Jornaleco 442 15 abr 2014

BERNARDINO CAMPOS / RIO ARARANGUÁ

foi construído no estaleiro AG Vulcan, em Hamburgo, Alemanha. Media 32,56 metros de comprimento e 8,26 metros de largura.

Era movido por duas hélices e duas máquinas, possuía energia elétrica e acomodações para passageiros.

Ele chegou a Florianópolis em 1905, adquirido por Karl Hoepcke, que deu o nome de uma de suas filhas (Meta Luise) à embarcação.

Por suas características, o Meta foi adquirido para superar a barra do rio Araranguá com seus acentua-

dos baixios, efetuando viagens ao extremo sul de Santa Catarina, alongando a rota da Empresa Nacional de Navegação para o transporte de cargas e passageiros.

Durante o ano de 1908, entre os meses de maio e agosto, o barco ficou encalhado na barra do rio Araranguá, causando prejuízo geral. O Meta esteve em serviço durante 12 anos. Em 1917 ele foi transferido devido aos constantes baixios da barra do rio Araranguá, que causavam prejuízo para a empresa Hopcke.

JORNALECO

APOIO CULTURAL

O vapor Meta

Araranguá localiza-se à latitude 28º56’05" Sul e à longitude 49º29’09" Oeste. O município fica a 13 metros acima do nível do mar. Segundo o IBGE, sua área é de 303,303 km²; em 2013, sua população foi estimada em 64.405 habitantes. Seu atual prefeito é Sandro Maciel, e o vice-prefeito é Rodrigo Turatti.

VISITE: WWW.ARARANGUA.NET

ARARANGUÁ, 15 DE ABRIL DE 2014 • ANO 20 • Nº 442

Colaborou Valdemar Hahn Júnior

Textos publicados no JORNALECO ganham versão em áudio com os CDs “Prata da Casa” PÁG. 2

Galeria do Futebol Araranguaense

Antônio Duarte, o aviador

ENIO FRASSETTO

entrevista e texto: RICARDO GRECHI

Viajando nas lembranças do Antoninho, vi ser plantadas as árvores da Praça para crescerem esplendorosas à nossa volta; surgir o coreto e erguerem-se outros edifícios para caírem sob o obscurantismo de futuras eras; ouvir soar o sino da antiga igreja na paisagem urbana com seus casarões de grandes portas e janelas, quando no horizonte imperavam os morros da cidade.

Mulheres recatadas desfilavam em vestidos de verão, e as poucas atrevidas nos olhavam com curiosidade; homens de chapéu e paletó nos saudavam respeitosamente.

O Dr. Antônio de Barros Lemos, primeiro médico, nos sorriu seu sorriso radiante; o bom padre Antônio Luiz Dias acenava da Matriz; o farmacêutico Altícimo Tournier atendia toda gente; o advogado Ramiro Ulysséa palestrava a ouvidos atentos em cada esquina; o Dr. Scarpa, juiz de Direito, e Mário Rabelo, o cartorário, aproximaram-se caminhando e cumprimentaram o Antoninho, alegremente, tirando o chapéu.

Chegou o primeiro aparelho de rádio na cidade; uma mulher se matou em frente ao amante que a rejeitara; corria a notícia de que Getúlio Vargas assumira o poder. Adiante, uns meninos olhavam apaixonados um avião que cruzava o céu rumo ao sul. Era o Correio Aéreo, e um dos meninos, o próprio Antoninho sonhando em ser aviador...

MEC MEC -- Mesquita Mesquita Esporte Esporte Clube Clube Campeão municipal araranguaense de futebol de campo de 1980, disputado no estádio do Grêmio Fronteira.

Na foto, os craques: esq. p/ dir., de pé: Alírio (goleiro), Ênio, César, Renato, Cacaio, Dilson e Cascata; agachados: Neném, Sérgio Tigre, Maíco, Serginho, Binha e Nei Miserável.

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JORNALECO

©

jPANFLETO CULTURAL

15/04/2014 • ANO 20 • Nº 442 ESTA EDIÇÃO: 8 PÁGINAS

Distribuição gratuita Periodicidade quinzenal Tiragem: 1.000 exemplares

H FUNDADO EM 18 DE MAIO DE 1994 H EDIÇÃO E DIAGRAMAÇÃO Ricardo Grechi CONTATO Rossana Grechi DISTRIBUIÇÃO Gibran Grechi, Nilsinho Nunes ASSISTÊNCIA Guaraciara Rezende IMPRESSO NA GRÁFICA CASA DO CARIMBO DE Rosa e Aristides César Machado PRODUÇÃO Nicolas FOTOLITO David PAPEL Toninho IMPRESSÃO Welington, Valdo

© Ricardo Francisco Gomes Grechi (reg. nº 99866 - prot. 4315/RJ, de 17/07/1995)

UMA PUBLICAÇÃO

ORION EDITORA Calçadão Getúlio Vargas, 170 88900.000 Araranguá - SC - Brasil jornalecocultural@yahoo.com.br

1914. Os pais vêm para Araranguá O casal Joaquim Duarte da Silva, natural de Palhoça, e Adelaide Duarte, natural de Tubarão, chegaram em Araranguá por volta de 1914. Joaquim era pedreiro e empreiteiro e teve seis filhos com Adelaide.

