Jornaleco 518 novembro 2019

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JORNALECO

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PANFLETO CULTURAL

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ANO 26 • Nº 518 • NOVEMBRO DE 2019 Periodicidade mensal. Tiragem: 1.000 exemplares Fechamento desta edição: 01/11/2019 9h00 E-MAIL: jornaleco.ara@gmail.com CNPJ 28.000.138/0001-00

EDIÇÃO, DIAGRAMAÇÃO E REVISÃO Ricardo Grechi CONTATOS Rossana Grechi ASSISTÊNCIA Guaraciara Rezende, Gibran Rezende Grechi, Nilson Nunes Filho IMPRESSO NA GRÁFICA CASA DO CARIMBO DE Rosa e Aristides César Machado PRODUÇÃO Nicolas Nazari Machado PREPARAÇÃO DO FOTOLITO David Machado Fernandes CORTE Toninho Abel IMPRESSÃO Valdo Martins

© Ricardo Francisco Gomes Grechi (reg. nº 99866, prot.4315/RJ de 17/07/1995)

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UMA PUBLICAÇÃO

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Padre Antônio Luiz Dias

PARTE

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Contado e comentado por quem o conheceu e com ele conviveu no Grande Araranguá Padre Antônio Luiz Dias foi o vigário que por mais tempo dirigiu a paróquia de Araranguá, entre 1914 e 1940. Nascido em 1883, em Portugal, chegou como sacerdote ao Brasil em 1912, falecendo em Camboriú, em 1949, onde está sepultado*. Abaixo, seguem diversos depoimentos sobre o Padre Antônio, uma das personagens mais lembradas e reverenciadas no livro Histórias do Grande Araranguá, do padre João Leonir Dall’Alba (Orion, 1997)

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PEDRO MARTO PEREIRA | 78 anos Entrevistado em 1985 (p. 28-29) O Padre Antônio para nós era um pai. Não era de chegar e dar dinheiro. Não. Era sobre doença. Deu remédio muito para minha mãe, para mim, para meu pai. Uma vez comi bergamota verde. Me deu uma disenteria de não parar mais. Levantava da cama, de tão fraco nem mais ficava de pé. Ele me curou. Foi lá em casa e me deu um remédio. Depois tiraram ele daqui. Eu até chorei. Trabalhei para atacar, eu e outro, mas não deu mais. Foram os fabriqueiros que cismaram de tirar o homem daí, porque o homem estava velho, não estava produzindo mais, e a religião estava fraca... Aí pediram para o bispo arrumar outro padre. O bispo sempre dizia que não tinha padres para mandar. Aí fizeram aquele movimento. Eu tinha casado há pouco tempo e tinha uma bodega lá na praia. Devia ser no ano de 1934. Logo de manhã cedo, um dia, chegaram oito pessoas pedindo que assinasse para deportar o padre. Eu deixei falar, falar... “Nossa religião vai se acabando, nossa igreja vai caindo...”. Aí eu falei com calma: “Eu estou aqui e mal começando essa bodeguinha. Mas não vou assinar por dinheiro nenhum”.

CN

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H FUNDADO EM 18 DE MAIO DE 1994 H

E não assinei. Saíram me xingando. Passaram-se uns três dias. E veio outra turma. Mas essa era para pedir que ficasse. Chefe da turma era o coletor federal Santi Vacari. Falaram, falaram. Eu já de olho no coletor e na bodeguinha. Aí eu disse: “Se minha assinatura valesse por dez eu assinava por dez, mas vale só por um, assino por um. Eu não entendo. Esse padre tinha feito tanto bem para todos e também diretamente para alguns desses outros que encabeçavam o movimento. CID BATISTA DE CARVALHO | 78 anos Entrevistado em 1986 (p. 42) Lembro o padre Antônio Luiz Dias. Era serviçal: tanto atendia a igreja como atendia os doentes. Minha mãe criou panariz na palma da mão. Me lembro ele na esquina em frente à rodoviária. A mãe foi e ele fez incisão e curativos. Emprestava dinheiro quando tinha, botou o capital dele para Araranguá ter luz elétrica. Lembro que falava de tantos cavalos de força. E a turma perguntava: e onde que vai botar esses cavalos todos? Antes da iluminação elétrica houve a campanha do lampião. Pedia-se que cada família colocasse um postezinho com um lampião.

ISABEL FLORES HÜBBE | 81 anos Entrevistada em 1986 (p. 68) O Padre Antônio, homem muito preparado, muito caridoso, muito bom. Era o médico dos pobres. Saía a cavalo para atender os doentes. Não tínhamos médico aqui, mais tarde é que veio o Dr. Pinho, de Laguna.

ARARANGUÁ, NOVEMBRO DE 2019 • ANO 26 • Nº 518 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA – CORTESIA DOS ANUNCIANTES

Cozinha, culinária e nutrição no Araranguá de 100 anos atrás p. 2

Padre Antônio Luiz Dias contado por quem o conheceu

PEDRO VIEIRA MACIEL | 86 anos Entrevistada em 1986 (p. 86-87) O padre tinha muita terra. Aquele terreno lá da Vila São José era todo dele. O sacristão dele, José Minervina, estava rico às custas dele. Ele dava bois, terrenos, casa. Mas ele botou fora. A Deta, a Martinha e a Devile eram três moças que ele criava. Criou também o Nico, um negrinho e um filho da Catita também. Era muita quebra, esse negrinho que o padre pegou para criar. Aí foram mandados para fora e um voltou tenente do Exército e o outro não sei o que da Marinha. O padre era muito estimado. Casava, fazia batizados, tudo de graça. Também nunca comprou milho para os cavalos dele. Os colonos traziam carradas de milho para ele. Era milho, arroz, porco, galinha...

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(*) Dados em: A História de Araranguá, de Paulo Hobold, Palmarinca, 1994, p. 238.

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PIA DAS p. 9 e 11

z Resultado das eleições de 1966 z Formatura da primeira turma do Colégio Normal de Araranguá

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S S

Cozinha, culinária e nutrição no Araranguá de 100 anos atrás

Se você encontrar um caminho sem obstáculos, ele provavelmente não leva a lugar nenhum. FRANK CLARK

PIADAS

ANTONIO PEDRO ESTÊVÃO, DA VOLTA DA BANANEIRA, tinha 80 anos quando foi entrevistado por João Leonir Dall’Alba em 1985. O depoimento de Antonio e de Docelíria, sua esposa, estão no Histórias do Grande Araranguá (Orion, 1997). O trecho transcrito aqui dá uma mostra da cozinha, culinária e nutrição típicas entre os mais pobres do interior nas primeiras décadas do século 20 no Grande Araranguá

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UM LADRÃO com uma arma entra em um banco e exige o dinheiro do caixa. Uma vez com o dinheiro na mão, ele se volta para um cliente e pergunta: – Você me viu roubar este banco? – Sim, eu vi. O ladrão atira nele, matando-o instantaneamente. Depois se volta para um casal parado a seu lado e pergunta ao homem: – Você me viu roubar este banco? – Não, mas minha mulher viu.

