Gazeta Rural nº 406

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• Feira de Garvão “é a afirmação do mundo rural”

• Feira de Leiria promove atividade económica e o setor primário

• ExpoÉgua regressa “em força” à Golegã

• Há sabores de Toiro Bravo na Praça de Touros de Coruche

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04 Vouzela acolhe Festival de Imagem de Natureza 06 Feira de Garvão “é um evento com história” e “a afirmação” do mundo mural 08 Feira de Maio de Azambuja volta em 2022 com seis dias de festa ExpoÉgua regressa “em força” à Golegã A ExpoÉgua - Festa de São Martinho está de regresso à Golegã de 20 a 22 de Maio, num certame que este ano apresenta algumas novidades. Organizado pela Câmara da Golegã, este evento conta como diversos provas desportivas, bem como um Encontro de Vinhos e a tradicional Romaria a S. Martinho, que junta sempre muitos amantes da arte equestre.

Ficha técnica Ano XVIII | N.º 406

Periodicidade: Quinzenal

Director: José Luís Araújo (CP n.º 4803 A) E-mail: jla.viseu@gmail.com | 968 044 320

Editor: Classe Média C. S. Unipessoal, Lda Sede: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu

Redacção: Luís Pacheco

Opinião: Júlio Sá Rego | Gabriel Costa Departamento Comercial: Ana Pinto

Sede de Redacção: Lourosa de Cima

3500-891 Viseu | Telefone: 232 436 400

E-mail : gazetarural@gmail.com

Web: www.gazetarural.com ICS: Inscrição nº 124546

Propriedade: Classe Média - Comunicação e Serviços, Unip. Lda

Administrador: José Luís Araújo

Sede: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu

Capital Social: 5000 Euros

CRC Viseu Registo nº 5471 | NIF 507 021 339

Detentor de 100% do Capital Social: José Luís Araújo Dep. Legal N.º 215914/04

Execução Gráfica e Impressão: Novelgráfica, Lda R. Cap. Salomão, 121 - Viseu | Tel. 232 411 299

Estatuto Editorial: http://gazetarural.com/estatutoeditorial/

Tiragem Média Mensal: 2000 exemplares

Nota: Os textos de opinião publicados são da responsabilidade dos seus autores.

10 ExpoÉgua regressa “em força” à Golegã 12 Feira de Leiria promove a atividade económica da região e o mundo rural 14 Sabores do Congresso da Sopa regressam a Tomar 15 Há sabores de Toiro Bravo na Praça de Touros de Coruche 16 Município da Lousã retoma Fins de Semana do Cabrito 18 David Carreira e Áurea são cabeças de cartaz na Feira de Magos 19 Feira Medieval de Lamego regressa de 10 a 12 de Junho 20 Encostas de Melgaço Alvarinho 2020 vence Grande Medalha de Ouro 22 Candidaturas à reconversão da vinha nos Açores abrem com novas regras 23 Aqui na Bairrada 2022 com novidades para enófilos e famílias 24 Agricultura gerou 3.500 milhões de euros em 2021 26 Planeta em risco de viver extinção em massa nos oceanos 28 Carta Gastronómica da Região de Coimbra integra 114 receitas de 19 municípios

32 Cais do Bico recebe mercado tradicional e regata de barcos moliceiros 34 Festa de Proença-a-Nova com concertos de José Cid e Rodrigo Lourenço 35 Feira Nacional de Agricultura está de volta ao Centro Nacional de Exposições 36 Festival Primavera na Serra da Malcata arranca para a segunda edição 37 Fórum de Turismo “Vê Portugal” debater o turismo pós-Covid 38 Bussaco Trail Challenge acontece na Mata Nacional

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Controlo eficaz do oídio e black rot da videira • Preventivo com forte ação curativa Modo de ação único: ideal para gestão de resistências • Elevada sistemia, que protege os novos crescimentos

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Insitu reúne grandes nomes da fotografia nacional e internacional

Vouzela acolhe Festival de Imagem de Natureza de 6 a 8 de Maio Luís Afonso), e dois espanhóis (Egoitz Icaza e Antonio Caño).

De 6 a 8 de Maio, Vouzela volta a ser palco do Para além das palestras destes fotógrafos, o programa deste Festival de Imagem de Natureza, uma iniciativa ano conta ainda com várias exposições. Desde logo, a exposique irá reunir grandes nomes nacionais e interção “GENERG – Fotógrafo de Natureza do Ano”, uma mostra nacionais da fotografia de natureza, num enconque reúne as melhores imagens enviadas ao concurso, patente tro onde o trabalho de cada profissional será no Museu Municipal; a exposição coletiva “Endémico: Patrimópartilhado através de palestras, apresentações nio Natural” que estará patente na Praça Moraes de Carvalho, a de livros e exposições. exposição “Vouga-Caramulo” de Pedro Souto e Melo patente na

Depois de uma paragem de um ano, o festival reAlameda D. Duarte de Almeida e a exposição “Savana” de José gressa em 2022 com um novo nome - Insitu - numa Fragozona, na Sala Binaural. designação que remete para um contexto pleno de Novidade para este ano será a apresentação do festival por Bárelementos únicos e intrínsecos de um determinado lobara Pais, uma comunicadora de natureza com trabalho desenvolcal, que no seu conjunto lhe conferem uma identidade vido em áreas protegidas europeias. própria. “Aplicado ao território vouzelense, berço da O Insitu tem como grande objetivo a promoção e conservação XI edição do Festival de Imagem de Natureza de Vouda natureza através da imagem, enquadrando-se na estratégia do zela, o Insitu pretende enaltecer os elementos identiMunicípio de valorização do Parque Natural Local Vouga-Caramulo tários e endógenos do território, nomeadamente os (Vouzela) e dos seus recursos. O Insitu é também uma das iniciativas seus abundantes valores naturais, promovendo a sua de excelência no âmbito do PROVERE iNature, facto que, ao abrigo preservação e valorização”. deste programa para intervenção em áreas classificadas, garantirá Para a edição deste ano estão confirmados 11 fofinanciamento à realização do evento. tógrafos, nove portugueses (José Fragozo, Carlos O Festival de Imagem de Natureza de Vouzela é uma organização Rio, João Ferreira, Cláudia Costa, Luís Ferreira, Dada Câmara de Vouzela e da comissão Insitu e conta com o apoio do niel Pinheiro, Luís Pinheiro, Nuno Vasco Rodrigues, grupo Generg.

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De 6 a 8 de Maio, no concelho de Ourique

Feira de Garvão “é um evento com história” e “a afirmação” do mundo rural O mundo rural do Baixo Alentejo vai estar em todo o seu esplendor na XXVI Feira de Garvão e na Exposição Agropecuária, que vai decorrer de 6 a 8 de Maio em Garvão, no concelho de Ourique. É organizado pela Câmara de Ourique, Associação de Criadores de Porco Alentejano (ACPA) e União de Freguesias de Garvão e Santa Luzia.

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Para além de uma exposição agropecuária, na Feira do Garvão haverá encontros de produtores, as sessões de esclarecimentos, os concursos das raças autóctones, os leilões, as degustações, a animação musical e um ambiente único, de convívio, de saberes acumulados e de sentido de futuro.

Para o presidente da Câmara de Ourique, Garvão “é um marco da afirmação rural da região”. Para Marcelo Guerreiro a feira tem uma exposição de agropecuária, setor que “é um pilar central da nossa economia local”.

Gazeta Rural (GR): O que representa a Feira de Garvão para a região?

Marcelo David Guerreiro (MDG): Garvão é um marco da afirma-

rural da região, onde a tradição, o que de mais Cante ao Baldão, a equitação ou as tradições taurinas. genuíno existe no mundo rural, se cruza com o esforço de inovar e de valorizar a nossa capacidade GR: Quais as principais virtudes e/ou problemas deste mundo produtiva. rural? É um evento com história, em que reforçámos a MDG: Com a pandemia, o país despertou um pouco mais para a ambição de futuro, quer pelo investimento que foi feiimportância de ter um Mundo Rural ativo, resiliente e com capacidato na melhoria do espaço e na dinamização da fileira de de resposta perante os problemas das cadeias globais de fornecimento e distribuição alimentar. Havendo maior consciência da imdo porco alentejano que tem na terra um pilar importante da indústria transformadora, quer pela aposta na portância do Mundo Rural, é preciso vontade nacional para investir valorização de outras atividades e produtos. É um pone apoiar a inversão das tendências negativas dos territórios de baixa to de encontro do mundo rural, das suas gentes e de densidade do interior e a afirmação do potencial. Este é o tempo todos que valorizam as nossas marcas de identidade. É de somar ao esforço de boa parte dos municípios e dos produtores, uma feira com alma. a vontade e os recursos nacionais e europeus. É tempo de reforçar a ação, de relançar e de ter uma nova ambição, na produção e na GR: O setor agropecuário é a referência deste certransformação, para fixar população, gerar oportunidades e criar tame. Que peso tem na economia da região? riqueza.

MDG: Ourique é a Capital do Porco Alentejano. A agropecuária é um pilar central da nossa economia local, GR: Este tipo de eventos é indutor de atração de novos jovens e investidores? sendo cada vez mais complementada por outras produções e projetos empresariais que aproveitam o potencial MDG: O mundo rural é uma oportunidade. Se conseguirmos do território, com responsabilidade e equilíbrio. É um fasuperar a ideia de quem é um fardo, podemos gerar essa cator de dinamização da economia e da comunidade. Faz pacidade de atração de jovens e de investidores. O resgate da parte da nossa identidade, razão para mantermos uma fileira do porco alentejano e o projeto da Montaraz em Garvão forte aposta e investimento na promoção das produções provam que é possível transformar e concretizar. É claro que há e dos produtos regionais, em Portugal e na rede europeia obstáculos naturais e pedras colocadas no caminho por quem de territórios rurais. Ainda há pouco, na Feira do Porco não quer que se faça, mas é possível e Garvão é um espaço importante desse esforço integrado. O mundo rural é tradição, é Alentejano tivemos uma delegação croata de produtores passado, mas é sobretudo futuro, com sustentabilidade e sende presunto. tido dos desafios que enfrentamos, desde logo, nas alterações climáticas.