Entre eles, Antônio Duarte, nascido em Araranguá, em 1917, e que viria a conhecer quase todos os vultos históricos de nossa cidade.

Os primeiros médicos Viu chegar, nos anos 1930, os primeiros médicos: os irmãos Antônio e Sabino, e um APOIO CULTURAL

BETO

EM FRENTE A DIMASA

Novembro de 2010, um dia de semana. Encontrei-me com Antônio Duarte no Tourist Hotel e viemos para o Jardim.

Soprava um ventinho frio, mas um solzinho morno, que se mostrava por vezes detrás das nuvens, nos aquecia.

Sentamo-nos num banco dentro do parquinho infantil.

Crianças brincavam juntas dos seus pais. Ficamos lá das três até as seis horas da tarde, e eu mergulhei com Antônio Duarte, o aviador, no tempo e no espaço...

outro, Dr. Tadeu Danielevics, que Antoninho não lembra se era médico formado, mas que praticava a medicina.

E havia a farmácia do Tuca Campos, que atendia a região. Antes deles, só haviam curandeiros que tratavam as pessoas com ervas, como flor de laranjeira para os nervos.

Automóveis e o primeiro rádio Antoninho era ainda um garoto quando apareceu o primeiro aparelho receptor de rádio na cidade. Ao lado da igreja havia um salão de bailes e domingueiras. No local fora instalado um rádio. “Era vermelho

e parecia duas bacias sobrepostas que emitia umas espécies de uivos... Não dava para se ouvir muita coisa. Foi na época do Getúlio”, conta o Antoninho.

O Ford 17 e o Grupo Escolar De automóveis, lembra do Ford 17 de Severiano Melo, diretor do Grupo Escolar David do Amaral, que ficava ao lado sul do hoje Museu – onde Antoninho estudou –, transferido depois para onde hoje é o Colégio Estadual, até vir a ser o “Castro Alves”.

E o nome do poeta catarinense David do Amaral desapareceu... (segue na pág. 5)

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VOLUME 1 01. UM CINEMA EM MINHA CASA - TEXTO E ADAPTAÇÃO PARA ÁUDIO DE MARCO AURÉLIO GRECHI 02. ALÍRIO QUITANDA - TEXTO DE RICARDO GRECHI, ADAPTAÇÃO PARA ÁUDIO DE MARCO AURÉLIO GRECHI 03. WALDEMAR PACHECO - TEXTO DE CLÓVIS FANTIN, ADAPTAÇÃO PARA ÁUDIO DE MARCO AURÉLIO GRECHI 04. SARARÁ - TEXTO DE RICARDO GRECHI, ADAPTAÇÃO PARA ÁUDIO DE MARCO AURÉLIO GRECHI 05. JOAQUIM DIAS - TEXTO DE GETÚLIO PEPLAU, ADAPTAÇÃO PARA ÁUDIO DE MARCO AURÉLIO GRECHI 06. ANTONINHO BORGES E LUCÍLIA - TEXTO DE RICARDO GRECHI PARA ENTREVISTA DE GETÚLIO PEPLAU, ADAPTAÇÃO PARA ÁUDIO DE MARCO AURÉLIO GRECHI 07. XIXO - TEXTO DE ELIETE, ADAPTAÇÃO PARA ÁUDIO DE MARCO AURÉLIO GRECHI 08. JOÃO BERTOLDO - TEXTO DE RICARDO GRECHI PARA ENTREVISTA DE NÍLSON NUNES FILHO, ADAPTAÇÃO PARA ÁUDIO DE MARCO AURÉLIO GRECHI 09. ABEL ESTEVES DE AGUIAR E ADOLFO CECHINEL - TEXTO DE CÉSAR DO CANTO MACHADO, ADAPTAÇÃO PARA ÁUDIO DE MARCO AURÉLIO GRECHI 10. RUMO AO COSTÃO DA SERRA - TEXTO E ADAPTAÇÃO PARA ÁUDIO DE MARCO AURÉLIO GRECHI 11. JOÃO MEDALHA - TEXTO DE RICARDO GRECHI, ADAPTAÇÃO PARA ÁUDIO DE MARCO AURÉLIO GRECHI 12. CAFÉ BRASIL NO ANOS 40 - TEXTO DE RICARDO GRECHI, ADAPTAÇÃO PARA ÁUDIO DE MARCO AURÉLIO GRECHI

A nacionalidade de Jesus Chefes de vários países se encontraram. Apesar dos preconceitos, todos defendiam que Jesus tinha nascido em seus respectivos países e indicavam as seguintes provas:

a) 3 provas de que Jesus era judeu: - Assumiu os negócios do pai; - Viveu em casa até os 33 anos; - Tinha certeza de que a mãe era virgem e a mãe tinha certeza de que ele era Deus. b) 3 provas de que Jesus era irlandês: - Nunca foi casado; - Nunca teve emprego fixo; - O último pedido dele foi uma bebida.

