Jornaleco 434 15 dez 2013

Foi inaugurada no dia 17 de dezembro [1960] a Estação Rodoviária de Araranguá, anexa ao conjunto do Hotel Alvorada. Dizer o que representa essa obra para nossa cidade seria dispensável.

Rodoviária de Araranguá nos anos 1960

SALVADOR

Arroio do Silva Dentro de poucos dias veremos em franco funcionamento o balneário do Arroio do Silva. Movimento intenso de banhistas, hotéis superlotados. Como centro de diversão, teremos o ringue de patinação, cinema, clube do Scaini e a simpática Boite Mar Velho, um recanto agradável e estritamente familiar. Fermino Boeira, proprietário do Hotel, Restaurante e Boite Mar Velho não mede esforços para conservar aquele ambiente digno de ser frequentado pela elite de Araranguá.

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Society - L.V.* e comenta...

Com a presença do M.M. Juiz, dr. Heródoto P. Guimarães, Juiz da Comarca, dr. Lourival Vaz*, Promotor Público, sr. José Rocha, Prefeito Municipal eleito, Rev. P. Paulo Hobold, vigário local, representantes da Indústria, Comércio, Lavoura, e de elevado número de pessoas, sob a orientação da figura marcante do sr. Artur Campos, foi inaugurada solenemente dia 17 do corrente [dezembro de 1960] a Estação Rodoviária local, parte integrante da Companhia de Melhoramentos desta cidade.

Precisamente às quatro horas da tarde, foi dada a palavra ao sr. Ernesto Grechi Filho, vice-presidente da Companhia, que em bela e expressiva oração, traduziu o acontecimento, tecendo palavras elogiosas e bem merecidas ao dinâmico sr. Artur Campos (...).

Prosseguindo, o sr. Artur Campos convidou o M.M. Juiz de Direito Heródoto Guimarães e o sr. José Rocha, Prefeito Municipal, a cortarem a fita que dava acesso ao recinto, o que foi feito sob uma grande salva de palmas, dando-se por inaugurada a Rodoviária. Aos presentes, foi servido um finíssimo bowle, confeccionado pelos familiares do sr. Fermino Boeira, proprietário do Society Bar. Anotamos a presença das exmas. senhoras Yolanda Guimarães e Mafalda Campos, dignas consortes do dr. Juiz de Direito e do sr. Artur Campos, respectivamente; senhoritas Ieda Leonardelli, Nereci da Luz e a menina-moça Sandra Campos. (...)

GOL GIV 2P 2008 HILUX 2001 HILUX 2.5 2009 MONTANA 1.8 CONQUEST2006 PALIO 2008 PARATI 1.8 2002 PARATI TURBO 1.0 16V 2003 PEUGEOT CABRIOLET 1995 PRISMA JOY 2009 PRISMA LT 0KM 2014 S-10 LT 0KM 2013 S-10 LTZ 4X2 CD 2013 SANDERO AUTHENTIC 2009 SANTA FE 2010 SAVEIRO 1986 SENTRA S 2.0 2008 STILO M. SCHUMACHER 2005 TR4 4X4 2006 TRACKER 4X4 2004 UNO FIRE 4P 1.0 2003 VECTRA ELEGANCE 2010 X-TERRA 2007

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JORNALECO ARARANGUÁ, 15 DE DEZEMBRO DE 2013 • ANO 20 • Nº 434

“Em 2 de fevereiro de 1926, diversas pessoas se reuniram na casa do juiz Aprígio Gomes para debater a necessidade de se construir um hospital. (...)

A saúde do município, então, dependia dos préstimos de um e outro médico que, de tempos em tempos, aparecia na região, mas, principalmente, dependia de parteiras e farmacêuticos.” (siga em A História de Araranguá nova edição, 2005, pág. 206)

ARARANGUÁ GOVERNO DO MUNICÍPIO

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Linha aérea da TABA no rio Araranguá Em tempos que a BR-101 não era opção ao transporte, acompanhe a chegada de um hidroavião por Cláudio Gomes CASOS E CAUSOS QUE O POVO CONTA

UM DIA QUALQUER de um ano qualquer da década de 1950. A tarde já ia a meio caminho quando ouvi o ronco de motores de avião.

Uma pequena multidão ansiosa acorreu, a passos largos, à margem direita do rio da minha pequena cidade de Araranguá.

Na margem, nós, os araranguaenses, vasculhavámos o céu azul de brigadeiro à procura da máquina causadora de toda aquela euforia, até que alguém, do meio da povo, grita a plenos pulmões: — Seu Zé Messias, corre! Seu Zé Flor, depressa! Abaixem os arames das balsas, que aí vem a TABA! Aqueles gritos não eram necessários. Os dois ciosos balseiros, condutores das balsas que faziam a travessia do rio, aos primeiros ruídos da aproximação do hidroavião, já tinham tomado todas as providências. Os cabos de aço, que ligavam as margens, já haviam sido arriados para que ficassem submersos a uma profundidade suficiente, o que permitiria a amerissagem, sem qualquer incidente.

Vindo do sul, próximo a atual ponte da BR-101, apontou o avião bimotor, que se aproximava do nível do rio, preparando-se para a amerissagem.

