Gazeta Rural nº 392

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Uma jornalista e um fotografo propõem-se percorrer Portugal de lés a lés para dar a conhecer “rostos da aldeia”, o mesmo nome de um portal que nasceu para promover os territórios de baixa densidade, anunciou aquela academia. Os objetivos são a promoção do turismo rural e a fixação de gente nas aldeias de Portugal.

Ficha técnica Ano XVIII | N.º 392

Periodicidade: Quinzenal

Director: José Luís Araújo (CP n.º 4803 A) E-mail: jla.viseu@gmail.com | 968 044 320

Editor: Classe Média C. S. Unipessoal, Lda Sede: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu

Redacção: Luís Pacheco

Opinião: Luís Serpa | Jorge Farromba

Júlio Sá Rego | Gabriel Costa

Departamento Comercial: Luís Cruz

Sede de Redacção: Lourosa de Cima

3500-891 Viseu | Telefone: 232 436 400

E-mail : gazetarural@gmail.com Web: www.gazetarural.com ICS: Inscrição nº 124546

Propriedade: Classe Média - Comunicação e Serviços, Unip. Lda

Administrador: José Luís Araújo

Sede: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu

Capital Social: 5000 Euros

CRC Viseu Registo nº 5471 | NIF 507 021 339

Detentor de 100% do Capital Social: José Luís Araújo Dep. Legal N.º 215914/04

Execução Gráfica e Impressão: Novelgráfica, Lda R. Cap. Salomão, 121 - Viseu | Tel. 232 411 299

Estatuto Editorial: http://gazetarural.com/estatutoeditorial/

Tiragem Média Mensal: 2000 exemplares

Nota: Os textos de opinião publicados são da responsabilidade dos seus autores.

04 Projeto “Rostos da Aldeia” quer falar do interior pela positiva 06 “Respirar Arte com Sustentabilidade” ´o tema da Bienal de Coruche 08 Expodemo 2021 será a última em formato digital 10 Em Castro Marim a Cataplana é temperada com o “melhor sal do mundo” 12 Hotel de Tondela recebe XII Concurso Queijos de Portugal 14 Óbidos recebe um FSC Friday dedicado às artes e à cultura 15 Adro da Sé de Viseu recebe concertos de Cuca Roseta e António Zambujo 16 A Magnum Vinhos teve os “melhores anos de sempre” na pandemia 17 O Dão “é rico e diverso” e “pode crescer bastante”, diz enóloga da Quinta do Carvalhais

18 Dão Nobre Fonte do Ouro branco 2018 está quase “esgotado” 19 Há ‘Vinhos a Descobrir’ no Wine Market de Outono do Porto 20 NERVIR leva ao douro jornalistas de turismo e importadores de vinhos 22 Caminhos Cruzados estreia o vinho “Titular Tinto Bag-in-Tube” 23 Nova plataforma da Turismo do Centro disponível para trabalhadores remotos

24 Agroglobal vai mudar-se para o Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas

26 Cientistas debatem agenda da transição verde nas regiões do Sul da Europa

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Governo apela ao consumo de produtos agrícolas biológicos produzidos em Portugal

28 Koppert apresenta nova gama de colmeias ecológicas Natupol 30 Ministério da Agricultura anuncia abertura de primeiros avisos do PRR 32 Identidade do Pão marca abertura do espaço “Atelier da Aldeia” na Figueira

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Festa das Rosas de Vila Franca classificada como Património Cultural Ima-

terial

35 Presidente da Confraria dos Saberes e Sabores Luso Amazónicos visitou

Viseu

36 Município de Vidigueira lança marca territorial e convida a viver o tempo 37 José Costa empossado presidente do Instituto Politécnico de Viseu 38 Louça preta de Molelos já é produto artesanal certificado 39 Altice Forum Braga recebe a 53ª edição da AGRO



Plataforma foi lançada a 13 de Setembro

Projeto “Rostos da Aldeia” quer falar do interior pela positiva “Rostos da Aldeia” é uma plataforma onde se contam histórias positivas de todos aqueles que contribuem para que o despovoamento não seja uma tendência inexorável, relatando casos inspiradores de pessoas que lutam para o inverter. Com isso, pretende-se valorizar os territórios de baixa densidade, promover o turismo em ambiente rural e estimular a fixação de gente nas aldeias portuguesas. Em última análise, contribuir para o aumento da coesão territorial nacional. O projeto Rostos da Aldeia foi lançado a 13 de Setembro, numa plataforma onde se publicam histórias positivas de todos aqueles que contribuem para que o despovoamento não seja uma tendência inexorável, relatando casos inspiradores de pessoas - novas e velhas - que lutam para o inverter. Com o objetivo de valorizar os chamados territórios de baixa densidade, as aldeias portuguesas serão, pois, o ponto de partida para promover exemplos distintivos ligados à boa hospitalidade, à gastronomia de qualidade, às artes e ofícios, às tradições e à cultura popular. Luísa Pinto, jornalista há mais de 20 anos e principal impulsionadora do projeto, afirma que o que se pretende é “por um lado, documentar a vida nos territórios do Interior, com especial enfoque nos habitantes impulsionadores da mudança ou criadores da diferença; e, por outro, mostrar que as aldeias de Portugal podem ser locais de fruição, espaços que oferecem qualidade de vida e onde existem motivos de interesse regionais que os tornam únicos e distintivos”. Mas não só. O objetivo último será motivar mais pessoas a visitarem os territórios e, quem sabe até, neles se fixarem. “Estamos conscientes da capacidade que a comunicação tem de gerar novas dinâmicas regionais, trazidas por novos residentes e pequenos investidores”, salienta. Na plataforma, acessível em www.rostosdaaldeia.pt, serão publicados filmes documentais sobre as aldeias e suas gentes, da autoria do multipremiado videógrafo Tiago Cerveira - ele próprio natural de uma aldeia no centro do país -, que terão bandas sonoras originais criadas pelo compositor Luís Pedro Madeira com base em sonoridades e instrumentos regionais; relatos na primeira pessoa e entrevistas aos protagonistas, pela mão da jornalista Luísa Pinto; e ainda guias práticos da autoria de Filipe Morato Gomes - o rosto por detrás do conceituado blogue de viagens Alma de Viajante 4

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-, que possam servir de roteiros e de inspiração para motivar mais pessoas a visitarem as aldeias de Portugal e a aumentarem a duração média das estadas. Nas palavras de Luísa Pinto - que em 2014 criou um portal dedicado aos bons exemplos da hotelaria portuguesa chamado Hotelandia -, Rostos da Aldeia quer, pois, “levar a atenção a essas aldeias, muitas das quais resistiram no tempo mesmo depois de quase se esvaírem de gente; revelar o quotidiano, a rotina, o labor e o amor de que se faz a vida das suas gentes. Falar dos chamados territórios de baixa densidade enquanto lugares de oportunidades”. “Com espírito de missão, mas sem romantismos, porque viver no interior não é um mar de rosas”, remata Tiago Cerveira. A plataforma dispõe também de uma loja online, a partir da qual se direcionam os visitantes, de forma gratuita e sem comissões, para produtos regionais ou serviços organizados localmente - como passeios guiados ou workshops de pão em forno a lenha. Com tudo isto espera-se, de alguma forma, contribuir para a vitalidade dos agentes económicos locais. Os autores estiveram já na aldeia de Ferraria de São João, no município de Penela; em Campo Benfeito, no concelho de Castro Daire; e no conjunto de aldeias conhecido por Argas (Arga de Cima, Arga de Baixo e Arga de São João), em Caminha (a publicar brevemente) - visitas ao longo das quais privaram com pessoas inspiradoras como Eduardo Correia, diretor artístico do Teatro do Montemuro, as quatro mulheres fundadoras da cooperativa Capuchinhas, ou Mário Rocha, ideólogo do projeto artístico Arte na Leira, entre muitas outras. A ideia é agora percorrer o país de lés a lés, em busca de outras histórias de pessoas inspiradoras que promovam a divulgação dos seus territórios e motivem novos visitantes e potenciais moradores.

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De 18 de Setembro a 5 de Outubro

“Respirar Arte com Sustentabilidade” é o tema da Bienal de Coruche A décima edição da Bienal de Coruche – Percursos com Arte tem início já a 18 de Setembro - dia de abertura, repleto de animação cultural, mostras, teatro, instalações e intervenções artísticas. Ao longo de um programa de duas semanas e meia são muitos e diversificados os eventos a decorrer por toda a Vila, ao ar livre e em infraestruturas municipais – diversos workshops, concertos, residências artísticas e espetáculos integrados na Programação em Rede da CIMLT, tudo a não perder até 5 de Outubro.

Subordinada ao tema “Respirar Arte com Sustentabilidade”, esta edição da Bienal reforça a articulação simbiótica entre o objeto artístico e o espaço envolvente pela integração das obras no meio urbano e arquitetónico, aproximando público, artistas e cultura em Coruche. O tema e o roteiro aproximam-nos também de um futuro a céu aberto e sem máscaras que se deseja próximo. Em 2021, “sustentabilidade” é a palavra-chave que centra o desafio da Bienal de Coruche no desenvolvimento sustentável e na economia circular - um desafio que se estende a todas as áreas de expressão artística, concretizáveis em espaço exterior. Das instalações artísticas à arte urbana ou do cinema às estátuas humanas, o programa completa-se ao longo de 6

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percursos urbanos e ribeirinhos que provocam novas abordagens em pleno coração de Coruche. Convidados a procurar soluções transformadoras pela aplicação de resíduos, os artistas da Bienal traduzem a sustentabilidade numa linguagem artística capaz de reciclar memórias e de recriar o presente, novo e sustentável. A programação, que arranca ao final da tarde de sábado, dia 18 de Setembro, na Avenida do Sorraia, é desde logo marcada pela entrega do Prémio Distinção Bienal de Coruche na sessão de abertura, durante a qual, no âmbito da temática das Envolvências Locais, será ainda apresentado o livro infantil “Coruche, a Princesa”, da autoria de Ana Cláudia Cunha com ilustrações de Liliana Barata. O dia prossegue com a visita aos Percursos com Arte da Bienal, ao longo dos quais são exibidas as dez obras finalistas das instalações a concurso, mas também intervenções artísticas, em particular instalações e pintura mural dos artistas de arte urbana Styler, Smile, Mariana Duarte Santos, Ruído e Fedor. Nota também para as intervenções nas escadarias da Vila, dedicadas ao cinema, à música e ao património natural e cultural de Coruche, e no arco da Rua Direita, no qual se homenageiam os ilustres coruchenses Heraldo Bento e António da Barca. Dando continuidade ao projeto Envolvências Locais, a Bienal apresenta também no dia inaugural a Mostra de Fotografia, a peça de teatro “Era uma vez… Coruche, a Princesa” pelo Grupo Poema na Vila, a estória em nove atos “Coruche, a Princesa” e diversas intervenções individuais pelo


