Jornaleco 418 15 abr 2013

Alcoólicos Anônimos é uma irmandade de homens e mulheres que compartilham entre si suas experiências, forças e esperanças, a fim de resolver seu problema comum e ajudar outros a se recuperarem do alcoolismo.

O único requisito para se tornar membro é o desejo de parar de beber. Para ser membro de A.A. não há necessidade de pagar taxas ou mensalidades; somos autossuficientes graças às nossas próprias contribuições.

A.A. não está ligado a nenhuma seita ou religião, a nenhum movimento político, nem a qualquer organização ou instituição; não deseja entrar em qualquer controvérsia; não apoia nem combate quaisquer causas.

Nosso propósito primordial é matermo-nos sóbrios e ajudar outros alcoólicos a alcançarem a sobriedade. (1) ALCOÓLICOS ANÔNIMOS é uma irmandade mundial que hoje conta com aproximadamente 2 milhões de membros em cerca 180 países.

POR QUE os AAs continuam indo às reuniões Em A.A. acreditamos que não há uma cura para o alcoolismo. Jamais poderemos voltar à bebida normal, e a capacidade de ficar longe do álcool depende de mantermos nossa saúde física, mental e espiritual. Isto podemos conseguir indo regularmente às reuniões e pondo em prática o que lá aprendemos. Além do mais, achamos que isso ajudará a mantermo-nos sóbrios, e se também ajudarmos a outros alcoólicos.

LÁ SE FALA muito em Deus, não é?

A maioria dos membros de A.A. acredita que encontramos a solução para nosso problema de bebida, não através da força de vontade individual, mas através de um poder maior do que nós mesmos. Todavia, cada um define este poder como ele ou ela desejar. Muitas pessoas chamam-no de Deus, outros pensam que ele é o grupo de A.A., ainda outras não acreditam nele absolutamente.

Há espaço em A.A. para pessoas de todos os credos e para os descrentes.

COMO OS MEMBROS DE A.A. mantêm a sobriedade?

A.A. sugere um programa de total abstinência alcoólica. É importante, imprescindível mesmo, que o membro EVITE O PRIMEIRO GOLE, um dia de cada vez. A experiência vivida em A.A. é a de que a abstinência absoluta somente pode ser conseguida sem a ingestão do primeiro gole, seja qual for a bebida alcoólica. A sobriedade, tal como é entendida em A.A., é alcançada pelo compartilhar de experiências, forças e esperanças nas reuniões de Grupo, bem como pela observação dos DOZE PASSOS sugeridos para a recuperação do alcoolismo. Os membros de A.A. sabem que jamais conseguirão beber controladamente e não mantêm a ilusão de que, trocando a cachaça ou o uísque pela cerveja ou vinho, possam transformar-se em bebedores sociais.

O PORQUÊ DO ANONIMATO O anonimato pessoal é tido como o alicerce espiritual de A.A. Ele disciplina o comportamento de seus membros sendo que não há autoridades nem hierarquia estabelecida por estatutos ou regulamentos. Somos uma irmandade onde todos são iguais. Há o esforço para tornar conhecido o Programa de Recuperação e não as pessoas que dele participam. O anonimato significa segurança para que todos os membros não fiquem expostos, especialmente os recém-chegados.

OS DOZE PASSOS O livro dos “Doze Passos” de Alcoólicos Anônimos apresenta uma visão clara dos princípios através dos quais os membros de A.A. se recuperam. Os doze passos consistem em um grupo de princípios – espirituais em sua natureza – que, se praticados como um modo de vida, podem expulsar a obsessão pela bebida e permitir que o sofredor se torne íntegro, feliz e útil. (2) (FONTE: (1) THE A.A. GRAPEVINE INC., (2) FOLHETOS DE DIVULGAÇÃO DE A.A.)

Se você deseja conhecer o A.A., visite um dos nossos grupos. ARARANGUÁ: reuniões às 2as e 5as, 20h; domingos, 17h - próx. da Igreja Sagrada Família.

BALN. ARROIO DO SILVA: reun. às 4as e 6as feiras, 19h30 - fundos da igreja.

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JORNALECO ARARANGUÁ, 15 DE ABRIL DE 2013 • ANO 19 • Nº 418

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Alcoólicos Anônimos

Araranguá localiza-se à latitude 28º56’05" Sul e à longitude 49º29’09" Oeste.

O município fica a 13 metros acima do nível do mar. Segundo o IBGE, sua área é de 304 km²; em 2012, sua população foi estimada em 62.308 habitantes. Seu atual prefeito é Sandro Maciel, e seu vice-prefeito é Rodrigo Turatti.

ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE

ARARANGUÁ v i s i t e : w w w. a r a r a n g u a . n e t

O eterno rio Araranguá No decorrer da história, importantes pesquisadores que por aqui passaram dirigiram sua atenção para o rio Araranguá. Suas impressões aos poucos vão sendo descobertas nos textos que nos deixaram

AIMBERÊ ARAKEN MACHADO

formada pelo desaguamento do mesmo rio no mar (...) Ela é atravessada por um banco O rio Araranguá já foi muito mencionado de areia formado pelo contínuo movimento e comentado, através da História. Cientistas das águas, onde o mar quebra com muita força quando há grandes ventanias de fora. franceses – dentre os quais o célebre botâQuando ali estive, prumei a barra na baixanico Auguste de Saint-Hilaire – citaram-no mar; achei oito palmos de água no lugar várias vezes em seus tratados. Investigaram mais baixo do banco de areia; até mesmo o significado de PÔR DO SOL NO RIO ARARANGUÁ NA RUA RUI BARBOSA NO NATAL DE 2012 / RICARDO GRECHI seu nome, cuja pronúncia é contudo, disse-me um Prático eufônica e sonora como um do lugar que, normalmente, era raro encontrar tão pouca canto de pássaro (semelhante, talvez, ao grito estridente de água, sendo a profundidade, uma colorida arara, sendo na preamar, de doze a quatorze palmos naquele mesmo esta, aliás, uma das conjetuponto. A barra poderá ter, de ras para justificar sua topolargura, cinquenta braças, no nímia). máximo, e o banco de areia, A barra do rio Araranguá três braças. Fora desse banco foi, quase sempre, considede areia, as águas aprofunrada de difícil travessia. dam-se para dezoito/vinte Saint-Hilaire confirmou essa impressão, quando perlonpalmos. Da entrada da barra à primeira volta do rio gou nosso litoral em julho de (Araranguá), a distância é de 1820. Ele viajava com sua carroça carregada de plantas, trezentas braças; neste espaço, corre um banco de areia bem muito lentamente, e narrou, à flor das águas. Nesse trecho, com sua costumeira precisão e vivacidade, a dificuldade existem pedras e alguns troncos de árvores, certamente que teve para atravessar a levados pela correnteza (...) agitada foz do rio Araranguá.

Afora os registros já amplamente conhe- Augusto de Carvalho a respeito do rio Ara- O rio Araranguá tem sido pouco navegado cidos e divulgados, tais como os acima ranguá: “Em uma canoa (diz Van Lede), por causa do terror motivado pela perda citados, creio que acabo de “descobrir” um podemos reconhecer qual era a disposição dos dois primeiros IATES que para ali interessante texto a respeito do rio Araran- dos bancos de areia, e que não foi de certo navegaram. No entanto, devo confessar guá. Aconteceu assim: o historiador JALI empresa agradável, tendo poucas semanas que me parece ter sido a IMPERÍCIA dos MEIRINHO, que me honra com sua antes escapado de pagar com a vida uns pilotos – e não a inconveniência da barra amizade, ofereceu-me a “Obra Completa” brasileiros que andavam examinando os – a causadora desses dois desastres...”

O tenente Álvaro faz outras considerado primeiro historiador catarinense, meios de melhorar a barra para a pequena navegação costeira, tendo sido arrojados ções muito curiosas. Sugiro, portanto, aos Manoel Joaquim de Almeida Coelho.

Folheando a obra, verifiquei que, entre à praia com a canoa em que estavam embar- leitores, que, caso se interessem por tão as páginas 189 e 193, há uma menção ao cados. Mais felizes do que eles, podemos fascinante assunto, tratem de ler o texto rio Araranguá. Trata-se, na verdade, de um atravessar a foz (do rio Araranguá), fican- completo – inserido na obra de Manoel relatório feito pelo Segundo-Tenente da do-nos a triste convicção de que não seria Joaquim de Almeida Coelho (editada pelo Marinha do Brasil, Álvaro Augusto de Car- tão cedo que este rio se prestaria à navega- Instituto Histórico e Geográfico de Santa valho. Este oficial participou da Guerra do ção marítima. A barra do rio Araranguá é Catarina em 2005).

Paraguai – ocorrida entre 1865 e 1870 –, tendo sido morto em combate. Seu nome consta da nominata dos heróis brasileiros tombados nessa mesma guerra, e que está registrada, num grande monumento, na Praça XV de Novembro, em Florianópolis.