Os presentes ficamos extasiados ao vermos o hidroavião desaparecer sob uma verdadeira nuvem d’água, no momento em que tocava as águas caudalosas, e até então serenas, do nosso rio Araranguá.

Com o seu corpo em formato de quilha de barco e duas “canoas” presas nas asas, a nave agora deslizava sobre as águas, avançando em busca da aproximação do porto. Ali faria o seu estacionamento no meio do rio e afastado das margens.

nós, garotos da região e amigos do Elvis, filho do seu Hercílio.

Esse era o momento para que todos nós nos aproximássemos o mais possível a fim de xeretar e descobrir o que o seu Hercílio traria na lancha.

Nós éramos sabedores de que, durante as viagens, sanduíches eram fornecidos ao passageiros, a título de lanche. Invariavelmente, o seu Hercílio ganhava alguns que, generosamente, entregava ao seu filho para ser distribuídos a nós, seus amigos.

Por mais alguns minutos, a agitação na margem do rio continuou. Gente subia, gente descia numa pequena rampa de madeira. Ou para chegar até a lancha que levaria ao hidroavião, ou galgando o barranco a fim de alcançar o centro da cidade.

Feitos os traslados, as portas do avião se fecharam e os motores voltaram a roncar. Lá se foi o hidroavião bimotor, inicialmente lento, depois mais veloz, até alçar voo para os lados do bairro Barranca.

E nós, saciados pelo delicioso sanduíche, ficamos calados olhando o avião desaparecer no céu. Só depois voltamos nossos olhares para as águas ainda agitadas do nosso querido rio.

Foi assim que, na infância, testemunhei o tempo em que tínhamos o privilégio de sermos servidos por transporte aéreo com hidroavião, graças a mãe natureza que nos presenteou com o nosso majestoso rio Araranguá. z SALVADOR

A CRÔNICA DOS ANOS 60 F EDIÇÃO 22 F 25.DEZ.1960

APOIO CULTURAL

Fundador WLADINIR LUZ Redator ERNESTO GRECHI FILHO Produção gráfica NEI DA ROSA Publicado na GRÁFICA ORION - abril de 1960 a maio de 1975

Local do ancoradouro, atrás da atual rodoviária, de onde partia uma lancha para buscar e levar os passageiros

Antes de a Cia. Melhoramentos de Araranguá ter construído a atual estaão rodoviária, não havia ali qualquer tipo de edificação.

Aproveitando o espaço vazio e o fácil acesso até o rio na parte central da cidade, fez-se nesse local, junto da barranca do rio, um caminho até tocar a água. Era o acesso à casa da lancha de propriedade de Hercílio Labes, que também era proprietário do Grande Hotel Labes, na Praça Hercílio Luz. Seu Hercílio, com sua lancha a motor, encarregado de ir ao encontro do hidroavião, já estava a postos e cumpria a missão de apanhar os passageiros com suas bagagens.

Essa era a hora mais esperada por

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JORNALECO jPANFLETO CULTURAL

15/12/2013 • ANO 20 • Nº 434 ESTA EDIÇÃO: 8 PÁGINAS

Distribuição gratuita Periodicidade quinzenal Tiragem: 1.000 exemplares

H FUNDADO EM 18 DE MAIO DE 1994 H EDIÇÃO E DIAGRAMAÇÃO Ricardo Grechi CONTATO Rossana Grechi DISTRIBUIÇÃO Gibran Grechi, Nilsinho Nunes ASSISTÊNCIA Guaraciara Rezende IMPRESSO NA GRÁFICA CASA DO CARIMBO DE Rosa e Aristides César Machado PRODUÇÃO Nicolas FOTOLITO David PAPEL Toninho IMPRESSÃO Welington, Valdo

© Ricardo Francisco Gomes Grechi (reg. nº 99866 - prot. 4315/RJ, de 17/07/1995)

UMA PUBLICAÇÃO

ORION EDITORA Calçadão Getúlio Vargas, 170 88900.000 Araranguá - SC - Brasil jornalecocultural@yahoo.com.br

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Rosa Maria Encontrei a Rosa Maria num shopping de Floripa, por mero acaso. Quem é ela? – perguntarão os curiosos.

Rosa Maria é filha de Bernardino Silva e Zilá Maciel Silva, sendo minha parenta em quarto grau. O tronco comum de nossa árvore genealógica era meu pai, Telésforo Machado, pai da avó de Rosa Maria, a D. Licínia. Tal como eu, Rosa e seus irmãos são todos araranguaenses (o Saulo se foi há pouco, vítima de uma doença súbita e cruel. O Paulo César está na berlinda, empresário bem sucedido).

Lembro-me da Rosa ainda criança, muito graciosa e bonitinha, morando na Praça Hercílio Luz. Naqueles tempos distantes – refiro-me à década de 1940 –, sua casa tinha dois leõezinhos de cimento, um de cada lado da porta da frente. Eu achava aqueles bichinhos exóticos e... um tanto amedrontadores. Em meus sonhos – ou melhor, em horríveis pesadelos –, os inofensivos e imóveis felinos de pedra viravam monstros ferozes, dentes arreganhados, tentando me devorar...

