Jornaleco 448 15 jul 2014

23.jul.1961

Salve Metropol — campeão catarinense O forte conjunto do Metropol, de Criciúma, disputando na cidade de Itajaí a partida decisiva para o campeonato estadual do corrente ano, levou de vencida o esquadrão do Marcílio Dias, tido como favorito.

Desta forma, o Metropol conseguiu trazer para a LARM o cobiçado título de campeão do estado.

Esclarecimento Relativamente ao panfleto lançado domingo último, cujo texto foi irradiado pela emissora local, dias anteriores, subscrito pela bancada da UDN, analisando a elevação de tributos municipais, através do qual são responsabilizados pela majoração, além do Prefeito Municipal, os membros da Comissão de Revisão, citados nominalmente, cumpre-nos esclarecer (...) a) que realmente o sr. Prefeito formulou convite a diversos cidadãos para constituirem a Comissão (...); b) que a função da Comissão seria a de assessorar o sr. Prefeito, ficando os trabalhos restritos tão somente ao zoneamento do perímetro urbano, sendo que a taxação de valores ficou exclusivamente na alçada do chefe do executivo, a quem a Lei atribui tais prerrogativas, como foi mencionado no folhetim. Assim, o sr. André Wendhausen, ao mandar confeccionar o panfleto, já era sabedor até que ponto a comissão participara, mas preferiu agir levianamente e responsabilizá-la (...) É deveras lamentável que uma bancada inteira deixe de lado a tribuna que o povo lhe legou e venha, através de panfletos, fazer acusações malévolas contra cidadãos que não têm participação na vida governamental do Município. O povo que julgue!

Waldemar Pacheco e João Manoel Rocha

Coletor faz seu próprio expediente Escreve-nos um leitor da cidade de Sombrio: “O expediente aqui da Coletoria Estadual, quem faz é o próprio coletor. Hoje, às 11h30, quando fui comprar selos, já estava com suas portas fechadas. Mas isto não é demais, porque, com certeza, era hora do aperitivo. Há dias passados, estava um aviso na porta da Coletoria, que dizia: ‘Expediente de hoje - das 14 às 17 horas’. Onde é que já se viu uma coisa desta? Então a Secretaria da Fazenda nada tem a ver com isso?”.

Energia elétrica para Sanga da Toca e Turvo Conforme notícias irradiadas pela “Diário da Manhã”, de Florianópolis, o Governo do Estado nomeou um seu representante para, em conjunto com o diretor da Cia. Força e Luz de Araranguá, prefeito municipal desta cidade e presidente da Associação Comercial, sr. Leopoldo Marques Petry, estudar e apresentar, dentro do prazo de 30 dias, planos para o fornecimento de energia elétrica à Sanga da Toca e Turvo. (N.J.: Petry, falecido neste 30 de junho, em Florianópolis, foi o empresário que construiu a primeira grande fábrica de calçados em Araranguá, fundada em 1954, produzindo os calçados Rio Verde. Em 1960, sua fábrica já empregava 205 funcionários.)

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JORNALECO

©

jPANFLETO CULTURAL

15/07/2014 • ANO 21 • Nº 448 ESTA EDIÇÃO: 8 PÁGINAS

Distribuição gratuita Periodicidade quinzenal Tiragem: 1.000 exemplares

H FUNDADO EM 18 DE MAIO DE 1994 H EDIÇÃO E DIAGRAMAÇÃO Ricardo Grechi CONTATO Rossana Grechi DISTRIBUIÇÃO Gibran Grechi, Nilsinho Nunes ASSISTÊNCIA Guaraciara Rezende IMPRESSO NA GRÁFICA CASA DO CARIMBO DE Rosa e Aristides César Machado PRODUÇÃO Nicolas FOTOLITO David PAPEL Toninho IMPRESSÃO Welington, Valdo

© Ricardo Francisco Gomes Grechi (reg. nº 99866 - prot. 4315/RJ, de 17/07/1995)

UMA PUBLICAÇÃO

ORION EDITORA Calçadão Getúlio Vargas, 170 88900.000 Araranguá - SC - Brasil jornalecocultural@yahoo.com.br

JORNALECO ARARANGUÁ, 15 DE JULHO DE 2014 • ANO 21 • Nº 448

Xokleng APOIO CULTURAL

F A CRÔNICA DOS ANOS 60 F N0 37

OS PRIMEIROS HABITANTES “Passado o inverno, a primavera anuncia a nova composição de cores espalhadas pela magnífica floresta subtropical...” (siga nas págs. 4 e 5, texto de Alexandre Rocha)

VISITE: WWW.ARARANGUA.NET

As balsas da Itoupava REPORTAGEM E TEXTO: GETÚLIO PEPLAU ENTREVISTADO EM 2004:

ANTONINO ALVES DA SILVA, 87 anos, nasceu a 16 de dezembro de 1916, em Itoupava, filho de Aurelina e Lino Alves da Silva. É casado com Maria Carbone da Silva, com quem tem os filhos Aurelino, Ataíde, José, Dimas, Tadeu, Elza, Isaurita, Catarina, Maria Hilda e Márcia.