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Farinha era comida com feijão, ou com pirão d’água. Tem gente que gosta de pirão feito com água quente, outros com água morna, e outros com água fria. Aí se come com peixe, com carne. Cada um fazia seu pirão e depois é que punha caldo de peixe por cima. Para viajar, preparava-se o revirado: ensopava-se uma galinha, deixava-se esfriar um pouco para não escaldar e misturava-se com farinha. Era um bom sustentamento para as viagens. Aipim a gente cozinhava para comer com café. Tem outros que amassam para comer com carne. Faz-se bolinhos ou em pedacinhos para fritar. Há muito tipo de aipim: vassourinha, gigante, amarelo, rama branca... Mas o melhor é o vassourinha. Arroz sustenta pouco. Só se cozido no leite. Aí sustenta. Às vezes ensopava-se uma moranga, para comer com carne, peixe. Peixe pode ser assado, frito, ensopado, cozido para se ter caldo. Sopa de peixe não se fazia. Temperos que nós tínhamos na horta: alfavaca, salsa, cebola, orégano e alho. Nos temperos antigos não se usava verdura. Depois usavam repolho. Havia peixe em fartura, com muita vitamina. Só queria peixe com farinha de mandioca. Carne, só de caça. Serralha, esse almeirão da roça, às vezes a gente comia. z Almeirão também.

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Fala Seu Antonio: Ao fazer a farinha de mandioca fazia cuscuz, beiju... Para o cuscuz bota-se farinha de milho na massa da farinha. Bota os temperos e depois coloca no cuscuzeiro, tudo cheio de furinhos. Cuscuzeiro é uma lata furada, um porongo furado... Os buraquinhos

são tapados com farinha escaldada. É cozido com o bafo das panelas. Depois de cozido é cortado em fatias e bota-se a torrar no forninho. Rosca é de polvilho. Bota-se farinha quando o polvilho é pouco. Bota ovos, bota banha, aí amassa, bem amassado, bem amassado. Aí se faz aquelas rodas. O polvilho mesmo cresce sem fermento. Para o beiju a gente varre o forno quente e vai semeando massa pura dentro. Pode temperar com açúcar, canela, cravo, erva-doce... Vai semeando, esfarelando para não comprimir. É gostoso para ser comido com amendoim. Para a biajica bota-se água, ovos, temperos, amassa bem amassado, depois faz pedaços do tamanho de uma mão, bota em folha de bananeira. No forno, quando está assado de um lado, vira-se para o outro. Para a tapioca usa-se o polvilho. Esbruga-se o polvilho numa peneira e aí tempera. É peneirado em cima do forno quente, num tamanho de uns 15 por 20 centímetros. Depois de um tempo dobra-se em duas metades. Para o pão-de-ló, esfarela-se o polvilho com uma garrafa. Amassase com ovos batidos, açúcar... Os campineiros vinham à festa aqui e queriam era pão-de-ló. Faziam-se vinte, trinta, quarenta para a festa da capela. Fazia-se de trigo também, mas os campineiros lá da cidade só queriam era de polvilho.

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Fala D. Docelíria: Criei dez filhos. Para mim, o melhor era ver a turminha sentada e eu servindo o quinhão de cada um. Havia muito peixe: usava varas de assar peixe ou grelhas de assar peixe. Às vezes ensopava, às vezes fritava. Fogo era fogo de chão. Chaleira e panelas eram penduradas na corrente. Havia uma trempe para o caldeirão. Mais tarde é que a gente levantou o fogo num caixão cheio de terra. Aí era o caldeirão. Para o peixe e carne era a panela mesmo. Havia a chaleira. O pó se punha diretamente na chocolateira e depois coava. Havia mais a grelha, a frigideira. Polenta não fazíamos, mas angu sim. A picumã elimina água, especialmente quando o tempo está úmido. Tamanho da cozinha era 5m por 3m. O fogo era no meio. Esteira para o almoço era colocada na hora de comer. Depois era enrolada e colocada num canto. Para varrer fazia-se a vassoura vez por outra com vassouras do mato. O café era torrado numa panela, socado no pilão e peneirado. Depois queimava açúcar, moía e misturava.

CASAL DE FÉRIAS. O homem gosta de pescar e a mulher, de ler. Numa tarde, o marido resolve tirar uma soneca. A mulher deita no barco do marido para ler no lago. De repente, chega um tenente da guarda ambiental do parque, para à margem, perto da mulher, e fala: – Bom dia, senhora... O que está fazendo? – Lendo um livro – responde. – A senhora está em uma área restrita em que a pesca é proibida – informa. – Sinto muito, tenente, mas não estou pescando, estou lendo. – Sim, mas a senhora tem todo o equipamento de pesca. Pelo que sei... a senhora pode começar a qualquer momento. Terei de multá-la. – Se o senhor fizer isso, vou acusá-lo de assédio sexual. – Mas eu nem sequer a toquei! – diz o tenente da guarda ambiental. – É verdade, mas o senhor tem todo o equipamento. E pelo que sei... pode começar a qualquer momento. – Tenha um bom dia, madame – diz ele e vai embora. Moral da história: Nunca discuta com uma mulher que lê, pois, certamente, ela pensa!

A BANDA uplemento

HAVIA NUMA cidadezinha um sujeito que era palmeirense de verdade. Diziam que, no mundo inteiro, não havia ninguém mais palmeirense do que ele. O homem envelheceu e ficou muito doente. ‘Tava nas últimas. Somente mais alguns dias de vida. Mandou chamar o filho mais velho e falou: – Filho, vá até o Parque São Jorge pra mim. Tire uma carteirinha de sócio do Corinthians para o seu velho pai e compre uma camisa do Timão. O rapaz não entendeu nada, mas foi. Voltou para casa com a carteirinha e a camisa. Quando o velho viu, deu aquele sorriso! Tirou a camisa do Palmeiras, vestiu imediatamente a do Corinthians e agarrou a carteirinha junto ao peito. O filho, achando que o pai estava delirando, não resistiu: – Mas pai... O senhor toda a vida foi palmeirense... Não conheci outro palmeirense como o senhor. Por que agora, no fim da vida, mudou de time? E o pai: – É que eu quero que morra mais um corintiano! O NAVIO estava afundando e o comandante começou a berrar: – Abandonar o navio! Mulheres e crianças primeiro! Um senhor, que tinha mulher e seis filhos dentro do navio, aproximou-se e disse, com lágrimas nos olhos: – Eu estou muito emocionado, comandante. O senhor é muito humanitário! – Humanitário uma ova! Depois que os tubarões estiverem de barriga cheia, eles não vão querer saber da gente... O MÉDICO chega para o paciente: – Eu tenho duas notícias para lhe dar, uma boa e outra ruim... – Qual é a ruim? – Vamos ter que lhe amputar as duas pernas. – Ai, meu Deus! E qual é a boa? – Tem um enfermeiro do turno da noite interessado em comprar os seus sapatos!