GR: A feira promove uma exposição agropecuária que é considerada “uma das maiores e mais tradicionais expressões do mundo rural”. O que isto significa e representa?

GR: Que expetativas tem para esta edição, pós pandemia?

MDG: Garvão sempre foi um ponto de encontro das gentes do mundo rural, um palco de encontros, de reencontros e MDG: Que Garvão volte a ser o que sempre foi. Um grande de atualização dos conhecimentos e das novidades das ativimomento do nosso mundo rural, das mulheres e dos homens dades rurais. Significa que muito além da dimensão de lazer, que trabalham a terra e nas nossa terras. Esta é a primeiro da festa, há uma alma, um sentir popular e um conjunto de grande evento no concelho de Ourique, no novo normal, dinâmicas que se manifestam na Feira de Garvão. É aqui se sem limitações, mas com as precauções básicas. É tempo debatem os desafios do mundo rural, das produções como a de regressar, de reencontrar e de rever amigos, em comunidade e com uma enorme alma. Será certamente uma granda Raça Garvonesa, dos pressupostos da fileira do porco alentejano como os alfeires, mas também têm espaço as marcas de festa, assim a meteorologia nos ajude. São todos muito de identidade das nossas realidades, os rafeiros do Alentejo, o bem-vindos a Garvão.

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Irá decorrer de 25 a 30 de Maio

Feira de Maio de Azambuja volta em 2022 com seis dias de festa O Município de Azambuja vai promover a edição 2022 da bicentenária Feira de Maio, que irá ter seis dias de festa, e irá decorrer de 25 a 30 de Maio, iniciando-se à quarta-feira, véspera do feriado municipal, e terminando à segunda-feira, como é tradição.

físico, permitindo retomar algum convívio e animar os espaços públicos da Vila de Azambuja, com a mais castiça das festas ribatejanas.

Mês da Cultura Tauromáquica regressa de 1 a 22 de Maio

O Município de Azambuja promove o regresso em pleno do tradicional “Mês da Cultura Tauromáquica”. A vigésima terceira edição decorrerá entre os dias 1 e 22 de Maio e culminará, como não poderia deixar de ser, com a realização da bicentenária Feira de Maio de Azambuja.

Recordando que nos últimos dois anos ele decorreu em formato online, devido à pandemia Covid-19, o evento volta agora a ser Este dia extra surgiu do desafio lançado à celebrado em formato físico. Será um mês repleto de atividades autarquia pelo cavaleiro tauromáquico Paulo ligadas à tauromaquia, com várias exposições, colóquios, palesJorge Ferreira, natural de Azambuja, no âmtras, espetáculos, uma visita a uma ganadaria e um momento de bito da comemoração em 2022 dos seus 20 literatura direcionado para os mais novos. anos de carreira. A Câmara da Azambuja aceEste Mês da Cultura Tauromáquica tem início ao domingo, dia 1 deu à proposta e inseriu mais uma espera e de maio, com uma visita à Ganadaria Murteira Grave, na Herdade largada de toiros no programa da feira, asda Galeana, situada em Évora e considerada por muitos aficionados como “O Templo do Toiro Bravo”. sumindo Paulo Jorge Ferreira o patrocínio Com uma programação variada, as festividades terminam a 22 de desta largada.

Maio. A Praça do Município será palco de uma iniciativa organizada De referir que a Feira de Maio de Azambuja é um pela Associação Cultural “A Poisada do Campino”, intitulada “Toudos eventos socioculturais de maior dimensão realizareio a Pé comentado”, que terá os contributos do matador de toiros do, anualmente, no concelho. Após dois anos fortecolombiano Juan de Castilla e do novilheiro amador Martim Torrão da mente condicionados pela pandemia Covid-19, em Escola de Toureio de Azambuja, ainda com os comentários do crítico que foi “vivido” apenas nos canais de comunicação taurino Maurício do Vale. digital, o evento volta a ser celebrado em formato 8

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Porque os vinhos não são todos iguais

De 20 a 22 de Maio, com algumas novidades

ExpoÉgua regressa “em força” à Golegã A ExpoÉgua - Festa de São Martinho está de regresso à Golegã de 20 a 22 de Maio, num certame que este ano apresenta algumas novidades. Organizado pela Câmara da Golegã, este evento conta como diversos provas desportivas, bem como um Encontro de Vinhos e a tradicional Romaria a S. Martinho, que junta sempre muitos amantes da arte equestre.

Em termos de programa desportivo, contaremos com o Concurso de Modelo e Andamentos de Fêmeas, ao qual se juntará as classes de poldro de um e dois anos.

Contaremos também com o Campeonato Nacional de Equitação de Trabalho, com a Final do Campeonato Inter Escolas de Equitação 2021-2022 e com a Jornada dos Campeonatos Nacionais de Horseball U16 e Sénior. Terá ainda lugar um dos CDN calendarizados com a Federação Equestre Portuguesa, juntamente com o CDR do Centro. A completar a edição deste ano da ExpoÉgua, vamos realizar o II Encontro de Vinhos, que Em conversa com a Gazeta Rural, o presidente da pretende potenciar o melhor das produções vitivinícolas da reCâmara da Golegã diz que a organização quer, com gião do Ribatejo, bem com de outras regiões demarcadas no a edição deste ano da ExpoÉgua, “atrair mais visitanterritório nacional. tes” ao concelho. António Carlos Camilo diz que é, Como é habitual, realizar-se-á mais uma Romaria a S. Martinho, também, “uma mostra daquilo que na Golegã meiniciada em 2002 e organizada pela confraria dos Romeiros de lhor se cria”, no que ao setor equino diz respeito.

São Martinho em estreita articulação com a Câmara Municipal e a Associação Feira Nacional do Cavalo, cujo percurso arranca do Gazeta Rural (GR): Como antecipa a edição este Largo do Arneiro, com os elementos a trajarem tipicamente, enano da ExpoÉgua - Festa de São Martinho e o vergando a sua meia-capa. Este ano o percurso procurará dar a coque destaca da programação deste ano? nhecer os campos agrícolas e as margens do Tejo, seguindo-se o António Carlos Camilo (ACC): Estamos a tratradicional almoço partilhado, o tempo em que, ao redor da mesa, balhar para que o regresso da ExpoÉgua seja em se estabelecem e restabelecem amizades e onde o convívio salutar grande força, com a inserção de algumas novidaentre romeiros dá um colorido diferente ao certame. des que irão atrair mais visitantes à Golegã.

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GR: Este certame é uma mostra do potencial vez mais interessantes e abrangentes. do mundo rural da Golegã?

GR: Como reagiu o setor primário do concelho à pandemia?

ACC: A junção do calendário desportivo com a ACC: Sendo um concelho maioritariamente agrícola, em termos apresentação das éguas é, sem dúvida, uma mostra daquilo que na Golegã melhor se cria, tendo de setor primário sentiram-se os efeitos da pandemia, no que toca como participantes coudelarias de outros lugares. às restrições transversais a todos os setores, mas não com a gravidade de outros, uma vez que o setor agrícola não parou a sua Se o cavalo puro-sangue Lusitano é marca identitária nacional, entre os amantes do mundo equestre atividade durante o período pandémico. dentro e fora de portas, e também as éguas, enquanto regaço gerador dos garanhões, ganharam GR: Com a pandemia, há indicadores que revelam uma procura crescente de zonas mais tranquilas no interior. Relativacom este certame o destaque que lhes é devido. mente ao concelho, tem algum dado neste sentido?

GR: O concelho da Golegã é marcado pela atiACC: O concelho da Golegã e também, a nossa região, o Rividade equestre. Que mais potencialidades tem o batejo, têm o desafio de recuperar do impacto económico que a concelho? pandemia acarretou. Em particular, no setor do turismo e da cultura, com grande importância para o nosso Concelho, há muito ACC: Foi a pensar nas potencialidades que a Golegã tem a oferecer que lançámos na última edição da a recuperar e uma vez que, já estão reunidas as condições de BTL - Bolsa de Turismo de Lisboa, o novo programa tusegurança, começa agora a retoma progressiva destas atividarístico da Golegã que está em desenvolvimento desde des. o início do nosso mandato, o “VisitGolegã”.

Estamos empenhados em criar as condições para que essa A nova marca, - para além de fomentar a comunicarecuperação seja a mais eficaz e rápida quanto possível. Deção desmaterializada e acessível permanentemente da pois, de um ponto de vista mais transversal, é muito importante voltar a dar esperança às pessoas. Com as necessidades nossa oferta de restauração, alojamento, museológica de isolamento a nossa sociedade enfrentou problemas de e turística nas suas várias vertentes, desde o turismo de sociabilização que, muito provavelmente, se vão repercutir natureza, ao equestre, passando pelo literário, com as nos próximos anos. Os agentes públicos, entre os quais as comemorações do centenário do nobel português da Câmaras Municipais, devem estar atentos aos sinais e ser os literatura, José Saramago, cujo pólo da Fundação se encontra na sua aldeia natal, a Azinhaga, - permite que o primeiros a atuar. visitante planeie a sua vinda ao concelho na comodidade Respondendo diretamente à questão, foi notório, à medida que as restrições foram sendo levantadas, um aumento da sua casa. da procura por parte de turistas nacionais e depois por tuCom este programa, privilegiaremos a conjugação da ristas estrangeiros, que paulatinamente puderam começar oferta pública com a oferta privada, certos de que esta a usufruir da nossa oferta turística, tanto nos alojamentos, proximidade é a única maneira de proporcionar o crescimento sólido da economia local, reforçando ao mesmo como na restauração, sendo de destacar na nossa oferta tempo o nosso envolvimento na dinâmica turística regional. cultural, cujas visitas aos museus têm vindo a aumentar, Estamos, também, apostados em trabalhar com os municígerando uma grande dinâmica de visitantes ao longo do pios ao nosso redor, para que as rotas turísticas sejam cada ano.

