Gazeta Rural nº 408

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• Vila Nova de Paiva promove IX Festival da Truta • Vilar Formoso recebe Feira da Caça e Pesca • Há Feira de Artesanato e Gastronomia na Mealhada • Há “Momentos com Vinho” em Sernancelhe

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04 Santiagro recebe mais de 200 expositores ligados à agricultura e gastronomia

PRAIA FLUVIAL DE FRÁGUAS RECEBE IX FESTIVAL DA TRUTA A Praia Fluvial de Fráguas será o palco do IX Festival da Truta, a realizar de 2 a 5 de junho, numa organização do Município de Vila Nova de Paiva. Este evento pretende realçar todo o potencial da Truta do Rio Paiva como um dos ex-libris do concelho, com um excelente aproveitamento turístico e gastronómico.

FICHA TÉCNICA Ano XVIII | N.º 408

Periodicidade: Quinzenal

Director: José Luís Araújo (CP n.º 4803 A) E-mail: jla.viseu@gmail.com | 968 044 320

Editor: Classe Média C. S. Unipessoal, Lda Sede: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu

Redacção: Luís Pacheco

Opinião: Luís Serpa | Jorge Farromba

Júlio Sá Rego | Gabriel Costa

Departamento Comercial: Luís Cruz

Sede de Redacção: Lourosa de Cima

3500-891 Viseu | Telefone: 232 436 400

E-mail : gazetarural@gmail.com Web: www.gazetarural.com ICS: Inscrição nº 124546

Propriedade: Classe Média - Comunicação e Serviços, Unip. Lda

Administrador: José Luís Araújo

Sede: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu

Capital Social: 5000 Euros

CRC Viseu Registo nº 5471 | NIF 507 021 339

Detentor de 100% do Capital Social: José Luís Araújo Dep. Legal N.º 215914/04

Execução Gráfica e Impressão: Novelgráfica, Lda R. Cap. Salomão, 121 - Viseu | Tel. 232 411 299

Estatuto Editorial: http://gazetarural.com/estatutoeditorial/

Tiragem Média Mensal: 2000 exemplares

Nota: Os textos de opinião publicados são da responsabilidade dos seus autores.

05 Praia Fluvial de Fráguas recebe nono Festival da Truta 06 Rui Veloso é cabeça de cartaz da Feira da Caça e Pesca em Vilar Formoso 08 Ministra da Coesão Territorial abre Feira de Artesanato e Gastronomia - Mealhada 2022

10 Rui Veloso e Fernando Daniel animam Festas de Vagos 12 Festival Pão de Portugal oferece mais de 70 variedades para degustar e comprar

14 Cerca de 70 produtores participam no “Momentos com Vinho” em Sernancelhe

16 Taboadella inaugurou adega e projeto de enoturismo 18 Encruzado 2021 da Adega de Penalva é o “Grande Vinho do Dão” 20 AMPV conta com mais 14 municípios associados em 2022 22 Portugal vai ter um prémio nacional exclusivamente dedicado ao enoturismo 24 Rota dos Vinhos do Dão na ponta dos dedos 26 Produtora de fisális aumentou a produção e já agrega 15 agricultores 27 Produtores de mirtilo preocupados com o aumento dos fatores de produção 28 Produção de mirtilo na área da COAPE deve superar as 500 toneladas 31 Portugal tem mais de mil denominações agrícolas e hortícolas registadas 32 Estudo sobre pesticidas na fruta “desfasado no tempo” 34 ACOS coorganiza congresso luso-espanhol sobre pecuária extensiva 36 Tondela quer louça preta de Molelos no inventário nacional do património imaterial

38 Toy, Gilmário Vemba e Álvaro de Luna presentes na Feira de São Mateus 2022


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Controlo eficaz do oídio e black rot da videira • Preventivo com forte ação curativa Modo de ação único: ideal para gestão de resistências • Elevada sistemia, que protege os novos crescimentos

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Em Santiago do Cacém, de 2 e 5 de Junho

Santiagro recebe mais de 200 expositores ligados à agricultura e gastronomia projeção do território e na atração de turistas”, disse o presidente da Câmara de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha. De acordo com o autarca, o certame conta com “mais de 200 expositores” ligados a vários setores da economia e com a presença de “mais de 250 animais”. Para a edição deste ano, o recinto, onde se realiza a feira, foi alvo de “uma requalificação”, com a “pavimentação da zona do terrado” para “melhorar a experiência dos visitantes”, e várias intervenções na “zona do picadeiro”, para garantir “o bem-estar animal”. O programa dos quatro dias da feira agrícola vai incluir, além do setor expositivo, ‘showcooks’, demonstração da arte da coPromovido pela Câmara de Santiago do Cacaria, colóquios, batismos equestres, provas de vinho e de gin, cém, o certame que se realizou em 2021, em passeios a cavalo, ordenha de cabras e garraiadas. “O impacto formato digital, devido à pandemia de coque a feira tem na economia local é bastante superior ao investivid-19, regressa este ano ao Parque de Feiras mento da câmara municipal e também dos parceiros”, sublinhou e Exposições de Santiago do Cacém, onde são o autarca. O cavalo volta a ser o destaque do certame, tendo em conta “a esperados mais de 40 mil visitantes, num invesforte tradição em Santiago do Cacém”, com batismos equestres, timento de cerca de 260 mil euros. passeios de carroça, passeios a cavalo, gala equestre, gincanas a Com um programa preenchido tradicionalmente cavalo e cortejo da Charanga da GNR. O certame conta também por atividades relacionadas com os setores agrícola, com uma exposição permanente de equídeos, bovinos, ovinos, caequestre, pecuária e floresta, o “maior evento” do prinos e suínos, num total de mais de 250 animais. concelho de Santiago do Cacém aposta também nos A atuação de grupos corais alentejanos, fado e cante alentejaprodutos locais, na gastronomia, no vinho e no tuno, apresentação da aplicação de informação e sinalização turística rismo. inteligente do município de Santiago do Cacém, passeios de ‘tuk“A Santiagro é o maior evento que o concelho -tuk’ motorizado e ‘workshops’ de tosquia de ovelhas são outras das recebe e aquele que mais pessoas atrai ao recinto propostas da edição deste ano. O cartaz musical leva este ano à feira da feira, que tem tido um crescimento gradual ao os concertos de SYRO (02 de junho), Plutónio (03), Bispo (04) e Anjos longo dos anos, sendo importante em termos de (05), além das atuações de vários ‘dj’. desenvolvimento económico, mas também pela

Mais de 200 expositores ligados à agricultura, gastronomia e turismo vão participar na Santiagro - Feira Agropecuária e do Cavalo, que se realiza em Santiago do Cacém, entre 2 e 5 de Junho.

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Em Vila Nova de Paiva, de 2 a 5 de junho

Praia Fluvial de Fráguas recebe IX Festival da Truta A Praia Fluvial de Fráguas será o palco de mais uma decorrem as atividades seniores “+Desporto, +Saúde”. A oficina Kokedamas - Jardins Suspensos, com o apoio do edição do Festival da Truta, a realizar de 2 a 5 de núcleo ASPEA/Viseu, propõe a execução manual de bojunho, numa organização do Município de Vila Nova las de musgo, usadas para cultivar diferentes espécies de de Paiva. Esta nona edição pretende, uma vez mais, plantas, uma atividade com origem no Japão e que pode realçar todo o potencial da Truta do Rio Paiva como ser realizada em família. um dos ex-libris do concelho, com um excelente aproNo plano de animação, destaque para a atuação do veitamento turístico e gastronómico. grupo Family Music e pelas 16 horas Ruizinho de Pena-

O programa abre com ações de sensibilização transversais à cova sobe ao palco e promete animar os presentes com importância da preservação dos rios e das suas espécies, com música, cantigas à desgarrada e boa-disposição. o apoio da Escola Superior Agrária de Viseu (ESAV) e do Grupo O potencial gastronómico da truta pode ser degusde Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA). tado nos restaurantes e tasquinhas gastronómicos prePrática habitual nesta iniciativa, o repovoamento dos rios do sentes no festival. Aliás, no âmbito do Festival da Truta, concelho é um dos pontos centrais do programa, em colaboradecorre nos restaurantes aderentes do concelho, de 3 ção com os clubes de Caça e Pesca, as Juntas de Freguesia e a 5 de junho, a Mostra Gastronómica dedicada a esta o Agrupamento de Escolas. Tem por objetivos a manutenção do iguaria. equilíbrio faunístico, permitir o desenvolvimento desta espécie O presidente da Câmara de Vila Nova de Paiva espiscícola e sensibilizar para a preservação dos rios e das suas espépera “uma boa festa”, que será, também, “uma boa cies autóctones. divulgação deste produto tão nosso, que é a truta”. Do programa, referência para a ação de solidariedade, no sáDo programa do evento, Paulo Marques destaca “a bado, dia 4, com a caminhada “Todos Por Todos”, da Liga Portuconferência sobre a truta e sobre o rio Paiva”, de guesa Contra o Cancro, cujo valor das inscrições reverte para esta modo “a podermos pensar o rio e a truta de outra instituição. O dia seguinte começa com um convívio de Pesca, nas forma, com pessoas especializadas na matéria, que charcas de Vale de Cavalos e de Vila Cova à Coelheira, realçando nos poderão dar novas perspetivas para estes dois uma das atividades que melhor carateriza as terras do Alto Paiva. A produtos turísticos, que nos podem trazer mais vapartir das 10 horas, na Praia Fluvial de Fráguas, é possível visitar os lias económicas, com atração de pessoas ao nosso expositores com produtos regionais e artesanato e pelas 10,30 horas concelho”. www.gazetarural.com

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De 10 a 12 de Junho, no concelho de Almeida

Rui Veloso é cabeça de cartaz da Feira da Caça e Pesca em Vilar Formoso O pavilhão Multiusos de Vilar Formoso recebe de 10 a 12 de Junho a Feira da Caça, Pesca e Desenvolvimento Rural, certame que habitualmente decorre no início de Fevereiro e que não se realizou em 2020 e 2021. Este ano, devido à situação pandémica, a autarquia de Almeida, que promove a feira, decidiu a sua realização fora de época, mas com o mesmo objetivo, de promover o turismo cinegético e piscatório do concelho, mas também o seu território, como fatores de atratividades de visitantes aquela região raiana. Rui Veloso é o cabeça de cartaz de um programa de animação que conta também com um festival de rock e blues. Em entrevista à Gazeta Rural, o presidente da Câmara de Almeida espera que o tempo ajude, para que “corra tão bem como as anteriores”. António José Machado adiantou que durante o certame será apresentado o plano de valorização dos recursos hídricos do rio Côa, que visa o aproveitamento deste curso de água no plano turismo.

