Jornaleco 412 15 jan 2013

AIMBERÊ ARAKEN MACHADO Tenho mania de cinéfilo, embora não me considere um verdadeiro “expert” nessa matéria (não tanto quanto o Ricardo, por exemplo).

Mas gosto, sim, de assistir a filmes antigos (como ...E o vento levou e Casablanca) ou clássicos/históricos (tais como Guerra e Paz, Paris está em chamas? ou, então, o soberbamente estrelado O mais longo dos dias).

Revi, com prazer, há poucos dias, O Baile (dirigido por Ettore Scola) e A Casa dos Espíritos (inspirado no romance homônimo de Isabel Allende).

Na seara das comédias, deliciei-me, ontem à noite, com O pecado mora ao lado, cuja estrela é a imortal Marilyn Monroe.

Ela mostra, neste filme, suas bem torneadas e lindas pernocas... além da calcinha branca – é claro! –, naquela célebre cena do vento soprando por baixo, vindo do metrô novaiorquino. Espetáculo lindo, obviamente, mas, nos dias atuais, até mesmo inocente, se considerarmos o festival de pornografia que invade nossos canais televisivos (mormente de madrugada).

Sinal dos tempos...

Nossa geração – refiro-me à juventude das décadas de 1950/60, ou seja, a mesma do Roberto Carlos e do Chico Buarque, do Caetano e do Gil – gostava muito de cinema. Em Araranguá, só dispúnhamos mesmo

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ARARANGUÁ, 15 DE JANEIRO DE 2013 • ANO 19 • Nº 412

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piscina, numa ginástica aquática. O amigo N.F. estava na “hora H”, pronto para o orgasmo. De repente, muda a cena na tela do cinema, e surgem os guapos pilotos ianques dirigindo seus aviões, em formação, no céu, para impressionar as moças...

Sem poder conter o prazer sexual iminente e irrefreável, meu amigo N.F. fala mais alto do que deveria, e exclama entusiasmado: “Meu Deus, gozei na asa do avião!”

As pessoas que estavam perto de nós ouviram, e foi uma gargalhada geral...

Esta é uma boa lembrança – creio eu –, e, já que estamos falando de cinema, remete-nos a outro filme emblemático, Cinema Paradiso...

Até a próxima, e um feliz 2013 para os leitores e leitoras do JORNALECO.

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Com a sua emancipação político-administrativa em 1880, o município de Araranguá abrangia um vastíssimo território no sul de Santa Catarina, desde o rio Urussanga até o rio Mampituba, fronteiriço com o Rio Grande do Sul, e a oeste, até a serra. A população, na época, andava ao redor de 10.700 habitantes. Siga em ‘A História de Araranguá/nova edição’, pág. 111

ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE visite: www.ararangua.net

ARARANGUÁ

Um cinema em minha casa

Certa vez, estava passando, no Cine Roxy, um filme com a famosa Esther Williams. Ela era uma grande nadadora, e gostava de mostrar seu belo corpo dentro de elegantes maiôs (tanto que, mais tarde, transformou-se numa importante empresária, produtora desse tipo de vestimenta nos Estados Unidos). A película a que estou me referindo chamava-se Escola de Sereias, e o enredo incluía um grupo de pilotos da Força Aérea Norte-Americana – os quais queriam conquistar as jovens e formosas nadadoras. Algo assim.

Eu vi este filme em companhia de um amigo muito bem-humorado, N.F.. Estávamos, ambos, dispostos a “descarregar” nossa carga – bem acumulada, diga-se de passagem – de esperma... Lá pelas tantas, surgem as “sereias”, em grupo, todas na EM FRENTE A DIMASA

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O Cine Roxy

do Cine Roxy para satisfazer nossos prazeres visuais... e, também, eróticos! Imaginem vocês, queridos leitores e leitoras, como era precária a tecnologia daquela época, e como eram raros os “estímulos” disponíveis para colorir nossas fantasias: muitas vezes, éramos obrigados a nos masturbar dentro do cinema! É isso mesmo. Não, não, nem era com mulher pelada, não senhores! Para nossa fértil imaginação, bastava uma artista de maiô, e pronto... Artistas como a Maria Antonieta Pons (rumbeira mexicana), ou a francesa Brigitte Bardot, eram verdadeiros presentes, dádivas maravilhosas para alimentar nossos sonhos libidinosos.

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Havia um furo remendado no meio da tela. Conforme o professor Colodel, que estava presente no dia, aquilo fora feito por um tiro disparado pelo saudoso Manoel Costa, durante um evento político, Marco Aurélio Gordo Grechi o que causou um enorme alvoroço.

Gerente era o velho Cequinel. Na projeção dos filmes trabalhavam o Rola, Meu irmão mais velho, Pedro Ernesto, o Bastião e o Zé do Rádio. Algumas fitas e eu, conversávamos sobre o Cine Roxy. arrebentavam tanto, que a sessão era Num certo momento, Pedro me ajudou cancelada, sendo devolvidos os ingresa trazer do subconsciente a lembrança sos para o dia seguinte. do primeiro filme que vi na minha vida, Os rolos dos filmes chegavam via então com apenas três ou quatro anos de rodoviária e eram trazidos pelo Bateria idade. Relembrava o Pedro que, ao apae o Forno. Futuramente, com a saída gar das luzes e abrindo-se a cortina, o filme iniciou. Eu, de pé no colo da tia A entrada, nos anos 70. No centro, o gerente Rola do seu Cequinel, o Rola assumiria a gerência e o Forno assumiria o baleiro.