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Decorrem até 29 de Maio, junto ao Estádio Municipal

Feira de Leiria promove a atividade económica da região e o mundo rural

Vai decorrer até 29 de Maio a tradicional Feira de Maio, agora denominada Feira de Leiria, certame que arranca a 30 de Abril em formato presencial. O evento mais longo do concelho de Leiria, tem como objetivo principal a promoção da atividade económica da região e “uma forte ligação ao mundo rural”.

Em entrevista à Gazeta Rural, Catarina Louro, vereadora da Câmara de Leiria com o pelouro dos Mercados e Feiras Municipais, disse que a Feira “tem uma forte ligação ao mundo rural” e pretende “dar importância aos produtos endógenos locais”.

Para além disso, acrescenta, “será um espaço de reencontro do evento com os leirienses e com todas as pessoas que nos visitam”.

Gazeta Rural (GR): Que significado tem o regresso das Feira de Leiria e que expetativa tem para a edição deste ano?

Catarina Louro (CL): A Feira de Leiria, tradicional Feira de Maio, é o evento mais longo do nosso concelho e sempre teve como objetivo principal a promoção da atividade económica da região, contando com os agentes locais que representam o tecido empresarial e com as instituições e associações que dinamizam parte do evento.

Este ano a Feira tem um significado muito especial, precisamente O certame tem uma oferta de espetáculos porque regressa no seu formato presencial após dois anos de intermusicais atrativa. Para além dos artistas lo- regno. Por isso, para além de ser um espaço de encontro, este ano, cais, há nomes grandes do panorama nacio- a Feira será um espaço de reencontro do evento com os leirienses nal, como Pedro Abrunhosa e Herman José e com todas as pessoas que nos visitam. Estamos a viver uma fase de retoma da atividade económica, com todos os novos constrangiou internacionais, como James Morrison e mentos decorrentes do atual panorama europeu e mundial, e, portanGabriel o Pensador. to, o regresso da Feira de Leiria representa também a afirmação dos 12

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grandes eventos como motores dinamizadores da conjunto de ensinamentos que fomos somando. Por isso, durante os economia e do comércio da região. últimos tempos, a organização pensou e redefiniu o formato da Feira Em termos de expectativas, pelo que pudemos de Leiria, quer em relação aos conteúdos do seu programa, setores contatar nos recentes eventos promovidos pelo Mude animação e decoração, quer em relação à organização do recinto nicípio, como é o caso do Leiria Natal, da Final Four e dinâmicas que se pretendem gerar, tendo permanentemente em e da abertura de Leiria Cidade Europeia do Despormente a preocupação sobre a segurança e saúde de todos os interto, será realista manter este ano o nível de visitantes venientes - operadores, visitantes, artistas, fornecedores e empresas. perto das 500.000 pessoas. Contamos com mais de Para tal, aumentámos a área do recinto da Feira para cerca de duas dezenas de expositores e acreditamos que este 45.200m2, investindo em corredores de circulação mais largos e evento terá um impacto económico direto de mais de amplos, numa maior higienização e limpeza do espaço. Também a 400.000 euros, representando um volume de negócios Praça da Gastronomia ganha maior amplitude com menos operade mais de seis milhões de euros. dores e com uma tenda. Em termos de novidades, chamo a atenPara além da vertente económica, é muito importanção também a nova centralidade que se quer dar ao Centro de te referir a vertente cultural do evento. Leiria tem vindo Exposições, que sai do espaço do Topo Norte do Estádio para o a apostar numa estratégia de afirmação enquanto polo recinto da Feira de Leiria, mantendo os seus 26 stands. E realço, cultural, com grande relevância na Região Centro e tamclaro, dois novos espaços: o Leiria Cozinha e o Leiria Gaming. bém ao nível nacional, contando com todos os agentes O Leiria Cozinha pretende afirmar a qualidade da nossa gase operadores desta área. Na Feira de Leiria, esta realitronomia e proporcionar trocas de experiências através de showdade não é exceção e haverão mais de 20 espetáculos cookings com a presença de reputados/as chefs nacionais, proe concertos, uma oferta cultural diversificada com nomes vas comentadas, palestras e da mostra e venda dos magníficos da cena musical nacional e internacional. No Palco Estáprodutos endógenos da nossa região. Todas as semanas, estará dio, nos dias 20 e 21 de maio, terá lugar aquele que será em destaque um produto regional - como os Vinhos e Cervejas o primeiro grande festival do ano, que conta com Gabriel Artesanais produzidas em Leiria, o Leitão da Boavista, as Brisas O Pensador e James Morrison como cabeças de cartaz. do Liz ou a Morcela de Arroz - com degustações, demonstrações, palestras, entronizações, apresentação de livros e venda GR: As festas têm como tema “Mundo Rural”. Porde produtos em condições muito vantajosas. quê?

Ainda será dado um especial destaque aos ‘Sabores da ReCL: Em primeiro lugar, é importante referir que a tradiciogião’ com a presença de produtores do Mercado Municipal de nal Feira de Leiria data de 1142, sendo que Leiria só recebe Leiria, de outros produtores de bens biológicos, hortofrutícoa carta de feira anual já em 1295. Mas, aqui, o que importa las, azeite e chícharo da serra, e também de pescadores ligaé dizer que esta é uma Feira que remonta ao tempo dos reis dos à Arte Xávega e apicultores. Por outro lado, o espaço do e que, por isso, tem uma componente rural intrínseca, forte Leiria Gaming surge para dar resposta à nossa preocupação e que não pode ser desvalorizada. em captar novos públicos e públicos mais jovens.

Hoje em dia, de facto, a Feira de Leiria realiza-se em meio Decidimos inovar conceitos de animação, como é exemplo urbano, mas consideramos que esta ligação tradicional deve o Leiria Gaming, que pretende atrair e cruzar públicos de ser preservada. Queremos manter o evento com uma forte diversas gerações amantes dos jogos tradicionais e, muito ligação ao mundo rural, cuja memória, cultura e tradições seespecialmente, de videojogos. Temos uma grande expectarão destacadas ao longo de todo o mês de Maio. Daí, por tiva neste espaço, que é totalmente novo na Feira. exemplo, a importância que a Feira de Leiria pretende dar aos Por todas estas novidades, mas também pelas habituais produtos endógenos locais. atividades e ofertas da Feira já conhecidas por todos os que nos visitam habitualmente, acreditamos que esta ediGR: Que novidades apresenta a edição 2022? ção renovada permitirá realizar uma Feira dinâmica, mais CL: Esta edição de 2022 será muito marcada pelo que vivesegura, sustentável, comunicativa e atrativa, fornecendo mos nestes últimos dois anos e que nos obrigou ao cancelaaos expositores e operadores as melhores condições para mento do evento por duas vezes no seu formato presencial. Não desenvolverem a sua atividade de forma mais confortável podemos, após este período, deixar de absorver no evento um e eficaz.

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Com um programa mais eclético

Dia 7 de Maio, com mais de 40 variedades de sopa

Sabores do Congresso da Sopa regressam a Tomar Tomar retoma o Congresso da Sopa, o primeiro evento de grande escala a acontecer na cidade do Nabão. Espaço de festa e de convívio, em que a partilha é um conceito essencial, tem agora todas as condições para decorrer em pleno, no dia 7 de Maio, a partir do meio-dia e meio, no Mouchão.

Iniciativa pioneira na consagração deste prato como destino gastronómico em Portugal, este evento regressa com mais de 40 variedades de sopa, da responsabilidade de 27 entidades participantes, entre restaurantes, associações e o Pingo Doce, patrocinador do evento.

Os visitantes poderão saborear pratos tão diversos como caldo de enguias, aveludado de abóbora, sopa da pedra, sopa de galifão, sopa de favas com morcela crocante, canja de leitão, sopa do Espírito Santo, sopa de aipo com nozes e azeite de laranja, sopa do presunto, sopa medieval ou caldo templário, entre muitos outros. Estarão igualmente presentes, com os seus deliciosos néctares a acompanharem as sopas, os seguintes produtores de vinho do concelho.

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Festival do Maranho da Sertã reforça aposta nos músicos locais

É já conhecido o cartaz musical do Festival de Gastronomia do Maranho, que decorre na Sertã de 14 a 17 de Julho. A maioria dos grupos e artistas convidados é originário ou reside na região, sendo também de destacar a presença de alguns músicos consagrados do panorama nacional. “O Festival de Gastronomia do Maranho deve assumir-se como a grande montra de tudo o que de bom se faz na nossa região, não apenas ao nível das nossas iguarias, mas também em matéria de costumes e tradições. E, neste particular, a música assume um destaque especial”, afirmou o presidente da Câmara da Sertã.

Carlos Miranda aproveitou para sublinhar que, este ano, a aposta do município será, sobretudo, “em artistas e grupos locais, pois queremos afirmar-nos e mostrar aquilo que temos de melhor na música. Além de alguns nomes já conhecidos do grande público, contaremos com a presença das nossas filarmónicas, ranchos folclóricos e grupos de música popular. Também teremos, pela primeira vez, uma nova geração de músicos, com ligações profundas ao concelho da Sertã, a pisar o palco do Festival do Maranho”.

