Jornaleco 420 18 mai 2013

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Esta é a última coluna “Há 40/38 anos...”.

As notas a seguir foram extraídas do último

HÁ ANOS

Ano XvI - No 292 - 31 de maio de 1975 fundador WLADINIR LUZ redator ERNESTO GRECHI FILHO oficina JOSÉ NEI DA ROSA Publicado naa GRÁFICA ORION, de abril de 1960 a maio de 1975

JORNALECO 19 ARARANGUÁ, 18 DE MAIO DE 2013 • ANO 19 • Nº 420

p

n No jogo da comunicação-rádios, Araranguá 6x5 Eldorado. A emissora

local usou funcionários e ouvintes. n Araranguá, como qualquer outra cidade brasileira, é rica em apelidos.

Conforme Sabino M. Maciel, existem registrados em seu livreto para mais de 700. Eis alguns do bairro Alto Feliz: Cachumba, Bicudo, Florão, Papalégua, Fuscão, Chevete, Tesorão, Serramortalha, Marreta, Arcode-pua, Disco-voador, Tio Mano, Cuitelo, Anelão, Cartucho, Cartacho, Espolenga, Patarracha, Galocha, Butina, Penuja, Refletor, Sabugo, Embalage, Pincel-atômico, Fala-grosso, Faro-fino, Gaipava, Gaturama, Gelatina, Vitrina, Furacão e muitos outros apelidos “carinhosos” que a censura não deixa passar. (N.J.: Atualmente, o Sarará organiza um livro onde conta a origem de cada apelido e do cidadão apelidado.)

assara alguns anos quando reencontrei Glauco Barros (ele fez a área comercial por um ano a partir da segunda edição, e foi nosso primeiro repórter: a entrevista biográfica com o Zé Guimarães [J.2] foi o primeiro trabalho de uma série de pequenas biografias que já deve chegar a cem) e o Glauco me perguntou: “Pô, Ricardo, você ainda arruma histórias da cidade pro Jornaleco?”.

Foi aí que me dei conta que tínhamos Araranguá como uma fonte inesgotável de material histórico e cultural.

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JORNALECO jPANFLETO CULTURAL

18/05/2013 • ANO 19 • Nº 420 ESTA EDIÇÃO: 8 PÁGINAS

Distribuição gratuita Periodicidade quinzenal Tiragem: 1.000 exemplares

H FUNDADO EM 18 DE MAIO DE 1994 H EDIÇÃO E DIAGRAMAÇÃO Ricardo Grechi CONTATO Rossana Grechi DISTRIBUIÇÃO Gibran Grechi, Nilsinho Nunes ASSISTÊNCIA Guaraciara Rezende IMPRESSO NA GRÁFICA CASA DO CARIMBO DE Rosa e Aristides César Machado PRODUÇÃO Nicolas FOTOLITO David PAPEL Toninho IMPRESSÃO Welington, Valdo

© Ricardo Francisco Gomes Grechi (reg. nº 99866 - prot. 4315/RJ, de 17/07/1995)

UMA PUBLICAÇÃO

ORION EDITORA Calçadão Getúlio Vargas, 170 88900.000 Araranguá - SC - Brasil jornalecocultural@yahoo.com.br

ARARANGUÁ v i s i t e : w w w. a r a r a n g u a . n e t

Cadê o mar?! por Cláudio Gomes CASOS E CAUSOS QUE O POVO CONTA O futebol de praia, mais tarde conhecido por “Beach Soccer” é praticado nas areias das praias brasileiras desde os idos de 1930.

Naqueles tempos o esporte era jogado por onze atletas em cada time. Não havia regras definidas, era então apenas um passa tempo sem maiores compromissos.

Encontra-se no Google que “no ano de 1960 realizaram-se os primeiros campeonatos nas praias de Santos e Rio de Janeiro.

Foi somente no ano de 1992, quando se criaram as atuais regras, que a prática ficou institucionalizada na qualidade de esporte amador, entretanto o Futebol de Praia ainda não é um esporte olímpico. Em 1993 houve o primeiro campeonato mundial de profissionais em Miami – daí o beach soccer dos americanos – com a participação dos EUA, Brasil, Argentina e Itália. O Brasil foi o primeiro campeão mundial”.

Na década de 1990, aqui nas areias do Arroio do Silva e do Morro dos Conventos, não era diferente. Nossos atletas conterrâneos também se exercitavam no verão, depois de uma temporada de futebol profissional em que o Araranguá Esporte Clube representava nossa cidade no campeonato estadual de futebol profissional.

Precisamente no ano de 1992 montouse um time de craques para jogar o futebol de areia, cujo nome escolhido pela galera dirigente foi “PANELA”. Isto mesmo. O nome parecia não ter nada a ver com o futebol, mas tinha tudo com o grupo que formou aquele time.

Segundo Pedroca, no início o time era composto de alguns ex-atletas profissionais, amadores e muitos outros ditos de “beira de praia”. Na medida em que os jogos eram realizados, muitos adeptos foram sendo deixados pelo caminho, por suas condições APOIO CULTURAL

Coluna Irê Gutierrez

ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE

ACERVO PEDRO PAULO

Telefônica: nova central

O formato de duas dobras marcou época e foi bastante imitado

Araranguá localiza-se à latitude 28º56’05" Sul e à longitude 49º29’09" Oeste.

O município fica a 13 metros acima do nível do mar. Segundo o IBGE, sua área é de 304 km²; em 2012, sua população foi estimada em 62.308 habitantes. Seu atual prefeito é Sandro Maciel, e seu vice-prefeito é Rodrigo Turatti.

ANOS

número do CORREIO DE ARARANGUÁ que temos no acervo. Como nos falta uma meia dúzia, não podemos garantir que não houve mais edições depois do 292. Só é certo que o jornal fecharia nessa época, quando o “amor à camisa” não pôde mais mantê-lo, já que o lucro era quase nenhum e a produção tipográfica era altamente dispendiosa, diferentemente de nossa época de offset e computadores.