VOLUME 2 01. A TURMA DA PRAÇA EM COPACABANA - TEXTO E ADAPTAÇÃO PARA ÁUDIO DE MARCO AURÉLIO GRECHI 02. UM DIA NO BAR CENTRAL - TEXTO DE RICARDO GRECHI, ADAPTAÇÃO PARA ÁUDIO DE MARCO AURÉLIO GRECHI 03. PROFESSOR DEOCLÉCIO MACHADO - TEXTO DE RICARDO GRECHI, ADAPTAÇÃO PARA ÁUDIO DE MARCO AURÉLIO GRECHI 04. UM DIA DE VERÃO NA CASA DA VÓ - TEXTO E ADAPTAÇÃO PARA ÁUDIO DE MARCO AURÉLIO GRECHI 05. ANTONINHO TORRES - TEXTO DE RICARDO GRECHI, ADAPTAÇÃO PARA ÁUDIO DE MARCO AURÉLIO GRECHI 06. ALÔNCIO NASPOLINI - TEXTO RICARDO GRECHI, ADAPTAÇÃO PARA ÁUDIO DE MARCO AURÉLIO GRECHI 07. PINGUIM - TEXTO DE RICARDO GRECHI PARA ENTREVISTA DE GETÚLIO PEPLAU, ADAPTAÇÃO PARA ÁUDIO DE MARCO AURÉLIO GRECHI 08. WALTER BELIZONI - TEXTO DE CLÓVIS FANTIN, ADAPTAÇÃO PARA ÁUDIO DE MARCO AURÉLIO GRECHI 09. MUNIR BACHA - TEXTO DE RICARDO GRECHI PARA ENTREVISTA DE GETÚLIO PEPLAU, ADAPTAÇÃO PARA ÁUDIO DE MARCO AURÉLIO GRECHI 10. PROFESSOR NILSON MATOS - TEXTO DE RICARDO GRECHI PARA ENTREVISTA DE GETÚLIO PEPLAU, ADAPTAÇÃO PARA ÁUDIO DE MARCO AURÉLIO GRECHI 11. 50 ANOS DE GORDO E VADICA - TEXTO DE RICARDO GRECHI, ADAPTAÇÃO PARA ÁUDIO DE MARCO AURÉLIO GRECHI 12. HERVALINO KRAES CAMPOS - TEXTO RICARDO GRECHI, ADAPTAÇÃO PARA ÁUDIO DE MARCO AURÉLIO GRECHI

c) 3 provas de que Jesus era porto-riquenho: - Primeiro, o nome dele era Jesus; - Sempre teve problemas com a lei; - A mãe dele não sabia quem era o seu pai. d) 3 provas de que Jesus era italiano: - Falava com as mãos; - Tomava vinho em todas as refeições; - Trabalhou no comércio. e) 3 provas de que Jesus era californiano: - Nunca cortou o cabelo; - Andava descalço; - Inventou uma nova religião. f) 3 provas de que Jesus era francês: - Nunca trocava de roupa; - Só lavava os pés; - Não falava inglês.

VOLUME 3 01. ARARANGUÁ SITIADO - TEXTO DE CÉSAR DO CANTO MACHADO, ADAPTAÇÃO PARA ÁUDIO DE MARCO AURÉLIO GRECHI 02. SATURNINO BALTAZAR - TEXTO DE RICARDO GRECHI PARA ENTREVISTA DE GETÚLIO PEPLAU, ADAPTAÇÃO PARA ÁUDIO DE MARCO AURÉLIO GRECHI 03. DR. WLADINIR LUZ - TEXTO DE RICARDO GRECHI PARA ENTREVISTA DE GETÚLIO PEPLAU, ADAPTAÇÃO PARA ÁUDIO DE MARCO AURÉLIO GRECHI 04. O BEIÇO CORTADO - TEXTO E ADAPTAÇÃO PARA ÁUDIO DE MARCO AURÉLIO GRECHI 05. CARLOS DANIEL POSSE - TEXTO DE RICARDO GRECHI, ADAPTAÇÃO PARA ÁUDIO DE MARCO AURÉLIO GRECHI 06. FILECO - TEXTO DE RICARDO GRECHI PARA ENTREVISTA DE GETÚLIO PEPLAU, ADAPTAÇÃO PARA ÁUDIO DE MARCO AURÉLIO GRECHI 07. MANÉ TINHECO - TEXTO DE CLÓVIS FANTIN, ADAPTAÇÃO PARA ÁUDIO DE MARCO AURÉLIO GRECHI 08. SAUL FIDÉLIS - TEXTO DE RICARDO GRECHI PARA ENTREVISTA DE GETÚLIO PEPLAU, ADAPTAÇÃO PARA ÁUDIO DE MARCO AURÉLIO GRECHI 09. UM AMIGO DE ESPÉCIE RARA - TEXTO DE MARTA GRECHI E MARCO AURÉLIO GRECHI, ADAPTAÇÃO PARA ÁUDIO DE MARCO AURÉLIO GRECHI 10. CURTO - TEXTO DE RICARDO GRECHI, ADAPTAÇÃO PARA ÁUDIO DE MARCO AURÉLIO GRECHI 11. JOÃO DOS PINTOS - TEXTO DE RICARDO GRECHI, ADAPTAÇÃO PARA ÁUDIO DE MARCO AURÉLIO GRECHI 12. OSNI ALVES, O FORNO - TEXTO DE RICARDO GRECHI, ADAPTAÇÃO PARA ÁUDIO DE MARCO AURÉLIO GRECHI

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Abdicação Toma-me, ó noite eterna, nos teus braços E chama-me teu filho. Eu sou um rei Que voluntariamente abandonei O meu trono de sonhos e cansaços.