Neuza, levantei os braços de frente à O áudio dos filmes era ouvido lá na rua, A bilheteria ficava logo na entrada, enorme tela e, muito emocionado, falei em voz alta, tremendo e gaguejando: “É o Ta- comandada pelo Darci da Bicicleta. Um e alguns flashes de cenas refletiam na vidraTa-Ta-Tarzan!” Na cena, o maior dos Tar- pouco mais adiante era a portaria, com ça da janela da minha casa, em frente.

Enquanto as luzes da fachada do Cine o Titinho ou o Wilson Elias. Este, quando zans, Johnny Weissmuller, corria a selva.

Após completar cinco anos, comecei a ia sem os seus óculos de lentes fundo-de- Roxy permaneciam acesas, parecia que a frequentar o cinema todos os domigos, na garrafa, era enganado pelo pessoal com um noite era uma criança. Quando o cinema recorte de papel verde ou amarelo do tama- apagava as luzes, a escuridão predominava, matinê das 14 horas.

Quando passava um filme de bang-bang, nho do ingresso, entrando na hora do movi- dando a sensação que já era madrugada.

Na fase dos bang-bang italianos, quando o barulho era ensurdecedor. Aos gritos e mento da abertura da portaria. Wilson pegabatição de pés, a torcida da criançada era va os ingressos rapidamente sem notar o passou O dólar furado, com seu astro maigrande quando o mocinho estava sendo embuste, rasgava e metia na urna. Depois or, Giuliano Gemma, na sessão das quatro, foram porteiros o Pedro Jacaré e o seu Bino a censura era até 16 anos. Eu fui barrado perseguido pelos bandidos.

Muitas de nossas brincadeiras no dia a Freitas, que era muito camarada. Quando pelos fiscais, pois tinha somente 14 anos.

Nos anos 70 e 80, a sessão das 20 horas não havia fiscais, ele sempre deixava entrar dia, eram baseadas nos filmes assistidos.

Eu ficava alucinado diante dos desenhos aquelas pessoas que não podiam pagar, ou de domingo virava point de namorados e animados de Walt Disney: Branca de Neve, no final da sessão, quando alguém pedia paqueras, com os grandes filmes da época: Papillon, Planeta dos macacos, O expresso Peter Pan, Pinóquio e outros. Mas o que para dar uma olhadinha. À esquerda de quem entrava, situava-se da meia-noite, Um estranho no ninho, Os mais me encantou foi A espada era a lei.

Houve um tempo em que, antes de entrar o baleiro, com suas famosas balas: chita, embalos de sábado à noite, etc.

Aos domingos, às vezes o movimento para a sessão de cinema, havia a troca de azedinha, negrita, baiana e castanha, aos gibis: Cavaleiro Negro, Super Homem, capricho do seu Benjamin, que chegava era tão grande, que as filas de compra de Fantasma, Mandrake, Durango Kid, Zé com o seu Opala cor “azul-calcinha”, tra- ingresso quase atingiam as esquinas, havenCarioca e outros. Garotos que estavam jando seu blazer e sapatos brancos, sempre do até cambistas!

E foi assim por muitos anos. sempre presentes nas trocas de gibis eram impecável, e sua esposa, dona Janice.

Com o surgimento do vídeo-cassete, o O acesso ao auditório, inicialmente era o Pedrão, que tinha um grande acervo do Fantasma e do Super Homem, Márcio e por um escadão central coberto por uma cinema começou a perder o seu público, e Marquinho Leite, Volnei de Carvalho, grande cortina. Posteriormente foi mudado o Cine Roxy entrou em decadência, invesTico, Paulinho e Irio Perraro, Irê, Neguito, para as laterais, através de duas escadarias, tindo mais em filmes eróticos. Mas ainda Michilim, Pimpolho, Mala, Sucrilho, mudando com isso a posição do baleiro e assim, aos domingos, muita gente ia assistir aos grandes lançamentos. Neste espaço de Sizinho, Alemão, Camila e outros. E tinha da exposição dos cartazes nas parede.

A saída no final da sessão era por duas tempo, o Rola deu lugar ao Enxume na o Coquinha, vendendo seu “torradinho”.

No meu tempo, nos biombos do hall de rampas laterais do lado de fora do prédio. gerência.

Em fins de 1994, apesar da manifestação A lotação do Cine Roxy era bastante entrada ficavam os cartazes anunciando os filmes para os dias de semana. Na vitrine ampla, uma das maiores do estado, com de alguns abnegados, mas sem apoio do para o lado oeste, ficava o cartaz para os mais de 500 lugares, a maioria marcada Poder Público, o cinema, como nosso maior domingos, e na outra, para o leste, o cartaz com chiclete colado sob os acentos. O sau- centro de diversão e cultura, cerrava suas portas e apagava suas luzes para sempre. z doso Dr. Sabino tinha cadeira cativa. para as quintas-feiras.