A nova central telefônica de Araranguá, segundo comunicação recebida pelo prefeito municipal, será de comutação automática, de tipo urbana, modelo Cresspeint, fabricada pela Siemens do Brasil S/A, e com capacidade inicial para um mil terminais, estando previsto seu funcionamento em agosto de 1976. (N.J.: A Tipografia Cruzeiro, do Edinho Palmas, publicaria uma lista telefônica, em cartolina amarela, em frente e verso, contendo todos os números de telefones da cidade.)

APOIO CULTURAL

do

número 1 ao 69, o JORNALECO tem o formato de duas dobras (seis páginas); do 70 ao 100, são cadernos de oito páginas; 101 e 102 têm quatro páginas; do 103 ao 108, voltam as duas dobras; do 109 ao 135, cadernos de oito páginas; do 136 ao 174, alternam o duas dobras com o oito páginas; do 175 até hoje, alternam cadernos de oito e de quatro páginas. São 420 edições quinzenais em 19 anos: somando 2.666 páginas e mais de 600 mil exemplares totais, distribuídos gratuitamente, do panfleto cultural onde Araranguá e sua gente são o tema principal.

De pé, da esq. p/ dir.: Paulinho, Hilton, Paulo Roberto, Jegue, Pedroca, Neia, Serrano e Armando; sentados: Navalha (técnico), Ney, Negão, Zé Guimarães, Pedro Paulo e Marcos Pizzolo (cinegrafista) físicas, ou por estarem com a idade já vencida para o futebol, e até mesmo condenados por suas qualidades futebolísticas. E aí foi natural os alijados passar a denominar os restantes como sendo participantes de uma “panela”. E foi assim que o time passou a ser conhecido pelo nome de PANELA. O que poucos sabem é que esse time foi tricampeão estadual da modalidade, nas praias de Florianópolis.

O torneio era disputado em três etapas, a primeira no Arroio de Silva, a Segunda em Imbituba e a terceira em Florianópolis.

O PANELA foi campeão em três etapas seguidas nos verões de 1992/1993, 1993/ 1994, e 1994/1995. É do último ano a foto na qual, além dos atletas, posa (o primeiro de pé, à esquerda) o conhecido araranguaense Paulo César Nunes de Souza, o Paulinho da Farmácia, ou Paulo da TV. O Paulo aparece na foto porque residia em Florianópolis e, como bom araranguaense, além de acompanhar os atletas, hospedara alguns em seu apartamento.

Naquele domingo de 1994, o PANELA sagrou-se tricampeão estadual na Praia dos Ingleses da nossa linda capital. O Paulo conta que foi um dia de terrível calor.

Após o jogo, sem exceção, todos os atletas se jogaram nas águas do mar para um

refrescante banho de recuperação das energias perdidas durante o jogo. Todos mergulharam, menos um, o Paulo da Farmácia. Quem conhece o Paulo, sabe de sua dificuldade de visão. Só para constar, ele afirma que somente a Ótica Alcidino consentiu fazer seus últimos óculos, mesmo assim teve um trabalhão danado para poder chegar ao grau de satisfação desejado.

Mas como o calor daquele domingo era insuportável, o Paulo acabou entrando no mar. Ele esperou alguns atletas se agruparem na praia, pediu para que não saíssem do lugar em que se encontravam, pois ali havia um guarda-sol amarelo e, na mesma linha de visão, um prédio da mesma cor amarela. A cor amarela ele conseguia distinguir bem e seria através dela que poderia se governar para sair do mar e se reagrupar aos demais amigos. Despiu-se da camiseta, livrou-se dos óculos e os entregou ao amigo mais próximo. Estava então preparado para o mergulho.

Entretanto, sem o seu inseparável óculos, sentiu-se sem rumo, e, hesitante, obrigou-se a perguntar aos mais próximos: – Rapazzi! Pra que lado fica o mar?!

Agradeço ao Paulo da Farmácia, ao Pedro Paulo Pereira e ao Pedro Gomes (Pedroca)

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O ser apaixonado, ao projetar toda sua libido no outro, fica vulnerável. O amor é quando a paixão recíproca se consolida e ambos então reinvestem libido em si mesmos e tornam-se fonte de autoestima um do outro, o que é a mais bela receita da felicidade.

Declaração de amor comparado Nem mesmo o céu, nem as estrelas, nem mesmo o mar e o infinito, nem mesmo a boca da Angelina Jolie e o nariz do Juca Chaves, nem mesmo a melancia da Mulher Melancia, nem a bengala do Kid Bengala é maior que o meu amor nem mais bonito.

Declaração de amor incondicional Se às vezes és doce e outras amarga, se às vezes és encantadora e outras irritante, se às vezes tenho vontade de beijar e acariciar teu corpo inteiro e outras de te encher de porrada, e ainda assim continuo contigo, é que te amo incondicionalmente, ou já teria corrido.

Declaração de amor patológico Amo você doentiamente. E é incurável.

Declaração de amor e ódio Quase não suporto mais pensar tanto em você, precisar tanto de você, da sua voz, do seu toque, do seu cheiro. Por isso odeio você por amá-la tanto.

Desgraçada!

Declaração de amor Se eu disser que nunca antes amei alguém como amo você, não é verdade. Porque o amor não tem medida, e se eu já o tive dedicado a outras, também não o era para nenhuma delas.

Você é a única pessoa no mundo que pode me magoar de verdade, porque só você pode me elevar à plena alegria de viver. Você é o meu amor e a minha vida. E se a vida é feita de tempos perdidos e despedidas, desde sempre eu a estive esperando, porque a vida também é construção do tempo e encontro.

