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JORNALECO
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NAS RUAS A PARTIR DE 18/05/2015
ANO 21 • Nº 465 Distribuição gratuita Periodicidade mensal Tiragem: 1.000 exemplares
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H FUNDADO EM 18 DE MAIO DE 1994 H EDIÇÃO E DIAGRAMAÇÃO Ricardo Grechi CONTATO Rossana Grechi DISTRIBUIÇÃO Gibran Grechi, Nilsinho Nunes ASSISTÊNCIA Guaraciara Rezende IMPRESSO NA GRÁFICA CASA DO CARIMBO DE Rosa e Aristides César Machado PRODUÇÃO Nicolas FOTOLITO David PAPEL Toninho IMPRESSÃO Welington, Valdo
MUSCULAÇÃO z PILATES STUDIO z X JUMP z POWER SET z ABS z CIA DANCING z PERSONAL TRAINER z NUTRICIONISTA z FISIOTERAPEUTA z PSICÓLOGA Praça Hercílio Luz, 444 Tel. 3522-1120 9624-8947 UMA PUBLICAÇÃO
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FECHAMENTO DESTA EDIÇÃO: 07/05/2015 20h35
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A receita do Dr. Saboia
JORNALECO ARARANGUÁ, MAIO DE 2015 • ANO 21 • Nº 465
Enorme e monstruosa jiboia estaria habitando as margens do rio Jundiá A população do povoado de Jundiá está alarmada com o aparecimento de indesejável hóspede, oriundo das bravias encostas serrana. CORREIO DE ARARANGUÁ, P. 7
CORREIO DE ARARANGUÁ 57, 29/04/1962 Redação e administração: Av. Getúlio Vargas, 158-170 Diretor: Wladinir Luz Redator: Ernesto Grechi Filho Gerente: Hervalino Campos
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Morreu Wladinir Luz, o médico fundador do jornal ‘Correio de Araranguá’ Em 24 de abril, faleceu o médico e jornalista que, associado a Ernesto Grechi Filho, lançou, em 1960, o jornal que registaria, praticamente solitário, 15 anos da vida de nossa cidade. P. 5
dia a dia, festas e entreveros. E agora, João? tem projeto gráfico da Orion/Jornaleco. Leia alguns trechos: Em que Joãozinho quer descobrir quem traz presente Nascido em Morro da Fumaça em no Natal (p. 19) 1945, João Batista ingressou no magis“Joãozinho devia ter tério estadual em 1964. Como pedagogo uns sete ou oito anos de que reflete sobre a profissão, ele escreidade até então. Pois veu o livro onde conta suas memórias bem. Tratou de se abrade vida, da cultura do seu povo e fatos çar à sua mãe, o que de tempos passados, e de suas expenão era muito fácil, riências como aluno e, depois, como tendo em vista o tamaprofessor, em escolas do interior, com nho do menino e a estodas as dificuldades da carreira. pessura da mamãe; ela era bem gordinha, O pré-lançamento do livro foi em 16 apesar de sua estatura mediana. E... dormiu. de maio, no Parque Ecológico de MaraAté hoje João afirma com toda certeza: O Menino cajá, quando o autor comemorou seu aniversário e a aposentadoria. Em 1967, João tem 22 anos. Esta foi uma casa emprestada, Jesus realmente traz os brinquedos, pois não A obra tem grande qualidade literá- mas a maioria das escolinhas do interior tinham essa viu, durante à noite, sua mãe se levantar.” ria e a narrativa é sensível e empol- aparência. Os alunos formavam as turmas de primeiro, Da “decoreba” de antigamente (p. 51) gante. Através dela podemos conhecer segundo, terceiro e quarto anos primários, num mesmo “As aulas de catequese, que João detestava, período de aula e todos eram irmãos ou primos entre si a trajetória dos professores do interior aconteciam na própria capela da vila, nos e da Educação no País nos últimos 50 anos, além de assistirmos sábados à tarde. E não fosse, pra ver! O método de ensino era o a um desfile de tipos familiares do povo da nossa região, em seu mesmo da educação formal: decoreba!”