João Alves, avô de Antonino, era um próspero comerciante na Itoupava, localidade do lado de cá do rio Araranguá. Em seu armazém eram vendidos arreios, utensílios domésticos, peças de couro, sal, pregos, pás, enxadas etc.

Gente e mercadoria atravessavam o rio numa canoa grande; os cavalos e bois vinham a nado.

Com o aumento do fluxo e a necessidade de travessia de caminhões e ônibus, João Alves encomendou a Alfredo Train a confecção da primeira balsa, por volta de 1920.

Após 15 anos de bons serviços, esta balsa foi substituida por uma outra (foto), agora de propriedade do filho de João Alves, Lino Alves, o pai do Antonino.

A balsa foi construída pelo carpinteiro Henrique Nierenberg, pai do conhecido Hildárico, e inaugurada no dia 20 de janeiro de 1936.

Atrelada a um cabo de aço, a balsa era tracionada pela força humana, através de um braço de madeira que se encaixava no cabo de aço, como forma de alavanca. Nas enchentes, trazia-se a balsa para o barranco, acompaAPOIO CULTURAL

Fundador WLADINIR LUZ Redator ERNESTO GRECHI FILHO Produção gráfica NEI DA ROSA Publicado na GRÁFICA ORION - abril de 1960 a maio de 1975

Balsa da Itoupava, inaugurada em 20 de janeiro de 1936 nhando o nível das águas, sempre presa a cabos de aço e cordas, até o rio voltar ao leito normal.

Antonino era caixeiro do armazém, durante o tempo em que a balsa funcionava até a construção da ponte de concreto e asfaltamento da rodovia, mudando assim o roteiro e a história das expedições.

Conta Antonino que o rio Araranguá era muito piscoso. Pegavam bagres de 18 quilos, miraguaia e muita tainha.

Tanta, que precisavam de carroça para levar a pesca do dia.

Houve uma outra balsa, mais abaixo, onde é hoje a ponte de concreto na estrada para Sapiranga e Meleiro. Seu primeiro dono foi Otto Kritzmayer, que vendeu-a a Henrique

Amboni, que depois passou a Joaquim Mota, pai do ex-prefeito e deputado estadual Manoel Mota.

Nesta segunda balsa, houve um acidente que ficou marcado na região.

Um jipe, conduzido por um padre, levando uma senhora e duas crianças, caiu no rio, matando todos os ocupantes. Ainda hoje tem lá uma capelinha, construída em memória das vítimas do trágico acidente.

A partir daquele dia, foram redobrados os cuidados de segurança na embarcação. Os passageiros dos ônibus do Zé Máximo (pai do Nado e do Ari) desciam para fora, até o veículo atingir a terra firme.

Um dos caminhoneiros mais frequentes a usar os serviços daquela z balsa foi o Domingos Aguiar.

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Combinado desentrosado Hoje em dia, acabamos por conhecer muitos jogadores só quando eles são convocados, vindo a fazer parte de um combinado desentrosado de atletas brasileiros que atuam na Europa.

O propalado trabalho de base necessário na recuperação da Seleção Brasileira deveria culminar na formação de uma seleção de jogadores atuantes nos nossos campeonatos, gente que a gente vê o ano todo, defendendo seu clube dentro do nosso país (alguém ainda aposta que eles fariam pior que um combinado de “estrangeiros”?). A equipe jogaria mais vezes, e assim como a Alemanha campeã, teria mais condição de manter um time bem definido e entrosado.

Nosso problema é que não há garantia de permanência dos jogadores que mais se destaquem nos clubes brasileiros.