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Gazeta Rural (GR): A autarquia vai promover a Feira da Caça, Pesca e Desenvolvimento Rural fora de época? António José Machado (AJM): Sim, porque quisemos realizá-la este ano em formato presencial, mesmo fora de época, depois de não termos realizado em 2020 e 2021. Tínhamos esperança de a poder realizar no mês de Fevereiro, mas as regras e a pandemia não o permitiram. Desse modo, projetámo-la para um mês posterior e vamos realizá-la no segundo fim de semana de Junho, aproveitando também os feriados de 10 de Julho e de Santo António, esperando que este último abençoe a nossa feira, para que corra tão bem como as anteriores. GR: O que mais destaca no programa da Feira deste ano? AJM: A feira será uma reedição de eventos anteriores, mas terá algumas novidades, como a junção de dois projetos, que são a Feira de Caça e Pesca e um festival de Rock e Blues. Fui desafiado a integrar este festival no programa da feira, pelo que iremos ter música rock e blues no certame, sendo este o primeiro ensaio para o novo projeto. Teremos também todas as outras iniciativas associadas à Feira, nos espaços que são criados, como a Expopesca, com


um aquário gigante que vai deixar os mais pequenos e também os graúdos admirados, pois este evento é também destinado às famílias. Vamos manter a Expofloresta, com exposições caninas, animais de quinta e aves exóticas, que vai constituir mais um polo de atratividade da nossa feira, com animação permanente. A gastronomia não pode faltar, pois durante a feira lançamos a rota gastronómica de caça e pesca com os restaurantes do concelho, porque os visitantes podem visitar a feira, onde há um espaço para a gastronomia, mas podem também ir aos nossos restaurantes, onde poderão almoçar ou jantar de forma mais tranquila. Tivemos uma adesão bastante alargada de restaurantes e ementas que estarão ao dispor dos visitantes. Aliás, esta é sempre uma oportunidade para visitar o concelho de Almeida, nomeadamente Vilar Formoso, que é onde a feira vai ter lugar, com vários museus para visitar. GR: O turismo cinegético e piscatório são dois fatores de atração ao concelho? AJM: Sim, principalmente a caça, que já tem um desenvolvimento bastante significativo. Temos duas zonas de caça turísticas, que estão a trazer gente ao concelho e é dessa forma que valorizamos o nosso território e atraímos turistas. Na pesca estamos a trabalhar no sentido de a desenvolver. Vamos aproveitar a feira para apresentar o plano de valorização dos recursos hídricos do rio Côa, onde está incluída a questão da pesca, para podermos criar espaços para catapultar este setor como mais um fator de atratividade

para o concelho. O rio Côa tem esse potencial e é muito visitado na zona do Sabugal, mas nas áreas de Almeida, Pinhel, Figueira de Castelo Rodrigo e Foz Côa, onde nasce, tem outras mais valias, que ainda não são conhecidas. Isso deixará de acontecer com este plano, que, com a sua implementação, conseguiremos tirar mais valias acerca destas temáticas.

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Certame vai decorrer entre 4 e 12 de junho na Mealhada

Ministra da Coesão Territorial abre Feira de Artesanato e Gastronomia zona de diversões (carrinhos de choque, insufláveis, etc.) e Zona 231, um espaço vocacionado para a juventude, mas que terá também a dinamização de diversas atividades municipais, desde oficinas a palestras. Os espetáculos decorrem, principalmente, em dois palcos. Um funcionará como uma extensão do Cineteatro Messias, onde acontecem os espetáculos noturnos, incluindo música, teatro e cinema. Neste palco, a cabeça de cartaz é a fadista Cuca Roseta, dia 12 de junho, mas atuam também cantores do concelho de diversos tipos de música, do fado ao pop/ rock. Sede Bandida e Andy Scotch iniciam (4 de junho), seguindo-se O núcleo central da cidade da Mealhada ganha uma noite de Cineconcerto e com a atuação da fadista Edna Costa (5 de junho). Seguem-se a Oficina de Música da EB2 da nova vida, de 4 a 12 de junho, com a feira que Mealhada e Miguel Silva (6 de junho), TILT (7 de junho), Odete (8 oferece artesanato e gastronomia, mas também espetáculos culturais, música, zona de diversões de junho), Pedro Batalha e António Calvário, dia 9 de junho. No dia 10 de junho, a noite será de teatro satírico e de música, com e atividades múltiplas. A porta de entrada do Eletrick Band, seguindo-se, a 10 de junho, Spice Jam e PAMA. certame será, espera-se, o espaço 4 Maravilhas A fechar, ainda antes de Cuca Roseta, atua o virtuoso Francisco da Mesa da Mealhada, onde se poderão degus- Saldanha. tar as iguarias que constituem a marca: pão, O Palco Coletividades será inteiramente dedicado às associações concelhias, com folclore, grupos corais, dança, samba, música água, vinho e leitão. popular portuguesa e bandas filarmónicas. O palco Juventude terá O Jardim Municipal da Mealhada terá stands detambém dj convidados nas vésperas de fim de semana e feriado. dicados ao artesanato, com artes e saberes que vão A transferência do certame para o centro da cidade procura dar desde a tecelagem ao trabalho em estanho, do empavida ao núcleo central, esperando-se que gere um impacto positivo lhamento de garrafões à cestaria, dos bordados à cena economia local. “Esta nossa opção tem muito que ver com toda râmica, do macramé à pirogravura, ou aos trabalhos a nossa política de espaço público. Entendemos o espaço público em tecido, madeira, couro ou papel. como um local de vida, de encontro de pessoas, de partilha e de No setor da gastronomia existirão cinco tasquivalorização do mesmo. Não queremos centros - seja da sede do Munhas representativas dos sabores locais: do leitão à nicípio, seja das aldeias e vilas - que sejam apenas de passagem de cabidela, da chanfana aos negalhos. E não faltam os viaturas a caminho deste ou de outro local. Queremos que haja vida produtos alimentares artesanais como os gelados e pessoas”, sublinha António Jorge Franco, presidente da Câmara da artesanais, pão e enchidos. Mealhada. O recinto da feira conta uma área de street-food,

A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, abre dia 4 de junho, às 17 horas, a Feira de Artesanato e Gastronomia, que se realiza entre 4 e 12 de junho, no Jardim Municipal da Mealhada.

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De 3 a 7 de Junho em formato presencial com programa diversificado

Rui Veloso e Fernando Daniel animam Festas de Vagos As Festas de Vagos estão de regresso em formato presencial, propondo de 3 a 7 de Junho uma programação diversificada, em se destacam espetáculos de Rui Veloso e Fernando Daniel.

de Vagos”, revelou o Município. Em relação ao programa religioso das festas em honra do Divino Espírito Santo e Santa Maria de Vagos, referência para a missa solene de 5 de junho, pelas 17 horas, na Igreja Matriz de Vagos, seguida de procissão e acompanhamento da Banda De acordo com a Câmara de Vagos, o ano de 2022 marVaguense. ca o reencontro das Festas de Vagos com o público em Para o Dia do Município, que se celebra a 06 de junho, está formato presencial, com “grandes concertos”, entre os agendada a tradicional peregrinação à Nossa Senhora de Vaquais o “consagrado Rui Veloso”, que sobe ao placo na gos, com missa solene às 11 horas. A celebração “promete levar noite do dia 06 de junho e “do valor emergente, aveimilhares de fiéis ao Santuário onde, também às 16 horas, aconrense, Fernando Daniel”, a 05 de junho. tecerá a bênção e distribuição do Bodo”. O programa, da responsabilidade desta autarquia do Ao final do dia, pelas 19:30 horas, terá lugar a Serenata à Nosdistrito de Aveiro, inclui também os espetáculos dos sa Senhora de Vagos, com interpretação dos fadistas Carolina Two-Time Winners, Insert Coin e Cats Project, garanPessoa e Nuno Sérgio, acompanhados à viola por Ni Ferreirinha, tindo “muita música, luz, cor e animação ao longo dos à guitarra portuguesa pelo mestre Armindo Fernandes e à violacinco dias de festividades”. -baixo por Fábio Rocha. Já à noite, pelas 21 horas, está prevista a “Ainda no campo musical, destaque para o concerto Procissão de Velas, que sai do Santuário de Vagos em direção ao da Banda Vaguense, no domingo do Espírito Santo, centro da vila, acompanhada pela Banda Vaguense. num certame que irá abrir com as tasquinhas inseridas Do programa consta ainda a atribuição de diplomas de mérito no evento ‘Vagos com Cultura e Gastronomia’”. aos alunos do concelho, a distinção de personalidades e a apreO programa prossegue com “a peça de teatro ‘Em sentação do livro do João Carlos Sarabando, no dia 06 de junho. A nome do Espírito Santo – A caminho de Pentecostes’, tradicional sardinhada de São João, na Quinta do Ega, tem lugar a interpretada pelo Grupo de Teatro Fantástico; e in7 de Junho. cluir a FaaVa – Feira de Artesanatoo e Antiguidades

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De 3 a 5 de Junho, na Quinta da Boa Vista, em Albergaria-a-Velha

Festival Pão de Portugal oferece mais de 70 variedades para degustar e comprar Emídio Concha de Almeida, havendo ainda a participação O Festival Pão de Portugal regressa com mais de da “Tertúlia dos Temperos”. Para quem gosta mesmo de 70 variedades para degustar, showcooking, anima“meter as mãos na massa”, vai haver oficinas de confeção ção musical, entre outras atividades. A Quinta da de pão na zona de padaria, a laborar todos os dias. Boa Vista recebe a nona edição do Festival nos dias Em termos de animação musical, destacam-se os concer3, 4 e 5 de Junho, numa organização do Município tos das noites de sexta e sábado, pelas 22 horas, com Siricaia de Albergaria-a-Velha. No espaço de venda, os vi- e Nuno Lanhoso, respetivamente. Este último é antecedido sitantes podem experimentar e comprar varieda- por um DJ Set. No fim de semana, há ainda Live Act Sets durante a tarde, na área lounge, com Gabriel Neves (sábado), des de pão de todo o País, bem como os melhores Pascoal Pires e César Oliveira (domingo). complementos para acompanhar. Há ainda uma A animação musical com nomes locais faz sempre parte do área de restauração para degustar pratos em que programa e, este ano, o público pode contar com o Coro Proo pão é o ingrediente principal e a “padaria” do grama Idade Maior, o Grupo de Cavaquinhos da Universidade festival, com confeção ao vivo. Sénior de Albergaria-a-Velha, o Grupo de Cantares de Santa

