Karting em Revista Nº 3

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O Praticante

Revista Desportiva de Distribuição Gratuita Desporto é connosco Venha visualizar o nosso site totalmente remodelado em www.opraticante.pt Faça publicidade no nosso site e publicação, ganhe beneficios

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Editorial Em alta... Todos os “começos”, costumam ser um pouco tímidos, e

Ficha Técnica Direção Paulo Campos Redatores Paulo Campos e Tucha Campos Revisão António Campos e Tucha Campos Grafismo Paulo Campos Fotografia Tucha Campos, Fábio Santos, Luis & Diogo Tavares e Jorge Tuna. Edição e Administração Rota K (Associação de Desportos Motorizados) Rua Porto Alegre, nº 18 4º Dto 2780-030 OEIRAS Periodicidade Trimestral Correspondência Rua Cidade de Brasília, nº 16, r/c D Urbanização de São Marcos 2735-655 Agualva-Cacém Contactos 917247264 Parcerias Printofile, ABTfoto, cineteka.com, Revista O Praticante.

embora a nossa revista se tenha iniciado dessa maneira, sofreu na segunda edição um aumento de visualizações digno de nota. Senão vejamos; de 2700 visualizações da primeira revista, o número das mesmas “pulou” para 7000 quando do “lançamento” da segunda. A divulgação desta não foi muito diferente da primeira, o publico “alvo” é que pareceu estar mais atento e posso dizer, “ansioso” pela publicação da mesma. O nosso próximo objetivo, é o de chegar aos 10.000 leitores, e de seguida quebrar esse restrito número que a “Slick” nos deixou; o das seis unidades ano. Até ao fim do ano será lançada a quarta revista (especial de Natal e Ano Novo), esperando que em 2017 passe para as 8 edições ano. Quanto ao número de leitores, só depende de vós e de nós, isto é de todos, para que esta “KeR” chegue realmente a mais eventos de Karting e fale cada vez mais deste desporto que tanto nos agrada. Um muito obrigado a todos, vamos continuar a bater “recordes”. Disfrutem da” KeR” número três. Paulo Campos

Os artigos contidos nesta edição, são da inteira responsabilidade dos seus autores.

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Um dos momentos mais esperados em provas de resistência, costumam ser as trocas de pilotos. A “dança dos pilotos”, dão geralmente uns “instantâneos” muito engraçados.

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F l a s h de magnĂŠsio

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C N K 2016

Briefing Página – 3 Editorial Páginas – 4 e 5 Flash de Magnésio Páginas – 8 a 10 Personalidades “Manuel Gião” Página – 13 O Troféu Pedro Chaves Páginas – 14 e 15 O que é a “Nacional Kart”? Páginas – 16 e 17 Crónicas ORMEI Página – 19 Final do 13º Troféu Nacional Kart Página – 21 O Troféu Pedro Chaves Página – 23 Homenagem a Carlos Pires Página – 25 O Troféu PS & A Página – 27 Final do 19º Camp. Nacional Kart Páginas – 28 a 30 24 Heures Le Mans 2016

Páginas – 32 e 33 Final do Troféu Rotax 2016 Páginas – 34 a 35 O XVII Campeonato ORMEI Página – 37 PS & A Racing Team Páginas – 38 e 39 Histórias do Campera Karting Página – 41 Final do Troféu Henrique Gonçalves do 13º Troféu Nacional Kart Páginas – 42 e 43 19º Aniversário do KIP Páginas – 44 e 45 19ª Edição do Campeonato UM Karting Página – 47 Final do Troféu Henrique Gonçalves do 19º Campeonato Nacional Kart Páginas – 48 e 49 Final do Cabo do Mundo Cup Páginas – 50 e 51 XVI Aniversário do KIRO 2016 Página – 53 Banda Desenhada

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Personalidades Manuel Gião

Um dos melhores pilotos nacionais de sempre. Karting, a melhor escola de competição.

Para os apreciadores da competição desportiva motorizada, o nome de Manuel Gião é uma referência nacional. Ligado à competição desde os anos oitenta, pode-se dizer que Manuel esteve presente em todas as competições automóvel. No entanto foi no Karting que começou a sua carreira, numa altura em que o nosso país só dispunha de duas pistas permanentes disponíveis. Essas eram o Kartódromo do Estoril e o Cabo do Mundo, e só em 1987 é que foi inaugurado o Kartódromo de Évora. Os Campeonatos Nacionais que disputou, eram constituídos por muitas corridas em circuitos citadinos (Leiria, Cantanhede, Paços de Ferreira, Salvaterra de Magos, Figueira da Foz, etc..) existindo assim, um grande número de público a

assistir às corridas. Nasceu em Alvalade no Alentejo a 28 de Junho de 1971, sendo o segundo filho do casal. Casado, com dois filhos, Manuel Gião não seguiu a carreira académica, muito pelo facto de estar ausente do País desde 1992. O seu interesse pelo Karting, foi-lhe transmitido por seu pai (Manuel Gião) que foi Campeão Nacional de Ralis nos anos 60, e sendo director desportivo da Datsun, ficou sempre ligado às competições. Nos anos 80 e 81, a Datsun foi campeã de ralis( com o Santinho Mendes) e assim desde cedo acompanhou o pai no mundo do Automobilismo. Com nove anos de idade Manuel Gião recebeu de presente um Karting, e assim a sua vocação definiu-se. Após adquirir as

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aptidões necessárias com os treinos, Manuel entrou na competição em 1983 e, logo no seu ano de estreia foi campeão na categoria Júnior. Em 1984 nesta mesma categoria, voltou a vencer. No ano seguinte venceu na categoria Verde, e em 1986 foi vice na categoria Internacional 100. Seguiu-se a liderança na Formula K 135 cc (1987) e venceu a Taça de Portugal na Internacional 100 no ano de 1988. Para o Manuel, o Karting foi uma excelente escola, ensinandolhe quase tudo. Para além das trajectórias em piso seco ou molhado, travagens, velocidade, e aceleração á saída de curva,; aprendeu também mecânica e a postura competitiva que é


fundamental ter durante um fim de semana de corridas, o que até certo ponto lhe moldou o carácter. Quando questionado acerca da prova que mais entusiasmo lhe deu, Manuel contou o seguinte episódio: Felizmente tenho muitas provas que me deram muito gozo, mas a melhor foi em 1985 no Circuito Citadino de Salvaterra de Magos. Estava na Categoria Verde, no meu primeiro ano com os outros pilotos Sénior, liderava o campeonato e tinha também feito a” Pole” para a corrida. O meu grande adversário nesse ano era o Jorge Longo que partia nesta corrida em 2º lugar. Após o inicio, o Jorge deu uma pancada deliberada no meu Kart para me por fora de competição; ele sabia que eu não conseguiria sozinho por o Kart a trabalhar (na categoria Júnior nos anos anteriores era permitida ajuda dos comissários

Jorge Longo”. Com o Público a puxar por mim e com o balanço que levava, consegui ultrapassá-lo na última volta e ganhar a corrida. Foi a loucura, com toda a gente a ir ter comigo e a atirar-me ao ar. Recordo a Felicidade do meu Pai, nunca mais vou esquecer este dia. Ainda na sua opinião, o Karting Nacional está a melhorar. Sabe-se que o Karting é a iniciação no desporto automóvel e que também é um desporto caro, factor que é

de pista e nesta nova categoria não). Depois deste incidente fiquei preso nos fardos de palha que ladeavam o circuito, e em último lugar; mas a minha raiva era tanta que consegui, pela primeira vez sem ajuda, que o Kart pegasse! Depois de conseguir retomar a corrida, a minha motivação e raiva estavam em alta, começo a passar dois a três concorrentes por volta, até ficar com o primeiro á vista “que era o

a maior dificuldade para muitos candidatos. Não conhece quem não goste de andar de Karting e que 80% dos praticantes serão amadores que andam nas corridas organizadas pelos Kartódromos. Com tantos praticantes da modalidade e com tantos Kartódromos espalhados por todo o País, deveria ser criado um Campeonato com chassis e motores iguais, limitar os jogos de pneus a utilizar