Há 20 anos só interessava aos clubes estrangeiros os nossos craques já consagrados

As apresentadorinhas afetadas e os clones engraçadinhos do Tadeu Schmidt Que os programas esportivos na televisão têm se degenerado nos últimos tempos, é fato. Com suas apresentadorinhas afetadas e clones engraçadinhos do Tadeu Schmidt, a maioria dos noticiários tornaram-se duros de se ver (tanto quanto aqueles debates de comentaristas opiniosos discursando irados como profetas bíblicos), pelo menos para quem acompanha e conhece futebol (e eu me refiro à falta que faz o texto jornalístico objetivo). Agora, sua apresentação e linguagem seguem um padrão industrial direcionado para a conquista de um público fortuito de consumidores, especialmente as mulheres que não acompanham futebol e os torcedores puramente emocionais.

Por isso, toda essa tietagem nos noticiários esportivos e a tagarelice na Globo em suas transmissões de jogos.

Em que Roger pensa que está no sofá da Hebe, Arnaldo confirma até o que o cachorro já sabe, Datena faz-nos suplicar: Luciano, Luciano, por que nos abandonaste? e Galvão esquece de narrar o jogo e promove um debate durante Brasil e Holanda

Veste seu olhar

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PS: Manchete de capa do jornal de maior circulação no país, no dia da abertura da Copa: “Copa começa hoje com Seleção em alta e organização em xeque”. Mas ocorreu o contrário: a Seleção levou um xeque-mate e a organização foi muito bem, com o mesmo jornal anunciando, ao final, que 83% dos estrangeiros aprovaram a Copa no Brasil. z

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Há mais que procurar nesse pequeno coração faminto do que em todas as estrelas do céu.

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TEXTO DE

VERONICA A. SHOFFSTALL

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O texto da estudante atribuído a Shakespeare http://pt.wikipedia.org/wiki/Um_Dia_Voc%C3%AA_Aprende_que...

“Um Dia Você Aprende que...”, “Você Aprende” ou “Depois de um Certo Tempo” são títulos para um mesmo hoax*, um texto que circula pela internet com indevida atribuição de autoria.

Trata-se de um texto de Veronica A. Shoffstall, que o escreveu aos 19 anos, no livro de formatura (yearbook) de sua escola, ao terminar o highschool (equivalente ao Ensino Médio, no Brasil).

A autora registrou o copyright da versão original em 1971. O título, originalmente, era “Comes the Dawn”, mas o texto ficou mais conhecido como “After a While”.

Começou a circular como sendo de William Shakespeare ainda nos Estados Unidos, onde recebeu acréscimos, cortes e alterações. Todas essas versões circulam no Brasil e no mundo todo, nas mais diversas línguas.

Na verdade, não há nem uma única frase do texto que possa ser encontrada nos trabalhos de Shakespeare. No entanto, a internet em inglês registra (em 15 de agosto de 2012) 46 milhões de referências para esse texto com a autoria indevidamente atribuída a ele, e apenas 22 mil referências para a verdadeira autora. Em português, há 8 mil para Shoffstall e 60 mil para Shakespeare.

A versão original pode ser lida no site Recovery Emporium, entre outros. (*) Dá-se o nome de hoax (embuste, numa tradução literal) a histórias falsas recebidas por e-mail, sites de relacionamentos e na Internet em geral.

AS FALSAS CITAÇÕES NA REDE “Não ligue a TV no domingo; não entre em carros com adesivos ‘Fui ...’ Se te oferecerem um CD, procure saber se o suspeito foi ao programa da Hebe ou se apareceu no Gugu (...) Diga não às drogas.”

De autoria desconhecida; atribuído a Luis Fernando Verissimo “Quem não tem namorado é alguém que tirou férias remuneradas de si mesmo (...) Não tem namorado quem não sabe o gosto de chuva, cinema na sessão das duas, medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho.”

De Artur da Távola; atribuído a Carlos Drummond de Andrade “Pessoas felizes não têm as melhores coisas. Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.”

De autoria desconhecida; atribuído a Clarice Lispector (Revista Época n° 234, de 11/11/2002)

Copiado de www.usinadeletras.com.br, onde o texto vai atribuído a Shakespeare

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A única coisa que a gente deve cuidar é de dar sempre um passo à frente, um passo, por menor que seja.

UM AMIGO ME APRESENTOU um texto veiculado na internet com uma bela narração (que transcrevemos ao lado). A voz termina destacando o “autor”: Shakespeare. Mas, por se tratar de internet e o texto parecer muito com escritos de Chico Xavier ou de Lair Ribeiro, não acreditei que fosse da lavra do dramaturgo inglês. E fui pesquisar o assunto na própria internet, onde há muita esculhambação, mas que também abriga gente lúcida e disposta a esclarecimentos. Segue o que o descobri.