Vejamos, então, as palavras de Álvaro

Solicite-nos através de jornalecocultural@yahoo.com.br o recebimento das edições do Jornaleco (igual no papel + as fotos coloridas) via e-mail

JORNALECO jPANFLETO CULTURAL

15/04/2013 • ANO 19 • Nº 418 ESTA EDIÇÃO: 8 PÁGINAS

Distribuição gratuita Periodicidade quinzenal Tiragem: 1.000 exemplares

H FUNDADO EM 18 DE MAIO DE 1994 H EDIÇÃO E DIAGRAMAÇÃO Ricardo Grechi CONTATO Rossana Grechi DISTRIBUIÇÃO Gibran Grechi, Nilsinho Nunes ASSISTÊNCIA Guaraciara Rezende IMPRESSO NA GRÁFICA CASA DO CARIMBO DE Rosa e Aristides César Machado PRODUÇÃO Nicolas FOTOLITO David PAPEL Toninho IMPRESSÃO Welington, Valdo

© Ricardo Francisco Gomes Grechi (reg. nº 99866 - prot. 4315/RJ, de 17/07/1995)

UMA PUBLICAÇÃO

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Proposições apresentadas pela vereadora Maria Zita Machado solicita ao Poder Executivo o calçamento da avenida Padre Antonio Luiz Dias, bem como a instalação de telefones públicos nos balneários da cidade.

Dentre as culturas do Vale do Araranguá, está se destacando a plantação de fumo, devendo em breve a região se tornar a maior produtora do Estado.

(N.J.: Nos anos 70, não havia grande divulgação sobre os males do cigarro.

Pais fumavam em casa, no sofá da sala, ao lado dos filhos; professores fumavam em salas de aula; o cigarro era produto dos mais anunciados nas propagandas. Hoje, o tabaco só perde para o arroz nos campos de Araranguá, mas há uma tendência no país para se plantar outras culturas no lugar. Pesquisas publicadas na internet informam que, atualmente, em proporção à população, fuma-se menos, mas, no geral, fuma-se mais por que a população aumentou. A indústria continua a todo vapor, o preço ao consumidor está mais caro que nunca e o Governo fatura alto com os impostos, dinheiro que depois escoa para o tratamento de saúde de fumantes e de campanhas contra o tabagismo. Hoje em dia, como já foi com o cigarro, bombam as propagandas de cerveja com cantores famosos e jogadores de futebol, enquanto nos jornais aparecem pessoas mortas em acidentes de carro, junto a latas de cerveja. Propagandas de bebidas “fortes” abundavam na TV até o final dos anos 80. Até onde vão com a cerveja?).

Obras da rodoviária

Caixa Econômica Federal construirá

Tomando toda a área fronteira à av. Getúlio Vargas junto à costa do rio [até lá era Getúlio], prosseguem em ritmo acelerado as obras da nova rodoviária de Araranguá.

(N.J.: O projeto original previa ancoradouros para barcos nos fundos da rodoviária, o que não saiu do papel. Quase trinta anos depois, fala-se em construir a rodoviária em outro local. Uns a imaginam em amplo espaço, retirada como um aeroporto; outros não desejam que ela se afaste muito de onde está, para que os viajantes sempre possam percorrer um trajeto pelo centro da cidade.)

Abriu concorrência para a construção de sua agência nesta cidade. (N.J.: A Caixa construiu, alguns meses depois, bem em frente ao Bradesco, na av. Getúlio Vargas. O local era um terreno murado, que servia de depósito de lenha para a Padaria do Zé Guidi. O projeto original quase não foi liberado à época, pois a municipalidade não previa, para o centro da cidade, edificações com recuo, no caso da Caixa, que mantinha um jardinzinho à frente e passeios laterais. Mas acabou por aceitar o projeto. O que durou 25 anos, até o próprio banco alterar a estrutura e construir até o limite com a calçada, tornando-o apenas um prédio a mais. Era o momento de o araranguaense não permitir extrair o esteticamente sacramentado.)

Ano Xv - No 290 - 12 de abril de 1975 fundador WLADINIR LUZ redator ERNESTO GRECHI FILHO oficina JOSÉ NEI DA ROSA Publicado na GRÁFICA ORION, de abril de 1960 a maio de 1975 COM ANOTAÇÕES DE RICARDO GRECHI

Proposições da vereadora

S S

Fumo é fonte de renda

O mais importante na vida das nações não é a situação em que se encontram, mas a direção na qual se movem. RAÚL PREBISCH

TALVEZ Há um conto Taoísta sobre um velho fazendeiro que trabalhou em seu campo por muitos anos. Um dia seu cavalo fugiu. Ao saber da notícia, seus vizinhos vieram visitá-lo. ”Que má sorte!”, eles disseram solidariamente. ”Talvez”, o fazendeiro calmamente replicou.

Na manhã seguinte o cavalo retornou, trazendo com ele três outros cavalos selvagens. “Que maravilhoso!”, os vizinhos exclamaram. “Talvez,” replicou o velho homem. No dia seguinte, seu filho tentou domar um dos cavalos, foi derrubado e quebrou a perna. Os vizinhos novamente vieram para oferecer sua simpatia pela má fortuna. “Que pena”, disseram. ”Talvez”, respondeu o fazendeiro.

No próximo dia, oficiais militares vieram à vila para convocar todos os jovens ao serviço obrigatório no exército, que iria entrar em guerra.