Minha espada, pesada a braços lassos, Em mãos viris e calmas entreguei; E meu cetro e coroa — eu os deixei Na antecâmara, feitos em pedaços.

Minha cota de malha, tão inútil, Minhas esporas de um tinir tão fútil, Deixei-as pela fria escadaria.

Despi a realeza, corpo e alma, E regressei à noite antiga e calma Como a paisagem ao morrer do dia.

(FONTE: site: www.ciberfil.hpg.ig.com.br)

1º Você não é completamente inútil... ao menos serve de mau exemplo.

2º Se você não é parte da solução, é parte do problema.

3º Errar é humano, mas achar em quem colocar a culpa é mais humano ainda.

4º O importante não é saber, mas ter o telefone de quem sabe.

5º Quem sabe, sabe. Quem não sabe é chefe!

6º É bom deixar a bebida.

Só tente se lembrar onde.

7º Existe um mundo melhor, mas é caríssimo.

8º Trabalhar nunca matou ninguém, mas... pra que se arriscar?

9º Há duas palavras que abrem muitas portas: PUXE e EMPURRE. 10º Não leve a vida tão a sério, afinal você não sairá vivo dela.

(NET)

Não foi possível chegar a um consenso sobre a nacionalidade de Jesus, mas todos concordaram com uma coisa: Judas, com certeza, era argentino...

(NET)

3

FERNANDO PESSOA

10 dicas úteis e inúteis

g) 3 provas de que Jesus era brasileiro: - Nunca tinha dinheiro; - Vivia fazendo milagres; - Se ferrou na mão do governo.

JORNALECO 442 15/04/2014

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O principal objetivo da educação é criar pessoas capazes de fazer coisas novas e não simplesmente repetir o que as outras gerações fizeram. JEAN PIAGET

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QUATRO TÉCNICOS ESTÃO EM UM CARRO, quando de repente ele pifa. Cada um dá o seu diagnóstico: Técnico em mecânica: “A caixa de câmbio deve ter estourado.”

Técnico em química: “Nada disso! O problema está na composição do combustível.”

Técnico em eletricidade: “Não! É a bateria que está descarregada.”

Técnico em informática: “E se a gente entrasse e saísse de novo?...”

Textos publicados no JORNALECO ganham versão em áudio. Lançamento foi dia 19, na Lanchonete Plaza

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Chico Xavier

Aos 17 anos, no grupo espírita Luiz Gonzaga, desenvolveu a psicografia.

Foi nessa época que se desligou da Igreja Católica (onde não encontrava explicação para os fenômenos que se manifestavam nele) e procurou seguir os preceitos do espiritismo.

Ah! meu rio que passava todo orgulhoso, Exibindo um verde de uma beleza sem par Hoje a poluição te faz um rio preguiçoso Doente, quase sem força, indo morrer no mar.

Psicografou poemas de famosos escritores falecidos: Artur Azevedo, Olavo Bilac, Castro Alves, Antônio Nobre, João de Deus e outros. A nove de julho de 1932, publicou “Parnaso de Além-Túmulo”, uma coletânea de 259 poesias, ditadas por 56 poetas mortos.

Durante a vida, Chico recebeu mais de mil entidades espirituais, entre eles Emmanuel, que foi o seu protetor espiritual e manifestou-se pela primeira vez em 1931, acompanhado-o desde então.

Entre as muitas dezenas de obras mediúnicas de Emmanuel, destacam-se “Há 2 Mil Anos”, “50 Anos Depois”, “Ave, Cristo”, “Renúncia” e “Paulo e Estevão”. Em 1943, uma nova entidade espiritual assinaria algumas de suas mensagens, com o nome André Luiz. Esses relatos começam com o livro “Nosso Lar”.

Chico Xavier se considerava humildemente apenas uma ponte entre o mundo material e o espiritual. Todos os seus direitos autorais foram cedidos a instituições espíritas e de solidariedade social.

O médium atendeu, no seu centro em Uberaba, multidões de pessoas que chegavam de todas as partes do Brasil e do exterior para ouvir conselhos, receber tratamentos e conforto espiritual.

FONTE: http://educacao.uol.com.br/

biografias/chico-xavier.jhtm

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Na margem do teu leito está a cidade Por tua causa nasceu e foi organizada Com o trabalho, o suor e a tenacidade De gente boa que merece ser lembrada.

E revivendo tanta coisa do passado, Me invadem a alma lembranças mil Vejo um campo de aviação movimentado Jogando Araranguá nos céus desse Brasil.

Antigos bares e hotéis que já tivemos Alvorada, Grande, Paraíso e Imperial Dos Viajantes que há pouco perdemos Café Brasil do PSD, da UDN, o Central.