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15/01/2013 • ANO 19 • Nº 412 ESTA EDIÇÃO: 8 PÁGINAS

Distribuição gratuita Periodicidade quinzenal Tiragem: 1.000 exemplares

H FUNDADO EM 18 DE MAIO DE 1994 H EDIÇÃO E DIAGRAMAÇÃO Ricardo Grechi CONTATO Rossana Grechi DISTRIBUIÇÃO Gibran Grechi, Nilsinho Nunes ASSISTÊNCIA Guaraciara Rezende IMPRESSO NA GRÁFICA CASA DO CARIMBO DE Rosa e Aristides César Machado FOTOLITO DIGITAL David CORTE DE PAPEL Toninho IMPRESSÃO Welington, Valdo

© Ricardo Francisco Gomes Grechi (reg. nº 99866 - prot. 4315/RJ, de 17/07/1995)

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ORION EDITORA Calçadão Getúlio Vargas, 170 88900.000 Araranguá - SC - Brasil jornalecocultural@yahoo.com.br

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O medíocre discute pessoas; o comum discute fatos; o sábio discute idéias.

PROVÉRBIO CHINÊS

Procurando o sentido

P I A D A S

não brilhou fantasticamente em meu abajur apagado, Jesus crescido não chorou ao meu lado ao ver Gandhi ser assassinado, e nenhum anjo veio me parabenizar em sonho quando dormi no sofá. Nada de extraordinário aconteceu neste natal diferente, a não ser o fato de eu ter preferido sentir, em vez de festejar.

Tinha o réveillon pela frente.

Quem dera fosse só ele, pista livre, sem congestionamento.

Abrir os braços sem esbarrões e poder abraçar: “Bem-vindo 2013!” Nenhum show grandioso, nem estouro de fogos, nem explosão de gente. Nenhuma tenda gigantesca, nem espumante raro, nem abraço compulsório. Nenhum traje luxuoso, nem prato requintado, nem pedido caro. Nada que ofusque o sentido.

Apenas sentar em frente ao mar sob o céu silencioso da pirotecnia de estrelas, e remexer cada um dos trezentos e sessenta e cinco dias vividos tentando entender por que foram como foram, cada qual do jeito que tinha que ser.

Depois jogá-los nas ondas e vê-los partir, finalmente, sem lágrimas nos olhos, nem sorriso nos lábios. Com o coração cheio de esperança e a cabeça recostada no Ano Novo.

Com certeza nada de extraordinário aconteceria neste réveillon diferente. Iemanjá não se materializaria sobre a água, o gênio da garrafa não emergiria do espumante para realizar meus tantos pedidos, e nenhum anjo desceria do céu para brindar comigo na areia. A não ser pelo fato de que eu teria sentido em vez de, apenas, festejar.

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Dois amigos se encontram depois de muito tempo distantes: – Puxa, quanto tempo? Como vão as coisas?

– Eu estou ótimo, e você?

– Eu vou ser pai pela primeira vez!

– Que legal! Parabéns! E a sua mulher está feliz?

– Agora, tá! Mas, na hora que ela souber, vai ficar uma fera!

Uma mulher envia ao juiz uma petição pedindo divórcio, e o juiz a questiona: – A senhora tem certeza do que esta pedindo? A senhora quer divórcio por compatibilidade de gênios? Não seria o contrário?

– Não, meritíssimo, é por compatibilidade mesmo. Eu gosto de cinema, o meu marido também, eu gosto de ir à praia e ele também, eu gosto de homem e ele também...

Sempre que tiveres dúvidas, ou quando o teu eu te pesar em excesso, experimenta o seguinte recurso: lembra-te do rosto do homem mais pobre e mais desamparado que alguma vez tenhas visto e pergunta-te se o passo que pretendes dar vai ser de alguma utilidade para ele.

Ele poderá ganhar alguma coisa com isso? Fará com que recupere o controle da sua vida e do seu destino?

Por outras palavras, conduzirá à autonomia espiritual e física dos milhões de pessoas que morrem de fome? Verás, então, como as tuas dúvidas e o teu eu se desvanecem.

GANDHI, em The Words of Gandhi

JORNALECO 412 15/01/2013

Achei que a impressão de que as comemorações de final de ano estivessem perdendo o sentido a cada ano, fosse um “desprivilégio” só meu. Vai que estivesse sofrendo de “desempolgação” crônica associada a surtos de “deseuforia” aguda!

Mas não. Nas conversas que tive – umas rápidas, outras de uma noite inteira – descobri que outras pessoas sentem a mesma coisa. O que abre um trio de possibilidades: ou acabei contagiando estas pessoas com o meu mal, ou estamos passando por uma “síndrome de final de ano irritável”, ou o final de ano está se tornando mesmo irritável.

Tomei a última possibilidade como material de análise: por que o final de ano estaria se tornando irritável?

O fato de não ter mais criança em casa já faz o Papai Noel perder a graça, isto somado ao fato de não ser mais criança faz você tentar descobrir, em vão, qual o sentido do mascote do consumismo que desfila com sua calorenta roupa vermelha e seu saco aliciador, pela festa Cristã.

Nunca tive saco para obrigação agendada, correria impulsionada, loja abarrotada, pessoas desnorteadas tentando chegar a um polo (norte) e ao peru (do buffet) primeiro... Fiz greve de natal.