Vendo que o filho do velho homem estava com a perna quebrada, eles o dispensaram. Os vizinhos congratularam o fazendeiro pela forma com que as coisas tinham se virado a seu favor. O velho olhou-os e, com um leve sorriso, disse suavemente: “Talvez”.

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1 O boi vem pela Cel. João Fernandes; se deduz que é da Urussanguinha. O ciclista olha curioso, o fotógrafo também (um dos Tadeus, Enio, Alex, César, Paulinho, ali na Praça, quem foi?); pelo final dos anos 90. 2 Caubóis araranguaenses, ali pela Sete, antes de 1910; Bernardino, rápido no gatilho, registrou a rara imagem. 3 Salvador sobe na torre da Igreja e aponta a câmera para o norte, nos anos 40. 4 Campanha da Pedra Pró-Estrada da Praia, em 1948, na Getúlio; ao fundo, se vê a torre da antiga Matriz; dessa vez Salvador está nos altos do edifício Ghizzo. (RG)

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JORNALECO 418 15/04/2013

Em visita ao Nepal, um jovem turista americano foi visitar um monge budista. Ao entrar em seus aposentos, percebeu que não havia nada além de livros e velas.

– Onde estão suas coisas? – o jovem perguntou.

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A BANDA

2

– Que coisas? – ele respondeu.

– Ora, sua mobília, roupas, equipamentos, sei lá, suas coisas.

– E onde estão as suas?

– o monge perguntou. O jovem olhou surpreso para ele.

– Onde estão minhas coisas?! Eu só estou aqui de passagem...

– Eu também...

TRANSITORIEDADE Certa vez, uma pequena onda do oceano percebeu que ela não era igual às outras ondas e disse: – Como sofro! Sou pequena, e vejo tantas ondas maiores e mais poderosas do que eu! Sou na verdade desprezível e feia, sem força e inútil...

Outra onda do oceano lhe escutou e disse: – Tu sofres porque não percebes a transitoriedade das formas, e não enxergas tua natureza original.

Anseias egoísticamente por aquilo que não és, e mergulhas em autopiedade!

– Mas – replicou a pequena onda – se não sou realmente uma pequena onda, o que sou?

– Ser onda é temporário e relativo. Não és onda, és água!

– Água? E o que é água?

– Usar palavras para descrevêla não vai levar-te à compreensão.

Contemples a transitoriedade à tua volta, tenhas coragem de reconhecer esta transitoriedade em ti mesma. Tua essência é água, e quando finalmente vivenciares isso, deixarás de sofrer com tua egóica insatisfação...

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O sentido da vida baseia-se em não haver sentido nenhum em dizer-se que a vida não tem sentido. NIELS BOHR

GREGÓRIO DE MATOS POETA BRASILEIRO (Bahia, 1636 – Pernambuco, 1696)

l l l l l l l l llllllllll SONETO Nasce o Sol, e não dura mais que um dia, Depois da Lua se segue a noite escura, Em tristes sombras morre a formosura, Em contínuas tristezas a alegria.

Porém se acaba o Sol, por que nascia?

Se formosa a Luz é, por que não dura?

Como a beleza assim se transfigura?

Como o gosto da pena assim se fia?

Mas no Sol, e na Lua, falte a firmeza, Na formosura não se dê constância, E na alegria sinta-se tristeza.

Começa o mundo enfim pela ignorância, E tem qualquer dos bens por natureza A firmeza somente na inconstância.

SONETO A vós correndo vou, Braços sagrados, nessa Cruz sacrossanta descobertos; que para receber-me estais abertos, e por não castigar-me estais cravados.

A vós, Divinos olhos, eclipsados, de tanto sangue e lágrimas cobertos, pois para perdoar-me estais despertos, e por não condenar-me estais fechados.

A vós, pregados Pés, por não deixar-me: A vós, Sangue vertido para ungir-me: A vós, Cabeça baixa por chamar-me: A vós, Lado patente, quero unir-me: A vós, Cravos preciosos, quero atar-me, para ficar unido, atado, e firme.

Em Gregório de Matos - Literatura Comentada, Abril, 1981, págs. 77 e 85/86

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Escolas municipais de Ararangua- em 1942

Léia Batista

Num tempo em que o município de Araranguá continha todo o território da Amesc, diversas escolas isoladas funcionavam pela região, com suas salas de aula cheias, que também era o tempo em que a maior parte da população vivia no campo, em torno das localidades do interior.

Estas fotos de algumas escolas e textos (parcialmente reproduzidos) foram extraídos do caderno “Escolas Municipais”, organizado em 1942.

Vista Alegre, Distrito de Sombrio.

Professora Leonir Pereira Fontana.

A Escola Municipal Luís Cunha foi criada em 13 de maio de 1939. Iniciou o ano de 1942 com a matrícula de 37 alunos. A casa da escola pertence a comissão da igreja local.