Acordava suando, assustadíssimo.

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1. Se você pensa que está gorda, é bem provável que você esteja certa.

Não me pergunte. Me negarei a responder.

2. Se você não se veste como as modelos de roupa íntima, não espere que eu me comporte como os galãs das novelas.

3. Se você quer algo, peça. Deixemos isto claro: as indiretas sutis não funcionam. As diretas diretas não funcionam. As indiretas muito óbvias também não funcionam. Diga as coisas tal como são.

4. Se você faz uma pergunta para a qual não quer resposta, não se zangue ao ouvir o que você não quer.

5. Às vezes não estou pensando em você. Nada está acontecendo. Por favor, acostume-se a isto. Não me pergunte no que estou pensando, a menos que você esteja pronta para falar de temas como economia, política e futebol.

6. Sábado e domingo = churrasco/amigos ou esportes na TV, caso não tenha churrasco. É como a lua cheia ou a maré. Não pode ser evitado.

7. Ir às compras não é divertido, e eu nunca vou ver isto de outra forma.

8. Quando temos que ir a algum lugar, absolutamente qualquer coisa que você vestir está bom. DE VERDADE. 9. Você tem roupa suficiente. Você tem sapatos demais. O choro é chantagem.

10. A maioria dos homens tem três pares de sapatos. O que faz você pensar que eu sirvo para decidir qual dos 30 pares que você tem vai melhor com aquele vestido?

11. Simples SIM e NÃO são respostas perfeitamente aceitáveis para qualquer pergunta.

12. Venha a mim com um problema NET somente se você quiser ajuda para resolvê-lo. Para isto sirvo. Não me peça empatia como se eu fosse uma de tuas amigas.

13. Uma enxaqueca que dura 17 meses é um problema. Vá ao médico.

14. Se algo que eu disse puder ser interpretado de várias formas e uma delas deixa você triste ou zangada, a minha intenção a outra.

15. TODOS nós homens vemos não mais do que 16 cores. O salmão é um peixe, não uma cor.

16. Onde eu tiver coçeira, vou me coçar. Não importa quando, onde nem na frente de quem.

17. A cerveja nos emociona tanto como as bolsas a vocês.

18. Se eu perguntar se está acontecendo algo e a tua resposta for “nada”, minha reação será como se nada estivesse acontecendo.

19. Não me pergunte “Você me ama?”. Tenha certeza de que se não a amasse não estaria com você. (tomataria.blogspot.com.br - sem citação de autoria)

Fiquei feliz em te ver, querida amiga e parenta. Enquanto os fados nos protegerem, prosseguiremos, galhardamente, na caminhada da vida. Assim espero. Mando-te, pois, um carinhoso abraço.

A vida através do vídeo.

S S

A BANDA

Amabilidade nas palavras gera confiança; no pensar gera profundidade; no dar gera amor.

19 coisas que a mulher precisa saber

Os anos passaram, implacáveis.

Estamos todos idosos. Asseguro, porém, que “não nos entregaremos aos paraguaios” – digo eu, resoluto, disposto a continuar na arena.

Quanto à Rosa, ainda exibe surpreendente beleza; saibam, senhoras e senhores, que ela é uma bela e charmosa mulher, e que o tempo não conseguiu tirar-lhe o brilho dos olhos. É possível que a genética tenha contribuído para isso, pois ela pertence, por parte de sua mãe, à linhagem dos Maciéis – que sempre produziu mulheres encantadoras e exóticas!

“...lancha de propriedade de Hercílio Labes, que também era proprietário do Grande Hotel Labes, na Praça Hercílio Luz” (da capa) ESQUINA, HOJE, DO ARARANGUÁ TOURIST HOTEL

Veste seu olhar

ANA SOFIA SOYMONOFF DE SWETCHINE

Rosa Maria casou, muito jovem, com o engenheiro Luciano Presta.

Ele era paranaense, e os dois se apaixonaram sob a luz suave e as músicas românticas da Boate do Quitandinha; Nat King Cole fazia muito sucesso com um LP cantado em espanhol: “Cachito”, “Maria Elena”, “Arrivederci, Roma”, “Quizás, quizás, quizás”, “El bodeguero”... Oh tempos generosos, tão doces e suaves...

JORNALECO 434 15/12/2013

A perda do Cine Roxy geralmente é avaliada pela ótica da nostalgia, da própria magia do cinema e como local de socialização de várias gerações de araranguaenses durante as cinco décadas em que esteve presente em nossas vidas nos dois prédios especialmente construídos como salas de cinema que se sucederam na avenida Getúlio Vargas (o segundo, inaugurado em 1959, exibiu seu último filme em 1994, seis meses após o surgimento do JORNALECO).

Mas o Cine Roxy, com a variada programação dos cinemas da época, também foi centro irradiador de cultura para Araranguá. Através da projeção de milhares de filmes em sua imensa tela, muitos de nós pudemos despertar para as artes e as ciências.