Logo ali adiante, há pouco descobertas Um Arroio, um Morro, o dos Conventos Praias lindas, calmas ainda semi-desertas Tornavam mais alegres nossos momentos.

A panorâmica do Morro é formidável Rio, dunas, muito verde e muito mar A natureza uma vez mais foi impecável Na hora em que concebeu aquele lugar.

Os dias e as noites muito agradáveis Éramos felizes sem o vício da TV Quitanda, Fronteira, festas memoráveis, Namorados no Jardim, após a matinê.

Hoje o mundo mudou completamente.

Alguns profetas já anunciam o fim.

Araranguá, és outra! Muito diferente, Mas eu te gosto muito mesmo assim!

NOVA

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FONE

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Diz um velho ditado: “Todo vagabundo tem sorte”.

O vagabundo era eu mesmo.

Quanto à sorte, veio na forma de uma família linda, sorridente e alegre, que morava numa casa branca, sempre aberta aos amigos. A família Silva compunha-se de “seu” Pedro e de D. Izaurina, mais os filhos Alberto, Adalberto, Soninha e Lucinda. Pessoas bonitas, por dentro e por fora.

Além disso, eram dinâmicos, trabalhadores e inteligentes.

Sempre sedentos de novidades, inventando coisas, descobrindo belezas, amando a vida. Gostavam muito de música, de gente, de festas, de reuniões. Mesmo que não

Olá, Lúcio. É o seguinte: o nome do rio é ITOUPAVA. O nome da localidade deveria ser o mesmo, mas alguns usam a grafia ITOPABA, que é aceita. Mas se nos reportarmos ao povo original do lugar, que tem origem na colonização alemã, possivelmente o nome vem de Blumenau, que lá há um lugar chamado ITOUPAVA.

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Maio de 1961. Eu estava voltando a Araranguá, depois de servir à Marinha do Brasil desde 1957. Feliz, talvez?

Não muito. Preocupado com meu futuro, aguardava algumas borrascas. Sem profissão definida – pois um ex-militar é como titica de galinha, não vale nada –, havia apenas incertezas, dúvidas e um enorme sentimento de insegurança.

D. Amarfilina, minha mãe cabocla, estava viúva desde 24 de outubro de 1959. Claro que ela não me negaria onde morar nem um prato de comida.

Mais do que isso, impossível, por mais que quisesse. Como perguntou Lênin, certa vez (em-bora com outras intenções): O QUE FAZER?!

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Com o falecimento de D. Izaurina Silva, foi-se um pedaço de minhas mais queridas lembranças.

Olá, povo do Jornaleco. Gostaria de uma informação a respeito do nome da localidade de: ITOPAVA, ITOUPABA, ITOPABA... Como se escreve? Alguém pode me ajudar?

Quero ver...

Em mim o brilho de teu olhar Quero ver...

Teus passos a me procurar Quero ver...

Teus lábios sorrir ao me fitar Quero ver...

Teus braços fortes me apertar Quero ver...

Um dia quem sabe me alegrar Quero ver...

Quando deste sonho acordar Quero ver...

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D. Izaurina (in memoriam)

CARTA AO JORNALECO

QUERO/ ARLETE ZANERIPPE

TAPETES E DECORAÇÕES

Aimberê Araken Machado

O viajante Aos 93 anos de idade, quando produzimos esta matéria, Antônio Duarte ainda viajava sozinho. Fora à Paris em 2010, onde acometeu-lhe um surto de amnésia, tendo que voltar. As pessoas aconselhavam-no a não andar mais por aí sozinho. Mas Antoninho não abria mão de viajar, porque mantinha o espírito aventureiro e sonhador que o fez sair de Araranguá, ainda quase menino, para z ganhar os céus do Brasil e do mundo.

Um trem sujo e barulhento vem chegando O burburinho na estação a aumentar Amigos, parentes, todos se encontrando E eu penso: Por que tudo isso foi acabar?

CASA NOVA

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Antoninho e Zizinha: casamento feliz Antoninho foi feliz com uma araranguaense. Trabalhando longe daqui, ele sempre vinha a Araranguá visitar a família, os amigos, e a namorada, Zizinha Teixeira, com quem casou e teve seis filhas.

Antoninho hoje mora no Rio de Janeiro, próximo de duas filhas.

Já foi aos Estados Unidos (quando, na Aeronáutica, fez curso em Chicago; e tem uma filha que mora em Orlando), à Europa, e a muitos países da América Latina. Paris é sua cidade favorita lá fora (nos anos 60, textos seus de viagem a Paris foram publicados no jornal Correio de Araranguá). Lísia Maria “Piá”, sua “filha e amiga”, dizia-me dela o Antoninho, com os seus olhos azuis retendo lágrimas, falecera há seis anos, e está sepultada em Araranguá, junto da Zizinha, falecida em 2002.

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Calçadão, ao lado da ex-Caixa

JORNALECO 442 15/04/2014

Mudou-se então para Uberaba, a conselho médico, onde permaneceu até a sua morte. A mediunidade de Chico Xavier manifestou-se aos quatro anos de idade, pela clarividência e clariaudiência. Incompreendido pelo pai, ao se queixar das vozes que o atormentavam, foi repreendido e levado aos cuidados de um padre.

