Jornaleco 425 01 ago 2013

Faro: Ô Jair, valeu a pena participar do quadro?

Jair: Ô! Mas no começo eu não queria, né.

Sair daquela praia e vir pra São Paulo...

Mas esse aqui [o filho Peter] falou: “Ô pai, a mãe tá em depressão” – ela perdeu o pai faz 20 dias, né – “não dá pra ti dar uma forcinha pra levantar o astral dela um pouquinho?”

Repórter: É aqui, Rodrigo Faro, às margens do rio Araranguá, que desemboca no Atlântico Sul, que começa a nossa história. A pedido de Êdna, a gente veio pegar o “Papai Noel de Férias”...

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Repórter: Êdna, quando você olha pro Jair, o que você vê? Êdna: O homem-das-cavernas!

Repórter: Como é que começou o romance com o seu galã? Êdna: Eu trabalhava numa loja e ele tinha táxi. Ele ficava na frente da loja virando o boné, fazendo aquelas caretas dele. Daí, começou. Eu estudava à noite e ele passava, disfarçando, como que tava passando de táxi... Quer uma carona? Não, moço, muito obrigada. E ele foi insistindo...

Repórter: Vocês se casaram? Êdna: Casamos certinho, na igreja.

Repórter: E como era o Jair naquela época? Êdna: Era lindo, um corpo de dar inveja!

Quando o “novo” Jair surgiu no palco, todos ficaram surpresos, principalmente Êdna. z

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10/08/2013 • ANO 20 • Nº 425 ESTA EDIÇÃO: 4 PÁGINAS

Distribuição gratuita Periodicidade quinzenal Tiragem: 1.000 exemplares

H FUNDADO EM 18 DE MAIO DE 1994 H

UMA PUBLICAÇÃO

EDIÇÃO E DIAGRAMAÇÃO Ricardo Grechi CONTATOS Rossana Grechi DISTRIBUIÇÃO Gibran Grechi, Nilsinho Nunes ASSISTÊNCIA Guaraciara Rezende IMPRESSO NA GRÁFICA CASA DO CARIMBO DE Rosa e Aristides César Machado PRODUÇÃO Nicolas FOTOLITO David PAPEL Toninho IMPRESSÃO Welington, Valdo

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© Ricardo Francisco Gomes Grechi (reg. nº 99866 - prot. 4315/RJ, de 17/07/1995)

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Dia 14 de julho, Morro dos Conventos e Balneário Arroio do Silva, por conta do visual de velho lobo do mar do Jair da Picurra, foram divulgados para todo o Brasil, com grande audiência na região. Êdna, a esposa, havia inscrito o Jair para o quadro “Arruma Meu Marido”, do programa da TV Record “O Melhor do Brasil”. Inscrição aceita, e eles vieram buscar o Jair, que ficou vinte dias em São Paulo, sendo preparado para o reencontro com Êdna, no programa. EDIÇÃO DE TEXTO E REPRODUÇÕES: RICARDO GRECHI

Em 1936 e 1937, o Legislativo municipal passa novamente a se chamar ‘Câmara Municipal’, nomenclatura que não era mais usada desde o final do século anterior. Neste curto período, seus membros são novamente eleitos e chamados de ‘vereadores’.

Siga em ‘Memória do Poder Legislativo de Araranguá’, de Micheline Rocha, pág. 40)

ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE

ARARANGUÁ v i s i t e : w w w. a r a r a n g u a . n e t

ARARANGUÁ, 10 DE AGOSTO DE 2013 • ANO 20 • Nº 425

Trocando alhos por bugalhos por Cláudio Gomes CASOS E CAUSOS QUE O POVO CONTA

No rol das coisas da famosa e antipática expressão que diz: “Araranguá já teve” (toda cidade “já teve” alguma coisa), podemos mencionar o seu parque fabril de calçados.

Da década de 1970 até 1990, a indústria calçadista araranguaense e do Vale apresentou um desenvolvimento acentuado.

Só em Araranguá, mais de uma dezena de fábricas de calçados, especialmente do tipo feminino, esteve em efervescente atividade.

Mais de dois mil empregos diretos e outros tantos indiretos agitavam o perímetro urbano da cidade nos horários de entrada e de saída das fábricas e do comércio.

Também em cada bairro, onde as fábricas estavam instaladas, centenas de funcionários acorriam diariamente para as tarefas de confeccionar calçados, em sua maioria destinados à exportação.

Argentina, Inglaterra e Canadá eram alguns dos países importadores. Porém, era para os Estados Unidos o destino de aproximadamente noventa por cento dos sapatos fabricados em Araranguá e região.

Entretanto, dois monstros vorazes avançaram sobre as nossas indústrias nos primeiros cinco anos da década de 1990, desestruturando-as e levando-as ao encerramento das atividades, em poucos anos.