Descobri a música clássica quando era criança, na década de 70, frequentando a sessão das duas aos domingos no Cine Roxy, em desenhos animados embalados por peças de compositores consagrados, como em Fantasia, produzido por Walt Disney em 1940 (marcou-me para sempre a sequência da caminhada de declínio dos dinossauros ao som da Sagração da primavera de Stravinsky, que tempos depois eu a reconheceria, equivocado, no Bolero de Ravel).

Enquanto a maioria dos programas da TV e do rádio enchiam nossas casas com a frivolidade da música populesca, o Cine Roxy nos propiciava, através do conjunto da obra cinematográfica, grandes audições também de músicas originalmente criadas para o cinema, por mestres como Miklos Rozsa em Ben-Hur e El Cid, Elmer Bernstein em Os dez mandamentos e Sete homens e um destino, Victor Young em Sansão e Dalila e Os brutos também amam, Jerry Goldsmith em Papillon, Ennio Morricone em Cinema Paradiso e nos faroestes de Sergio Leone, Nino Rota em Romeu e Julieta e O poderoso chefão; e, já nos anos 80, John Williams nas obras de Spielberg, Vangelis em Blade Runner, Basil Poledouris em Conan, o bárbaro — aumentando-se a oferta com as fitas VHS (a Vídeo Kane, de Luís Antonio Machado e Tadeu Santos, foi nossa primeira locadora, surgida em 1985) resgatando Max Steiner (...E o vento levou), Dimitri Tiomkin (Matar ou morrer), Henry Mancini (Bonequinha de luxo), e recentemente, valorizados na era do DVD, James Horner (Coração valente e Titanic), Hans Zimmer (Gladiador), Howard Shore (O senhor dos anéis).

E o que caberia à escola despertar nos jovens o interesse pela História, deu-se comigo através dos grandes épicos que assistia no Cine Roxy, já que fora um aluno desencaminhado pelo insipiente curso técnico integrado ao ensino médio implantado em Araranguá como CICIAR (1972-83), que preconizava o conceito de “especialização”, próprio das diretrizes de controle ideológico do Governo Militar em consonância com a expansão das crenças capitalistas, que relegava a segundo plano as ciências humanas e o desenvolvimento da cidadania crítica (atualmente, cursos técnicos são oferecidos em concomitância com a educação geral do 20 grau, sem prejudicar o itinerário educativo dos estudantes e seu acesso ao conhecimento universal). z

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Amar profundamente em uma direção nos torna mais amorosos em todas as outras.

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SOLO DO EDITOR RICARDO GRECHI

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CECÍLIA MEIRELES POETA BRASILEIRA (Rio de Janeiro-RJ, 1901 - idem, 1964)

l l l l l l l l l lllllllll Romance XXXIV ou de Joaquim Silvério Melhor negócio que Judas fazes tu, Joaquim Silvério: que ele traiu Jesus Cristo, tu trais um simples Alferes.

Recebeu trinta dinheiros...

— e tu muitas coisas pedes: pensão para toda a vida, perdão para quanto deves, comenda para o pescoço, honras, glórias, privilégios.

E andas tão bem na cobrança que quase tudo recebes!

Melhor negócio que Judas fazes tu, Joaquim Silvério!

Pois ele encontra remorso, coisa que não te acomete.

Ele topa uma figueira, tu calmamante envelheces, orgulhoso e impenitente, com teus sombrios mistérios.

(Pelos caminhos do mundo, nenhum destino de perde: Há os grandes sonhos dos homens, e a surda força dos vermes.)

(MEIRELES, Cecília. Obra poética.

Rio de Janeiro, Aguilar, 1985. p.466)

Curiosidades do Reino Animal 4 Um ANTÍLOPE INDIANO CORRE 98 km/h, um LEÃO, 80 km/h e um CAVALO, 75 km/h.

4 Uma ABELHA VOA a 17 km/h, um falcão a 160 km/h. Uma ANDORINHA chega a atingir 170 km/h.

4 Uma FORMIGA LEVANTA qualquer coisa que tenha cinquenta vezes o seu peso.

4 Um TUBARÃO NADA a 60 km/h, um AGULHÃO a 110 km/h.

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Pela sobrevivência e cultura das numerosas tribos do alto rio Xingu

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Em 1944, a Expedição RoncadorXingu contatou o povo Xavante, ainda hostil. Dois anos depois, estabeleceu contatos pacíficos com cerca de 14 povos do alto Xingu, de grande diversidade cultural, linguisticamente representantes das famílias Tupi, Aruak, Karib e Jê. Estes povos, que continuavam vivendo da mesma forma que Steinen os encontrara no século XIX, tinham sofrido um decréscimo populacional sensível, devido aos ataques violentos de gripe, disenteria e outras doenças infecciosas, que começaram a invadir a região cerca de 30 anos antes. Teriam sido contagiados, aparentemente, porque alguns grupos de índios, deslocando-se pelos rios, haviam encontrado colonos brasileiros ao longo do rio Paranatinga e em outros lugares.

