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PANFLETO CULTURAL
H FUNDADO EM 18 DE MAIO DE 1994 H
APOIO CULTURAL
ANO 25 • Nº 507 • DEZEMBRO DE 2018 Periodicidade mensal - Tiragem: 1.000 exemplares Fechamento desta edição: 26/11/2018 20h50 E-MAIL: jornaleco.ara@gmail.com CNPJ 28.000.138/0001-00
EDIÇÃO, DIAGRAMAÇÃO E REVISÃO Ricardo Grechi CONTATOS Rossana Grechi ASSISTÊNCIA Guaraciara Rezende, Gibran Rezende Grechi, Nilson Nunes Filho IMPRESSO NA GRÁFICA CASA DO CARIMBO DE Rosa e Aristides César Machado PRODUÇÃO Nicolas Nazari Machado PREPARAÇÃO DO FOTOLITO David Machado Fernandes CORTE Toninho Abel IMPRESSÃO Valdo Martins
TAGS z FLYERS z FOLDERS z CONVITES z PANFLETOS z EMBALAGEM z NOTAS FISCAIS z CARTAZES z CARTÕES DE VISITA z IMPRESSÃO DE LIVROS
© Ricardo Francisco Gomes Grechi (reg. nº 99866, prot.4315/RJ de 17/07/1995)
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Grandes caras: Hugo e Tilinho POR R ICARDO
G RECHI ,
SOBRE DEPOIMENTOS DE
Hugo, falecido em 2003, e Tilinho, em 2005, pesavam juntos quase 300 quilos, valendo seu peso em ouro para as memórias da cidade: Hugo como o fundador de um dos pontos mais tradicionais do Arroio do Silva, o Hug’s, e o Tilinho como o mais famoso porteiro de clubes e boates do sul catarinense.
M ARLENE , A TÍLIO , A LEXANDRE E R ENATO
Hugo Campos começou com um bar de verão na praia, entre o Scaini e o Paulista. Em 1989, ele e a esposa, Marlene, mais os filhos Zé Carlos, Gilberto (Tini), Richard e Francine, mudaram-se definitivamente para o Arroio do Silva, estabelecendo o novo Hug’s, onde é hoje. Como Hugo também era pedreiro e construía casas, foi ele quem construiu o restaurante. Os pais de Hugo e Tilinho eram de Cangicas. José Campos e Tereza Dal Fara Campos tiveram os filhos Júlio, João, Hugo (28/2/1944-2003), Luiz, Atílio (21/6/1949-jan.2005), e as filhas Carmélia, Zélia e Angelina. Certa época, seu José veio para Araranguá, onde abriu uma churrascaria na av. Getúlio Vargas – daí a veia do Hugo. Uma alegria especial do Hugo e da Marlene eram seus oito netos. Hugo e Tilinho eram muito unidos, apesar do Hugo ser colorado e o Tilinho, gremista. Eles sempre faziam planos de viagens e pescarias para os dias de folga. Tilinho, nos últimos tempos, trabalhava como assador de carne do Restaurante Hug’s. Atílio Campos Sobrinho, casado com Maria Cecília, gerou os filhos Atílio, Alexandre e Renato. Tilinho morava na Coloninha, mas já havia morado na Praia da Caçamba, vindo depois para as
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Hugo e Tilinho (à dir. e no detalhe) em foto de 1985 (reproduzida do J.121, de 1º/02/2005)
CN
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proximidades do antigo Restaurante Mariscão. Tilinho começou trabalhando com o pai, no restaurante da família. Depois foi cobrador das Baterias Cardoso, trabalhou na Sama Máquinas Agrícolas e, por fim, na Retífica Nelinho, onde se aposentou em 1999. Mas o que o tornou famoso foi o trabalho na portaria da Eve’Som e dos carnavais do Yate Club Morro dos Conventos. Como porteiro de boate, Tilinho começou cedo, nos anos 1960, no Quitandinha. Com esse emprego extra, aos 18 anos adquiriu um fusca. Seu último trabalho em portaria foi num baile no Yate, em 1998. Atílio, Alexandre e Renato lembram com carinho do domingo à tarde em que foram com o pai assistir Jurassic Park, numa das últimas sessões de cinema do Cine Roxy, em 1994. Os amigos mais frequentes do Tilinho, lembrados por seus filhos, eram: Armando Galego, Pé de Carne, Jair, Sílvio Santos, Boni, Dodemar, Juca, Bino, Laerte, João Losa, Evilásio, Tatavo, Cabo Bolacha e muitos outros. No dia do sepultamento do Tilinho, ouviram uma história do prefeito Mariano Mazzuco Neto. Mariano contou-lhes que, certa vez, havia sido convidado pelo Tilinho e outros para comer uma galinhada. Quando voltou para sua casa, Mariano veio saber que as galinhas servidas naquela reunião de amigos haviam sido furtadas do galinheiro de sua mãe. Foi nos tempos do Taco de Ouro, ali na Getúlio, aonde a rapaziada gostava de ir comer ovos cozidos, beber gasosa e jogar sinuca, z nos idos da década de 1960.
CASA NENA CANOAS / RS
ARARANGUÁ / SC
JORNALECO ARARANGUÁ, DEZEMBRO DE 2018 • ANO 25 • Nº 507 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA – CORTESIA DOS ANUNCIANTES
A mesma esquina da fotografia com o primeiro automóvel em Araranguá hoje é o local de maior fluxo de veículos da cidade Em 13 de março de 1916 (segundo nota e fotografia de Bernardino Campos) Araranguá viu o primeiro automóvel a rodar em suas ruas. O Ford T 1915, vindo de Laguna (também o primeiro a chegar lá, um ano antes), estacionou em frente ao Hotel dos Viajantes
RICARDO GRECHI COM BERNARDINO CAMPOS
Inacreditável, um automóvel chegou na Vila! por Alexandre Rocha
O
dia estava calmo. O mês de março, apesar do recente verão, já não se mostrava tão quente. O ano, 1916. Já não era novidade a grande façanha da invenção do automóvel, que saltitava pelas esburacadas ruas de muitas vilas. Os mais viajados, que de vez em quando
davam uma passada em Laguna ou Florianópolis, já tinham colocado os olhos nas revolucionárias máquinas. Mas, a maioria, nem por fotografia conhecia as formas do veículo que dispensava a tração de cavalos e bois, “andava sozinho” e custava uma fortuna. Apesar dos comentários frequentes sobre a grande invenção do ainda
recente século passado, muitos, principalmente os velhinhos mais céticos, duvidavam que existissem os tais “autos”, isto, ainda que o mundo já conhecesse a fotografia, o telefone, o cinema e outras grandes novidades. Pois no dia 16, após longa e difícil viagem, estava lá estacionado o carro que se autolocomovia, l PÁGINA 2
casa e construção
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