caminho. Ao anoitecer, têm palco as “Estátuas Vivas”, que culminam o trabalho desenvolvido no âmbito da residência artística Valoriz’arte, integrada no eixo Lezíria Imaterial da Programação em Rede da CIMLT. Por todo o percurso existe animação de rua com os grupos Human Art e Gaiteiros da Bardoada. Sublinhe-se que as Envolvências Locais aproximam e envolvem a comunidade do Concelho desde 2013, nomeadamente escolas, associações, fotógrafos, artesãos e artistas em torno do tema da Bienal, que este ano assenta no mote “Respirar Arte com Sustentabilidade” - força motriz dos artistas com obras em exposição, que fotografam e criam os elementos decorativos das Envolvências Locais, sensibilizando para o tema da reutilização. Neste contexto, e também no âmbito da estória “Coruche, a Princesa”, a Vila é apresentada como princesa de um conto de fadas, aliando magia e fantasia à iconografia local. Seguem-se dias de intensa atividade, desde logo a 25 de Setembro com os workshops “Os legumes não servem só para comer” e “Desenvolvimento de bioplástico”, ambos dinamizados por Mónica Gonçalves no Núcleo Rural. Ainda na noite de 25, destaque para a apresentação do projeto “Cinema Documental” no Pavilhão Desportivo Municipal, que, dinamizado pela associação Waves of Youth e integrado na Programação em Rede da CIMLT, redunda do trabalho desenvolvido em residência artística. Trata-se de uma curta-metragem documental que, assumindo o prisma da sustentabilidade, etnografa tradições, linguajares, histórias, costumes e práticas em extinção na Lezíria do Tejo. Já na noite de 30 de Setembro, no Pátio do Museu Municipal, acontece o espetáculo “Dançar com… Vindimas”, também integrado na Programação em Rede da CIMLT e dinamizado pelo Centro Cultural Scalabitano. O serão familiar do dia seguinte, 1 de Outubro, é dedicado à caminhada noturna “Contar corujas em Coruche”, pela qual uma equipa do Laboratório de Ornitologia da Universidade de Évora dá a conhecer os métodos utilizados para identificar e contar aves de rapina noturnas. A 2 de Outubro a Bienal apresenta, à tarde, o workshop “História do desenvolvimento do couro de banana”, dinamizado no Núcleo Rural por Mónica Gonçalves, que apresenta o projeto PACOBA.TEX - couro vegan 100% natural feito a partir de casca de banana. À noite, a Sociedade de Instrução Coruchense (SIC) atua no pátio do Museu Municipal. O concerto, intitulado, “Concerto Encantado – Estórias de Príncipes e Princesas”, inspirado em musicais de referência e histórias de encantar, é acompanhado pela narração de “Era

uma vez… Coruche, a Princesa” por José Sotero. Segue-se, na noite de 4 de Outubro, na Praça de Touros, o espetáculo do sexteto be-dom, reconhecido coletivo de percussão e humor, aclamado pela utilização de objetos residuais enquanto instrumentos musicais, fazendo da sustentabilidade uma bandeira. Por fim, no dia 5 de Outubro, no pátio do Museu Municipal, é apresentado o Catálogo da Bienal e encerrada a programação com um espetáculo da Oficina d’Artes de Coruche (ODAC). Coruche é Arte a céu aberto.

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Vai acontecer online no dia 19 de Setembro

Expodemo 2021 será a última em formato digital

A 25 de Setembro, numa distancia de 6 km

Constância recebe percurso pedestre interpretativo ‘O nosso Tejo’ ‘O nosso Tejo’ é a designação do percurso pedestre interpretativo que vai decorrer em Constância, no próximo dia 25 de Setembro, um evento que assinala as Jornadas Europeias do Património e integra as Caminhadas do Médio Tejo 2021.

Com início marcado para as 9 horas, junto ao monumento a Camões, este percurso pedestre interpretativo decorre na margem direita do rio Tejo, numa extensão de cerca de seis quilómetros, onde será possível descobrir o património natural e cultural associado ao rio. No final haverá uma pequena degustação com infusões e bolo tradicional. A participação no percurso pedestre interpretativo O nosso Tejo é gratuita, mas com inscrição obrigatória, a qual deverá ser feita através do endereço de correio eletrónico parqueambiental@cm-constancia.pt, ou através do número de telefone 249 736 929. Face à situação de pandemia é obrigatório o cumprimento das normas da Direção-Geral da Saúde.

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Moimenta da Beira vi receber uma edição da Expodemo adaptada aos tempos que, nesta altura, vivemos. “Em tempo ainda de pandemia de Covid-19, a Expodemo 2021 volta a realizar-se, excecionalmente, em formato digital, tal como no ano passado”, refere a autarquia local em comunicado.

A edição 2021 da Expodemo “vai acontecer online no dia 19 de Setembro, domingo, onde um diversificado conjunto de atividades, já gravadas, serão disponibilizadas para serem visualizadas nos vários canais e suportes digitais”. Esta é a 10ª edição do certame que, depois de nove anos consecutivos, mantém viva a sua capacidade de se reinventar, mesmo dadas as circunstâncias pandémicas, sem nunca perder a sua essência. “Voltar a fazer uma Expodemo em formato digital, foi novamente uma decisão difícil, tomada em tempos ainda difíceis. O facto é que, dadas as atuais circunstâncias, não se encontram ainda reunidas as condições sociais, económicas e culturais para a realização do evento nos seus moldes normais”, justifica o presidente da Câmara de Moimenta, José Eduardo Ferreira. A Expodemo, que conquistou há dois anos o estatuto de “ecoevento”, que manterá no futuro, é uma feira de negócios e de cultura, de sentidos e emoções. É a Festa da Maçã, fruto da terra, das raízes e da Luz, que se assume hoje como um relevantíssimo cartaz turístico e cultural de Moimenta da Beira, coração da maçã.


Preparado para novos voos?

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Até 18 de Outubro, em 14 restaurantes do concelho

Em Castro Marim a Cataplana é temperada com o “melhor sal do mundo” XIV edição conta com 43 restaurantes

Fins de semana gastronómicos de Barcelos voltam com o bacalhau O Fim de Semana do Bacalhau está de volta a Barcelos para mais uma edição entre os dias 17 e 19 de Setembro. A edição de 2021 conta com a participação de 43 unidades de restauração barcelenses que possuem um posicionamento forte na região e algumas receitas diferenciadoras.

O Bacalhau é uma das iguarias mais afamadas da Cozinha Tradicional Portuguesa, e serão dezenas as interpretações e receitas que vão preencher as ementas das unidades de restauração local, desde o “bacalhau à lavrador”, passando pelo “bacalhau com broa”, na brasa, assado no forno, gratinado, na caçarola, com natas, até ao bacalhau recheado. Com o Fim de Semana do Bacalhau, o Município de Barcelos retoma a dinâmica promocional ligada às atividades gastronómicas com o intuito de atrair mais clientes aos estabelecimentos. O Fim de Semana do Bacalhau inclui também um programa de animação com a XXXVIII Mostra Nacional de Artesanato e Cerâmica de Barcelos, que decorre no Parque da Cidade até a 19 de Setembro. 10

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Até 18 de Outubro, os segredos da Cataplana, temperada com o “melhor sal do mundo”, regressam ao concelho de Castro Marim. Decidiu a Câmara de Castro Marim que esta iniciativa, realizada durante o mês de Junho antes da pandemia, acontece, desde o ano anterior, nesta época já tipicamente baixa, procurando contribuir para colmatar os devastadores efeitos económicos que as medidas de combate à Covid-19 têm gerado.

À iniciativa aderem 14 restaurantes do concelho, que vão apresentar, pelo menos, dois tipos de cataplana, com preços atrativos e diferenciadores. Apesar da cataplana de marisco ser das mais procuradas, os restaurantes estão a preparar também cataplanas de polvo, bacalhau, tamboril, cabrito e lombinho de porco. A Festa da Cataplana pretende promover e fomentar a cultura, a economia e a gastronomia locais, atraindo o público que procura a qualidade e o diferencial gastronómico e impulsionando assim a dinâmica económica, particularmente fragilizada nos últimos dois anos. A organização apela a que o público faça a sua reserva junto dos restaurantes aderentes, bem como ao respeito pelas medidas de prevenção da COVID-19.


O núcleo mais representativo da salicultura tradicional

Castro Marim encerrou a época da Safra e os “Fins de Tarde ao Sal” Com a chegada das primeiras chuvas, encerrou a época da safra em Castro Marim. É agora altura de voltar a inundar os talhos para os proteger do Inverno e poder dar início a um novo ciclo na Primavera do ano que vem.

Castro Marim é, neste momento, o núcleo mais representativo da salicultura tradicional, não só por ser uma unidade geográfica bem definida, mas também porque aqui persiste a maior comunidade de salinicultores artesanais. É também nesta “vida do sal” que reside o âmago da identidade cultural do concelho. Ao longo do tempo, o Município de Castro Marim tem procurado promover esta cultura, dando-lhe a visibilidade e o destaque que merece, alicerçada num plano de ações e iniciativas integradas para promover a atividade salineira, enaltecer a profissão do “salineiro” e promover os produtos “sal e flor de sal de Castro Marim”. Exemplo mais recente disso foram as oficinas dos “Fins de Tarde ao Sal”, que decorreram no início deste mês de Setembro na Salina Félix, em plena Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e VRSA. Narradas pela própria voz, histórias das vidas de sal dos salineiros, que todos os dias se entregam a este trabalho tão árduo, marcavam o ritmo para os ensinamentos das técnicas ancestrais da recolha manual de sal e os participantes puderam assim levar para casa o “melhor sal do mundo” e uma experiência diferenciadora. A ação “Fim de Tarde ao Sal” foi uma ação organizada pelo Município de Castro Marim e Associação Odiana, integrada no programa Bandeira Azul 2020 e enquadrada na da candidatura “Patrimónios de Castro Marim: Valorização e Promoção de Produtores Locais e Produtos Endógenos”, comparticipada pelo PO CRESC 2020, projeto PADRE, apoiada por Portugal e União Europeia, cofinanciada a 70% pelo FEDER. Recorde-se que no ano passado, Castro Marim conseguiu também ver legalmente protegida a denominação “Sal e Flor de Sal de Castro Marim DOP” (Denominação de Origem Protegida), um contributo fundamental na afirmação do sal como marca territorial.

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Nos dias 14 e 15 de Outubro

Hotel de Tondela recebe XII Concurso Queijos de Portugal O Hotel Severino José, em Tondela, vai receber nos dias 14 e 15 de Outubro o XII Concurso Queijos de Portugal. “Após um ano de interregno, provocado pela pandemia COVID-19, é com grande entusiasmo que anunciamos a décima segunda edição do Concurso Queijos de Portugal”, refere a Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios (ANIL), entidade organizadora do concurso, que designou a ALS /Fullsense, empresa de Tondela, como coordenadora do concurso, cuja missão é “garantir o cumprimento do regulamento, velar pelo perfeito desenvolvimento da preparação e exame organoléptico das amostras e pela comunicação dos resultados”.

Desde 2009 que a ANIL realiza este concurso com o intuito de promover e estimular o desenvolvimento da indústria e melhorar o conhecimento e posicionamento dos queijos de produção nacional junto dos consumidores. O Concurso Queijos de Portugal é já uma referência nacional e um evento que premeia e destaca o que de melhor se faz nesta área fundamental da indústria de lacticínios. Contudo, e porque a situação pandémica ainda é uma realidade, a organização entende que “é necessário garantir a segurança dos provadores, organizadores e demais elementos integrantes do concurso”, pelo que as provas decorrerão no Hotel Severino José, em Tondela. 12

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A organização refere que “caso a situação pandémica na altura assim o exija, poderemos ter que adaptar alguns aspectos organizacionais das provas”. No entanto, “e tal como até aqui, os queijos apresentados a concurso serão alvo de uma avaliação objectiva e técnica dos queijos apresentados a concurso, por parte de provadores especialistas, representando o sector académico, gastronómico, a distribuição, a imprensa, as instituições e os consumidores. A estes, juntaremos quatro representantes da indústria, aos quais lançaremos o convite para que integrem e participem do Júri do Concurso”. As inscrições para o XII Concurso Queijos de Portugal estão abertas 4 de Outubro. Recorde-se que os queijos apresentados a concurso terão de ser de elaboração própria da empresa participante, sendo que cada fabricante poderá concorrer em quantas categorias deseje, no máximo com duas referências por categoria. Podem ser presentes a concurso, os queijos elaborados em Portugal, procedentes de estabelecimentos devidamente autorizados, de acordo com o estabelecido nos Regulamentos do Parlamento Europeu e do Conselho e que correspondam a um lote destinado à comercialização. Estão excluídos deste concurso os queijos Denominação de Origem Protegida (DOP), Indicação Geográfica Protegida (IGP) e as marcas de distribuidor (MDD).