Um exuberante rio, belo e cristalino Junto a velha balsa eu vivia a nadar Em tuas águas muito sonho de menino É muito triste te ver agora agonizar.

CASA

Em 1933, o dr. Rômulo Joviano, administrador da Fazenda Modelo do Ministério da Agricultura, em Pedro Leopoldo, ofereceu a Chico um emprego modesto. A carreira de funcionário público foi até a década de 1950, quando Chico Xavier se aposentou por invalidez, na função de escrevente-datilógrafo, devido a uma doença nos olhos.

1938. Regimento acampa em Araranguá Em 1938, o Regimento de Cavalaria Andrade Neves, do Rio de Janeiro, acampou em Araranguá devido a ameaça de uma revolta armada vinda do Rio Grande do Sul, liderada por Flores da Cunha, para depor o presidente Getúlio Vargas.

Um dos oficiais namorou uma professora na cidade e não cumpriu a promessa de casar com ela. Desesperada, ela se matou na frente do militar, na pensão de dona Mariquinha Rabelo, onde morava, usando o revólver do oficial. “Naquela época, uma mulher deflorada se recolhia à casa e vivia como uma freira, porque não encontrava mais homem para casar”, disse o Antoninho.

Quando o Regimento pôde voltar ao Rio de Janeiro, Antoninho foi junto para realizar seu sonho de ser aviador. Desde menino, ele observava encantado o avião monomotor do correio aéreo da FAB, que chamavam de “Vermelhinho”, cruzar o céu de Araranguá em direção ao Rio Grande do Sul. Antoninho contou que não chegou a receber brevê, mas como sargento-mecânico pôde pilotar aviões muitas vezes.

Te sei mais antiga do que te conheço Mas sem esforço consigo lembrar Coisas simples que havia no começo Sumiram aos poucos até tudo terminar.

Francisco de Paula Cândido Xavier era filho do operário João Cândido Xavier e da lavadeira Maria João de Deus, que morreu quando ele tinha apenas cinco anos. Chico e seus oito irmãos tiveram que ser distribuídos por vários familiares e amigos.

Chico frequentava a escola primária pública pela manhã e depois trabalhava numa indústria de fiação e tecelagem, mal tendo aprendido a ler e a escrever. Depois foi empregado como caixeiro numa loja e, mais tarde, como ajudante de cozinha.

ARARANGUÁ/ VALMIREI EMERIM Araranguá, minha adorável cidade O progresso louco te transformou Guardo na mente, cheio de saudade As coisas boas que o tempo te levou.

02/04/1910 - Pedro Leopoldo, MG 30/06/2002 - Uberaba, MG

Quando estava com nove anos, seu pai casou-se novamente, com dona Cidália, que fez questão de reunir todos os filhos do primeiro casamento do esposo e ainda lhe deu mais cinco filhos.

(ANTÔNIO DUARTE... continuação da capa)

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Brasileiros.

poética araranguaense

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DROGARIA

Marista 5

DISK ENTREGA

Há 26 anos servindo a cidade inverno e verão

Balneário Arroio do Silva

Matriz: 3526-1339 - Filial: 3526-1112

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Indicado ao Prêmio Nobel da Paz em 1981

houvesse motivos, arranjavam pretextos para isso; ora um aniversário, ora um assunto qualquer, ora apenas um disco novo que o Alberto comprava (ele vinha, feliz, me convidar para ouvi-lo em sua casa. Assim desfilavam Ray Conniff, Helmut Zacharias, Percy Faith, Moacyr Franco, Zé Vasconcellos num disco de humor, Edmundo Ros, Mantovani, etc.). Enquanto os jovens conversavam e riam na sala, ouvindo música, D. Izaurina providenciava – como num passe de mágica, com incrível rapidez! – bebidas e comidas. Vinha servir-nos, sorridente; falava com todos, demonstrando simpatia e carinho (inclusive pelo marmanjão que vos fala), como se fossem seus próprios filhos...

Foi assim que, num período duro de minha vida, acabei encontrando um oásis de paz, acolhimento, afeto e solidariedade. Este lugar mágico era a casa da D. Izaurina. Ela era uma pessoa de qualidades incomuns, dessas que nos ajudam a enfrentar momentos difíceis.

Não apenas com palavras, mas com ATITUDES concretas de amor e bondade, de compreensão e ternura.

Era assim D. Izaurina.

Por tudo isso, merece estar, agora, sentada numa nuvenzinha branca, lá no Paraíso, ladeada por dois anjos.

Até a Eternidade, minha querida!

Florianópolis, 03.abril.2014

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página da saúde

Reuniões 6as feiras, às 20h Sala da Igreja Episcopal, próx. EB Castro Alves

FAZENDA SÃO JORGE

vvv

EDIÇÃO: ROSSANA GRECHI

Grupos Familiares AL-ANON Reun. 2as f., 20h - Próx. Igreja Sagrada Família

N.A. Narcóticos Anônimos as

Reuniões 4 feiras, às 20h Sala da Igreja Episcopal, próx. EB Castro Alves ○

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A história econômica do denomi-

Grupo de Adoção Filhos do Coração ○

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ERROS COMUNS DOS PACIENTES

TOMAR O REMÉDIO QUE O AMIGO USOU

Alguns exames para homens e mulheres dos 20 aos 65 anos

Para não errar: leve o tal remédio dado ao seu médico de confiança e peça a orientação dele sobre os princípios ativos, ação do remédio, eficácia e possíveis efeitos adversos.