Mantendo contato com Rondon e com outros indigenistas, os irmãos Villas Boas decidiram permanecer no Xingu e desenvolver aí um programa

Em 1952, a questão foi levada a debate junto à Presidência da República e foi elaborado um documento legal solicitando a criação do Parque Nacional Indígena do Xingu, ocupando grande extensão de terras da parte setentrional do estado de Mato Grosso. Este seria o primeiro parque indígena do Brasil. Era visto como uma experiência incomparável de proteção aos povos indígenas e a seus habitats naturais contra os perigos representados por uma sociedade que estava vivendo um período de rápida e drástica transformação econômica e social. Os irmãos Villas Boas foram nomeados para serem seus primeiros diretores, e o Parque foi colocado sob a responsabilidade conjunta do SPI, do Museu Nacional (RJ), do Instituto Oswaldo Cruz, do Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq) e do Instituto Histórico e Geográfico do Mato Grosso.

Depois de sofrer sérias ameaças, entre elas uma tentativa do governo do Estado de Mato Grosso de fornecer concessões de terras do Parque a companhias e especuladores imobiliários, bem como uma epidemia de sarampo que quase dizimou toda a população da área, o Parque foi criado oficialmente em 19 de abril de 1961, quando o Congresso Nacional aprovou o Decreto nº 50.455, estabelecendo suas fronteiras legais. Em todo esse pro-

Jose Mario De Boni ADVOGADO OAB/SC 11616-B

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cesso, a atuação dos irmãos Villas Boas junto à opinião pública e aos órgãos governamentais foi decisiva. Dessa forma, lograram conseguir que o governo brasileiro tomasse as medidas necessárias à retomada dos territórios irregularmente concedidos pelo governo do estado e ao combate à epidemia de sarampo e outras doenças que ameaçaram a população do Parque.

Durante vários anos os irmãos Villas Boas estiveram à frente do Parque Nacional do Xingu. Sua atuação teve muitos aspectos positivos e outros nem tanto.

Organizaram um programa sistemático de saúde pública, vacinações e assistência médica para os índios, colocando sob controle quase todas as doenças epidêmicas e favorecendo o crescimento populacional. Entretanto, ao fornecerem aos índios do Xingu uma ampla gama de ferramentas e de bens materiais, provocaram algumas mudanças nas relações, no interior das sociedades indígenas, entre elas havendo, por exemplo, um decréscimo na produção artesanal nativa e um movimento paralelo de substituição do comércio entre os vários povos por uma maior dependência econômica destes em relação ao Posto Indígena, sede do Parque. Outra mudança importante na época foi a diminuição do poder dos chefes e um aumento correspondente do poder dos funcionários que trabalhavam no antigo Posto Indígena.

Ainda assim, as inovações introduzidas gradualmente pelos irmãos Villas Boas não chegaram a ter efeitos destrutivos no que diz respeito à coesão social de cada um daqueles povos. Por outro lado, as medidas sanitárias preventivas que adotaram e o controle que mantiveram das relações entre índios e estranhos ao Parque foram fundamentais para garantir sua sobrevivência.

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p oética a raranguaense ARLETE ZANERIPPE INEXORABILIDADE O tempo sem alma Com alma no tempo O tempo sem calma E eu nesse tempo O tempo em horas Te leva com tempo Vejo ires embora Na dor deste tempo Este olhar que sorri Será por pouco tempo Mas veja, consegui Te amar todo tempo.

A guerra dos sexos ROCHELE ALVES PIAZZA Termina mais um dia, noite no meu sofá. Renato Russo tocando “Você sorriu, ficou e quis me provocar, quis dar uma volta em todo o mundo... Mas não é bem assim que as coisas são, seu interesse é só traição... E mentir é fácil demais... Mentir é fácil demais...” e mais uma vez, Renato Russo, inspirando meus pensamentos.

Não, não me venha com o papo de que quer mulher parceira pra tudo. Tá de “caô”? Homem não quer mulher que assista futebol com ele, homem quer que a mulher não encha o saco dizendo que quer ver novela/filme/seriado/ aputaquepariu, quer que ela alcance a cerveja “antes que comece...”

Mulher que assiste futebol, que tem argumentos pra discutir um pênalti mal marcado, mulher que sabe estacionar carro, mulher que, além de cozinhar, também sabe trocar a luz, instalar o chuveiro e por a torneira elétrica, mulher que quando você tem sua terça com os amigos no bar, ela vai pra terça com as amigas no bar, homem não quer, não.

Homem quer mulher em casa, roupinha compridinha, batom clarinho nos lábios.

Homem tem medo daquela mulher que chega com o sorriso aberto, que tem personalidade, que comenta o futebol de domingo e assiste o futebol de quarta. Daquela mulher que tem presença, “que chega, chegando”. Que diz o que quer e não houve quietinha, que dá palpite, sim, mulher de personalidade. E assim, como canta Lulu Santos, “caminha a humanidade”.

Homem conhece a mulher de batom vermelho, shorts e um decote exemplar, o papo flui, e eles pensam “gostamos das mesmas coisas”, ela sorri muito, e ele sorri às vezes pra ela. De repente um sabe mais da vida do outro que o outro mesmo. O povo comenta, as pessoas falam, as recalcadas dão palpites, os amigos dizem que merecem coisa melhor, mas eles pensam “não custa tentar”. Mania do ser humano de querer se arriscar. Diz que quer o conforto do sofá, mas na verdade também está mentido, por que mesmo estando na cara que tem tudo pra dar em corações partidos, lenços molhados, filmes depressivos, nós nos arriscamos e nos enfiamos na aventura. Mas no fim a Nestlé agradece: corações partidos, choros sufocados com um chocolate meio amargo. E o pensamento é: “Mas vai que dá certo...”

