fevereiro/1962
Governador Celso Ramos em Araranguá Festa dos Navegantes Por questões morais, a Paróquia havia suspendido a prática de missas na Capela dos Navegantes. Da mesma forma, este ano, não seria realizada a tradicional festa. Graças, porém, ao ingente esforço do sr. Severo Scaini, o mesmo conseguiu demover a opinião do clero, realizando-se a festa, sem qualquer atrativo, porém. Quer sirva de lição aos poucos veranistas que, desobedecendo a lei da moral cristã, faz por prejudicar a maioria. CA 51, 04/02/1962
Excesso de euforia Numa das tantas faixas de rua, lia-se esta: O GOVERNADOR CELSO RAMOS REALIZOU PARA ARARANGUÁ NUM ANO O QUE OS OUTROS GOVERNOS NÃO FIZERAM EM DEZ
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Não, mil vezes não! Seria o caso do sr. Celso Ramos dizer: é assim? Então não dou mais nada. Tenho muito a meu crédito. Até aqui, o que podemos registrar é a boa vontade do Governador em atender Araranguá. Quanto a obras... é cedo, senhores, muito cedo para tocar clarins. FAZENDO UM VENENINHO, por EGF
Com a presença do Exmo. Sr. Celso Ramos, governador do Estado, e brilhante comitiva, composta de secretários de Estado, realizou-se no simpático recanto da Boite Quitandinha, um almoço promovido pelos membros do Partido Social Democrático (PSD), e admiradores do chefe do Poder Executivo que transformou, simbolicamente, nossa cidade, por um dia, em sede de seu governo, atendendo velho anseio da população, discutindo com todos os políticos e interessados o progresso do município, nas dependências do Ginásio Nossa Senhora Mãe dos Homens. Anotamos a presença, ladeando S. Excia., do Juiz dr. Celso Gomes de Castro, sr. José Rocha, prefeito municipal, dr. Lourival Vaz, promotor público da Comarca, dra. Aida Soares Mourão, promotora pública da Comarca de Turvo, dr. Joaquim Ramos, deputado federal, dr. Celso Ramos Filho, dr. Jader Magalhães, Secretário de Segurança Pública, dr. Paulo Macarini, Secretário de Interior e Justiça, dr. Lecian Slowinski, deputado estadual, dr. Arno Duarte, dr. Severiano de Souza, e o mundo representativo local. (...) No término do almoço, usou da palavra o sr. Arthur Bertoncini, que focalizou a trajetória brilhante, com dados precisos, do saudoso estadista Nereu Ramos. (...) O cardápio, que esteve ao encargo da exímia sra. Camila, foi bastante elogiado. Constava do seguinte: rizoto, peru ao forno, macarronada e saladas diversas. Sobremesa: uvas. (...) SOCIEDADE, por Lourival Vaz Celso Ramos (entre Antonio de Barros Lemos, de terno claro, e o vereador Artur Bertoncini)
Um pedacinho da Itália perto de você!
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15/02/2015 • ANO 21 • Nº 462 ESTA EDIÇÃO: 8 PÁGINAS
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Araranguá localiza-se à latitude 28º56’05" Sul e à longitude 49º29’09" Oeste. O município fica a 13 metros acima do nível do mar. Segundo o IBGE, sua área é de 303,303 km²; em 2014, sua população foi estimada em 65.090 habitantes. Seu atual prefeito é Sandro Maciel, e o vice-prefeito é Rodrigo Turatti. VISITE: WWW.ARARANGUA.NET
ARARANGUÁ, 15 DE FEVEREIRO DE 2015 • ANO 21 • Nº 462
Abrigo ou armadilha para raios? por Cláudio Gomes CASOS E CAUSOS QUE O POVO CONTA
Segundo a mídia tem divulgado, o nosso país é um dos que mais recebe descargas elétricas durante as tempestades. E também se sabe que a nossa região do sul do estado é onde há maior incidência de raios no estado. Outra verdade é que dificilmente um raio atinje pessoas, desde que estejam protegidas em ambiente fechado e sobre qualquer artefato de borracha, ainda que à beira-mar. O Almiro Nunes, o nosso já conhecido araranguaense gaiteiro Miro (da dupla Miro e Zé Patrola), é um dos bons contadores de causos do bairro Urussanguinha. Num bate-papo, me contou mais este acontecido durante uma pescaria da turma da “Suranga”, como também é conhecido o bairro. A referida pescaria foi programada para ser feita na barra do rio Mampituba, lá na cidade de Passo de