ARQUIVO ÉLITON
ARARANGUÁ TÊNIS CLUBE, time que sagrou-se campeão invicto, Futebol em 1967, na quadra do Fronteira Clube Araranguaense (na av. Getúlio Vargas, fundos do atual edifício Fronteira), do 1º Campeonato de Futebol de Salão do Grêmio Fronteira, na gestão do presidente Hervalino Campos. De pé: Bijo, Nedo, Tito, Sílvio Silva e Altair Acorde; agach.: Batara, Éliton Palmas, Vilson Português e Tatavo.
Galeria do
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HÁ ANOS
Ano XV - n. 287 - 10 de fevereiro de 1975 diretor WLADINIR LUZ redator ERNESTO GRECHI FILHO produção gráfica NEI Publicado nas oficinas da GRÁFICA ORION, de abril de 1960 a maio de 1975
Carteiro padrão do ano
Fone/Fax: 3524-5916
A BOA IMPRESSÃO É A QUE FICA
Av. XV de Novembro, 1807 - Centro
casadocarimbo@brturbo.com.br
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Por ocasião do Dia Nacional do Carteiro, foi instituído um concurso de caráter nacional para escolher, nos diversos estados, o carteiro padrão. Em Santa Catarina, foi vencedor o carteiro lotado na agência local Pedro da Silva Mendes. Por esta razão, o carteiro Pedro da Silva Mendes foi homenageado em uma das reuniões do Rotary Clube, que reconheceu no cidadão e funcionário exemplar dos Correios um exemplo a ser seguido.
Salva-vidas do Arroio Salva-vidas do Arroio do Silva, em franco contraste com o ambiente, é uma obra de arte. Linhas arrojadas, modernas, bem concebidas. Tem sido fotografado por turistas (EGF). NJ.: Foram erguidas duas armações na praia e estão lá até hoje, como valiosos monumentos do Balneário Arroio do Silva. O da foto, tirada nos anos 80, em frente à outro monumento: a grande casa azul. Um outro salva-vidas, gêmeo desse, fica um pouco além do edifício Sobre as Ondas, ao sul. (LEIA MAIS: J.389 - 1°/02/2012)
Sintoma da crise É a conversa que se ouve nas rodinhas de bares, boliches, salões, restaurantes: falta de dinheiro, juros muito altos, preço de gêneros aviltado para o produtor, falta de poder aquisitivo do consumidor. Altas disso, daquilo, daquilo outro, etc.
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10/02/2013 • ANO 19 • Nº 413 ESTA EDIÇÃO: 4 PÁGINAS
Distribuição gratuita Periodicidade quinzenal Tiragem: 1.000 exemplares
H FUNDADO EM 18 DE MAIO DE 1994 H
UMA PUBLICAÇÃO
EDIÇÃO E DIAGRAMAÇÃO Ricardo Grechi CONTATOS Rossana Grechi DISTRIBUIÇÃO Gibran Grechi, Nilsinho Nunes ASSISTÊNCIA Guaraciara Rezende IMPRESSO NA GRÁFICA CASA DO CARIMBO DE Rosa e Aristides César Machado FOTOLITO DIGITAL David CORTE DE PAPEL Toninho IMPRESSÃO Welington, Valdo
ORION EDITORA
© Ricardo Francisco Gomes Grechi (reg. nº 99866 - prot. 4315/RJ, de 17/07/1995)
Calçadão Getúlio Vargas, 170 88900.000 Araranguá - SC - Brasil jornalecocultural@yahoo.com.br
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EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO URBANA E RURAL DE ARARANGUÁ 1970 Urbana 1 2 . 4 9 4 Rural 13.717
1980 25.308 8.377
26.211
33.685
Total
Área Territorial
1990 33.519 6.841
2000 45.052 9.654
40.360
54.706
412km 2
298km 2
Em 2010, a população estimada foi 61.339
(IBGE)
ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE
ARARANGUÁ v i s i t e : w w w. a r a r a n g u a . n e t
ARARANGUÁ, 10 DE FEVEREIRO DE 2013 • ANO 19 • Nº 413
“Socorro! O mundo virou de pernas pro ar!” por Cláudio Gomes
siris. Tudo fazia parte do cardápio CASOS E CAUSOS QUE O POVO CONTA cotidiano dos veraHá um costume quase nistas da época. centenário em que as popuOs detritos destes lações residentes no Vale do alimentos, princiAraranguá passam a residir palmente as cascas e nas praias da região, durante restos de pescados, o período de verão. eram espalhados sem Penso que seja um costume critérios por sobre as herdado dos habitantes desta dunas, infestando-as terra desde os tempos primide moscas. tivos. O livro A História de Para depreciar o Araranguá, do Cônego Paulo já quase caótico Hobold e revisado por Alequadro anti-higiêxandre Rocha, nos relata que nico, havia as latrinas os silvícolas, nos períodos do de madeiras cravadas verão, também se transferiam em cima de buracos para perto do mar, e assim abertos nas dunas. A patente: muito aprazavam-se do clima e da A partir de um