Sem agenda, sem lista, sem ceia, sem Papai Noel... Passei meu primeiro natal comigo.

Uma pizza, um espumante, um filme sobre a história de Gandhi iluminaram minha sala sem árvore no último dia vinte e cinco de dezembro. Há muito desejava fazer isto.

Confesso que nada de excepcional aconteceu. A estrela guia

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O cinema e a dublagem No final dos anos 1950, o paulista Herbert Richers foi aos Estados Unidos e trouxe da companhia de Walt Disney as técnicas de dublagem como conhecemos hoje. Antes, os filmes na TV recebiam legendas bastante toscas.

A partir de 1961, os programas dublados invadiram a telinha, para a comodidade da nação, ainda mais com os televisores da época. Abriramse agências com muitos dubladores talentosos emprestando suas vozes (alguns, atores famosos da TV: Lima Duarte, Ida Gomes, Denis Carvalho, Francisco Milani). Herbert Richers, Cine Castro, A.I.C. e outras companhias mantinham ótimos dubladores.

No início, a banda de som incidental ficava muito baixo e o resultado final gerava algum chiado. Mesmo assim, eram trabalhos esmerados.

Tanto que a dublagem brasileira despontou entre as melhores do mundo. (Em 1938 já se havia feito uma primeira e magnífica dublagem no Brasil, para o desenho animado Branca de Neve e os sete anões, realizada com ajuda de técnicos da Disney).

Nos anos 70, a tecnologia se aperfeiçoou e as dublagens mantiveram o desempenho.

Filmes como Robocop e Ghost (anos 80) têm a dubla-

Léia Batista

gem perfeita, digna, no que se propõe, da atuação dramática do elenco original. Em alguns casos, principalmente em seriados, os dubladores brasileiros até melhoram a performance dos atores em cena.

As vozes de muitos dubladores fazem parte da trilha sonora de nossa infância.

Grandes astros têm seus dubladores “oficiais”: Jodie Foster e Meg Ryan (Miriam Fischer), Charlton Heston e Clint Eastwood (Márcio Seixas), Mel Gibson (Júlio Chaves), e o Scooby-Doo, com Orlando Drummond, o mais longevo e famoso de todos os dubladores. E quem não se lembra do Chaves, com as vozes do Seu Madruga (Carlos Seidl), do Kiko (Nelson Machado), da Dona Florinda (Marta Volpiani), do Chaves (Marcelo Gastaldi)?

A história da dublagem no Brasil também conta com eventos trágicos. Alguns incêndios destruíram muitos rolos com dublagens antigas.

Também há uma “guerra” entre as dubladoras e as empresas distribuidoras geridas pela ganância, que optaram por contratar dubladores baratos e sem talento. Para o DVD, por falta de acerto entre as partes, De volta para o futuro ganhou uma nova dublagem.

Mas a original, porém, é inesquecível, e ainda passa em alguns canais de TV. Hoje em dia a maioria das dublagens são horrorosas. Eles dispõem de duas ou três boas vozes para os protagonistas e o resto do elenco do filme vai de qualquer coisa. E o pior é que o cinema aderiu a filmes dublados. Eu e o Gibran assistimos O Hobbit, em Criciúma.

Só havia a versão dublada, o que quase nos anulou o filme e a paciência.

Algumas pessoas têm dificuldade para ler legendas. Mas legendas não se lê – se “vê”.

Para isso, ajuda muito uma tradução concisa e legendas bem visíveis. z

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Cine Roxy duas vezes O Gordo e o Aimberê não combinaram escrever sobre o Cine Roxy. Foi por acaso que abordaram o mesmo tema para este JORNALECO. Em 6 de janeiro de 1995, o Nivaldir Fernandes, famoso Enxume, entregava as chaves para os novos proprietários do prédio que fora o Cine Roxy desde 1959.

Vimos a cena toda, até o aperto de mão final, bem ali defronte, do outro lado do calçadão. Foi pela uma e meia, antes de entrarmos para o turno da tarde na Gráfica Orion.

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S S

A BANDA

uplemento

O testamento

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ELIZABETH BARRETT BROWNING

Um homem muito rico estava morrendo.

Além de rico, o homem também era um sábio.

Riqueza e sabedoria não são comumente encontradas juntas. Ele tinha um filho ainda menino de uns dez ou onze anos. O homem fez então um testamento e ordenou que fosse entregue aos anciões daquela cidade.

No testamento o homem declarou: “Tirem de minha propriedade tudo o que mais gostarem e depois deem a meu filho.”

Logo o homem morreu. Como o testamento era claro e não apresentava nenhuma dúvida para os cinco anciões, eles dividiram a propriedade do homem entre eles. Como nenhum dos cinco anciões quis uma inútil e pequena parte, esta foi dada ao menino.

Entretanto, antes de morrer, o homem rico e sábio deu ao menino outra carta com a instrução de que deveria ser aberta apenas quando ele chegasse à maioridade. Quando o menino atingiu esta idade, abriu a carta que seu pai tinha deixado e leu o seguinte texto: “Os anciões podem ter interpretado de seu próprio modo, é claro! Entretanto o que eu disse em meu testamento tem uma outra interpretação, a minha interpretação. Quando você chegar à maioridade, dê-lhes esta interpretação. Este é o significado do que escrevi: Tirem tudo o que vocês mais gostarem e então deem tudo isso de que mais gostaram a meu filho.”