O que eu quero dizer é que amo você com todo o meu coração e a desejo como nunca antes desejei outra pessoa. E se a Química e a Psicologia explicam isso como imperativos biológicos e psíquicos, deixe estar; fiquemos com a Poesia, que só ela traduz o perfume da flor, a beleza do mundo e esse meu z amor por você.

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Aimberê Araken Machado Carta aberta à Talita Talita Guimarães é nossa amiga desde sempre. Ela ia aos bailes do Fronteira Clube com a Icléa, e ambas se integravam a um inesquecível grupo de moças: Erna Hahn, as irmãs Branca e Preta Pereira, Darcy Gomes Hahn (que, embora casada, aderia à turma de solteiras), Onira (irmã de Talita)... e outras.

Muitas vezes, a preparação para os bailes acontecia em nossa casa, na Praça Hercílio Luz. Lembro-me do forte cheiro dos perfumes “Embrujo de Sevilla” e “Suspiro de Granada”, que invadia meu quarto, provocando-me doce e sensual deleite...

As moças riam e contavam piadas nem sempre inocentes, e eu apurava os ouvidos, curioso e sedento por coisas picantes.

Sucede que, ontem, recebi uma cartinha da Talita. Sim, senhores! Uma cartinha daquelas antigas, com caligrafia caprichada e palavras carinhosas.

Devo dizer que fiquei muito feliz, com esse gesto inesperado da minha querida amiga.

Saboreei cada palavra (não pelos elogios que recebi, os quais, na verdade, nem mereço tanto assim... talvez um pouquinho, quem sabe... e lá se vai a modéstia). É que Talita encontrou, entre seus papéis, dois antigos exemplares do JORNALECO; releu, então, as crônicas “O Cinamomo” e “Valsas de Strauss”.

Eu nunca penso no futuro.

Ele não tarda a chegar.

ALBERT EINSTEN

Maquiavel, fingindo dar lições aos Príncipes, deu grandes lições ao povo.

uplemento

Creio que isto a tocou de um modo especial... talvez por apanhá-la em um daqueles momentos – hoje, infelizmente, bem raros, devido à agitação e aos problemas de nosso cotidiano – de pura e suave alegria.

Querida amiga Talita: jamais esquecerei os dias felizes do Rio de Janeiro, naqueles “anos dourados” do final da década de 1950. Lá estávamos o Ronaldo, o Boni e o Volney (servindo ao Exército), e este cronista (na Marinha). Tu e a Onira moravam, com as irmãs Zilma e Ilza Campos, na rua Santa Clara, em Copacabana. Mais tarde, chegou a Maria José Batista, lembras-te?

Vocês eram incrivelmente generosas conosco, e nos obsequiavam com todos os favores de uma amizade sincera: boa comida, idas à praia, filmes no Cine Ryan, conversas risonhas... Se não fossem vocês, jamais nos sentiríamos tão protegidos e estimados, e nossa temporada carioca teria sido bem amarga!

Certo dia, encontrei, no outro apartamento de vocês – maior e mais confortável, mas ainda em Copacabana –, o Gilberto Martinho, recordas-te disso? Ele estivera na China, e me contou coisas maravilhosas de lá (foi esta, aliás, a única vez que conversei com o famoso primo de vocês, que estava, então, no auge de sua carreira artística – ele que fora discípulo da legendária Madame Morineau!).

Por tudo isso, minha doce e linda amiga, adorei tua cartinha. Tuas palavras tocaram lá no fundo, nas cordas sensíveis de minha sensibilidade. Por isso, mando-te um beijo, comovido e grato.

4 pessoas que falharam antes de ter sucesso Erros e falhas fazem parte do aprendizado de todas as pessoas. Mas muitas vezes achamos que o fracasso faz parte apenas de nós mesmos, “fracassados”.

Você talvez nem imagine o que pessoas de grandes empreendimentos passaram até conquistar o sucesso.

Muitos desistem de seus objetivos simplesmente porque não conseguem persistir. A habilidade de superar as falhas é uma qualidade natural e necessária para qualquer pessoa.

Vejamos algumas “viradas de jogo”, ou seja, pessoas que encararam as falhas e rejeições antes de conseguir o sucesso.

J. K. Rowling Não foi “do nada” que a autora da série Harry Potter se tornou mais rica que a Rainha da Inglaterra. Uma mulher divorciada e humilde escreveu o primeiro livro da renomada série em papel velho. Chegou a ser rejeitada por mais de dez editores. Um ano depois, o editor Barry Cunningham aceitou publicar o livro, e ainda sugeriu que ela arrumasse outro emprego, pois os livros infantis davam pouco lucro. Irônico, não?

Walt Disney O homem responsável pela criação do império Disney viajou por caminhos muito complicados antes de se tornar a lenda que é conhecida hoje. A primeira série criada por Walt Disney, em Kansas City, o deixou quebrado financeiramente. Um editor o demitiu por acreditar que Walt não tinha imaginação. Com isso, ele perdeu seus direitos pelos seus primeiros personagens de sucesso, como “Oswald the Lucky Rabbit”. Isso foi antes do Mickey Mouse e do Pato Donald existirem.

ACERVO VALDEMAR HAHN JUNIOR

Galeria Galeria

S S

A BANDA

Numa tarde do final dos anos 1980, no cruzamento da av. Sete de Setembro com a Caetano Lummertz, segue uma passeata. Na esquina de cá, acima, a Construtora Lar constrói o edifício Taiana. Ali havia um velho casarão (foto ao lado), dos anos 40, onde funcionou o bar do Pedrinho Melo, que depois foi do Pedrinho Carteiro. 2

Albert Einstein Embora o nome Einstein seja relacionado com algum gênio, seus professores acreditavam que Albert tinha problemas mentais. Até porque ele só foi capaz de falar com fluência aos 12 anos e foi expulso da escola aos 16 por repetir diversas matérias. Foi somente aos 18 anos que Einstein começou a ter interesse em matemática e física. Ele utilizava maneiras não convencionais para encontrar soluções – o que resultou na Teoria da Relatividade, que mudou a ideologia da sociedade moderna.