De 6 a 8 de Maio

Há sabores de Toiro Bravo na Praça de Touros de Coruche A carne de toiro bravo é o mote principal de taurantes aderentes vão servir pratos confecionados com carne um evento gastronómico único, que vai decorrer de toiro bravo, num evento único do país. Coruche aposta na de 6 a 8 de Maio. Por esta altura do ano, a autar- promoção da carne de toiro bravo, enquanto iguaria gastronómica, tendo mesmo editado um livro sobre a temática no ano quia de Coruche lança o desafio “Faça uma pega passado. de caras...no prato!”, o que acontece há 18 anos, Para além dos sabores do toiro bravo, o evento conta com com uma oferta gastronómica única, associada aos outras atividades culturais, como uma mostra de artesanato e valores tradicionais da cultura tauromáquica. a já tradicional Exposição de Clássicos de Coruche, que decor-

O festival Sabores do Toiro Bravo’ regressa este ano ao seu formato tradicional, com os restaurantes instalados na Praça de Touros de Coruche. Durante aqueles dias os res-

rerá no Pavilhão Multiusos, nos dias 7 e 8 de Maio, onde os visitantes poderão carros, motas e bicicletas de outras épocas.

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Em 13 restaurantes do concelho aderentes à iniciativa

Lousã retomou os Fins de Semana do Cabrito e partilha a receita de restaurantes que aderiram à iniciativa.

Aos comensais que participarem no evento será oferecido um ‘kit’, com a receita tradicional do cabrito assado, incluindo os ingredientes base do prato – sal, colorau, louro, azeite, alecrim, alho e malagueta. “Esta é uma receita, mas pode ser enriquecida pelas mãos de quem a faz. Mas se seguirem muito bem as instruções, vão ter sucesso mesmo que seja a primeira vez que cozinham cabrito”, frisou a vice-presidente da Câmara, Henriqueta Oliveira.

De acordo com Luís Antunes, a partilha da receita permite “conO evento vai decorrer até ao fim de semana tribuir para a divulgação do património e para a qualidade da confeção do cabrito” na Lousã. de 6 a 8 de Maio, contando com 13 restauranPara além dessa oferta, nos fins de semana do evento haverá tamtes do concelho aderentes à iniciativa, apresenbém descontos para outras atividades no concelho. “O moto princitando ementas que vão do tradicional cabrito pal é a gastronomia, mas espero que todos possam complementar a assado no forno ao cabrito grelhado, passando sua experiência com o conhecimento do nosso património edificado pela caldeirada de cabrito e ensopado de cae natural”, salientou o autarca. brito, informou a Câmara Municipal da Lousã, Segundo Luís Antunes, o concelho da Lousã recebeu cerca de seis na conferência de imprensa de apresentação mil comensais na Semana da Chanfana, esperando também uma boa afluência neste evento. do evento.

Na conferência de imprensa, participaram ainda parceiros da iniciaPara o presidente daquele município do interior do tiva, como a Associação Empresarial da Lousã, a cooperativa Lousãmel distrito de Coimbra, Luís Antunes, o evento procura e o Licor Beirão, dois produtos que também marcam presença na carta reforçar “a atratividade do concelho e a sua notoriedos restaurantes aderentes. dade”, destacando o “número muito significativo”

A Câmara da Lousã retomou os Fins de Semana do Cabrito, depois de terem estado suspensos devido à pandemia, numa iniciativa que vai partilhar com os comensais a receita.

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De 5 a 8 de Maio, em Salvaterra de Magos

David Carreira e Áurea são cabeças de cartaz na Feira de Magos David Carreira, Áurea, Syro e Lon3r Johny são os nomes maiores do cartaz de espetáculos da Feira de Magos vai decorrer de 5 a 8 de Maio em Salvaterra de Magos. O certame, organizado pela Câmara Municipal, tem entradas livres e vai contar com a presença de artesãos, produtores locais e regionais e de empresas do concelho ligadas ao setor agrícola e também com atividades equestres e taurinas.

Não faltarão os habituais divertimentos de feira, entre eles os carrosséis. Ao mesmo tempo, em diferentes espaços municipais, poderão ser visitadas várias exposições.

A abertura da Feira terá lugar a 5 de Maio, pelas 20 horas, quando irá decorrer o primeiro concerto na tenda multiusos, pelas 22h, com Lon3r Johny. No dia 6 de Maio está marcado concerto com David Carreira, às 22 horas, na tenda multiusos e uma vacada, pela meia noite, no recinto da feira. No dia seguinte, destaque para a realização da Romaria a Cavalo a Nossa Senhora da Conceição, pelas 11 horas. Antes, há bênção dos cavaleiros e cavalos que vão participar na Romaria, na Capela da Misericórdia, com apontamento musical de Ricardo Neiva.

No Picadeiro Municipal, irão decorrer ao longo do dia, Provas de Ensino de Equitação de Trabalho, a contar para o Campeonato Regional Centro. Na noite de diz 6, pelas 22 horas, Áurea sobe ao palco da tenda multiusos. Para as 00h está agendada uma vacada.

Já no domingo, 8 de Maio, irão decorrer Provas de Maneabilidade de Equitação de Trabalho, pela manhã, e de Velocidade, ao início da tarde. A Falcoaria Real recebe um Curso de Iniciação à Falcoaria (9h30), numa organização da Associação Portuguesa de Falcoaria.

Para as 17 horas está marcada, na Praça de Toiros de Salvaterra de Magos, a 6ª Corrida dos Agricultores de Tomate do Ribatejo e à noite, 22 horas, a tenda multiusos recebe o concerto de Syro. No encerramento, agendado para as 23h, haverá fogo de artifício no Cais da Vala Real.

Destaque ainda para a realização, no dia 14 de maio, pelas 10 horas, da quinta edição da Exposição Especializada de Raças Portuguesas, da terceira Exposição Especializada de Cães de Caça, da terceira Exposição Especializada de Cães de Condução e Proteção de Rebanhos e da décima segunda Monografia do Barbado da Terceira.

A iniciativa decorre no Cais da Vala Real, em Salvaterra de Magos, numa organização da Câmara Municipal em parceria com o Clube Português de Canicultura.

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Na Praça do Comércio e zona envolvente

Feira Medieval de Lamego regressa de 10 a 12 de Junho A Feira Medieval de Lamego está de volta! Após dois anos de pandemia, o evento regressa à Praça do Comércio e à zona envolvente, de 10 a 12 de junho.

Consolidado ao longo dos últimos anos como um dos maiores certames do género realizados a nível nacional, a edição deste ano da Feira Medieval de Lamego vai voltar a reunir dezenas de artesãos que recriarão o comércio e as artes da época medieval.

A nobreza, os mestres de ofício e os servos também estão de volta para recriar a história dos tempos de D. Afonso Henriques e as Côrtes de Lamego.

Como não poderia ser diferente, a Feira contará também com o Mercado Medieval, oferecendo diversas opções gastronómicas. A animação está garantida com muita música e os curiosos jogos de destreza. A entrada é gratuita.

Os artesãos, os comerciantes e as associações que pretendam participar na edição deste ano da Feira Medieval, podem efetuar a sua inscrição neste link ou em formato papel no Balcão Único, situado nos Paços do Concelho.

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Mais de 150 vinhos premiados nos “Melhores Verdes 2022”

Encostas de Melgaço Alvarinho 2020 vence Grande Medalha de Ouro

O Teatro Municipal Sá de Miranda, em Viana do Castelo, foi palco da cerimónia de entrega de prémios do concurso “Os Melhores Verdes 2022”, que destacou 157 vinhos da Região dos Vinhos Verdes em 11 categorias distintas, distinguindo Encostas de Melgaço Alvarinho 2020 com a Grande Medalha de Ouro.

O concurso anual promovido pela Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV), em ano de retoma dos eventos presenciais, escolheu Viana do Castelo pelo seu papel fundacional na história do Vinho Verde já no século XVI, contando com a presença de Maria do Céu Antunes, Ministra da Agricultura e Alimentação.

A edição 2022 destaca, mais uma vez, a crescente aposta no potencial de guarda dos vinhos da Região, com um aumento de 9% nas inscrições em relação aos anos anteriores na categoria Colheita igual ou inferior a 2019, assim como o ressurgimento da categoria Vinho Verde Avesso, pelo aumento do número de amostras a concurso. No caso das categorias Vinho Verde Branco e Colheita < 2019, a edição 2022 atribui dois prémios Ouro ex aequo.

A novidade desta edição é a atribuição do Prémio Enoturismo, sublinhando o desenvolvimento da oferta turística da Região, mantendo-se o destaque para “A Melhor Vinha”, uma distinção integrada no concurso com o objetivo de apoiar e promover a viticultura de excelência, premiando a sustentabilidade ambiental, social e económica das explorações.

O Prémio Excelência foi atribuído a Manuel Pinheiro, que este ano termina o mandato como presidente da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes, após 22 anos de trabalho reconhecidos pela Região como motor de evolução e promoção da marca.

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“Os Melhores Verdes 2022” | Grande Medalha de Ouro: · Encostas de Melgaço Alvarinho 2020 “Os Melhores Verdes 2022” | Categoria Ouro: · Vinho Verde Branco | Quinta de Gomariz Grande Escolha 2021; · Vinho Verde Branco | Pecado Capital Escolha 2021; · Vinho Verde Rosado | Abcdarium Escolha 2021; · Vinho Verde Tinto | Quinta da Samoça Vinhão 2021; · Colheita < 2019 | Quinta de Linhares Reserva Avesso 2018; · Colheita < 2019 | Marquês de Lara Reserva Avesso 2017; · Vinho Verde Alvarinho | Encostas de Melgaço Alvarinho 2020; · Vinho Verde Loureiro | Quinta dos Encados Loureiro 2021; · Vinho Verde Avesso | Casa de Vilacetinho Superior Avesso 2020; · Vinho Verde de Casta | Quinta da Levada Azal 2021; · Espumante de Vinho Verde | Messala Bruto Alvarinho 2019; · Vinho Regional Minho | Nórtico Alvarelhão Rosado 2021; · Aguardente de Vinho Verde | Dona Paterna Aguardente Vínica XO Alvarinho;