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por fim de semana com um custo bastante reduzido. Deveria encontrar-se mais cobertura dos media para as provas e arranjar um Patrocinador para o Campeonato para poder dar prémios aos vencedores. Manuel, juntamente com o Pedro Couceiro e o Tito Basto, organizam um”Encontro Anual” da sua geração do Karting na Vila da Sertã. É uma prova citadina que inclusive já tem

cobertura televisiva em directo. Tem crescido todos os anos como evento e tem tido grande sucesso, isto porque toda a gente continua a gostar de andar de Karting e obviamente que é sempre espectacular ver uma corrida. Temos muitas corridas amadoras em Portugal, assim como muitos praticantes amadores, mais do que nos outros países onde ele tem competido, pensando ainda que podemos crescer muito a nível Federativo. É muito difícil ter uma carreira Internacional como piloto profissional. À medida que vai havendo sucesso nas categorias em que se compete, as dificuldades e desafios vão sendo cada vez maiores. É preciso muita dedicação, muito espirito de sacrifício, coragem e ter sempre uma boa equipa de bastidores em que se apoiar; é essa a diferença que faz com que alguns pilotos vinguem e outros não. KeR – Que pensa então o Manuel, em relação aos nossos pilotos e a modalidade em geral? Manuel Gião - Nós temos excelentes pilotos em Portugal, o automobilismo é a modalidade que a par com o futebol dá os melhores resultados desportivos para o nosso Pais. Por muitas razões o apoio a esta modalidade escasseia, mas isto daria tema de conversa para muito mais tempo. Este é o Manuel Gião, um grande piloto que se tornou um “icon” de Portugal no estrangeiro. Competiu, disputou e privou com os melhores pilotos da actualidade, sendo assim considerado como um dos melhores pilotos de sempre. Obrigado Manuel , por continuares a representar condignamente o nosso País.

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Troféu Pedro Chaves 2016 Bombarral: Gaspar relança campeonato. só falta uma prova para o término do campeonato! No segundo lugar, Luís Tereso igualou a sua melhor classificação de sempre, ficando a menos de 1 segundo da vitória, depois de rodado junto a Gaspar ao longo de todas as 29 voltas. Quem diria, nesta época do Troféu Pedro Chaves dominada por Paulo Figueiredo, que ainda veríamos dois estreantes nas vitórias, em provas consecutivas? Depois da vitória de Pedro Caetano em Palmela, eis que Jorge Gaspar se impôs na sétima e penúltima corrida da temporada 2016 (a terceira disputada no KIRO) para obter a sua vitória de estreia. Vitória ainda mais relevante pelo facto de Gaspar aproveitar a ausência de Figueiredo para ficar a apenas um ponto, quando

Destaque ainda para Ricardo Maltinha, a grande figura da prova. O “rookie” continuou a sua escalada no TPC, liderando pela primeira vez uma prova, durante longas voltas. Sem conseguir segurar os seus mais experientes rivais, conseguiu não obstante um brilhante primeiro pódio, ainda na sua temporada de estreia. Mais atrás, Pedro Caetano fez uma corrida relativamente solitária, longe do trio da frente mas também a uma distância segura do trio que lutou pelo 5º lugar. Aqui, Diogo Alves acabou por se superiorizar a Paulo Ribeiro e Reinold Vrielink, tendo o piloto holandês reclamado de um toque na traseira,

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na curva 1, por parte do histórico da Acceleron Motorsport, quando faltavam já poucas voltas para o final. Na sequência, Vrielink perdeu também o 6º para Alves e não mais conseguiu recuperar o 5º lugar. No último posto fcou Mário Alemão. O campeão em título apontou um acelerador frequentemente preso como motivo principal para os seus problemas ao longo da corrida, sendo que não detectou a situação durante os treinos, por ter rodado isoladamente - e tendo ficado surpreendido por se qualificar no último lugar. Na corrida chegou a 5º, mas o problema acabou por atrasá-lo novamente, e a partir da décima volta limitou-se a um “modo de cruzeiro” para somar pontos que lhe permitam ainda ter uma palavra no campeonato. Com a ausência de Paulo Figueiredo, o campeonato de Pilotos ficou totalmente relançado e espera-se um final de antologia em Leiria, no próximo dia 5 de Novembro!


O Que é a “Nacional Kart”?

3ª parte

A partir de 2009, a Nacional Kart, teria apenas um evento por ano.

Dezanove anos em continua atividade. (3ª parte) O renascimento. O material e número de pilotos aficionados, sofreu um terrível revés a partir de 2007. A explicação para o abandono da modalidade é simples, muitos desses pilotos, começaram a não achar correto o facto de viajarem imensos quilómetros (o que se torna dispendioso em Portugal) e

muita dificuldade em conseguir resultados satisfatórios e assim sendo, começavam a dedicar-se a outros desportos que só dependiam deles próprios. Por seu lado, o material sofreria a maior alteração desde o início do século. De pneus moles passaríamos para pneus de “plástico”, de motores 390 “modificados” para 270 “sem preparação”, de

Em 2010, as corridas do Campeonato, passaram a ser disputadas em 30 minutos de prova. receberem para competir, maDe 2008 a terial muito diversificado. Esse mesmo, levava a que muitas vez- 2011, André Caiado (Esq.) es a “verdade desportiva” fosse e João Saraposta em causa pois os mais mago (Dta.), azarados nos sorteios, tinham dominaram totalmente o Campeonato, com a AJ Evolution Team.

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Karts de Competição sem SafetyGard para Karts com “ferrinhos”. Fechariam Kartódromos, desapareceriam excelentes grupos de comissários e de um universo de 250 organizadores privados, passaríamos para apenas 40. Alguns Kartódromos, manteriam as suas frotas de Karts inalteradas mais de uma década, sem manutenção, sem cuidado e chegando ao ponto de não gostarem que os organizadores de provas privadas os visitassem pois os participantes não aceitariam de “animo leve” as explicações de que (…o Kart não anda, porque o piloto não sabe andar.) Na Nacional Kart, após quatro anos a organizar apenas o “Campeonato”, com alterações dignas de nota em 2010 (modificação do tempo de prova), o


Em 2012, o Troféu voltou a ser introduzido no calendário anual da Nacional Kart. ano de 2012 distinguiu-se pela reintrodução do “Troféu”. Com um recomeço tímido, este evento voltou a figurar no calendário anual e atualmente ainda se disputa. Também o Campeonato, pareceu “renascer”. Em 2014, devido ao aumento do número de participantes, houve a necessidade de se voltar a disputar em duas mangas e esses moldes mantiveramse em 2015. Infelizmente, após uma primeira etapa prometedora, este ano, vimo-nos forçados a voltar novamente a apenas uma corrida por prova. Esta é a realidade atual do Karting

Amador Português, um desporto que está como o País, entorpecido, perdido e desmotivado. No entanto, há pessoas que continuam a tentar evitar que o melhor desporto motorizado, acabe por cair no esquecimento. Há kartódromos que continuam a disponibilizar material muito bom, que têm ideias e que as concretizam. Há grupos e organizadores privados que continuam a organizar as suas provas, a adaptarem-se à nova realidade e a tentar equilibrar o nível de oportunidades para todas as equipas participantes. Há ainda, equipas de antigos adversários em

pista que se juntam, organizam-se e têm ido além-fronteiras mostrar o que valem os nossos pilotos. A Nacional kart, por sua vez, há-de tentar por todos os meios sobreviver a todas as “contrariedades”, levando a inovação, vontade e equilíbrio a todos os amantes desta modalidade. Em conclusão, poderemos dizer que na Nacional Kart, nunca se atira a “toalha ao chão”. As adversidades, são levadas como um incentivo e a prioridade de sempre continua a ser a de tentar equilibrar o nível de prestação de cada equipa e isso nunca será fácil.