Ermo, Distrito de Araranguá. Professor José Modesto Machado. A Escola Mista Municipal de Ermo foi criada em 15 de fevereiro de 1937. Iniciou o ano de 1942 com a matrícula de 45 alunos. A casa da escola pertence ao povo da localidade.

Escola Municipal de Sertão do Piritu, Distrito de Passo do Sertão, criada em 15 de fevereiro de 1941.

A professora regente, Maria Huggentobler, exerce o cargo interinamente; não é titulada, mas pretende fazer o exame de habilitação. Com 43 alunos, a casa pertence a particulares. Não tem vidraça, mas é boa.

Escola Municipal de Ilhas, Distrito de Morretes.

Professora Carmelina Bernardina de Souza. Criada em 8 de outubro de 1936. A casa da escola foi adquirida pela Caixa da Colônia de Pescadores. A matrícula inicial foi de 45 alunos, e há necessidade de desdobramento, visto o número de crianças excedentes.

A Escola Municipal de Passo Magnus, Distrito de Passo do Sertão, foi fundada em 16 de janeiro de 1939.

Professora Leobertina Fernandes de Souza. Começou o ano com a matrícula de 44 alunos. A casa da escola pertence a Francisco Magnus, Liberalino Magnus e Antonio Magnus.

Escola Municipal de Rio do Salto, Distrito de Meleiro, criada em 26 de janeiro de 1939. A professora Minervina Martins possui o exame de habilitação.

Iniciou 1942 com 45 alunos, sendo 4 eliminados.

A casa da escola pertence a particulares.

Escola Municipal de Garajuva, Distrito de Morretes, fundada em 16 de janeiro de 1939. A professora Maria Castro Medeiros é complementarista e é efetiva. 1942 iniciou com 45 matrículas.

A casa onde a escola funciona pertence ao sr. Lucidônio Felisbino.

Escola Municipal Barro Vermelho, Distrito de Morretes, criada pelo Decreto-Lei n° 1, de 16 de janeiro de 1938.

A matrícula inicial de 1942 foi de 45 alunos. Professora Helena Bernardes.

Possui Caixa Escolar e a Liga PróLíngua Nacional.

Escola Municipal 19 de Abril. Itopaba, Distrito de Araranguá. Criada em 19 de abril de 1942. Professora Adeniude Larroyde, complementarista. Matrícula inicial de 45 alunos. Há probabilidade de desdobramento, pois há 50 crianças excedentes para 1943. A Casa pertence a Manuel L. Pereira.

Escola Mista Municipal Cel. João Fernandes, de Manuel Alves, fundada em 13 de maio de 1936.

Professora Rosa Pereira Mazzuco. 42 alunos matriculados em 1942. Eliminados 11. A promoção foi de 19 alunos, 61% da matrícula. Possui Caixa Escolar e Biblioteca.

Escola Municipal Sanga da Toca, Distrito de Araranguá, criada em 16 de janeiro de 1939. Professora Ema Borges.

O ano de 1942 foi iniciado com a matrícula de 45 alunos.

Há necessidade de desdobramento para 1943.

Escola Municipal de Jundiá, Distrito de Turvo, criada em 4 de janeiro de 1940. O professor regente, Manoel Juvêncio de Melo, não é titulado, não possui exame de habilitação e não pretende fazer.

Iniciou 1942 com 42 alunos.

Escola Municipal de Sanga da Paca, Distrito de Volta Grande, criada em 15 de julho de 1939. A professora Maria Tereza Benedet não é titulada, mas é competente.

Escola Mista Municipal de Sombrio, Sede, criada em 16 de janeiro de 1939. A professora regente Aida Santos não é formada e nem possui exame de habilitação, mas leciona já há 12 anos.

Começou o ano letivo de 1942 com 45 alunos.

Escola Municipal de Boa Vistinha, Distrito de Turvo, criada em 15 de fevereiro de 1938. Com a matrícula de 24 alunos, não foram eliminados nem admitidos alunos durante o ano. A professora Flávia Gomes de Sá, complementarista, começou a lecionar em 26/8/42, encontrando alunos muito atrasados, o que demonstra que a professora anterior pouco se interessava pela escola.

Tsunami O evento do tsunami da Indonésia, na época, mexeu profundamente com minha estabilidade emocional. Criouse uma agitação própria da constatação da minha impotência diante dos fatos imprevisíveis, do elemento surpresa, do monstro sem nome emergindo da falsa calmaria.

Depois daquilo não houve uma só vez que eu não me postasse diante das ondas — seja nas longas, solitárias e necessárias caminhadas; seja ao reclinar na cadeira com um livro entre mim e o mar — e pensasse: “E se vocês resolverem me engolir agora?”