Steve Jobs Mesmo que você considere seu iPhone, iPad ou Mac indispensáveis, você provavelmente teria demitido todos os produtos da marca Apple há uma década. O computador criado por Jobs, Apple III – o inicial da Apple – tinha um design tão ruim que ficou conhecido como uma máquina questionável, pois sempre dava problema por conta da má ventilação. Depois que Steve foi demitido da Apple, empresa de que foi cofundador, ele desenvolveu o hardware NeXT, que vendeu muito pouco a princípio, mas virou a base para os produtos da Apple, que em seguida entraram para a história.

(Fonte: noticias.universia.com.br)

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JORNALECO 420 18/05/2013

Declarações de amor

ROUSSEAU

JOÃO CABRAL DE MELO NETO POETA BRASILEIRO (Recife, 1920 - Rio de Janeiro, 1999)

l l l l l l l l llllllllll Cemitério Pernambuco (Nossa Senhora da Luz) Nesta terra ninguém jaz, pois também não jaz um rio noutro rio, nem o mar é cemitério de rios.

Nenhum dos mortos daqui vem vestido de caixão.

Portanto, eles não se enterram, são derramados no chão.

Vêm em redes de varandas abertas ao sol e à chuva.

Trazem suas próprias moscas.

O chão lhes vai como luva.

Mortos ao ar-livre, que eram, hoje à terra-livre estão.

São tão da terra que a terra nem sente sua intrusão.

Em João Cabral de Melo Neto - Literatura Comentada, Abril, 1982, pág. 55

Antigos jornais de Araranguá IMPRENSA LÍRICA E HUMORÍSTICA

Diabrete (1926), O Juvenil (1934), O Resumo (1934), O Clarão (1935) IMPRENSA NOTICIOSA

A Verdade (1928 a 1929) Campinas (1933, segunda fase) Fala-se de publicação antes de 1926.

Folha Sulina (1954) Serviu mais para a campanha do PSD.

Tribuna do Sul (1955) Político-partidário, defendia a UDN.

Jornal de Araranguá (1955) Político-partidário, apoiava o PSD.

Correio de Araranguá (1960-75) O Sul (1964; voltou nos anos 70) Tribuna do Sul (1978) Como veículo próprio, durou 18 anos.

Folha do Vale (1979) O primeiro em offset rodado em Araranguá.

Saiba mais em Uma história diferente, de Wladinir Luz, 2008, edição do autor, págs. 89 a 113

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Léia Batista

TERCEIRA PARTE As fotos de escolas e textos (parcialmente reproduzidos) tenente Ruy Stockler de Souza (1941-45; entre 1961 e 1963, já no posto

foram extraídos do caderno “Escolas Municipais”, organizado em 1942. de coronel, ele foi comandante interino da Polícia Militar de Santa Catarina, Para saber: Morretes hoje é Maracajá, Passo do Sertão é São João do Sul, sediada em Florianópolis); presidente do Brasil era Getúlio Vargas (1930e Volta Grande é Jacinto Machado; em 1942, prefeito de Araranguá era o 45), e governador/interventor do nosso estado era Nereu Ramos (1935-45).

Escola Municipal de Curralinhos, Distrito de Passo do Sertão. Reabriu a Escola no ano de 1942 com a matrícula de 45 alunos. A casa em que funciona a Escola pertence ao professor, Santalino Gonçalves dos Santos.

Tem caixa Escolar, fundada em 3/11/1939.

Escola Municipal de Cedro, Distrito de Morretes, criada em 16/1/1939. A professora regente, Hilda Batista Guimarães, não é formada mas possui exame de habilitação. Começou o ano letivo com 45 matrículas. Haverá necessidade de desdobramento, pois a matrícula para 1943 será duas e meia vezes mais.

Escola Municipal de Caminho Novo, Distrito de Passo do Sertão. O professor Manoel Pedro Gonçalves não é complementarista e nem possui exame de admissão, mas pretende fazê-lo. A casa da Escola pertence ao povo do lugar e o terreno foi doado por um dos habitantes.

Tem Caixa Escolar, fundada em 2/5/1940.

A Escola Municipal de Vila Velha, Distrito de Passo do Sertão. Criada pelo Decreto-Lei n° 9, de 3 de março de 1934. Aprofessora Generícia Gomes Borba não é formada, não fez exame de habilitação e nem vai fazer. Começou o ano com a matrícula de 24 alunos. A promoção foi péssima, pois apenas 6 alunos foram promovidos; 21 saíram reprovados. Não há probabilidade para desdobramento. A casa em que a Escola funciona pertence ao povo da localidade.Tem Caixa Escolar que foi fundada a 27 de fevereiro de 1940. A arrecadação durante o ano de 1942 foi de Cr$ 48,00, tendo a despesa o mesmo total.

Escola Municipal de Tenente, Distrito de Volta Grande.

Criada em 13/1/1936. Regida pela professora Otília de Oliveira Costa, que possui exame de habilitação.

Para o ano de 1943 há probabilidade de desdobramento.

A Escola Municipal de Vila Nova, Distrito de Turvo, foi criada em 15 de março de 1937. É regida pela professora Leonor Savi, que possui o título de habilitação. Com a matrícula de 38 alunos, a promoção foi de 32, 81% da matrícula total da classe.

Escola Municipal de Sanga da Toca [2], Distrito de Sombrio. Foi criada em 26/1/1940, recebendo o nome de “Manoel Martins”.

A professora regente, Nadir Sant’Helena, não é titulada.

A casa da Escola pertence ao sr. Manoel M. da Silva.

Escola Municipal de Sanga da Areia [2], Distrito de Araranguá, criada em 24/1/1940. Professora Aidê Cardoso Bittencourt. A casa da Escola pertence ao povo. É de madeira; é espaçosa e arejada. Não tem vidraças nem pintura.

