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Av. XV de Novembro, 1807 - Centro - Araranguá Tel. 3524-5916 graficacasadocarimbo@gmail.com
Dia 30 de outubro, a partir das 20h, NO SESC em Araranguá
do Prof. João Batista de Souza “E AGORA, JOÃO?” BIOGRAFIA DE UM PROFESSOR
O DIÁRIO DE BERNARDINO por Alexandre Rocha
JORNALECO ARARANGUÁ, OUTUBRO DE 2015 • ANO 22 • Nº 470
“Eles chegam vagarosamente e trafegam altivos pelo quadro principal da pequena urbanidade”
CAPÍTULO 2
NEM A DERROTA PARA O AMÉRICA de Joinville, e a consequente eliminação, manchou a incrível trajetória do Grêmio Esportivo Araranguaense na temporada de 1952. Saiu do banco dos réus da LARM, onde tinha a fama de encrenqueiro, para se tornar o primeiro time “forasteiro” a ser campeão daquela competição. Com um heróico 3º lugar no Campeonato Catarinense, foi o primeiro time a colocar o futebol da “região mineira” no cenário estadual. Grêmio Esportivo Araranguaense: do banco dos réus à redenção, por Renato de Araújo Monteiro P. 5 t
GRÊMIO ESPORTIVO ARARANGUAENSE Campeão da LARM de 1952
A
com a roça. De forma tímida, mas ao mesmo tempo tomado pela curiosidade da visita inusitada em meio ao seu isolamento, o grupo observa os cavaleiros e suas bagagens. Após apresentar-se, Bernardino avisa da pressa em seguir adiante, pede informações e água fresca. A conversa dura pouco e o homem da casa aponta a Oeste, dizendo que falta pouco, apenas uma légua e já estariam na vila. A comitiva segue por um caminho formado por picadas e desvios entre árvores e vegetações rasteiras agrupadas. O cenário vai aos poucos mudando e outros agricultores são vistos pelo campo a destocar raízes para formar lavoura. Um trecho cansativo, pouco antes da vila, ainda desafiaria o grupo. Era a subida de um areal, que pacientemente o grupo supera para entrar na parte final da viagem. Ficava para trás a forte maresia, revelava-se uma paisagem nova, com pequenas subidas e descidas que derivavam dos morros,
COMO O JORNALECO SE FAZ Os trabalhos de pesquisa, redação, edição de texto, diagramação e distribuição do JORNALECO são feitos voluntária e gratuitamente por seus editores e colaboradores. Os custos com papel e impressão gráfica são cobertos por nossos apoiadores culturais. Ao prestigiar as entidades, empresas e profissionais que anunciam aqui você estará contribuindo para a manutenção do JORNALECO, que há 21 anos divulga a história e a cultura araranguaenses, zelando sempre pela precisão documental, qualidade literária, correção linguística e arte tipográfica.
JORNALECO
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NAS RUAS A PARTIR DE 18/10/2015
ANO 22 • Nº 470 Distribuição gratuita Periodicidade mensal Tiragem: 1.000 exemplares
de onde avistaram a planície, tendo como cenário de fundo a serra Geral. Antes dela, a imensa mata que forrava com um verde azulado tudo o que se via pela frente. Mais casinhas, a maioria de estuque e coberta por palhas, córregos, pequenas e médias roças, animais de criação soltos... Um lugar pobre, sem estrutura, tudo dentro de uma avantajada clareira. Nela, a vila de Araranguá. Estavam ali, Bernardino e seus companheiros da longa viagem. ENTRADA
TRIUNFAL NA VILA
Eles chegam vagarosamente e trafegam altivos pelo quadro principal da pequena urbanidade. Entre cumprimentos de boas-vindas, observam o discreto movimento do cotidiano do início da tarde. Bernardino nota que o lugar, embora muito pequeno, já é um município e concentra os negócios e a administração política da grande região sul do Estado antes da fronteira com o Rio Grande SEGUE NA PÁG. 3
Gambás gostam mesmo de cachaça? O acadêmico do IFSC Leonel Cardoso desvenda esta antiga crendice popular. P. 11 A CRÔNICA DOS ANOS 60
F Nascem trigêmeos no Bom Pastor Um trio de garotos nasceu na Maternidade Bom Pastor. É a primeira vez que tal fato acontece em Araranguá.