E se se veem uma vez na semana, começam a se ver duas, três, quatro, cinco e assim vai. Quando veem, estão se vendo todos os dias, estão justificando suas vidas, um ao outro: Onde tu tava? Eu te vi lá... Vai almoçar aonde?

Tomar café aonde? Jantar aonde? Com quem? Quando?

Por que? Quem é teu sonho bom...). E o estresse começa: Tua saia é muito curta! Tu ri alto demais! Batom vermelho!?

Ah, esse horário só por causa do jogo? Quando nos conhecemos, tu desmarcaste um jogo!

Troféu joinha pras recalcadas e pros amigos de plantão que aconselharam não seguir em frente. Portanto, eu escrevi três parágrafos sobre mentiras que os homens contam, mentiras que acreditamos, prometendo a mim mesma que não escreveria nada do que escrevi nos dois últimos parágrafos.

E no fim... Não! Sem fim, por favor! Afinal é só mentir, que mentir é fácil demais. z

(Fonte: www.funai.gov.br)

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JORNALECO 434 15/12/2013

Paulistas, oriundos de uma família de classe média, tinham um irmão mais novo, Álvaro, que, embora não os tenha acompanhado ao Xingu, foi funcionário do órgão indigenista oficial, chegando a ser presidente da Funai na década de 1980.

Os irmãos defendiam a criação de reservas e parques indígenas fechados, que funcionassem como uma espécie de tampão protetor e seguro entre índios e sociedade brasileira. Eles achavam que o processo de integração dos povos indígenas na sociedade nacional deveria ser gradual, de forma a garantir a sobrevivência física, as identidades étnicas e os estilos de vida de cada um daqueles povos.

Até que ela me disse: Você não se deu conta do poder que tem.

“Ela” é uma dessas pessoas que não fazem parte da sua história e aparecem num capítulo qualquer preenchendo não mais do que duas páginas, mas fazendo toda a diferença.

Um divisor de tempo. Da fase em que eu me considerava uma pessoa comum, ao período em que continuei me achando comum, porém, com habilidade.

Quando reconheci o valor de algo que, até então, tratava com uma verdadeira pechincha: “eusinha”; e me assumi alguém com nome, sobrenome, vários números de identificação, senhas, chaves e... escritora.

Fiz esta enfiada toda para confessar que antes “dela” eu escrevia por prazer; depois “dela” passei a escrever com consciência de que o prazer não era todo meu. E também, para dizer que fico arrebatada, quando as pessoas se identificam com os meus textos.

O próprio mágico que faz nascer um coelho crescido do chapéu.

O contorcionista do Cirque de

Leonardo, Orlando e Cláudio

APOIO CULTURAL

Como consequência da II Guerra Mundial, nacionalistas temiam que houvesse um deslocamento de colonos europeus para o interior do Brasil e a ação da Expedição visava a defesa da região. Os irmãos Orlando, Cláudio e Leonardo Villas Boas foram membros da Expedição. Eles se dedicaram ao contato amistoso e à proteção dos índios que viviam nas cabeceiras do rio Xingu.

positivo de proteção aos índios, buscando assegurar-lhes uma base territorial onde pudessem manter seus modos tradicionais de organização social e de subsistência econômica, além de fornecer-lhes assistência médica contra doenças exógenas.

CASA

A PRIMEIRA EXPEDIÇÃO realizada na região do alto rio Xingu ocorreu em 1884, chefiada pelo alemão Karl von den Steinen. Só na década de 1940, no governo do presidente Getúlio Vargas, a região começou a ser sistematicamente visitada e explorada. Foi organizada a Expedição Roncador-Xingu, que percorreu regiões inexploradas do Brasil central com o objetivo de desbravá-las, abrindo estradas e construindo campos de pouso de emergência.

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DROGARIA

Marista 5

DISK ENTREGA

Há 26 anos servindo a cidade inverno e verão

Balneário Arroio do Silva

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Brasileiros.

Soleil. O cantor desacreditado que colocou o júri do American Idol de pé. Sei lá, numa descrição mais convincente, é como ver aquela sementinha que você jogou na areia, sem grande pretensão, virar uma melancia. Ou seja, me sinto reconhecidamente importante por, simplesmente, escrever.

Isto não é simples! “Ela” me disse (praticamente xingando), lá atrás. É que escrevo sobre coisas corriqueiras; os amores que nem sempre dão certo; os filhos que nem sempre são perfeitos; os pais que, volta e meia, precisam ser humanos; as mulheres que, praticamente o tempo todo, têm sido atrizes sociais; os homens que, apesar da preservação dos instintos sofrem a mutação, tanto quanto; a perfeição inventada pelos laboratórios do bem-estar químico; os parasitas mercadológicos que infectam os seres; os “aliens” da mídia que abduzem a massa; a felicidade eterna que só existe nos contos, mas não nas crônicas.