A tradição do fabrico de pão em Albergaria-a-Velha é Eulália, Sérgio Cerqueira e o Grupo de Concertinas de Moucentenária e é, ainda hoje, uma área de grande expresquim. são no concelho. Não existindo na região somente o pão O “Do Pão” – Festival Internacional de Cinema está de regrestradicional, tendo a produção e o seu progresso estado so em 2022. Este ano, foram recebidos 1920 filmes, dos quais sempre presentes no quotidiano da população, fazer 1462 da Categoria 1 (filmes até 30 minutos) e 458 filmes da Catedeste local a Capital do Pão revelou-se uma escolha nagoria 2 (filmes com mais de 30 minutos). Os filmes a concurso são tural e fundamentada para o executivo Municipal, quer de 110 países, com destaque para o Irão (219), Índia (196), Brasil pelos séculos de história, quer pelos mais de 350 moi(166), Itália (98), Turquia (97) e Estados Unidos (94). Os visitantes nhos referenciados nas várias freguesias e que tornam podem ver os filmes selecionados na Biblioteca Municipal durante Albergaria-a-Velha no concelho da Europa com mais o fim de semana, das 16h30 às 20h00. moinhos de água. Ao longo das várias edições, uma Na manhã de domingo, o desporto está em destaque com o média de 30 mil pessoas têm passado, todos os anos, Trail Rota dos Moinhos, este ano, sob o lema “Milho para Moer, pelo Festival Pão de Portugal. Pernas para Correr”. Com mais de mil participantes todos os anos, Além das atrações fixas do festival - o espaço de o Trail proporciona uma forma original de conhecer o património venda, restauração e padaria - os visitantes podem natural e molinológico do concelho, enquanto se faz atividade fícontar com um programa de atividades recreativas, sica. Este ano o trail vai ter uma distância de 19 quilómetros e as culturais e desportivas, para todas as idades, ao londuas caminhadas percorrem um trajeto de 13 quilómetros (longa) e go dos três dias. As sessões de showcooking têm 7 quilómetros (curta), respetivamente. sido uma das atividades mais concorridas ao longo Para quem quiser conhecer a Rota dos Moinhos com menos esfordas várias edições do festival. Este ano, os cheço, no sábado, durante a tarde, há visitas guiadas a alguns engenhos fs convidados já confirmados são Hélio Loureiro e que fazem parte desta rota de Albergaria-a-Velha. 12

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No Exposalão a 18 e 19 de junho

Cerca de 70 produtores participam no “Momentos com Vinho” em Sernancelhe um evento que esteve a aguardar a sua realização, pois estava O município de Sernancelhe vai promover a pripensado para 2020, mas pandemia não o permitiu. O propósimeira edição do “Momentos com Vinho”, evento é o mesmo. É um evento que pretende alavancar e promover to que vai decorrer nos dias 18 e 19 de Junho, a região do Távora-Varosa, na qual Sernancelhe está incluído com provas de vinho, gastronomia, workshops como região vinícola, caraterizada pela produção de uvas para e concertos musicais. Participam no evento cerespumantes, nomeadamente para marcas conhecidas, como a ca de 70 produtores, oriundos das regiões do Raposeira, Murganheira, mas especialmente para o Terras do Távora-Varosa, Dão, Douro e Lafões. Demo. O vereador da Câmara de Sernancelhe responsável Poderá não ser direto o pensamento de ligar o nosso concelho pelo evento, em conversa com a Gazeta Rural, diz que ao vinho, porque Sernancelhe é a “Terra da Castanha”. Contudo, este “pretende alavancar e promover a região do Táa castanha tem um valor económico acima de qualquer outro provora-Varosa, na qual Sernancelhe está incluído como duto agrícola, mas aquilo que mais produzimos é uva, seguido de região vinícola, caraterizada pela produção de uvas maçã e azeitona. A castanha aparece em quarto lugar em quantipara espumantes”. Armando Mateus lembra que a dade, mas com uma relevância económica que a coloca no topo. vinha ocupa a maior área na produção agrícola do A produção de uva no concelho já tem uma importância elevaconcelho, fornecendo cerca de 68% das uvas para díssima, além de que continua a aumentar a área de vinha planespumante da Cooperativa Agrícola do Távora, que tada, nomeadamente com castas para a produção de espumante produz o famoso Terras do Demo. Terras do Demo. Sernancelhe produz cerca de 68% da uva para a Cooperativa Agrícola do Távora. Gazeta Rural (GR): O que é este “Momentos Temos aqui muitos produtores e um setor em expansão, pelo com Vinho”? que entendemos que um evento associado ao vinho é essencial, Armando Mateus (AM): É a primeira edição de em primeiro lugar para fazer essa referência, mas também para que 14

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os nossos produtores que escoam as uvas para a de produção de grandes vinhos, com bastantes produtores e com Cooperativa, se vejam aqui representados e valorimarcas de referência no mercado, que nos vão dar um grande suporzados por este evento. Este é o primeiro propósito. te e dinâmica ao evento. Trabalhámos com as Comissão Vitivinícola O concelho de Sernancelhe tem visto a área de vido Távora-Varosa, do Dão e com o Instituto do Vinho do Douro e nha a aumentar, nomeadamente nas castas brancas Porto, que nos permitiram o contacto com os produtores. Malvasia Fina, Verdelho e Touriga Nacional e Pinot Noir nas tintas. Há ainda algum Chardonnay, mas em GR: Quantos produtores esperam ter no evento? pouca quantidade. Com isto, estamos a fazer uma viAM: Inscritos estão 70 produtores das três regiões que já referi, nha diferenciada, programada por monocastas, para mas também da região de Lafões. O número de expositores ainda uma produção e uma exploração especifica, para copode vir a aumentar, mas pouco. Está dentro daquilo que tínhalheitas em datas marcadas, ou seja, um setor que está mos perspetivado para o evento e houve a aceitação que esperácada vez mais organizado. Neste sentido, sentimos vamos, o que nos deixa muito satisfeitos, mas também com resque devíamos criar um evento de vinhos. ponsabilidade acrescida. Fizemos muitos contactos pessoais com O segundo fator é porque os eventos com vinhos os produtores, sensibilizando-os e desafiando-os a participação e são, sem dúvida, cada vez mais tendenciosos, que se a resposta foi muito boa. coadunam bem como outros eventos culturais, nomeadamente com as vertentes musical, literária e gastronóGR: Nesses contactos pessoais que teve percebeu também mica. Nesse sentido pegamos num evento para trabao que os produtores gostam de ver num evento de vinhos? lhar os setores agrícola e de transformação de vinhos, AM: Esse foi outro dos objetivos. Não teremos apenas promas também promover a restauração e a hotelaria, vas, pois associámos um conjunto de outros fatores que entendeixando uma marca cultural, através do Exposalão, nos demos importantes nesta nossa primeira edição. Mais do que eventos que organizamos. atrair o público em geral, queremos o visitante profissional, Mas deparamo-nos, desde o início deste projeto, com muito específico. É esse que mais interessa aos produtores, um constrangimento. Um evento de vinhos para o Expoàs quintas e às marcas. Um público específico que venha a salão, que tem uma área de dois mil metros quadrados, e permitir o início de alguns negócios, no presente ou no futuro. para uma primeira edição que tivesse impacto e relevânTeremos alguns importadores de países europeus, nomeadacia no setor, tínhamos que lhe dar dimensão. mente de França. O Távora-Varosa, tendo já uma grande importância, traEstamos a promover um evento para todo o setor vinícola, balha este setor mais na área de produção de espumantes mas também para a hotelaria e restauração, com convites e tem apenas cerca de 18 produtores individuais, o que é à participação muito alargados, com uma grande base de um número muito reduzido. Assim, entendemos fazer um dados de agentes económicos dos vários distritos da região convite aos vizinhos Dão e Douro para participarem neste Centro-Norte do país, pois será esta a área de intervenção evento, o que dá um casamento perfeito. São duas regiões deste nosso evento.

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Com a presença da Ministra da Agricultura e da Alimentação

Taboadella inaugurou adega e projeto de enoturismo Destacando o Dão como região de referência recordou Luísa Amorim, no discurso inaugural. A Quinta Nova mundial incontornável, a Taboadella distingue-se de Nossa Senhora do Carmo, no Douro, foi adquirida quase 130 anos depois, um projeto com 20 anos de existência e vinhos pelos 42 hectares de mancha única de vinha, pelos de exceção reconhecidos mundialmente. “Em 2008, uma visita a vinhos de perfil e riqueza que espelham o terroir terras vizinhas despertou em nós outro grande interesse, o Dão. único que lhes dá origem e pela oferta de enotu- Desta vez, não esperámos mais de um século e em 2018 surgiu a rismo que inclui a Wine House, de onde partem oportunidade de adquirir a Taboadella, que entendemos ser um visitas regulares à vinha e à adega - uma das obras lugar diferente, com uma identidade muito própria”. Revelada a placa de inauguração pela Ministra da Agricultura de arquitetura mais emblemáticas da região - e e da Alimentação, Maria do Céu Antunes, na presença do preainda pela Casa Villae 1255, a antiga casa senhosidente da CVR Dão, Arlindo Cunha, e do presidente da Câmara rial da propriedade agora convertida num alojade Satão, Alexandre Vaz, a visita à adega da Taboadella foi um mento exclusivo e inédito na região.

dos momentos altos do dia. Uma obra de arquitetura icónica na O Dão é a região clássica em Portugal, a primeira a ser região, o projeto, com assinatura do arquiteto Carlos Castanheira, demarcada para os vinhos não licorosos. Foi aqui, num tem como premissa uma forte ligação com a natureza, e a promoterritório recortado por serras e rios puros, povoado por ção da biodiversidade através do uso de materiais como a cortiça matas e florestas, que a família Amorim decidiu refore a madeira assumindo assim um caráter ecológico e sustentável. çar a sua posição no mundo vitivinícola. A Taboadella é Trata-se de um edifício de 2500 m2, com duas naves (vinificação uma propriedade com raízes ancestrais, que nos próxie barricas) concebidas para manter um equilíbrio perfeito entre luz e mos anos pretende assumir-se como uma das grandes sombra, permitindo apenas a entrada de luz natural necessária para referências de vinhos e do enoturismo no Dão, uma criar o ambiente e a temperatura ideal. Aqui todo o processo de viregião que muitos apontam ser o grande futuro em nificação é feito por gravidade, “sob medida”, em cubas de cimento Portugal. e cubas tronco-cónicas de inox de última geração. Dentro da adega, “Quando, em 1870, a família Amorim lançou o seu destaca-se ainda o Barrel Top Walk, um passadiço construído em maprimeiro negócio de produção de rolhas de cortiça deira reciclada oriunda de florestas beirãs, que permite passear em para as caves de vinho do Porto, iniciámos também altura sobre a sala das barricas e que viria a antecipar a construção do uma relação muito especial com o mundo vinícola”, TreeTop Walk de Serralves, pela mão do mesmo arquiteto.

