Jornaleco 461 01 fev 2015

F A CRÔNICA DOS ANOS 70 F

dez. 1971/jan.1972

As chuvas chegaram tarde ENCALHOU O PESQUEIRO REDENTOR O pesqueiro Redentor III, que procedia do Rio de Janeiro com destino ao Rio Grande, encalhou por motivo de ter o arrastão sido preso à hélice, danificando-a, não dando ao barco condições de navegação. Isso aconteceu a 18 quilômetros da costa de Araranguá.

Sete tripulantes do barco deram às costas numa pequena embarcação, saindo de madrugada e só chegando a terra às 15h00. Desta cidade foram encaminhados à Capitânia dos Portos em Laguna, que providenciou os socorros imediatos.

CA nº 218, de 18/12/1971

CHEQUES FALSOS NA PRAÇA Dois elementos desconhecidos procuraram passar no comércio local cheques falsificados. Mas não tiveram sorte. Logo na primeira firma foram casualmente descobertos e entregues à polícia. O cheque foi passado na Loja Daniela, nesta praça. Sendo o filho dos proprietários funcionário bancário, desconfiou da armadilha, denunciando os meliantes, que se acham presos na cadeia pública. idem

CAMARÃO “DÁ SOPA NA BARRA” De fato, o camarão na barra do rio Araranguá é impressionante.

Pescadores desaparelhados têm feito uma apreciável safra, colocando o produto na cidade a 6 cruzeiros o quilo. Um particular que se observa é o tamanho do camarão, pois foge ao padrão comum que a gente se habituou a comprar na ponte de Laguna. idem

SOCIEDADE COMUNITÁRIA DO ARROIO No fim do corrente mês, a Sociedade Comunitária Praia do Arroio do Silva terá nova diretoria. Atualmente, o presidente da entidade é o engenheiro Moacir Mondardo. Ernesto Grechi Filho e Dodemar Oliveira são os assessores imediatos. Mondardo, presidente reeleito, muito colaborou para o desenvolvimento do Arroio. Foi o responsável, juntamente ao secretário municipal, Celso Bertoncini, pela instalação de rede de água tratada. idem

SEGURANÇA PARA AS PRAIAS Já está na hora das autoridades de trânsito providenciar a demarcação da zona de trânsito de veículos no Morro dos Conventos e Arroio do Silva. Domingo passado, segundo observamos, o movimento de banhistas era grande. E maior ainda o movimentado trânsito que circulava sem cerimônia por entre as centenas de pessoas que foram à beira do mar a fim de amenizar o forte calor. idem (NJ: Em 2014, o Ministério Público Federal, devido a agressões ambientais, mandou cercar a praia do Morro dos Conventos, impedindo a circulação de automóveis até a barra. A prefeitura conseguiu reabrir o tráfego liminarmente, mas o processo continuou indefinido. A poluição sonora e o lixo deixado lá pelas pessoas nos dias de hoje seria inimaginável no verão de 1971, quando se começava a pensar em cercar alguns pontos para proteger os frequentadores da praia.)

PROLONGADA SECA CAUSA INCÊNDIO Além da prolongada temporada de seca que se observa no sul catarinense, uma zona agrícola, próxima à cidade, foi vítima de um incêndio que se espalhou por uma extensão de quatro quilômetros, queimando plantações e coivaras. idem

Av. XV de Novembro, 1807 - Centro - Tel. 3524-5916

Boates, clubes e bares nas praias F IATE CLUBE MORRO DOS CONVENTOS O Iate Clube Morro dos Conventos está funcionando a todo vapor. A dupla simpática Sílvio e Adilson são os responsáveis pela ótima programação do Iate. Bom serviço de bar, com petiscos e bebidas, não faltando o saboroso camarão ao azeite.

Danças todas as noites com perfeita orquestração.

F TROPICÁLIA CLUBE No Arroio é a Tropicália Clube o chá do momento. Todas as noites, danças. Completo serviço de bar. Dido é o mestre dirigente, com sua simpatia e sua gostosa gargalhada. Isso é contagiante, razão por que no Tropicália tudo é alegria.

F O BAR DO LORO ESTÁ NO ARROIO Agora, uma boa pedida é na Lanchonete do Loro, no Arroio.

Lá a coisa é diferente. Porque tudo é mais gostoso. Ambiente fino, selecionado e agradável. Pratos típicos. Come-se e bebese à vontade, e o preço não é alto. Qualquer caixa garante horas agradáveis na Lanchonete do Loro.