Não invento fórmulas, nem frufrus. Não crio ilusões, e assumo as desilusões. Não alimento falsas esperanças, mas sustento as verdadeiras. Não apoio tiranias, nem, tampouco, os tiranos.

Não aplaudo hipocrisia, muito menos sou hipócrita. Não canto baixaria, mas não fico de boca calada. Não me submeto, cometo. Não acredito em fadas, escrevo crônicas da vida real.

Enfim, lanço a semente despretensiosamente.

Contudo, quando as pessoas me aplaudem com palavras (e não com estalar de mãos) revelando que se identificam com os meus textos, e se mostrando emocionalmente aliviadas, reconheço o poder sobre o qual “ela” me alertou lá atrás.

Me sinto confessando por elas, gritando por elas, chorando por elas, renegando por elas, assumindo por elas, dando prazer a elas. Em êxtase!

Numa descrição mais convincente, é ver a semente, despretensiosamente, virar melancia e não me preocupar em exibi-la, mas não me cansar de admirá-la.

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Reuniões 6as feiras, às 20h Sala da Igreja Episcopal, próx. EB Castro Alves

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EDIÇÃO: ROSSANA GRECHI

Centro de Reabilitação

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N.A. Narcóticos Anônimos Reuniões 4as feiras, às 20h Sala da Igreja Episcopal, próx. EB Castro Alves ○

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EM 1980, o Teatro Biriba, instalado no campinho da esquina da avenida XV de Novembro com a Cel. João Fernandes, apresentou um drama intitulado “Maconha: o veneno verde, a erva do diabo”.

Eu assisti a peça na época e me lembro muito bem da história: um homem do interior chega a uma cidade grande e lhe oferecem um cigarro de maconha. Inicialmente ele reluta, mas acaba experimentando. O resultado é fatal: ele se “entrega ao vício” e perde tudo, transtornando-se. Porém, o personagem tipificava um alcoólatra desesperado. O autor da peça, querendo passar uma mensagem contra as drogas, mas ignorando a sintomática da abstinência na dependência de maconha, simplesmente apropriou-se dos caracteres típicos de um alcoólatra no fundo do poço e os transferiu para um dependente de maconha.

O discurso alarmista, próprio daquela época, amparando-se na boa intenção, não se preocupava com a informação correta.

Assim, os usuários de erva eram implacavelmente estigmatizados, sem margem para um “fumar social” tal como um “beber social”. Maconheiro era sinônimo de vagabundo. Até bêbados saíam a pregar moral, de cueca, aproveitando o preconceito contra os afeiçoados ao baseado, para se promover e preservar a imagem na sociedade que, afinal, lhe fornecia a cachaça de cada dia.

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“Amor é um deus exilado nos corações humanos.” LEONARDO BOFF

Sedentarismo causa 13% das mortes no Brasil, diz pesquisa Conforme índices apurados pelo Ministério da Saúde, 64% da população está com excesso de peso Segundo a última pesquisa feita pelo IBGE em 2010 e divulgada em 2012, 80% dos brasileiros são sedentários, e uma das consequências mais temidas é a obesidade.

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ATÉ OS ANOS 1950, em Araranguá, o álcool era a única droga disponível para se fazer a cabeça (alterar a percepção, o humor e o comportamento).

NOS ANOS 1960, chegaram os primeiros remédios psiquiátricos à venda pública, pelo que testemunham os livros de registros das farmácias da época (um deles chegou às minhas mãos em 1996 e nós o remetemos ao arquivo histórico municipal). Uma nota do Correio de Araranguá da época comemora que um tal sujeito, presumivelmente alcoólatra inveterado, conseguira permanecer sóbrio num evento social, pois estava usando as “pílulas mágicas” (no entanto, a magia psiquiátrica provaria não ser efetiva).

E FOI NA DÉCADA DE 60 que os primeiros baseados foram acesos em Araranguá, mas foi a geração dos anos 70 que assimilou a maconha como um estilo de vida, cheio de irreverência e rock’n’roll (como fora às gerações anteriores o gosto pelas aventuras boêmias regadas a álcool), e vivenciaria as consequências reveladas a longo prazo, como a síndrome amotivacional verificada no baixo rendimento escolar.

Natal 1969

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Dr. Elton Grechi de Oliveira

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Faltou dizer que a maconha lhes abriu a porta para outras drogas? Não. A porta de entrada para as drogas, simplesmente, é a substância que estiver disponível e ao alcance no momento em que se deseja ultrapassar essa porta, e nisso o álcool tem predominado, já que é a droga mais acessível e aceita pela sociedade ainda que permaneça como a causadora de mais mortes.

A DÉCADA DE 70 também marcou pela utilização de outras drogas e novas formas de ingestão, como aos psicofármacos, permanecendo na onda até os anos 80.

A PARTIR DA METADE DOS ANOS 80 o uso de cocaína se tornará significativo, e o crack, que surge desdenhado em nossa região nos primeiros anos da década de 90, dependerá de que se cumpra um processo de migração para si de usuários de cocaína, que ocorrerá nos 10 anos seguintes, até se tornar epidêmico e oprimir uma multidão de adictos na tragédia social dita do novo milênio.