O filho apresentou a carta aos anciões. Eles nunca haviam concebido tal significado. Por isso, haviam dividido tudo entre eles mesmos.

Então, diante desta nova realidade, tiveram de devolver tudo, porque o significado estava claro. Além disso, o menino estava pronto.

O pai também escreveu na carta: “É bom que os anciões interpretem do seu próprio jeito, até chegar o momento em que você possa tomar conta de tudo. Se eu lhe desse tudo diretamente, antes de sua maioridade, a propriedade seria destruída pelos próprios anciões que tomariam conta dela conforme a tradição. Assim, deixei-os protegê-la como se fosse deles até que você estivesse pronto para assumir a direção”.

Eles a tinham protegido, como o homem sabia que eles fariam, porque era deles.

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Jamais se desespere em meio as sombrias aflições de sua vida, pois das nuvens mais negras cai água límpida e fecunda.

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SOLO DO EDITOR RICARDO GRECHI

POETA INGLESA (1806-1861)

l l l l l l l l llllllllll Poema n0 43, do livro “Sonnets from the Portuguese”. Tradução de Manuel Bandeira

Amo-te quanto em largo, alto e profundo Minh’alma alcança quando, transportada, Sente, alongando os olhos deste mundo, Os fins do Ser, a Graça entressonhada.

Amo-te em cada dia, hora e segundo: À luz do sol, na noite sossegada.

E é tão pura a paixão de que me inundo Quanto o pudor dos que não pedem nada.

Amo-te com o doer da velhas penas; Com sorrisos, com lágrimas de prece, E a fé da minha infância, ingênua e forte.

Amo-te até nas coisas mais pequenas.

Por toda a vida. E, assim Deus o quisesse, Ainda mais te amarei depois da morte.

How do I love thee? Let me count the ways.

I love thee to the depth and breadth and height My soul can reach, when feeling out of sight For the ends of Being and ideal Grace.

I love thee Most quiet I love thee I love thee

to the level of ever yday’s need, by sun and candlelight. freely, as men strive for Right; purely, as they turn from Praise.

I love thee with the passion put to use In my old griefs, and with my childhood’s faith.

I love thee with a love I seemed to lose With my lost saints – I love thee with the breath, Smiles, tears, of all my life! – and, if God choose, I shall but love thee better after death.

Elizabeth Barrett já era poeta famosa quando, aos 40 anos, conheceu o escritor inglês Robert Browning, oito anos mais novo que ela. Em 1845 Robert lhe havia escrito uma carta... “Amo seus livros de todo o coração e também amo a si...”.

Trocaram 573 correspondências, hoje publicadas em livro. Apaixonados, casaram em 1846, para viver uma das histórias de amor mais perfeitas e famosas da vida real. O soneto acima estava em um caderno que Elizabeth entregara a Robert, e é considerado o mais belo poema de amor escrito por uma mulher, em língua inglesa.

Em 1849, para maior alegria, tiveram um filho.

Em 1861, Elizabeth morre. “Sempre sorrindo e com uma expressão de felicidade no seu rosto de menina, faleceu, em poucos minutos, com a cabeça apoiada em minha face”, escreveria Robert. (RG)

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Orientações no relacionamento com pessoas cegas adaptadas da lista de Robert Atkinson, diretor do Braille Institute of America - Califórnia

5. Não fale com a pessoa cega como se ela fosse surda; o fato de não ver não significa que não ouça bem.

6. Não se refira à cegueira como desgraça. Ela pode ser assim encarada logo após a perda da visão, mas, a orientação adequada consegue reduzi-la a deficiência superável, como acontece em muitos casos.

1. Não trate as pessoas cegas como seres diferentes somente porque não podem ver. Saiba que elas estão sempre interessadas no que você gosta de ver, de ler, de ouvir e falar.

7. Não diga que tem pena de pessoa cega, nem lhe mostre exagerada solidariedade. O que ela quer é ser tratada com igualdade.

2. Não generalize aspectos positivos ou negativos de uma pessoa cega que você conheça, estendendo-os a outros cegos.

Não se esqueça de que a natureza dotou a todos os seres de diferenças individuais mais ou menos acentuadas e de que os preconceitos se originam na generalização de qualidades, positivas ou negativas, consideradas particularmente.

8. Não exclame “maravilhoso”... “extraordinário”... ao ver a pessoa cega consultar o relógio, discar o telefone ou assinar o nome.

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9. Não fale de “sexto sentido” nem de “compensação da natureza” – isso perpetua conceitos errôneo. O que há na pessoa cega é simples

16. Quando passear com a pessoa cega que já estiver acompanhada, não a pegue pelo outro braço, nem lhe fique dando avisos. Deixe-a ser orientada só por quem a estiver guiando.

10. Não modifique a linguagem para evitar a palavra ver e substituí-la por ouvir.

Conversando sobre a cegueira com quem não vê, use a palavra “cego” sem rodeios.

17. Não carregue a pessoa cega ao ajudá-la a atravessar a rua, tomar condução, subir ou descer escadas. Basta guiá-la, pôr-lhe a mão no corrimão.