“Os Melhores Verdes 2022” | Categoria Prata: · Vinho Verde Branco | Zulmira Superior 2021; · Vinho Verde Rosado | Vale dos Santos Padeiro 2021; · Vinho Verde Rosado | Adega de Ponte da Barca Rosado 2021; · Vinho Verde Tinto | Quinta São Gião Colheita Seleccionada Vinhão 2021; · Colheita < 2019 | Via Latina Grande Reserva 2018; · Vinho Verde Alvarinho | Deu-la-Deu Reserva Alvarinho 2020; · Vinho Verde Loureiro | Pequenos Rebentos Escolha Loureiro 2021; · Vinho Verde Avesso | Quinta de Linhares Avesso 2021; · Vinho Verde de Casta | Casal de Ventozela Arinto 2021; · Espumante de Vinho Verde Branco | D. Sancho I Seco Branco 2021; · Vinho Regional Minho | Quinta D’Amares Alvarinho 2021; · Aguardente de Vinho Verde | Alvarinha Aguardente Vínica Velha Alvarinho; “Os Melhores Verdes 2022” | Prémio Enoturismo: · Solar das Bouças | Amares “Os Melhores Verdes 2022” | Prémio “A Melhor Vinha”: · Ouro | Monverde Wine Experience Hotel | Quinta da Lixa; · Prata | Quinta de Cabração | Aveleda; · Bronze | Quinta de Lourosa

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Adiantou o secretário da Agricultura na abertura da ‘Wine in Azores’

Candidaturas à reconversão da vinha nos Açores abrem em Maio com novas regras gimentos de mercado, é exigida esta ligação à transformação”, O Governo dos Açores vai lançar em maio uma acrescentou. nova candidatura ao programa VITIS, para reconO programa será também “ajustado a cada ilha”, de acordo versão de vinhas, que terá disponível um moncom o secretário regional da Agricultura. “Há ilhas em que, se tante de dois milhões de euros e novas regras, calhar, não é necessária mais área de vinha, mas há outras ilhas adiantou o secretário da Agricultura. “Será lan- em que é necessário, por isso vai haver majorações”, adiantou. çado o programa VITIS, que esteve fechado duSegundo António Ventura, “a vitivinicultura é uma das áreas rante o ano passado por razões políticas, mas identificadas pelo Governo Regional como área que pode contrariar o despovoamento, pode fixar pessoas e criar novos emvolta a abrir com o montante de dois milhões pregos”, mas mais importante do que aumentar a quantidade é de euros”, avançou o secretário regional do assegurar a qualidade do produto.

Agricultura e Desenvolvimento Rural dos Aço“Nós só queremos aumentar a quantidade se conseguirmos que res, António Ventura, à margem da abertura os produtores tenham rendimento. Não nos interessa aumentar a da feira de vinhos ‘Wine in Azores’, em Angra quantidade só pela quantidade, com descida de preço. Temos de do Heroísmo, na ilha Terceira. valorizar o que é nosso e valorizar o que é nosso”, sublinhou, acres-

O regime de apoio à reestruturação e reconversão centando que o aumento da área de produção será feito de forma de vinhas (VITIS) terá, no entanto, uma “conceção “estratégica e controlada”. Os Açores têm três regiões demarcadas diferente” dos programas anteriores. “Quem prode vinho e cerca de 1.700 hectares de vinha. duz tem de ter uma aceitação de quem transforma, Na abertura do ‘Wine in Azores’, António Ventura defendeu que o para que evitar que haja défices e excessos, para não vinho pode ser um “produto de identidade dos Açores”, salientando acontecer o que acontece com o leite, em que há que em média os vinhos açorianos custam 11 euros por garrafa. “O excessos”, explicou o titular da pasta da Agricultura futuro dos Açores passa pela vinha e pelo vinho. É uma identidade do executivo da coligação PSD/CDS-PP/PPM. “Para das nossas gentes, do nosso território. Era impensável que o desenque o rendimento dos produtores de vinha seja o volvimento e o progresso dos Açores não passasse também pela exismais justo possível e para evitar que haja constrantência de vinha e vinho”, apontou.

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Nos dias 07 e 08 de Maio, em Anadia

Aqui na Bairrada 2022 com novidades para enófilos e famílias espaço nobre do ANB 2022, onde enófilos ou acérrimos exploradores vínicos vão ter o privilégio de provar vinhos raA Comissão Vitivinícola da Bairrada ros. Com hora marcada, sommelier de serviço e por apenas promove o ‘Aqui na Bairrada’ (ANB), €15,00 podem degustar três vinhos distintos, em ambiente intimista, para uma prova focada, com duração de 15 a 20 que vai ter lugar nos dias 7 e 8 de Maio, minutos. A cada dia vão estar disponíveis nove vinhos, distrino Pavilhão de Desportos de Anadia. buídos por três horários e duas “rondas”. Quem quiser proAgora é tempo de confirmar que vai var os vinhos da Prova A pode fazê-lo às 16h00 ou às 18h30 e assim sucessivamente. A inscrição é obrigatória e feita na acontecer já sem máscaras e com algureceção do evento, até uma hora antes de cada prova. mas novidades, face à primeira edição Em paralelo, e com lugar no Museu do Vinho Bairrada, deste grandioso evento em que a Bairraparedes meias com as instalações da Comissão Vitivinícola da Bairrada (CVB), a organização do ANB vai promover da tem como missão celebrar os vinhos, a duas Provas Comentadas. Sob o mote “10 Anos, 10 Vigastronomia e a cultura da região. nhos”, uma de brancos e espumantes (no dia 07, às 17h30) e outra de rosados e tintos (dia 08), estes dois momentos assinalam o décimo aniversário da atual direção da CVB, desde então liderada por Pedro Soares. Caberá ao crítico Esta é a maior mostra de vinhos e sabores da região, de vinhos Luís Ramos Lopes fazer uma retrospetiva vínimas num registo descontraído e acolhedor, onde que o ca e uma pequena resenha histórica. Cada prova custa visitante pode viver esta experiência com calma e falar €25,00 e a compra do acesso é feita no evento, até uma cara-a-cara com os produtores. A edição deste ano conhora antes do seu início. Vai haver transporte do Pavita com 35 produtores de vinho e 12 espaços dedicados lhão de Desportos para o Museu e vice-versa, mediante inscrição (gratuita) e disponibilidade. Outra novidade é às iguarias regionais, das salgadas às doces. Há um espao Batismos de Balão, que vai estar instalado na parte ço com mesas, para que possam usufruiu no local, mas a maioria dos produtos pode também ser adquirida e leva- exterior do edifício e fazer as delícias dos mais pequeda para casa. À semelhança da edição anterior, haverá um nos aos graúdos. A inscrição é feita no local, e está sujeita a disponibilidade. Custa €2,00 por adulto e é espaço dedicado aos mais novos, onde vão poder vestir grátis para crianças até aos 12 anos. a “pele” de exploradores da Bairrada. O acesso ao evenA organização do Aqui na Bairrada está cargo da to e ao espaço infantil é livre, sendo que os adultos que Comissão Vitivinícola da Bairrada, da Rota da Bairrada e do Município de Anadia, com o apoio da entidaquiserem provar vinhos têm que adquirir o copo oficial do de Turismo do Centro de Portugal e do Instituto da evento, no valor de €3,00.

Vinha e do Vinho.

Uma das grandes novidades deste ano é o Bairrada em Privado, www.gazetarural.com

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Pordata diz que o valor caiu para metade desde os anos 80

Setor Agricola gerou riqueza de 3.500 milhões de euros em 2021 A riqueza criada pela agricultura ascendeu a era ocupado pelos cereais (9,5%), seguidos pelo olival (3,7%) e pela vinha (2,8%). Já entre 1986 e 2020, “as principais le3.500 milhões de euros em 2021, valor que está guminosas secas foram a cultura agrícola que perdeu mais em queda desde os anos 80, década em que gerasuperfície em termos relativos (-91%). Em contrapartida, os va mais do dobro da riqueza atual, segundo dados principais frutos de casca rija foram a cultura agrícola que mais compilados pela Pordata. superfície ganhou (+87%).

“A riqueza criada pela agricultura em 2021 foi de 3,5 As culturas agrícolas com maior produção são, atualmente, mil milhões de euros. Descontando a inflação acumulada as principais culturas forrageiras (4,4 milhões de toneladas), as ao longo dos anos, este valor tem vindo a diminuir desde principais culturas para a indústria (1,3 milhões de toneladas), as o início dos anos 80. Nessa década, a agricultura gerava culturas hortícolas (1,2 milhões de toneladas) e os cereais (um mais do dobro da riqueza atual”, apontou, numa nota dimilhão de toneladas). vulgada a propósito do dia da produção nacional, que No que se refere à produtividade, destacam-se as principais hoje se celebra. culturas para a indústria, com 64.000 quilogramas (kg) por hecEm 2020, 1,3% da riqueza gerada pela União Europeia tare (ha). Seguem-se as principais culturas forrageiras (31.000 kg/ (UE) veio da agricultura, destacando-se a Roménia e a ha) e as hortícolas (27.000 kg/ha).

Grécia (3,8% do Produto Interno Bruto). Em Portugal, “O azeite é um produto tipicamente mediterrânico. Em 2020, o peso era de 1,6% do PIB, importância que tem vindo Portugal foi o quarto maior produtor de olival (723.000 toneladas) a descer desde 1995, altura em que situava nos 3,7%. entre oito países da União Europeia com produção nesse ano. A Por região, a agricultura tem maior relevância ecoEspanha foi o maior produtor (8,1 milhões de toneladas), seguida nómica no Alentejo e nos Açores, representando 8,8% por Itália (2,2 milhões de toneladas) e Grécia (1,3 milhões de tonee 6,8% do PIB, respetivamente. No sentido oposto, a ladas”, lê-se no documento. Portugal atingiu em 2019 o recorde da Área Metropolitana de Lisboa (AML) apresenta o meprodução de azeite, com 1,5 milhões de hectolitros. nor peso (0,3% do PIB).