F Resultados das eleições de 1962 CORREIO DE ARARANGUÁ (1962) P. 7
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H FUNDADO EM 18 DE MAIO DE 1994 H EDIÇÃO E DIAGRAMAÇÃO Ricardo Grechi CONTATO Rossana Grechi ASSISTÊNCIA Guaraciara Rezende, Gibran Grechi, Nilsinho Nunes IMPRESSO NA GRÁFICA CASA DO CARIMBO DE Rosa e Aristides César Machado PRODUÇÃO Nicolas FOTOLITO David PAPEL Toninho IMPRESSÃO Valdo, Welington
UMA PUBLICAÇÃO
ORION EDITORA Calçadão Getúlio Vargas, 170 88900.035 Araranguá - SC - Brasil
CADERNO CULTURAL © Ricardo Francisco Gomes Grechi (reg. nº 99866 - prot. 4315/RJ, de 17/07/1995) FECHAMENTO DESTA EDIÇÃO: 15/10/2015 15h40 Solicite-nos através de jornaleco.ara@gmail.com o recebimento do JORNALECO via e-mail (contendo variações nas amostras, a versão válida será a impressa)
TAMBÉM NESTA EDIÇÃO: z “O diário de Bernardino” CAPÍTULO 2. Baseado nos diários e fotografias do antigo telégrafo e recorrendo à imaginação, ALEXANDRE ROCHA reconstrói a saga de Senna Campos na pequena vila de Araranguá P. 12 e 3
z “Aventuras de um autônomo aprendiz” A volta de Andy, um
robô esperto e sensível, no microconto de VICTOR O. DE FARIA P. 2 z “Catarinenses 5 x 2 Gaúchos” Uma pequena lista do editor comparando celebridades dos dois estados sulinos P. 2 z “Dia de Finados do nono Bonomo” Por CLÁUDIO GOMES No escuro e sem mais fósforos nono Bonomo ‘vai ao milho’ P. 4 z JORNAL DE ONTEM / NOTÍCIAS QUE FAZEM HISTÓRIA 1954: Vereadores eleitos n 1980: ADL 4x2 AABB; CTG Galpão
Apuração de votos em Araranguá; vereadores eleitos.
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De pé (e/d): Julião, Bubi, Oscar, Pachá, Zé Gaúcho, Aldo e Ciro Bacha; agach. (e/d): Quitandinha, Luiz, Jóia, Vanderlei, Agachado e Quirininho.
BERNARDINO CAMPOS / CAVALEIROS E CRIANÇAS EM UMA RUA CENTRAL DE ARARANGUÁ NOS ANOS 1910
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paisagem até a vila é composta de nativos capões de matas fechadas, entre imensos campos abertos formados por sítios banhadiços e também por zonas arenosas mais ao litoral, encontrando-se entre poucas léguas de distância lagoas interligadas por canais naturais, que se sucedem desde a região de Laguna até o Rio Grande do Sul. Após uma exaustiva jornada pela manhã afora em meio à desértica paisagem, os viajantes avistam algumas reses dispersas. Logo aparecem cercados de taquaras que delimitam uma propriedade e, por fim, indícios de uma habitação. Era uma casinha pequena e de construção singela, erguida nas imediações de uma lagoa que logo chama a atenção por sua beleza. Refletindo a luz do Sol, parecia ainda mais brilhante. Cercada pela intacta e fechada floresta que lhe servia de moldura, ali estava a Lagoa da Serra, já pautada no mapa que trazia a expedição, e de conhecimento de Bernardino que era a última parada antes da vila do Araranguá. Ainda em movimento sobre o seu cavalo, Bernardino acena aos camponeses que encontra, uma família que trabalha na semeadura do milho. Ali está um casal e mais três filhos, sendo duas meninas pequenas e um rapazote mais crescido, que também está na lida
de Estância; Álcool em Araranguá; I Coletiva de Artistas P. 6 z Hotel Alvorada: um recanto para casais em lua de mel também foi palco de golpistas. PROF. JOÃO BATISTA DE SOUZA escreve P. 8
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