F SCAINI TAMBÉM É PROGRAMA Com restaurante e bar, o Scaini funciona no Arroio. Aperitivos, quitutes, boas refeições. Especialidade em pratos do mar. É lá onde os gambás de luxo se reúnem para o costumeiro batepapo marinho.

F HOTEL E RESTAURANTE PAULISTA A organização Piracicaba, do Paulista, se impõe em todos os sentidos. Hotel com bons apartamentos para casais e solteiros.

Construção recente. Tudo novo e caprichado. O salão do restaurante até parece o Maracanã. Paulista funciona também com completo serviço de bar e lanchonete. É o agradável ponto de reunião da juventude e dos galos velhos também. idem (NJ: Hoje, com o fim do Paulista, o Scaini domina a hotelaria e ainda conta seu restaurante entre as diversas opções que o balneário oferece. A esquina do Paulista, ponto mais tradicional dos veranistas no centro do Arroio do Silva por várias décadas, hoje substitui-se pelo Hugo e pelo Engenho para a reunião do “aperitivo”, e pela área pública do edifício Sobre as Ondas para a desembocadura às areias da praia onde acontecem os campeonatos de futebol à beira-mar, e que abriga a matriz da Drogaria Marista, a farmácia do seu Mineiro, com quase trinta anos de balneário.

O seu Mineiro, que já faz parte da galeria dos maiores patrocinadores independentes dos esportes e da cultural local.)

JORNALECO jPANFLETO CULTURAL

10/02/2015 • ANO 21 • Nº 461 ESTA EDIÇÃO: 4 PÁGINAS

Distribuição gratuita Periodicidade quinzenal Tiragem: 1.000 exemplares

ARARANGUÁ, 10 DE FEVEREIRO DE 2015 • ANO 21 • Nº 461

FOTOS ACERVO DIGITAL JORNALECO

Homero e Valdemar Hahn estiveram em Blumenau, no final dos anos 60, para um encontro do CDL (foto com Vera Fischer, na época eleita miss Santa Catarina). Famoso era o apresentador de TV Blota Júnior, à direita. Mas a atenção dos araranguaenses está virada para o “produto catarinense”.

POSTOS IRMÃO DA ESTRADA DISK FONE (0**48) 3524-0071

UMA PUBLICAÇÃO

ORION EDITORA

© Ricardo Francisco Gomes Grechi (reg. nº 99866 - prot. 4315/RJ, de 17/07/1995)

Calçadão Getúlio Vargas, 170 88900.000 Araranguá - SC - Brasil jornalecocultural@yahoo.com.br

VISITE: WWW.ARARANGUA.NET

Lucília: “O padre vinha aqui uma vez por outra fazer uma missa. Era o padre Antônio Luís Dias.

Quando cheguei aqui eu vi a igreja.

Era de madeira. O arroio passava por baixo e derrubou.

Ela caiu e ficou em pezinha! Aí o seu Roseno foi lá e tirou a santinha.

Depois, com ajuda dos pescadores, ergueram a igreja de novo. A santinha quem trouxe foi uma serrana, e ela deu aqui pro seu Roseno pra construir a igreja, com a ajuda de outra hoteleira, que era a dona Mariquinha, e pelos pescadores. Era a Nossa Senhora dos Navegantes, só que era pequeninha. A primeira professora no Arroio do Silva foi a senhora Tereza Cordeiro.”

A marca do seu parceiro de estrada

H FUNDADO EM 18 DE MAIO DE 1994 H

SIGA NO JORNALECO 185, DE 1º/08/2003, EM DEPOIMENTO DE ANTONINHO BORGES AOS 85 ANOS

JORNALECO 185, de 1º/08/2003, publicou uma entrevista com Lucília e Antoninho Borges, dois dos habitantes mais antigos do Arroio do Silva, onde se conta um pouco da história da formação do balneário.

Leia um trecho sobre a igreja e a primeira professora:

Arroio, dentro de poucos dias, deverá contar com um posto telefônico público com ligação com a central da cidade. idem

EDIÇÃO E DIAGRAMAÇÃO Ricardo Grechi CONTATO Rossana Grechi DISTRIBUIÇÃO Gibran Grechi, Nilsinho Nunes ASSISTÊNCIA Guaraciara Rezende IMPRESSO NA GRÁFICA CASA DO CARIMBO DE Rosa e Aristides César Machado PRODUÇÃO Nicolas FOTOLITO David PAPEL Toninho IMPRESSÃO Welington, Valdo

“ARROIO DO SILVA tem esse nome por causa de uma família chamada Silva que morava no campo e perto da casa passava um arroio, este grande que esta aí e desagua bem no centro da cidade. Eu cheguei aqui com três anos.