Não torne as coisas piores, pensando que dói mais do que você realmente está sentindo. JOHN BOYNE

MAIS PIADAS MÃE É MÃE, SOGRA É SOGRA Duas distintas senhoras encontramse após um bom tempo sem se ver. Uma pergunta à outra: — Como vão seus dois filhos... a Marília e o Rogério? — Ah! querida... a Marília casou-se muito bem. Tem um marido maravilhoso. É ele que levanta de madrugada para trocar as fraldas do meu netinho, faz o café da manhã, arruma a casa, lava a louça, recolhe o lixo e ajuda na faxina. Só depois é que sai para trabalhar, em silêncio, para não acordar a minha filha. Um amor de genro! Benza-o, ó Deus! — Que bom, hein, amiga! E o seu filho Rogério? Casou também? — Casou sim, querida. Mas tadinho dele, deu azar demais. Casou-se muito mal... Imagina que ele tem que levantar de madrugada para trocar as fraldas do meu netinho, fazer o café da manhã, arrumar a casa, lavar a louça, recolher o lixo e ainda tem que ajudar na faxina! E depois de tudo isso ainda sai para trabalhar, em silêncio, para sustentar a preguiçosa, vagabunda, encostada da minha nora, aquela nojenta e mal agradecida! O MÉDICO EXAMINA O PACIENTE E INFORMA: — Esta dor que o senhor sente na perna direita é por causa da idade... — Mas doutor, a perna esquerda tem a mesma idade e não dói! O PROFESSOR EXPLICA: — O oxigênio é indispensável à vida. Foi descoberto em 1773. O Joãozinho, espantado, pergunta: — Mas professor, como faziam para viver antes disso?!

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POLÍCIA MILITAR: 190 POLÍCIA RODOVIÁRIA FED.: 191 SAMU: 192 BOMBEIROS: 193 ATENDIMENTO À MULHER: 180

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Um jovem professor na escolinha isolada

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EDIÇÃO: ROSSANA GRECHI

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“Sempre me surpreende que pessoas inteligentes não percebam que todo mal pode retroceder.” CHARLES GRODIN

Sete mandamentos de um coração saudável Programa desenvolvido por uma das mais importantes instituições de cardiologia do planeta reúne os cuidados primordiais para dar vida longa e tranquila ao músculo cardíaco (EXTRAÍDO DA REVISTA SAÚDE É VITAL Nº 405, JULHO 2016, EDITORA ABRIL)

Controlarás a pressão

Domarás o açúcar no sangue

Largarás o cigarro

“A hipertensão é a doença crônica que mais mata no globo”, sentencia o cardiologista Luis Bortolotto, do Instituto do Coração (InCor), em São Paulo. A pressão alta causa um aperto nos vasos, o que exige esforço extra do músculo cardíaco para bombear o sangue. Se a situação persiste por anos a fio, ela cobra seu preço na forma de infarto, derrame, falência renal... O QUE FAZER? Ingerir menos sal e perder alguns quilos ajudam a domar a pressão. Se essas atitudes iniciais não forem suficientes, remédios são convocados.

Conforme publicacão do The Lancet, o número de adultos diabéticos no mundo pulou de 108 milhões em 1980 para 422 milhões em 2014. O envelhecimento, a obesidade e o sedentarismo contribuem para esse agravamento. O QUE FAZER? Fique de olho na glicemia e mantenha hábitos saudáveis, que auxiliam a conter essas taxas.

O organismo de quem fuma vive num eterno estado de conflito, ou melhor, de inflamação. Tabagistas sofrem de três a cinco vezes mais problemas cardíacos do que sujeitos que não possuem a dependência. Pra começar, a nicotina estreita veias e artérias. “O cigarro contém uma enormidade de outros componentes que lesam o endotélio, a camada de revestimento interno dos vasos”, detalha o cardiologista Abrão J. Cury Junior, do Hospital do Coração, na capital paulista. Esses machucados nos tubos que levam o sangue são o lugar perfeito para que a gordura se deposite e dê início à formação de placas e trombos. Sem contar que o tabaco atrapalha a ação dos remédios empregados no manejo da pressão, do colesterol, da glicemia... O QUE FAZER? Nunca é tarde para abandonar o vício.

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Perderás (ou manterás) o peso O excesso de peso propicia o acúmulo de gordura no coração, colesterol e pressão elevados, descontrole da glicose e liberação de substâncias inflamatórias. QUE FAZER? Exercícios, alimentação saudável e dedicação para eliminar quilos extras. Nos casos graves, os médicos podem indicar remédios ou cirurgia.

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Adotarás um cardápio saudável Metas: 5 porções de frutas e verduras todos os dias; 2 porções de peixes na semana, especialmente os gordurosos (peixes ricos em ômega-3); 3 porções de grãos ou cereais integrais por dia; menos de 1.500 miligramas de sódio por dia; menos de 450 calorias de bebidas açucaradas por semana. O QUE FAZER? Capriche na feira e aproveite frutas e hortaliças para criar receitas saborosas e variadas. Não coloque saleiros à mesa (tempere tudo antes) e prefira sucos naturais feitos em casa. z

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O colesterol que trafega pelo corpo é essencial para a membrana das células, a produção de vitamina D, a fabricação dos hormônios sexuais e uma série de outros processos cruciais ao organismo. Mas em excesso “pode se depositar nas artérias e dar início à formação de placas”, conta o médico André Faludi, diretor da Sociedade Brasileira de Cardiologia. O QUE FAZER? Manter uma dieta balanceada e praticar exercícios regularmente são pré-requisitos para controlar o colesterol total e suas frações. Se muitos familiares possuem níveis altos, vale verificar se não há um fundo genético. As estatinas são a principal classe de fármacos para baixar o LDL.

Fazer algum exercício regular não só previne como é uma maneira reconhecida de controlar uma série de problemas nos vasos. Por isso que muitos médicos preferem indicar nos casos menos severos um esporte (junto a uma dieta equilibrada) a fim de controlar a pressão, o colesterol e a glicose antes de partir para os remédios. O QUE FAZER? Reserve algum momento do dia para praticar exercícios. A meta semanal são 150 minutos de atividade física moderada (ou 75 minutos de exercício vigoroso). Não vale gastar os 150 (ou os 75) minutos de uma só vez!