O primeiro já era conhecido dos brasileiros: a inflação. Em alguns anos, o índice inflacionário do país passou de noventa por cento ao mês. Este índice foi reduzido abruptamente pelo Plano Real. Uma tal URV (Unidade Real de Valor), reduziu o valor da moeda brasileira, o cruzeiro real, três mil vezes.

O segundo, e que está aí até hoje abalanAPOIO CULTURAL

JAIR DA PICURRA - ANTES E DEPOIS

do todo o mercado mundial, é o Dragão Chinês. Os produtos chineses entraram no mercado mundial protegidos por sua moeda supervalorizada derrubando os preços mundiais. No caso do calça- L. Marques Petry & Cia., nossa primeira grande fábrica, fundada em 1954, do, a redução foi em mais de com 205 operários. Abaixo, na produção dos calçados Rio Verde sessenta por cento.

Não houve, na época, e nem há ainda mesmo não sabendo muito bem o seu hoje, qualquer chance de competir com significado.

Um dito popular antigo define esta a indústria chinesa que, aliás, exporta postura como sendo “Trocar alhos por calçados até para o nosso país. bugalhos”: misturar, confundindo o Conjunturas econômicas à parte, significado. E nisto ele era mestre. o nosso caso, ou causo, aconteceu naqueles Claudionor era responsável por deterbons tempos e no interior de uma fábrica minado setor, e o seu superior imediato calçadista. era de nome Rubens.

Era comum a visita, para vistoriar a proO povo conta que o chefe Rubens ficou dução, dos importadores acompanhados de ciente de um problema no setor do Claudionor e que estava para ser resolvido já seus representantes no Brasil.

Durante essas visitas, e juntos com os fazia algum tempo. funcionários, eram discutidos todas as situaChamou o Claudionor e teve com seu subordinado o seguinte diálogo: Rubens: Claudionor, como está aquele problema da tua seção?

Claudionor: Tá selecionado, seo Rubens.

Rubens: Selecionado eu sei que está, porque chegou ao meu conhecimento já faz algum tempo.

O que eu quero saber é quando tu vais resolvê-lo?

Claudionor: Perante a semana que vem.

Rubens: Durante a semana que vem, é? E esta foi a melhor solução que encontraste? ções, os problemas e respectivas soluções. Claudionor: Chefe, este problema vai Muito se falava e, às vezes, usando palavras ficar perenamente selecionado.

Rubens: Tá bom! Espero mesmo que fique pouco usuais na linguagem comum.

Um funcionário, de nome Claudionor, plenamente solucionado, mas quanto é que gostava de ficar atento ao que era dito para esta tua solução vai custar para a empresa? aprender palavras novas. Gostava de repe- Claudionor: Na faixa etária de quatroti-las quando a ocasião aparecesse. Assim centos reais! fazia, desde que a palavra dita tivesse seme- Rubens: Na faixa etária, é? Então tá, lhança com a que realmente deveria dizer, abençoado! z MUSCULAÇÃO z PILATES STUDIO z X JUMP z POWER SET z ABS z BOXE FEMININO E MASCULINO z MUAY THAI MISTO z PERSONAL TRAINER z NUTRICIONISTA z FISIOTERAPEUTA z PSICÓLOGA

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Algumas pessoas nascem para viajar, outras, para fazer compras. Temos, mais ou menos, a atitude de uma e de outra.

Dos sentimentos e da ação

Não se preocupe com o que você está sentindo.

Importe-se apenas com o que vai fazer. A atitude sensata gera sentimentos positivos e bem-estar, enquanto a ação impulsionada por sentimentos negativos criará mais dificuldade.

Domínio emocional

Primeiro nos dedicamos a conquistar o coração um do outro, quando tudo é doar-se, entregarse, bem-dizer-se. Mas, incapazes de consolidar as virtudes do amor, atracamo-nos em batalhas por domínio emocional.

Sonho de amor

Já a outra pessoa não nos cativa mais e então sofremos por perder-se com ela o sonho de amor que iluminava nossos dias.

Você aqui

É só quando o sonho morre, que tudo acaba.

Se não continuasse sonhando, não estaria aqui, não conheceria você. z

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Léia Batista

Aimberê Araken Machado O Carteiro e o Poeta Hoje de manhã, assisti ao filme “O Carteiro e o Poeta”, novamente. Sabem os leitores que um filme, quando revisto, sempre traz novidades e sentimentos inéditos. Foi o que aconteceu comigo.

Num determinado momento, minha mulher chegou na sala no exato momento em que eu fungava e enxugava uma lágrima. Ela respeitou minha emoção e saiu devagarinho, sem dizer nada. Nesta enxurrada de porcarias norte-americanas que invadem o Brasil, dificilmente um diretor consegue ter a sensibilidade de produzir um filme humano, simples e tocante como este “Il Postino”.