Não havia nada, tinha uma casa e um ranchinho. O primeiro morador que veio mesmo pra morar foi o meu pai, Antonio Borges. Ele viveu a vida inteira aqui, até morrer com 90 e poucos anos.”

Procissão da festa de NS dos Navegantes vem pela esquina do Paulista num 2 de fevereiro dos anos 1970, no Balneário Arroio do Silva

TELEFONE PARA O ARROIO

Solicite-nos através de jornalecocultural@yahoo.com.br o recebimento das edições do Jornaleco (igual no papel + as fotos coloridas) via e-mail ©

JORNALECO

APOIO CULTURAL

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graficacasadocarimbo@gmail.com

Quem viaja pelo vale do rio na altura das férteis terras do Manoel Alves, sente a extensão do prejuízo causado pela prolongada seca desse verão. A produção de milho, que é abundante, foi totalmente prejudicada. As plantas espigaram fora do tempo, não produzindo espigas. O fumo também muito sofreu. O arroz, entretanto, ainda alcançou a benéfica chuvarada que, embora tarde, ainda veio beneficiar sua plantação.

CA nº 220, de 15/01/1972

APOIO CULTURAL

Fundador WLADINIR LUZ Redator ERNESTO GRECHI FILHO Produção gráfica NEI DA ROSA Publicado na GRÁFICA ORION - abril de 1960 a maio de 1975

Árbitros no campo do Grêmio, 1980 Nilson Matos Pereira organizava os campeonatos, mas também estava sempre registrando os acontecimentos esportivo-sociais, fotografando os times, a torcida, os lances durante os jogos, e também os juízes. Aqui, eternizados por sua lente, o trio de arbitragem escalado para uma partida em uma certa tarde de domingo de 1980: Vanderlei Batista de Carvalho, José Eduardo (Zequinha) Nunes de Souza e Ênio “Verão” Batista. No final do ano passado, o Álvaro, irmão do Ênio e também árbitro, foi se juntar ao Nilson, ao Vanderlei, ao Zequinha e ao Ênio nos Campos do Senhor.

MUSCULAÇÃO z PILATES STUDIO z X JUMP z POWER SET z ABS z CIA DANCING z PERSONAL TRAINER z NUTRICIONISTA z FISIOTERAPEUTA z PSICÓLOGA

Praça Hercílio Luz, 444 | Tels. 3522-1120 9624-8947

Erich Fromm (1900-1980), em A arte de amar. Itatiaia, 1980, p. 71

“ Em seu pequeno e brilhante livro ‘Introdução

à filosofia’, Jaspers insiste na ideia de que a essência da filosofia é a procura do saber e não sua posse. No entanto, ela ‘se trai a si mesma quando degenera em dogmatismo, isto é, num saber posto em fórmula, definitivo, completo. Fazer filosofia é estar a caminho; as perguntas em filosofia são mais essenciais que as respostas, e cada resposta transforma-se numa nova pergunta’.”

Huisman e Vergez, em A ação. Freitas Bastos, 1966, v. 1, p. 24 ○

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AS TRÊS CLASSES Em 1990, um professor pediu aos alunos que escrevessem uma frase com a palavra “suponho”, envolvendo o pai de cada um no momento em que saísse de casa pela manhã.

Então pediu a um aluno rico, a um aluno da classe média e a um aluno pobre que lessem suas frases.

O aluno rico leu: — Meu pai acordou hoje cedo, tomou seu café à beira da piscina lendo a Folha de S.Paulo, saiu de casa com o Monza: suponho que tenha deixado a Mercedes na garagem.

O da classe média: — Meu pai acordou hoje cedo, comeu um sanduíche, saiu de casa com a CG: suponho que o fusca tenha ficado na garagem quebrado.

E o pobre: — Meu pai acordou hoje cedo, não tinha nada o que comer, pegou um jornal: suponho que tenha ido à privada, pois não sabe ler.

APOIO CULTURAL

BOAS RAZÕES PARA SER HOMEM •• Ninguém acha absurdo que você não saiba cozinhar.

•• Sua bunda nunca é fator determinante numa entrevista para emprego.

•• Você não precisa pintar as unhas nem perder tardes inteiras com a manicure, a não ser que tenha um caso com ela.

•• Você pode tirar a camisa no meio da rua num dia quente.