Veja bem, não é a catástrofe em si que me apavora, nem o seu efeito devastador sobre a natureza e os seres, mas sim a sua subtaneidade... O que também me remete à paixão. É num instante de calmaria que ela costuma chegar. Exatamente quando todas as emoções estão em estado de férias permitindo-se cochilar por tempo indeterminado ou quando você, por vontade própria, resolve mandá-las dormir até segunda ordem.

Ela acontece nos momentos de desatenção, quando todas as estratégias foram vencidas e armas abandonadas. Exatamente na cena em que o coração recosta-se, rendido pelo cansaço de tentativas frustradas, que ela adentra. Desenrolando seu próprio tapete vermelho com a pompa que lhe cabe, a paixão chega causando. E, a partir daí, nada mais ficará no lugar.

Contou-me uma amiga que o primeiro efeito colateral manifestado em si — logo que a paixão a devastou — foi ter queimado o arroz. Para alguém que passa anos e anos cozinhando o arroz soltinho mais elogiado e cobiçado da família, queimá-lo é uma consequência seriíssima! Levanta suspeita até da vizinha, ao sentir o aroma libidinoso se espalhando pelos corredores do prédio.

E quando a campainha soou o toque dos curiosos de plantão, minha amiga ensaiou a cara mais sem sal que possuía: — É que tocou o celular bem na hora em que eu tinha de apagar o fogo e tampar a panela para completar cozimento.

leia@contato.net nasala-deespera.blogspot.com

Impossível apagar o fogo da paixão! Ele salta pelos olhos.

— Nossa! Mas você parece muito feliz para quem acabou de queimar o arroz. Tá rindo o tempo todo!

— Eu, rindo?! Ah! É o cacoete de quando estou nervosa.

Mas a onda do desvario é muito mais poderosa do que se supõe.

Depois do arroz veio o efeito do trabalho, ou melhor, da falta de atenção no mesmo.

— Fulana (o nome fictício da minha amiga apaixonada), você viu aquela nota fiscal da mercadoria que chegou logo de manhã?

— Hã? Deve estar no arquivo de entradas.

— Não está. Inclusive fui procurar e vi que guardou o seu celular lá. Algum motivo especial para arquivá-lo?

— Meu celular???!!! Mas eu guardo ele neste compartimentozinho aqui da bolsa... O-o-lha aqui... achei a nota fiscal... Desculpe, ficou amassadinha.

A vida vira um caos. A cama vira guarda-roupa; o guarda-roupa vira bagunça; a pia vira armário; o armário fica vazio, assim como a geladeira. A bombona fica sem água; os filhos ficam sem lanche; o cachorro, sem ração. O relógio descompassa; ora as horas passam rápido demais; ora se arrastam; ora se perde as horas.

Sem falar do efeito físico causado pelo sangue que agita o coração que descompassa... Quase para, mas volta a acelerar.

— Fulana! Estava reparando você lá da fila, como está linda! Que brilho é este no olhar? E no cabelo...

Você emagreceu?! Andou fazendo procedimentos, né?

— Procedimentos, como assim?

— Botox, preenchimento, lipo, progressiva...

— Claro que não! Nem tenho grana pra isto.

— O que aconteceu, então? Você está diferente!

— Hummm... Deve ser o efeito do tsunami (minha amiga se apropriou do nome fictício que dei para a paixão).

— Vai me dizer que você esteve na Indonésia?! Naquele paraíso!

— É, conheci o paraíso, sim. Mas nem saí do Brasil!

Uma pena que como toda onda ela também passa, a paixão.

poética araranguaense ROCHELE ALVES NÃO É UM PLANO Só preciso de dois minutos Para repensar tudo, Só preciso de um minuto Para retomar com o futuro Olhai a vida e repensai Era esse seu plano?

Nisso que acreditavas?

Viveis o tempo, Só o seu tempo.

Estou onde gostaria de estar Não é o que eu planejei É o que eu conquistei Tem situações que não precisam de [ planos Os resultados são melhores.

O distante me trava O perto me cativa.

Não é um plano.

RICARDO INÁCIO CONFLITO Devagar segue o cortejo.

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Certeza só uma: choro e risos no velório.

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JORNALECO 418 15/04/2013

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Excelso e exultante é o sentimento que Araranguá experimenta neste momento!

Tracejam-lhe arabescos de cinzel artísticos, com fulgurões divinos na cúpula imensurável do azul, que se dilui em ouro ao arrebol matutino e ao rosicler do tombar vitorioso do sol potente, as asas da aviação nacional...” (citado em A História de Araranguá, Paulo Hobold, pág. 244).

Este é um trecho do poético discurso proferido pelo Sr. Manoel Telesphoro Machado, primeiro advogado de Araranguá, por ocasião da inauguração do primeiro aeroporto do sul de Santa Catarina, no dia 26 de julho de 1936.