O ambiente em que estava o poeta Neruda, na Itália, fazia lembrar um pouco o Turvo de sessenta anos atrás, quando moramos lá. O rio de águas limpas, a bodega do Avelino Maragno (bem defronte à nossa casa, que pertencia ao Euclides Bendo), gente rude e trabalhadora, a influência do padre, política rasteira, tudo rudimentar mas adoravelmente singelo (bem mais fácil de entender do que essa confusão de hoje, totalmente dominada pelo consumismo desenfreado e pela inversão de valores).

Neruda, já famoso – sendo, então, um dos candidatos ao Nobel, que acabaria ganhando mesmo, em 1971 –, enche-se de afeto pelo carteiro quase analfabeto que o adora (e que acaba se tornando seu amigo íntimo).

Em se tratando de Neruda, é claro que não poderiam faltar belas mulheres... Matilde Urrutia está lá, amenizando seu exílio e dançando com ele o tango “Madreselva” (justamente a mais bela versão, cantada pelo imortal Gardel!).

Amar gay Das coisas que mais gosto de fazer, dançar, sem dúvida, está entre os primeiros itens da lista. Infelizmente os ritmos que estão na moda não me fazem a cabeça e, automaticamente, não me animam os pés.

Noite destas, entretanto, quando o meu corpo todo pedia para ser sacudido numa pista de dança, alguém sugeriu um local onde rolava o estilo de música que gosto.

Não pensei duas vezes, saí para dançar numa boate gay.

Imagino que alguns olhos que acabaram de ler o parágrafo acima tenham se esbugalhado, tanto quanto outros que não conseguiram disfarçar o susto, ao ouvirem-me dizer que dancei num sábado à noite numa balada gay.

Mas esta é uma equação pra lá de simples, pelo menos pra mim. A minha escolha sexual não determina que eu julgue e condene a predileção dos que (dizem) são diferentes de mim. Mas minha preferência cultural, e neste caso eu me refiro à música, determina que eu busque ouvir e dançar ritmos e sons que me agradem. O DJ da boate gay não só satisfez o meu gosto musical, como me fez suar.

Não sou gay e não ponho em risco a minha preferência sexual (dita normal), por ter dançado no meio de homossexuais.

Pelo contrário, a única coisa que poderia mudar e efetivamente mudou em mim, naquela noite, foi o fato de o meu corpo ter ido dormir satisfeito e, automaticamente, o meu coração pulsantemente mais feliz.

O que não aconteceu na noite em que cometi o despautério de (tentar) dançar numa balada hétero do momento. Todo mundo merece passar pela situação de “o que é que eu estou fazendo aqui?”, que é para nunca mais cometer o mesmo erro.

“Camaro amarelo” e “eu quero tchu, eu quero tcha” protagonizaram os meus pesadelos naquela noite, depois de ter fugido correndo de lá.

Mas deixando a música de lado, enquanto luzes coloridas focavam os rostos felizes dos pares do mesmo sexo, me perguntei no que aqueles casais (ditos anormais) eram diferentes daqueles (ditos normais) da balada sertaneja. Deixando a questão sexual de lado, garanto que vi mais senti-

Pois é. Foi logo depois disso que me emocionei, quando o poeta recebeu uma carta de seus amigos do Chile: ele, agora, poderia voltar. Acontece que me lembrei de que, inesperadamente – após quarenta anos de regime democrático –, aconteceria a grande tragédia que desgraçou o Chile, ou seja, o sangrento golpe militar de 11 de setembro de 1973. O “pinochetaço” não matou somente o presidente Allende: seu amigo Neruda seria, também, vitimado quase diretamente pelos golpistas, já que teve sua casa, na Isla Negra, invadida e saqueada por militares truculentos.

Neruda morreu DOZE DIAS depois do golpe, em 23 de setembro de 1973.

Dizem que, além da doença, ele morreu de tristeza por ver seu amado país mergulhar numa feroz ditadura, que, embora ele ainda não soubesse naquele momento, duraria longos DEZESSETE anos (até 1990).

Prefiro, contudo, lembrar Neruda como um ser humano feliz, sensual, amigo dos amigos, amante de vinhos e de belas mulheres (além de GÊNIO da poesia, é claro). Como dizia Guimarães Rosa, “poetas não morrem, apenas se encantam”. É isso aí.

“O homem é uma síntese de infinito e de finito, de temporal e de eterno, de liberdade e de necessidade, é, em suma, uma síntese. Uma síntese é a relação de dois termos. Sob este ponto de vista, o eu não existe ainda”. SOREN KIERKEGAARD - pensador dinamarquês (1813-1855), defendia que a fé é superior à razão, e criticava as Igrejas por transformarem a fé cristã num hábito tranquilo e rotineiro.