•• Se você encontra algum outro homem com a mesma roupa numa festa, vocês podem vir a tornarem-se amigos.

•• Você pode comer uma banana em frente à uma construção civil.

(NET)

Léia Batista Homens ao mar!

Sentada em minha cadeira sob o guarda-sol, nada mais me resta neste típico verão sulista, mesclado de muito sol e muito vento, do que ficar admirando os corpos livres, leves e soltos que desfilam à beira-mar.

E o meu senso crítico (o qual tento em vão trancafiar), faz com que a minha atenção se volte para a profusão de barrigas avantajadas e corpos fora de forma que se expõem ao meu olhar.

Você deve estar pensando que estou me referindo às mulheres, certo? Errou!

Pasme (assim como eu), aos homens. Os mesmos que deixam claro a toda hora o gosto por mulheres de “corpitcho” enxuto. Senhores seletivos que avisam às companheiras de que não gostam de mulheres gordas.

Maridos generosos que pagam academia para as excelentíssimas ficarem do jeitinho que eles querem.

Namorados exigentes que dizem “depois não reclame se eu olhar para as outras”. É ao sexo oposto que estou me referindo e que tem deixado bem claro: “Seja como eu quero, que eu não ligo como estou”.

Não consigo deixar de sentir uma mistura de indignação e revolta ao pensar o quanto o sexo frágil tem de ser forte, por ter o corpo comparado o tempo todo às gostosas da TV. O quanto é preciso jejuar, caminhar, correr, malhar, nadar pra chegar ao verão do jeito que eles gostam, enquanto comem churrasco e bebem Prezados, Ficamos muito felizes ao abrir a caixa de mensagens e lá encontrar, fiel e pontual, uma nova edição deste simpático, nostálgico, moderno, dinâmico, culto e divertido informativo.

JORNALECO, além de resgatar e preservar o legado cultural araranguaense, é agente incentivador de novos intelectuais registradores dos acontecimentos que enriquecem este acervo, elementos básicos para a manutenção dos usos e costumes de um povo.

Dr. Elton Grechi de Oliveira

CRO/SC 11.149

S

A BANDA uplemento

cerveja sem dar a mínima ao fato do verão estar chegando.

Quando ele chega tememos ter que levantar das nossas cadeiras para sermos avaliadas, enquanto eles levam as gordurinhas para passear displicentemente, sem canga!

Desde quando Adonis era gordo e Afrodite era magra? Quem inventou que a barriguinha do homem é charme? Quem disse que as mulheres preferem o Toni Ramos ao Rodrigo Santoro, o Danny De Vito ao Ben Affleck?

Quem deixou estes senhores acreditarem que os seus corpos não possuem padrão estético? Quem esqueceu de lembrar a eles que o verão estava chegando?

O que tirar de positivo disto?

As mulheres estão cada vez mais entrando no verão com tudo em cima, graças às condições que o mundo masculino impõe e padroniza. Bendita a academia, o silicone, a lipoaspiração, a cirurgia plástica, por que não? De certa forma, benditas musas televisivas que nos enchem de inveja e nos inflam o ego. E que ego!

Sou contra o feminismo que tenta extrair da mulher o que ela tem de mais belo que é exatamente ser mulher. Ao mesmo tempo em que repudio o machismo que impõe padrões que não cabem aos homens.

Aprecio por isso o mundo das aves, onde os machos são muito mais belos e as fêmeas sempre cobiçadas. Senhores Pavões, no próximo verão estejam nas praias!

Temos um compromisso muito grande para com os nossos descendentes e somente seremos bons orientadores se defendermos as tradições arraigadas na milenar sabedoria da união familiar, e isto JORNALECO o faz, à sua maneira, e muito bem.

Parabéns pelo trabalho maravilhoso de edição do JORNALECO, e rogamos a Deus muita paz, harmonia e sucesso a toda equipe.

Muitíssimo grato, João Paulo Rocha Florianópolis, 30 de dezembro de 2014

Dra. Liana Grechi de Oliveira

CRO/SC 11.148

CLÍNICA GERAL ESPECIALISTA EM IMPLANTODONTIA - ESPECIALIZANDO EM ORTODONTIA Graduados pela z Implantes z Cirurgia oral z Clareamento a laser z Placa miorrelaxante z Raspagem com ultrassom Universidade Tuiuti do z Laserterapia z Próteses z Tratamento de canal z Tratamento gengival z Restaurações Paraná - Curitiba/PR

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APOIO CULTURAL

As ideologias nos separam. Os sonhos e as angústias nos unem.