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Ponto de partida para descobrir o Dão

A cerimónia de inauguração da Taboa-

Situada no concelho de Sátão, as referências históricas della, o mais recente projeto da família mais antigas da propriedade remontam à era medieval onde, Amorim, contou com a presença da Miem 1255, a Taboadella era uma propriedade pertencente a uma família de classe rural alta, com a casa e os edifícios nistra da Agricultura e da Alimentação, agrícolas aconchegados numa floresta mista de pinho, carMaria do Céu Antunes. valho e castanheiro, rodeados por um jardim secular que se estendia até às parcelas de vinhas. Esta ligação ao passado foi também ela destacada com uma visita guiada aos vestígios de uma Villae Romana e de um lagar de grande dimensão no penedo monólito de natureza rupestre, um dos mais antigos vestígios históricos de tecnologia de vinificação no Dão. E também devido a esta ligação com a história que, a par das vinhas e da adega onde a família Amorim produz grandes vinhos, com uma tipicidade notável e mantendo o caráter ancestral do Dão, a Taboadella pretende assumir-se como o ponto de partida para descobrir a região, oferecendo uma ampla oferta no domínio do enoturismo. Luisa Amorim diz que “hoje, para além de uma região que é uma referência mundial incontornável, o enoturismo veio provar que é um importante instrumento de reforço, não apenas das marcas de cada produtor, mas, também das denominações de origem, dando origem a experiências únicas e ao contato com as comunidades locais”. Nesse sentido, foi projetada a Wine House da Taboadella, um lugar de acolhimento dos visitantes que têm à sua disposição provas de vinho temáticas e várias atividades que pretendem despertar o interesse pela história e cultura locais. Entre os vários programas disponíveis – inclusive programas corporativos –, todos os domingos, os visitantes são convidados a fazer uma caminhada livre pela Quinta, ao longo de um percurso pedestre que passa pelos vestígios romanos da propriedade incluindo o lagar romano, vinha, lago e floresta, bem como todos os recantos desta propriedade detentora de uma mancha única de 42 hectares de vinha. Uma oferta de enoturismo complementada pela Casa Villae 1255, que foi também apresentada oficialmente. Trata-se da antiga casa senhorial da Taboadella, convertida num alojamento muito exclusivo, onde os hóspedes podem, a partir de agora, vivenciar uma verdadeira Casa de família do Dão, muito acolhedora e com um toque de modernidade, num projeto de interiores idealizado pela arquiteta Ana Vale. Com um total de 720 m2 forrados por volumosas paredes de granito e distribuídos por dois pisos e uma torre, a Casa Villae 1255 dispõe de oito quartos, com capacidade para um total de 19 pessoas, incluindo três espaços comuns de convívio com acesso a um maravilhoso terraço exterior que oferece uma vista deslumbrante sobre a vinha, a adega da Taboadella e toda a natureza que a rodeia.

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No concurso “Os Melhores Vinhos do Dão no Produtor – Dão Primores”

Encruzado 2021 da Adega de Penalva é o “Grande Vinho do Dão” cruzado é “reconhecidamente uma grande casta portuguesa O monovarietal ‘Adega de Penalva Encruzado e do Dão”. 2021’ conquistou o galardão de “Grande Vinho do O novo vinho chegará ao mercado em 2023, num total Dão”, colheita de 2021, no concurso “Os Melhores aproximado de 20 mil garrafas, parte das quais para exporVinhos do Dão no Produtor – Dão Primores”. A entação. trega de prémios decorreu durante o Dão Primores, evento promovido pela Comissão Vitivinícola Premiados: Regional do Dão. A Cooperativa de Penalva do Diploma “Grande Vinho do Dão” Castelo repete o galardão, depois de em 2021 ter Adega Cooperativa de Penalva do Castelo, Categoria IV – visto premiado o Touriga Nacional 2020. Além disBranco Encruzado so ‘dominou’ o concurso deste ano, arrebatando mais seis diplomas de ouro e dois de prata.

Diplomas de Ouro O concurso da produção é aberto a todos os produtoArtemis, Projetos e Desenvolvimento Agrário, Categoria I – res de vinho da Região do Dão, sejam vinicultores indiviBranco | Produção: 2500 litros duais, vinificadores engarrafadores e as adegas cooperaPaço de Santar Vinhos do Dão, Categoria I – Branco | Produção: tivas. Este ano participaram no concurso 26 produtores, 12000 litros com um total de 98 amostras de vinhos brancos, tintos e Artemis, Projetos e Desenvolvimento Agrário, Categoria IV – rosados. Os vinhos a concurso foram avaliados por um Branco Encruzado | Produção: 3000 litros júri composto pelo plenário da Câmara de Provadores Adega Cooperativa de Mangualde, Categoria IV – Branco Encruda CVR Dão. Obtiveram-se, neste concurso da produzado | Produção: 6000 litros ção, 12 diplomas de prata, 15 diplomas de ouros e o Adega Cooperativa de Penalva do Castelo, Categoria IV – Branco diploma “Grande Vinho do Dão”. Bical | Produção: 5000 litros O presidente da Adega de Penalva do Castelo diz Adega Cooperativa de Mangualde, Categoria IV – Branco Encruque estes prémios são reflexo de “um trabalho profízado | Produção: 10000 litros cuo que tem vindo a ser efetuado ao longo dos anos”, Adega Cooperativa de Penalva do Castelo, Categoria IV – Branco que tem feito com que a Adega seja hoje “conhecida Cerceal Branco | Produção: 5000 litros e reconhecida em Portugal e no Estrangeiro”. José Adega Cooperativa de Silgueiros, Categoria IV – Branco EncruzaFrias Clemente refere que o Encruzado 2021 foi feito do | Produção: 10000 litros com uvas provenientes de “umas vinhas especiais, Adega Cooperativa de Penalva do Castelo, Categoria IV – Tinto com uma qualidade muito acima da média, que é Alfrocheiro | Produção: 24600 litros muito procurada”. O dirigente considera que os viAdega Cooperativa de Penalva do Castelo, Categoria IV – Tinto nhos brancos “estão na moda”, além de que a EnTouriga Nacional | Produção: 25000 litros 18

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Adega Cooperativa de Penalva do Castelo, CateDiplomas de Prata goria IV – Tinto Alfrocheiro | Produção: 23500 litros União Comercial da Beira, Categoria I – Branco | Produção: 5000 Adega Cooperativa de Penalva do Castelo, Catelitros goria IV – Tinto Touriga Nacional | Produção: 2700 Sociedade Agrícola de Santar, Categoria II – Tinto | Produção: 4500 litros litros Adega Cooperativa de Silgueiros, Categoria IV Quinta de Lemos, Categoria II – Tinto | Produção: 9000 litros Tinto Touriga Nacional | Produção: 26000 litros Adega de Penalva do Castelo, Categoria II – Tinto | Produção: Quinta da Fata, Categoria IV – Tinto Touriga Nacio4000 litros nal | Produção: 3000 litros Adega de Penalva do Castelo, Categoria II – Tinto | Produção: Quinta de Lemos, Categoria IV – Tinto Tinta Roriz | 25200 litros Produção: 3500 litros Global Wines, Categoria II – Tinto | Produção: 4500 litros Quinta do Solar do Arcediago, Categoria II – Tinto | Produção: 5625 litros Adega Cooperativa de Mangualde, Categoria III – Rosado | Produção: 22000 litros Sociedade Agrícola Boas Quintas, Categoria III – Rosado | Produção: 1500 litros Sociedade Agrícola de Mortágua, Categoria IV – Branco Encruzado | Produção: 5875 litros Quinta de Lemos, Categoria IV – Tinto Touriga Nacional | Produção: 9000 litros Adega Cooperativa de Silgueiros, Categoria IV Tinto Touriga Nacional | Produção: 26000 litros

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Disponível para Android e IOS

Aplicação Rota dos Vinhos do Dão na ponta dos dedos Está disponível a APP que permite explorar a região demarcada do Dão, a mais antiga de Portugal. A aplicação, disponível para Android e IOS, permite conhecer os roteiros, os pontos de interesse do Dão, as quintas, entre muitas outras atividades. “Cria as tuas histórias” é o convite lançado pela Rota dos Vinhos do Dão através da sua APP – Dão Rota dos Vinhos. Já disponível para Android e IOS, a aplicação oferece a possibilidade de conhecer as quintas disponíveis, as experiências

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que cada uma oferece, os diversos roteiros, os pontos de interesse na Região, a possibilidade de marcar visitas diretamente, e também permite chegar aos locais certos com as direções GPS via “google maps”.

A APP da Rota dos Vinhos do Dão foi pensada para proporcionar uma experiência completa da região. De forma prática, os utilizadores têm nas mãos a possibilidade de partir à descoberta do Dão e usufruir dos seus encantos e sabores. “A Rota dos Vinhos do Dão foi criada pela CVR Dão, para permitir aos visitantes explorar da melhor forma a região, conhecer os seus ex-libris, as suas quintas, experiências de enoturismo e, claro os vinhos. Com o lançamento da APP continuamos o trabalho de divulgação do trabalho dos nossos agentes, mas também da região, onde há tanto por explorar”, refere Arlindo Cunha, presidente da CVR Dão. A APP está disponível para download no Google Play e App Store, agora é só desvendar tudo aquilo que a Região tem para oferecer.