RG

Depois de algum tempo você aprende a diferença, A sutil diferença entre dar uma mão e acorrentar uma alma, E você aprende que amar não é apoiar-se E que companhia nem sempre significa segurança, E começa aprender que beijos não são contratos, E presentes não são promessas.

E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e os olhos adiante, Com a graça de um adulto, e não com a tristeza de uma criança.

E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, Porque o terreno de amanhã é incerto demais para os planos, E o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

Aprende que falar pode curar dores emocionais.

Descobre que se leva anos para construir uma confiança E apenas segundos para destruí-la.

E que você pode fazer coisas em um instante, Das quais se arrependerá pelo resto de sua vida.

Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer Mesmo a longa distância, E o que importa não é o que você tem na vida, Mas quem você tem na vida.

E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.

Aprende que não temos que mudar de amigos Se compreendermos que os amigos mudam.

Percebe que o seu melhor amigo e você Podem fazer qualquer coisa ou nada E terem bons momentos juntos.

Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que o ame Não significa que esse alguém não o ame com tudo que pode, Pois existem pessoas que nos amam Mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver com isso.

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, Algumas vezes você tem que aprender a perdoar a si mesmo.

Aprende que com a mesma severidade com que você julga, Você será em algum momento condenado.

Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, O mundo não pára para que você o conserte.

Aprende que tempo é algo que não pode voltar para trás.

Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, Em vez de esperar que alguém lhe traga flores.

E você aprende que realmente pode suportar, que realmente é forte, E que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.

E que a vida realmente tem valor, E que você tem valor diante da vida.

E você finalmente aprende que nossas dúvidas são traidoras E nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, Se não fosse o medo de tentar...

APOIO CULTURAL

Quando os mais promissores alunos se transferem da melhor das escolas, é natural que se debilite o processo de desenvolvimento do potencial desses alunos, e a escola abandonada, por sua vez, entre em decadência. É o que tem acontecido com o futebol brasileiro, que não consegue competir com o capital estrangeiro para manter uma escola soberana, resultando na incapacidade de formar uma seleção à altura de sua história. E quando se espera que a escola importadora evolua, acontece o contrário.

A Inter de Milão foi campeã italiana de 2009/10 com seu time titular composto só por estrangeiros. Preocupada, a Federação Italiana limitou o direito de contratação por temporada de jogadores de fora do país.

Para a Copa do Mundo de 2010, foi bem noticiada a dificuldade da Itália, à época, para montar sua seleção com a qualidade tradicional. Resultado é que ela foi eliminada na fase de grupos, repetindo o baixo rendimento agora na Copa do Brasil.

Os 22 jogadores de cada uma das nossas três maiores seleções — de 1958, de 1970, e de 1982 (exceto Falcão, contratado pelo Roma em 81, e Dirceu) — desfilavam em nossos estádios, atuando nos torneios brasileiros, em épocas que os campeonatos carioca e paulista, por exemplo, equivaliam aos maiores campeonatos nacionais europeus. Bons tempos, em que cada um dos grandes times formava uma seleção e que sabíamos de cor a escalação do Brasil.

O melhor nesta copa, na TV, em relação às anteriores, foi a transmissão em HD pela Globo. O pior, a tagarelice de seus narradores e comentaristas. Acompanhe: Alex Escobar — Dublê de narrador; narra o nome dos jogadores como um vendedor de feira anuncia tomate e laranja, e os lances, como um locutor de porta de loja em dia de promoção; carregado de ênfase juvenil como um menino no futebol de botão, não dispensa as piadinhas para agradar o torcedor leigo. Porém, o sábio Júnior não escorava as gafes do embusteiro.

Luis Roberto — É o mais simpático, mas com esse formato de “Bem, amigos!”, fica difícil.

Só faltava o Luciano Huck comentar e o Alexandre Pires dar uma palinha na hora do jogo.

Cléber Machado — Como herdeiro natural do Galvão Bueno, está ficando esdrúxulo como o mestre. Segundo seu neologismo, juiz não marca mais pênalti, agora juiz “entende” que é pênalti, e não há mais escanteio, agora o ataque ganha a “reposição de bola”, e o bom jogador de futebol, além de jogar bem, agora também faz a “leitura do jogo” (do que podemos supor que, se usassem óculos, muitos deles jogariam melhor).

Galvão Bueno — Pois é, amigo, o que o espectador no sofá quer é ver futebol em paz.