No ano seguinte, Portugal foi o quinto maior produtor de vinha Desde que entrou na União Europeia, foi em 1989 (853.000 toneladas) na UE, considerando os 19 países produtores que Portugal recebeu o maior volume de ajudas ao em 2020, sendo que Itália foi o maior (8,2 milhões de toneladas). “A investimento agrícola, que supera em 2,5 vezes, desvinha ocupa 176.000 hectares, o equivalente á área do município de contando a inflação, o montante auferido em 2020 Odemira. Contudo, a superfície de vinha encolheu mais de 82.000 (170 milhões de euros). hectares desde 1986. Quase metade da área de vinha encontra-se no De acordo com o portal Pordata, em Portugal, as Norte”, exemplificou. culturas agrícolas que, atualmente, mais superfície A produção de vinho ascendeu a 7,4 milhões de hectolitros em ocupam são o olival (4,1% do território), os cereais 2021, o valor mais alto desde 2006, sendo que mais de dois terços do (2,3%) e a vinha (1,9%). Em 1986, o primeiro lugar 24

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vinho é tinto ou rosado e um terço é branco.

As regiões com maior produção de vinho são o Douro (22% do total), Oeste (16%), Alentejo Central (13%), Lezíria do Tejo (9%) e Área Metropolitana de Lisboa (9%).

Os dados compilados pelo Pordata concluem ainda que a agricultura tem cada vez menos trabalhadores: em 1989, Portugal tinha 1,5 milhões de agricultores, o equivalente a 16% da população residente, e, três décadas depois, tinha 650.000.

A mão de obra agrícola é constituída por 364.866 homens e 283.386 mulheres, sobretudo, com idades acima dos 55 anos e com o ensino básico, conforme revelam os últimos dados disponíveis, reportados a 2019. A remuneração média mensal dos trabalhadores por conta de outrem fixou-se em 1.042 euros em 2020, enquanto na agricultura e pesca foi de 823,1 euros.

O número de explorações agrícolas em Portugal caiu para metade nos últimos 30 anos, situando-se nos 300.000 em 2019. “Hoje, 9% das explorações são de média a grande dimensão (ou seja, com pelo menos 20 hectares) que ocupam 4/5 do território (79%). Há 30 anos eram 4% e ocupavam pouco mais de 3/5 (62%)”, revelou.

Mais de metade da superfície agrícola em Portugal serve para pastagens permanentes destinadas à produção pecuária, enquanto 26% é ocupada por terras aráveis para a produção agrícola e 22% por culturas permanentes. A Pordata é uma base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS).

Feira de

Garvão XXVI EXPOSIÇÃO AGROPECUÁRIA

6 A 8 MAIO 2022 ENTRADAS ENTRADAS GRATUITAS GRATUITAS

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Alertam cientistas das universidades de Washington e Princeton

Planeta em risco de viver extinção em massa nos oceanos Segundo o estudo, o mais provável é que os oceanos A Terra está em risco de assistir a uma nova extinção tropicais sejam os que mais espécies vão perder com as em massa, depois da vivida no Cretácico, há 65 mialterações climáticas, ainda que muitos animais possam lhões de anos, desta vez nos oceanos, alertam cientismigrar para latitudes mais altas e com condições mais fatas, num estudo publicado na revista Science. Desta voráveis à sobrevivência. Pelo contrário, as espécies polares vez, sublinham os investigadores, é o ser humano que devem extinguir-se, uma vez que o seu habitat” vai desaparepresenta a maior ameaça à vida terrestre. recer por completo.

Se as alterações climáticas não tiverem uma resposta drásNum comentário sobre este estudo publicado na mesma tica e rápida, os gases com efeito de estufa que aquecem edição da Science, os cientistas Malin Pinsky e Alexa Freos oceanos e lhe consomem o oxigénio, acrescidos da desdston, da Rutgers University, no Estado de Nova Jérsia, retruição dos “habitats”, a pesa excessiva e a poluição costeiforçam que “as alterações climáticas estão a expulsar as esra, vão acabar com a vida marinha. No artigo, assinado por pécies dos confins da Terra”. Os cientistas sublinham que a uma equipa de cientistas das universidades de Washington redução das emissões dos gases com efeito de estufa poderá e Princeton, recorda-se que a emissão de grandes quantireduzir o risco de extinção até 70%. Assim, concluem que evidades de gases com efeito de estufa está a alterar de fortar a perda generalizada de biodiversidade e a sexta extinção ma radical o sistema climático terrestre e a ameaçar muitas em massa é agora “uma prioridade mundial”. espécies.

“Que a Humanidade enfrente o pior ou o melhor dos ceNo artigo, os investigadores reconhecem que o impacto nários vai depender das decisões que a sociedade tome, não do clima na biodiversidade é difícil de observar, especialapenas sobre as alterações climáticas, mas também sobre a mente na vida oceânica. Porém, adiantam, se se considestruição dos “habitats”, a pesca excessiva e a poluição das derar o registo fóssil que ilustra episódios anteriores de costas”, avisam. Só desta forma, com um foco coordenado que extinção massiva provocados por alterações ambientais aborde as múltiplas ameaças, “a vida oceânica como a conheceradicais, neste momento “o futuro da vida oceânica tal e mos tem oportunidade de sobreviver, este século e mais além”, como a conhecemos, sob uma alteração climática galoacrescentam os autores do artigo. pante, é incerto”.

No final de 2018, uma investigação das universidades de WaRecorrendo a um abrangente modelo, que pondera shington e de Stanford, nos Estados Unidos da América, publicaos limites fisiológicos de uma espécie segundo as preda na Science, concluía que a maior extinção da história na Terra, visões de temperatura e oxigénio marinhos, os autores que marcou o fim do período permiano, há cerca de 252 milhões do estudo, Justin Penn e Curtis Deutsch, avaliaram o de anos, foi causada por alterações climáticas. A extinção no final risco de extinção das espécies oceânicas em distintos do permiano, no fim da era paleozóica e muito antes dos dinoscenários de aquecimento global. Concluíram que, se sauros, aconteceu quando o planeta estava repleto de plantas e o aquecimento global persistir sem alterações, é proanimais, que foram praticamente extintos. vável que os ecossistemas marinhos de todo o planeAs análises já realizadas a fósseis deixados em rochas no leito dos ta sofram extinções massivas similares em dimensão mares revelam um ecossistema marinho diversificado e próspero, e gravidade à do final do período permiano, que seguido de uma faixa de cadáveres indicando que cerca de 96% das ocorreu há mais 250 milhões de anos, e provocou o espécies marinhas foram exterminadas neste período. A investigadesaparecimento de mais de dois terços dos animais ção divulgada em Dezembro de 2018 por cientistas da universidade marinhos. de Washington e de Stanford, nos Estados Unidos da América, comAs reduções agressivas e rápidas das emissões de binou modelos das condições oceânicas e do metabolismo animal, gases com efeito de estufa são críticas para evitar com dados laboratoriais e registos paleoceanográficos, concluindo uma extinção em massa por perda de habitat aeróque essa extinção em massa nos oceanos terá sido causada pelo bico nos oceanos. EVAN DAVIS aquecimento global.

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Coordenada pela investigadora Guida Cândido

Carta Gastronómica da Região de Coimbra integra 114 receitas de 19 municípios A Carta Gastronómica da Região de Coimbra integra 114 receitas e quer salvaguardar e promover a gastronomia e os produtos endógenos dos 19 municípios que compõem a comunidade intermunicipal (CIM/RC).

Coordenada pela investigadora em patrimónios alimentares Guida Cândido, especialista em História da Alimentação, a Carta, editada em livro pela CIM/RC, vai do mar à serra e dos territórios rurais aos urbanos, em 10 grupos de receitas. Assim, há pratos do mar (e pratos do fiel amigo, o bacalhau), pratos do rio, do açougue, da matança e da fermentação, e também da capoeira, da horta, do açúcar e do grão e farinha.

“Mais interessante do que os colocar por ordem alfabética de município, faz muito mais sentido ordenar pela origem dos produtos, porque o que está em causa é o território, a sua identidade territorial e geográfica, estando cada município, obviamente, identificado”, disse à agência Lusa Guida Cândido.

Contactada pela CIM/RC para fazer a coordenação da obra há cerca de dois anos, a investigadora aferiu e validou os conteúdos indicados pelos 19 municípios da Região de Coimbra. “Eu coordenei os conteúdos que os municípios entenderam ser as suas referências na identidade gastronómica. Não fui indicar a cada município qual o património deles, porque eles é que sabem qual é, mas servi de aferidor”, explicou.

Guida Cândido acrescentou que a Carta Gastronómica - que surge como um “documento estruturante” no âmbito da Região de Coimbra como Região Europeia de Gastronomia 2021/2022 - “não é 28

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uma carta fechada, é uma carta aberta, com capacidade e elasticidades para crescer”, sendo, nesta primeira edição, limitada a seis receitas “identitárias” por município. “São seis pratos que cada município considera corresponder à matriz do seu património alimentar. Sem qualquer barreira de ter de incluir doçaria, ou entradas, ou o que for, mas sim ser fiel ao território”, enfatizou.

Apresentada no Dia Mundial do Livro, a Carta Gastronómica não apresenta 114 receitas distintas umas das outras, havendo pratos que se repetem, embora com nuances ou práticas diferentes na sua conceção. “Não deixei de duplicar, triplicar, quadruplicar, aceitar uma multiplicidade de municípios a mostrar a mesma receita. Porque cada uma delas acaba por ter uma abordagem diferente”, frisou Guida Cândido.

“Não se pode ter a pretensão de que só se come algo num determinado município, há práticas comuns.

Se pensarmos nos campos do Mondego, não é só em Montemor-o-Velho que se comem pratos com arroz. E se o arroz-doce é um património comum da Região Centro, o arroz-doce de Coimbra não é o de Mira, que já tem as gemas de ovos. Mais importante do que ter 114 receitas diferentes, é ter 114 receitas que também mostrem as semelhanças e essa ligação territorial”, afirmou a investigadora.