2014, o número de equipas participantes em Palmela, chegou aos 34. Para mais informações acerca da nossa Associação www.nacionalkart.com, www.rota-k.com ou www.facebook.com/nacionalkart

A Nacional Kart em números:

2009 – Série C 2009 (8 provas de 1 hora com 24 equipas). 2010 – Série C 2010 (18 provas de 30 minutos com 27 equipas). 2011 – 14º Campeonato Nacional Kart (18 provas de 30 minutos com 29 equipas). 2012 – 9º Troféu nacional Kart (7 provas de 60 min. e 2 provas com 30 min., com 27 equipas); 15º Campeonato Nacional Kart (16 provas de 30 min. e 1 prova com 60 min. com 28 equipas). 2013 – 10º Troféu nacional Kart (8 provas de 60 min. e 1 prova com 30 min., com 27 equipas); 16º Campeonato Nacional Kart (16 provas de 30 min. e 1 prova com 60 min. com 29 equipas). 2014 – 11º Troféu nacional Kart (9 provas de 60 min. com 20 equipas); 17º Campeonato Nacional Kart (36 provas de 30 min. com 30 equipas). 2015 – 12º Troféu nacional Kart (9 provas de 60 min. com 20 equipas); 18º Campeonato Nacional Kart (34 provas de 30 min. e 2 provas de 15 min. com 25 equipas). Pessoal da Nacional Kart: Paulo Campos (presidente da associação Rota K); Rui Rica; Tucha Campos, Jorge Almeida, Miguel Araújo e Fábio Santos.

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Campeonatos ORMEI “Crónica de Francisco Pereira”

Comecei a correr de kart no já longínquo ano de 1996, tendo a primeira corrida sido efectuada no Kartódromo de Leiria. Nesses tempos as corridas eram disputadas de uma forma muito simples, entre condutores – não haviam pilotos ! – que se equipavam a rigor para os diferentes eventos. Por rigor entendia-se a bela da calça de ganga, uns ténis e, para os mais afortunados, um blusão de uma marca de equipamentos de motociclismo de prestígio ... porque eram motociclistas ! Se o nível de experiência e rapidez era bastante baixo, apesar

de ter havido uma série de pilotos que evoluiram rapidamente, o mesmo se poderia dizer da emotividade e competição em cada prova. Na maior parte das provas que participei, a regra era muito simples, era andar a fundo do princípio ao fim e isso bastava para acabar qualquer prova em que entrei no pódio, independentemente do kart, kartódromo ou condições metereológicas. Para mim, as corridas resumiamse a rodar sozinho, na frente ou então num dos restantes lugares do pódio, sem andamento para os que rodavam à minha frente e sem ter ninguém capaz de me acompanhar. A primeira vez que encontrei um adversário verdadeiramente

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digno desse nome foi numa prova em Palmela, disputada à noite e que eu pensei que ia ser como todas as outras até então. Só que aquele condutor andava tanto como eu, o que numa corrida com dois pilotos de kart pouco habituados a competir verdadeiramente, é prenúncio de desgraça. Passamos o tempo todo a ultrapassarmo-nos um ao outro, como se não houvesse dia de amanhã, e em termos de esforço físico a prova foi muito dura. Quando terminamos – acabei por ficar à frente por muito pouco – falamos um pouco na boxe, perfeitamente esgotados por aquele “combate”, apenas para chegar à conclusão de que foi a primeira vez para ambos em que houve verdadeira competição, dizendo cada um de nós que se a prova tivesse mais um minuto tinhamos desistido do esforço, permitindo a vitória do adversário. Foi nessa noite que me apaixonei mesmo pelo karting, até aí gostava de andar de kart, mas não sabia verdadeiramente o que era competir, mas nessa noite percebi que a coisa era muito maior do que eu pensava e que iria ficar por ali por muitos e bons anos – a competição, com a sua


dificuldade e adrenalina é uma coisa viciante, é como se fosse xadrez em movimento ! Fast forward uns bons anos para a frente, creio que até 2008, altura em que, desafiado por um amigo, resolvi experimentar o troféu ORMEI. Até então, continuava a coleccionar taças e troféus de forma regular, aumentando a necessidade de espaço para a respectiva apresentação no

escritório lá de casa. Mas com a entrada no ORMEI a coisa mudou radicalmente de figura, com a colecção de troféus a evoluir desde então a passo de caracol... O ORMEI tem sido para mim,

desde então, o campeonato amador mais difícil em Portugal, no qual um piloto pode ser primeiro numa manga e décimo quinto da manga seguinte, tal o lote de bons pilotos que já conseguiu

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reunir – aqui só há pilotos, não há condutores ! Qualificações disputadas ao milésimo, fortes conhecimentos de técnicas de condução desportiva, experiência vasta e “ kit de unhas ” são coisa que não falta praticamente a nenhum dos pilotos presentes, sendo a diferença final muitas vezes feita pelo estilo de pilotagem, mais ou menos agressivo. Por tudo isto, a par de uma boa camaradagem, reforçada no final de cada prova por magníficos repastos, é que contínuo todos os anos a inscrever-me no troféu, também um dos que existe há mais anos consecutivamente em Portugal.


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13º Troféu

Repartição de número de vitórias, retarda decisão para a última prova. Terminado no dia 2 de Outubro, o Troféu deste ano acabou por ser um pouco desmotivador e a razão foi principalmente pelo facto do tempo não ter ajudado a cativar equipas. Com um número de participantes bastante motivador na primeira prova, as três seguintes, com chuva constante, acabou por afastar os inscritos mais recentes no evento. No entanto, a escassez de participantes, acabou por não afetar a competitividade e embora só três equipas tenham vencido, a intensa discussão de posições finais, foi uma constante. Com Três equipas apenas a dividirem entre si as vitórias nas nove provas, foi na regularidade dos resultados, que a decisão foi encontrada. A NOVA Racing Team (Alexandre Gouveia e António Costa Ferreira), foi a grande vencedora. Tendo estado sempre na luta pelos melhores lugares, esta equipa só contabilizou pódios, superando assim a Escuderia Castelo Branco (Hugo Gonçalves e Luis João). A segunda classificada,

também obteve boas classificações, no entanto, ficou por três vezes fora do pódio e foi essa terceira ausência (na derradeira prova), que ditou a posição final. A terceira classificada, seria a vencedora de 2013, Senna Team (José Lobo). Das três vencedoras, esta equipa foi a que teve resultados mais heterogéneos, alternando os bons com alguns maus resultados. O quarto lugar, ficou na posse da KeR/Team os Radicais,

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seguida pelas JRS Team Racing, Os Últimos, Sem Stress, Squadra Spetto, Kart Old School Racing e a MadSpeed, fecharia o “top-ten”. A AKS Racing Team terminaria no 11º lugar, seguida pelas, FKT (Friends Karting Team), Larghetto e JF Amadora. Classificaram-se ainda, a TOIQUER, Zanardo JR, Joker Team, Os Maçarros, Toretto Racing Team e Trio Odemira.