Escola Municipal de Pedra, Distrito de Volta Grande.

Criada pela Resolução n° 96, de 15 de fevereiro de 1937.

Professora Adelina Cardoso Bittencourt, complementarista. A matrícula inicial de 1942 foi de 45 alunos, sendo eliminados 3 durante o ano. A promoção foi de 23 alunos, 55% da matrícula total da Escola. Há alunos excedentes, havendo probabilidade de desdobramento. Na localidade de Pedra também tem uma Escola Estadual, criada em julho de 1942. A casa em que funciona a Escola pertence à Igreja. É forrada, pintada e não tem vidraças. Possui, a Escola de Pedra, todo o material didático necessário.

Escola Municipal de Peroba, Distrito de Sombrio. A professora regente, Maria Amada Nunes, possui o título de habilitação tirado em 1942. Possui Caixa Escolar, fundada em 20 de março de 1941.

Escola Municipal de Retiro da União, Distrito de Sombrio. Foi criada pela Resolução n° 32, de 15 de fevereiro de 1936. A professora Nair Sant’Helena possui certificado de habilitação. Começou o ano letivo de 1942 com a matrícula de 45 alunos, tendo sido eliminados 7 e admitidos 7 durante o ano. Há probabilidade de desdobramento para o ano de 1943. A promoção foi de 26 alunos; reprovados 19. A casa da Escola pertence à comissão da Igreja local, sendo adquirida pelo pároco da sede do Distrito. Possui Caixa Escolar, fundada a 6 de agosto de 1939.

Escola Municipal de Campinho, Distrito de Araranguá.

Professora regente Ilza Fernandes Costa não é titulada mas está se preparando para prestar o exame, e tem mostrado muita força de vontade.

Há 63 crianças excedentes, havendo necessidade de desdobramento.

Escola Municipal Gustavo Capanema, de Pinheirinho Alto, Distrito de Volta Grande. Foi criada pelo Decreto n° 15, de 19 de abril de 1942. A professora Maria Martins Silveira não é titulada e não possui o exame de habilitação, mas pretende fazer no ano de 1943. A Escola começou a funcionar com 42 alunos e assim, com esse número, foi até o final do ano letivo. A promoção foi de 20 alunos. Não há probabilidade de desdobramento. A casa da Escola pertence à Sociedade Escolar. Possui Caixa Escolar, que foi fundada em 1941, quando funcionava a Escola particular daquela localidade.

Escola Municipal de Rio de Dentro, Distrito de Turvo.

Foi criada pelo Decreto-Lei n° 1, de 16 de janeiro de 1939. É regida pela professora Júlia Correa Daniel, não titulada e sem exame de admissão. Iniciou as aulas no ano de 1942 com a matrícula de 33 alunos, não sendo eliminado e nem matriculado nenhum durante o ano. Foram promovidos 20 alunos, os demais (18), reprovados. Não há probabilidade de desdobramento. A casa da Escola pertence à sociedade escolar. Tem Caixa Escolar, criada a 29 de janeiro de 1940.

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Era céu de domingo quando a lua resolveu exibir-se inteira em sua ínfima fração de luz. Fiquei extasiada!

Seria impressão minha ou havia alguma coisa diferentemente linda naquela paisagem celeste?

Comum você se achar momentaneamente lelé ao imaginar um fio invisível caindo da ponta da lua crescente para arrematar num pingente de estrela. Normal até sacudir a cabeça a fim de acomodar tanta imaginação a bagunçar a sala dos pensamentos lógicos.

Mas por mais que eu quisesse que tudo parecesse normal, que a lua não passasse de um satélite e o ponto de luz fosse apenas mais uma das centenas de estrelas espalhadas pelo céu, minha intuição poética me dizia que, enquanto a normalidade havia dormido mais cedo, naquela noite a excentricidade fugira da cama para se banhar ao luar.

Afinal, anos e anos de observação nua dos meus olhos românticos garantia-me que nunca antes vira uma esfera luminosa aproximar-se tanto da musa noturna, transformando-a numa emperiquitada vedete de colar luminoso.

A confirmação me veio mais tarde, quando pedi socorro ao “brother” Google, e ele me tranquilizou informando que, realmente, Júpiter e Lua resolveram alinhar-se naquela felizarda noite de domingo. Feito dois amantes rompendo as barreiras do tempo e do espaço pelo prazer de estarem mais perto, numa noite apenas.

Faceira da vida me atirei na cama me sentindo o próprio Neil Arms-

397 10/06/12 – Os maiores erros de Araranguá; Como o futebol de Araranguá driblou a FIFA. 398 15/06 – As melhores coisas de Araranguá; 77 anos de Alcoólicos Anônimos; Carmem Grechi Pereira; O que houve com a (nova) ponte; População do estado de Santa Catarina (censo de 2010).

399 10/07 – Grupo Escolar Castro Alves - 67 anos; Pesca da tainha no Jacinto Machado.

400 15/07 – Os bailes no Arroio do Silva; O centro urbano de Araranguá e a formação de novos bairros; Grêmio E. A. (time na virada dos anos 40/50) 401 10/08 – O dia da inauguração do Castro Alves; Miro, o milagreiro; No ar, a TV Difusora.

402 15/08 – Dez anos sem o Boni; Os irmãos Villas Boas em Araranguá; Hotel dos Viajantes.

FOTOS E DOCUMENTAÇÃO ARQUIVO HISTÓRICO DE ARARANGUÁ

A vida através do vídeo.

Rua Caetano Lummertz, 97 Centro Araranguá

trong! Exagero?! Quem disse que você precisa pisar na lua para se sentir íntima dela, a ponto de saber quando ela está mais exultante do que o habitual?