Torres. O Pedrinho Batista, o Arilton Alves, o Canhoto, o Minga e mais uma meia dúzia de parceiros, vizinhos do bairro Urussanguinha e arredores, estes eram os pescadores daquele fim de semana que se anunciava chuvoso. Como era de se esperar, no farnel feito para a aventura, não faltaram alguns litros de uma boa cachaça, pelo que todos acharam uma boa ideia. No primeiro dia, tudo transcorreu normalmente, como manda o “figurino” de uma boa pescaria. Porém, naquela noite, como já havia sido previsto, o tempo mudou. Desabou um grande temporal, que veio acompanhado de fortes ventos, relâmpagos, trovoadas, raios a todo instante. Os nossos amigos não estavam prevenidos para tamanha intempérie, pois que
não tinham se precavido de proteção contra uma tempestade desse porte. Não houve preocupação em levar uma boa barraca ou qualquer outro equipamento de maior proteção que pudesse lhes abrigar naquela emergência. A solução encontrada foi apanhar as tralhas e os apetrechos de pesca e procurar algum abrigo em qualquer lugar mais seguros e ao alcance. A noite era uma escuridão de dar medo. Mesmo no escuro e na chuva, eles avistaram uma carroceria fechada, o furgão de uma camionete, provavelmente pertencente a alguma transportadora de peixes. Abriram as portas e pularam para dentro, com tudo que traziam. Já devidamente acomodados, alguém comentou contente: — Pronto! Estamos salvos aqui dentro deste furgão, e ainda mais que ele é calçado com pneus, o que nos dá mais segurança na tempestade. Todos passaram a se sentir confiantes e tranquilos. Como nada tinha que pudesse ser feito, e a pretexto de aliviar o cheiro do peixe exalado pelo furgão e enxugar as roupas do corpo (puras desculpas), foram esvaziando um a um os litros da caninha. Enquanto a tempestade se apresentava cada vez mais forte, o estoque das garrafas cheias ficava cada vez menor. Seguros de que estavam bem protegidos dos raios, por estarem num furgão calçado
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com pneus (o medo dos raios era o que mais os atormentava) e embalados pela coragem fornecida pela bebida etílica, os nossos amigos iniciaram uma sessão de gritaria e zombaria contra as forças da natureza: “Pode vir, tempestade brava!” “Não temos medo de raio!” “Os trovões já não nos assustam!” “Estamos bem protegidos!” Coisas deste tipo. Virou uma verdadeira gritaria, uma festa. Até que o sono, verdadeiro ou etílico, colocou-os por terra. Ao despertarem, no dia seguinte, a tempestade já havia amainado. Um por um, foram saindo do furgão e estacionando, paralisados e em fila. Estavam acabrunhados e arrependidos da festança da noite. Boquiabertos e assustados pelo que viam, só então perceberam o risco e o perigo pelo qual passaram. Foi grande o constrangimento e a apreensão ao verem que “o abrigo seguro” no qual tinham passado a noite festejando, não tinha nada de segurança. Ao contrário, era muito mais uma armadilha para atração NET de raios. Alguém no meio dos assustados pescadores, avaliando a situação e ainda tentando exorcizar o perigo e o risco de atrair raios pelo qual passaram, exclamou uma expressão aprendida de sua avó: — Cruz em credo! Na verdade, a visão que os constrangia era do furgão, que supostamente os havia protegido. Ele tinha sido construído em alumínio, latão e outros metais e estava abandonado bem próximo ao mar. E pior, sem os pneus protetores. O pretenso abrigo estava acomodado sobre quatro tambores de metal, destes que servem para armazenamento de óleo diesel. Acrescenta-se a esta verdadeira armadilha para raios algumas dezenas de quilos de chumbo de suas tarrafas e redes de pesca. z DISK FONE (0**48) 3524-0071
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F A CRÔNICA DOS ANOS 60 F
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Fundador WLADINIR LUZ Redator ERNESTO GRECHI FILHO Produção gráfica NEI DA ROSA Publicado na GRÁFICA ORION - abril de 1960 a maio de 1975
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