Jornaleco 404 15 set 2012

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1728. Em 11 DE FEVEREIRO, Francisco de Souza Faria rompe o mato fechado e inicia a abertura do caminho Conventos/Curitiba, o que se considera a primeira ação em direção à formação do município.

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1880. Em 3 DE ABRIL, pela Lei Provincial no 901, é criado o Município de Araranguá, emancipado de Laguna.

1883. Em 28 DE FEVEREIRO é efetivamente instalado o Município de Araranguá, ato oficializado com a posse dos vereadores na Câmara de Vereadores. O governante municipal era o presidente da Câmara. O primeiro a tomar posse foi José Antônio Fernandes de Souza. Em 21 DE ABRIL ocorre o “Ato da Presidência da Província: o Termo de Araranguá é desmembrado do de Laguna”. Em 15 DE MAIO é instalado o Termo de Araranguá e empossado o primeiro juiz municipal, Ovídio José da Rosa.

O casarão no final da av. Sete de Setembro foi construído por João Fernandes de Souza (1855-1929). Ficava como que na cabeceira de uma mesa; na outra ponta, morava seu compadre e adversário político José Vieira Maciel. Ali o governante araranguaense, dito Coronel João Fernandes, que administrou a cidade por mais de duas décadas (1894-1898 e 1903-1926), residiu até sua morte. Em 1940, o palacete de João Fernandes já funcionava como Hotel Colonial. Mais tarde, viria a ser o Hotel Parisi. Lá pelo final dos anos 60 ele foi demolido, quando, pouco depois, daria-se a abertura da avenida rumo ao bairro Cidade Alta. Na foto se vê, à direita, o prédio da atual Casa da Cultura. EM FRENTE A DIMASA

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1890. Em 25 DE JUNHO, pelo Decreto no 08, o Termo de Araranguá é elevado à categoria de Comarca. Primeiro magistrado titular foi Joaquim Francisco Vilela do Rego.

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ARARANGUÁ, 15 DE SETEMBRO DE 2012 • ANO 19 • Nº 404

José Flor, o balseiro da Barranca Esta é uma pequena biografia de José Flor, balseiro na Barranca entre 1936 e 1963, ano da sua morte. Vem da narração de seu filho João e foi colhida por Osmar Nunes JOSÉ JOÃO SILVEIRA nasceu na quarta-feira de 20 de dezembro de 1893, filho de João Silveira Bitencourt e Cenecia Maria Bitencourt. Foi batizado na capela Campinas, da Paróquia Nossa Senhora Mãe dos Homens, em Araranguá, a 25 de julho de 1894, celebrando seu batismo o padre Carlos Schmees.

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ALGUNS LANCES DA NOSSA HISTÓRIA

A casa do Cel. João Fernandes, em 1940, já como Hotel Colonial

José João casou com Após 50 anos, o personagem principal da foto não é mais a comitiva de colarinhos brancos; o ‘cara’, agora, é o balseiro Joana Maria Baltazar. O casal colocou no mundo oito filhos, entre filho João, que ajudava-o na balsa, tentou cado nessa alavanca e corria entre duas eles o conhecido João José Silveira, profis- salvá-lo, mas só pôde tirar o corpo do roldanas nas duas pontas da balsa, que sional de postos de combustíveis, na quali- balseiro já falecido das águas. Isso pelas media 15 metros de comprimento por 5 dade de lubrificador e lavador, espécie de 23h30 de 13 de janeiro de 1963, como cons- metros de largura. mecânico no tempo do Jeep e da carroça. A carga podia ser um caminhão carreta na certidão de óbito. Conta João que o pai era conhecido por A Barranca chorou muito tempo a triste gado de farinha para os portos de Laguna “José Flor”. Transportava caminhões, car- morte do seu José Flor. Merece que a ponte e Imbituba, ou um caminhão com gas e pedestres como balseiro no bairro pênsil, hoje, no lugar onde funcionava a carroceria de madeira que trazia peixe Barranca, Araranguá. Morava na beira do balsa do marítimo José Flor, leve seu nome, (tainha) de Tramandaí para o sul rio e não tinha horário para trabalhar. Diz para homenagear sua família, orgulhosa do catarinense. que o momento mais perigoso e sacrificante trabalho honroso do falecido pai, que por Seu José Flor, balseiro e mestre na traera o da manhã, a partir das seis horas, para quase três décadas participou diretamente do vessia do caudaloso rio Araranguá, era, o transporte da cidade para o lado da crescimento da cidade, pois a balsa do seu portanto, responsável pela riqueza transBarranca, onde ficava a estação de trem; e à Flor era uma espécie de BR-101, onde se portada do Rio Grande do Sul para Santa noite, quando o trem vinha desde Laguna transportava de tudo. Araranguá era ligado Catarina e vice-versa, incluindo a safra trazendo o povo e muitos viajantes para Ara- ao norte do estado pela balsa de José Flor. de farinha de mandioca, através de carro ranguá, viajantes que depois tomavam o ôniMuito curiosa era a maneira como José de boi, que se despejava no trem de carbus para Porto Alegre pela praia. Flor movia a balsa. Na base do tutano, ou ga da rede ferroviária federal. Seu José Flor teve morte trágica. Traba- seja, puxando com os braços um tipo de alaSeu José Flor não tinha salário e galhava na balsa quando escapou-lhe das mãos vanca chamada de “pega-mão”, que era um nhava apenas uma porcentagem simbólia alavanca que movia a balsa e ele caiu no pedaço de pau com uma boca numa das ex- ca como doação dos transeuntes. E não rio. Não sabia nadar e morreu afogado. Seu tremidades onde o cabo de aço ficava tran- se queixava. z

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15/09/2012 • ANO 19 • Nº 404 ESTA EDIÇÃO: 8 PÁGINAS

Distribuição gratuita Periodicidade quinzenal Tiragem: 1.000 exemplares

H FUNDADO EM 18 DE MAIO DE 1994 H EDIÇÃO E DIAGRAMAÇÃO Ricardo Grechi CONTATO Rossana Grechi DISTRIBUIÇÃO Gibran Grechi, Nilsinho Nunes ASSISTÊNCIA Guaraciara Rezende IMPRESSO NA GRÁFICA CASA DO CARIMBO DE Rosa e Aristides César Machado FOTOLITO DIGITAL David PAPEL Toninho IMPRESSÃO Welington, Nei da Rosa, Valdo, Nei

© Ricardo Francisco Gomes Grechi (reg. nº 99866 - prot. 4315/RJ, de 17/07/1995)

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