O Troféu Pedro Chaves (TPC) já é um nome firmado no panorama do karting amador nacional. Qual é a verdadeira essência deste troféu? A essência resume-se a dois pontoschave: o formato e a convivência entre amigos. O formato é o mais simples e económico possível, pois resumese a um conjunto de provas “sprint”, com qualificação e 30 minutos de corrida, percorrendo vários kartódromos ao longo do ano, tal como a Fórmula 1. Como os pilotos não são obrigados a fazer todas as provas nem a pagar taxas de adesão ao Troféu, etc., é muito flexível. Temos pilotos, por exemplo, que só participam nas provas de Leiria e Batalha, porque é mais perto de casa. A questão da convivência deriva do facto de, uma vez que nunca tivemos ambições - trata-se de um hobby para nos divertirmos - privilegiarmos a simplicidade de procedimentos. É por isso que muitas vezes as publicações no Facebook (facebook. com/trofeupedrochaves) e no Blog (pedrochaveskarting.blogspot.com) resvalam para o humor, e não só resvalam como até se espalham ao comprido. O próprio nome - Troféu Pedro Chaves - procurava fugir um

pouco à norma deste tipo de iniciativas, pois quisemos homenagear uma figura que merece todo o destaque, apesar de uma passagem infeliz pela Fórmula 1.

Que novidades estão a preparar para 2017?

As novidades que estamos a preparar é o facto de não termos novidades, o que é inesperado porque qualquer organização ou empresa deve apresentar novidades, portanto surpreenderemos a opinião pública por esta via. A única coisa que queremos salientar em 2017 é respeitar ao máximo a essência do TPC, e esta não-resposta que acabámos de dar a esta pergunta vem demonstrar isso mesmo. O TPC, já desde há alguns anos, procura ter o seu calendário totalmente delineado antes do início de cada campeonato, e é o que pretendemos fazer mais uma vez. Depois de terminar o campeonato deste ano [sábado, 5 de novembro], iremos entabular negociações com os vários kartódromos da nossa área de actuação, entre Leiria e Palmela, para seleccionarmos as provas a disputar em 2017.

Pódio do Bombarral.

Nos bastidores comenta-se, por vezes, que os pilotos do TPC têm pouca fidelização. Como comentam?

Nós ocupamos um “nicho de mercado” no qual somos líderes. É certo que muitos pilotos experimentam o karting pela primeira vez connosco e percebem que

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não é bem a sua praia. Outros, porventura, acabam por conjugar o TPC com outros troféus mais exigentes. Não nos importamos nada de revelar vencedores noutros certames, pelo contrário. Outros, ainda, constituem família, emigram... isto não é um troféu profissional nem tem pretensões a isso. Contudo, tem sido fácil para nós manter um grupo de 15 a 20 pilotos

a participar nas corridas do Campeonato de Pilotos, já desde 2007, e isso prova que o formato está certo.

O TPC vai assinalar em Fevereiro de 2017 o seu 10º adversário. Que balanço fazem deste percurso?

De momento, como ainda não chegámos lá, não fazemos nenhum, pois diz-se que dá azar celebrar o aniversário antecipadamente. Diremos apenas que a expectativa inicial era que durasse 3 a 4 anos. Como fazer para participar? Basta entrar em contacto para o email trofeupedrochaves@gmail. com. Ismael Paulino


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A Nacional Kart, está de luto. Carlos Pires

(19-6-1992 / 12-9-2016) Quando no dia 9 de Fevereiro de 2014, Carlos Pires se apresentou para disputar a 1ª prova do 11º Troféu Nacional Kart, poucos o conheciam. A SkyFall (equipa de que era o único representante), venceu essa dificílima prova, pois a incessante chuva, não deu tréguas aos pilotos

para os que com ele privaram fica a lembrança de alguém afável, divertido e muito disponível. É uma enorme perda para este desporto, pois com apenas 24 anos, tinha muitíssimo ainda, para contribuir para o mesmo, mantendo até ao dia 2 de Outubro deste ano o titulo Na primeira prova do Troféu 2014, de Campeão do Troféu Nacional Kart. Carlos Pires e a Sua “SkyCarlos Pires seria o vencedor. Fall”, ficarão para sempre ligados e a SkyFall acabaria por se supeEm Setembro desse ano, Jorge ao “universo” da Rota K, grupo riorizar por mais de seis segunGaspar, resolveu juntar uma equionde poderia afirmar com toda a dos. A partir dessa corrida, Carlos pa do Troféu para disputar as dez autoridade “vini, vidi, vici”. Para continuou a representar condighoras de Palmela e além de Paulo a família e amigos, seguem as namente a sua equipa, chegando Campos, Ricardo Mendes e José nossas sinceras condolências, ao fim do evento empatado no Lobo, Carlos Pires também foi con- reforçando ainda que, para nós, primeiro lugar. O desempate, deuvidado, demonstrando desde logo, o Carlos Pires e a SkyFall, serão lhe vantagem mas, foi no Henrique uma competitividade que rivalizava imortais. Gonçalves desse evento (o troféu com os pilotos tido como “de topo”. individual), que Carlos consolidou Para o Carlos, só a vitória interesa “fama” de piloto de topo. sava, no entanto, quando as coiA partir desse ano, começou a sas não lhe corriam bem, aceitava ser considerado como “o piloto de de modo extremamente desportisreferência” e era sempre um dos ta esse facto. Tinha uma postura candidatos à vitória final. No ano de condução “rija”, extremamente de 2015, voltou a vencer o Troféu, competitiva e nunca, mas mesmo mas deixou o Henrique Gonçalves, nunca, atirava a “toalha ao chão”. “fugir” para o experiente Pedro Pode agradecer a si próprio, o Carvalho. seu segundo título, quando numa

Na equipa da Nacional Kart, na comemoração dos 18 anos KIP.

prova, após ser obrigado a trocar de kart pela segunda vez, continuou a disputar a mesma, como se não tivesse acontecido nada. Carlos Pires, deixou-nos no passado dia 12 de Setembro, no entanto,

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CIRCUITO KARTING LINKSPORT 2016

LINKSPORT KART

TROPHY S 2016

3 SETEMBRO KIRO 14 SETEMBRO KIP 18 SETEMBRO CAMPERA 9 OUTUBRO KIP 30 OUTUBRO ÉVORA

5 NOVEMBRO CAMPERA 20 NOVEMBRO KIRO 11 DEZEMBRO KIP 17 DEZEMBRO KIP

MAIN SPONSOR

INSCRIÇÕES ATRAVÉS DE TSOARES@LINKSPORT.PT PRÉMIOS PARTICIPAÇÃO | INSCRIÇÃO SOB CONSULTA | FACEBOOK.COM/LINKSPORT

918 263 132 | TSOARES@LINKSPORT.PT WWW.LINKSPORT.PT


u é f o Tr &A PS

Com o fim já à vista, no Troféu PS&A está ainda muito para se decidir.

Marcada para o próximo dia 13 de Novembro, a última prova deste Troféu, irá decidir os lugares finais deste ano 2016. Afastado apenas por quatro pontos do primeiro lugar (quando retiradas as piores posições), Rui Miranda tem grandes hipóteses de destronar Luis Fernandes do primeiro lugar da geral. Para o lugar mais baixo do pódio, a animação da última prova será também garantida. É Pedro Sousa que ocupa atualmente o terceiro

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lugar mas, com uma desvantagem também de quatro pontos (igualmente, não contabilizando as piores posições), Luís Côrte-Real não aparenta deixar os seus “créditos por mãos alheias”, prometendo assim “dar luta” para a decisão final. Os restantes lugares, são ocupados por Pedro Soares, André Martins, David Gomes, Paulo Sampaio, João M. Brites e João Brandão ocupam os dez primeiros lugares do evento.