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Na Quinta do Furadouro, a 24 de Setembro

Óbidos recebe um FSC Friday dedicado às artes e à cultura A FSC Portugal vai organizar no próximo dia 24 de Setembro, um FSC Friday, um dia dedicado à reflexão sobre a importância da gestão florestal responsável e ao papel que o FSC® desempenha neste âmbito.

Anualmente no último sábado de Setembro

Vila Pouca de Aguiar recebe a tradicional Feira das Cebolas A Feira das Cebolas de 25 de Setembro de 2021 será no último sábado deste mês em Vila Pouca de Aguiar. Ao contrário das feiras regulares realizadas no concelho, que são alteradas para os dias úteis, a tradicional Feira das Cebolas acontece anualmente naquela data.

Esta é a mais importante feira de Vila Pouca de Aguiar e uma das mais relevantes de Trás-os-Montes. Reúne mais de meia centena de produtores de cebola, e doutros produtos do campo como hortícolas e frutícolas, e são comercializadas mais de trinta toneladas de cebolas. Devido à Covid-19, a atividade da feira irá cingir-se, exclusivamente, à comercialização de produtos e nos recintos será recomendado a utilização de máscara e a higienização das mãos. Neste sentido, haverá recintos destinados às mercadorias associadas à feira das cebolas, aos frescos, à feira regular e aos produtos locais. A produção nacional de cebola é de cerca de 120 mil toneladas. Em Vila Pouca de Aguiar, no dia 25 de Setembro (muitos produtores começam a vender na tarde do dia 24) são escoadas cerca de trinta toneladas de cebolas. A secular Feira das Cebolas é a festa do mundo rural, sendo conhecida em todo o país.

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O evento terá lugar na Quinta do Furadouro, em Óbidos, e, segundo a organização, “porque reconhecemos os constrangimentos que o sector da cultura tem passado, queremos aliar-nos a esta causa, e neste FSC Friday, iremos promover uma série de actividades que destaquem a importância de uma gestão florestal responsável para o futuro da cultura”. São convidados para o evento caras conhecidas do grande público, como Pedro Górgia, Tiago Aldeia, Alexandre da Silva, Diogo Clemente e Tatanka. Os livros que lemos, o palco da última peça de teatro que assistimos ou a guitarra daquela banda de música que tanto gostamos... E o que seria do “Robim dos Bosques” ou do “Capuchinho Vermelho”, se não houvesse florestas? São algumas das reflexões que são propostas aos participantes nesta iniciativa. É que a cultura também depende da floresta, e nós, enquanto seres humanos, não vivermos sem as duas. O FSC Friday deste ano terá o formato híbrido e, face às condicionantes associadas à pandemia, haverá um número reduzido de convidados para o evento presencial.


Até fim de Setembro, em Viseu

Adro da Sé recebe concertos de Cuca Roseta e António Zambujo Viseu acolhe grandes concertos, espetáculos e instalações de luz do projeto “Eixo Cultural A25”. Cuca Roseta e António Zambujo, com as Orquestras Filarmónica Portuguesa e Filarmonia das Beiras, são estrelas desta programação. Rua Direita recebe uma intervenção artística de luz original, de grande escala. Setembro reserva ainda os concertos de Tilhon e Virgul, na reta final do “Verão na Cidade-Jardim”. Orquestra Juvenil de Viseu atua no Dia do Município, num concerto de homenagem a António Almeida Henriques.

Viseu despede-se do Verão com uma programação cultural recheada de “estrelas”, colaborações musicais imperdíveis, residências artísticas e instalações de luz pela cidade.

Parte da programação, que acontece a partir de 16 de Setembro é integrada na iniciativa “Eixo Cultural A25 – Rede de Criação e Programação”, uma parceria estratégica de programação cultural em rede, dinamizada pelos Municípios de Viseu, Aveiro e Guarda, que conta ainda com o Turismo do Centro como parceiro institucional. O Adro da Sé é o palco eleito para a realização destes espetáculos, de acesso gratuito, ainda que de lotação limitada e sujeitos à reserva prévia de ingressos em www.veraonacidadejardim.pt. A estreia desta programação acontece no dia 16, com a apresentação em palco de um projeto musical entre os Smoke Hills, de Viseu, e Rogério Peixinho, da Guarda, resultado de uma residência artística a decorrer no Carmo’81 e cujos frutos serão conhecidos em palco nesta noite. O “Eixo Cultural A25” apresenta ainda dois grandes concertos, que juntam a Orquestra Filarmónica Portuguesa e a fadista Cuca Roseta, a 18 de Setembro, e a Orquestra Filarmonia das Beiras e o artista António Zambujo, dia 20. Estes concertos resultam da criação de dois programas orquestrais

originais, especialmente concebidos para este projeto cultural, que resultam num espetáculo único, onde convergem diversos estilos e influências musicais. No âmbito desta programação cultural em rede, o Centro Histórico – em concreto, a Rua Direita - ganha nova vida, através de uma instalação de luz, fruto de uma intervenção artística original e site specif, ou seja, concebida especificamente para o local onde é instalada, que se concretiza, em simultâneo, nas três cidades. O objetivo deste “percurso” artístico é, através de uma proposta contemporânea e inovadora, valorizar e promover a identidade e o património local, levando o público a observar e a refletir sobre os lugares e os edifícios com os quais, diariamente, nos cruzamos. Esta instalação de luz será inaugurada em data a comunicar oportunamente, mas terá nos dias 24 e 25 de Setembro, no âmbito das Jornadas Europeias do Património, o seu elo comum com as cidades de Aveiro e Guarda, que terão também em exibição e iluminadas as suas instalações. Em Viseu, vai ser possível observar esta instalação até ao final do mês de Outubro. O mês de Setembro reserva ainda outros grandes concertos, no âmbito da programação do “Verão na Cidade-Jardim”, que finaliza também a 21 de Setembro. Depois de terem sido adiados, devido à evolução da pandemia COVID-19, estão reagendados e confirmados para os dias 17 e 19 de Setembro os concertos de Tilhon, com a participação especial de Mara Pedro, e de Virgul, respetivamente. Já a 21 de Setembro, Dia do Município e feriado municipal, viseenses e amigos de Viseu poderão ainda contar com o concerto da Orquestra Juvenil de Viseu, que se reveste de especial significado, com uma homenagem simbólica ao Presidente António Almeida Henriques, que neste dia é agraciado, a título póstumo, com a Medalha de Ouro, a par do Viriato de Ouro, a mais elevada e rara condecoração do Município de Viseu. Todos estes concertos serão realizados no Adro da Sé e terão início pelas 21,30 horas. Cada um deles exige a reserva prévia de ingressos, a qual estará disponível em breve em www.veraonacidadejardim.pt. www.gazetarural.com

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Afirmou Carlos Lucas, à Gazeta Rural

A Magnum Vinhos teve os “melhores anos de sempre” no último ano e meio O último ano e meio foram, para a Magnum Vinhos, dos “melhores anos de sempre em termos económicos, mas os de maiores desafios em todos os outros termos”, afirmou Carlos Lucas à Gazeta Rural, que destacou o “esforço hercúleo para os colaboradores”. No ano em que comemora 30 anos de enologia e os 10 anos da Magnum, Carlos Lucas garante o lançamento de “muitos vinhos” brancos e tintos.

Gazeta Rural (GR): Como antevê a vindima deste ano na região do Dão? Carlos Lucas (CL): É um ano com produção normal e de qualidade pela apresentação das uvas. Quem tiver ao seu alcance meios e sabedoria de certeza que fará bons vinhos. GR: Como foi o último ano e meio para a Magnum Vinhos? CL: Os melhores anos de sempre

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em termos económicos, mas os de maiores desafios em todos os outros termos. A empresa cresceu, mas com esforço hercúleo para os colaboradores, sempre desprovidos de equipas completas e com comunicação difícil, quer dentro da empresa quer entre os diferentes parceiros necessários para o desenvolvimento do negócio. GR: Poderemos tirar algumas ilações positivas desta pandemia? CL: Positivas não vejo nenhuma, pois é um negócio muito personalizado e que carece de apresentação, descrição, etc. As ilações, contudo, sem se revelarem positivas, foram as de que quem faz gestão diária, tem contactos e que tem no seu dia a dia profissionais competentes vai manter o seu negócio. Os outros, desde sempre frágeis, não sobreviverão. GR: Como vê a chegada de novos investidores à região? CL: Muito bem. Todos os anos chegam, com maior ou menor impacto

desde que eu também cheguei à região há 30 anos. Criam movimentação e mantêm a região animada economicamente. GR: Isso significa, de uma forma geral, que a notoriedade da região subiu? CL: A notoriedade da região já vem a subir há 30 anos, mas o que falta é muita persistência. Muitos dos que investiram, entretanto também deixaram de investir, o que revela endurance. São sempre precisos muitos anos para ver o negócio dar retorno. Se conseguirmos manter o nível de investimento a região será cada vez maior. GR: Quais os novos lançamentos que vai fazer? CL: Este ano faço 30 anos de enologia e a minha empresa, a Magnum, faz 10 anos de existência. Os lançamentos serão muitos brancos e tintos, o Encruzado Dourado, Cimento do Ribeiro Santo e espumantes, entre outros.


Beatriz Cabral de Almeida, enóloga da Quinta de Carvalhais, da Sogrape

O Dão “é rico e diverso” em produtos e que “pode crescer bastante” A Quinta de Carvalhais, da Sogrape, situada no concelho de Mangualde é, há algumas décadas, um dos mais reconhecidos produtores da região demarcada do Dão e uma das referências de maior prestígio no Dão. A enóloga Beatriz Cabral de Almeida sucedeu a Manuel Vieira e mantem a Quinta de Carvalhais no patamar mais alto dos vinhos de qualidade da região. À Gazeta Rural, a enóloga salienta a riqueza e diversidade do Dão, que, na sua opinião, ainda pode “crescer bastante”. Neste aspeto, sustenta, “queremos colocar o Dão na moda e continuar a fazer da Quinta dos Carvalhais uma referência na vitivinicultura da região”

