabendo que as tentações da vida são inúmeras e deliciosas.

Que eu não perca o sentimento de JUSTIÇA, mesmo sabendo que o prejudicado possa ser eu.

Que eu não perca o meu forte ABRAÇO, mesmo sabendo que um dia meus braços estarão fracos.

Que eu não perca a BELEZA e a ALEGRIA de ver, mesmo sabendo que muitas lágrimas brotarão dos meus olhos e escorrerão por minha alma.

Que eu não perca o AMOR por minha família, mesmo sabendo que ela muitas vezes me exigiria esforços incríveis para manter a sua harmonia.

Que eu não perca a vontade de doar este enorme AMOR que existe em meu coração, mesmo sabendo que muitas vezes ele será submetido e até rejeitado.

Que eu não perca a vontade de ser GRANDE, mesmo sabendo que o mundo é pequeno.

E, acima de tudo...

Que eu jamais me esqueça que Deus me ama infinitamente, que um pequeno grão de alegria e esperança dentro de cada um é capaz de mudar e transformar qualquer coisa, pois a vida é construída nos sonhos e concretizada no amor!

Francisco Cândido Xavier

(Fonte: IBGE)

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O bis que não experimentei A título de esclarecimento, esta palavrinha miúda, que mais parece algo inventado num momento de êxtase, possui pedigree, e dos mais puros. Diretamente do (chiquérrimo) latim para as platéias acaloradas, “bis” significa duas vezes. Mas pelo direito que a emoção me concede, significa muito mais. No meu dicionário emocional, bis significa reacender a sensação que estava prestes a se extinguir; a pulsação do coração que já começava a silenciar; o pedido de socorro do sentimento, antes de findar; o retorno da alegria; uma nova chance ao grito ou à lágrima.

Na prática, bis é um beijo a mais na despedida; um minuto a mais na partida; um novo encontro; outro telefonema ou mensagem; a tentativa; o recomeço.

Resumindo, mais do que a contagem de vezes (duas, pelo latim original), bis é a oportunidade de experimentar um pouquinho mais, aquilo que gostaríamos que durasse para sempre.

Alguém pode, por favor, informar isto à Srta. Ana Carolina?

Aquela mesmo! Dona da voz inconfundível e da minha enorme admiração. A que me fez acreditar e cantar que uma vida pode encostar em outra, numa rua qualquer. Que já me embriagou de emoção, a ponto de pensar em bater na porta de alguém completamente nua, e, ainda, subir numa escada só para gritar que é amoooor! É isso aííí. A mulher que canta que toda mulher gosta de rosa.

Que compara o amor ao rock, mas garante que a personalidade dele

Há 20 anos servindo a cidade inverno e verão

Balneário Arroio do Silva

Matriz: 3526-1339 - Filial: 3526-1112

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População do estado de Santa Catarina / Segundo o censo de 2010

é um pagode, com maestria. A ela que, assim como eu, nunca foi boa em matemática, mas manda bem em português; alguém poderia lembrar o que o bis significa?

Que é como adiar o “simplesmente aconteceu, não tem mais você e eu”, a quem esperou tanto para ouvi-la ao vivo. A quem nunca desistiu, apesar da demora. Que não levou em conta que estar perto dela poderia custar muito caro. Pelo contrário, programou-se para um empréstimo, se necessário, ao banco ou à mãe. Na pior das hipóteses, fazer um vale na empresa.

– Ouviu, dona Ana Carolina?

Claro que não! Se ela não me ouviu no meio da multidão, nem reparou no meu braço erguido, junto a tantos outros, ritmando o coro de “mais um, mais um” (pelo português original).

Não viu o desapontamento que cegou os meus olhos, quando a luz se acendeu, nem a decepção que ecoou em meus ouvidos, quando os alto-falantes tocaram outra música, que não a dela.

Não se deu conta de que fui embora abraçada com a indignação, quando ela não retornou ao palco (na tal segunda vez), e com a boca amarga por não ter experimentado o bis que tanto desejei.