Tlf.: 232 411 299 Tlm.: 918 797 202 Email: novelgrafica1@gmail.com


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Vencedores serão conhecidos a 17 de Junho, em Lisboa

Portugal vai ter um prémio nacional exclusivamente dedicado ao enoturismo A primeira edição do Prémio Nacional do Enoturismo APENO - Ageas Seguros 2022 vai realizar-se no dia 17 de Junho, às 19 horas, no Altis Grand Hotel, em Lisboa. O júri é composto por mais de 250 personalidades e organismos oficiais ligados ao sector do Vinho e do Turismo. Apesar de ter nascido somente há dois anos, a APENO - Associação Portuguesa de Enoturismo, organiza a primeira edição do Prémio Nacional de Enoturismo que, tal como o próprio nome indica, tem como Main Sponsor a conhecida seguradora. Além disso, conta ainda com os prémios patrocinados pelo Grupo Amorim, o apoio institucional do Instituto da Vinha e do Vinho, além de outras empresas envolvidas que vão participar das 22

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mais diversas formas, como o Altis Grand Hotel, a Schott Zwiesel; Alug’Aqui, CRITEC e Gifts 4 Wine.

A única associação exclusivamente dedicada ao enoturismo português pretende com este evento eleger os melhores enoturismos de Portugal, já que até à data não existe no nosso país nenhuma iniciativa no género. “De facto, existem alguns prémios de enoturismo atribuídos através de entidades de alguma forma ligadas direta ou indiretamente ao sector, mas nenhum focado exclusivamente no enoturismo, dando-lhe a importância que merece. Nem com um painel de jurados tão diversificado como o que iremos ter, envolvendo jornalistas, entidades oficiais do vinho e do turismo, Chefes de Cozinha e Sommeliers, e até mesmo os nossos associados”, revela a jornalista Maria João de Almeida, presidente da APENO. “O envolvimento de uma grande empresa como a Ageas Seguros foi fundamental para elevar a outro nível esta festa que celebra os melhores enoturismos. Acreditamos que será o primeiro de muitos outros eventos a trabalhar em conjunto”. Já Gustavo Barreto, membro da Comissão Executiva do Grupo Ageas Portugal diz que “foi com muito entusiasmo que abraçámos esta iniciativa desde o primeiro momento com a APENO. O enoturismo é um sector em crescimento, queremos acompanhar a sua evolução e contribuir para que seja um sector seguro, sustentável e inclusivo. Queremos estar presentes na vida das Empresas de uma forma relevante e emocional”. A votação do Prémio Nacional do Enoturismo APENO - Ageas Segu-


ros 2022 decorreu até 31 de Maio, através de uma gueses que se distingam como casos de sucesso, enquadrados em 10 plataforma on-line, idealizada especialmente para o categorias: Melhor Enoturismo de Portugal; Melhor Profissional; Melhor Estadia; Melhor Restaurante; Melhor Chefe de Cozinha; Melhor efeito, bastando a cada jurado votar em cada uma Sommelier; Melhor Sala de Provas; Melhor Empresa Turística; Melhor das categorias existentes. Projecto Inclusivo; Melhor Projecto Sustentável. Do painel de mais de 250 jurados fizeram parte reconhecidos jornalistas do vinho e do turismo, entidaPara organizar e promover um evento desta natureza, a APENO des oficiais do vinho e do turismo, chefes de cozinha contou com o apoio da Ageas Seguros, com quem estabeleceu uma e sommeliers, e até mesmo os associados da APENO parceria sólida. Esta parceria foi formalizada através da assinatura de (organismos oficiais votaram em diferentes regiões da um Memorando de Entendimento que visa a promoção e divulgação sua, e profissionais do sector e associados em pessoas do serviço PAR (Prevenção e Análise de Risco) junto dos associados e projetos alheios). da APENO, de forma que os enoturismos portugueses sejam lugares mais protegidos e seguros. Segundo explica Gustavo Barreto, “Quisemos envolver reconhecidas personalidades “o PAR é um serviço diferenciador, gratuito para Clientes, que tem de todos os sectores relacionados com o enoturismo como objetivo avaliar os riscos a que as empresas estão expostas, porque acreditamos num trabalho conjunto, que se bem como as possíveis consequências, e atuar na sua prevenção. pretende dinâmico e entusiasmante. A recetividade foi Como resultado desta avaliação, este serviço inclui a elaboração fantástica”, reforça a presidente da APENO, Maria João de relatórios com as medidas de prevenção e recomendações de Almeida para reduzir os riscos inerentes à atividade das empresas”. Os resultados da votação serão dados a conhecer no Recorde-se que a APENO nasceu em Fevereiro de 2021, conjantar de gala do Prémio Nacional de Enoturismo 2022 tando já com as maiores empresas produtoras de vinho no seu já APENO - Ageas Seguros, no Altis Grand Hotel. vasto leque de associados. O seu principal objetivo é organizar Promover, incentivar, distinguir e proteger o e apoiar a dinamização do sector do Enoturismo. Para tal, conta enoturismo com o apoio de diversas empresas que desde o primeiro momento acreditaram no potencial existente. Esta é uma das mais O Prémio Nacional de Enoturismo APENO - Ageas Sesólidas parcerias da APENO que já está a dar bons resultados. guros 2022 vai, assim, premiar os negócios/projetos portu-

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São já 106 os municípios associados da AMPV, de todas as regiões, incluindo as ilhas

AMPV conta com mais 14 municípios associados em 2022 “Todos diferentes, mas a convergir para o mesmo objetivo e a defender valores comuns. É este mosaico de territórios que faz de nós a associação que queremos para o futuro: uma AMPV forte, ativa e dinâmica”, afirma o secretário-geral José Arruda.

Só nestes primeiros cinco meses do ano, aderiram à Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV) mais 14 municípios, fazendo com que a associação seja neste momento composta por um total de 106 municípios associados.

a afirmação e desenvolvimento dos territórios. Há muito trabalho a fazer para valorizar e promover o mundo rural e nós queremos, em conjunto, contribuir para esse objetivo. Em segundo lugar, mostra que somos uma associação ativa, que quer crescer e alcançar uma dinâmica cada vez maior, e isso consegue-se com o alargamento desta nossa rede de trabalho a um número cada vez maior de municípios. Não há municípios iguais, são todos diferentes, com projetos próprios e diferenciados, mas com valores e potencialidades comuns. É este mosaico de territórios que faz de nós a associação que queremos para o futuro: uma AMPV forte, ativa e dinâmica”.

14 municípios de 5 regiões vitivinícolas

Os novos municípios associados oriundos da região do Douro - Sabrosa, São João da Pesqueira e Torre de Moncorvo - partilham uma ancestral tradição vitivinícola, ligada à produção de célebres vinhos numa região cuja paisagem vinhateira é classificada pela Unesco de Património Mundial da Humanidade, beneDouro, Verdes e Beira Interior são as regiões de onde ficiando hoje de grande atração turística. é proveniente a maioria dos novos municípios associaCabeceiras de Basto, Mondim de Basto, Paredes, Penafiel e Ridos. O secretário-geral da AMPV, José Arruda, revela beira de Pena estão integrados na região dos Vinhos Verdes, uma que “um dos grandes objetivos para este ano de 2022 região densamente verdejante cuja cor dá nome ao vinho produé dar uma maior dimensão a esta rede de trabalho, que zido nestas terras do noroeste de Portugal. já é bastante alargada, uma vez que, se juntarmos esNa Beira Interior, onde se situam os municípios de Belmonte, tes mais de 100 municípios associados temos mais de Castelo Branco, Guarda e Sertã, as vinhas são influenciadas pelos um terço do território nacional representado na assoares da montanha e há vinhas que são cultivadas a uma altitude ciação. E estamos no bom caminho, porque só nestes de 700 metros. Esta região também é conhecida pelos azeites de primeiros meses do ano já aderiram 14 novos municígrande qualidade e este é um produto de excelência para alguns pios”. destes municípios. José Arruda acrescenta que “a entrada dos novos Cuba, no Alentejo, preserva muitas adegas tradicionais e é lá que municípios, vindos de regiões tão importantes como podemos encontrar e provar o conhecido vinho de talha. O Algarve o Douro e o Alentejo - ou mesmo os Verdes, a Beijá deu provas de que é mais do que apenas sol e praia e mostrou a ra Interior e o Algarve, regiões que alcançaram uma Portugal e ao mundo que o vinho e o enoturismo são também imenorme projeção na área dos vinhos nos últimos portantes fatores de atração turística e que contribuem fortemente anos — mostra, em primeiro lugar, que o vinho, a para combater a sazonalidade. É em pleno Algarve que fica Portimão, gastronomia e o enoturismo são estratégicos para novo município associado da AMPV. 24

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Projeto Baga d’Ouro, em Sever do Vouga

Produtora de fisális aumentou a produção e já agrega 15 agricultores Sandra Figueiredo iniciou a produção de fisális em 2015, numa altura em que a ‘febre’ do mirtilo e do maracujá era grande. Sete anos depois a mentora do projeto Baga d’Ouro, com sede em Presas, no concelho de Sever do Vouga, ampliou a produção, com estufas que lhe permitem a produção de fruto o ano inteiro, e já agrega 15 outros produtores.

GR: Entretanto, o fisális passou a ser um fruto conhecido e muito utilizado pelos chefs de cozinha? SF: Sim. Inicialmente nós vendíamos, no mercado nacional, 200 a 300 kgs por semana. Neste momento, em pico de produção, consigo colocar uma tonelada de fruto e ele é consumido.

GR: Qual é a capacidade de produção? SF: Em termos de grupo, no pico da produção (durante três Em entrevista à Gazeta Rural, Sandra Figueiredo destaca meses por ano), conseguimos duas toneladas por semana, meo aumento do consumo em Portugal e a estabilidade nos tade para exportação, sendo a restante consumida no mercado preços. A exportar para França desde a primeira hora, a nacional. No mercado internacional exportamos para França e produtora prepara-se para entrar no mercado em Inglaeste ano, lá para Agosto, vamos também fazer Inglaterra. Se titerra. véssemos fruto já estaríamos a enviar para lá. Neste momento a produção que temos é a das estufas, que ocupam uma área de Gazeta Rural (GR): Como tem corrido o projeto de dois mil metros quadrados. No campo temos um hectare e meio. produção de fisális? Sandra Figueiredo (SF): Tem corrido bem. Nos últiGR: Como está a produção de fisális em termos nacionais? mos anos crescemos em termos de grupo de trabalho, SF: A produção tem vindo a crescer. Iniciei o meu projeto em porque agregámos 15 produtores. Neste momento, eu 2015 e até 2018 a produção era oriunda de pequenos produtores, já não existo apenas produtora, mas como intermediáque se lançaram na produção de fisális sem apoios, em áreas peria de fisális, dando também apoio aos produtores que quenas, para complemento do seu rendimento. Hoje já há projetos temos agregados ao projeto. maiores, de um e dois hectares por produtor, a nível nacional. No Temos tentado ter um crescimento sustentado ao último PDR entraram mais alguns projetos para produção deste fruto. longo destes anos. Aumentámos a área de produção no campo, mas também com estufas, o que nos perGR: Houve alguma ‘fuga’ à ‘febre’ do mirtilo? mite produzir ao longo de todo o ano. No campo conSF: Sim, do mirtilo e do maracujá. Houve muita gente que me conseguimos produzir fisális de Agosto a Abril, o que é tactou para obter mais informações sobre a produção de fisális e que muito bom nesta zona, que penso ser a única no país o seu foco era a produção de maracujá ou mirtilo. Com um maior coonde isso é possível. nhecimento e a estabilidade no preço do fisális, que ainda se mantém, acabaram por se virar para a sua produção.