Gazeta Rural (GR): Carvalhais é uma das referências de maior prestígio no Dão. Partindo deste facto, como olha para a região? Beatriz Cabral de Almeida (BCA): O Dão é rico e diverso na sua oferta de produtos, sendo o setor do vinho já forte, mas com oportunidade para crescer ainda bastante. Apesar de estarmos rodeados de serras e florestas, com uma paisagem agreste entre encostas e pinheiros bravos, aqui produ-

zem-se vinhos perfumados, frescos, delicados e elegantes. A aposta na divulgação e na prova dos vinhos desta região é fundamental! Queremos colocar o Dão na moda e continuar a fazer da Quinta dos Carvalhais uma referência na vitivinicultura da região, garantindo sempre a melhor interpretação e expressão das nossas uvas e terroirs. GR: Em que patamar coloca os vinhos do Dão no plano internacional? BCA: Como já referi, no Dão produzem-se vinhos muito elegantes, frescos e delicados. Os vinhos desta região são conhecidos pelo seu carácter subtil, complexidade e grande equilíbrio. São vinhos com boa acidez, aromas e sabores intensos e finais longos. São bastante versáteis, que facilmente se equiparam a vinhos internacionais em termos de qualidade, merecendo igualmente estar nas mesas dos melhores restaurantes pelo seu caráter forte e gastronómico. GR: Quais os últimos lançamentos de vinhos do Dão? BCA: Todos os anos lançamos as novas colheitas dos vinhos que integram o portefólio da Quinta dos Carvalhais, como Grão Vasco Branco e Tinto, Quinta dos Carvalhais Colheita Branco, Tinto e Rosé, e não esquecendo

os varietais Quinta dos Carvalhais Touriga Nacional e Quinta dos Carvalhais Encruzado. Quanto a novidades mais recentes, em 2019 apresentámos o Carvalhais Mélange à 3 que, - com um conceito moderno, irreverente e divertido, - é um vinho fácil, expressivo e com a forte personalidade do Dão. Mais recentemente, no final de 2020, lançámos o Quinta dos Carvalhais Parcela 45, um vinho 100% Alfrocheiro. Trata-se de uma edição muito especial e limitada, que nasceu das uvas da Parcela 45, colhidas dias antes dos incêndios de 2017 que fustigaram vários hectares de vinha. É um vinho único, como nunca se tinha provado antes, e que testemunha uma vinha perdida para sempre numa homenagem também àqueles que sofreram com esta catástrofe. GR: Que perspetiva tem para a vindima deste ano na Quinta dos Carvalhais? Que tipo de vinhos resultarão da vindima deste ano? BCA: Este ano, a vindima na Quinta dos Carvalhais começou na primeira semana de Setembro. As uvas não atingiram ainda a maturação ideal para serem colhidas. Esperam-se brancos e tintos aromáticos, frescos e elegantes, bem característicos dos vinhos da região do Dão. www.gazetarural.com

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Nuno Cancela de Abreu e o sucesso do vinho lançado em Junho

Dão Nobre Fonte do Ouro branco 2018 está quase “esgotado” Está praticamente esgotado o último vinho lançado pela Sociedade Agrícola Boas Quintas. O Dão Nobre Fonte do Ouro branco 2018 foi “um grande sucesso”, o que deixou Nuno Cancela de Abreu muito satisfeito.

Com 40 anos de experiência no sector, Cancela de Abreu pertence à quarta geração de uma família com tradição agrícola e vitícola superior a 130 anos e é hoje um dos reputados enólogos nacionais e com um elevado conhecimento da região do Dão. Em entrevista à Gazeta Rural, o responsável da Boas Quintas, situada em Mortágua, diz que os últimos tempos foram um “período atípico” e que “desafiou a nossa capacidade de gestão, nomeadamente apelou à criatividade para fazermos face às inúmeras dificuldades da oferta e procura”.

Gazeta Rural (GR): Como foram os últimos tempos para a Sociedade Agrícola Boas Quintas, tendo em conta o período difícil que atravessamos? Nuno Cancela de Abreu (NCA): Este período atípico que atravessamos desafiou a nossa capacidade de 18

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gestão, nomeadamente apelou à criatividade para fazermos face às inúmeras dificuldades da oferta e procura.

Ouro branco 2018, com grande sucesso, de maneira que estamos quase esgotados.

GR: Tendo em conta o histórico da empresa e conhecimento que tem do setor, como olha hoje para os vinhos do Dão? NCA: Como diz, tenho 40 anos de experiencia no sector. Nos anos 70 e 80 a região do Dão pontuava entre as mais conceituadas. Por diversas razões a sua notoriedade foi desbaratada e as vendas sofreram quebras brutais. Com a passagem do século iniciou-se uma recuperação, com o aparecimento de novos produtores e novas adegas bem apetrechadas e inovadoras que projetaram novamente a região para o patamar de onde nunca deveria ter saído. Sentimos uma maior abertura do mercado interno e externo aos nossos vinhos, o que nos tem dado alento para prosseguirmos o investimento e apostar na diferenciação dos nossos vinhos do Dão.

GR: Quais os principais mercados e como se estão a comportar? NCA: As vendas, apesar das quebras sentidas, têm retomado o seu ritmo. Sentimos que aos poucos os mercados estão a recuperar. Alguns dos nossos principais mercados são Inglaterra, China, Estados Unidos, Canadá, Rússia, Brasil, Países Baixos.

GR: Quais os últimos vinhos que lançaram no mercado e como têm sido recebidos? NCA: Lançámos, em Junho, o nosso segundo Dão Nobre Fonte do

GR: Como antevê a vindima deste ano? NCA: No geral a maturação está um pouco atrasada devido às condições climáticas, sobretudo pelos níveis altos de humidade no solo. Quanto à quantidade prevemos que a nossa produção tenha um aumento de 20% como consequência do bom vingamento na floração e das chuvas mais espaçadas na Primavera. Noutros locais que sofreram com a geada e granizo mais tarde a produção é bastante mais reduzida, o que não foi o nosso caso porque a influencia da barragem da Aguieira modera o clima e defende-nos dos fenómenos extremos.


No dia 25 e 26 de Setembro, no Mercado Ferreira Borges, Hard Club - Porto.

Há ‘Vinhos a Descobrir’ no Wine Market de Outono do Porto O espaço Hard Club, no Mercado Ferreira Borges, no Porto, vai receber nos dias 25 e 26 de Setembro um evento dedicado a quem aprecia, gosta e adora vinho. Produzido pela INSPIRE, este evento afirma-se como um Wine Market vocacionado para pequenos produtores portugueses. Os visitantes podem descobrir, conhecer quem produz, provar e comprar vinhos, numa viagem por várias regiões vitivinícolas do nosso país!

O Wine Market de Outono terá lugar no belíssimo Mercado Ferreira Borges, um ex libris da cidade, em pleno centro histórico do Porto. Dentro do espaço Hard Club, privilegia o contacto entre os visitantes e os produtores. Junta apreciadores de vinhos e pequenos produtores, numa partilha de novidades, o espaço ideal para um fantástico mercado de vinhos, num local amplo e com ambiente descontraído. Ao Porto chegam mais de 400 referências pela mão de 30 produtores de varias regiões. Neste evento os visitantes partem à descoberta de excelentes vinhos do Douro, espumante e vinho do Porto, com um produtor a estrear-se em Feiras de Vinhos; vão surpreender-se com licores do Douro fabulosos e criativos; passam para os fantásticos vinhos Verdes, sempre apetecíveis e com alguns novíssimos produtores; descem para o Litoral Atlântico, onde encontram ótimos e premiados vinhos e passam para o Tejo e para a excelência de vinhos premiados e reconhecidos. Ainda para descobrir a vinha mais Ocidental da Europa Continental e quase à beira mar, onde vão encontrar um fabuloso vinho; aproveitam e espreitamos ótimos vinhos da Península de Setúbal, descanse um pouco em Vila Franca

de Xira admirando o ótimo trabalho no campo dos vinhos feito pela Câmara de Vila Franca de Xira premiado nacional e internacionalmente. A visita termina com no fantástico Alentejo, com vinhos de qualidade inigualável. Os produtores presentes: Escaravelho Wines – a lançar três novas referências de vinhos; Quinta de Rio Pequeno - a estrear-se em Feiras de Vinhos; Quinta das Fontaltas - a lançar novas referências; Quinta da Folgorosa, Quinta Vale do Armo, Vale de Cortém trazem novas referências, reconhecidas e premiadas. Por sua vez a Mateus & Sequeira com as suas Quintas traz Cadão, Cabeça de Pote, Clama; a Mare et Corvus, com excelente vinho produzido a 100 metros da praia; Herdade do Perdigão, Monte do Pintor, BJÁ Wines, Casa de Compostela, Salta Piscos, Vinha d’Avó, Ceira Wines, Quinta de Estrufães, Pedaços Encostas de Xira, Licor da Sofia, Aureum Licores. A 1906 Wines apresenta, de novo, excelentes e premiados vinhos, como Desnível, Quinta do Alcube, e ainda mais algumas surpresas, e a Sidralfa com Sidra Alfa e espumante de Trás os Montes! Os visitantes do Wine Market podem conhecer e falar com os produtores, descobrir e comprar vinho a preços especiais. Para uma melhor experiência de harmonização com o vinho, juntaram-se os excelentes queijos artesanais da Queijos Bornes, Fumeiro artesanal da Quinta da Amendoeira e Fresco. O Wine Market será animado por DJ para que o visitante usufrua um ambiente cool e descontraído. No domingo, o Get Together Profissional, abre mais cedo as portas aos profissionais do sector, para uma partilha e descoberta dos muitos vinhos e produtos a conhecer. www.gazetarural.com

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Entre os dias 20 e 25 de Setembro

NERVIR leva ao douro jornalistas de turismo e importadores de vinhos No âmbito de dois projetos, um no âmbito do turismo e outro no âmbito dos vinhos, que estão a ser desenvolvidos pela NERVIR - Associação Empresarial, vão estar no Douro jornalistas estrangeiros do setor do turismo e vinho e importadores de vinhos, que vão visitar e conhecer a Região, potenciando e criando sinergias entre dois dos principais produtos que a região tem para oferecer, o turismo e o vinho.

Assim, no âmbito do projeto de internacionalização Soul Wines - Vinhos com Alma, vai decorrer de 20 a 24 de Setembro a Douro Wine Business Trip, uma missão inversa que trás ao Douro jornalistas e importadores que vão visitar as quintas de produtores de vinhos do Douro e Porto, aderentes ao projeto. Vão estar presentes importadores e jornalistas de vinhos do Reino Unido, Rússia, Alemanha, Países Baixos, Polónia, Eslováquia e Bulgária. Pretende-se com estas visitas, dar a conhecer as quintas dos produtores, com visitas às vinhas e aos armazéns, acompanhar o processo produtivo e através da organização de provas de vinhos na quinta, potenciar os negócios com os importadores presentes, o que foi sempre conseguido em anteriores edições.

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Vão fazer parte deste roteiro de visitas de negócios, as empresas, Quinta dos Avidagos, Quinta dos Lagares, Quinta do Mourão, Odisseia Wines, Aneto Wines, Adega Cooperativa de Favaios, Domingos Alves de Sousa, Coimbra de Mattos, Quinta das Lamelas, Quinta da Barca e Quinta do Silval. O objetivo do projeto Soul Wines, visa a capacitação para a internacionalização das PME’s produtoras e exportadoras de vinhos da região do Douro, beneficiárias do projeto para os mercados externos, através de ações de promoção da oferta nacional, onde se inclui esta missão inversa, contribuindo assim para o aumento da exportação e competitividade das empresas do setor. Simultaneamente vai decorrer de 22 a 25 de Setembro uma Press Trip com jornalistas e opinion makers do setor do turismo, provenientes de Espanha, Reino Unido, Alemanha, Bélgica, Suíça e Estados Unidos, no âmbito do Soul Wines – ENO&TASTE TOUR, relativo à Candidatura à Linha de Apoio à Valorização Turística do Interior. Este projeto visa, através desta Press Trip e de outras atividades, promover nos mercados externos a região do Douro enquanto destino turístico, dando a conhecer quintas, hotéis, restaurantes, locais de interesse, etc.

Tlf.: 232 411 299 Tlm.: 918 797 202 Email: novelgrafica1@gmail.com


ORGANIZAÇÃO

Angra do Heroísmo 19, 20 e 21 novembro Pavilhão Multiusos do Parque Multissetorial da Ilha Terceira

Festival de Vinho e Feira de Atividades Económicas mais informações: terceira.wineinazores.com ou ligue 917 260 702

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Nova referência do produtor chega em formato de três litros

Caminhos Cruzados estreia o vinho “Titular Tinto Bag-in-Tube” A Caminhos Cruzados, conhecido produtor vinícola de região demarcada do Dão, acaba de lançar no mercado o vinho Titular Tinto em garrafa ecológica, mais conhecida por Bag-in-Tube. Trata-se de um conceito de embalagem inovador para bebidas, tais como vinho, espirituosas ou até azeite.