O secretário executivo da CIM/RC, Jorge Brito, destacou que a Carta Gastronómica é “mais uma iniciativa englobada na Região Europeia da Gastronomia 20212022”, pretendendo “qualificar as pessoas, o território e criar valor”. “Mais do que fazer eventos, é criar esta valorização patrimonial”, indicou, considerando que a Carta “é um trabalho de preservação da memória coletiva”. “Ir às raízes, aceder a acervos históricos para não se perder aquilo que é o património identitário através da cozinha”, sublinhou Jorge Brito, frisando que a obra espelha “não uma lógica administrativa [de cada município], mas aquilo que é o território”.

A Carta, indicou o responsável da Região de Coimbra, irá ficar disponível ao público “quer do ponto de vista físico, quer digital”, e será “matéria-prima para trabalhar um conjunto de ações subsequentes”, através, por exemplo, da introdução do receituário em restaurantes “que sirva de atrativo a que as pessoas venham ter uma experiência [gastronómica] no território da Região de Coimbra que não têm em mais lado nenhum”.

Entre outras iniciativas, serão produzidos tutoriais, nomeadamente conteúdos em vídeo, para ensinar a fazer as receitas. Jorge Brito avisou, no entanto, que a dimensão da gastronomia “é um fim de linha”. “Ninguém consegue valorizar este património, se não tiver todo o processo a montante de ter os produtos”, frisou.

Aludindo à Semana da Chanfana, em Miranda do Corvo, onde a Carta Gastronómica foi apresentada, Jorge Brito sublinhou que “ninguém consegue cozinhar chanfana se não tiver gado”. “E é essa cadeia toda de valorização dos produtos a montante e da nossa agricultura, olhando sempre para a gastronomia, que temos de preservar, numa tentativa de ajudar o setor privado”, notou.

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CURTAS Oliveira de Frades com “forte aposta” na defesa da floresta contra incêndios

Tondela com eventos culturais até novembro nas várias freguesias

A Câmara de Oliveira de Frades anunciou, em conjunto com outras entidades, que este ano tem sido feita “uma forte aposta” em ações de defesa da floresta contra incêndios, garantido que estas irão continuar.

Em comunicado, o município refere que procedeu “à manutenção da faixa de gestão de combustível da zona industrial de Oliveira de Frades, com uma dimensão mínima de 100 metros, e, ainda, diversos mosaicos de gestão de combustível, totalizando uma área de 60 hectares”. “Foram, também, efetuadas várias intervenções na rede viária florestal, com a regularização do piso, construção de valetas, execução de passagens hidráulicas entre outras ações de beneficiação da extensa rede existente no concelho, numa extensão de dez quilómetros”, acrescenta.

A autarquia informa que, “nos perímetros florestais que estão sob cogestão do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas”, nomeadamente os de Arca, Vouga e Ladário, foram construídos 58 hectares de rede primária.

“Esta rede é constituída por faixas de redução ou interrupção de combustíveis, com cerca de 125 metros de largura e que visam, entre várias funções, garantir condições favoráveis para diminuição da superfície percorrida por grandes incêndios, permitindo uma intervenção direta de combate ao fogo”, explica.

Já a E-Redes “procedeu à execução da faixa de gestão de combustíveis da rede elétrica de média tensão, com uma dimensão mínima de sete metros para cada um dos lados dos cabos condutores exteriores, na totalidade das linhas que atravessam as freguesias de São João da Serra, Ribeiradio, Arcozelo das Maias, Pinheiro e da União de Freguesias de Destriz e Reigoso, correspondendo a uma área de 45 hectares”, acrescenta.

Música, poesia e teatro fazem parte de iniciativas como o TondelAnima ou o Tom de Festa, que começam a animar o concelho de Tondela a partir deste fim de semana e até novembro.

Segundo a Câmara Municipal de Tondela, “os eventos regressam este ano em força nas várias freguesias” e para assinalar o regresso das atividades culturais, suspensas pela pandemia, a autarquia criou o TondelAnima.

“O TondelAnima pretende potenciar a fruição cultural, proporcionando momentos de convívio e interação cultural entre agentes e o público em geral, ao mesmo tempo que se constitui como estímulo na dinamização da atividade associativa do concelho”, sintetizou esta autarquia do distrito de Viseu.

“Fim de Semana do Cabrito” em Penalva do Castelo a 7 e 8 de Maio Sete restaurantes do concelho de Penalva do Concelho aderiram ao “Fim de Semana do Cabrito”, uma iniciativa da Câmara de Penalva do Castelo que vai acontecer a 7 e 8 de Maio. A iniciativa pretende atrair visitantes e valorizar os produtos endógenos locais.

Aderiram à fim de semana gastronómico os restaurantes Casa da Ínsua, Casa de Petiscos Recordo, o Carneiro, o Telheiro, o Templo, Pizzaria da Lameira e 259. Os visitantes serão brindados com uma prova de Queijo Serra da Estrela e habilitam-se ao sorteio de um almoço ou jantar para duas pessoas.

A autarquia pretende com esta iniciativa “promover os produtos endógenos e atrair mais turistas e visitantes. Além das memórias gastronómicas pretende-se que o visitante aprecie a beleza paisagística, o património do território Penalvense e sinta vontade de voltar. É um convite ao regresso para novas experiências memoráveis”, salienta a autarquia de Penalva do Castelo.

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Festas da Cidade de Portalegre decorrem de 20 a 23 de maio As Festas da Cidade de Portalegre 2022 voltam a realizar-se entre 20 a 23 de maio. Volta a cumprir-se a tradição de comemorar o 472º aniversário da elevação de Portalegre a cidade, num fim-de-semana festivo em que não faltarão atividades culturais, desportivas e de animação.

Ao longo destes três dias, no Jardim da Corredoura será o palco privilegiado da mostra de stands institucionais e dos artesãos do concelho. Será mais uma oportunidade para exaltarmos a cultura e as tradições do concelho e usufruirmos do nosso património, gastronomia e paisagens.

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ÚLTIMA HORA Na Murtosa, a 8 de Maio

Cais do Bico recebe mercado tradicional e regata de barcos moliceiros O emblemático Cais do Bico, na Murtosa, recebe, a 8 de maio, mais uma edição do Mercado Tradicional, uma iniciativa promovida pela Câmara da Murtosa, em parceria com algumas associações locais, que procura reviver, no tempo presente, as ambiências das feiras e mercados de outrora.

A partir das 10 horas, os visitantes poderão comprar produtos da terra, utensílios e outros objetos artesanais, bem como degustar os saborosos petiscos marinhões nas tasquinhas de comes e bebes, dinamizadas pelas associações locais.

Por volta das 14 horas terá lugar a sempre espetacular Regata de Barcos Moliceiros que, pela primeira vez, se realizará no contexto do Mercado Tradicional, iniciando, desta forma o calendário anual de regatas de 2022. Às 15 horas haverá arraial popular com a atuação de grupo musical.

A Câmara da Murtosa os locais e visitantes a passar pelo Mercado Tradicional do Bico, para reviver memórias, celebrar a tradição e incentivar as associações locais.

Em cerca de quatro dezenas de restaurantes da cidade

Setúbal recebe Semana da Cavala de 6 a 15 de Maio

Quase quatro dezenas de restaurantes da cidade participam na Semana da Cavala, que pode ser saboreada entre 6 e 15 de Maio, no âmbito do programa Setúbal Terra de Peixe. Organizada pela Câmara de Setúbal, a Semana da Cavala conta com uma visita guiada gratuita ao Museu do Trabalho Michel Giacometti subordinada ao tema “A Cavala nas Conservas”, a realizar às 10 horas de 14 de Maio, para maiores de 8 anos.

Entre a oferta de pratos dos restaurantes participantes nesta semana gastronómica contam-se um pitéu de cavalinha ao vapor, na Casa do Peixe, cavala à pescador, na Adega dos Garrafões, filetes de cavala, no Antóniu’s, ou um timbale de cavala, no Decor & Salteado.

Cavala braseada com maçã riscadinha comprimida, abade de priscos, trevos azedos, gelatina de limão com Moscatel e katsuobushi pickle de nabo preto e branco, no Xtoria, bruschetta de cavala, no Sem Horas, filetes de cavala panada com arroz de coentros e maionese de pimentos, na Tasca Kefish, e cavala com escabeche de maracujá, no Terraço do Mercado, são outras propostas.

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Com a temática do desporto e aventura

Festa do Município de Proença-a-Nova com concertos de José Cid e Rodrigo Lourenço -Nova. Palomita y Los Gringos Locos, I Love Baile Funk, Amigos Nos dias 10, 11 e 12 de Junho todos os cado Presidente, Mário & Companhia, DJs, espetáculo pirotécnico minhos vão dar ao Parque Urbano Comendae arruadas são outros dos momentos previstos ao longo dos três dor João Martins, em Proença-a-Nova, onde se dias de festa. realizará a Festa do Município, com a temática Sendo a primeira Festa do Município a ter lugar depois da pado desporto e aventura, em linha com o ano ragem forçada pela pandemia de COVID-19, o executivo decidiu municipal que se assinala durante o ano de reduzir a dimensão dos diferentes espaços expositivos. Desta for2022. ma, a zona da restauração contará com oito participantes, estarão

No dia 13 de Junho decorrerá a Sessão Solene, disponíveis quatro tasquinhas e 20 áreas para os expositores. A pareste ano com a divulgação dos vencedores do Préticipação está limitada a associações e empresas do concelho de mio Literário Pedro da Fonseca, nas categorias de Proença-a-Nova, que têm até dia 18 de maio para formalizarem a prosa (conto) e poesia. inscrição, disponível na página do Município. Durante os três dias Os cabeças de cartaz serão José Cid, músico que de festa, haverá ainda uma área dedicada ao desporto e aventura, recentemente celebrou 80 anos, e Rodrigo Lourencom promoção da variada oferta existente no concelho, bem como ço, vencedor do concurso “The Voice Portugal”, dos eventos previstos para 2022, regressando, ao início da noite de com raízes familiares no concelho de Proença-asexta-feira, a tradicional aula de encerramento da Ginástica Sénior.