Aliás, é exatamente este tal “habitual” que cria as distâncias quilométricas entre as pessoas e a magia visível e palpável do mundo.

A força do hábito tem enfraquecido a visão ultradimensional dos seres comuns. O poder inventivo anda cada vez mais comprometido. O peso dos pés no chão tem atrofiado as asas até dos pequeninos, antes mesmo que ousem voar.

Eu havia dançado na rua na mesma tarde em que Lua e Júpiter se encontraram. Confesso que estava vazia de gente e que árvores, pássaros, cães e gatos motivaram-me com a sua total falta de interesse sobre a loucura que acabara de me acometer tornandome tão irracional quanto eles.

Foi a vez de me sentir a própria protagonista da abertura da novela de Manoel Carlos. Exagero?! Quem disse que você pode valsar de paixão no meio da rua sem parecer ridículo, a não ser na vida irreal?

Lamento tanto por quem pôs fim à emoção que fazia ver além da lua.

Quem calou o coração que um dia ousou narrar o beijo roubado de uma borboleta na boca da flor. Quem finge não ver a ousadia do sol lambendo as costas do mar no meio da manhã de uma quinta-feira. Quem nunca sentiu o prazer de vestir a segunda com o traje de domingo e andar na rua como se fosse um parque.

Lamento que Júpiter demore a voltar, que a Lua volte a ser apenas um satélite solitário e que você nunca mais volte a acreditar na magia visível do mundo... E do amor.

Ano 19 do Jornaleco - SUMÁRIO

JORNALECO 420 18/05/2013

Veste seu olhar

APOIO CULTURAL

Escola Municipal de Espigão da Pedra, Distrito de Morretes. Criada pela Resolução n° 83, de 6/6/1932. A professora regente Luíza Rossi Fermo Pacagnan possui o exame de habilitação e foi quem mais contribuiu para a construção da casa da Escola. A promoção foi de 37 alunos, para a matrícula de 44.

Pingente de estrela

leia@contato.net nasala-deespera.blogspot.com

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DROGARIA

Marista 5

DISK ENTREGA

poética araranguaense ARLETE ZANERIPPE DESPERDÍCIO O agora se despede Já passado edificado Presente nada pede Ao dia não marcado Se passei não caminhei E de mim nada ficou Tanto afeto entreguei Nada se modificou Perdi tempo energia Tesouro desperdiçado Neste final quem diria Morre amor em passado.

R. FRANCISCO PARA SER FELIZ Para Lara aos dois anos

Ao estender as mãozinhas como pequenas conchinhas a reter quase nada diz o quanto precisa para ser feliz.

E quando pisa a estrada com seus pezinhos miúdos indo tão pouco adiante ensina como o poeta: não há caminho, só caminhante.

E ao mirar com os olhões de perfeitas jabuticabas tudo de novo surgir ela possui o que deseja sem desejar possuir.

403 10/09 – César do Canto Machado; Vereadores de Araranguá e a gratuidade do mandato.

404 15/09 – José Flor, o balseiro da Barranca; João Medalha; Gol araranguaense jamais repetido (do Joia); A casa do Cel. João Fernandes (1940).

405 10/10 – A prisão e quase mor te do Engenheiro Mesquita; Pinho marinho (nas praias).

406 15/10 – Sandro Maciel, prefeito; Índios guaranis em Araranguá; Alunas do Castro Alves (1956), e a coreografia para a inauguração da escola (1945); Resultado das eleções 2012.

407 10/11 – Miss Turismo; Cumpade Adalberto.

408 15/11 – Brava gente... araranguaense; Severiano de Souza; Primeira banca de Bicho de Araranguá; Avião da Varig em Araranguá (1952).

409 10/12 – Festa do Divino na Igreja Matriz (1969).

410 15/12 – Ar yovaldo Huascar Machado.

Há 25 anos servindo a cidade inverno e verão

Balneário Arroio do Silva

Matriz: 3526-1339 - Filial: 3526-1112

APOIO CULTURAL

Escolas municipais de Ararangua- em 1942

411 10/01/13 – Igreja Episcopal Anglicana do Brasil.

412 15/01 – Cine Roxy; Orientações no relacionamento com pessoas cegas.

413 10/02 – Patentes no Arroio do Silva; Carnaval no Fronteira; Araranguá Tênis Clube, campeão 1967.

414 15/02 – A família Gomedo; Hidroplano no rio Araranguá (1926); Para ir à praia nos anos 1930; Araranguá sitiada (1894).

415 10/03 – Nana; A enchente e a grande safra.

416 15/03 – Obras da ponte sobre o rio Araranguá (1955); Ayeso Campos; A Getúlio em 1981.

417 10/04 – Irmão Celeste e a meia dúzia de quatro, cinco; Fatos da história de Araranguá (1728-1921).

418 15/04 – O eterno rio Araranguá; Escolas Municipais de Araranguá em 1942 - parte 1 de 3.

419 10/05 – Escolas Municipais.

420 18/05 – Escolas Municipais; ano 19 - sumário.

Valtrator

Av. Sete de Setembro, 485 Cidade Alta Araranguá / SC Tel. (48) 3524-0122 E-mail: valtrator@valtrator.com.br

vvv

GRUPO REENCONTRO Reuniões 4as e 6as feiras, às 19h30 Igreja NS Navegantes - Arroio do Silva

Grupos Familiares AL-ANON GRUPO ENERGIA Reuniões 2as f., 20h - Próx. Igreja Sagrada Família ○

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É preciso lavar os ovos A salmonela, uma bactéria presente na casca do ovo, é a principal causadora de surtos de contaminação alimentar no Brasil

Seis em cada dez pessoas já tiveram febre, diarreia, dor de estômago e náusea por causa de doenças transmitidas por alimentos, entre eles ovo cru ou mal cozido, segundo pesquisa realizada pela nutricionista Daniele Leal, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP), em Piracicaba.