O formato, muito pouco utilizado em Portugal, é já uma tendência em alguns mercados europeus. “Além de ser eco-friendly, é mais amigo do consumidor, já que o vinho mantém intactas, por um período de tempo relativamente grande, as suas características organoléticas”, refere Carla Rodrigues, enóloga da Caminhos Cruzados. “Enchemos o vinho numa atmosfera inerte, o que impede que oxide, apesar do recipiente estar aberto durante semanas. Porque oferece um tempo de armazenamento mais prolongado, o Bag-in-Tube permite que se possa ir bebendo um copo sem termos a pressão de acabar rapidamente a garrafa, com medo de que se estrague. O sistema desta embalagem protege o vinho da oxidação”, esclarece ainda Carla Rodrigues. O passo agora dado pela administração da Caminhos Cruzados surge no seguimento de uma estratégia de permanente procura de inovação e sustentabilidade, além de possibilitar poupar em cada unidade quatro garrafas de vidro, quatro rolhas, quatro rótulos e quatro cápsulas. O “Titular Tinto Bag-in-Tube” chega ao consumidor em tubos de três litros, disponível nas garrafeiras e superfícies comerciais de todo o país, com um P.V.P. aproximado de 21 €uros. Com uma imagem elegante e apelativa, a fazer justiça a um vinho já reconhecido pela crítica especializada, o “Titular Tinto Bag-in-Tube” é um projeto que, logo no primeiro momento, entusiasmou toda a equipa da Caminhos Cruzados.

Modelo para alargar

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“Quando criámos o Titular Tinto, queríamos que fosse um vinho que fizesse parte das mesas de todos, um vinho que acrescentasse alegria e sabor ao dia-a-dia. Este novo formato leva esse conceito ainda mais longe: é mais transportável, pode levar-se para piqueniques, churrascos ou, simplesmente, para ser usufruído em casa à medida de cada um. A somar a tudo isto, é uma forma mais ecológica de consumir, uma preocupação que todos devíamos partilhar”, complementa Lígia Santos, diretora-geral da Caminhos Cruzados. A nova referência está já a ser exportada para o Brasil e para França. E as expectativas estão em alta. Tanto que a insígnia espera estender o formato a outros vinhos do catálogo. “É uma versão mais leve e despreocupada de consumir vinho. Sinto que, por vezes, as pessoas deixam de consumir vinho porque não querem abrir uma garrafa só para beber um copo”, acrescenta ainda Lígia Santos. “Normalmente, os vinhos bag in box são de entrada de gama, muito baratos e associados a fraca qualidade. Ora, para sinalizar a nossa firme convicção no Bag-in-Tube, optámos pela nossa referência ‘Titular Tinto’, um vinho que já deu provas da sua qualidade, e que está bem posicionado no mercado e na mente dos enófilos”, reforça a diretora. Segundo estudos de mercado especializados muito recentes, as embalagens Bag-in-Tube têm na próxima década um futuro de crescimento exponencial pela frente, na Europa e nos Estados Unidos da América, sobretudo. Além dos aspetos ligados à sustentabilidade, têm um rácio de custo-benefício muito eficiente, razão pela qual irá merecer a aposta progressiva da indústria de bebidas, que não só as alcoólicas e/ou espirituosas. O próximo segmento de maior penetração será o da indústria de sumos de fruta, precisamente pela capacidade do Bag-in-Tube conseguir manter as propriedades organoléticas dos líquidos envasilhados por mais tempo.


Iniciativa resultante do projeto “Work From Centro de Portugal”

Nova plataforma da Turismo do Centro disponível para trabalhadores remotos Um novo site é a mais recente iniciativa resultante do projeto “Work From Centro de Portugal”, desenvolvido pelo Turismo Centro de Portugal. A nova plataforma pretende funcionar como um índice de tudo o quanto existe na região, para quem opte por trabalhar de forma remota, a partir da região Centro de Portugal.

Na plataforma encontra-se um índice, onde se pode encontrar, por sub-região, os diversos espaços onde podem trabalhar, nos diferentes regimes: co-work, incubadora artística, incubadora, centro de negócios, centro empresarial, espaço empresarial, hub criativo, hotel, parque tecnológico, co-living, espaço colaborativo, incubadora de base rural, residências artísticas, e retiro de empresas. Tem também um espaço de testemunhos, de histórias na primeira pessoa, sobre “como é trabalhar desde o Centro de Portugal”, em cada uma das oito sub-regiões. A plataforma é um dos instrumentos do “Work From Centro de Portugal”, projeto que pretende demonstrar que a Região Centro oferece vantagens únicas para quem tem a possibilidade de trabalhar de forma remota ou alternativa aos escritórios tradicionais, nas mais variadas vertentes, como o nomadismo digital ou as residências artísticas, naquela que é uma tendência global amplificada pela pandemia.

Várias iniciativas em curso Ao longo dos meses de trabalho já realizado neste projeto, foram desenvolvidas várias iniciativas. A primeira foi a elaboração de um Manual de Boas Práticas, documento orientador para os agentes locais, públicos e privados, que caracteriza a região, diferencia as vertentes de trabalho remoto, estuda casos de sucesso e orienta, caso a caso, a oferta em função das necessidades da procura. Além disso, foram realizados workshops dirigidos ao setor público - Câmaras Municipais, Comunidades Intermunicipais, Associações de Desenvolvimento Territorial - e ao setor privado (coworks, alojamentos, animação turística), de forma a apresentar conceitos e casos de estudo, assim como sugerir soluções concretas para cada um dos setores. Outra iniciativa foi a apresentação do território através das suas pessoas. Para isso, foram escolhidos diferentes embaixadores que, através das suas histórias, mostram como é viver e trabalhar no Centro de Portugal. O resultado foram 32 histórias, quatro por cada sub-região: Médio Tejo; Região de Leiria; Viseu-Dão-Lafões; Serra da Estrela; Oeste; Beira Baixa; Região de Coimbra e Ria de Aveiro. Rogério Leitão, pescador da Berlenga, Paulo Romão, proprietário das Casas do Côro, Diogo Rocha, chef com uma estrela Michelin, ou as Capuchinhas, uma cooperativa composta por quatro mulheres, que trabalham o burel numa aldeia da Serra do Montemuro, são alguns dos exemplos de histórias. A plataforma agora disponível em https://workfrom.turismodocentro.pt apresenta o território através destas histórias, além de agregar a oferta disponível para quem quer escolher o Centro de Portugal para trabalhar. www.gazetarural.com

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Organização e administração do CNEMA assinaram protocolo

Agroglobal vai mudar-se para o Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas A Agroglobal vai passar a ser realizada em Santarém e organizada pelo Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA). A novidade foi conhecida no último dia da feira deste ano, que decorreu em Porto de Muge, Cartaxo. A cedência dos direitos de organização e mudança de localização resulta de um acordo entre os responsáveis da Agroglobal, liderada por Joaquim Pedro Torres, e a administração do CNEMA, presidida por Eduardo Oliveira e Sousa. Na ocasião, Joaquim Pedro Torres, que com Manuel Paim criou o certame em 2009, diz que, face à evolução do setor e o crescimento da Agroglobal “chegou uma altura em que percebemos que o caminho estava por aí”. A decisão de mudar a feira para o CNEMA é justificada por Joaquim Pedro Torres com o facto de “em pleno campo, as infraestruturas começarem a ceder”, lembrando que no dia anterior à abertura do certame o “recinto parecia uma zona de guerra”. Dá-se a volta, mas sempre de improviso por estarmos no meio do campo”, afirmou. Para além disso, “esta é a altura ideal para pensarmos 24

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em levar esta feira para um sítio onde haja condições e infraestruturas para alojar aquilo que esperamos seja cada vez mais gente”, referiu Joaquim Pedro Torres, referindo o “enorme potencial” da feira, além de que o CNEMA é “a entidade certa para assegurar para a Agroblobal um futuro para muitos anos e sempre a crescer”. “Não crescer é andar para trás. Penso que a nova orientação vai sempre tentar promover uma relação com a qualidade”, concluiu o responsável pela organização do certame. Por sua vez o presidente do Conselho de Administração do CNEMA, Eduardo Oliveira e Sousa, começou por elogiar o trabalho desenvolvido pelos fundadores da Agroglobal. “Temos de tirar o chapéu ao Peu (Pedro Torres) e ao Manel, que “criaram uma feira que hoje já não é deles, mas sim do setor e das empresas”. O também presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), desafiou a que ambos “se mantenham participantes nesta transição”. Eduardo Oliveira e Sousa defendeu que “isto que aqui está à nossa vista não é repetível e é muito difícil de fazer noutro lugar”, e que o protocolo assinado “é o primeiro passo, mas com o desejo que a Agroglobal consiga ser daqui a muitos anos um símbolo da agricultura em Portugal”.


Agroglobal 2021 superou todas as expectativas A edição de 2021 da Agroglobal superou todas as expectativas, pela elevada adesão de expositores, mais de quatro centenas, e visitantes. Foram três dias de intenso intercâmbio de conhecimento, aprendizagem e convívio, decorridos com todas as condições de segurança exigidas pelo contexto pandémico. Este absoluto sucesso do certame, que marca de forma incontestável a actualidade agrícola nacional e dignifica a agricultura portuguesa, é mérito dos seus organizadores - Joaquim Pedro Torres e Manuel Paim – que, de forma ímpar, conseguiram congregar na Agroglobal inovação tecnológica, realização de negócios e conferências de alto nível, de caráter técnico e sobre política agrícola nacional e europeia.

Portugal “tem dívida de gratidão para com os agricultores” O primeiro-ministro, António Costa, afirmou que o país tem uma dívida de gratidão para com os agricultores, destacando o papel do setor no decurso da pandemia de Covid-19 para que Portugal tivesse sempre uma cadeia de abastecimento. “Acho que o país tem uma dívida de gratidão para com os seus agricultores e é uma palavra de estímulo e de carinho que devemos dar”, disse António Costa, que discursava após uma visita à Agroglobal, que decorreu Porto de Muge, concelho do Cartaxo (Santarém), na qual se fez acompanhar pela ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes. Antes, o chefe do executivo salientou que “queria aproveitar esta ocasião para prestar tributo a todos os agri-

cultores”. “Ao longo deste mais de ano e meio que vamos enfrentando de pandemia, muitos setores de actividade tiveram de fechar, muitos de nós tivemos de enfrentar o receio da pandemia, mas houve setores que nunca puderam fechar e tiveram sempre que vencer os receios para que nada nos faltasse e que do prado ao prato tivéssemos sempre uma cadeia de abastecimento permanentemente a funcionar”, declarou. António Costa considerou ainda que o atual momento é de “viragem importante, com uma nova Política Agrícola Comum (PAC), mas também o próprio Plano de Recuperação e Resiliência” tem “um conjunto de investimentos importantes para uma das maiores preocupações que o setor hoje atravessa e que, praticamente, em todos os ‘stands’” lhe foi colocada, a questão da água. Neste âmbito, o chefe do executivo destacou investimentos no Algarve, para aumentar a eficiência hidrográfica do Algarve, ou na Barragem do Pisão, “para poder criar melhores condições de utilização da água no Alto Alentejo”. António Costa referiu, também, a “prossecução do programa contratado com o Banco Europeu de Investimento e que “tem um novo impulso no âmbito da nova PAC relativamente à irrigação e, sobretudo, à irrigação de precisão”, assim como os “laboratórios colaborativos, que têm vindo a ser desenvolvidos de norte a sul”, considerando que “são muito importantes” para o país “ter um melhor uso, um melhor aproveitamento” das produções tradicionais. Depois, dirigindo-se a Joaquim Pedro Torres, promotor da feira agrícola, agradeceu o trabalho na Agroglobal e “por casar aquilo que é a atividade mais antiga da Humanidade” com o que é “maior inovação, maior esforço de conhecimento”. “Estamos todos, cada dia, a saber mais, para podermos ter uma agricultura cada vez mais moderna, mais eficiente e que alimente o país e reforce a capacidade exportadora”, adiantou. www.gazetarural.com

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Bolsa foi alargada e simplificada

Na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro nos dias 16 e 17 de Setembro

Cientistas de vários países debatem agenda da transição verde nas regiões do Sul da Europa A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) será o palco do XXVIII Congresso da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Regional (APDR), subordinado ao tema “Green and inclusive transitions in Southern European regions: What can we do better?”, com organização conjunta do CETRAD da UTAD e da APDR.