Se faz uso contínuo de outras drogas, questione sobre o risco de interação.

Só assim você estará apto a avaliar o custo-benefício da terapêutica.

(Revista Viva Saúde, maio/2012)

EXAMES DE SANGUE: Têm a função de verificar se os compostos e nutrientes que formam o sangue estão regulares.

Como existem centenas deles no organismo, nem sempre o médico precisa de tanta informação para saber sobre sua saúde. Por isso, listamos abaixo apenas os exames de sangue de rotina que são recomendados para homens e mulheres a partir dos 30 anos. Pessoas com infecções, baixa imunidade ou histórico familiar de doenças podem fazêlos quando mais jovens, desde que apresentem o pedido médico.

- Verificação de sódio, potássio, cálcio ionizado, magnésio e fósforo: esses exames analisam os índices de cada nutriente no sangue. Valores muito altos ou muito baixos podem indicar risco de doenças ou até a morte, em casos extremos. A falta ou excesso de sódio no sangue pode provocar sonolência e desequilíbrio de líquidos; a de potássio, câimbras; de cálcio, o hipoparatireoidismo (quantidades insuficientes do hormônio da paratireóide); do magnésio, hipertensão e queda da resistência; do fósforo, lesões ósseas. O exame pode ser feito anualmente a partir dos 30 anos.

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TGO (Transaminase Glutâmico Oxalacética) e TGP (Transaminase Glutâmico Pirúvica): ambos os exames detectam disfunções no fígado. Valores elevados indicam lesões nas células hepáticas e algum tipo de hepatite. Pode ser feito anualmente a partir dos 30 anos. Ácido úrico: o ácido é o responsável pela metabolização de algumas proteínas pelo organismo. Níveis alterados podem detectar cálculo renal, gota, hipertensão e doenças cardiovasculares. Pode ser feito anualmente a partir dos 30 anos.

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O prejuízo é o risco elevado de intoxicação medicamentosa e de efeitos colaterais. Um tratamento desse tipo tende a ser ineficaz, porque o remédio não foi indicado de acordo com as condições clínicas do paciente. Para piorar, o uso indiscriminado de qualquer tipo de medicamento pode agravar a situação de saúde atual. Um “inofensivo” antiinflamatório, usado sem critério, pode levar a úlceras, sangramentos no trato intestinal e até à insuficiência renal.

nado Vale do Araranguá sempre teve como base a produção agropecuária.

No início, toda a produção era de subsistência. É de se imaginar quão grande deve ter sido o esforço para que as iniciativas pioneiras pudessem lograr algum êxito.

Segundo o livro Histórias do Grande Araranguá, do padre João Leonir Dall’Alba (Orion, 1997), sequer se conhecia o arado de ferro e o carrinho de mão. O arado era apenas um pau com ponta e se chamava fuçador, ou focinho de porco. O transporte era efetuado arrastando-se os produtos postados sobre couro de boi em uma espécie de girau (duas varas). Suponho, iguais aos dos índios dos faroestes norte-americanos.

A chegada dos imigrantes italianos e alemães possibilitou os novos conhecimentos.

Já a partir de 1915 houve a implantação do que se pode chamar de pequenas indústrias, atafonas e engenhos de farinha e de cana-de-açúcar.

Toda a produção de então tinha como matéria-prima os produtos in natura. Dentre os produtos que se desenvolveram e tiveram alguma expressão regional e até nacional, além da farinha e derivados da mandioca, tivemos o açúcar grosso, ou mascavo, e a cachaça — no século 19 a cana-deaçúcar era tão abundante, que o lugar recebeu o nome de “Campinas”, antes de chamar-se Araranguá — e os derivados de suínos: a carne e a banha.

A indústria de transformação só apareceu a partir 1930. É desta época a instalação de pequenos curtumes para serem aproveitados os couros do porco e do boi. Esses curtumes, de propriedade de imigrantes alemães, muito provavelmente foram os embriões para a instalação da primeira fábrica de calçados na região.

Em seu livro MINHAS RAÍZES, a autora Wanda Hahn De Lucca — filha de Walter Hahn e Olga Westhal —

Informações: Juizado da Infância e da Juventude -Tel. 3522-0204 - Ramal 45

“O início é a metade de tudo.” PLATÃO (428-348 A.C.)

Nem todas as doenças podem ser diagnosticadas por meio de exames. As pessoas têm a impressão de que se os exames estiverem normais, elas estão saudáveis, e isso não é verdade. Se não for feito um raciocínio clínico, o exame alterado também não faz o diagnóstico.

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por Cláudio Gomes

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Colesterol total e frações: o exame mede o nível de colesterol no sangue. Pode ser feito todo ano, a partir dos 30 anos. Mas pode ser pedido antes, dependendo de fatores de risco como obesidade ou histórico familiar.