Teu papel, Galvão, que já foste um dos melhores narradores do país, junto ao grande Luciano do Valle nos áureos tempos da Globo, é de dar apoio ao espectador, narrando os lances e os nomes dos jogadores, e também de acompanhar o jogo com o espectador e para o espectador, e não o de reunir um monte de amigos (tu, o Arnaldo e mais dez comentaristas) para ficar ali nos microfones tagarelando e perturbando o torcedor e esquecendo que tem gente querendo ver o jogo!

A Band seria a alternativa na TV aberta.

Mas o falastrão Datena foi duma canastrice horrorosa! (Pô, por que não chamaram o Silvio Luiz? aquele do “noooopaaaaaauuu!”).

Um comentarista deve se expressar clara e concisamente e não se limitar ao óbvio.

Atualmente, Márcio Guedes, um dos grandes comunicadores de futebol, mostra na TV Brasil como se faz, e o bom Falcão comenta na FOX (sem HD), mas Galvão esquece seus antigos parceiros e convoca o Ronaldo. O Fenômeno aceitou a ponta, mas não tem culpa de nada, nem da crise no futebol, nem da crise do futebol na TV aberta. Salvou-nos as narrações dos canais HD por assinatura.

JORNALECO 448 15/07/2014

Escolas decadentes

em solo brasileiro. Atualmente, qualquer jogador mediano que faça um bom campeonato é contratado em seguida. Fica difícil aos clubes brasileiros, como mananciais da seleção do país, manter times e campeonatos com qualidades técnica e tática superiores, pois os times não conseguem manter um elenco qualificado com seus melhores jogadores. E se os times vão mal, a seleção é o seu retrato.

Continuando assim, o Brasil não recuperará mais sua tradição como país de melhor futebol do mundo. E ainda que o Governo interfira com leis que reduzam as transferências e moralize o setor, há outros fatores, como o clássico argumento da extinção dos campos de várzea, até a queda de qualidade no futebol mundial, consequente à influência da investidura de grandes capitais e da exaustiva exploração empresarial em detrimento do espírito amadorístico e do “amor à camisa”.

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SOLO DO EDITOR RICARDO GRECHI

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OS PRIMEIROS HABITANTES

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A poesia históriarepousa repousano nofato fato quase quase milagroso de mesma A poesia dada história de que, que,por poresta esta mesma terra, por este mesmo chão familiar, já caminharam outros homens e mulheres tão terra, por este mesmo chão familiar, caminharam outros homens e mulheres tão reais quanto nós, com pensamentos próprios, levados pelas mesmas paixões, todos reais quanto nós, com pensamentos próprios, levados pelas mesmas paixões, todos mortos agora, e gerações completamente desaparecidas, da mesma forma mortos agora,gerações gerações e gerações completamente desaparecidas, da mesma que nós, muito em breve, desapareceremos, como fantasmas ao raiar do dia. forma que nós, muito em breve, desapareceremos, como fantasmas ao raiar do dia.

Frequentemente, a inventividade e a habilidade no trato das coisas da mata era de grande utilidade. No acampamento, levantavam com facilidade a palhoça; fabricavam armas, objetos decorativos e ferramentas para a pesca e a caça. Na viagem aplicavam seu conhecimento na auto-defesa e nos desafiadores pontos mais difíceis do percurso, como passagens de rios e cascatas, em grande número. Estas águas convergiam para formar, mais adiante, os afluentes originários de dois grandes rios, o Araranguá e o Tubarão.

G.TREVELYAN, M. TREVELYAN, 1949 1949 G. M. ○

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ALEXANDRE ROCHA

assado o inverno,

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FOTOS: OS ÍNDIOS XOKLENG - MEMÓRIA VISUAL. SÍLVIO COELHO DOS SANTOS. UFSC E UNIVALI, 1997. ILUSTRAÇÃO NA CAPA: TELA DE ALEXANDRE ROCHA

Após experimentar a longa caminhada, o grupo chega ao destino e monta novo acampamento nas proximidades da foz do Araranguá, a uma pequena distância da orla do Atlântico. Ali passariam o verão.

A dieta mudaria agora para peixes de água salgada, moluscos e crustáceos. A vegetação muda, oferecendo os recursos necessários com outras madeiras, folhas e frutos.

A água do rio é cristalina e piscosa, mas para o abastecimento alimentar, teriam que recorrer aos ribeirões e lagos próximos dos lugares previamente escolhidos para a aldeia de veraneio.

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por terem morrido, sendo sepultados segundo o cerimonial de sua fé. Em outras épocas que viriam, os que não voltavam já eram muitos, abatidos pelos confrontos, ou perseguidos e presos para a escravidão. z

Passados três meses,

Acima: Guerreiros Xokleng fazem demonstração de suas armas tradicionais.