O congresso vai acontecer a 16 e 17 de Setembro e nos dois dias de trabalhos haverá sessões presenciais e online, onde cientistas de vários países irão debater como é que as políticas, nomeadamente as políticas regionais direcionadas para a coesão territorial, poderão promover a agenda europeia da transição ecológica de forma inclusiva nas regiões rurais e periféricas do Sul da Europa. Isto de modo a prevenir que se agravem as atuais dinâmicas de crescimento e competitividade territorial divergente e desigual, e para as quais se procuram respostas através do desenvolvimento rural inteligente. Entre os especialistas convidados contam-se importantes personalidades de universidades e centros de investigação de Portugal, Itália, Reino Unido, França, Itália e Polónia. Como principal enfoque dos trabalhos estará a mais nova estratégia de crescimento da Europa, “The European Green Deal”, onde se definem direções e prioridades para um desenvolvimento económico mais verde e neutro em carbono, na atual e próximas décadas. A sessão de abertura terá lugar pelas 9,30 horas, no auditório BO.01 (Blocos Laboratoriais), onde decorrerão as demais sessões presenciais. Mais informação em: www. apdr.pt/congresso/2021 26

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Iniciativas de investigação e inovação agrícolas alargada a projetos do PRR

A Bolsa de Iniciativas para a produtividade e sustentabilidade agrícolas foi alargada e simplificada, por portaria já publicada, para facilitar a apresentação de novos projetos no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR).

Esta bolsa foi criada em 2015 para promover o encontro entre interessados em desenvolver iniciativas de inovação no setor, aglomerando projetos em torno de objetivos semelhantes. O objetivo do alargamento do âmbito da bolsa e simplificando procedimentos, explica o Ministério da Agricultura na portaria, é o de “facilitar” a apresentação de novos projetos de investigação, desenvolvimento e inovação (I&D+I) no âmbito do PRR e de iniciativas que levem à criação de soluções para problemas ou oportunidades, promovendo o encontro entre os interessados e evitando o desfasamento ou a sobreposição de objetivos dos planos de ação. “Importa proceder ao aproveitamento da Bolsa de Iniciativas existente e operacionalizada na estrutura de apoio da Rede Rural Nacional (RRN), para o efeito da apresentação de iniciativas também, às medidas constantes do PRR”, justifica o executivo no diploma. O PRR define investimentos e reformas visando aumentar a competitividade e a resiliência da economia com base em I&D, inovação, diversificação e especialização da estrutura produtiva. Esta foi a segunda alteração à portaria que, em 2015, criou a Bolsa de Iniciativas da Parceria Europeia de Inovação (PEI) para a produtividade e sustentabilidade agrícolas, nomeadamente para efeitos do apoio de medidas do Programa de Desenvolvimento Rural do Continente (PDR 2020).


Produzidos em Portugal

Governo apela ao consumo de produtos agrícolas biológicos O secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural apelou ao consumo de produtos agrícolas biológicos produzidos em Portugal, porque apesar de serem “ligeiramente” mais caros têm uma qualidade superior à generalidade.

“Queria convidar as pessoas a fazerem essa experiência”, disse Rui Martinho à margem da inauguração da “Organic Food Ibéria”, uma feira internacional ibérica para o setor biológico onde participaram 13 empresas portuguesas deste setor. O responsável português defendeu que os produtos biológicos “não são necessariamente mais caros”, visto terem uma “mais valia de qualidade superior à generalidade que não pode deixar de ser remunerada”. Para Rui Martinho, o peso da alimentação nas despesas totais dos portugueses “não é assim tão grande” que faça com que uma “ligeiríssima diferença” se torne incomportável. “Não estou a dizer que as pessoas devem transformar totalmente a sua alimentação, mas experimentar o biológico é de facto um desafio que fazemos e acho que está ao alcance da generalidade dos portugueses”, insistiu o secretário de Estado da Agricultura. Rui Martinho considerou que a “Organic Food Ibéria” organizada pela Feira Internacional de Madrid (IFEMA) é “importantíssima” a nível mundial e uma “montra muito importante” para dar visibilidade ao que se faz no país neste setor. O responsável governamental indicou que o Governo tem como objetivo aumentar “significativamente” a área nacional dedicada à agricultura biológica que, neste momento, é cerca de 11% da superfície agrícola total portuguesa. www.gazetarural.com

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Koppert Biological Systems A Koppert Biological Systems é especialista na produção de abelhões para polinização, auxiliares para luta biológica, biopesticidas, armadilhas e feromonas, nemátodos entomopatogénicos e meios de luta biotécnica. Colaboramos com a natureza para que a agricultura seja mais saudável, segura e produtiva. Oferecemos um sistema integrado de conhecimentos especializados e de soluções naturais e seguras que melhoram a saúde, a resiliência e a produção das culturas agrícolas. Apostamos na inovação contínua através de programas próprios de investigação e colaboramos com equipas de investigadores públicos e privados de prestigiadas instituições e universidades.

Para polinização de culturas agrícolas

Koppert apresenta nova gama de colmeias ecológicas Natupol A Koppert Biological Systems apresenta ao mercado nacional o mais recente desenvolvimento das suas colmeias de abelhões para polinização de culturas agrícolas em estufa e ar live: a nova gama de colmeias ecológicas Natupol. São mais ecológicas porque respeitam o meio ambiente, ao ser produzidas com 85% de materiais renováveis ou reciclados, contribuindo para uma redução média de 52% das emissões de CO2, em comparação com os plásticos virgens (de cor branca). O cartão utilizado na gama de colmeias Natupol já era fabricado com papel reciclado há alguns anos e, mais recentemente, os componentes plásticos da colmeia, tais como a porta da “casa das abelhas” e o revestimento interior da colmeia, passaram a ser produzidos a partir de plástico reciclado (de cor cinza). O plástico reciclado utilizado para as colmeias Natupol é de alta qualidade e foi testado para garantir tanto a funcionalidade do produto, como o bem-estar dos abelhões para uma polinização eficaz. Por outro lado, a tinta utilizada no exterior da embalagem não contém metais pesados e durante a maior parte do processo de produção do revestimento é usada eletricidade verde, o que reduz a pegada de carbono das colmeias em mais 10%. A gama de colmeias ecológicas Natupol inclui os seguintes produtos: Natupol, Natupol Excel e Natupol Smart, para uso em culturas de estufa, e Tripol, para uso em culturas de ar livre. A Koppert assume o compromisso de contribuir para um meio ambiente saudável, reduzindo a produção de resíduos e utilizando, tanto quanto possível, materiais 100% ecológicos nos seus produtos. Este compromisso faz parte da Agenda de Sustentabilidade da Koppert, empresa holandesa que há mais de 30 anos investiga e produz colmeias de abelhões para horticultura e agricultura.

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Para a mitigação e adaptação às alterações climáticas

Ministério da Agricultura anuncia abertura de primeiros avisos do PRR A ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, anunciou a abertura dos primeiros avisos no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para a mitigação e adaptação às alterações climáticas, segundo um comunicado. A governante referiu um investimento de 93 milhões de euros “para implementar a agenda ‘Terra Futura’, inscritos no PRR, ambicionando garantir a transição ecológica, climática e digital”.

Na mesma nota, o ministério indicou que “do pacote do Plano de Recuperação e Resiliência para a Agricultura, 12 milhões estão destinados a projetos estruturantes, com destaque para o Portal Único da Agricultura, também lançado hoje”. De acordo com o Governo, este portal – agricultura.gov.pt – pretende simplificar a relação dos produtores e agricultores com a tutela, oferecendo-lhes “uma porta de entrada única para todos os organismos desta área governativa, disponibilizando as ferramentas essenciais, desde informações sobre os avisos disponíveis, aos formulários necessários para se candidatarem aos mesmos, passando por toda a informação

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relativa à sua atividade”. Além disso, o Governo vai alocar cerca de 45 milhões de euros para promover ‘Iniciativas I&D’, “para que sejam constituídos consórcios entre a comunidade científica, os agentes económicos e os agentes do território”, disse Maria do Céu Antunes. Segundo a ministra, “pretende-se que estes consórcios encontrem soluções para os problemas identificados no setor, procurando responder ao modelo de sustentabilidade que se impõe”. Por fim, o Ministério da Agricultura vai investir 36 milhões de euros na “revitalização da Rede de Inovação, com a renovação e modernização de 24 Polos, com o objetivo de desenvolver iniciativas de inovação no setor agrícola de forma regionalizada por todo o território do continente”, lê-se na mesma nota. “Queremos que os nossos sistemas alimentares sejam sustentáveis, sem esquecer a dimensão da saúde e do bem-estar como base da produção agrícola”, sublinhou a governante. Assim, foi assinado o contrato de financiamento para execução do investimento inscrito no PRR, entre a Estrutura de Missão Recuperar Portugal e o Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP), segundo a mesma nota.


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Iniciativa insere-se no projeto Beira Baixa Cultural 2.0, em Proença-a-Nova

Identidade do Pão marcou abertura do “Atelier da Aldeia” em Figueira A iniciativa “A Identidade do Pão”, integrada no projeto Beira Baixa Cultural 2.0, inaugurou o “Atelier da Aldeia”, na Figueira, no concelho de Proença-a-Nova, que resulta da requalificação de um edifício devoluto, integrada no plano estratégico da Área de Reabilitação Urbana do concelho de Proença-a-Nova. Este novo espaço está dividido em duas áreas, uma das quais com forno a lenha, que permite desenvolver diversas iniciativas.