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Baixarás o colesterol

Praticarás atividade física

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Dona Generosa, depois minha comadre, começava o fogo, sistematicamente, às sete horas da manhã, em fogão de ferro, e cozinhava, dia sim, outro também, em panelas de ferro 1962. Época de fervilhamentos e acon- e solicitar instalação. Ninguém queria fundido, os feijões, arroz, aipins, batatecimentos políticos conturbadores. me aceitar, pois, era homem e estavam tas salsas, e esquentava os toletões de Nessa época me formei Professor Regi- muito satisfeito com a professora carnes de porco, já cozidos e guardaonalista. (substituta). dos dentro de latas de banha. Aos 17 anos de idade não queria ser Depois de marchas e contramarchas Ao meio dia, quando eu chegava da professor. De jeito algum: era coisa de acabei sendo aceito na casa da família escolinha e o compadre Liduvino, com mulher! Queria era ser soldado do Liduvino e Generosa Santos Alves. seu filho mais velho, da roça, sentávaExército Brasileiro. Restava esperar a Passaram a me tratar como um filho mos, um em frente ao outro, em bancos idade (19 anos) para me apresentar ao mais velho, inclusive, com direito as rústicos a cada lado da mesa (também, Exército, iria seguir carreira. carraspanas quando não concordavam rústica) e ele decretava: “Cumpadre! Alguém me alertou: “Tita! Por que com algumas atitudes minhas, do tipo: Eu vou daqui e o senhor vem daí; no não ingressas no Magistério Público e ir à sede do município (à pé) e não centro nós se cumprimenta!”. vai para o quartel como professor? Lá, voltar no dia marcado (“Seu João! O De manhãzinha, o café era fraco: o soldo (salário) de um milico (soldado senhor não veio ontem e nós ‘fiquemo polenta com leite, café produzido ali raso) é de CR$ 1.500,00 e um profes- com pensão!’”). mesmo, roscas de polvilho, rosquinhas sor ganha: CR$ 18.900,00... fritas, batata-doce frita, boliMais de dez vezes”. Fui ser nhos de chuva, arrematados professor um ano antes do com farofas de bananas. À quartel. noitinha, também. Início de 1964. Com As meninas, uma delas pouco mais de dezoito anos (Hilda), acabou sendo minha de idade “apeei” em Praia afilhada de consagração. Grande. À medida que iam cresComo sou de Morro da cendo, os vestidos iam encurFumaça, aldeão de nenhuma tando e eu não me acostuvisão de mundo, imaginava mava vê-las, nas manhãs de que minha nova morada inverno, descalças, braços seria uma extensão de onde expostos, correndo pelo ponasci e me criei. Mas não, era treiro da casa, amassando um mundo novo, novos geada, em busca da vaca para Esta era uma casa emprestada. A escolinha original, o vento minuano derrubou. costumes, novos relaciona- Mas as escolinhas do interior, com raríssimas exceções, tinham esta aparência. ser ordenhada. mentos sócio-culturais. Certa vez fomos passear, à Foto de 1967. João, aos 22 anos, já se parece mais “velho e experiente”. Imaginava assim: aos Os alunos formavam as turmas do primeiro ao quarto ano, num mesmo período de cavalo, do outro lado do rio domingos e feriados pegaria aula, e todos eram irmãos ou primos entre si. Apesar da minúscula comunidade, Mampituba – lado gaúcho. a “aranha” ou “galeota” o número de alunos era muito grande em relação às outras escolas “Isoladas”. Eu não havia encilhado meu Liduvino era um poço de bondades: cavalo direito e o compadre Liduvino (carroças leves, ágeis e melhor trabalhadas) ou uma carroça, mesmo, trabalhador, honesto e com uma inteli- percebeu. No caminho, ele sempre me dos donos da casa onde iria morar e gência matreira muito aguçada e convidava para um “tirão” (corrida viajar até o centrinho da comunidade, peculiar. Viera do Fundo da Panela, curta). pois sabia que a escola que me esperava grotões da serra, do lado gaúcho; ele, Fomos até o Rio Grande e voltamos localizava-se numa zona rural. Serpen- um irmão e outras duas irmãs, que se dessa maneira, até que, ao subirmos o teando roças de mandioca, milho e casaram com os membros da família morro, a chincha (uma espécie de feijão, ia cumprimentando os novos Santos, proprietários daquele morro. esteira de cordões amarrada na barriga ”amigos” e recebendo os sorrisos das Liduvino tinha dois cavalos: um da montaria, que ajuda segurar e moças bonitas e faceiras da região. “nervoso”, baio, frequentemente utili- manter a cela no seu dorso) foi escorIlusão de adolescente! Amigos, até que zado para “parelheiras” – corridas rá- regando, escorregando, e a cela, cainapareceram, agora, moças bonitas, pidas em pistas retas e curtas. Outro, do, caindo lateralmente, e eu junto. com aqueles costumes caboclos, mo- mais novo e meio “redomão” (ainda Liduvino chegou a ficar roxo de tanto dos de se vestir e ares sofridos da- não bem domado). Eu sempre ia às rir. Não achei graça alguma. reuniões pedagógicas mensais, em queles “cafundós”... Cheguei a me apresentar no quartel, Assim que cheguei em cima da Praia Grande, montado nesse cavalo mas, por estar atrasado, me dispenmontanha (Morro dos Venturas) pro- baio. Mal me mantinha na cela, pois era saram e, até hoje sou um soldado da curei o líder local para me apresentar um péssimo ginete. z educação básica brasileira.

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Segundo o IPEA, das 60 mil queixas de estupro apresentadas nas delegacias em 2016, cerca de 50% ocorreram com crianças abaixo de 13 anos, e 20% com adolescentes de 14 a 17 anos. Portanto, 70% das vítimas são menores de idade, estupradas dentro de casa, em sua maioria, pelo padrasto, pelo pai, tios, avós e vizinhos, tragédias encobertas pelos familiares e pelas próprias vítimas indefesas e mortas de vergonha. É o mais subnotificado dos crimes. Os especialistas calculam que chegam às delegacias no máximo 10% dos casos. Entre meninos atacados na infância a subnotificação é ainda maior. A certeza da impunidade e a incompetência da Justiça, reflexo do acovardamento da sociedade, estão por trás da perpetuação desses crimes hediondos. Enquanto ignorantes autointitulados defensores da família se distraem discutindo conceitos abstratos como “ideologia de gênero”, viramos as costas à violência sexual praticada todos os dias contra as nossas crianças. DRAUZIO VARELLA (médico cancerologista) em “Maria” – Folha de S.Paulo, Ilustrada, 04/08/2019