O aeroporto de 1936 localizava-se onde hoje está o Grêmio Fronteira, no então bairro Magalhães. Já o segundo e último (o chamado “campo da aviação”), excetuando-se o rio Araranguá, situava-se no bairro Cidade Alta onde, na atualidade, estão o IFSC e o Campus da UFSC. Desde aquela inauguração, e por dezenas de anos, os moradores da pequena Araranguá conviveram próximos e mesmo familiarizados da aviação.

Testemunhei e até participei, na infância, por inúmeras vezes, de acontecimentos ligados a aviões e que não eram comuns a outras cidades da região.

Um dos mais frequentes era o sobrevoar de nossa cidade do monomotor ao qual chamávamos de VARELA. Para a alegria e admiração da garotada, o monomotor descrevia mil e uma piruetas perigosas nos céus de Araranguá.

Este monomotor pertencia ao juiz de direito Newton Varella. Newton com W, segundo o Sr. Valdemar Pacheco, por muitas vezes passageiro corajoso do intrépido piloto, o próprio juiz.

Na década de 1950, houve uma verdadeira revoada de monomotores (também chamados de teco-teco), com destino a um grande encontro aeronáutico no sul, pelo que me recordo, na Bacia do Prata.

Durante vários dias, algumas dezenas destes aviões fizeram escala de abastecimento em nosso campo de aviação. Houve

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Se mais pessoas lessem estas informações, poderíamos reduzir drasticamente as taxas de várias doenças crônicas.

A exposição à luz solar é realmente uma das terapias mais poderosas. Não há nenhuma droga, nenhum procedimento cirúrgico ou de alta tecnologia que chegue sequer perto do surpreendente efeito saudável da luz natural.

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grande acorrida dos araranguaenses ao local para ver este verdadeiro festival de “teco-tecos”.

Além da utilização do nosso rio Araranguá por um hidroavião da TABA (Transportes Aéreos Bandeirantes), é bastante Avião da VARIG pousado em Araranguá conhecido de que o nosso campo de aviação serviu, nos anos empresário chegou ao aeroporto, o Loló 1950/1960, aos voos da extinta companhia já estava esperando.

A sua primeira conversa foi confidenVARIG (Viação Aérea Rio-Grandense), ciar, ao piloto, de que passara por alguns com escalas regulares.

Tive a oportunidade de viajar, em 1960, bares da cidade “para tomar coragem”.

Tudo pronto, ambos subiram a bordo e com destino a Porto Alegre, num destes bimotores de propulsão a hélice. Detalhe: acomodaram-se, com o Loló posiciocom tampão de algodão nos ouvidos para nando-se no banco, confortável e macio, atrás do piloto. O avião deu a partida e lá suportar o ruído.

Depois deste período, somente, os pe- se foram conquistando o céu azul.

Durante quase uma hora voaram sobre quenos aviões monomotores utilizaram estas instalações. Estes aviões, normal- as belas paisagens da nossa região. O piloto mente, eram de propriedade particular e fazia arrojadas piruetas com o propósito pertenciam aos empresários da cidade e de intimidar o viajante novato, que se mantinha mudo. região.

O monomotor aterrissou com tranm destes empresários foi abordado em quilidade. Estando já no hangar e com o várias oportunidades por Loló, alcunha de motor desligado, o empresário, ainda um cidadão araranguaense, muito conhe- empolgado com o voo, observou o procido nos bares e rodas de aperitivos costu- fundo silêncio do seu passageiro, que presumiu ter sido provocado pelo medo. meiros da cidade dos anos 1950/1960.

Loló, sempre que encontrava o No desejo de reanimá-lo, perguntou ao seu ilustre passageiro: empresário aviador, lhe perguntava: — E aí Loló, o que achou?

— Quando é que tu vais me levar para Esperava receber uma resposta, no pilotar o teu avião?

Na verdade ele não desejava pilotar e, mínimo, com elogios e agradecimentos, logicamente, não tinha conhecimento para mas o que ouviu foi desconcertante.

O povo conta que o Loló havia adortanto; o que ele queria era somente passear na aeronave, nem que fosse só por alguns mecido na poltrona por causa dos tragos antes do voo e, despertando com a parada momentos.

A insistência foi tamanha, que o piloto do motor do avião, saiu-se com uma das empresário concordou em fazer o passeio, suas costumeiras tiradas: — Até agora tudo bem! Mas eu quero não sem antes preveni-lo dos perigos e riscos pelos quais não se responsabilizaria. saber quando é que o motor vai “pegar” Ele pensava em assustá-lo, a fim de que e quando é que essa merda vai levantar voo? desistisse do passeio. Mas o Loló aceitou o convite, sem titubear, no primeiro moAgradeço ao Marco Aurélio Grechi mento que lhe foi feito. (o Gordo) pelo causo do Loló No dia e hora marcados, quando o

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Dr. Elton Grechi de Oliveira APOIO CULTURAL

Doenças e condições causadas pela deficiência de vitamina D 4 A osteoporose é geralmente causada por falta de vitamina D que provoca deficiência na absorção de cálcio.