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Revela o presidente da Mirtilusa

Produtores de mirtilo preocupados com o aumento dos fatores de produção O presidente da Mirtilusa - Sociedade de Produtores Hortofrutícolas, Lda, com sede em Sever do Vouga, mostra-se preocupado com o aumento dos fatores de produção, que estima na casa dos 30%, a que se junta os preços baixos que têm sido praticados no mercado internacional.

JS: Poderá haver alguma dificuldade em conseguirmos melhor receita na venda do fruto, o que a não acontecer, poderemos dizer que será uma fraca campanha. Há uma logística grande à volta do mirtilo e os preços aumentaram de forma significativa, como as caixas para a apanha, as cuvetes e o transporte, com o aumento dos combustíveis.

José Sousa, à Gazeta Rural, diz que, para já, a Mirtilusa ainda não exportou qualquer fruto, o que só deverá acontecer no início do mês de Junho, altura em que espera que os preços de mercado estabilizem. O dirigente diz que não conseguir refletir no preço final o aumento dos custos, será “uma fraca campanha”. Gazeta Rural (GR): Como antecipa a produção de mirtilo na área da Mirtilusa? José Sousa (JS): Ainda estamos a começar a campanha e não é possível determinar como será a produção. Só lá para o final de Junho, inicio de Julho, será possível antecipar um balanço da mesma. Aparentemente tudo indica que vai correr bem em termos da qualidade do fruto, mas com uma menor produção, segundo me têm dito uma boa parte dos produtores.

GR: Os preços no mercado internacional também começaram bastante baixos? JS: Isso, para já, a nós ainda não nos afeta, pois ainda não exportámos nada. Vamos ver na primeira semana de Junho, altura em que teremos fruto. É que a maturação parou devido ao facto de termos tido alguns dias mais frios e com alguma chuva.

GR: O aumento dos fatores de produção na casa dos 30% é preocupante? JS: Sim. Estive a fazer contas e andará por aí. Há quem tenha adquirido alguns produtos com um aumento superior ao que indicou. Agora, para suprir o aumento dos custos, teremos que tentar vender o fruto mais caro na mesma proporção. Se assim não for, teremos uma má campanha. GR: Essa menor produção deve-se a que? Lembro que o aumento de alguns produtos, como os JS: Pode ter a ver com a seca que se verificou a meio do Inverno. adubos ou os combustíveis, foram significativos e, para já, estão imputados ao produtor. Vamos tentar refletir GR: Há preocupação quanto aos preços? isso numa melhor venda do fruto.

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Segundo Rui Costa, presidente da COAPE

Produção de mirtilo da região deve superar as 500 toneladas Os produtores de mirtilo na área da Cooperativa Agropecuária dos Agricultores de Mangualde (COAPE) estão confiante numa boa campanha, que na região deve superar as 500 toneladas, segundo revelou Rui Costa, presidente da cooperativa, em entrevista à Gazeta Rural. A preocupação deste responsável prende-se com o baixo preço a que está a ser pago o mirtilo no mercado internacional, fruto do excesso de oferta. Contudo, o dirigente mostra-se convicto que o início da campanha na região, que deverá ocorrer no início de Junho, os preços já estejam estabilizados.

nha e a Polónia colocaram muita fruta no mercado e o preço, ao produtor, chegou a estar muitíssimo baixo, o que nos preocupa bastante. Contudo, como ainda temos alguma margem para o início da companha, a nossa expetativa é que o preço suba, pois nessa altura só haverá fruta em Portugal e na Polónia, pelo que, acreditamos, o ano será positivo. GR: A produção na região cresceu como esperavam? RC: Há dez anos houve de facto um ‘boom’ de plantação de pomares de mirtilo. Entretanto, as coisas foram acalmando, mas não deixa de haver todos os anos novos produtores a entrar na fileira, pelo que a nossa expectativa é que a produção na região centro andará próximo nas duas mil toneladas, o que bastante representativo no âmbito das exportações e uma riqueza que não podemos desperdiçar.

Gazeta Rural (GR): Como está a produção de mirtilo na área da COAPE? Rui Costa (RC): Do ponto de vista da produção esGR: Além do mirtilo, a região produz também outros pequenos tamos muito bem. Este ano andaremos acima das 500 frutos? toneladas, o que julgamos ser excelente, olhando às RC: A framboesa representa já uma parte significativa da produção condições e a forma como as plantas se apresentam de pequenos frutos no nosso território. E não há mais porque é uma nesta altura na nossa região. Por outro lado, estamos fileira que exige um pouco mais de profissionalismo na cultura, bem preocupados, porque em termos europeus vamos tencomo um maior investimento, nomeadamente a construção de tuneis do conhecimento que o preço está muito baixo, fruto de plástico para proteção. Vamos aguardar pelo quadro do PDR 2030 da grande oferta que existe no mercado, mas também para perceber se vão existir novas candidaturas desta cultura. por alguns constrangimentos que a pandemia e, agoTemos na zona de Mangualde algumas produções de fisális e de ra, a guerra podem estar a provocar no baixo consugoji, mas são situações pontuais. São nichos de mercado muito pequemo de fruto nalguns países. nos e é, para nós, difícil fazer essa gestão, nomeadamente controlar os Nesta altura há muita oferta. Sabemos que o norte custos de produção, o transporte do fruto para o mercado e isso pode de África, nomeadamente Marrocos, o sul de Espacriar dificuldades competitivas ao produtor. 28

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Projeto arrancou na Reserva Botânica do Cambarinho, em Vouzela

CIM promove a descoberta de Viseu Dão Lafões ‘Pé Ante Pé’ A Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões, promoveu na Reserva Botânica do Cambarinho, em Vouzela, o arranque da iniciativa “Viseu Dão Lafões Pé Ante Pé”. Esta proposta de ativação da Rede de Percursos Pedestres de Viseu Dão Lafões, desenvolvida em estreita colaboração com os municípios, é composta um calendário de 14 caminhadas (uma por cada município da CIM Viseu Dão Lafões), com níveis de dificuldade que variam entre o 1 (fácil) e o 2 (médio), com um enquadramento cénico que presenteia, os participantes, com os melhores argumentos naturais da região. Esta iniciativa é um convite da CIM para que os amantes do turismo natureza e atividades ao ar livre, de todos os pontos do País, descubram o melhor que Viseu Dão Lafões tem para oferecer e, partindo desta experiência se aventurem, percorram e se apaixonem por este magnífico território.

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Açores produzem 600 milhões de litros por ano

Pandemia e guerra estão a criar dificuldades aos produtores de leite açorianos nal, pois contribui de uma forma expressiva para a criação de emprego e para a promoção do turismo e gastronomia local”, referiu Pedro Tavares. Segundo o dirigente, neste momento “as dificuldades mais acentuadas” do setor do leite são “os aumentos dos custos de produção a todos os níveis”, nomeadamente o preço de fertilizantes, consumíveis para as indústrias de transformação, energia e plásticos. “Ao nível da comercialização, os transportes têm aumentado muito e nós, com a nossa insularidade, acabamos por ter dificuldades acrescidas. Mas, é um desafio que temos de ultrapassar”, disse o dirigente. Os Açores produzem anualmente 600 milhões de Destacando as características dos produtos regionais, relitros de leite, o que representa entre 33 a 35% da conhecidos pela natureza, pelo bem-estar animal e sustentaprodução nacional, mas o setor enfrenta “dificul- bilidade ambiental, o presidente da LactAçores apelou ao redades” devido à pandemia e à guerra na Ucrânia, conhecimento e valorização dos laticínios açorianos. “Apesar de todas estas dificuldades motivadas pela pandemia e pela alertou o presidente da LactAçores. “Os Açores produzem 600 milhões de litros de leite e recente guerra na Ucrânia a estratégia passa por assegurar um 50% do queijo que é produzido a nível nacional é de ori- rendimento condigno dos nossos associados e é para isso que gem açoriana. Temos produtos criados na excelência da trabalhamos diariamente”, salientou. Para Pedro Tavares, “o resnossa natureza. Mas, a pandemia de Covid-19 e a guerra peito pelo bem-estar animal e pela natureza” permite criar nos criaram dificuldades ao setor”, afirmou Pedro Tavares, Açores produtos de excelência. “O objetivo passa sempre por tentar fazer uma produção o mais presidente da LactAçores, formada pela união de três sustentável possível e depender o mínimo possível do exterior, já cooperativas. A LactAçores é uma União de Cooperativas produ- que aumentaram os custos dos cereais que compõem as rações toras de lacticínios e integra a Unileite (São Miguel), e os transportes”, defendeu o responsável, para quem é também Uniqueijo (São Jorge) e Calf (Faial). Comercializa os necessário continuar a apostar na promoção dos laticínios, acomprodutos das três cooperativas associadas, como leite, panhando as tendências do consumidor. A 1 de Junho assinala-se o Dia Mundial do Leite, o presidente da natas, queijo e manteiga. O presidente da LactAçores destacou o peso do setor para a economia regional LactAçores apelou ao consumo de um produto que dá “garantias numa altura em que se colocam novos desafios devi- de qualidade” e que “faz, desde sempre, parte da alimentação”. “O leite é dos mais ricos e completos produtos na cadeia da alimendo à pandemia, que provocou instabilidade comertação. É um produto natural, rico em proteínas, hidratos de carbono, cial e alteração de hábitos dos consumidores, e, mais vitaminas, minerais. Além disso, é um alimento versátil na sua transrecentemente, a guerra na Ucrânia que “agravou os formação, utilização e consumo, fatores que conferem uma facilidacustos de produção”. de de integração na nossa alimentação diária”, sublinhou. “O leite tem um grande peso na economia regio-

O presidente da LactAçores apelou ao reconhecimento e valorização dos laticínios açorianos num momento em que a inflação causada pela pandemia e pela guerra aumentaram os custos de produção.