Se alguém puder lhe contar, diga também que, na saída, perguntaram pra mim se ainda gosto dela. Respondi: – “Tive” ódio! E morro de amor por ela!

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DIARIAMENTE, milhões de indivíduos enfrentam uma verdadeira guerra de nervos nas ruas das maiores capitais do país. Engarrafamentos gigantescos, buzinas ensurdecedoras, discussões acaloradas conduzem os motoristas a um único destino: o da crise nervosa. Esse cenário conturbado preocupa boa parte da população. Segundo uma pesquisa da Universidade de São Paulo, a violência no trânsito ocupa o quarto lugar entre as agressões que mais incomodam os habitanDISNEY tes das grandes cidades. É difícil escapar da agitação urbana, mas com atitudes simples é possível acender o sinal vermelho e brecar o estresse.

FAZENDA SÃO JORGE

d

EDIÇÃO: ROSSANA GRECHI

^ Nervosismo no transito

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Grupo de Adoção Filhos do Coração Informações: Juizado da Infância e da Juventude -Tel. 3522-0204 - Ramal 45 ○

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stress

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Os doze mandamentos contra o estresse I. Os desejos são ilimitados, o seu tempo não. Defina metas, prioridades da sua vida. Faça periodicamente uma revisão de seus objetivos.

II. Você é responsável e senhor da própria qualidade de vida. Defenda seus direitos. Aprenda a ser eficaz e a ter ritmo: trabalho / lazer, alimentação / jejum, ação / repouso, inspiração / expiração. A qualidade de vida é uma planta que necessita ser regada sempre.

III. Você é um só. Você só tem um coração. Portanto, faça uma coisa de cada vez. Tenha atividades e relações relaxantes, que não tragam a necessidade contínua de competir ou correr atrás o tempo todo.

IV. Cuide do seu corpo. Escolha alimentos saudáveis, evitando agressões do tipo fumo, droga, excesso de bebida e comida. Reduza a ingestão de café. Beba oito copos de água, no mínimo, por dia. Mantenha seus intestinos bem funcionantes. Faça atividades físicas, no mínimo três vezes por semana, compatíveis com seu temperamento e condições físicas. Mantenha seu peso corporal em um nível satisfatório para você. Ponha os pés descalços na terra por um mínimo de 20 minutos, em um lugar de muito verde, uma vez por semana, para descarregar. Faça um chek-up anualmente. Tenha um médico de confiança.

V. Cuide de sua mente. Seja seletivo com o que lê e vê. Reduza o hábito de assistir televisão. Exercite sua criatividade com música e artes em

geral. Faça coisas que nunca fez, indo a lugares que nunca foi. Quebre rotinas e experimente o novo.

tos de vista. Aceitar e usufruir as diferenças é sabedoria.

VI. Que a sua casa seja um lar. Um

lações compulsivas, superficiais, narcisistas são como fast-food: costumam ser atraentes, mas não são nutritivas e podem custar muito caro a médio prazo.

Cuide para desenvolver intimidade com pessoas com as quais sinta afinidade.

Cultive a espontaneidade, sinceridade, amizade, alegria e prazer nas trocas afetivas. Deixe o sentimento fluir: “O amor faz bem ao coração”.

lugar acolhedor que o receba ao final de um dia cansativo, oferecendo-lhe conforto, calor à sua alma, repouso e amorosidade. Que seja um ninho para refazer as suas forças. Cuidado: não gaste todas as suas energias para ter uma casa e todos os bens de consumo do mundo moderno. Pode não lhe sobrar nem um minuto para usufrui-la.

Tornar uma casa um lar é um aprendizado contra o estresse.

VII. Descubra quem é você. Qual é seu temperamento, quais são suas crenças? Seja coerente com elas. Defenda seu bem-estar. Cultive um respeito saudável por sua individualidade e privacidade.

VIII. Não seja onipotente. Aprenda com os outros, procure ajuda necessária com amigos, médicos, terapeutas.

Ouça e veja, para depois identificar quem são os aliados necessários e aqueles que deve evitar. Não avalie pessoas e situações com preconceito. Às vezes, a resposta de uma situação difícil e estressante está numa atitude ou pensamento inédito.