TROFÉU kart OS FORTES 12 NOVEMBRO 10H00 LOCAL: KARTÓDROMO ODIVELAS PROVA: 5 MINUTOS TREINOS LIVRES + 2 MANGAS DE 15 MINUTOS PESO MÍNIMO: 100 KG PRÉMIOS DE PARTICIPAÇÃO

INSCRIÇÕES ATRAVÉS DE 918 263 132 OU TSOARES@LINKSPORT.PT

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WWW.LINKSPORT.PT FACEBOOK.COM/LINKSPORT


19º Campeonato

O mais disputado dos últimos três anos. Se no caso do Troféu, a assiduidade das equipas foi prejudicada, pelo mau tempo que se fez sentir do segundo ao quarto dia de provas, neste evento, o abandono inicial de

algumas equipas ajudou a tomada de decisão de se fazer apenas uma e não duas mangas. Com catorze equipas assíduas em todas as provas, a competitividade foi desde cedo as-

segurada. Embora só cinco equipas tenham conquistado vitórias, todas as provas foram disputadíssimas e se nem sempre para a primeira posição, para as outras o espectáculo foi garantido. A EKT Spares World Mobile (André Caiado, Duarte Lopes e Miguel Neto), conseguiu o seu Tri-Campeonato, no entanto, embora vencesse por sete vezes, os seus adversários directos também o fizeram, e mais uma vez foram os pormenores que ditaram a liderança. Ao contrário do ano passado, a R’Aces by Rasto Seguro (Fábio Santos e Tiago Teixeira), fez uma incrível concorrência à vencedora. Vencendo igual número de provas, esta equipa teve resultados mais irregulares e assim acabaram dez pontos mais atrás.

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Com a subida de forma desta última, foi a Indoor Pódio Imediato (Bernardo Ferreira e Ruben Conceição) a sacrificada. Conseguiu vencer por uma vez, mas a instabilidade de resultados teve o seu preço. Em compensação, o facto de Ruben ser considerado o piloto mais rápido do evento, atenuou um pouco o “desaire” de terminar em terceiro lugar. Nas posições seguintes, ficaram a R’Aces by Palocar, Karters Team, PaintinTime by Davicor, Fabicla, Construções, Lda., FitCarcavelos, Racing Team e Os Kartugas, terminariam nas primeiras dez posições. A LT Karting Team, ficaria na 11ª posição, seguida das Clube OGMA, Clube Banif BCS, Fox JR, Clube Banif MMS, Caldeirão Power, Cimeira, TOIQUER, Fit 4 You, Team Sustelo, DNCK, Pequenos Atalhos, Indoor Karting Caldas da Rainha, ElectroSorraia, Skyfall, Ayrton’s Ganda Senna e Ninja Team.


24 horas open Kart Le-Mans 2016

EKT Portugal, falha o “tri”, por muito pouco 24 horas open Kart Le-Mans 2016. EKT Portugal, falha o “tri”, por muito pouco Uma das razões da existência desta revista, tem a ver com a lacuna existente no nosso país em relação à divulgação do karting. Mais uma vez se constatou que os organismos de divulgação neste país estão distraídos, têm outros interesses, ou estão a olhar para o local errado. Portugal já por três vezes teve equipas a vencer as 24 horas de Le-Mans em Karting e excluindo os Kartistas, ninguém o sabe. No passado, foi a excelente equipa liderada por José Rodrigues (conhecido por Dr.), que após duas insistências apenas coroadas com pódios (segundo e terceiro lugar),

conseguiu arrebatar o troféu em 2005. Mais recentemente, a EKT venceu nos anos de 2012 e 2015, tornando-se logo em 2016, como a equipa a “abater”. Com grande ambição na bagagem, a EKT Portugal partiu para o circuito Internacional em Le-Mans. A equipa era constituída por André Caiado, Bruno “Brunex” Guerreiro , Duarte Lopes, Miguel Neto , Ruben Conceição e ainda Pedro Amaral que acumulava a função de chefe de equipa com a de piloto; e logo à chegada, defrontou-se com 42 equipas adversárias. Entre elas, uma surpresa chamada Clube TAP Portugal. Este ano, embora tenha “puxado pelos seus atributos”, a EKT Portugal acabou a 24,409s da vencedora

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da prova (Chrono Team Racing), enquanto o Clube TAP Portugal acabaria a mesma na vigésima posição. Passemos então, à opinião dos participantes da EKT Portugal: Pedro Amaral (Chefe de equipa da EKT) – Começamos com uma estratégia demasiado defensiva nas boxes, o que nos fez perder tempo que se revelaria importante no fim. Nas horas iniciais, alternamos a liderança com a Chrono Team Racing e a Puissance Kart 1 e reparei que a nossa equipa era mais homogénea. A diferença das melhores voltas de cada piloto na nossa equipa, não superava um décimo por volta. Quando a Puissance Kart 1 penalizou, reparamos que a Chrono Team Racing tinha em pista o seu piloto menos rápido.Passa-


mos para a liderança e, esse piloto, nunca mais andou. Ao amanhecer, continuávamos nesse lugar mas, com o aparecimento da chuva, perdemos tempo e caímos 40 segundos para trás deles. O seu golpe de sorte aconteceu quando tiveram um problema no kart, mesmo na entrada das boxes, recebendo assim um kart de substituição e não perdendo tempo. No final, tornamos a honrar o Karting Amador Nacional, com este grupo de pilotos fabuloso, estou convicto de que poderemos ganhar qualquer corrida de 24h em qualquer parte do mundo. Para mim, foi uma honra ser o chefe desta equipa. Ruben Conceição – Na minha opinião, não tínhamos uma “grande máquina”, mas como tínhamos uma grande equipa e sabíamos o que fazer, bem trabalhado, poderíamos

lutar pela vitória. A nossa “falha”, acabou por ser nas boxes, pois fizemos trocas demoradas e chegamos a trocar de piloto com a pista seca, enquanto os principais adversários o fizeram com pista molhada. Individualmente, é um prazer participar com este grupo de amigos tão coeso, divertimo-nos, esforçamo-nos e se algo corre mal, todos se entreajudam. O nosso nível de andamento é muito idêntico, mas a amizade e a boa-disposição é uma prioridade esta equipa. Muito obrigado amigos, pela vossa confiança, para o ano, esperemos, seja melhor ainda. André Caiado – É sempre um prazer mostrar no estrangeiro, que o nosso nível de competição em Portugal é muito acima da média. Na verdade fiquei com um sentimento agridoce, pois acabar em 2 lugar