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Segundo o catálogo nacional de 2022

Portugal tem mais de mil denominações agrícolas e hortícolas registadas Portugal tem mais de mil denominações agrícolas registadas, entre batatas, cereais, forrageiras, oleaginosas e hortícolas, com o tomate, milho e girassol em maior número, segundo o catálogo nacional de 2022.

(sete), ervilhaca-de-cachos-roxos (seis), repolho (seis), trevo subterrâneo (seis), couve portuguesa (seis), aveia (seis), trigo-duro (seis) arroz (cinco), agrião (cinco), brócolos (cinco) e pepino (cinco). Abaixo disto, figuram a alface (quatro), abóbora almiscarada (quatro), trevo-vesículoso (quatro), trevo-branco (quaA produção, certificação e comercialização da grande maiotro), faveta (quatro), chícharo (quatro), híbridos resultantes ria das sementes das espécies agrícolas e hortícolas reguladas do cruzamento de uma espécie do género ‘triticum’ com implica que estas estejam inscritas nos catálogos de variedades uma espécie do género ‘secale’ (quatro), aveia estrigode espécies agrícolas e hortícolas. sa ou aveia negra (três), serradela (três), serradela-brava Para a inscrição no catálogo nacional, as variedades em causa (três), panasco (três), trevo da pérsia (três), trevo encasão submetidas a ensaios oficiais de distinção, homogeneidade nando (três), abóbora-menina (três), couve-flor (três), e estabilidade, bem como, no caso das espécies agrícolas, a enervilha (três) e híbridos resultantes do cruzamento de saios de valor agronómico e de utilização. ‘sorghum bicolor’ com ‘sorghum sudanense’ (três). No catálogo português de 2022, contabilizam-se mais de 1.000 Com duas denominações incluem-se o azevémdenominações, destacando-se, em número, o tomate (215), -híbrido, bersim, biserrula, ervilhaca-vermelha, gero, como o centauro, ‘dancer’, evaristo, júpiter, nelson ou zapateco. tremocilha, trevo-balança, trevo-rosa, trevo-squarroso, Seguem-se o milho (174, incluindo duas variedades de conservaabóbora-híbrida, cenoura, couve-lombarda, feijão vação), com denominações como calabre, calipso, sumatra ou viseu, riedade de conservação e feijão-frade. e o girassol (96), que abrange denominações como arlette, buleria, Por último, com apenas uma denominação contacastelo ou orego. bilizam-se o trigo duro variedade de conservação, O catálogo apresenta ainda 50 denominações de melão, incluintrigo mole variedade de conservação, bromo, carrado capoverde, blue boy e marvel, 48 de melancia, como a amazopiço, grão de bico variedade de conservação, língua nia, marbella ou super gun, 40 de pimento, 40 de sorgo e 30 de de ovelha, luzerna-murex, luzerna-de-barril, luzernaazevém-anual. -doliata, planta de harding, tremoceiro branco, treEm maior número destacam-se ainda as denominações de cebomoceiro de folhas estreitas, trevo glandulífero, trevo la (29), aboborinha (15), batata (15), luzerna (15), feijão (13), grãoistmocarpo, trevo-violeta, linho, abóbora carneira, -de-bico (12) e azevém-perene (11). Com menos de 10 e até cinco abóbora chila ou gila, abóbora porqueira variedadenominações aparecem o nabo (nove), festuca-alta (oito), ervilhade de conservação, beterraba de mesa, cebolinha-forrageira (seis), ervilhaca-vulgar (sete), beringela (sete), trigo-mole -comum, coentro, nabiça, espinafre, fava e lentilha. www.gazetarural.com

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Diz o presidente da Câmara de Moimenta da Beira

Estudo sobre pesticidas na fruta está “desfasado no tempo” O presidente da Câmara de Moimenta da Beira disse que o estudo europeu divulgado sobre o uso de pesticidas na fruta está “desfasado no tempo”, porque, atualmente, “a maçã está praticamente livre”.“Eu acredito em todos os estudos, porque acredito no saber e na informação científica, no entanto, os estudos têm o seu tempo e este revela dados com nove anos, está completamente desfasado no tempo”, considerou Paulo Figueiredo.

minadas, o mesmo acontecendo com cerca e metade das peras e metade dos pêssegos. Observando os dados dos nove anos, de 2011 a 2019, o estudo indica que os frutos mais contaminados foram as amoras (51% das amostras), seguidas dos pêssegos (45%), dos morangos (38%), das cerejas e dos alperces (35%). No mesmo período, os países que produziram frutas mais contaminadas foram, por ordem decrescente, a Bélgica, a Irlanda, a França, a Itália e a Alemanha. “Isto está destorcido no tempo, porque nos últimos dois, três anos tem havido uma evolução fantástica a este nível e, por exemplo, os nossos fruticultores O presidente da Câmara de Moimenta da Beira reagiu têm aplicado e implementado regras muito específicas da assim ao estudo divulgado pela rede PAN Europa, criada União Europeia que obrigam à redução dos pesticidas”, defenem 1987 e que reúne 38 organizações de consumidores, deu o autarca de Moimenta da Beira. de saúde pública e ambientais, entre outras. Paulo Figueiredo disse ainda que “uma boa percentagem das A PAN Europa, que faz parte da “Pesticide Action Nemaçãs, que é a fruta principal do concelho, tem níveis muito retwork” (PAN), fundada em 1982, é uma rede de mais de duzidos, com os níveis de toxidade praticamente a zero” e isto, 600 organizações não governamentais, instituições e continuou, “porque cumprem com as normas europeias”, tanto pessoas de mais de 60 países que procura minimizar os “para a sustentabilidade ambiental como para a saúde”. “E as efeitos negativos dos pesticidas perigosos, e substituínossas maçãs passam por uma série de análises, nomeadamente -los por alternativas ecologicamente corretas e socialatravés das grandes superfícies, que fazem de forma constante mente justas. a todos os lotes fornecidos, assim como os próprios produtores O estudo refere que as maçãs e peras cultivadas em que também controlam”, acrescentou. Portugal estão entre as frutas com maior quantidade O autarca disse “lamentar este tipo de estudo desfasado no de pesticidas perigosos, com base numa análise a fruta tempo, principalmente quando já não corresponde à realidade e fresca europeia relativamente a 2019. Em 85% das pesó vem criar impacto negativo junto dos fruticultores que, são os ras portuguesas testadas e em 58% de todas as maçãs que menos ganham e mais trabalham para a qualidade da maçã”. testadas foi encontrada contaminação por pesticidas “Neste momento, Moimenta da Beira é responsável por cerca perigosos. A nível da União Europeia, segundo o esde 20% da produção nacional da maçã e se juntarmos os municítudo, as taxas de contaminação tanto para maçãs pios aqui à volta, como Armamar, Sernancelhe e Lamego, acredito como para peras mais do que duplicaram entre 2011 que somos responsáveis por mais de 50% da produção nacional”, e 2019. referiu. Em relação a 2019, indicam as análises feitas na Paulo Figueiredo sublinhou a qualidade da maçã desta região do Europa, metade de todas as amostras de cerejas tinorte do distrito de Viseu e considerou que “é de qualidade e é das nham sido contaminadas com pesticidas, um terço melhores maçãs do País e do mundo”, concluiu. (34%) de todas as maçãs estavam também conta32

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Nos dias 1 e 2 de Dezembro, em Cáceres

ACOS coorganiza congresso luso-espanhol sobre pecuária extensiva

A 11 de Junho, no concelho de Boticas

Aldeia de Covas do Barroso recebe a Festa dos Moinhos e do Pão

A ACOS - Associação de Agricultores do Sul é coorganizadora do III Congresso Luso-Espanhol de Pecuária Extensiva e Desenvolvimento Rural - Sustentabilidade Garantida - evento agendado para os dias 1 e 2 de Dezembro, em Cáceres. As outras entidades organizadoras são as Cooperativas Agroalimentares de Espanha, a Federação dos Agrupamentos de Defesa Sanitária Ganadeira (FADSG) e a União dos Agrupamentos de Defesa Sanitária do Alentejo.

O objetivo do evento é debater e divulgar os aspetos técnico-científicos e de política agrícola, associados à pecuária extensiva e destacar os seus benefícios ambientais, territoriais, económicos e sociais. O III Congresso Luso-Espanhol de Pecuária Extensiva pretende ser um ponto de encontro para troca de experiências, permitindo aos técnicos e produtores aprofundar conhecimentos com vista à otimização dos recursos a nível da produção e da sanidade. Produção animal em extensivo, sanidade animal e vegetal, sustentabilidade, Política Agrícola Comum, promoção e comercialização de produtos do montado/defesa e a aplicação de novas tecnologias serão alguns dos temas a abordar. A 11 de Junho a Aldeia de Covas do Barroso, Este Congresso contará com a experiência de especialistas no concelho de Boticas, recebe a Festa dos Moide Portugal e de Espanha, tanto agricultores, como cooperatinhos e do Pão, uma iniciativa que visa promover vas e empresas não cooperativas, investigadores, representana região de Barroso, a sua cultura e o seu patrites da distribuição e responsáveis políticos da União Europeia, mónio. dos governos de Espanha e de Portugal e das administrações O Barroso é o primeiro território português a integrar regionais das áreas de influência. os Sistemas Importantes do Património Agrícola MunJá estão abertas as inscrições para quem tiver interesse em dial (GIAHS - Globally Important Agricultural Heritage assistir aos diversos painéis temáticos. Para aceder a mais inforSystems), um dos primeiros a ser aprovados na Europa. mações ou para inscrição poderá consultar o site da ACOS ou o A festa inicia-se dia 11 de Junho pelas 14,30 horas, site do evento em: https://congresoganaderia.com/pt com a abertura do mercadinho local, estando marcada a saída da fornada de pão centeio do forno comunitário pelas 15,30 horas, onde irá actuar o Rancho Folclórico de S. Maria de Covas do Barroso. Estão agendadas duas caminhadas de inscrição obrigatória, o “trilhos dos moinhos”, com paragem obrigatória no Miradouro “Olhares do Guerreiro” , num percurso circular de 11 km. A caminhada “ArreBurro”, onde os guias serão quatro simpáticos burros mirandeses em parceria com a AEPGA terá a distância de seis km. Ao final da tarde terá ainda lugar a atuação de uma banda musical, relembrando os velhos tempos das romarias das aldeias barrosãs. 34