INDÚSTRIA NACIONAL

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Está muito claro o abandono à indústria nacional. A ideia de que um país se desenvolve graças à diversidade da produção e da transformação virou letra morta. “Desde quando o Brasil precisa da Argentina para crescer?”, pergunta o ministro da Economia a respeito de um país essencial para as exportações brasileiras de produtos industrializados. O economista Paulo Gala escreveu na Folha: “Nosso nível de

produção industrial está hoje 20% abaixo do nível observado em 2014 e a apenas 20% acima do registrado nos anos 1980, uma tragédia.” A fúria do governo em defender o desmatamento e a invasão de reservas indígenas sugere uma aliança forte com o agronegócio. Mas com um agronegócio primitivo, predatório, nostálgico do fazendão, do trabalho escravo e das queimadas, ávido de agrotóxicos, sem pensar na configuração do mundo de hoje. JORGE COLI (professor de história da arte na Unicamp) em “O rei da vela” – Folha de S.Paulo, Ilustríssima, 01/09/2019

CULTURA E POLÍTICA

O Brasil de verdade não é só o que me agrada, mas também o que me horroriza. Não é só Darcy Ribeiro e a universidade. É também Ustra e tortura. Não é só poesia e pensamento, mas censura e perseguição. Para entender isso, não bastam dados econômicos. Ironizando a frase famosa, digamos: é a cultura, estúpido! Ou é falta dela. Ninguém parece ter escutado melhor que Bolsonaro os motivos dos deputados para votar a favor do impeachment de Dilma. O Brasil deles era família e Deus, ou melhor, a família tradicional heterossexual e o Deus monoteísta evangélico. Não era um Brasil de floresta e de escola ou do Museu Nacional, dos modernistas e tropicalistas. PEDRO DUARTE (filósofo, professor da PUC-Rio) em “Brasil do futuro dorme no passado” – Folha de S.Paulo, Ilustríssima, 13/10/2019

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Para morrer basta estar vivo

Preservar a história é enriquecer a humanidade. Valorizar o que temos de melhor. Identificar melhorias ou fazer metas para crescer. Também é ter uma referência para o futuro. E ainda não cair no esquecimento. E conhecer pessoas importantes como o senhor Manoel Antônio Soares, que fazem a história. Que bom seria se todos os municípios do Brasil tivessem historiadores como o padre João Dall’Alba e jornais como o J ORNALECO . Já aqui na região norte da capital paulistana, na região do Jaçanã, existem vários rios que os moradores mais antigos também afirmam que se pescava muito e até tomavam banho. Hoje em dia é impossível qualquer tipo de atividade nestes rios. As curiosidades do personagem Tarzan [J.517] também são legais. Na Descobrir, uma obra em fichas colecionáveis em arquivos, parecida com uma revista, na parte de tecnologia, página 162, é explicado como se fez o grito do Tarzan: foi criado por um sonoplasta da MGM com diversos componentes: rosnar de um cão, o grito de uma hiena, o balido de um camelo e o som de um violino.

ANDRÉ RODRIGO SIQUEIRA

M ARTA G RECHI

PIADAS Mereço um aumento – Desculpe-me, chefe, posso falar com o senhor? – Claro. O que posso fazer por você? – Bem, chefe, como o senhor sabe, eu tenho sido empregado desta prestigiada empresa há mais de dez anos. – Sim. – Eu não vou ficar enrolando, chefe. Eu gostaria de um aumento! Eu tenho atualmente duas companhias atrás de mim e então, por respeito, decidi falar com o senhor primeiro. – Um aumento? Gostaria muito de lhe dar um aumento, mas esse não é um bom momento. – Eu entendo a sua posição, e sei que a recessão econômica tem gerado um impacto negativo sobre as vendas, mas você também deve levar em consideração o meu trabalho duro, pró-atividade e lealdade com esta empresa por mais de uma década. – Levando em conta esses fatores, e considerando que não quero perder funcionários, eu estou disposto a lhe oferecer um aumento de dez por cento. O que você acha disso? – Eu aceito, chefe! Obrigado! – Antes de ir, só por curiosidade, me diga: quais companhias estão atrás de você? – Ah, sim! A companhia de luz e a companhia de água...

S. PAULO

Parabéns pelas reportagens do Jornaleco!

BETE SALVADOR BERTI

Namoro de rico e namoro de pobre

ARARANGUÁ

RICO NAMORANDO: – Oi, amor! – Oi, vida! – Vamos sair pra jantar? – Claro amor. Vem me buscar de quê? – De Land Rover. – É claro, amor.

Obrigado, Ricardo. Assim ficamos ligados e atualizados com nossa cidade.

PEDRO LUCIANO

ARARANGUÁ

Sempre muito bom. Parabéns!

SUZY PASCOALI

Um detalhe que muitos não comentam é que no seriado de Tarzan, com Ron Ely, a abertura foi filmada nas cataratas do Iguaçu.

BETO KAISER

POBRE NAMORANDO: – E aí, safada! – Fala, miséria. – Onde você tá, cabrita? – Tô tomando sol na laje. – Bora dá uns rolé nas quebrada hoje? – Depende. Vem me buscar de quê? – A pé, né, ainda não aprendi a voar.

ARARANGUÁ

BAL. ARROIO DO SILVA

ATENDIMENTO: De segunda a sexta: das 8h às 12h e das 13h30 às 19h Sábados: das 8h às 12h e das 13h30 às 17h Tel. 3524-3071 Av. XV de Novembro

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APOIO CULTURAL

VIOLÊNCIA SEXUAL

Correspondências

NOVEMBRO 2019

RECORTES DE TEXTOS PUBLICADOS NA IMPRENSA NACIONAL

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LEITURAS ATUALÍSSIMAS

Estou morrendo aos poucos Todos os dias. Morrem os conceitos, valores, verdades. Morro pras causas e consequências. Morri já para o que ficou pra trás e não volta mais. Morri para o minuto atrás. Morri para as juras e verdades incabidas. Morri para os velhos hábitos, doutrinas, dogmas, pactos, contratos, casamentos, fidelidades e lealdades que não eram minhas. Morro um pouquinho a cada ocaso e para o caso das culpas e dos julgamentos. Morro sempre um bocadinho mais pra todas as certezas. Morri de vez pra frases feitas, para a escolha perfeita, para os sonhos comprados, para os medos e anseios, para o jugo alheio. Morri pras bolhas, para os desafetos, para os pensamentos inquietos. Na soma de todos os dias, quase que já morri por completo! Mas, pra cada parte que morre eu gesto outra vida em mim, e renasço de pouco em pouco. Na primeira morte que tive, perdi o rabo, e na última vez que renasci ganhei asas E sigo, de morte em vida, até retornar ao pó de estrela e voltar a ser inteira!