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numa corrida com 43 karts em Le Mans é de facto muito honroso. Ao mesmo tempo, sentir que podíamos ter ganho é difícil de digerir. Na minha opinião, faltou-nos a estrelinha da sorte que todos os vencedores têm. Resta-me agradecer o enorme companheirismo e entre ajuda dos meus colegas e amigos de equipa. Para o ano, espero estarmos ainda mais fortes. Se bem que era o Pedro Amaral “oficialmente” o chefe de equipa, foi Duarte Lopes quem delineou a estratégia para estas 24 horas. Duarte Lopes – Embora o nosso kart continuasse a não ser um dos oito melhores em pista, a sua estadia na oficina de sexta para sábado, revelou-se uma boa opção. Desta maneira, pelo menos, teríamos veículo para “ir à luta”. Na qualificação, o nosso Eng. Caiado, conseguiu ficar apenas a 4 milésimos do Pole Position (Puissance Kart 1) e embora estejamos numa prova de grande resistência, sabe sempre bem partir na frente. Já durante a prova, reparamos que o nosso andamento era equiparado com as equipas da frente. À equipa Puissance Kart 1, juntou-se-nos a Chrono Team Racing que também ela, estivera “apagada” nos treinos. O facto de sermos “cuidadosos” demais nas boxes, levou-nos a perder a vantagem que entretanto tínhamos e com uma equipa adversária com o mesmo anda-


mento e com semelhante estratégia, foi nos pormenores que a decisão foi encontrada. Nós trocamos no “seco”, eles no “molhado”, o meu turno à chuva não foi muito satisfatório e até no azar, tiveram “sorte”, pois o seu carro avariou na entrada das boxes “a estrelinha da sorte estava efetivamente do lado deles”. Nota final para os meus companheiros de equipa, fizemos tudo o que podíamos, foi um prazer “comandar” estas tropas e obrigado pela ajuda nos momentos em que estive abananado. Miguel Neto – Tínhamos uma alta espectativa, pois das ultimas duas vezes que fomos a Le-Mans, vencemos. Nos treinos, as coisas não correram muito bem mas, após umas afinações feitas pelos mecânicos, o kart pareceu portar-se melhor. Desta vez, verificamos que teríamos uma grande concorrência por parte de duas equipas, mas a obtenção do segundo tempo nos treinos, encheunos de esperança. Toda a corrida foi feita com diferenças mínimas e o andamento das três equipas era muito equiparado. Com a avaria do kart da Chrono Team Racing, ainda tivemos esperança de ganhar mas, como já foi referido, a sorte estava do lado deles. Obrigado a todos os colegas de equipa e a todos que durante o fim-de-semana, nos foram fazendo chegar mensagens de incentivo. Bruno “Brunex” Guerreiro – Para começo de conversa e sem pensar duas vezes, posso dizer que “trocaria todas as corridas que ganhei, por esta. Nunca desejei tanto

a vitória como desta vez, a ideia de fazer o ultimo turno e poder ser o primeiro a receber a bandeira de xadrez, era tudo o que mais queria. Puder ter a bandeira de Portugal no degrau mais alto do pódio, é um sonho que tenho e espero concretizar. Também seria hipocrisia minha, afirmar que não gostei de ficar em segundo de 43 equipas com pilotos de topo. Dei o meu máximo e de certeza que os meus colegas também. Para mim, eles são da família e num dia de corridas, divertimo-nos e ajudamo-nos uns aos outros e de todos, só tenho a dizer bem. Claro que todos temos o nosso feitio e até isso se vê no estilo de condução de cada um. Para mim, esta participação em Le-Mans foram uns cinco dias incríveis, junto de pessoas que adoro e a fazer o que gosto… Andar de Kart. Obrigado a todos, aos cole-

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gas e à direção da EKT-Portugal por tudo o que me tem proporcionado. E a opinião do Clube TAP Portugal: Pedro Gaivão - De facto, resolvemos formar uma equipe e participar nessa competição como Clube Tap Portugal. Somos dez, todos pilotos da TAP no ativo, apenas eu como o mais velho já estou reformado. A equipa foi formada por mim, Nuno Gameiro, Jorge Passanha, Gonçalo Horta, Gonçalo Gaivão, Nuno Molarinho, Bruno Cruz, Francisco Figueira, João Soares da Silva e Francisco Mota. O sorteio dos Karts não nos pareceu favorável, pois nunca conseguimos entrar no segundo 1’11” e nas retas eramos visivelmente mais lentos que os outros. Fizemos o 39° tempo da grelha, em 43 equipas. Após os treinos qualificativos pedimos à Manutenção que desse uma verificação no kart pois estava a ser mau demais e descobriram uma roda traseira ovalizada. Também folgaram um pouco a corrente que estava muito tensa e assim, ficámos com alguma espectativa para a corrida. Fizemos uma corrida de trás para a frente, chegámos a rodar em 16° com as paragens nas Boxes e sem penalizações terminámos em 20° lugar. Realmente não tínhamos Kart para mais e fizemos o pior tempo por volta das primeiras 35 equipas, sendo a única destas a nunca conseguir entrar no segundo 11. Se não fosse o desconhecimento da pista e algumas informações erradas, penso que estaria ao nosso alcance o “Top ten”. O Kart que nos calhou ditou outro resultado. Um abraço e saudações Kartistas.


XV LiNKSPORT KART TROPHY 5 NOVEMBRO sábado PRÉMIOS DE PARTICIPAÇÃO - ÁGUAS FOTO REPORT - PROVA FILMADA

LOCAL / CAMPERA INSCRIÇÃO: 40€ INICIO: 10H 20 VAGAS 2 MANGAS EM TRAJECTOS DIFERENTES TREINOS LivRES: 5 minutos prova: 15 minutos KARTS: 270 C.C. INSCRIÇÕES ATRAVÉS DE 918 263 132 OU TSOARES@LINKSPORT.PT WWW.LINKSPORT.PT FACEBOOK.COM/LINKSPORT


Troféu Rotax 2016 Prova de Viana do Castelo, encerra o ano.

Os vencedores da Series Rotax 2016 receberam o seu “ticket” para a Final Mundial Rotax 2016.

Realizou-se no dia dois de Outubro deste ano,em Viana do Castelo, a ultima etapa do Troféu Rota 2016. Nesta, foram encontrados os vencedores das diversas categorias e que irão representar o nosso País, nas finais Rotax que se realizarão em Sarno (Itália) de 15 a 22 Outubro. Na categoria micro, a vitória por parte de Adrian Malheiro nesta ultima prova, abrilhantou ainda mais a mesma na categoria. Conseguiu assim, superiorizar-se a Duarte Coelho que conseg

uiria ser segundo. O azar da jornada, seria para Rodrigo Testa, que perderia aqui, a hipótese de conseguir um lugar melhor que o terceiro. Classificaram-se ainda, António Santos, Pedro Rilhado, Alvaro Anaya, João Oliveira, Duarte Ferreira, Alberto

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Hurtado e Mateus Cabrelli, fecharia o “top-ten”. Na categoria Mini Max, seria Ruben Silva a levar o “ceptro” para Itália, superando-se a Afonso Ferreira e a Mariana Machado, que assim completavam o pódio. O quarto posto foi para Gabriel Caçoilo, seguido por; Guilherme de Oliveira, Frederico Peters, Luis Alves, Manuel Soares, João Coelho e João Mendes. A categoria Junior foi disputadíssima até ao fim. Mariano Pires não venceu a prova de Viana, mas os pontos obtidos foram suficientes para se sagrar campeão. Já para Filipe Vava, o facto de vencer em Viana, não o conseguiu colocar no primeiro posto; ficando no entanto com Gonçalo Coutinho bastante perto de si. Quem também ficou próximo, foi Rodrigo Ferreira, apenas a três pontos do terceiro lugar. Nos lugares seguintes ficaram: António Correia, José Neves, Jack


Spinola, Guilherme Gusmão, Manuel Alves e Álvaro Montenegro. Não aumentando muito o número de “convivas”, a categoria Max terminou como começou (com poucos participantes). Sem espanto, foi Bruno Borlido quem venceu mas, não se pense que foi fácil, pois Nuno Sousa nunca “deitou a toalha ao chão”, vencendo mesmo a etapa de Viana do Castelo. Para a atribuição do terceiro lugar, teve de se recorrer às regras de desempate. Assim