11. Não deixe de oferecer auxílio à pessoa cega que esteja querendo atravessar a rua ou tomar condução. Ainda que seu oferecimento seja recusado ou mesmo mal recebido por algumas delas, esteja certo de que a maioria lhe agradecerá o gesto.

18. Não pegue a pessoa cega pelos braços rodando com ela para pô-la na posição de sentar-se, empurrando-a depois para a cadeira. Basta pôr-lhe a mão no espaldar ou no braço da cadeira, que isso lhe indicará sua posição.

12. Não suponha que a pessoa cega possa localizar a porta onde deseja entrar ou o lugar aonde queira ir, contando os passos.

19 - Não guie a pessoa cega em diagonal ao atravessar em cruzamento. Isso pode fazê-la perder a orientação.

13. Não tenha constrangimento em receber ajuda, admitir colaboração ou aceitar gentilezas por parte de alguma pessoa cega.

Tenha sempre em mente que a solidariedade humana deve ser praticada por todos e que ninguém é tão incapaz que não tenha algo para dar.

20. Não diga apenas “à direita”, “à esquerda”, ao procurar orientar uma pessoa cega à distância.

Muitos se enganam ao tomarem como referência a própria posição e não a da pessoa cega que caminha em sentido contrário ao seu.

14. Não se dirija à pessoa cega através de seu guia ou companheiro, admitindo assim que ela não tenha condição de compreendê-lo e de expressar-se.

21. Não deixe portas e janelas entre-abertas onde haja alguma pessoa cega. Conserve-as sempre fechadas ou bem encostadas à parede, quando abertas. A portas e janelas meio abertas costituem obstáculos muito perigosos para ela.

15. Não guie a pessoa cega empurando-a ou puxando-a pelo braço. Basta deixá-la segurar seu

A vida através do vídeo.

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29. Ao conduzir uma pessoa cega a um ambiente que lhe é desconhecido, oriente-a de modo que possa locomover-se sozinha.

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30. Não se constranja em alertar a pessoa cega quanto a qualquer incorreção no seu vestuário.

22. Não deixe objetos no caminho por onde uma pessoa cega costuma passar.

31. Informe a pessoa cega com relação à posição dos alimentos colocados em seu prato.

23 - Não bata a porta do automóvel onde haja uma pessoa cega sem ter a certeza de que não lhe vai prender os dedos.

32. Não encha a xícara ou o copo da pessoa cega até a beirada.

Neste caso ela terá dificuldades em mantê-los equilibrados.

24. Não deixe de se anunciar ao entrar no recinto onde haja pessoas cegas, isso auxilia a sua identificação.

33. O pedestre cego é muito mais observador que os outros. Ele desenvolve meios e modos de saber onde está e para onde vai, sem precisar estar contando os passos. Antes de sair de casa, ele faz o que toda gente deveria fazer: procura informar-se bem sobre o caminho a seguir para chegar ao seu destino. Na primeira caminhada poderá errar um pouco, mas depois raramente se enganará. Saliências, depressões, ruídos e odores característicos, ele observa para sua maior orientação.

25. Não saia de repente quando estiver conversando com uma pessoa cega, principalmente se houver algo que a impeça de perceber seu afastamento. Ela pode dirigir-lhe a palavra e ver-se na situação desagradável de falar sozinha.

26. Não deixe de apertar a mão de uma pessoa cega ao encontrála ou ao despedir-se dela. O aperto de mão substitui para ela o sorriso amável.

27. Não perca seu tempo nem o da pessoa cega perguntando-lhe: “Sabe quem sou eu?”... “Veja se adivinha quem sou?”. Identifiquese ao chegar.

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4. Não se dirija a uma pessoa cega chamando-a de “cego” ou “ceguinho”; é falta elementar de educação, podendo mesmo constituir ofensa chamar alguém pela palavra designativa de sua deficiência sensorial, física, moral ou intelectual.

desenvolvimento de recursos mentais latentes em todas as criaturas.

JORNALECO 412 15/01/2013

3. Procure não limitar a pessoa cega mais do que a própria cegueira o faz, impedindo-a de realizar o que sabe, pode e deve fazer sozinha.

As pessoas que estabelecem contato com portadores de deficiência visual, seja de forma ocasional ou regular, revelam-se de um modo geral inseguras sobre como agir diante das diferentes situações que possam ocorrer.

A lista que reproduzimos a seguir, sob o título “Cuidados no relacionamento com pessoas cegas”, é uma espécie de código de etiqueta no qual a relação com as pessoas portadoras de deficiência visual recebe uma orientação básica.

As possibilidades de interação humana são muito amplas e as soluções encontradas pelos grupos para o convívio social harmônico sem dúvida ultrapassam em muito as situações contempladas na listagem de Robert Atkinson, diretor do Braille Institute of America - California.

28. Não deixe de apresentar o seu visitante cego a todas as pessoas presentes. Assim procedendo, você facilitará a integração dela ao grupo.

braço, que o movimento de seu corpo lhe dará a orientação de que precisa. Nas passagens estreitas, tome a frente e deixe-a segui-lo, mesmo com a mão em seu ombro.