Trilhões de galáxias Existem cerca de 2 trilhões de galáxias no universo, praticamente 20 vezes mais do que se imaginava antes, afirmam cientistas internacionais em um estudo publicado em outubro na revista Astronomical Journal. O cálculo foi feito a partir de uma modelagem em três dimensões de imagens coletadas durante 20 anos pelo telescópio espacial Hubble. A análise englobou mais de 13 bilhões de anos, bem perto da época em que o Big Bang teria acontecido. “É surpreendente que mais de 90% das galáxias do universo ainda tenham de ser estudadas”, afirma Christopher Conselice, da Universidade de Nottingham (Reino Unido), que liderou o estudo. “Quem sabe quais propriedades interessantes encontraremos quando observarmos essas galáxias com a próxima geração de telescópio?” FONTE: REVISTA PLANETA Nº 527, DEZ. 2016, EDITORA TRÊS

60.065 espécies de árvores na Terra Com 30% da superfície coberta por florestas, a Terra tem 60.065 espécies de árvores. Essa é a conclusão do estudo Global Tree Search, que definiu pela primeira vez um número para essa categoria da flora global. Nessa selva, o Brasil se destaca: é o país com a maior diversidade (8.715), seguido de Colômbia e Indonésia, e a maior ocorrência de espécies endêmicas (4.333 variedades). Os efeitos do desmatamento e das mudanças climáticas são piores em habitats ricos como o brasileiro – pois, se sumisse uma das árvores nativas, todo o ecossistema ao redor seria impactado. FONTE: REVISTA VEJA Nº 2.525, 8 ABR. 2017, EDITORA ABRIL

Dr. Carlos Roberto de M.R. Barros Responsável Técnico - CRM 3270 - RQE 2755 Neurologia - Adulto e Infantil Eletroencefalograma - Mapeamento Cerebral

(48) 3524-1380 | 99675-3202 Av. Engenheiro Mesquita, 361 - Centro - Araranguá SC

Dr. Ivan Holsbach MÉDICO PEDIATRA CREMESC 2390

Fone (48) 3524-2483 Av. Engenheiro Mesquita, 371 - Araranguá SC


Diretor WLADINIR LUZ Redator ERNESTO GRECHI FILHO Gerente HERVALINO CAMPOS Tipógrafos WALDEMIRO, FERRINHO, NEI etc. Impressão: GRÁFICA LIDER (LIDO) (ORION) de 1960 a 1975 Redação e oficina: Av. Getúlio Vargas, 158-170, em frente ao Cine Roxy

1 — Aprenda a dizer não Assumir um compromisso pretensioso e não cumpri-lo pode ser pior do que deixar suas limitações claras desde o início.

2 — Resolva já A procrastinação se alimenta de tagarelismo mental. Quando você está enrolando, geralmente diz para si mesmo: “Deveria estar trabalhando, sou um preguiçoso”. Melhor cortar esses pensamentos e iniciar a tarefa imediatamente.

3 — Concentre-se Quando se desconectar, evite lutar contra si próprio. Se escapou da tarefa, reconheça o fato e retome o trabalho. Desabilite as notificações de Whatsapp e Facebook do celular. Quando tiver concluído uma meta, pare para dar uma espiadinha.

4 — Veja o lado bom Mesmo tarefas chatas têm seu lado divertido – lavar a louça, por exemplo, envolve brincar com a água. Concentre-se na parte legal e vai ficar fácil encará-la.

5 — Não tenha medo de errar Muitos procrastinam porque exigem tanto de si próprios numa tarefa que acabam com medo de enfrentá-la. O melhor é ter consciência de suas limitações e habilidades para o trabalho. TEXTO: EDUARDO FERNANDES. REVISTA SUPERINTERESSANTE Nº 368, NOV 2017, EDITORA ABRIL

F A CRÔNICA DOS ANOS 60 F ANO VII - NOVEMBRO E DEZEMBRO DE 1966

FONTE: SITE CATRAQUINHA (https://catraquinha.catracalivre.com.br/geral/defender/indicacao/homofobia/)

A homofobia, assim como o gosto pela leitura, o paladar, ou qualquer outra característica de uma criança, é algo que começa na infância e é construído diariamente a partir de todas as suas interações com o mundo: aquilo que vê, que sente, que escuta e, claro, o que lhe ensinam. Então, não tem como falar de combate à homofobia sem falar de educação das crianças e dos exemplos que aprendem com os adultos com quem convivem. Características atreladas ao que é “ser uma menina”, e o que é “ser um menino”, geram expectativas em relação ao comportamento das crianças – e frustrações quando as expectativas não são cumpridas –, e muitas vezes podem se transformar em crenças limitantes e fontes dos mais diversos preconceitos, a homofobia entre eles. Listamos a seguir uma série de frases bastante comuns, que podemos não perceber, mas que podem reforçar esses estereótipos e, sim, criar crenças limitantes e reforçar preconceitos. Muito mais do que apontar o que se deve, ou não, dizer para uma criança, fica aqui um convite à reflexão. Confira: “Homem não chora” “Seja homem!” “Isso é coisa de mulherzinha” “Você não pode brincar com isso, SHUTTERSTOCK é coisa de menina” “Já tem namoradinho(a) na escola?” “Você é um menino, tem que bater nele” “Cabelo comprido é coisa de menina” “Você não pode pintar a unha, é coisa de menina” “Brinco é coisa de menina, tira isso da orelha” “Um menino não pode ser estilista, isso é coisa de menina” “Você é menino, tem que escolher uma profissão de homem” “Isso é coisa de homem, você é menina então precisa escolher outra profissão” “Rosa é cor de menina, azul de menino” “Todo menino tem que gostar de futebol” “Futebol não é esporte de menina” “Você é menina, precisa ajudar nas tarefas de casa” “Ele é menino, não precisa ajudar nas tarefas de casa” “Você é menina, tem que ser mais delicada” “Se continuar assim, respondona, ninguém vai casar com você” “O amiguinho te bate na escola? Ele deve gostar de você” “Se comportando assim, você fica parecendo um menino” O Catraquinha é fruto de uma parceria entre o Instituto Alana e o Catraca Livre. O site reúne informações sobre tudo o que interessa a pais, educadores e familiares – de agenda cultural a projetos transformadores para a infância – com o intuito de empoderá-los para que interfiram positivamente no desenvolvimento das crianças, deixando-as exercer em sua plena potência a criatividade e a autonomia.