IX. Conheça e respeite o outro. Ouça com atenção, buscando compreender o que o outro quer dizer. Ao verbalizar, certifique-se de estar sendo claro e compreensivo com o outro. O outro não é melhor nem pior que você. Ele é diferente, o que torna necessário o esforço de entendimento de ambos os pon-

OS ESPECIALISTAS são unânimes: enfrentar o trânsito todo dia por horas a fio é um atalho para o aparecimento do estresse. Ao dirigir, a pessoa entra em contato com inúmeros estímulos. Precisa lidar com as condições da pista, do clima, com os veículos e com os pedestres — sem contar o risco de assalto em cruzamentos.

O panorama se torna ainda mais dramático em cidades como São Paulo, onde a angústia nas ruas e avenidas virou rotina. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego da capital paulista, os engarrafamentos chegam a 117 quilômetros entre 17 e 20 horas.

X. Amor, intimidade e sexualidade. Re-

O CARRO COMO ARMADURA. Nesse quadro atordoante entram em ação a personalidade e a situação de cada motorista. Se ele estiver cheio de preocupações, será possível que se exalte no primeiro obstáculo — uma fechada brusca, por exemplo. Além de prejudicar a própria saúde, irá descarregar a raiva nos outros. Que ficarão mais estressados... Esse desastre em cadeia é comparável a um engavetamento.

Para a psicóloga Cecília Bellina, de São Paulo, especializada no tratamento de traumas e inseguranças no trânsito, o comportamento agressivo de certos motoristas se deve ao fato de que eles se sentem protegidos pelo veículo que dirigem e perdem, assim, a identidade.

Resultado: sinal verde para a violência. “Daí que, no trânsito, estamos mais vulneráveis, expostos a humilhações”, diz ela.

A falta de paciência das pessoas e o medo de discussões nas ruas foram os motivos que fizeram a analista contábil paulistana Olga Bernardo parar de dirigir em 1998. Hoje, aos 36 anos, ela voltou a pegar no volante graças à terapia. “Eu tinha pavor de guiar. Só retomei o hábito por causa do meu filho, que está com 1 ano”, conta.

XI. Centre-se e equilibre-se. Todos os dias encontre em tempo para esvaziarse e estar consigo mesmo (pelo menos um banho prolongado e tranquilo). Use técnicas auxiliares como meditação, respiração e massagens para relaxamento.

Não seja escravo nem de si mesmo. Tenha férias! Contra o estresse, o período mínimo de férias é de 21 dias consecutivos. Tenha férias compatíveis com suas condições físicas, psíquicas e financeiras. Lembre-se: programas com muitos estímulos são prazerosos para quem está vitalizado. Não leve em sua bagagem de férias seu chefe, sua firma, companhias desgastantes, seu computador e outras malas sem alça.

HÁ QUEM REAJA bem à loucura. É o caso do engenheiro eletricista Oswaldo Boccia, de 45 anos, que anda em média 200 quilômetros por dia visitando obras em São Paulo.

“Como faço parte de um coral, aproveito as horas em que estou parado para cantarolar”, conta ele. Para fugir dos congestionamentos, Oswaldo planeja seu trajeto com antecedência e tem sempre em mente um caminho alternativo.

Na opinião do psicólogo Paulo Gaudêncio, de São Paulo, ficar parado ao volante pode ser tão bom quanto estar numa praia. “Tudo depende da forma como a pessoa encara a situação”, diz. “Temos que aprender a conviver com o trânsito como ele é. O que estressa é a gente não poder se comunicar com quem marcou um compromisso. Para isso basta pegar um celular e avisar do atraso.” A sugestão é válida. Lembre-se, porém, de usar o viva-voz. Se não fizer isso, você ganha uma nova fonte de estresse: uma merecida multa.

XII. Tenha fé. Uma situação, qualquer que seja, nunca é apenas boa ou ruim.

Haverá sempre custos e benefícios.

Quanto mais luz, mais sombra. Nunca se esqueça de que tudo é temporário. É muito importante preservar-se para a próxima etapa. Você é único, o que te faz valioso. Confie em você mesmo e na ajuda cósmica.