Com a dinamização de Ana Mena e Rita Souto, o atelier “Identidade do Pão” permitiu recuperar uma das tradições com mais peso na aldeia, já que o forno comunitário era precisamente o coração da Figueira. “Hoje em dia a cozinha e o fazer pão está muita na moda”, referiu Ana Mena, e trata-se de “fazer o pão como se fazia antigamente pelos processos tradicionais”. Rita Souto apresentou a receita e os diversos tempos do processo, enquanto desmistificava a questão do glúten. “O pão está cada vez mais enraizado na alimentação, apesar de se dizer para se comer cada vez menos pão: isso tem tudo a ver com o tipo de fermentação que é feita e como o nosso organismo digere o glúten por ser uma fermentação rápida, é também desmistificar aqui este problema: o glúten não nos faz mal, aliás, há milhares de anos que a base da alimentação do ser humano são os cereais”. Depois de se misturarem os ingredientes e de se amassar o pão, e enquanto este fintava, Ana Mena apresentou algumas sugestões de como se cunhar o pão: como os for32

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nos comunitários eram muito grandes, várias famílias partilhavam o seu uso, pelo que era necessário colocar marcas que distinguissem os pães de cada um. Cada participante foi convidado a desenvolver a sua marca e a colocá-la no seu pão que foi a cozer em forno de lenha, dando por concluído o processo. Para além desta iniciativa do projeto Beira Baixa Cultural 2.0, financiado pelo Centro2020, Portugal 2020 e Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) da União Europeia, o Atelier da Aldeia irá receber atividades de distintas áreas – da gastronomia ao artesanato –, com objetivo de preservar costumes e saberes e dinamizar a aldeia e a sua visitação a serem desenvolvidas, por exemplo, pela Soul Speaking Out Loud, projeto da responsabilidade de Joana Pereira, habitante da aldeia do xisto da Figueira, que ganhou o primeiro prémio na categoria “Tourism Up” com uma aplicação em formato de jogo dedicado a conhecer o território e todos os pontos de interesse. O programa de apoio a empreendedores na área do turismo é da responsabilidade da Territórios Criativos, em parceria com o Turismo de Portugal, que teve apoio do Município. Joana Pereira acredita que o Atelier da Aldeia poderá ser a casa de partida para a maturação desta ideia como também de muitas outras iniciativas a desenvolver com os parceiros locais. A juntar-se ao Atelier da Aldeia, também foram disponibilizadas casas de banho públicas, fruto da mesma requalificação, dando resposta a uma das lacunas da Figueira que, fazendo parte da rede das Aldeias do Xisto, já é um dos pontos de visita obrigatórios no concelho.


Câmara de Viana do Castelo congratula-se com o facto

Festa das Rosas de Vila Franca classificada como Património Cultural Imaterial A Festa das Rosas de Vila Franca, em Viana do Castelo, foi classificada como Património Cultural Imaterial, como consta do anúncio publicado em Diário da República. “A inscrição da Festa das Rosas de Vila Franca no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial responde aos critérios relativos à importância da manifestação enquanto reflexo da identidade da comunidade em que esta tradição se originou e se pratica”, refere-se no anúncio publicado, num despacho assinado pela subdirectora-geral do Património Cultural, Rita Jerónimo, sustentado numa proposta do Departamento dos Bens Culturais da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC). Recorde-se que a inscrição agora formalizada surge na sequência de um pedido formulado pela Junta de Freguesia de Vila Franca, apoiado pela Câmara de Viana do Castelo. Em Março passado, o executivo camarário aprovou, por unanimidade, um parecer positivo, “manifestando a total concordância” a este registo por “visar a proteção legal de todo o simbolismo e expressão cultural que as festas representam no plano local e nacional”.

O documento sobre a Festa das Rosas destacava ainda “a sua longa história, documentada, pelo menos desde 1622” e o seu “caráter único na continuação dos festivais milenares de invocação da Primavera e do renascer do ciclo anual da vida”. No documento de classificação agora formalizada realça-se “a produção e reprodução que caracterizam esta manifestação do património cultural na atualidade” e que se traduz “em práticas transmitidas intergeracionalmente no âmbito da comunidade, com recurso privilegiado à oralidade e à observação e participação direta”. A Festa das Rosas é a primeira grande romaria do ciclo anual no Alto Minho e constitui um dos últimos testemunhos vivos do culto à Senhora do Rosário e à oferenda de flores às várias invocações da Senhora, outrora fulgurante na Ribeira Lima. Realiza-se há 399 anos na freguesia de Vila Franca, na margem esquerda do rio Lima, e é conhecida pelos cestos floridos, confecionados com milhares de pétalas de flores. Os cestos, que chegam a pesar mais de 50 quilogramas, são transportados na cabeça por jovens mordomas batizadas em Vila Franca, e que completem 19 anos em Maio, numa demonstração de orgulho e fé.

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CURTAS Federação Agrícola dos Açores propõe apoios aos produtores leiteiros

O presidente da Federação Agrícola dos Açores apelou a uma maior atenção dos partidos políticos na região para a crise do setor do leite, propondo apoios aos produtores se o preço do leite não aumentar. “O orçamento regional, que irá ser discutido nos próximos tempos, é bom ter em atenção as verbas que serão alocadas a cada setor. Imaginemos um cenário em que as indústrias não consigam ou não subam o preço do leite, se calhar também, partindo da própria Assembleia Legislativa, um aumento nas ajudas aos agricultores poderá ser interessante analisar”, afirmou, o presidente da federação, Jorge Rita, em declarações à Lusa. O representante da lavoura açoriana reuniu-se com deputados do PS, a primeira reunião de várias já agendadas com “quase todos” os partidos com assento parlamentar na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, estando previsto também um encontro com o Governo Regional. Para Jorge Rita, o Parlamento açoriano tem um papel importante na resolução da crise do setor do leite, até porque são os deputados que votam o Plano e Orçamento da Região. “É importante que a Assembleia esteja ciente das preocupações dos agricultores. Se não forem tomadas decisões e se não forem articuladas decisões na região, vamos ter muito mais dificuldades para o futuro”, afirmou.

Viseu Dão Lafões abrangida por novos fundos para a melhoria de regadios A região Viseu Dão Lafões está abrangida pelo processo de candidaturas a fundos para melhoria de regadios, que decorrem até 30 de Setembro. As candidaturas terão de abranger projetos existentes nos territórios das comunidades intermunicipais da Beira Baixa, Região de Aveiro, Região de Leiria, Beiras e Serra da Estrela, Terras de Trás-os-Montes, Alto Minho, Cávado, Douro, Médio Tejo, Tâmega e Sousa, Viseu Dão Lafões e Área Metropolitana do Porto.

“O período de apresentação de candidaturas estabelecido no anúncio de abertura n.º 14/Operação 3.4.2/ 2021 – ‘Melhoria da eficiência dos regadios existentes’ – Tipologia: ‘Operações de em regadios tradicionais’ foi prorrogado excecionalmente, sendo a submissão de candidaturas efetuada até às 17h00 de 30 de Setembro de 2021”, informa um anúncio publicado no site do Programa de Desenvolvimento Rural 2020. Em 19 de Junho, o Ministério da Agricultura anunciou a abertura das candidaturas a fundos para a requalificação e modernização de regadios existentes, com quase três milhões de euros de dotação total. Os apoios são concedidos sob a forma de subvenções não reembolsáveis, com uma taxa que corresponde a 100% do valor de investimento elegível.

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III Trail das Fontes de Caneças No dia 19 de Setembro, às 9 horas, irá realizar-se o III Trail das Fontes de Caneças, uma iniciativa que é já uma tradição na vila de Caneças, com passagem pelas cinco fontes, classificadas como imóveis de interesse municipal.

Promovida pela Câmara de Odivelas, em parceria com a Junta de Freguesia da União de Freguesias de Ramada e Caneças, e com a organização técnica da WeRun, esta prova é composta por um Trail Longo de 12 km e um Trail Curto de 6 km. Com a meta localizada junto ao coreto, no Largo Vieira Caldas, este Trail promove não só o exercício e atividade física, mas também a descoberta e promoção da vila histórica de Caneças.

Município de Arcos de Valdevez aprova programa de Valorização dos Produtos e Produtores Locais

O Município de Arcos de Valdevez pretende valorizar e promover os produtos e os produtores locais. Assim, a Câmara Municipal aprovou o “Programa de Valorização dos Produtos e Produtores Locais”, o qual pretende divulgar a marca “Terras do Vez – Sabores e Tradições” como um dos pilares impulsionadores da valorização e promoção dos produtos locais e dos produtores locais, da dinamização económica da agricultura, do comércio e do turismo e da fixação e atração de pessoas e investimento para Arcos de Valdevez. A marca “Terras do Vez - Sabores e Tradições” será atribuída aos produtos locais e aos seus produtores e pretende assumir-se como uma marca territorial, que engloba um conjunto de produtos arcuenses, de qualidade superior, genuínos e certificados. O Programa tem como objetivos valorizar e promover os produtos e os produtores locais; dinamizar a economia local; mobilizar a sociedade arcuense para a importância da produção e consumo de produtos locais; promover a identidade do concelho e para a sua afirmação territorial; aumentar a confiança dos consumidores e a competitividade dos produtores aderentes; contribuir para retoma da economia. Os produtos abrangidos por este programa são as carnes frescas ou processadas; o fumeiro tradicional; produtos hortícolas e frutas; produtos de padaria e doçaria; queijos e derivados; mel, marmeladas, geleias e compotas; vinhos verdes, vinho regional Minho e outras bebidas alcoólicas. Podem candidatar-se ao reconhecimento como produtor de produtos “Terras do Vez – Sabores e Tradições” os empresários dos sectores primário ou secundário, sedeados no concelho, que produzam ou comercializem os produtos constantes no catálogo de produtos.


Presidente da Confraria dos Saberes e Sabores Luso Amazónicos ‘Grão Vasco’ visitou a região de Viseu Johnny Yuma Azevedo, presidente da Confraria dos Saberes e Sabores Luso Amazónicos ‘Grão Vasco’ de Manaus, Brasil, esteve de visita a Viseu, tendo passado pela sede da Confraria de Saberes e Sabores da Beirão ‘Grão Vasco’, onde foi recebido pelo Almoxarife José Ernesto Silva e outros Confrades, e onde lhe foram oferecidos vários presentes.

Com origens em Albergaria-a-Velha, Johnny Azevedo é um dos mais destacados empresários no estado do Amazonas. Em Viseu, acompanhado da esposa, visitou o Solar do vinho do Dão, onde recebeu algumas lembranças (Vinho do Dão), a Sé de Viseu, o Museu Grão Vasco, bem como o Centro Histórico da cidade de Viriato. Foi recebido na Câmara Municipal de Viseu pela presidente Conceição Azevedo e pelo vice-presidente João Paulo Gouveia. Na ocasião, Johnny Azevedo agradeceu a receção de que foi alvo por parte da autarquia de Viseu, mas também da Confraria ‘Grão Vasco’, prometendo continuar a pugnar pela divulgação da cultura portuguesa junta da comunidade lusodescendente no Estado do Amazonas. O Almoxarife da Confraria ‘Grão Vasco’ sublinhou a importância da criação da Confraria em Manaus e realçou o trabalho que tem vindo a levar a cabo, nomeadamente por Humberto Figueiredo e agora por Johnny Azevedo na presidência da Confraria de Manaus, mas também do importante e decisivo contributo de Eliete Farias dos Santos na criação do Rancho

Folclórico do Amazonas, que promove a música portuguesa naquela região. A terminar, a autarca de Viseu saudou o ilustre visitante e destacou o trabalho que a comunidade portuguesa e lusodescendente têm feito, não só na sua integração na vida local, mas também nos aspetos de promoção e divulgação da cultura portuguesa naquelas paragens. Conceição Azevedo realçou, também, o importante trabalho que a Confraria de Saberes e Sabores da Beirã ‘Grão Vasco’ tem vindo a levar a cabo ao longo dos anos, não só na divulgação da cultura beirã, mas também na extensão na mesma às comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo. O presidente da Confraria dos Saberes e Sabores Luso Amazónicos ‘Grão Vasco’ de Manaus foi também recebido na Freguesia de Viseu pelo presidente Diamantino Santos e seus colaboradores. Recorde-se que a Confraria dos Saberes Luso Amazónicos ‘Grão Vasco’ foi fundada 9 de Março de 2017 e tem algumas centenas de Confrades. Teve origem num contacto de António Humberto Matos de Figueiredo, natural de Moimenta da Beira e há muito radicado em Manaus, e Eliete Farias dos Santos, uma descendente de portugueses, com a Confraria de Saberes e Sabores da Beira ‘Grão Vasco’, de que ambos são confrades titulares. Johnny Yuma Azevedo é um dos fundadores e sucedeu a Humberto Figueiredo na presidência da Confraria, após este ter sido nomeado Cônsul Honorário de Portugal na capital da Amazónia. www.gazetarural.com

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Sob o lema “Vidigueira, Onde o Tempo se Vive”

Município de Vidigueira lança marca territorial e convida a viver o tempo O Município de Vidigueira aposta numa marca territorial do concelho de Vidigueira, que pretende valorizar as suas raízes e convidar turistas e residentes a viver (de verdade) o tempo.