POLÍTICA

Colégio Normal de Araranguá

Resultados finais em Araranguá

Às 8 horas p.m. do dia 7 do corrente, realizou-se no Cine Roxy, desta cidade, a solenidade de formatura da primeira turma do Colégio Normal de Araranguá. O ato contou com a presença de professores, alunos, convidados especiais e grande assistência. O programa estava assim elaborado: dia 7/12 - Solenidade de Colação de Grau; 9 Missa solene na Igreja Na. Sra. Mãe dos Homens; dia 10 Baile nos salões do Araranguá Tênis Clube. A turma teve como paraninfo o major Luiz Fabrício de Lima, diretor do Colégio. Patrona, a professora Zuê Rabello. Homenagem de gratidão foi prestada aos professores do Colégio nas pessoas de Adi Emilia Acordi, Irmã Arcangela, Dr. Edward Mendoza, Lindomar Freitas de Souza, Irmã Lília, Maria Alves da Silva, Nilton Matos Pereira, Otávio Munir Bacha e Dr. Vânio Coral. Colaram grau os alunos Ana Linda Cechinel, Berenice Bacha de Barros Lemos, Cléria Raupp, Daura Maria do Canto Batalha, Ecilda Maria de Lima, Edson da Costa Ferreira, Enerzilma Ana Pereira, Francisca Pereira Sant’Elena, Geni de Souza Silveira, Irene Maria de Aguiar, Jaime Sprícigo, Janete Espindola, Luiza Elizabete Salvador, Lunalva Borges Pereira, Maria Bernardete Bacha, Máxima da Conceição Pereira, Maria Candemil Boff, Maria Delermy Casagrande, Maria das Dores Souza, Maria Filomena da Silva, Maria José Rocha, Maria Lúcia da Silva, Maria Salete Olivo, Maria do Carmo Nunes, Marlene Sant’Helena Cardoso, Neide Simon, Olga de Luca Bacha, Orivalde José Pereira, Rosa Maria Beckaüser, Rosa Maria Rovaris, Salomé De Bem Santos, Silverino Silva, Sônia Maria da Silva e Vera Regina Bacha. CA 149 21/12/1966

ARENA

ARENA

Deputado Estadual Afonso 3.476 MDB José Silveira 7 4 1 Lecian 2.024 Manoel Dias 182 Sebastião 193 Deputado Federal Ademar 3.335 MDB Ligia Joaquim 2.344 Laerte Genésio 305 Macarin Batistoti 191

973 31 26

Senado ARENA Celso Ramos: 6.481 MDB Cid 833, Brasilio 705 Vereadores ARENA Urbano 634 Abedeno 390 Salmi 603 J. T. Silveira 375 Zanoni 577 Z. Dassoler 368 J. Jovelino 521 Hipólito 358 Artur Bertoncini 416 Darci 342 Eduviges Pires 402 P. Hilzendeger 339 João Kraes 396 Ari Oliveira 334 Otávio Belarmino 394 Luiz Hahn 135 — O MDB elegeu apenas um representante para a Câmara Municipal: o candidato Maximiliano Hennemann. AS ELEIÇÕES no Araranguá transcorreram em clima de completa calma, verificando-se antes, durante e após o pleito, a mais franca cordialidade, tanto entre os candidatos como no seio do eleitorado. As apurações tiveram lugar no salão paroquial, às oito horas do dia imediato ao pleito, tendo antes sido escrutinados os municípios de Sombrio e São João do Sul. Digna de encômios foi a atuação do Dr. Rafael Ribeiro Pinto, juiz eleitoral, na presidência dos trabalhos, mantendo a mais completa ordem, mercê sua reconhecida autoridade. [...] CA 148 19/11/1966

Alunos da primeira turma do Colégio Normal de Araranguá fazem um encontro festivo na mesma sala de aula 25 anos depois. No centro, Bete Salvador (acervo da foto); no fundo, de pé, as professoras Maria Alves e Zuê Rabello (perto da janela); entre elas, à esq., Orivalde Pereira

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APOIO CULTURAL

Como não enrolar desde já:

Homofobia: 20 coisas que não devemos falar para as crianças

NOVEMBRO 2019

Psicólogos descobriram que os enroladores sofrem mais de culpa, estresse e arrependimento

j LOGOTIPO CRIADO POR C. E. GUASCO (ESTREOU NA EDIÇÃO 169 DE 16/04/1968 E FOI USADO ATÉ O FINAL)

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DEPOIS EU FAÇO


Pastoral-coletivo ANGLICANXS+

23 dicas para tratar uma pessoa com deficiência visual ○

1- Não se dirija a uma pessoa com deficiência visual chamando-a de ceguinha ou mesmo de cega. 2- Quando estiver conversando com uma pessoa com deficiência visual, não receie o uso de palavras tais como cega e cegueira. 3- A pessoa com deficiência visual não precisa de que sintam pena dela, mas de respeito aos seus direitos e igualdade de oportunidade de acesso aos bens e serviços de sua sociedade. 4- Não recuse a colaboração de uma pessoa com deficiência. Como qualquer pessoa, ela lhe poderá ser de grande ajuda. Você deve entender que a deficiência, no caso de uma pessoa com deficiência visual, está no sistema visual e não na pessoa ou no que ela faz. 5- Não trate uma pessoa com deficiência visual como um ser diferente, só por causa da deficiência visual. Todos somos diferentes, simplesmente pelo fato de sermos seres humanos. Por outro lado, a pessoa com deficiência não está alheia aos gostos, costumes e anseios da sociedade em que vive. Ela também se interessa ou pode vir a se interessar por tudo quanto é de interesse das demais pessoas. 6- Não generalize aspectos positivos ou negativos de uma pessoa com deficiência visual. A natureza nos dotou, a todos, de diferenças individuais, manifestas ou não. Pessoas cegas ou com baixa visão, portanto, terão as mesmas variações de caráter, de moral e de ética que as pessoas que enxergam. 7- Não incapacite a pessoa com deficiência visual quando a cegueira ou a baixa visão apenas lhe impõem limitações. Agir com baixa expectativa para com a pessoa com deficiência a estará impedindo de fazer o que ela sabe, pode e deve fazer sozinha. 8- Não se dirija a uma pessoa com deficiência visual falando por meio do acompanhante dela, supondo que a pessoa com deficiência visual não terá condições de lhe compreender. Fale diretamente com ela.

APOIO CULTURAL

9- Não segure uma pessoa com deficiência visual pelo braço (a não ser que ela assim o prefira), deixe que ela segure o seu braço, pois seguindo o movimento de seu andar, ela perceberá melhor o caminho a ser percorrido.