4 A deficiência de vitamina D na infância causa o raquitismo, falta de calcificação dos ossos.

4 A deficiência de vitamina D pode agravar o diabetes tipo 2 e prejudicar a produção de insulina pelo pâncreas.

4 Bebês que recebem a suplementação de vitamina D (2.000 unidades por dia) têm um risco 80% menor de desenvolver dia-

betes tipo 1 durante os próximos vinte anos.

4 A obesidade prejudica a utilização da vitamina D no organismo e obesos precisam de duas vezes mais vitamina D. 4 A depressão, a esquizofrenia e os cânceres de próstata, de mama ovário e de cólon são frequentes em pessoas com deficiência de vitamina D. Portanto, níveis normais de vitamina D previnem estas doenças.

4 O risco de desenvolver doenças graves como diabetes e câncer é reduzido de 50% a 80% através da exposição simples à luz solar natural duas a três vezes por semana.

4 A depressão sazonal de inverno, muito comum nos países de clima temperado, é causada por um desequilíbrio da melatonina, devido ao menor tempo de exposição ao sol.

4 A vitamina D é utilizada no tratamento da psoríase, doença inflamatória crônica da pele.

4 Deficiência crônica de vitamina D é muitas vezes diagnosticada erradamente como fibromialgia, porque seus sintomas são muito semelhantes: fraqueza muscular e dores.

JORNALECO 418 15/04/2013

Fatos sobre a vitamina D 1. A vitamina D é produzida pela pele em resposta à exposição à radiação ultravioleta da luz solar natural.

2. Os saudáveis raios de luz solar natural que geram a vitamina D em sua pele não atravessam o vidro e, por isto, seu organismo não produz vitamina D com você no carro, escritório ou em sua casa.

3. É quase impossível conseguir quantidades adequadas de vitamina D a partir da dieta. A exposição à luz solar é a única maneira confiável para seu corpo dispor de vitamina D. 4. Seria necessária a ingestão diária de dez copos grandes de leite enriquecido com vitamina D para obter os níveis mínimos necessários de vitamina D. 5. Quanto maior a distância da linha do equador e o lugar onde você vive, maior será a exposição ao sol necessária para gerar vitamina D. 6. Pessoas com a pigmentação escura da pele podem precisar de 20 a 30 vezes mais exposição à luz solar do que pessoas de pele clara para gerar a mesma quantidade de vitamina D. Por isto, também, o câncer de próstata é muito frequente entre homens negros – é a simples deficiência generalizada de luz solar.

7. Níveis suficientes de vitamina D são essenciais para a absorção de cálcio nos intestinos. Sem vitamina D suficiente, seu corpo não pode absorver o cálcio, tornando os suplementos de cálcio inúteis.

8. A deficiência crônica de vitamina D não pode ser revertida rapidamente. São

necessários meses de suplementação de vitamina D e de exposição à luz solar para “reconstruir” os ossos e o sistema nervoso.

9. Mesmo filtros solares fracos (FPS=8) bloqueiam em 95% a capacidade do seu corpo de gerar vitamina D. É por isto que o uso constante de protetores solares provocam deficiência crítica de vitamina D. 10. A exposição à luz solar não gera a produção excessiva de vitamina D em seu corpo, porque ele se auto-regula e produz apenas a quantidade que necessita.

11. Se a pressão firme do seu osso esterno dói, você pode estar sofrendo de deficiência crônica de vitamina D. 12. A vitamina D é “ativada” pelos rins e fígado, antes de ser usada pelo organismo e, por isto, doenças renais ou hepáticas podem prejudicar muito a ativação da vitamina D circulante.

13. Algumas substâncias denominadas “antioxidantes” aceleram muito a capacidade do organismo para lidar com a luz solar sem que ela nos provoque danos e permitem que você fique exposto ao sol duas vezes mais tempo sem danos. Um exemplo de tais antioxidantes é a astaxantina, poderoso “filtro solar interno”. Outras fontes de antioxidantes similares são algumas frutas (açaí, romã, mirtilo), algumas algas e alguns crustáceos do mar (camarão, “krill”).

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A vitamina D evita a depressão, osteoporose, câncer da próstata, câncer da mama e até mesmo efeitos do diabetes e obesidade. A vitamina D é talvez o nutriente mais subestimado no mundo da nutrição. Isso é provavelmente porque é “gratuita”: seu corpo a produz quando a luz solar atinge a sua pele.

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EDIÇÃO: ROSSANA GRECHI

Quando é que vai voar?...

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CRO/SC 11.149 Especialista em Implantodontia

Dra. Liana Grechi de Oliveira

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