Na página 5, no alto: vítimas de bugreiros.

Idem, abaixo: bugreiros e suas vítimas: duas índias adultas e várias crianças capturadas, já vestidas com roupas do homem branco.

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a primavera anuncia a nova composição de cores espalhadas pela magnífica floresta subtropical que se estende até as planícies ao sul. Após os meses de intenso frio no planalto, compensado pela abundância de alimento, os Xokleng se preparam para mais um deslocamento em sua vida nômade, e iniciam a descida dos contrafortes da Serra para a montagem de acampamentos no litoral. O cacique acordou bem cedo, seguido pelos demais, que aos poucos foram se juntando em torno do resto de uma fogueira. Os mais de cinquenta indivíduos, entre idosos, vigorosos jovens e crianças, ainda no alvorecer, apreciando o espetáculo da aurora que se despontava bem visível em diversos tons, formando um cenário já conhecido pelos habitantes do grande território, arrumaram os apetrechos para a viagem dos próximos dias. Desta vez alguns membros mais velhos não iriam, preferindo, por força da idade, ficar nas cercanias do acampamento, acompanhados de alguns jovens que lhes proveriam na assistência necessária. As estações anteriores haviam sido generosas na oferta de alimentos, e a primavera ofereceria ainda mais, o suficiente para alcançar o verão.

As trilhas, já conhecidas, guardavam os segredos dos viajantes. Cada ponto, cada árvore, mantida no seu estado, preservada, durante décadas, sinalizava o roteiro, a etapa vencida, o lugar de pouso, a hora do descanso. A fauna, com seus espécimes de tanta variedade, fazia-se presente em todos os lugares e a cada momento dava mostras de sua exuberância, sendo rica e diversificada a população de pássaros e mamíferos como antas, macacos, porcos, maracajás entre tantos outros a habitar a imensa composição florestal da mata atlântica.

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Calçadão, ao lado da ex-Caixa

os índios deixariam o litoral, mas alguns não retornariam

JORNALECO 448 15/07/2014

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Durante todo o percurso até as proximidades da planície, o grupo desce caprichosamente as variações acidentadas dos morros repletos de pinheiros araucária, que os alimentaram de pinhão durante o inverno, para alcançar os caminhos do itinerário que os levaria às grandes águas do infinito mar.

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r a r a n g u a e n s e

Grupo de Adoção Filhos do Coração Informações: Juizado da Infância e da Juventude -Tel. 3522-0204 - Ramal 45 ○

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“O homem que remove montanhas começa carregando pequenas pedras.”

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PROVÉRBIO CHINÊS

Como escolher o instrumento musical mais adequado ao seu filho?

CRIANÇAS OU ADOLESCENTES não precisam demonstrar previamente talento para ser conduzidos ao aprendizado musical.

O que realmente desperta a vocação é o contato com os instrumentos, na avaliação de educadores especializados e de muitos músicos de expressão, que estavam bem longe de ser um Mozart ou um Beethoven quando começaram a experimentar os primeiros acordes sonoros. Os psicólogos dizem que a iniciação musical é uma fonte de prazer e de socialização. Desperta a sensibilidade, aumenta a auto-estima e atrai à disciplina.

E, ainda por cima, pode dar início a uma profissão. O campo para quem segue carreira se expandiu nos últimos anos — podese trabalhar em cinema, teatro ou televisão, compor jingles, trilhas sonoras, acompanhar cantores ou integrar uma das trinta orquestras espalhadas pelo país.

QUASE TODO MÚSICO PROFISSIONAL escolheu seu instrumento ainda na infância e, geralmente, por influência dos pais.

Veja as dicas de alguns grandes nomes da música brasileira e a variação de preços dos instrumentos mais populares do país: • BATERIA Tocar bateria traz dois riscos: incomodar os vizinhos e prejudicar a audição. Fora isso, é uma ótima forma de extravasar energia e, quem sabe, ganhar a vida. “Minha iniciação foi completamente lúdica”, lembra João Barone, baterista do grupo Os Paralamas do Sucesso. Preço: 600 a 1.000 reais [valores desatualizados].

Galeria Galeria

• PIANO Considerado o mais completo dos instrumentos, o piano exige espaço de sobra em casa e um bom dinheiro na poupança. “Seguir carreira de pianista custa uma fortuna”, avisa Arthur Moreira Lima.

Preço: 3.000 a 5.000.