10- Não carregue, levante ou puxe uma pessoa com deficiência visual numa condução, ou numa escada, nem a gire pelo braço, empurrando-lhe uma cadeira. Informe-lhe da existência de um assento vago ou lhe oriente a mão até o encosto da cadeira, para que possa orientar-se e sentar-se, se assim o desejar. 11- Não diga apenas direita ou esquerda, ou ainda, aqui ou ali, ao orientar uma pessoa com deficiência visual, essas informações imprecisas. Seja claro em suas orientações, dizendo a ela o que está à sua frente ou em que posição se encontra um dado objeto. 12- Não deixe portas entreabertas no caminho de uma pessoa cega, mesmo que não tenha sido você que as abriu. As portas entreabertas no caminho são um sério risco para a integridade física da pessoa com deficiência visual. O alerta vale para outros objetos, mobílias e quaisquer obstáculos deixados inadvertidamente no caminho. 13- Ao entrar num recinto onde se encontra uma pessoa com deficiência visual, fale com ela (chamando-a pelo nome). E não se esqueça de se identificar. Isto a ajudará a reconhecê-lo. 14- Se estiver conversando com uma pessoa com deficiência visual, avise-a ao se afastar dela, pois ela poderá não perceber que você saiu e continuar falando sozinha. 15- Ao encontrar uma pessoa com defi-ciência visual, não perca tempo perguntando: “Sabe quem sou eu?”, nem se anuncie a todo instante, quando ela já reconhecer a sua voz, a não ser que o ambiente seja ruidoso e assim se faça necessário esse anúncio. 16- Não deixe de informar à pessoa cega a respeito de inadequações ou desalinhos na sua aparência, em suas roupas, calçados etc. Faça-o, contudo, com discrição e delicadeza. 17- Ao apresentar uma pessoa com deficiência visual a alguém, faça-o numa posição correta (direcione-a para pessoa a quem ela está sendo apresentada), evitando que o deficiente visual estenda a mão na direção errada. Quando você for apresentado a uma pessoa com deficiência visual, coloque-se à frente dela e direcione a mão para a dela, sempre que necessário. Lembre-se, também, de lhe dar pistas sonoras de onde você está.

22- Não negue emprego a uma pessoa com deficiência visual, por conta de sua deficiência. Isso é desumano e criminoso, de acordo com as leis vigentes no país. Um empregado cego qualificado para a função que pleiteie será tão bom profissional quanto outro bom profissional, igualmente qualificado.

Fonte: Sensibilidade 24 Horas Colaboração: Marco Aurélio Grechi

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Além disso, historicamente, a Catedral da diocese se construiu como um espaço atento e propício a celebração das diversidades e acolhida de pessoas em razão do trabalho que reverendas e reverendos nela constituíram. Logo, se tornou a primeira paróquia da diocese Meridional a celebrar a união entre pessoas do mesmo sexo, aprovada pelo concílio diocesano de 2018, pelo sínodo provincial da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil e no mesmo ano. Estas aprovações têm sido manifestadas em outras províncias da igreja anglicana no mundo, como nos Estados Unidos e Escócia.

21- Atenda bem a pessoa com deficiência visual em seu estabelecimento comercial ou de lazer. Além de ser ilegal dificultar ou impedir a entrada de uma pessoa com deficiência nesses estabelecimentos, você estará perdendo clientes em potencial: a pessoa com deficiência, seus pais, amigos e outros conhecidos da pessoa discriminada.

23- Não tome uma característica de uma pessoa como sendo o todo dela. Uma pessoa com deficiência visual, cega ou com baixa visão não é a própria cegueira, mas uma pessoa completa, com gostos, desejos, sonhos etc. Se você encontrar com uma pessoa com deficiência visual e a considerar bonita, interessante, agradável etc., tome a iniciativa de informar-lhe disso. Se você não tomar essa iniciativa, ela poderá não descobrir o que você pensa a respeito dela. Então, vocês estarão perdendo a oportunidade de se tornarem amigos, namorados, parceiros etc.

A Pastoral-coletivo ANGLICANXS+ surgiu através de um movimento de pessoas LGBTI+ na Catedral da Santíssima Trindade em Porto AlegreRS no ano de 2018, após a aprovação diocesana para a celebração dos chamados casamentos igualitários, onde qualquer pessoa que fosse membra de uma comunidade passou a ter o direito de celebrar o casamento.

20- Ao atravessar a rua com uma pessoa com deficiência visual, ofereça-lhe o cotovelo para que ela o segure, e faça a travessia sempre em linha reta, pois do contrário ela poderá confundir-se na orientação. Atravessar uma rua em diagonal é perigoso para todos.

PASSA TRÊS QUEBRA-MOLAS

ANGELONI

19- Ofereça ajuda a uma pessoa cega que pretenda atravessar a rua ou tomar uma condução. Ainda que o oferecimento seja recusado ou mal recebido por algumas pessoas com deficiência visual, a maioria lhe agradecerá e você estará contribuindo para uma travessia mais rápida e segura dessa pessoa.

AV. VEREADOR MANOEL COSTA

Antonio Costa Cardoso (Toninho)

18- Pergunte sempre a uma pessoa com deficiência visual se ela deseja que você a ajude pegar, cortar ou preparar um alimento, antes de fazer isso por ela. Oriente-a como fazer essas tarefas por si mesma, descrevendo-lhe como o prato está feito e lhe dando dicas que possam facilitar a ação de cortar ou pegar um alimento.

Eletro Costa REBOBINAGEM DE MOTORES, ELETRODOMÉSTICOS E ELETROMECÂNICA EM GERAL

Com o fluxo natural de pessoas buscando aproximação da igreja não apenas pelo casamento, mas pelo fato tem terem direito a ser plenamente integradas na comunidade, foi formado este grupo que tem como missão ser “um espaço seguro LGBTI+ e plural nas diversidades de gênero, sexualidades e crenças, para

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APOIO CULTURAL

NOVEMBRO 2019

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promover a acolhida, partilha, convivência e união entre pessoas, estimulando a tolerância, o respeito e a resistência nos espaços sociais, motivados pelo amor e fraternidade, construindo uma comunidade de proteção e vivência solidária”. Hoje, a pastoralcoletivo se reúne mensalmente para acolher pessoas LGBTI+ e ter espaços de reflexão e discussão sobre a diversidade. Além disso, promove espaços formativos e de diálogo inter-religioso, como a Celebração em Ação de Graças pela Vida e Memória de Pessoas LGBTI+ ocorrida em maio deste ano na Catedral, reunindo uma variedade de denominações religiosas, representantes civis e organizações sociais.

pela relevância do seu trabalho na província brasileira e em muitas outras províncias da Comunhão Anglicana na América, tendo participado na última semana de uma conferência que reuniu províncias de todo o continente para discutir novas formas de liderança na igreja. Em essência, este grupo atua de modo pastoral e social, buscando repensar espaços formais como mais inclusivos, tolerantes e efetivamente seguros para que pessoas LGBTI+ se insiram sem nenhuma distinção.

Neste momento, a pastoral já consolidada na Catedral inicia um projeto diocesano se apresentado às comunidades para o que for necessário nessa temática, seja com palestras, formações, liturgias ou mesmo o estabelecimento de outros núcleos regulares de encontros, como o que foi inaugurado na Paróquia Cristo Redentor de Araranguá-SC em outubro de 2019. Agora o grupo busca se consolidar como pastoral diocesana, sendo já reconhecido

Pastoral-Coletivo ANGLICANXS+ z Catedral Nacional da Santíssima Trindade z Diocese Meridional z Igreja Episcopal Anglicana do Brasil - IEAB

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