“Esses sintomas, aí incluídos calafrio, vômito, mal-estar e dor de cabeça, são causados pela salmonela, uma bactéria presente na casca do ovo e que desde 1999 é a principal causadora de surtos de contaminação alimentar no Brasil, conforme dados do Ministério da Saúde”, completa ela.

Além de evitar consumir o alimento cru ou mal-cozido, uma dica para evitar a doença é limpar os ovos com papel toalha, por exemplo, e tirá-los da embalagem antes de guardá-los na geladeira. Além disso, é bom não deixá-los na porta, já que o abrir e fechar pode causar rachaduras e permitir a entrada da bactéria no ovo.

A nutricionista da Esalq-USP explica que o habitat da salmonela é o intestino da galinha, daí a contaminação da casca acontecer na hora em que o ovo é posto. Isso também explica por que outros alimentos podem ser infectados com a bactéria se o cozinheiro manipular o ovo e, na sequência, mexer em outras comidas sem antes lavar a mão com água e sabão ou detergente.

Porém, a salmonela também pode estar dentro do ovo, já que ela pode contaminar o alimento durante o processo de formação, e não somente

quando ele é posto. Daí a importância de se frisar: não consuma o ovo cru nem mal-cozido.

Falando nisso, na hora do consumo, antes de quebrar o ovo, é preciso laválos: “O correto é lavar o ovo com água corrente, secar a casca, quebrá-la e, na sequência, lavar e secar as mãos para evitar que outros alimentos sejam contaminados pela salmonela”, diz Daniele.

PREVENIR A CONTAMINAÇÃO É FÁCIL “Seja qual for o tipo, a cor do ovo ou a origem dele, é preciso lavá-lo com água corrente e secar a casca antes de quebrá-la”, ensina a nutricionista. Ela também alerta que o ovo orgânico não está livre da bactéria. “Não é porque a alimentação da galinha é livre de agrotóxicos que o ovo produzido por ela está livre de salmonela”.

NADA DE SE AUTOMEDICAR Os sinais de uma infecção por salmonela demoram entre 18 e 36 horas para aparecer e podem durar alguns dias. “Seja qual for o caso, é preciso consultar um médico, especialmente se a pessoa tiver diarreia por mais de dois dias ou as fezes apresentarem sangue”, alerta a nutricionista Yone Yamaguchi Itabashi, analista de processos de gerência de nutrição do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

APOIO CULTURAL

Natane Parizzi do UOL, em São Paulo

Centro de Reabilitação Fone (0**48) 3524-0280 Estr. Geral Volta do Silveira - Araranguá

POLÍCIA MILITAR: 190 POL. RODOV. FED.: 191 SAMU: 192 BOMBEIROS: 193

telefones para emergências

Laboratório de Análises Clínicas REALIZA TODOS OS TIPOS DE EXAMES

Rua Caetano Lummertz, 456 Sala 06 / térreo - Centro Ed. Com. Executivo Araranguá FONE 3522-1322 FAX 3524-2543

JORNALECO na África e os 19 anos do JORNALECO

FAZENDA SÃO JORGE

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EDIÇÃO: ROSSANA GRECHI

SOLO DO EDITOR RICARDO GRECHI

Reuniões 6as feiras, às 20h Igreja Episcopal, próx. EB Castro Alves

Sou de Araranguá, porém estou morando na África, trabalhando como engenheiro de segurança do trabalho e gostaria muito de receber suas edições via e-mail, pois desde quando morava por essas bandas já era assíduo leitor do Jornaleco.

Obrigado,

Grupo de Adoção Filhos do Coração Informações: Juizado da Infância e da Juventude -Tel. 3522-0204 - Ramal 45 ○

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Comer um ovo por dia não faz mal para o coração, afirma estudo

Giovani de Souza

O.K., Giovani, você já está inserido em nossa lista de assinantes.

Abraço, e bom trabalho em terras tão distantes.

A gema do ovo é rica em colesterol, mas uma nova análise acrescenta uma evidência de que ela não é o pecado alimentar que se pensava anteriormente. A análise sugere que, para a maioria das pessoas, comer um ovo por dia não faz mal para o coração.

Os pesquisadores revisaram oito estudos com 263.938 indivíduos e reuniram os dados para análise. Eles não encontraram nenhuma evidência de que comer até um ovo por dia aumente o risco de doença cardíaca ou derrame.

Os resultados foram os mesmos para homens e mulheres de todas as faixas etárias.

Os diabéticos foram a única exceção.

Para eles, o consumo elevado de ovos foi associado a um aumento do risco de doenças cardíacas e a um risco reduzido de acidente vascular cerebral hemorrágico. Porém, poucos indivíduos eram diabéticos nos estudos para que conclusões confiáveis fossem tiradas.

Os autores, que escreveram recentemente no periódico BMJ, reconhecem que informações autorrelatadas sobre consumo de alimentos nem sempre são confiáveis e que a maioria dos estudos não tinha informações sobre os métodos de cozimento, o que pode ter afetado os resultados.

Um coautor do estudo, Dr. Frank B. Hu, professor de nutrição e epidemiologia na Universidade de Harvard, disse que comer dois, três ou mais ovos por dia pode ser prejudicial, em teoria, embora não haja dados sobre isso.

Mais uma do Tatuíra César do Canto Machado cesardocantomachado@gmail.com

Então tá, se é pra contar algumas das muitas traquinagens do “sangue bom” Aprígio do Canto, o popular Tatuíra, meu tio, e que nós, da casa, chamávamos de “Tio Filho”, por ser irmão de minha mãe, Zélia Zita, vamos lá, que essa também é muito boa.

O dito cujo, pra lá de experiente em caçadas, com mais tempo de espingarda que urubu de voo – todos sabem – não perdia tempo em aprontar pra cima dos velhos amigos, sempre, claro, pensando num final com muitas gargalhadas, o que invariavelmente acontecia.