(REVISTA VEJA, 20/09/2000)

A obesidade não é o único problema decorrente dos maus hábitos alimentares dos adolescentes.

Segundo um relatório da Academia de Odontologia Geral, dos Estados Unidos, o consumo exagerado de refrigerantes (mesmo os dietéticos) está causando o enfraquecimento dos dentes e a perda

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prematura do esmalte dentário nos jovens – deixando-os também mais suscetíveis à osteoporose. O abuso de refrigerantes tem uma função duplamente maléfica: além de tomar o lugar de alimentos saudáveis, como o leite, o ácido fosfórico, presente na bebida, limita a absorção de cálcio. O efeito sobre os ossos merece atenção, pois não pode ser revertido.

Explica-se: a nossa reserva óssea tem seu pico de formação na puberdade. Depois de adultos, para suportar o desgaste natural dos ossos e dos dentes, contamos apenas com essa poupança da adolescência.

(CLÁUDIA, ABR/03)

TOURNIER Dr. Everton Hamilton Krás Tournier Graduado e especializado na Universidade Federal de Santa Catarina • Pós-graduado no Instituto Adolfo Lutz de São Paulo • Pós-graduado na Universidade do Sul Catarinense

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Sorriso ameaçado

Ônibus da Empresa Jaeger & Irmãos, com linha Porto Alegre– Araranguá–Florianópolis (foto dos anos 40). Para Porto Alegre, a viagem levava cerca de 10 horas. Mas, devido a maré alta, houve caso de se esperar três dias para iniciar a viagem pela beira-mar do Arroio do Silva até a balsa em Passo de Torres.

Daí seguia até outra balsa em Tramandaí, daí a Osório e até a capital gaúcha. Para Florianópolis, o ônibus partia pela Volta do Silveira, onde tomava a balsa para cruzar o rio Araranguá.

Daí por Maracajá, onde passava em frente à igreja católica, e seguia por Forquilhinha, Criciúma, Morro da Fumaça, e lá adiante ia por Imaruí, enveredando-se pela serra até dar na capital catarinense. João dos Pintos é que nos ajudou com esses dados. Em 1952 ele fez sua primeira viagem para Porto Alegre e lembra que, de Santo Antônio da Patrulha, passando por Gravataí e até a Capital, já havia estrada asfaltada. RG JORNALECO 448 15/07/2014

tornando mais cansativo manter a coluna ereta.

Evite chamar a atenção a toda hora: a melhor maneira de ajudar seu filho a desenvolver uma boa postura é encorajá-lo a praticar atividade física, para fortalecer a musculatura.

APOIO CULTURAL

Os ombros caídos e as costas curvadas da maioria dos pré-adolescentes estão no topo da lista de broncas dos pais, que veem na atitude um indício de futuros problemas de coluna ou até uma provocação. Segundo os ortopedistas, no entanto, não há necessidade de tanto stress. A má postura dessa fase só exige maiores cuidados quando o adolescente se queixa de dor. Além disso, ela não causa escoliose, como se costuma imaginar. O problema tende a ser passageiro e ocorre porque os ossos crescem antes de os músculos estarem totalmente desenvolvidos,

• VIOLÃO Já se foi o tempo em que o único instrumento apropriado às mulheres era o piano. Erika Martins, da banda Penélope, toca violão desde adolescente. “É a melhor companhia para quem gosta de cantar”, considera. Preço: 80 a 130 reais.

• VIOLINO Uma dificuldade adicional é acostumar-se à postura correta e evitar problemas na coluna. “É quase tão difícil quanto aprender o instrumento”, diz Paulo César Paschoal, violinista da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Preço: 150 a 250 reais.

• CAVAQUINHO “A empatia das crianças com o cavaquinho é imediata”, descreve Henry Lentino, professor de música na Mangueira, RJ. Mas o aprendizado não é simples, principalmente porque as cordas são mais duras que as do violão. Preço: 80 a 150 reais.

Ombros caídos

• FLAUTA “Tudo tem de começar como se fosse uma brincadeira”, recomenda Altamiro Carrilho.

O primeiro passo é presentear a criança com uma flauta doce, dessas bem baratinhas, lá pelos 4 anos. Depois substituí-la pela transversal.

Preço: 600 a 1.100 reais.

• SAXOFONE Instrumentos de sopro são uma maravilha para crianças com problemas respiratórios. “Vários grandes instrumentistas começaram a carreira por recomendação médica”, lembra o saxofonista Leo Gandelman. Preço: 1.300 a 1.900 reais.