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sendo, seria Alex Areia a ficar no lugar mais baixo do pódio, relegando José Oliveira para o quarto posto. Esse foi seguido por Eduardo Alves, Rui Lima, Miguel Sócias e Miguel Vieira. Nas categorias DD2 e DD2 Master, o facto de se disputarem juntas, não previa que o seu fecho fosse tão diferente. Na DD2, Eduardo Leitão confirmou, com bastante “à vontade” o domínio do ano, deixando para Pedro Pinto e Miguel Matos, os outros lugares do pódio. O quarto lugar ficou para Tiago da Silva, seguido por António Teixeira, Manuel Teixeira, João Oliveira, Hugo Negrais, Pedro Loures e Joel Magalhães. Já na DDR2 Master, a vitória não seria nada fácil e mais uma vez; teve de se recorrer às regras de desempate para se atribuir o titulo de campeão. Nesse, ficou João Oliveira, relegando Hugo Negrais para a segunda posição. Pedro Loures foi terceiro, deixando atrás de si, Joel Magalhães, Vitor Mendes, Tony Teixeira, António Lima, Fernando Costa, Paulo Macedo e Artur Ferreira. À altura do fecho desta edição, ainda não eram conhecidos os resultados de Itália.


Campeonatos ORMEI

Arrancou o XVII Campeonato ORMEI 2016/1017

Apenas três meses de interregno entre épocas. Após uma prova de convívio e apresentação do novo ano em Palmela, a ORMEI arrancou no passado dia 15 de Outubro no Kartodromo de Fátima. Embora “conte pouco” para o evento, a prova de uma hora em Palmela foi realizada a 17 de Setembro, arrancando assim oficialmente o XVII Campeonato. Bastante competitiva e com regras peculiares, foi a equipa da RST quem começou o ano em beleza, ao conquistar a Pole Position. A Mirandu’s, ficaria afastada do mesmo por apenas 0,118s e a Xiribiti por mais 0,034s. Devido ao facto de se ter que parar nas boxes por três vezes, as previsões para o vencedor ficariam assim um pouco mais difíceis. Após os 60 minutos de prova, seria a Indoor

Karting Caldas da Rainha a primeira a completar 54 voltas à pista, deixando a Mirandu’s a 10,297s de distância. A RST conseguiria o terceiro lugar, na frente da Augustus e da Pereiru’s. Seguiram-se as prestações das Durau’s, Sabidu’s, Autódromo Virtual

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de Lisboa, ORMEI, G-Force Karting, Batistu’s, Wilsonu’s, QuêGuedDê, Everteam, Atlantic, Xiribiti e a fechar o lote dos presentes, ficaria a Kart Riders. Como já se disse atrás, o Campeonato a “doer”, começou em Fátima, onde cada piloto disputou as três


provas com os PCR 390 cc. Pedro Soares lidera o evento e nesta ronda, onde venceu uma das provas, enquanto Rui Miranda, embora vencesse duas mangas, teve uma terceira muito aquém daquilo a que já nos habituou. Ricardo Araújo, segue no terceiro posto, também graças a uma prova onde foi vitorioso. Nuno Pais e João Seguro, fecham os “top-

five”, muito graças a uma prestação bastante homogénea, embora, no caso de João, a segunda prova ter sido menos conseguida. Nos lugares seguintes seguem: Dário Garcia, Augusto Marques, Luis Mello, João Raimundo, Manuel Castanheira, Rui Carneiro, Francisco Pereira, Tiago Matos, Carlos Costa, Miguel Freitas, André Branco, Bruno Sabido, Salvador Rato,

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André Martins, Ruben Durão, Diogo Topa, Joaquim Parente, Rafael Carriço, Ricardo Maltinha, João Corte Real, Carlos Borralho, Rui Azevedo, Wilson Leonardo, Claudio Mota, Nuno Paço, Filipe Martins e João Borrega fecha o lote dos 32 pilotos participantes. O próximo dia de provas, será no Kartódromo de Évora a 12 de Novembro de 2016.



A m & PS Tea g n i c Ra

Domínio avassalador das equipas da PS&A no Campeonato Endurance SA250. Disputando na vertente “endurance” do Campeonato SA250 de 2016, as equipas da PS&A, têm dominado quase a seu belo prazer, as provas disputadas até agora. Em seis mangas, as equipas de PS&A garantiram três vitórias, dois segundos lugares e um quarto posto (muito bom),sendo assim, a líder incontestável deste evento.

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Histórias do Campera Karting As Saudosas 24 horas do Campera das 24 Horas Campera Karting; prova que contou com a participação de 23 equipas. No ano seguinte, a prova foi repetida e acabou por ser um sucesso.

Inaugurado em Dezembro de 2004, no Carregado (distrito de Lisboa), o Campera Karting está enquadrado no Campera Outlet Shopping, um centro comercial a céu aberto com dezenas de lojas de conhecidas marcas. É gerido desde do início por parte da equipa que em 1987 inaugurou o Kartódromo de Évora. Desde da primeira hora dinamizou esta modalidade em Portugal, nomeadamente através da introdução do karting de lazer e da realização em 1994 do primeiro evento anual, as 24 Horas Karting Évora. Seria então normal, ou uma evolução natural, que a equipa realizasse em 2006 a primeira edição

A equipa Benfica Team Portugal venceu a II Edição das 24 Horas Campera Karting Skoda. 19 Equipas, 200 pilotos, 19.500 quilómetros percorridos e 1322 voltas para o vencedor, foram os números desta saudosa prova. A Benfica Sumol, seria a grande

vencedora. Em segundo lugar, apenas a duas voltas da equipa vencedora, classificou-se a Renault Cacia Karting Team. O terceiro lugar foi para a Liztrez Pladur a 13 voltas dos primeiros. Tratou-se de um evento memorável para todos os participantes; a chuva que caiu durante toda a noite desafiou a perícia das equipas e organização. Sinal disso, foi a disputa constante pelo primeiro lugar, a Benfica Team chegou a ter oito voltas de atrazo para a Renault Cacia,

diferença essa que foi anulada duas horas antes da exibição da bandeira de xadrez. De destacar também a escassa diferença entre a quarta e quinta posições, que ao fim de 24 horas de corrida terminaram a prova separados por escassos 10.190 segundos, a sétima e oitava equipa terminaram

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separadas também por apenas 28.940 segundos. Apesar da chuva, a prova decorreu sem incidentes, fruto da perícia dos pilotos em pista e da experiência da organização. “Todos estão de parabéns! Pilotos e organização”, afirmou Peter Peters, Gerente do Campera Karting. “Tratouse de uma prova muito dura, nos anos em que organizo provas deste género nunca tive uma prova tão difícil, com chuva constante durante a noite”. Foi a 105ª vitória desta equipa com

cinco anos de existência, cujo responsável, José Rodrigues anunciou nesta ocasião o término da equipa. “Faltava-nos esta prova no currículo; com esta vitória é a altura certa para terminar este projeto”, afirmou. A classificação final, foi a seguinte: 1º Benfica Team Portugal, Renault Cacia Karting Team, Liztrês/Pladur,

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Men’s Helth, Virus Kart, O Jogo, Anta da Serra, Team Monte Adriano, Ordem dos Engenheiros, TOIQUER, Diana Gás, Porta da Ravessa 1, Jogos Santa Casa, Cracks Racing by A. C. Baldrich, Campera/Matis, Revista J, Mondial Assistance, Skoda e Évora Karting Team. Nessa altura estava planeada a continuação deste evento anual mas, a entrada da valente crise que assolou o País, levou os responsáveis a ponderarem a oportunidade. Nos pilotos, fica a esperança que o Kartódromo mais perto de Lisboa, volte às suas provas de grandes resistências, dando assim ao Karting Amador Nacional um dos incentivos que faltam.