Enfim, os difamados maconheiros dos anos 70 foram aliviados pela realidade crua dos crackeiros de hoje e dos bêbados de sempre.

Ricardo Grechi Momentaneamente pode parecer, mas ninguém é mais calmo por que fuma maconha, nem mais alegre por que bebe.

Galeria Galeria

Até os anos 1970, são raríssimos os registros fotográficos noturnos da cidade. Mas o fotógrafo Querino Mazzuco, estabelecido em Araranguá desde 1965, quando José Genaro Salvador saía de cena, retrataria as luzes coloridas do Natal de 1969.

A prefeitura ziguezagueava fios de lâmpadas coloridas de um lado a outro da avenida, que seguiam da Praça Hercílio Luz até a Getúlio Vargas. Este enfeite era feito todo ano, até meados da década de 80.

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Laboratório de Análises Clínicas

EM 1977, alguns garotos da cidade foram presos por cultivar uns pezinhos de canabis no outrora pouco habitado Lagoão.

JORNALECO 434 15/12/2013

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trabalho e, quando volta pra casa, ainda precisa cuidar dos filhos, estudar”, lembra Kopiler. Como solução, o médico indica pequenas mudanças nos hábitos diários para reduzir os efeitos do O sedentarismo está por trás de Conforme índices apurados pelo sedentarismo.

13,2% das mortes no Brasil, Ministério da Saúde, 64% da poUm primeiro passo é a mudança na segundo uma pesquisa publicada pulação está com excesso de peso, alimentação, com a diminuição de refeipela revista médica Lancet. No e exercícios podem ser a solução ções gordurosas e o aumento de ingespaís, a inatividade é a causa de para reduzir tais números assusta- tão de proteínas e fibras. Os exercícios 8,2% dos casos de doenças dores. mais indicados para se livrar da inaticardíacas, 10,1% dos casos WWW.TVMOGINEWS.COM.BR vidade são caminhadas, ciclismo, de diabetes tipo 2, 13,4% dos natação e hidroginástica por não casos de câncer de mama e causarem problemas às articula14,6% dos casos de câncer de ções, mas que devem ser acomcólon. O número é um dos panhadas de alongamento. maiores da América Latina, Pensando nisso, Kopiler difeonde 11,4% das mortes são rencia a atividade física de exercausadas pelo sedentarismo. cício físico, porque esse último Segundo o cardiologista e requer uma aplicação concenmédico do esporte Daniel trada de tempo e muitas vezes Kopiler, a situação é consenão se encaixa na agenda da quência da evolução tecnogrande maioria das pessoas. lógica da sociedade. Atual“Uma coisa é a atividade física, mente, os jovens são os mais afeA solução indicada pela Orgae outra, o exercício. Qualquer movitados pelo sedentarismo, pois estão nização Mundial da Saúde (OMS) mento que fazemos é uma atividade mais envolvidos com a tecnologia. é a prática de pelo menos 30 física. Já o exercício é basicamente “Hoje temos uma série de mate- minutos de exercícios físicos por quando fazemos uma ação coordenada”, riais que vão facilitar nosso trabalho dia, já que a inatividade é o quarto disse o médico à Efe. braçal, mas que de alguma maneira principal fator de risco de morta“Essas atividades cotidianas podem, vão diminuir a quantidade de traba- lidade em todo o mundo, perdendo quando feitas de forma coordenada, conlho comparado com o que fazíamos. apenas para diabetes, tabagismo e tribuir de uma forma muito significativa Esta mudança tecnológica faz com hipertensão. para sair do sedentarismo”, acrescentou. que as pessoas comecem a andar A rotina, no entanto, parece não menos e a fazer menos atividades permitir nem mesmo estes trinta saude.terra.com.br/sedentarismo-causa-13das-mortes-no-brasil-diz-pesquisa... (19 de físicas”, explicou Kopiler à Agência minutos. “A pessoa acorda seis agosto de 2013) Efe. horas da manhã, chega às oito no

Segundo a última pesquisa feita pelo IBGE em 2010 e divulgada em 2012, 80% dos brasileiros são sedentários

Detidos na cadeia pública, foram abordados por um radialista local. Eu soube do fato por um deles, tempos depois. O repórter perguntou-lhe se tinha ânsia de vômito e tremedeira por causa da falta da droga, desconhecendo que essas reações físicas, verificáveis no alcoolismo, inexistem na síndrome de abstinência de maconha.

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página da saúde vvv

Breve histórico sobre estigmas e consumo de drogas em Araranguá

Grupo de Amor Exigente

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A.A. Alcoólicos Anônimos Reuniões 2as e 5as f., 20h - dom., 17h Próx. Igreja Sagrada Família - Cidade Alta Reuniões 4as e 6as feiras, às 19h30 Frente à igreja católica do B. Arroio do Silva

CRO/SC 11.149 Especialista em Implantodontia

Dra. Liana Grechi de Oliveira

CRO/SC 11.148

Clínica Geral

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