E uma dessas deu-se, então, nas já comentadas e buscadas matas do Rio Grande do Sul, quando, num dia “daqueles”, todos estavam dentro de uma valente e muito surrada Rural Willys, debaixo de uma chuvarada “que Deus mandava” e ninguém queria sair de dentro dela para fazer um breve conserto no cano de descarga, este que por muito pouco não se perdera nos vários solavancos do difícil caminho que percorriam.

O lugar era totalmente isolado, onde se formava um atoleiro puro. E, ainda por cima, a chuva não dava uma estiadinha. O frio do amanhecer “ajudava” mais, pois era de trincar os ossos; uma situação que se fazia crer que só um muito maluco se prestaria aos necessários reparos na velha Rural.

(Nicholas Bakalar - http:// noticias.uol.com.br/saude

TOURNIER Dr. Everton Hamilton Krás Tournier Graduado e especializado na Universidade Federal de Santa Catarina • Pós-graduado no Instituto Adolfo Lutz de São Paulo • Pós-graduado na Universidade do Sul Catarinense

E-mail: tournier@contato.net

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O JORNALECO é hoje o periódico com veículo próprio mais antigo em atividade e longevo da história de Araranguá.

Duas vezes por mês, em suas edições quinzenais, o JORNALECO é enviado para mais de cem leitores através do correio eletrônico.

Alguns desses nossos amigos reenviam as edições a conhecidos seus e o Jornaleco viaja para toda parte. O último pedido de assinatura virtual chegou na quinta-feira, 9, de Giovani de Souza. Giovani é irmão mais novo do Pordêncio, do Celso e do Minga, e há um ano trabalha na Guiné Equatorial com outros araranguaenses.

Numa manhã de abril de 1994, enquanto o JORNALECO era concebido e eu estava me adaptando ao computador como a mais moderna ferramenta de editoração gráfica, fui à banca do Felipe e comprei exemplares dos jornais de Araranguá publicados na época, que eram uns três semanários.

Na maior parte – como ainda é prática comum –, aqueles jornais alugavam suas páginas para partidos políticos e administrações públicas, forjando a opinião para quem pagasse mais. Porém cumpriam seu papel de noticiar os fatos da cidade e de divulgar – isto, parcamente – a cultura local, e hoje servem de fonte de pesquisa. Mas a crônica de valor intrínseco era rara, bem diferente de agora, nestes tempos de jornais diários, quando a maioria deles tem lá seus dois ou três articulistas de qualidade, e surge “A Urbe” (lançado em 1° de maio), um jornal voltado para exposições ideológicas, sociais e culturais, com ótimos colaboradores.

O JORNALECO, desde suas primeiras edições, geradas em parte com recursos próprios da Gráfica Orion, foi conquistando apoio, colaboradores e amigos, e mantendo o espírito com que se anunciou na chegada, há 19 anos: o de panfleto independente.

ACERVO CLÁUDIO GOMES

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E quem foi então esse maluco que se apresentou? Claro, o sempre prestativo e animado Tatuíra, que não permitiu sequer a disputa de um breve “par ou ímpar” para saber quem sairia do carro, com aquele temporal e que, com certeza, “comeria” muita lama para consertar a descarga.

Assim, servido apenas de uma chave de fenda, um alicate e um arame, Aprígio, de bate-pronto, coloMiro, Tatuíra e Zé Patrola cou tudo no bolso e falou: – Lá vou eu! – E foi, sob os entusiásticos também está furado e aqui embaixo está aplausos de um monte de “cagões” enca- muito escuro; então eu estou tentando acenrangados que se entreolharam com um der um fósforo para enxergar o buraco, mas tá difícil. Alguns palitos só saem faísca e imenso ar de felicidade.

Só que o Tatuíra, pensando rápido, re- estão molhados! solveu, então, armar mais uma das suas pra Adivinhem o que aconteceu depois disso? Num vapt-vupt, saiu gente até pela cima dos velhos companheiros.

Embaixo do carro e rastejando com lama janela, sem dar a mínima importância para até o pescoço, ele ficou ali por uns “eter- o temporal, o frio da madrugada e as imensas nos” cinco minutos, sem dar uma palavra poças de lama. sequer, criando aí um clima de muita exE ele, o Tatuíra, às gargalhadas, inconpectativa e impaciência dos amigos, estes tido e muito satisfeito com o susto que deu que, intrigados com o silêncio do Aprígio nos velhos camaradas, depois de uns três e o passar do tempo, perguntaram: minutos de “molha” na cambada, se saiu – E daí, Tatuíra, não estás dando conta com essa: – Ah, seus f.d.p., agora vocês vieram, do recado? Vamos ter que ficar aqui até é? Agora não precisa mais, pois a descarga meia-noite? está muito bem consertada. Embarca aí, e E ele, malandramente, respondeu: z – Olha gente, é que o tanque de gasolina vamos embora, putada!

Dr. Elton Grechi de Oliveira APOIO CULTURAL

Reun. 2as e 5as f., 20h - dom., 17h Próx. Igreja Sagrada Família - Cidade Alta

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Grupo de Amor Exigente

página da saúde

GRUPO NOVO DIA

JORNALECO 420 18/05/2013

A.A. Alcoólicos Anônimos

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CRO/SC 11.149 Especialista em Implantodontia

Dra. Liana Grechi de Oliveira

CRO/SC 11.148

Clínica Geral

Graduados pela Universidade Tuiuti do Paraná - Curitiba/PR n

Implantes n Cirurgia oral n Clareamento a laser n Placa miorrelaxante n Raspagem com ultrassom n Laserterapia n Próteses n Tratamento de canal n Tratamento gengival n Restaurações

AGENDE SUA CONSULTA Fone/Fax: 48 3524-6097 Centro Médico Oswaldo Cruz, sala 103 Rua Caetano Lummertz, 91