Para prevenir e detectar problemas cardiovasculares e câncer: O clínico geral também prioriza os exames que têm a função de prevenir ou detectar problemas cardiovasculares e tipos de câncer em homens e mulheres. Podem ser realizados uma vez por ano por pessoas saudáveis, de acordo com a faixa etária indicada.

Raio X de tórax: geralmente é realizado quando o paciente apresenta tosse persistente, expectoração com sangue e dor ou lesão torácica. A análise previne ou detecta câncer de pulmão e tuberculose, fibrose pulmonar (cicatrização do pulmão que causa falta de ar) e enfisema pulmonar. É indicado fazer uma vez por ano a partir dos 40 anos, fumantes ou não.

Teste ergométrico (ou de esforço): o exame mede a capacidade cardíaca e possíveis doenças cardiovasculares, como aterosclerose e hipertensão, por meio de exercícios físicos na esteira ou na bicicleta ergométrica. É indicado fazer uma vez ao ano a partir dos 30 anos. ( http://noticias.r7.com/saude/noticias/veja...)

TOURNIER Dr. Everton Hamilton Krás Tournier Graduado e especializado na Universidade Federal de Santa Catarina • Pós-graduado no Instituto Adolfo Lutz de São Paulo • Pós-graduado na Universidade do Sul Catarinense

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Um poliglota na fábrica

Grupo de Amor Exigente

JORNALECO 442 15/04/2014

A.A. Alcoólicos Anônimos Reuniões 2as e 5as f., 20h - dom., 17h Próx. Igreja Sagrada Família - Cidade Alta Reuniões 4as e 6as feiras, às 19h30 Próx. à Câmara de Veread. B. Arroio do Silva

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narra que, na sua adolescência, vinha a Araranguá, na fábrica dos Brodbeck, para comprar seus calçados. Diz que eles fabricavam calçados finos, tendo, para pronta entrega, um bom estoque. Também confeccionavam pela escolha do cliente.

Bastava escolher um modelo em uma revista, que eles fabricavam. Meu tio-avô, Oscar Raupp, falava dessa fábrica, onde havia trabalhado.

O livro nos informa ainda que os Brodbeck vieram de Taquara-RS, e que seu patriarca, Carlos Brodbeck, era um excelente músico. Com seus filhos Otaviano, Arnildo, Oscar, Bertoldo e Walter formavam um ótimo conjunto musical, uma verdadeira orquestra. Apresentavam-se com vários instrumentos, incluindo violinos.

Executavam, entre as músicas brasileiras conhecidas, muitas canções em alemão.

Entretanto foi a firma L. Marques Petry, nos anos de 1960, que iniciou e ampliou a produção de calçados em escala industrial. Uma de suas marcas obteve fama no mercado nacional e se chamava RIO VERDE. Esta marca homenageava as cores das águas do nosso rio Araranguá. A indústria estava instalada onde hoje está o Batalhão da Polícia Militar.

Já as décadas de 1970 a 1990 testemunharam o auge e a derrocada da indústria calçadista da região. Mais de uma dezena de fábricas, somente em Araranguá, empregavam mais de um milhar de funcionários diretos e outros tantos indiretos. A produção era quase exclusivamente para a exportação.

Toda a negociação era efetuada através de escritórios estabelecidos no vale dos calçados do Rio Grande do Sul. A produção era acompanhada por visitas periódicas com a presença dos importadores, normalmente americanos.

E, logicamente, se falava em inglês.

Dr. Elton Grechi de Oliveira CRO/SC 11.149 Especialista em Implantodontia - Especializando em Ortodontia

Operários na cartonagem da fábrica dos calçados Rio Verde, do Petry, nos anos 50/60 Erni, que era um sujeito gozador, ocupava o cargo de gerente de fábrica, e tinha o Pereirinha como seu subchefe, na qualidade de modelista.

Erni resolveu aprontar para o companheiro.

Por ocasião de uma destas visitas, Erni perguntou ao Pereirinha: — Pereirinha, sabe por que os americanos se entendem com o Leomar?

— Não — respondeu o Pereirinha.

Mas, aguçado pela curiosidade, devolveu a pergunta ao companheiro: — Erni, como é que eles conseguem se entender?

— Acontece que o Leomar é poliglota — respondeu o Erni.

O Pereirinha, sem saber o significado da palavra, voltou à carga: — Erni, o que é poliglota?

— Poliglota, Pereirinha, é a pessoa que faz sexo oral.

— O quê?! Quer dizer que o Leomar é um tremendo de um...

A conversa ficou sem mais explicações e questionamentos.

Na primeira visita seguinte que o Leomar fez à fábrica, o Pereirinha se aproximou dele e foi logo dizendo: — Pensa que eu não sei? Tu és um baita de um poliglota!

O Leomar, sem saber o que havia se passado na visita anterior, e ainda envaidecido pelo que pensava ser um elogio do Pereira, concluiu: — Pois é. Acontece que é minha profissão. Preciso usar da língua pra poder negociar com os homens... z

Dra. Liana Grechi de Oliveira

CRO/SC 11.148

Clínica Geral

Graduados pela Universidade Tuiuti do Paraná - Curitiba/PR n

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