EUGÈNE IONESCO (1912-1994) escritor francês

Carta do Cel. Apolinário Pereira ao sr. Ludvic Kossukivski, emprestada por Pedro Arcino Xavier ao CORREIO DE ARARANGUÁ, que a publicou* em sua edição nº 20, de 11/12/1960.

Araranguá, 21 de dezembro de 1896 Amigo e compe. Ludvic Desejo que vós e todos que vos acompanham tenhais sido felizes, gozem saúde e que voltem breve. A 30 de outubro que cheguei de minha viagem e até hoje temos passado regular, somente sofrendo os incômodos porque o meu rancho assim como está ainda não oferece comodidade.

Tenho sentido bastante a sua falta, não só por causa da obra, como também pela falta de vizinho. Continua ainda a chover dentro de casa: a tal calha de cimento é uma peneira para a água.

Coronel Apolinário Não sei o que devo fazer, e até nisto me fazeis João Pereira foi chefe falta, porque sois em quem confio para certos do partido Republicano serviços de importância. Apronte de uma vez esse hotel e venha para cá, que temos muito serviço e de 1893 a 18 de mesmo é necessário acabar a sua casa. Quando novembro de 1900, vier eu posso me encarregar de mandar vir telhas quando faleceu. para si, porque agora tenho sempre quem compre (Fonte: Memórias do e embarque na Capital.

Araranguá, Dall’Alba, Tudo por aqui vai bem: no dia 30 do corrente Lunardelli, 1987, p. 83) há eleição, e eu sinto bastante que não estejais aqui com os vossos cunhados para serem nossos companheiros. Aqui houve grande enchente do rio, que causou algum prejuízo, mas a barra ainda não se abriu. Não sei como vamos de contas, não sei se vos devo, mas só poderemos justar quando vier. Venham, venham, que já chega de demora. Peço dar recomendações minhas à comadre, a D. Perpétua, aos vossos cunhados e cunhadas e saúda-vos.

O vosso compe. e amo certo, Apolinário Pereira.

P.S.: Um beijo e um abraço no Joãozinho. (*) O nome do compadre Ludvic e de Pedro foram completados na edição seguinte.

uma piada Um carregador, cansado e suado, carregava um imenso relógio de pêndulo pela rua, atrapalhando os traseuntes. Esbarrou num cidadão, que olhou para ele e falou, meio brabo: — Burro! Por que não compra um relógio de pulso?

MICRO CONTO POR

2

VICTOR O.

Relatividade DE

FARIA

Viagem no tempo. Um assunto complicado demais para ser discutido.

— Já notou que estamos sempre nos movendo em direção ao futuro? O presente não é constante.

— E só poderíamos voltar ao instante em que o artefato fosse construído.

— Então, o passado está fora de cogitação.

— Sem volta. Mas se deixarmos instruções para nós mesmos, podemos lê-las no futuro.

— Que tipo de instruções? Algo como “não construa uma máquina do tempo”, em letras grandes?

— Nem mencione isso! O contínuo daria um jeito de criar um paradoxo.

3 — E como vamos saber se já não

Há 27 anos atendendo o ano inteiro na praia

uma curiosidade As mulheres têm maiores doses de prolactina — hormônio das glândulas mamárias e lacrimais — e, por isso, choram mais fácil do que o homem.

estamos em um?

Aquela pergunta causava uma estranha sensação. O primeiro item a ser enviado, é claro, seria uma carta, a fim de testar o comportamento do universo material.

O acelerador de partículas foi ligado.

Nada aconteceu.

— O que houve?

— Esperava receber um cartão postal de um por do Sol alienígena, registrado do interior de uma cúpula habitacional, deitado sobre planícies artificiais, enquanto naves cruzavam os céus em direção à colônia orbital?

— É... Falar nisso, já abriu a correspondência dessa manhã?

— Ainda não.

Ao desdobrá-la, ficou atônito. Seu colega também. Dizia, em letras grandes: “não construa uma máquina do tempo”.

— Paradoxo. Não falei?

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uma relação para com uma pessoa específica; é uma atitude, uma orientação de caráter, que determina a relação de alguém para com o mundo como um todo, e não para com um ‘objeto’ de amor. Se uma pessoa ama apenas a uma outra pessoa e é indiferente ao resto dos seus semelhantes, seu amor não é amor, mas um afeto simbiótico, ou um egoísmo ampliado.”

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JORNALECO 461 10/02/2015

“ O amor não é, primacialmente,

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