Jornaleco 516 setembro 2019

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JORNALECO

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ANO 26 • Nº 516 • SETEMBRO DE 2019 Periodicidade mensal - Tiragem: 1.000 exemplares

PANFLETO CULTURAL

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Fechamento desta edição: 08/09/2019 11h30 E-MAIL: jornaleco.ara@gmail.com CNPJ 28.000.138/0001-00

EDIÇÃO, DIAGRAMAÇÃO E REVISÃO Ricardo Grechi CONTATOS Rossana Grechi ASSISTÊNCIA Guaraciara Rezende, Gibran Rezende Grechi, Nilson Nunes Filho IMPRESSO NA GRÁFICA CASA DO CARIMBO DE Rosa e Aristides César Machado PRODUÇÃO Nicolas Nazari Machado PREPARAÇÃO DO FOTOLITO David Machado Fernandes CORTE Toninho Abel IMPRESSÃO Valdo Martins

© Ricardo Francisco Gomes Grechi (reg. nº 99866, prot.4315/RJ de 17/07/1995)

Leia o JORNALECO em https://issuu.com/jornaleco (desde jan.2009) e assista nossos vídeos no YouTube: Jornaleco Araranguá SC

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Calçadão Getúlio Vargas, 170 88900.035 Araranguá-SC Brasil

Deoclécio Machado doa coleção do Jornaleco ao Colégio Murialdo DÉBORA ALANO

Valkíria, Deoclécio, Irmão Celeste e Dores na entrega do Jornaleco

Em 26 de agosto, Irmão Celeste e Débora Alano, representando o Colégio Murialdo, foram à residência do Deoclécio para receber de seu antigo professor uma coleção do JORNALECO. Presentes a Valkíria, esposa do Deoclécio há 70 anos, e a Maria das Dores, filha do casal, que organizou o evento. Grande homem e amigo, Deoclécio, que também fez história na CDL, está com 97 anos e possui um acervo de documentos históricos muito bem organizado. Leia mais em:

Diário de um soldado chamado Deoclécio

APOIO CULTURAL

Relatos de um soldado que chegou a 3º Sargento do Exército Brasileiro, servindo nossa pátria nos anos de 1940 a 1945, p. 2 durante a 2a Grande Guerra.

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JORNALECO

H FUNDADO EM 18 DE MAIO DE 1994 H

UMA PUBLICAÇÃO

É permitida a reprodução de nossos textos originais desde que citados devidamente o autor e o JORNALECO como fonte da publicação.

Os 24 vieses cognitivos que mais nos atrapalham ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ O School of Thought, uma organização internacional sem fins lucrativos dedicada ao ensino de habilidades de pensamento crítico e criativo, selecionou os 24 vieses cognitivos que mais embaraçam a sua vida. Inconscientes, os vieses cognitivos são pré-julgamentos que influenciam o processamento de informações pelo cérebro. Funcionam como atalhos mentais que tornam o pensamento mais fácil e rápido, mas podem ser perigosos ao nos levarem a tomar decisões irracionais.Confira a lista: ANCORAGEM A ordem em que recebemos as informações contribui para determinar o curso das nossas percepções. Por isso, a primeira informação que acessamos é sempre a mais relevante e influencia todos os demais julgamentos. DICA: fique atento a esse viés especialmente durante negociações, como a compra de uma casa ou de um carro. O preço inicial oferecido terá um efeito significativo na sua mente na hora de fechar o negócio. CUSTO AFUNDADO Um projeto no qual investimos tempo, dinheiro ou emoções é mais difícil de ser abandonado. Por causa desse apego irracional ao que já nos custou algo, podemos distorcer os julgamentos e fazer investimentos imprudentes. DICA: pergunte a si mesmo se você já não investiu o suficiente em algum projeto sem retorno, se você repetiria esse investimento caso pudesse voltar atrás e como aconselharia um amigo na mesma situação. OTIMISMO Resultados positivos costumam ser superestimados. Até pode ser benéfico manter uma atitude positiva, mas é imprudente permitir que ela afete a nossa habilidade de fazer julgamentos racionais. DICA: faça julgamentos realísticos.

PESSIMISMO A probabilidade de resultados negativos também pode ser superestimada. Esse costuma ser um mecanismo de defesa contra desapontamentos, mas pode levar a quadros de depressão e ansiedade. DICA: lembre-se de que, mesmo se algo de bom acontecer, você tende a continuar pessimista. EFEITO DUNNING-KRUGER O quanto menos sabemos sobre um assunto, mais confiantes nos sentimos sobre ele. E o contrário também é verdadeiro. Por isso, muitos especialistas tendem a subestimar suas próprias habilidades, reconhecendo o quanto ainda desconhecem. DICA: procure desconfiar das suas certezas. Em um mundo cada vez mais dinâmico e rápido, lembre de questionar as respostas simples dadas para problemas complexos. EFEITO BACKFIRE (tiro pela culatra) Desafios às nossas crenças nos levam a acreditar de modo ainda mais forte nelas. Assim, sentimos que um ataque a uma ideia parece um ataque contra nós mesmos. DICA: aquilo que desconhece nunca irá colocá-lo em encrenca, mas aquilo que você sabe, irá. EFEITO DE ENQUADRAMENTO O contexto influencia muito. Acreditamos que pensamos de modo independente, mas somos condicionados pela forma como as informações são apresentadas e pelas sugestões sutis que elas oferecem. DICA: tenha humildade intelectual para aceitar que você pode ser manipulado e procure estabelecer limites a essa influência, prestando atenção ao modo como as coisas são apresentadas – as propagandas, por exemplo.