comum até os anos abundância do que hoje determinado ano 1970 chamamos de frutos do mar. iniciou-se, por parte Já nas das décadas de 1950/1960, o do governo municipal de Araranguá, uma Balneário Arroio do Silva era uma vila campanha buscando a higienização do contando com um número bastante balneário. A campanha incitava os habisignificativo de residências. tantes à completa erradicação do mal Naquele tempo a higiene já era precá- maior: as latrinas. ria. A água usada pela população, por Comandava o município de Araranguá, exemplo, ou era colhida de uma cacimba, ao qual pertencia a então vila do Arroio ou era bombeada manualmente de uma do Silva, o prefeito Gercino Pasqualli. ponteira plantada na areia. Cacimba era o Durante todo o período e pós-veraneio, nome dado a um buraco cercado nas laterais foi deflagrada uma campanha de conspor tábuas para não desbarrancar. Não tinha cientização dos proprietários para que profundidade, era somente até verter uma fizessem a adequação dos banheiros de suas quantidade suficiente de água. Às vezes a residências, a fim de que todas as “casicacimba era tapada na parte de cima. nhas” fossem demolidas, pois que, no Nos primeiros anos de ocupação do próximo verão, aquelas que ainda se enbalneário, ainda havia abundância de contrassem de pé seriam removidas, a pescado, bem como os moluscos conhe- mando do prefeito. cidos por mariscos brancos, os grandes, O tempo passou e nova temporada de e moçambique ou maçambeque, os veraneio se aproximava. Algumas latrinas pequenos; também eram abundantes os teimavam em permanecer de pé em cima NET
“O difícil, vocês sabem, não é fácil...” (Vicente Matheus, eterno presidente do Corinthians) “Clássico é clássico e vice-versa...” (Jardel, ex-atacante do Grêmio e Seleção Brasileira) “Jogador é o Didi, que joga como quem chupa laranja...” (Neném Prancha, ex-roupeiro do Botafogo, ex-técnico de futebol de praia e filósofo da bola) “Chegarei de surpresa dia 15, às duas da tarde, vôo 619 da VARIG...” (Mengálvio, ex-meia do Santos, em telegrama mandado à família quando em excursão à Europa) “No México é que é bom. Lá a gente recebe semanalmente, de quinze em quinze dias...” (Ferreira, ex-pontaesquerda do Santos) “Tenho o maior orgulho de jogar na terra onde Cristo nasceu...” (Claudiomiro, ex-meia do Internacional, ao chegar em Belém do Pará para disputar uma partida contra o Payssandu pelo Brasileirão de 72) “A moto eu vou vender, e o rádio eu vou dar pra minha tia.” (Josimar, exlateral direito do Botafogo ao responder a um repórter o que iria fazer com o Motoradio que ganhou como melhor jogador da partida) fontes diversas
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Frases futebolísticas
das dunas. Mais um ultimato foi feito aos proprietários, sob ameaça próxima de erradicação pelo poder municipal, agora, com auxílio do poder judiciário. Teimosamente, ou por desconhecimento dos avisos, várias latrinas ainda permaneciam no lugar. Como a temporada de verão já estava prestes a ser iniciada, o prefeito, não tendo alternativa, montou uma “equipe de guerra” com ordens de demolir todas as patentes de madeira que encontrassem pela frente. Capitaneada pelo encarregado de obras, o senhor Orlando Walter, também e mais conhecido pelo codinome de “Bagre”, composta por uma máquina de força e demais operários, a equipe chegou ao balneário e montou uma estratégia. O Bagre, como bom gaúcho e laçador, laçaria a “casinha” e a máquina arrastaria para longe, onde seria demolida pelo restante dos operários. E assim foi feito. Laçada, a casinha ia ao chão, sendo logo arrastada e demolida, enquanto o restante do pessoal aterrava o buraco nas dunas. O serviço caminhava a todo vapor. De repente, ouviu-se um grito alucinado, demonstrando desespero: — SOCORRO! O MUNDO VIROU DE PERNAS PRO AR! O povo conta que, ao ser laçada uma das últimas “casinhas”, para ser arrastada pela máquina, uma senhora foi pega de surpresa dentro do ambiente, justamente na ocasião em que fazia suas necessidades fisiológicas. Com a violenta derrubada da casinha, a referida senhora foi jogada para fora, no meio das dunas de areia e de pernas para cima. z
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