Robert Atkinson (Diretor do Braille Institute of America, California) - Adaptação feita pela equipe técnica da Divisão de Documentação e Informação do Departamento TécnicoEspecializado e da Divisão de Reabilitação do Departamento de Atendimento Médico, Nutricional e de Reabilitação do Instituto Benjamin Constant, contando com a participação da Associação Brasileira de Educadores de Deficientes Visuais.

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(www.ibc.gov.br)

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GRUPO REENCONTRO Reuniões 4as e 6as feiras, às 19h30 Igreja NS Navegantes - Arroio do Silva

GRUPO ENERGIA Reuniões 2as f., 20h - Próx. Igreja Sagrada Família ○

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por Cláudio Gomes

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CASOS E CAUSOS QUE O POVO CONTA

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POLÍCIA MILITAR: 190 POL. RODOV. FED.: 191 SAMU: 192 BOMBEIROS: 193

telefones para emergências

Grupos Familiares AL-ANON

Reuniões 6as feiras, às 20h Igreja Episcopal, próx. EB Castro Alves

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EDIÇÃO: ROSSANA GRECHI

Casos e causos que o povo conta

Grupo de Amor Exigente

página da saúde

GRUPO NOVO DIA

A

ssim começamos os “Casos e causos que o povo conta”.

Salvador Gomes, estudava jornalismo em Florianópolis. Como trabalho para a conclusão do curso, escreveu uma coletânea de contos com personagens da nossa Araranguá. Ele conta que sua professora lhe conferiu muitos elogios pelo trabalho, além de, dizia ela, ter se divertido muito com os personagens e casos da nossa terra.

Nós só aproveitamos a idéia e, com o consentimento do Salvador (o “Panta”), a batizamos com um nome mais amplo, para poder juntar outros casos e causos.

Salvador Gomes é meu sobrinho, o último dos filhos do Adalberto e da Nilza, neto de José Genaro Salvador – foto Salvador –, de quem apresentamos o texto seguinte.

Grupo de Adoção Filhos do Coração Informações: Juizado da Infância e da Juventude -Tel. 3522-0204 - Ramal 45 ○

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“Espere o melhor, prepare-se para o pior e aceite o que vier.” PROVÉRBIO CHINÊS

10 hábitos para adotar no novo ano

Tomar sol A vitamina D é essencial na prevenção e no tratamento de uma série de doenças.

Exposição curta – apenas 15 minutos – e sem protetor solar, nos horários recomendados pelos médicos (antes das 9h e depois das 16h), deve fazer parte de uma rotina saudável. Passados os 15 minutos recomendados, no entanto, o uso de proteção solar continua obrigatório. Os médicos recomendam também não se expor ao sol forte, principalmente no horário do meiodia.

Relaxar Celular, telefone, internet, televisão, jornal. Deixe tudo de lado por uns instantes e tente relaxar. Você pode simplesmente deitar na cama e ouvir uma música que acalma ou passar alguns minutos olhando uma paisagem bonita. Respirar fundo também é um exercício simples que ajuda a relaxar – e pode ser feito em qualquer lugar. O estresse potencializa uma série de doenças, portanto, deixe-o longe da sua vida.

Tirar um tempo para si Com a atribulada rotina das grandes cidades, fica difícil separar um tempo para cuidar de você mesmo. E não estamos falando só de cortar o cabelo, cuidar das unhas ou da pele. É preciso tempo para olhar para os próprios anseios, fazer planos para o futuro e pensar de que forma se está aproveitando a vida.

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O Circo por um fio

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por Salvador Gomes

Trocar o refinado por integral Essa mudança simples pode fazer a diferença na hora de manter o peso e de garantir a saúde. Comer grãos integrais reduz a gordura ruim ao coração. Os alimentos com fibras deixam a pessoa saciada por mais tempo porque demoram mais do que os refinados para serem digeridos.

Na década de 50, dentre as diversões disponíveis em Araranguá, uma reunia muitas pessoas.

Era o circo que se instalava no terreno baldio que ficava próximo à atual prefeitura. Na esquina do ex-banco Besc, do outro lado da rua. Era ali, debaixo da lona, que se podia ver o desfile dos animais nas jaulas, os palhaços e os touros – na época os circos que passavam pela região comumente apresentavam touradas.

Seu Bepe, conhecido fotógrafo araranguaense, não perdia a chance de registrar nenhum acontecimento do Vale do Araranguá. Festas tradicionais, casamentos, batismos, até velórios, tudo seu Bepe fotografava sua marca registrada – Foto Salvador assina a maioria das fotos da época.

Naquele dia, como não poderia deixar de ser, seu Bepe empunhou a máquina e pôs-se em direção ao circo para fotografar a tourada.

Para isso, muniu-se de alguns equipamentos básicos – seus três filhos

Tomar mais água Hidratar-se corretamente faz o organismo funcionar direito e afasta possíveis problemas como cálculo renal, rinite, entre outros. No verão, por conta do suor, é preciso maior hidratação, portanto, reforce o consumo de água e sucos.