Como se tratava o estupro em 1833 Veja como era a Lei “nos antigamente” aqui no Brasil Ipsis litteris, ipsis verbis (mantida a língua arcaica)

PROVÍNCIA DE SERGIPE O adjunto de promotor público, representando contra o cabra Manoel Duda, porque no dia 11 do mês de Nossa Senhora Sant’Ana, quando a mulher do Xico Bento ia para a fonte, já perto della, o supracitado cabra que estava em uma moita de mato, sahiu della de supetão e fez proposta à dita mulher, por quem queria para cousa que não se pode trazer a lume, e como ela se recuzasse, o dito cabra abrafolou-se della, deitou-a no chão, deixando as encomendas della de fora e ao Deus dará. Elle não conseguiu matrimonio porque ella gritou e veio em amparo della Nocreto Correia e Norberto Barbosa, que prenderam o cujo em flagrante. Dizem as leis que duas testemunhas que assistam a qualquer naufrágio do sucesso faz prova.

CONSIDERO: QUE o cabra Manoel Duda agrediu a mulher de Xico Bento para conxambrar com ella e fazer chumbregâncias,

cousas que só o marido della competia conxambrar, porque casados pelo regime da Santa Igreja Cathólica Romana; QUE o cabra Manoel Duda é um suplicante deboxado que nunca soube respeitar as famílias de suas vizinhas, tanto que quiz também fazer conxambranas com a Quitéria e Clarinha, moças donzellas; QUE Manoel Duda é um sujeito perigoso e que não tiver uma cousa que atenue a perigança delle, amanhan está metendo medo até nos homens.

CONDENO: O cabra Manoel Duda, pelo malifício que fez à mulher do Xico Bento, a ser CAPADO, capadura que deverá ser feita a MACETE. A execução desta peça deverá ser feita na cadeia desta Villa.

Nomeio carrasco o carcereiro.

Cumpra-se e apregue-se editais nos lugares públicos.

Manoel Fernandes dos Santos Juiz de Direito da Villa de Porto da Folha Sergipe, 15 de Outubro de 1833.

(Instituto Histórico de Alagoas - reproduzido de um recorte de jornal não identificado)

mento ali naquele recinto censurado do que nas coreografias porno-sensuais que vi na balada socialmente correta. Sou capaz de afirmar, até, que enxerguei o amor, do mais puro tipo de que o amor é feito, entre aqueles seres discriminados, enquanto na fatídica noite de “aí se eu te pego” vi somente a azaração, no sentido mais superficial do que seja querer alguém apenas por sexo.

E agora, deixando tudo isto de lado, sinto que um sentimentalismo puro sai dos corações dos homossexuais. Uma sensibilidade aguçada, típica de quem sofre o poder destrutivo da discriminação. Um romantismo raro, quase utópico, de quem precisa acreditar que o amor é cura.

Uma bondade espontânea, quase ingênua, de quem necessita provar que não é anômalo. Uma força tremenda, de quem precisa lutar para ser feliz. Uma inteligência sagaz, de quem sabe que existe mais mistério entre o céu e a Terra do que supõe qualquer filosofia.

Então, não tentem me convencer sobre a anormalidade do que quer que seja neste mundo em que a palavra NORMAL virou rótulo de produto adulterado. Não me olhem como se eu tivesse perdido o senso, o tino ou o status, por não estar nem aí ao ver duas pessoas do mesmo sexo se amando. Preocupo-me sim, quando vejo gente traindo, mentindo, humilhando, maltratando, roubando, matando.

Quando vejo amor de todas as formas e maneiras que o amor pode, tão lindamente, se mostrar, eu vejo Deus!

Então não me digam que Deus condena os meus amigos e amados homossexuais que não escolheram ser como são, pois nasceram como Ele quis que nascessem.

Não inventem leis que os tornem doentes diante uma sociedade patologicamente insana no que diz respeito a moral, valor e conduta.

Não me falem em nome de um Deus que não é o meu, pois a única lei que o meu Deus prega é do amor entre os homens. E em nenhum momento ele determinou que deveria ser, exclusivamente, entre sexos opostos.

em 1992 recebeu a distinção da “Ordre des Palmes Académiques”, conferida pela Presidência da República Francesa, e dois títulos de doutora “honoris causa”, um pela Universidade de Paris e outro pela Universidade de Córdoba. (Fonte: site Só Filosofia)

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“A filosofia é uma interrogação sobre o sentido e o valor do conhecimento e da ação, uma atitude crítica com relação ao que nos é dado imediatamente em nossa vida cotidiana, um trabalho do pensamento para pensar-se a si mesmo e da ação para compreender-se a si mesmo.” MARILENA CHAUI - filósofa brasileira, JORNALECO 425 10/08/2013

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