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ARARANGUÁ, SETEMBRO DE 2019 • ANO 26 • Nº 516 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA – CORTESIA DOS ANUNCIANTES

FOLHA

DE

S.PAULO |

SEXTA-FEIRA,

21

DE JUNHO DE

2019 |

TEXTO:

da Barranca

z História do trem no Sul de SC z O último apito da Maria Fumaça

s p. 4 s p. 6 e 7

z Viagem de Tubarão a Araranguá

que iria morrer, uma jovem e debilitada Marina Silva se arrastou até a diocese de Rio Branco para pedir ajuda ao bispo Moacyr Grechi. O religioso, que via a seringueira pela primeira vez, conseguiu uma vaga no hospital São Camilo, em São Paulo. O tratamento de três meses salvou a vida da paciente. Histórias de solidariedade e dedicação aos mais pobres rodeiam dom Moacyr, que tinha como lema “O último de todos e o servo de todos”. Catarinense de Turvo [Moacyr, filho de Urivalde Grechi e de Eufêmia Pescador Grechi, nasceu em Araranguá, no então Distrito de Turvo, em 1936], chegou à Amazônia no início dos anos 1970 e nunca mais saiu. Foi bispo no Acre por 27 anos, até ser nomeado arcebispo de Porto Velho (RO), em 1998, onde morreu nesta segunda-feira (17/06), aos 83 anos. Um dos nomes mais importantes da Igreja Católica no Brasil das últimas décadas, ele participou da criação do Cimi (Conselho Indigenista Missionário) e da CPT (Comissão Pastoral da Terra), da qual foi o primeiro presidente, conduzindo-a por oito anos, até 1983. No início, o religioso conta que nutria preconceito pela população ○

FABIANO MAISONNAVE

Hildebrando Pascoal, ajudando na condenação por liderar um grupo de extermínio no Acre. Mesmo assim, não deixou de apertar a mão do réu ao final da audiência. Defensor de causas socioambientais, dom Moacyr dizia que o mundo precisava de um estilo de vida mais sóbrio: “As necessidades humanas são inesgotáveis, mas as fontes são limitadas”.

MANAUS Depois de ouvir de um médico

“A madeira de lei das terras indígenas é roubada vergonhosamente sem que ninguém seja punido, pelo contrário; depois, temos DIVULGAÇÃO

amazônica, que resistia à chegada das migrações do Sul e Sudeste, em busca de terras para agropecuária. Mas logo descobriu “que o povo não mentia nem exagerava quando falava do que sofria da parte dos ‘paulistas’ com total conivência das autoridades”, disse, em entrevista à revista Neo Mundo. “Atrás de tudo isso eu vejo, agora, a mão de Deus tentando me converter.” No Acre, se destacou por se aliar à luta de seringueiros encabeçada por Chico Mendes. Em 1999, prestou depoimento contra o deputado cassado ○

s

Fonte: ZERO HORA Caderno Vida, 13 e 14 de julho de 2019 / Débora Ely

ARARANGUÁ / SC

O TREM da Barranca

da Igreja Católica no Brasil das últimas décadas. Fundador da Pastoral da Terra, o bispo atuou ao lado de Chico Mendes

CASA NENA CANOAS / RS

NESTA EDIÇÃO

DOM MOACYR GRECHI foi um dos nomes mais importantes

A P O I O C U LT U R A L

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Tel. (48) 3524-7797 Av. Sete de Setembro, 2520 Vila São José (esquina com a rua Amaro José Pereira)

a problemática dos rios contaminados pelo mercúrio; temos o problema da criação extensiva de gado, e com isso é a floresta que cai; tem a soja, câncer da nossa região, que está subindo, e a mata cai e o ambiente se vai”, afirmou, em entrevista ao site IHU On-Line. A sua atuação corajosa rendeu ameaças de morte, e o bispo teve de andar por um tempo com escolta policial, inclusive em missas. Brincalhão, chamava os agentes de “coroinhas” e dizia que, “se alguém quiser me matar, é fácil: sou grande e distraído”. Internado, o bispo emérito de Porto Velho morreu após sofrer duas paradas cardiorrespiratórias. (+J.316 15/01/2009)


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