ESPRESSO - Acessórios para Bicicletas

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2.4 MERCADO

No Brasil, os preços de bicicleta ainda são altos por causa dos impostos, mas é possível comprar um bom modelo por cerca de 1 000 reais. Ainda assim, o valor é muito inferior ao preço de um carro, que exige gastos com gasolina, seguro e IPVA — a bicicleta precisa de manutenção de rotina a cada três meses e troca eventual de peças. Só para comparar: um pneu de bike custa 90 reais, enquanto um de carro custa 120 reais, em média. E quem usar a bike para percorrer 10 quilômetros de casa até o trabalho cinco dias por semana economiza 1 560 reais por ano em combustível, de acordo com cálculo do site Eu vou de Bike. O setor de duas rodas no Brasil está cada vez mais sólido. Com mais maturidade para enfrentar a forte crise que se estende por todos os segmentos da economia, as montadoras instaladas no Polo Industrial de Manaus – PIM se organizaram e protagonizaram, ao longo dos últimos 12 meses, investimentos equilibrados e constantes em inovações tecnológicas. O mercado da bicicleta no Brasil, de acordo com levantamento da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo, mostra que mesmo com a queda de produção e nas vendas de aproximadamente 10% relacionado ao ano de 2014, as grandes marcas nacionais continuam investindo no desenvolvimento de novos produtos e equipamentos, assim como o próprio maquinário das fábricas. Uma recessão que impactou todos os mercados e a população, e o setor da bicicleta não foi diferente, apesar de sentirmos o apoio da sociedade civil e dos governos locais, com implementação da estrutura cicloviária e para o uso do produto. “O ano foi muito diferente das nossas expectativas, sabíamos que seria um ano desafiador, mas acabou se tornando muito mais difícil. Uma recessão que impactou todos os mercados e a população, e o setor da bicicleta não foi diferente, apesar de sentirmos o apoio da sociedade civil e dos governos locais, com implementação da estrutura cicloviária e para o uso do produto, tendo em linha a questão da mobilidade e as preocupações com o meio ambiente”, comentou Eduardo Musa, Presidente da Caloi e vice-presidente da Abraciclo. “Foi mais um ano de queda no setor da bicicleta, ao redor de 10%, acho um número até pequeno, pouco comparado com outros setores industriais, muito disso neutralizado pelo aumento no uso da bicicleta como mobilidade urbana. Com isso estimamos fechar o ano (2015) com 3.6 milhões de unidades produzidas. Com relação as vendas temos registrado 3.3 milhões de unidades acumuladas até o agora,” acrescenta a Musa. Os resultados, no entanto, não refletem exatamente a movimentação que acontece nos bastidores da indústria. A grande novidade do setor é o aumento do capacidade de produção de bikes com mais qualidade no Brasil. O segmento de Bicicletas ganhou a inserção de três novas associadas: Houston, Sense Bike e Ox Bike. As novas associadas possuem fábricas instaladas em Manaus e se juntam à Caloi, na entidade, para o desenvolvimento de um plano de atividades específico para o segmento. A fábrica Ox Bike já se encontrava em operação no PIM desde o início desta década e em dezembro de 2014 teve seu controle adquirido pelo grupo Isapa, do empresário Isacco Douek, recebendo investimento adicional de R$ 5 milhões, com capacidade instalada permite a produção de 240 mil bicicletas por ano.


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