JOSÉ NEI DA ROSA, um dos mais longevos tipógrafos na história de Santa Catarina, faleceu neste 22 de agosto, aos 80 anos. Em 2008, quando entrevistamos o Nei para o JORNALECO nO 300, edição de nosso 14O aniversário, ele somava 56 anos de gráfica e completava 50 anos de casamento com a Nadir. Na GRÁFICA ORION, assumiu a oficina do CORREIO DE ARARANGUÁ na metade dos anos 1960 e foi até o final, em 1975. Depois abriu a GRÁFICA LINCE. Até 1986, Nei dividiu-se entre a gráfica e seu emprego na Prefeitura. Nos últimos anos, foi impressor da GRÁFICA CASA DO CARIMBO , rodando diversas edições do JORNALECO. Ele pararia só em 2012, aos 74 anos de idade e 60 anos de gráfica. RICARDO GRECHI 2008
FALAS DO NEI na entrevista para o JORNALECO em 2008:
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Nós brincávamos ali onde hoje é o Colégio Estadual, no tempo do Grupo Velho, eu, o Ferrinho, o Nivaldir. Era pelo começo dos anos 50. Jogávamos muito bolinha-de-vidro, caçávamos de funda, pegávamos senhaçu, rolinha, canário-da-telha, que depois eram tratados a farinha-de-milho na gaiola.”
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O Ferrinho foi trabalhar na gráfica do seu Walmarino, que ficava naquela casa que ainda está[va] ali, na XV de Novembro, onde morou o Aurivil Coelho com a família. Já fazia um ano que o Ferrinho trabalhava lá. Eu tinha 14 anos na época e vendia torradinho, e como nós éramos muito amigos, ele me levou pra conversar com o seu Walmarino pra mim trabalhar na gráfica. Eu comecei aprendendo a compor.” Em 1964 eu saí [da Gráfica Orion, onde estava “desde 1960]. O Ernesto comprou a gráfica e passou-a para os fundos da sua casa, do outro lado da avenida. Eu fiquei fora um ano, e depois voltei pra tocar o jornal até maio de 1975. Eu paginava o jornal inteiro. Sempre com a ajuda de um e outro. No fim, eu me dividia como funcionário da Prefeitura e a composição do jornal. Quando eu deixei o jornal, ele acabou.” paginador do Correio de Araranguá “foiOoprimeiro seu Waldomiro. Depois ele saiu e eu continuei.
A P O I O C U LT U R A L
era o Ernesto, e tinha alguns colaboradores. Sempre tinha matéria, às vezes sobrava e nem tudo cabia. Mas quando faltava, a gente dizia pro Ernesto e ele ia lá e escrevia alguma coisa.” MATÉRIA NA PÁGINA 3
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ANO 25 • Nº 504 • SETEMBRO DE 2018 Periodicidade mensal - Tiragem: 1.000 exemplares
Vais pro Mariscão ou pro Avião? O Restaurante Mariscão, da família Panatta, no lado sul do Arroio, fez história. Até os anos 1980, o restaurante, a três quilômetros do centro, praticamente marcava o limite sul da ocupação do balneário, e funcionou à beira-mar até cerca de 2006. Por sua vez, o lado norte, que antigamente se referia “pros Tupamaros”, nos anos 1990 sacramentouse como o lado do “Avião”, que era uma casa híbrida de alvenaria e a fuselagem de um DC-3. Na foto do “Avião”, moradores assistem a 1a Arrancada de Caminhões, em 1987.
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