Fazer as pazes consigo Não se culpe, não se cobre, não se reprima. Ser autoindulgente é o primeiro passo para encarar os obstáculos da vida sem criar rancor por si mesmo. Acolha somente as críticas construtivas, saiba que ser responsável é, muitas vezes, voltar atrás e cultive a autoestima. (saude.ig.com.br/alimentacao-bemestar)

TOURNIER Dr. Everton Hamilton Krás Tournier Graduado e especializado na Universidade Federal de Santa Catarina • Pós-graduado no Instituto Adolfo Lutz de São Paulo • Pós-graduado na Universidade do Sul Catarinense

E-mail: tournier@contato.net

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Dr. Elton Grechi de Oliveira APOIO CULTURAL

Ir ao médico Osteoporose , hepatite C, tireoidite e outras doenças conhecidas como silenciosas vão comprometendo a saúde aos poucos. Por não apresentarem sintomas, essas condições não são percebidas no dia a dia e só são identificadas por meio de um check-up com um especialista. Por isso, os médicos recomendam passar em um clínico geral uma vez por ano, pelo menos, para medir a pressão e fazer exames laboratoriais.

Mais legumes, menos gordura A obesidade é a epidemia mais perigosa que o mundo vem enfrentando. Origem de doenças como a síndrome metabólica, o diabetes e a hipertensão, ela deve ser combatida com exercício e dieta. Uma alimentação saudável é peça chave para manter o peso sob controle. E por aí passa uma alimentação com pouca gordura, e rica em legumes, verduras e carnes de peixe ou frango.

JORNALECO 412 15/01/2013

Sair do sedentarismo Deixe a desculpa da falta de tempo de lado e comece o ano reservando um período para fazer atividades físicas. Nem é preciso correr para se matricular na academia, comece aos poucos. Que tal estacionar o carro mais longe e andar um pouco mais para o trabalho? Ou subir alguns andares de escada em vez de tomar o elevador? Lembre disso: apenas 30 minutos de atividades separam os sedentários dos ativos.

Aprender a dizer não Dizer sim para tudo e todos parece a saída mais fácil, mas nem sempre é aquela que nos deixará mais confortável. Dizer não vai evitar que você se sinta sobrecarregado e insatisfeito com as decisões que vem tomando. Escute primeiro os seus próprios desejos antes de dizer sim aos pedidos dos outros.

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Que tal começar o ano com novas atitudes? Selecionamos 10 bons hábitos que vão trazer mais saúde e bem-estar

(ajudantes) e uma espécie de flash antigo que ele mesmo havia feito. O flash era uma madeira em forma de T com lâmpadas ligadas a um fio.

Prevenido, seu Bepe contava com muitos metros de fio para que as poses não precisassem ser feitas ao lado da tomada de energia.

A tourada em baixo da lona atraía os olhares da grande plateia que acompanhava atentamente os acontecimentos no picadeiro. Seu Bepe tratava de registrar tudo empunhando a máquina enquanto, atrás dele, os filhos seguravam o flash. Ao longo do circo estendia-se o fio do equipamento fotográfico que teve que ser alimentado por uma tomada distante da arena central.

Mas foi aí que aconteceu o imprevisto – o touro fugiu, libertou-se do pequeno espaço do picadeiro e invadiu as arquibancadas, correndo para todos os lados. Muitos gritavam, homens, mulheres e crianças. Assim como o touro, ninguém sabia para onde correr.

No meio da confusão, seu Bepe quis escapar da aglomeração e, sem tempo para ir até a tomada para retirar o fio do flash, deu-lhe um puxão de onde se encontrava. Não foi uma boa ideia: com o puxão, veio a tomada e um curto-circuito deixou tudo às escuras.

Contam que nesse dia casais saíram trocados do circo, abraçando-se na escuridão e percebendo o acontecido só quando chegavam à luz. Seu Bepe escapou da confusão, fugindo pela penumbra e pondo-se a correr até em casa. Aliás, quando lá chegou, ainda ficou devendo explicações à sua mulher, dona Nica, pois havia esquecido os três filhos no Circo. z

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CRO/SC 11.149 Especialista em Implantodontia

poética araranguaense ARLETE ZANERIPPE MUTAÇÃO Para Getúlio e Rosane, enamorados

Coração sem desenho desprovido Este motor vital bater indiferente Neste corpo equilibrado em abrigo De leituras somado a tanta gente Da vida sem marcas ou marcado Completava meus dias eu mais eu Conjecturas em sonhos controlado Então ela surgiu me apareceu Antes coração aberto conformado Ganhou mutação geral e quer Escrever o que não era desejado O prazer de ter você minha mulher!

ELISA FÁTIMA STRADIOTTO NOITES PERDIDAS A garrafa de plástico estava lá, Prova viva com duração de muitos anos.

Na próxima sexta poderão aparecer outras, Porque o mundo dos vivos não para.

VOCÊ é um ser inteligente?

Diga pra gente.

O lixo conta a história de cada um ou de [ todos neste momento histórico.

Quem são vocês?

R. FRANCISCO

SE EU NÃO TE AMASSE TANTO Seria fácil se eu não te amasse tanto Amar leve de encanto e breve anseio Se de tuas mãos não amasse todos os dedos Se teu nariz às vezes me parecesse feio Mas eu amo o mar aberto Horizontes largos, chuvas torrenciais E sob esse céu de estrelas pleno Nada seria se eu te amasse menos

Dra. Liana Grechi de Oliveira

CRO/SC 11.148

Clínica Geral

Graduados pela Universidade Tuiuti do Paraná - Curitiba/PR n

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