Adiantou o secretário da Agricultura na abertura da ‘Wine in Azores’
Candidaturas à reconversão da vinha nos Açores abrem em Maio com novas regras gimentos de mercado, é exigida esta ligação à transformação”, O Governo dos Açores vai lançar em maio uma acrescentou. nova candidatura ao programa VITIS, para reconO programa será também “ajustado a cada ilha”, de acordo versão de vinhas, que terá disponível um moncom o secretário regional da Agricultura. “Há ilhas em que, se tante de dois milhões de euros e novas regras, calhar, não é necessária mais área de vinha, mas há outras ilhas adiantou o secretário da Agricultura. “Será lan- em que é necessário, por isso vai haver majorações”, adiantou. çado o programa VITIS, que esteve fechado duSegundo António Ventura, “a vitivinicultura é uma das áreas rante o ano passado por razões políticas, mas identificadas pelo Governo Regional como área que pode contrariar o despovoamento, pode fixar pessoas e criar novos emvolta a abrir com o montante de dois milhões pregos”, mas mais importante do que aumentar a quantidade é de euros”, avançou o secretário regional do assegurar a qualidade do produto. Agricultura e Desenvolvimento Rural dos Aço“Nós só queremos aumentar a quantidade se conseguirmos que res, António Ventura, à margem da abertura os produtores tenham rendimento. Não nos interessa aumentar a da feira de vinhos ‘Wine in Azores’, em Angra quantidade só pela quantidade, com descida de preço. Temos de do Heroísmo, na ilha Terceira. valorizar o que é nosso e valorizar o que é nosso”, sublinhou, acres-
O regime de apoio à reestruturação e reconversão centando que o aumento da área de produção será feito de forma de vinhas (VITIS) terá, no entanto, uma “conceção “estratégica e controlada”. Os Açores têm três regiões demarcadas diferente” dos programas anteriores. “Quem prode vinho e cerca de 1.700 hectares de vinha. duz tem de ter uma aceitação de quem transforma, Na abertura do ‘Wine in Azores’, António Ventura defendeu que o para que evitar que haja défices e excessos, para não vinho pode ser um “produto de identidade dos Açores”, salientando acontecer o que acontece com o leite, em que há que em média os vinhos açorianos custam 11 euros por garrafa. “O excessos”, explicou o titular da pasta da Agricultura futuro dos Açores passa pela vinha e pelo vinho. É uma identidade do executivo da coligação PSD/CDS-PP/PPM. “Para das nossas gentes, do nosso território. Era impensável que o desenque o rendimento dos produtores de vinha seja o volvimento e o progresso dos Açores não passasse também pela exismais justo possível e para evitar que haja constrantência de vinha e vinho”, apontou.
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