Jornaleco 520 janeiro 2020

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PANFLETO CULTURAL

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ANO 26 • Nº 520 • JANEIRO DE 2020 Periodicidade mensal. Tiragem: 1.000 exemplares Fechamento desta edição: 06/01/2020 14h10 E-MAIL: jornaleco.ara@gmail.com CNPJ 28.000.138/0001-00

EDIÇÃO, DIAGRAMAÇÃO E REVISÃO Ricardo Grechi CONTATOS Rossana Grechi ASSISTÊNCIA Guaraciara Rezende, Gibran Rezende Grechi, Nilson Nunes Filho IMPRESSO NA GRÁFICA CASA DO CARIMBO DE Rosa e Aristides César Machado PRODUÇÃO Nicolas Nazari Machado PREPARAÇÃO DO FOTOLITO David Machado Fernandes CORTE Toninho Abel IMPRESSÃO Valdo Martins

© Ricardo Francisco Gomes Grechi (reg. nº 99866, prot.4315/RJ de 17/07/1995)

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UMA PUBLICAÇÃO

É permitida a reprodução de nossos textos originais desde que citados devidamente o autor e o JORNALECO como fonte da publicação.

“Em Arroio do Silva será construído posto de salva-vidas em cimento armado” CORREIO DE ARARANGUÁ nº 259 – 04 de agosto de 1973 R ICARDO G RECHI

Os postos de salva-vidas anunciados no jornal ficaram prontos para o veraneio de 1974. Construídos à beira-mar, no centro do Arroio do Silva, logo se mostraram pouco funcionais, e acabaram ficando como monumentos, preservados até hoje. Pouco práticos para abrigar os guarda-vidas que tomam conta dos banhistas, aquelas estruturas arquitetônicas mais parecem obras de arte modernista homenageando a Maçonaria, que teve loja fundada em Araranguá um ano antes. Assim, conforme nos informou o Antônio Valter Hennemann Pacheco, com a letra G, que lhes é sagrada, o M de Maçonaria, e um compasso. Também o Vicenzo Berti esclareceu que o G é de “God” (Deus, em inglês), os pilares formam o compasso, e o apoio de baixo, o esquadro.

APOIO CULTURAL

Não sabemos quem projetou a obra, mas edições do Correio de Araranguá da época dão o crédito da execução ao secretário de Obras do então prefeito Lino Costa, Alírio Monteiro. Leia a seguir a publicação de duas opiniões opostas: a primeira, uma crítica maliciosa, marca a linha democrática do jornal, que permitiu tal manifestação; a segunda, do próprio redator, que elogia a obra.

CN

JORNALECO

H FUNDADO EM 18 DE MAIO DE 1994 H

CA nº 270 - 12 de janeiro de 1974

MONSTRINHO DO ARROIO “...um zero arredondado para o diretor de Turismo, quanto ao mau gosto daquela geringonça que passaram a chamar de salva-vidas na praia do Arroio. Santo Deus, que coisa mais extravagante. Francamente, até duvidamos que a ideia saísse da privilegiada mente do secretário Alírio Monteiro. E se a autoria daquela coisa é sua mesmo, então, me desculpe, mas você está doente. Pelo amor do deus Netuno, arranquem aquela monstruosidade pré-histórica”. Texto sem assinatura

DISTRIBUIÇÃO GRAT U I TA CORTESIA DOS ANUNCIANTES

A história de Pedro Carlos Espíndola é a história de Pedro e Flóscula. Não há como separá-los, como se percebe na autobiografia que Pedro escreveu. O livro Uma Eterna Aliança, lançado em novembro de 2006, abre e fecha com Pedro e Flóscula. Ambos nasceram na Volta Curta, em 1916; ela, 23 dias antes. O primeiro encontro deu-se quando ainda eram bebês.

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SALVA-VIDAS “Salva-vidas do Arroio do Silva, em franco contraste com o ambiente, é uma obra de arte. Linhas arrojadas, modernas, bem concebidas. Tem sido fotografado por turistas”. EGF

MONUMENTOS NA PRAIA Na foto, de 1975, em frente à

casa do Dr. Ângelo Lucion. O outro fica ao sul, pouco além do Edifício Sobre as Ondas. Quando foram construídos, entre um e outro era onde se aglomeravam os banhistas. Além dali o povo era pouco.

CASA NENA CANOAS / RS

ANO 26 • Nº 520

ENTREVISTA E TEXTO : RICARDO GRECHI

CA nº 287 - 1º de fevereiro de 1975

Ainda, sobre os salva-vidas, o Pedro Grechi conta que, entre a gurizada dos anos 70, o Sizinho dizia que as letras que se vê lá – M, A, G – seriam do seu nome, Moacir Antônio Gava, ao que o Gordo contestava, afirmando que eram de Marco Aurélio Grechi. O fato é que as peças se sacramentaram na história do Arroio.

ARARANGUÁ-SC JANEIRO 2020

Pedro e Flóscula para sempre

ARARANGUÁ / SC

osa, mãe de Flóscula, foi visitar sua prima Francisca, mãe de Pedro, que morava a menos de um quilômetro. As duas crianças foram postas lado a lado sobre uma cama. — Veja que casamento vai dar esses dois! — falou a mãe de Flóscula. — Que os anjos digam amém! — completou a mãe de Pedro. Mas só aos seis anos de idade é que a menina e o menino iriam se reencontrar. — Mãe, quem é aquele menino bonitinho que veio ali na venda? — perguntou Flóscula à sua mãe, que tinha o armazém com o marido Joca e balsa na Volta Curta. — Aquele menino é teu primo... — Por que então vocês nunca mostraram a gente um pro outro? Essa parte não está no livro, eu ouvi do Pedro. Diz que a mãe de Flóscula explicou que isso passara despercebido, embora morassem próximos lá na Volta Curta. Daí em diante, porém, os dois tornaram-se amigos inseparáveis: brincavam e

estudavam juntos, até os 14 anos. Um dia, Rosa perguntou à filha: — Flóscula, tu e Pedro são namorados? — Não sei, mãe. Vou falar com ele. Depois, junto ao Pedro: — Pedro, a mãe me fez uma pergunta que eu não soube responder: eu e tu somos namorados? — Acho que somos, né, Flóscula? Um dia, um tio do Pedro sugeriu ao garoto que ele se afastasse da Flóscula e procurasse conhecer outras moças. Pedro refletiu: “Acho que o tio João tem razão, daqui a pouco eu não consigo deixar da Flóscula e nós vamos acabar casando ainda crianças. Mas também se eu ficar pegando uma moça aqui, outra ali, eu perco a moral e não fico com mais ninguém. Como diziam os antigos: moço e moça que namoram muito são chamados de vassoura...”.

“Desbancando as rivais” Esse é o título do quarto capítulo do livro do Pedro. Ali, ele conta de suas primeiras namoradas depois que começou a frequentar os bailes, e conta como Flóscula o conquistou de volta tomando-o das outras. Pedro namorava a Ernestina. Num baile, Flóscula fez sinal para falar com Pedro. Ele pediu licença à namorada e foi até SEGUE NA PÁG. 2

casa e construção

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