(Fonte: Jornal Estado de Minas)

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JORNALECO 398 15/06/2012

(Carolina Valadares / revista Saúde)

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Alcoólicos Anônimos foi fundado em 10 de junho de 1935, em Akron, Ohio, Estados Unidos, e atualmente conta dois milhões de membros em mais de 150 países. O modelo de programa de mútua ajuda desenvolvido pelos AAs acabou por gerar diversas outras irmandades anônimas.

Durante o Concílio Vaticano II, o então Papa João XXIII declarou: “Alcoólicos Anônimos é o milagre do século XX”.

E, no dizer do psiquiatra George Vaillant, um dos maiores especialistas do mundo no assunto, o A.A. é a melhor coisa que existe para a recuperação do alcoolismo

77 anos de Alcoólicos Anônimos Corria o ano de 1935, quando dois alcoólatras crônicos, Bill (corretor da bolsa de valores de Nova York) e Bob (médico), encontraram-se para falar do seu problema e de quantas vezes haviam prometido parar de beber sem conseguir ficar sóbrios por muito tempo. Durante a conversa, constataram que um entendia o outro melhor do que quando falavam do assunto com a família, médicos e conselheiros espirituais.

Bill, que então estava sóbrio, pedira permissão ao Dr. Bob para visitá-lo. O Dr. Bob, em crise e sem esperança, concedelhe 15 minutos, e a conversa acaba durando seis horas! Bill e Bob não se conheciam, mas a identificação entre os dois foi imediata diante de suas tragédias e esperanças.

A partir daquele encontro, perceberam que o grande desafio de suas vidas não era somente parar de beber — o que precisavam era aprender a viver sem a bebida.

Aí se anunciava a essência de A.A., que se configura no grande diferencial para outros métodos e segmentos que tratam do problema. Para manter a sobriedade, os AAs sugerem que um alcoólico precisa conquistar uma vida boa, útil e agradável sem a necessidade de se embriagar. Onde se dá, em suas palavras, “a libertação da obsessão pela bebida”, que ocorre por uma grande mudança nas reações emocionais, atitudes e comportamentos próprios do doente alcoólico, intensificados ou adquiridos pelos anos de uso do álcool.

O passo seguinte foi procurar outros alcoólicos que quisessem ajuda, o que deu início a um movimento de libertação do álcool, culminando nos grupos de Alcoólicos Anônimos. Trabalhar com outros alcoólicos é uma das bases da manutenção da sobriedade em A.A. Como se lê em um de seus livros, “quando nada mais funcionava, isso funcionava”. É o que sugere o 120 Passo: levar a mensagem adiante, divulgando o seu programa de recuperação, que é o único propósito de A.A. Alcoólicos Anônimos se baseia nos 12 Passos para a recuperação pessoal, e nas 12 Tradições para manter a unidade da irmandade, em que o anonimato — os princípios acima das personalidades — é o alicerce espiritual.

Diz Bill: “A preocupação de A.A. com a sobriedade é, às vezes, mal interpretada. Para alguns, essa simples virtude parece ser o único benefício da nossa irmandade. Pensam que somos bêbados recuperados e que, em outros aspectos, pouco ou nada melhoramos. Essa suposição está longe da verdade.

Sabemos que uma sobriedade permanente pode ser alcançada apenas por uma revolucionária mudança na vida e perspectiva do indivíduo — por um despertar espiritual que pode eliminar o desejo de beber” (Na Opinião do Bill, 171).

Em nossa região há grupos de A.A. em nove municípios: Araranguá, Balneário Arroio do Silva, Balneário Gaivota, Jacinto Machado, Maracajá, Santa Rosa do Sul, Sombrio, Timbé do Sul e Turvo.

(Um alcoólico anônimo)

CRO/SC 11.149 Especializando em Implantodontia

Dra. Liana Grechi de Oliveira

CRO/SC 11.148

Clínica Geral

Graduados pela Universidade Tuiuti do Paraná - Curitiba/PR n

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