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O MELHOR DO MUNDO

FAZENDA SÃO JORGE

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EDIÇÃO : ROSSANA GRECHI

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Grupo de Amor Exigente

página da saúde

Reuniões 2as e 5as f., 20h - dom., 17h Próx. Igreja Sagrada Família - Cidade Alta Reuniões 4as e 6as feiras, às 19h30 Próx. à Câmara de Veread. B. Arroio do Silva

Vira e mexe alguém me pergunta de onde vem a inspiração para escrever, e a minha resposta é sempre igual: “a inspiração está no ar”.

Aliás, a inspiração não é um dom especial, pelo contrário, ela está aí todos os dias, a cada segundo cutucando a mim, a você, ao vendedor de laranjas, ao gari sambista. A diferença é que enquanto eu a aproveito para escrever, outro para vender mais, outro para transformar o trabalho em felicidade, alguns nem ousam experimentá-la. Enfim, diria que para inspirar-se basta poder inspirar, estar vivo.

Mas o mais extraordinário da inspiração é a versatilidade com que ela se manifesta. Você pode inspirar-se tanto com um acontecimento feliz, quanto com uma decepção devastadora. Ouso afirmar que é em meio às maiores tristezas que surgem as mais belas inspirações.

Foi assim que, entre tirar a roupa da máquina de lavar e correr até a cozinha para atender ao pedido de socorro do arroz que estava prestes a ser queimado, ela inspirou-me esta crônica: a Galinha Pintadinha, ou melhor, Claudia Leitte.

No dia anterior havia visto uma imagem na internet comparando a cantora (na ocasião de sua participação na abertura da copa do mundo) com a personagem de desenho infantil. Achei engraçado e criativo, no primeiro momento e somente no dia seguinte, em meio aos afazeres domésticos (nestes momentos surgem as maiores sacadas) me detive a analisar mais profundamente o fato.

Claudia Leitte é uma mulher perfeita do ponto de vista externo.

Tem um corpão, um cabelão, um bocão, um olhão, um vozerão... E por que, com todo este kit valorizador de seres humanos, ela desperta tanta antipatia? Chega ser mordaz a forma com que muitos a detestam.

Digo muitos, pois certamente ela tem numerosos fãs clubes por aí.

Admiração não é uma conta exata, tipo “ou oito ou oitenta”, se fosse assim Hitler não teria tido seguidores, nem certos políticos deste país.

Mas, como eu estava dizendo, se eu fosse Claudia Leitte, se tivesse aquele corpão, aquele cabelão,

Dr. Elton Grechi de Oliveira CRO/SC 11.149 Especialista em Implantodontia - Especializando em Ortodontia

aquele bocão, aquele olhão, aquele vozerão, estaria me perguntando: O que é que a Galinha Pintadinha tem que eu também tenho?

Depois de ter colocado água no arroz e voltado à árdua tarefa de estender vinte pares de meias (juntinhos!), se eu pudesse responderia a ela que, embora os figurinos de ambas (dela e da galinha) fossem da mesma cor, o problema não é o que elas tem comum, e sim o que elas não têm. Galinha Pintadinha tem personalidade, Claudia Leitte não.

Não estou tirando os méritos da moça, além do kit de exuberância ela possui talento. Só não entendo por que a baiana cismou de incorporar personalidades como a de Beyoncé, Shakira, Christina Aguilera (a lista não para por aí), menos a dela. A magia não funcionou, ficou aguada, insossa, fingida, exagerada. Uma miscelânea de adjetivos que definem o estilo “O que é que é isso? De onde você veio? Aonde está tentando chegar?” A musa brasileira perdeu o caminho e o tino.

Não sei dizer que estilo musical Claudia Leitte deveria assumir, isto é problema dela e do empresário, só sei que passa da hora dela parar de tentar ser quem não é, e ser ela mesma.

Uma pessoa desprovida de personalidade não consegue sustentar a imagem construída. A credibilidade cai por terra junto com o respeito e só o que fica em pé é um estereótipo capenga.

E olha que estamos falando de alguém que nasceu com o “kit” virado pra lua, imagine a catástrofe que se dá quando meros terráqueos tentam ser o que não são.

Mas, no final de tudo, depois das meias desparceiradas e arroz chamuscado, despontou em mim uma admiração (jamais sentida) pela autenticidade de uma artista brasileira. Alguém sabe como posso conseguir um autógrafo da Galinha Pintadinha?

Dra. Liana Grechi de Oliveira

CRO/SC 11.148

Clínica Geral

Graduados pela Universidade Tuiuti do Paraná - Curitiba/PR n

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