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De 4 a 12 de Junho, em Santarém

Feira Nacional de Agricultura está de volta ao Centro Nacional de Exposições A Feira Nacional de Agricultura - Feira do Ribatejo está de volta e vai realizar-se entre os dias 4 e 12 de Junho, no Centro Nacional de Exposições, em Santarém. “Ultrapassando as dificuldades derivadas da pandemia de Covid 19 e pensando sempre em quem vive esta aventura connosco, queremos olhar adiante e organizar uma edição de grande impacto e projeção que celebre a agricultura em Portugal do ponto de vista do progresso e da inovação”, refere a organização

da FNA em comunicado.

O tema deste ano incidirá na “Inovação e Tecnologia”, revelando um setor dinâmico, moderno e em constante evolução.

“Nunca perdendo de vista a herança do passado é tempo de sentir o ponto de viragem de um presente onde se constrói a ponte para o futuro”, referem no documento.

No Salão Prazer de Provar, que voltará a ocupar a Nave A, destacam-se os produtos agro-alimentares, equipamentos, acessórios e serviços destinados a este mercado, representando o que de melhor se produz no país.

30 ABRIL A 29 MAIO

GABRIEL O PENSADOR

JAMES MORRISON

DIA 20 • PALCO ESTÁDIO

PIRUKA

DIA 20 • PALCO ESTÁDIO

DIA 21 • PALCO ESTÁDIO

JULINHO KSD

DIA 20 • PALCO ESTÁDIO

QUIM BARREIROS DIA 01 • PALCO LEIRIA

HERMAN JOSÉ DIA 13 • PALCO LEIRIA

PEDRO ABRUNHOSA DIA 21 • PALCO ESTÁDIO

LINDA MARTINI DIA 06 • PALCO LEIRIA

DEEJAY TELIO DIA 14 • PALCO LEIRIA

NOBLE

DIA 21 • PALCO ESTÁDIO

SYRO

DIA 07 • PALCO LEIRIA

SONS DO MINHO www.gazetarural.com DIA 16 • PALCO LEIRIA

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Entre 13 e 15 de Maio, em Penamacor

Festival Primavera na Serra da Malcata arranca para a segunda edição O Festival Primavera na Serra da Malcata regressa para a segunda edição entre 13 e 15 de Maio. Com este certame, o Município de Penamacor pretende divulgar a Serra e o seu vasto património natural, aliando a natureza à cultura e às artes, nomeadamente pintura, música, dança, fotografia e escultura.

O Município de Penamacor aposta na continuidade do Festival Primavera na Serra da Malcata, que arranca para a segunda edição no dia 13 de maio, às 17,30 horas, no Museu Municipal de Penamacor com a atuação da Libellula Dance Company, que terá também transmissão em direto na página de Facebook do Município. Segue-se, no mesmo local, a inauguração da exposição de 36

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fotografia “A Natureza em Movimento”, de António Andrade, mais conhecido por “Tó Botica”, alcunha de família, e natural de Aranhas, e a apresentação da escultura “Aranha”, da autoria de José Pedro Leitão com a colaboração dos alunos do 3º e 4º Ano do Ensino Básico.

No dia seguinte, 14 de maio, pelas 9 horas, tem lugar a ação de pintura na Serra da Malcata, na qual um grupo de pintores irá colocar na tela a magnífica paisagem que observam em vários locais distintos da Serra. Desta ação, resultará uma exposição online que ficará patente no website do Município de Penamacor. Já pelas 18,30 horas, decorre uma Visita Guiada ao Museu Municipal de Penamacor e à Casa da Memória da Medicina Sefardita Ribeiro Sanches, com ponto de encontro no Museu Municipal.

O último dia do evento tem início com a Caminhada Primaveril na Serra da Malcata, cuja inscrição é gratuita mas obrigatória, até ao dia 10 de Maio. O ponto de encontro desta atividade é o Terreiro de Santo António, às 08,30 horas, sendo que a inscrição inclui seguro. Esta segunda edição do Festival Primavera na Serra da Malcata termina com o concerto Luz, por Carolina Ceia, às 15 horas, na Zona Balnear do Meimão. A entrada é livre.

Com este certame, o Município de Penamacor pretende divulgar a beleza ímpar da Serra e do seu vasto património natural, através das artes.

Em Tomar, de 6 e 9 de Junho

Fórum de Turismo “Vê Portugal” debater o turismo pós-Covid tos e de uma visita guiada ao território”.

De acordo com o presidente da Turismo Centro de Portugal (TCP), Pedro Machado, “um dos grandes objetivos da realização deste fórum é que seja um marco no processo de retoma do turismo em Portugal”. “Os dados mais recentes de que dispomos dão conta de que o mercado interno, que está no ADN deste fórum, tem sido fundamental nesta recuperação, tem sido a almofada que permite mitigar os efeitos negativos da pandemia para a atividade turística”, destacou.

“Depois, com este evento, pretendemos abordar os temas mais prementes para o turismo atual, como são os efeitos da pandemia, a guerra ou a escassez de recursos humanos no setor. Por fim, vamos retomar assuntos fundamentais que vêm detrás, como a autonomia das entidades regionais de turismo”, acrescentou Pedro MachaTomar sucede a Viseu, Aveiro, Coimbra, Leiria, Guardo. da, Castelo Branco e Caldas da Rainha, as cidades da Por sua vez, Jorge Loureiro, vogal da comissão exeregião que acolheram as edições anteriores”, sendo que cutiva da TCP, citado na mesma nota, sublinhou que o este ano, o tema central do evento é “A Era Pós-Cofórum irá debater, entre outros assuntos, a escassez de recursos humanos no setor do turismo. “Se há questão vid-19 e o Turismo: Olhos Postos no Futuro”, segundo que preocupa neste momento os empresários do setor a nota. é a falta de recursos humanos. A retoma da procura No mesmo comunicado, a organização indicou que “a principal turística está a intensificar-se e os empresários têm dialteração da edição deste ano do “Vê Portugal” é o aumento da ficuldade em dar resposta. É verdadeiramente preocuduração do evento, que passa a ser de quatro dias. Este programa pante”, alertou. alargado deve-se à realização de uma bolsa de negócios e contac-

A oitava edição do Fórum de Turismo “Vê Portugal” foi alargada a quatro dias, em Tomar, entre 6 e 9 de Junho, vai debater o turismo pós-Covid e inclui a realização de uma bolsa de negócios e contactos. Este fórum é “uma iniciativa anual do Turismo Centro de Portugal, que junta especialistas nacionais e internacionais para uma abrangente discussão sobre o presente e o futuro do turismo interno.

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No próximo dia 8 de Maio

Bussaco Trail Challenge acontece na Mata Nacional

são do território é a base do desenvolvimento regional. E, neste caso, trata-se de um espaço que tem muita importânA Mata Nacional vai receber dia 8 de cia para a região, para o país e para o mundo. Foi ainda referido que esta pode ser a primeira de muitas iniciativas. Os maio o Bussaco Trail Challenge, importrês municípios estão cada vez mais unidos para a promoção tante prova enquadrada nas atividades de projetos conjuntos, partindo de um ponto comum, que é de turismo na natureza e de aventura, o Bussaco, património nacional.

Este evento realiza-se no âmbito de candidatura cofinanciaque têm vindo a ganhar cada vez mais da pelo programa PROVERE, submetida pelo consórcio iNaturelevância e admiradores. re, do qual a FMB faz parte. Esta rede tem como foco o Turismo de Natureza nas áreas classificadas da região Centro, para a valorização económica dos seus valores naturais e ambienA Fundação Mata do Bussaco (FMB) continua a tais, numa imagem integrada. Assim, pretende-se também que potenciar a imagem e reconhecimento da Mata o Bussaco Trail Challenge contribua para o importante papel de Nacional, agora através da realização do Busestimular o turismo dos 3 concelhos envolvidos, promovendo saco Trail Challenge. A Associação Trilhos Luso o desenvolvimento local, o respeito e divulgação das culturas Bussaco assumiu a promoção e dinamização do e costumes tradicionais. Identifica-se, pois, uma oportunidade para promover o Bussaco, assim como a economia dos concepercurso pedestre/trilho, que tem uma forte lhos oferecendo um produto diferenciado. componente pedagógica e de sustentabilidade A Serra do Bussaco conjuga uma riqueza patrimonial ímpar. ambiental. O trail running é uma modalidade Dispõe de património natural e paisagístico diversificado, tanto em franco progresso, pela crescente procudo ponto de vista da flora, da fauna e da geologia, como do ponra de atividades de contacto com a natureza, to de vista cultural e arquitetónico. As condições permitem criar onde os participantes percorrem um percurso uma prova anual, com potencial para evoluir para um festival de TR, com várias provas a decorrer em simultâneo. pedestre, que evita estradas pavimentadas e Nesta primeira edição previu-se um trajeto moderadamente asfalto, maioritariamente. técnico, que passa pelos principais pontos de interesse da Serra, A apresentação oficial do evento aconteceu na Sala abrangendo o território dos três concelhos. Encontra-se aqui podos Brasões do Palace Hotel do Bussaco, onde estitencial para a criação de acampamentos de trail (com inclusão de veram presentes o presidente do Conselho Diretivo alojamento, treinos, gastronomia, cultura e toda a logística necesda Fundação Mata do Bussaco, Guilherme Duarte, sária). bem como os presidentes da Câmara dos três conA FMB coordena este projeto que terá lugar na Mata Nacional celhos envolvidos no evento, Mealhada, Mortágua do Bussaco, contando com os Municípios de Mealhada, Mortágua e e Penacova, e da entidade que está a dinamizar o Penacova como parceiros. Esta iniciativa destina-se a praticantes de evento. É unânime, entre estes, que a união destas turismo de natureza, população local e regional. entidades tornará o Bussaco mais rico, pois a coe38

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