O novo branding serve de pilar da promoção interna e externa do concelho, unindo projetos e estratégias num único conceito. Divulgar produtos e serviços locais e criar valor no território é o grande objetivo desta iniciativa, que resulta de um plano de marketing que tem vindo a ser desenvolvido nos últimos meses. ‘Vidigueira, Onde o Tempo se Vive’ inspira-se na planície, no rio e na serra, na mesa, no pão, no vinho, na talha, nas gentes, no cante, no convívio e na autenticidade. E pretende posicionar Vidigueira como local de eleição para quem nela reside, visita e investe: um destino que proporciona qualidade de vida e onde é possível viver “de verdade”. “Tudo o que representa Vidigueira contribui para este sentir de que, aqui, é onde o tempo se vive. Entre a planície, o rio e a serra, do convívio ao cante, do vinho de talha às laranjas e ao pão, somos um território diversificado com um potencial a explorar e a alavancar. Uma imagem que funcione como elo unificador de todas estas característica é fundamental para a promoção do concelho de Vidigueira. Os projetos que temos em mãos, como o novo Centro do Patri36

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mónio e Turismo de Vidigueira, a Rota do Vinho de Talha e o Parque Fluvial do Guadiana são instrumentos que já fazem parte desta estratégia”, palavras de Rui Raposo, presidente da Câmara de Vidigueira. O conceito criativo, desenvolvido pela agência Evaristo, centrou-se na diversidade cultural, social e económica do concelho de Vidigueira, onde o vinho e o vinho de talha têm um lugar de destaque. A par desta atividade, o cante alentejano, o azeite, o pão e a doçaria, os queijos e a charcutaria, o mel e as laranjas são eixos identitários, tal como os tradicionais mosaicos hidráulicos. No património cultural edificado, o Sítio Arqueológico de São Cucufate distingue-se pelo seu carácter único a nível nacional. Assim, na marca territorial destacam-se a talha, alusiva ao vinho de talha, e as cores amarelo, azul claro, azul escuro e castanho. O amarelo representa o trigo, o horizonte e o sol e as tradicionais molduras das casas, o azul claro a tranquilidade e a paz, o verde, a serra, a natureza e o olival. O azul escuro simboliza, em simultâneo, o Alqueva e as suas potencialidades, e um passado ligado ao navegador e explorador Vasco da Gama. Finalmente, o castanho representa o tempo para ouvir as histórias que se partilham no convívio tradicional. As cores também retratam as quatro freguesias do concelho de Vidigueira: Vidigueira, Vila de Frades, Selmes e Pedrogão do Alentejo.


Sucede no cargo a João Monney Paiva

José Costa empossado presidente do Instituto Politécnico de Viseu José dos Santos Costa tomou posse do cargo de presidente do Instituto Politécnico de Viseu, na sequência da sua eleição, em 29 de Junho último. José Costa sucede no cargo a João Monney Paiva.

Aberta a sessão, usou da palavra a presidente da Associação Académica do IPV, Maria Lobo, que manifestou a esperança num diálogo positivo e de procura de soluções, apelando à união entre todos, com vista ao engrandecimento da instituição. Desejou que o IPV possa formar “não só os melhores profissionais, mas também as melhores pessoas”. Ascensão Abrantes, funcionária mais antiga do IPV, em nome dos colaboradores não docentes, referiu-se à necessidade e disponibilidade destes para um papel de intervenção nas decisões da vida institucional. Prometeu que a nova presidência pode contar com o espírito de missão comum para prossecução do seu programa de ação. As duas últimas intervenções, ainda antes da tomada de posse do novo Presidente do Instituto Politécnico de Viseu, estiveram a cargo, respetivamente, do presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), Pedro Dominguinhos, e do presidente do Conselho Geral do IPV, Arlindo Cunha. O presidente do CCISP salientou que Portugal é hoje um país mais coeso, competitivo e sobretudo mais qualificado, devido à existência de Politécnicos em cerca de cem concelhos, com ação relevante também ao nível da investigação. Manifestou, ainda, em sinal de solidariedade e colaboração para com a nova presidência, a vontade do CCISP em contri-

Perfil do presidente do IPV José dos Santos Costa, é natural de Várzea de Calde, no concelho de Viseu. Tem dedicado o seu percurso profissional ao ensino e às Ciências da Saúde, área na qual é doutorado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Salamanca. Obteve o grau de mestre em Ciências de Enfermagem pelo Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto, e é licenciado em Medicina Dentária pela Universidade Católica Portuguesa. Docente da Escola Superior de Saúde de Viseu, desde 1991, foi Vice-Presidente do Politécnico de Viseu de 2009 a 2017. No decurso das cerimónias foram ainda empossados os vice-presidentes Helena Vala, João Vinhas e João Paulo Balula, que completam a nova equipa dirigente do Instituto Politécnico de Viseu, para os próximos quatro anos.

buir para a inclusão, a coesão e o desenvolvimento regional. Por sua vez, Arlindo Cunha salientou que “uma tomada de posse numa instituição é sempre um momento alto da sua vida, sobretudo para a sua afirmação na sociedade e coesão interna”. Notou ainda que o mandato que agora se inicia “coincide com um novo ciclo de políticas públicas”, pelo que manifestou esperar que esta instituição possa ter um papel preponderante nessas mesmas políticas, sendo “um pilar mais forte para o crescimento económico da região e da coesão social e territorial”.

Desenvolvimento, cooperação e investimento José dos Santos Costa começou por se dirigir a todos os que contribuem para o “engrandecimento da instituição, não esquecendo os que “fizeram parte desta família institucional, “pois uma vez do IPV serão para todo o sempre do IPV”. Uma instituição que disse “sentir como uma instituição estimulante” e “baseada em valores”, respeitando, entre outros, “a multiculturalidade e a pluralidade”. Relativamente ao mandato que agora inicia, para o quadriénio 2021/2025, o novo presidente do Politécnico de Viseu destacou como pontos fundamentais o contributo do IPV para o desenvolvimento da região em que se insere, a internacionalização e cooperação, bem como o investimento em infraestruturas, nomeadamente das escolas superiores de Educação e Agrária e do próprio campus Politécnico. www.gazetarural.com

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O primeiro no concelho de Tondela

Louça preta de Molelos já é produto artesanal certificado A louça preta de Molelos, no concelho de Tondela, já é um produto certificado. Os oleiros de Molelos já receberam as primeiras etiquetas de certificação da louça preta, o primeiro produto artesanal certificado no concelho de Tondela, que distingue o barro cozido de forma tradicional ou em forno normal.

É o primeiro produto certificado por uma entidade certificadora, que obriga a uma série de procedimentos, nomeadamente à publicação em Diário da República, e que “encerra com o processo com a entrega das etiquetas aos oleiros”, referiu o vice-presidente da Câmara de Tondela. Pedro Adão explicou que a certificação teve início em 2019 e, “depois de alguns atrasos em 2020, por força da pandemia, finalmente, em parceria com todos os oleiros, os produtos vão para a rua com certificação”. “A louça preta de Molelos é um produto que está mais do que no mercado, tem o potencial que tem, e é precisamente para garantir a sua continuidade que foi certificado, porque vai dar a capacidade de entrar noutros mercados e garantir a exclusividade do produto”, defendeu Pedro Adão. Esta certificação tem duas etiquetas diferentes, “uma que é para os produtos cozidos de forma tradicional, em forno a lenha ou até na `soenga`, o processo ainda mais antigo e tradicional, em que as peças são cozidas em buracos na terra, e outra para a louça cozida em forno normal, para que o cliente saiba o que está a comprar”. Apesar de haver mais locais no país com barro preto, Pedro Adão destaca que com esta certificação está “referenciada a um território próprio, Molelos”, freguesia de Tondela e “é exclusivo a este território e não há mais nenhum igual”. “É produzido neste território, com o barro deste território e com a tradição que se mantém no território. Há todo um manual de certificação que os oleiros têm de cumprir e que garantem que não haverá concorrências desleais do produto”, assegurou. No seu entender, a certificação tem “uma importância enorme” e é “uma proteção ao artesanato e do artesão”, neste caso, de cinco olarias, e cerca de oito artesãos, que trabalham a louça preta de Molelos e que hoje receberam as primeiras etiquetas para os seus produtos. O processo foi “todo suportado pela Câmara” e envolveu todos os artesãos e as entidades responsáveis, entre elas o Instituto de Emprego e Formação de Portugal (IEFP), que “obriga a uma série de procedimentos, nomeadamente à publicação em Diário da República”. Uma certificação que o vice-presidente da Câmara disse também que vai fazer com que “as entidades responsáveis continuem a acompanhar o trabalho dos artesãos” e “verifiquem no local o cumprimento do manual” de certificação. 38

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Entre os dias 16 e 19 de Setembro, em Braga

Altice Forum Braga recebe a 53ª edição da AGRO O Altice Forum Braga vai receber, entre os dias 16 e 19 de Setembro, a edição de 2021 da AGRO, evento que contará com mais de 25.000 m² de exposição e cerca de 450 máquinas agrícolas, 50 marcas e fabricantes e 200 expositores. Aproveitando as valências do Altice Forum Braga, a AGRO vai apresentar de novo um vasto e diversificado programa de conferências e seminários e, também, um espaço dedicado a demonstrações, apresentações e degustações. As várias actividades paralelas serão promovidas por parceiros da organização e serão, certamente, um dos pontos fortes da Feira. O certame tem ainda espaço para os tradicionais concursos pecuários, que decorrem no interior do pavilhão num ringue com 250 m², num total de 10 concursos, com mais de 500 animais a concurso, são entregues 60 troféus e prémios pecuniários. Destaque para o Concurso Pecuário da Raça Holstein Frísia, com a implantação de alojamento coberto para os animais e atribuição de prémios de presença. A Feira AGRO junta os principais agentes do sector, como agricultores, criadores de gado (raças autóctones, raça holstein frísia e outras do sector agro-pecuário), produtores, importadores, armazenistas e revendedores dos sectores agro-alimentar e pecuário, especialistas nacionais e estrangeiros dos vários sectores e público em geral. A Agro é uma das mais importantes feiras de agricultura do Noroeste Peninsular, sendo a mais importante feira de agricultura, pecuária e alimentação do Norte de Portugal. É a única feira portuguesa a integrar a Eurasco - European Federation of Agricultural Exhibitions and Show Organizers. A AGRO faz ainda parte das feiras acreditadas pela UFI - The Global Association of the Exhibition Industry, sendo todos os seus dados estatísticos (entradas, metros alugados, número de expositores) devidamente atestados. www.gazetarural.com

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ORGANIZAÇÃO

Ribeira Grande 08, 09 e 10 outubro Parque de Exposições da Ilha de São Miguel

O maior e melhor evento empresarial dos Açores mais informações: www.wineinazores.com ou ligue 917 260 702


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Altice Forum Braga recebe a 53ª edição da AGRO

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Presidente da Confraria dos Saberes e Sabores Luso Amazónicos visitou Viseu

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Koppert apresenta nova gama de colmeias ecológicas Natupol

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