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Município já iniciou o processo de inserção

Tondela quer louça preta de Molelos no inventário nacional do património imaterial O Município de Tondela iniciou o processo de inserção da louça preta de Molelos no inventário nacional do património imaterial, que tem como objetivo preservar a identidade desta arte ancestral e todo o seu saber fazer.

deste livro vem ao encontro desta vontade, tendo em conta que o seu autor é alemão e personifica bem esta nossa vontade de parceria internacional”, realçou o autarca. O livro, apresentado durante o certame, é da autoria de Tobias Werner, alemão, que há 30 anos conheceu Molelos e ficou deslumbrado com a atividade oleira. A novidade foi dada a conhecer durante a realização A Soenga atraiu, durante estes dois dias, centenas de pessoas da Soenga - recriação da tradição da confeção da louça até Molelos, mantendo viva a tradição da confeção da louça prepreta através do método de cozedura redutora - que se ta. Para a presidente da Câmara de Tondela, Carla Antunes Borrealizou em Molelos. ges, “trata-se da recriação de uma prática ancestral, que envolve Durante a apresentação do livro “Soenga – Um relatoda a comunidade de uma forma muito intensa, não só os habitório sobre um processo histórico de cerâmica em Motantes de Molelos, mas o concelho inteiro. Há pessoas que particilelos”, o vice-presidente da Câmara de Tondela, João pam com interesse académico e científico, fazendo um registo hisCarlos Figueiredo, anunciou o início deste processo tórico muito importante e relevante”, explicou. “Com este evento de classificação com vista à sua preservação e valoriqueremos dar o devido valor e reconhecimento à louça preta, que zação, uma vez que o trabalho vai ser feito de acordo ela merece”, rematou a autarca. com o método da convenção para a salvaguarda dos A organização da Soenga esteve a cargo do Município de Tondebens da UNESCO e com as orientações da Direçãola, com a colaboração da Junta de Freguesia de Molelos e a partici-Geral do Património Cultural. “Sendo Molelos o pação das olarias Artantiga (José e Luís Lourosa), Barraca dos Oleimaior centro de olaria preta do país, queremos que ros (Xana Monteiro e Carlos Lima), Olaria Moderna (António Matos lidere um projeto internacional nesta área, nomeaMarques), Olaria Tradicional de Molelos (Maria Fernanda Marques) e damente com Itália e com Espanha. A apresentação Olaria Feitiço da Púcara (António Duarte). 36

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Vai decorrer de 8 a 12 de junho

“Primavera Tondela Parque” oferece experiências para toda a família O Município de Tondela promove, pela primeira tra, nesta altura do ano, em todo o seu esplendor e viver experiências culturais durante estes cinco dias”. vez, o “Primavera Tondela Parque”, um festival que A presidente da Câmara de Tondela, Carla Antunes junta a vertente musical e estética, de 8 a 12 de junho. Borges, explicou, durante a sua intervenção, que “este O programa conta com os músicos Sara Correia, Paulo evento se enquadra na política de dinamização dos esde Carvalho, Luís Represas, Dany Silva e Luís Portugal. paços comerciais, trazendo vida à cidade, através de

Vera Machado, vereadora responsável pelo pelouro dos eveneventos culturais destinados a várias gerações e a toda a tos, explicou que este é o primeiro ano que o Município de região”. A autarca salientou ainda que este festival coinTondela aposta neste tipo de certame para que “o concelho e cide com a data da comemoração da língua portuguesa a cidade se tornem num grande palco de atração, criando um e que, por isso, o festival privilegia artistas nacionais. conceito inovador que oferece a possibilidade às famílias de des“Queremos trazer artistas portugueses que também frutarem dos nossos espaços”. podem enaltecer a nossa língua mãe, envolvendo em O “Primavera Tondela Parque” conta com três palcos dispossimultâneo os nossos artistas locais, em sintonia com tos pelo Parque Urbano, onde irão decorrer vários concertos com as organizações e o movimento associativo que temos artistas nacionais e locais. A literatura, o desporto e a animação no nosso concelho, associando-nos por isso à ACERT infantil também estarão em evidência, com destaque para a expoe à CIM Viseu Dão Lafões”, acrescentou. “Este evensição de artefactos museológicos do Museu Terras de Besteiros e to pretende envolver o público num conjunto rico de a possibilidade de consulta de livros ao ar livre, da Biblioteca Muexperiências, que proporcione a interação entre os nicipal, criando experiências únicas e dinâmicas durante estes dias. participantes e o evento, permitindo que as pessoas A vereadora referiu ainda que, apesar do Parque Urbano ser o possam desfrutar da nossa cidade”, concluiu. centro principal do festival, este será alargado às artérias da cidaO “Primavera Tondela Parque” pauta-se ainda de, do Largo Anselmo Ferraz Carvalho à zona histórica, dinamizando pela sua preocupação com a sustentabilidade em também as zonas comerciais, que terão instalações de arte efémera. todas as suas vertentes, onde a decoração utilizada “O objetivo é que as pessoas possam desfrutar de um evento cultuserá reciclável e reutilizável, uma inovação no conral em comunhão com a natureza, já que o Parque Urbano se enconcelho de Tondela. www.gazetarural.com

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Certame regressa de 4 de Agosto a 21 de Setembro, em Viseu

Toy, Gilmário Vemba e Álvaro de Luna presentes na Feira de São Mateus 2022 “os populares artistas de ‘stand-up comedy’ Fernando RoToy, Gilmário Vemba, Álvaro de Luna e Luccas Neto cha e o angolano Gilmário Vemba”. “E também o ‘Viseu são nomes já confirmados para a Feira de São Mateus Fashion’, com um desfile de moda que trará modelos profisdeste ano, em Viseu, que regressará de 4 de Agosto sionais à Feira de São Mateus e envolverá os comerciantes a 21 de Setembro, também moda e o regresso do da cidade de Viseu, que passarão as suas roupas para divuldesporto. garem a sua atividade, já que é um setor que não costuma

Após dois anos de pandemia, a Feira de São Mateus remarcar presença no certame”, adiantou. gressa para que famílias, amigos e visitantes de todo o País De regresso está também o desporto, designadamente tenham a oportunidade há muito desejada de se reenconcom automobilismo, com o Constáçica Rali de Vouzela e Vitrarem e voltarem à normalidade dos abraços, dos sorrisos seu que, “não estando no calendário das provas oficiais, cone da diversão. A ‘Guardiã das Feiras Populares’ oferecerá 49 tará para a pontuação no campeonato nacional de ralis”. dias da mais pura animação, numa tradição renovada com “Vamos ter também um torneio internacional de andebol, um cartaz musical de excelência, novas iniciativas, como o um torneio nacional de futsal feminino, a meia maratona e ain‘Feira de São Mateus Viseu Fashion’, e o retorno de outras da as provas de hipismo”, acrescentou o presidente da Viseu atividades, nomeadamente as provas desportivas (como é Marca, que organiza o certame. o caso do Constálica Rallye de Vouzela e Viseu). Pedro Alves assumiu que “a programação está toda fechada Quanto ao cartaz de espetáculos, “trazemos um cone quem quiser já pode adquirir, ‘online’, bilhetes para os 20 dias junto de artistas nacionais e internacionais, populares e de espetáculos” que, para os profissionais de saúde da região também para novos públicos para atrair mais pessoas à “terão direito a um gratuito”. “De forma a reconhecermos e Feira de São Mateus (FSM), com um conjunto de artistas agradecermos aos profissionais de saúde do Centro Hospitalar diversificados e transversais a várias gerações”, disse o Tondela-Viseu e do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) presidente da Viseu Marca. Pedro Alves destacou assim Dão Lafões, pelos sacrifícios feitos nestes dois anos, vamos dar a a presença do brasileiro Luccas Neto, “muito conhecido escolher um espetáculo para que possam usufruir da feira gratuientre os mais novos, as crianças, considerado um dos tamente”, revelou. maiores influenciadores digitais do Brasil e terá a partiPresente na apresentação de “parte do cartaz”, uma vez que cipação especial de Gi”. ao longo do mês vão ser anunciados mais nomes, o presidente da No panorama internacional, destacou ainda o espaCâmara Municipal de Viseu, Fernando Ruas, disse que espera que nhol Álvaro de Luna, que “é muito acertado ao certaesta edição seja “um grande êxito” até tendo em conta o “cartaz me, tendo em conta o perfil” do artista, e os brasileiros de eleição”. Melim, o Kevinho e o Grupo Revelação. “No panoraFernando Ruas anunciou também que, no decorrer da FSM, vai ma nacional temos Toy, um artista popular consagraser formalizada a geminação com a cidade de Elvas, no Alentejo, díssimo que também trará bastante gente à feira fruto uma vez que “é a única cidade, juntamente com Viseu, no país a da sua notoriedade”, destacou Pedro Alves, que tamorganizar uma Feira de São Mateus”. “Elvas também o faz e vamos bém anunciou a presença de Fernando Daniel, Ana ver a possibilidade de transferências de culturas, de conhecimentos, Moura e os D.A.M.A. ou seja, de um intercambio cultural e até de respostas ao nível autárO certame com 630 anos, conta este ano também quico”, adiantou Fernando Ruas. com “duas novas modalidades, o ‘Viseu a RIR’”, um A Feira de São Mateus decorre entre 04 de agosto e 21 de setemdia em que o humor estará no palco da feira com bro, Dia de São Mateus e feriado municipal em Viseu. 38

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Toy, Gilmário Vemba e Álvaro de Luna presentes na Feira de São Mateus 2022

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Produtora de fisális aumentou a produção e já agrega 15 agricultores

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Portugal vai ter um prémio nacional exclusivamente dedicado ao enoturismo

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Produtores de mirtilo preocupados com o aumento dos fatores de produção

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Encruzado 2021 da Adega de Penalva é o “Grande Vinho do Dão”

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Praia Fluvial de Fráguas recebe nono Festival da Truta

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Rui Veloso e Fernando Daniel animam Festas de Vagos

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Ministra da Coesão Territorial abre Feira de Artesanato e Gastronomia

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Santiagro recebe mais de 200 expositores ligados à agricultura e gastronomia

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Rui Veloso é cabeça de cartaz da Feira da Caça e Pesca em Vilar Formoso

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Cerca de 70 produtores participam no “Momentos com Vinho” em Sernancelhe

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Festival Pão de Portugal oferece mais de 70 variedades para degustar e comprar

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