João Batista de Souza lança livro
E AGORA, JOÃO? Biografia de um professor
VIAGEM NO TEMPO Manhã de primavera de 1926. Vamos seguir os passos do coronel João Fernandes. P. 2
CASA DE JOÃO FERNANDES (FINAL DA SETE DE SETEMBRO) E O EDIFÍCIO QUE HOJE ABRIGA O CENTRO CULTURAL (À DIR.), NOS ANOS 1950 / FOTO: SALVADOR APOIO CULTURAL
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rado, e usando o próprio receituário que estava sobre sua mesa, redigiu as recomendações sobre a dona Maria da Conceição. Como sempre acontece quando uma por Cláudio Gomes A pretendente ao emprego entreempresa de maior porte se instala em gou o documento, no mesmo dia, ao CASOS E CAUSOS QUE O POVO CONTA um pequeno município, e também departamento de recursos humanos Até o final dos anos de 1940 a proaconteceu em Jacinto Machado, houda Armada. dução agrícola do Vale do Araranguá ve uma procura maior por mão de obra. Dona Maria da Conceição foi orienera, com raras exceções, monocultura Tomando ciência da oportunidade tada a voltar no dia seguinte. Mas o de subsistência. de um melhor emprego, dona Maria da funcionário encarregado, verificando A mandioca era o produto base. Conceição procurou a fumageira. o documento entregue, deparou-se Foi no início dos anos 1950 que a Dona Maria da Conceição se aprecom um grande problema. plantação do fumo veio se instalar em sentou no departamento de recursos Por costume de escreverem rapinosso meio. humanos da empresa munida de seus damente, a escrita dos médicos era de Segundo o meu amigo Horácio Bogo, documentos. Depois de analisados, o difícil leitura. Hoje, pelo que sei, já ex-funcionário da Souza Cruz, o que encarregado do setor confirmou que existe lei para que as receitas sejam nem todos sabem é que a cultura do estava quase tudo certo, faltava apenas escritas de forma legível, ou eletronifumo enfrentou grandes resistências, uma declaração como fonte de refecamente. no início de sua implantação. Credos rência. Sem saber decifrar o que o Dr. Saboia religiosos e mesmo alguns órgãos do — Já trabalhou em algum lugar? — havia escrito a título de recomendação, Estado não viram e até hoje não veem perguntou o funcionário. o encarregado teve uma ideia: “Os com bons olhos a produção de farmacêuticos são acostumados fumo em nossa região. com a caligrafia dos médicos, “Os farmacêuticos são acostumados com a A empresa Cia. Souza Cruz portanto, algum deles pode me caligrafia dos médicos, portanto, algum deles foi a primeira a se instalar em auxiliar nesta empreitada”. pode me auxiliar nesta empreitada” Araranguá como compradora Dirigiu-se à primeira farmácia da produção. As suas edificaque viu à sua frente. O proprieções ficavam ao sul do bairro Barranca, — Sim — respondeu dona Maria da tário era o senhor Alcides Tomazzi, próximo a atual ponte na BR-101, no Conceição. — Na residência do Dr. um farmacêutico dos mais antigos e bairro Cidade Alta. Saboia. experientes da cidade. A Souza Cruz manteve um grande — Então solicite a ele que lhe dê as O farmacêutico se apresentou e a número de funcionários, tanto na área referências para a senhora. ele foi entregue o documento da dona administrativa como na comercial, até Dona Maria da Conceição não espeMaria da Glória. o final dos anos 1960. Foi também a rou muito. Foi logo ao Hospital São Assim que viu o receituário com o primeira empresa a manter um bom Roque, onde trabalhava o médico. timbre do Dr. Saboia, o seo Alcides grupo de funcionários orientando os Francisco Hernesto Saboia foi um não teve a menor dúvida. Adiantouagricultores durante todo o período da bom profissional que atendeu, por lonse ao cliente e, sem esperar que ele produção. Eram conhecidos como gos anos, na cidade de Jacinto Machalhe dissesse qualquer palavra ou lhe instrutores, inspetores e outros. do, e alguns anos depois em Sombrio. fizesse qualquer pergunta, dirigiu-se Com a transferência das atividades Tive a alegria e a honra de trabalhar às prateleiras, muito seguro de si, e da Souza Cruz para Tubarão, várias com ele na administração do Hospital trouxe três caixas de remédios, outras empresas se estabeleceram em Dom Joaquim, de Sombrio. Foi nos idos colocando-as sobre o balcão. Araranguá e região. de 1970. Logo depois ele se transferiu E ainda sem que seu cliente tivesse Uma delas foi a Armada Tabacos, para o Hospital Regional de São José, a oportunidade de lhe falar, apanhou instalada em Jacinto Machado. na grande Florianópolis. uma por uma das caixas e foi logo O meu amigo jacintomachadense Dr. Saboia, tomando conhecimento dizendo ao funcionário da Armada: Enio Frassetto foi quem me relatou este da necessidade de sua ex-colaboradora, — Este o senhor toma às oito horas causo acontecido no seu tempo de não titubeou. Sem muita cerimônia, ali da manhã, este ao meio-dia, após o alJacinto Machado. mesmo no consultório onde fora procumoço, e este à noite, antes de dormir.
“ 21 anos
Com o presente número, estamos varando nosso terceiro aniversário. Para muitos, isso pouco poderá representar. Mas, para quem conhece as labutas de um jornal de interior, bem aquilata a importância dessa efeméride.”
A marca do seu parceiro de estrada
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