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13º Troféu Alexandre Gouveia, um “fora de série”. mais rápido em pista, mas o facto de pontuar corrida sim corrida não o que fez por cinco vezes, ditou o resultado final. Nas posições seguintes ficaram: Jorge Gaspar, Hugo Gonçalves, Luis João, Bernardo Silva, Paulo Campos, António Costa Ferreira, Pedro Cristóvão, José Domingos, Paulo Figueiredo, Fábio

José Lobo

Se este evento tem a característica de ser bastante disputado e só na última prova se decidir o vencedor, este ano foi tudo diferente. Dando muito boas indicações no inicio do evento, Alexandre Gouveia não deu hipóteses a ninguém. O seu domínio foi tal que se deu ao luxo de bater recordes únicos, desde a primeira prova, nunca perdeu a liderança, pontuou nas nove provas, foi por cinco vezes o mais rápido, garantiu a vitória à sétima prova e bateu um record de pista na última. Está ao nível dos melhores pilotos do Campeonato. Ao contrário deste, teve de se esperar pela última prova, para encontrar o piloto que ficaria em segundo. Esse, seria João Vasconcelos e não se pense que a tarefa foi fácil pois João só participou em sete provas, tendo pontuado em seis delas, sendo uma com nota máxima.

João Vasconcelos O terceiro lugar, foi para José Lobo e este seria o seu melhor resultado de sempre. Foi por duas vezes o piloto

Alexandre Gouveia

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Brás, Ricardo Mendes, Cláudio Mota e António Gaspar.


Comemoração dos 19 anos do KIP

25 Equipas, disputaram 10 horas de corrida. Karting em Revista vence a primeira prova de longa duração em que participa. A previsão meteorológica, previa um excelente tempo para este dia 24 de Setembro de 2016. Tudo a postos no Kartodromo Internacional de Palmela para a 19ª prova de comemoração de mais um aniversário e logo às 9h00 da manhã, começaram a chegar as primeiras das 25 equipas participantes. Após o “bríffing”, onde foram esclarecidas algumas dúvidas das equipas, começaram os treinos cronometrados. Nestes as equipas aproveitaram para fazer pequenas afinações e pressão dos pneus, e assim prepararem os veículos para satisfazerem as exigências das suas táticas . Com a obrigatoriedade de se parar pelo menos 15 vezes nas boxes, acabaria por ser condicionante no desempenho de cada equipa.

A Racing Team seria a equipa mais rápida nos treinos, e com o tempo de 1,04,549s, bateria a Autódromo Virtual de Lisboa por 0,265s. Atrás delas, partiriam as CCD Tranquilidade, Karting em Revista, Campeonato Nacional Kart, Ordem dos Engenheiros, NOVA Racing Team, GD Santander-TOTTA, AJ Kart 1e a ElectroSorraia, fecharia o “TopTen”. O 11º lugar, seria para a ART Pro Racing seguida da AJM 2 Informática, CCD Tranquilidade 2, Troféu Nacional Kart, Diusframi, PWC, ElectroSorraia 2, Voadores, Palplus; e a N M Karting Team, ficaria com o 20º melhor registo. As ultimas cinco equipas, foram a G-Force Karting, KMED Europa, Kart Team Montemor, AJ Kart 2 e a South Racing Team sairia para a prova do

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lugar de “lanterna vermelha”. Após ser dada a partida, rapidamente se percebeu quais seriam as equipas que iriam disputar a vitória desta prova. No entanto, com 10 horas de corrida e com a obrigação de se parar por quinze vezes, só a 30 minutos do fim se poderam fazer “previsões mais certas”. Após as três primeiras horas, a PWC comandava a prova, seguida do Campeonato Rota K; no entanto todos sabiam que tal posição era “enganadora”, pois na altura estas eram as equipas que menos vezes tinham parado. Assim sendo, tal estratégia obrigava os “espectadores” a fazerem complicadas “contas de cabeça”. Quando faltava um quarto de prova para o fim, quatro equipas destacaram-se e previase que seria entre elas que a vitória se iria disputar. A única “outsider”,


continuava a ser o Campeonato Nacional Kart. Esta equipa continuava na frente e estava a baralhar as contas a muita gente. Esta foi uma prova calma, com bons andamentos e sem grandes problemas de gestão. O tempo estável ajudou, houve algumas penalizações por distração ou má-sorte; e no fim um excelente jantar oferecido a todos os pilotos e ajudantes, terminaria em beleza um dia excepcional. Em termos competitivos, a KeR / Karting em Revista (Fábio Costa, Humberto Conceição, Miguel Patrício, Ruben Costa e Tiago Teixeira), sairia vencedora da primeira “grande resistência” onde participou. O seu andamento foi regular, sem “gafes” nas boxes, e com a confortável vantagem de uma volta para a Racing Team (Eduardo Ferreira, Pedro Reis, André Martins, Nuno Cruz eTó Zé), esta por sua vez, partiu da Pole e

manteve-se sempre como uma forte candidata à vitória. Embora já a 28 segundos do segundo posto, para o terceiro lugar a decisão também já estava encontrada. A NOVA Racing Team (Costa Ferreira, João Paulino, Eduardo Machado, Rui Tavares, Fernando Vicente, Alexandre Gouveia e Bernardo Ferreira), terminaria com uma distancia quase idêntica para o segundo e quarto lugares.

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Neste último, ficaria a equipa do Autódromo Virtual de Lisboa, seguidos pela CCD Tranquilidade. O Campeonato Nacional Kart, ficaria no sexto lugar, seguido pelas GD SantanderTOTTA, Ordem dos Engenheiros, AJM 2 Informática e Diusframi. O 11º lugar foi para a ART Pro Racing, seguido pelos Voadores, AJ Kart 1, Troféu Nacional Kart, G-Force Karting, ElecrtoSorraia 2, ElecrtoSorraia 1, CCD Tranquilidade 2, Palplus, PWC, Kmed Europa, Kart Team Montemor, AJ Kart 2, NM Karting Team e a South Racing Team que tornaria a fechar o lote das equipas participantes. Nota final para a excelente organização de mais uma comemoração/ convívio, que nos foi presenteada pelo Kartodromo Internacional de Palmela. Além de tudo ter corrido de forma excelente, uma ressalva para o jantar que estava divinal. Parabéns a todos e esperemos que para o ano estejamos cá todos a comemorar os 20 anos do Kartodromo Internacional de Palmela.


Arrancou...

...a 19ª edição do Campeonato UM Karting. Soares foi o mais “lesto”, deixando para Rui Almeida o segundo posto e Marco Montenegro o terceiro. Na terceira corrida foi João Carlos Moreira o primeiro a cortar a meta, secundado por Rui Miranda e António Garcia. Sendo assim, o ano começou de feição para Rui Almeida onde com uma vitória e um segundo lugar, pulou para a liderança do Campeonato. Com dois segundos lugares, Rui Miranda segue-o na classificação, enquanto João Moreira se encontra no 3º posto com os resultados de uma vitória e um quinto lugar. Nos lugares seguintes, encontram-se Pedro Soares, António Garcia, Vítor Fernandes, Gustavo Gonçalves,

No passado dia um de Outubro, realizou-se no Kivikart em Darque (Viana do Castelo), o primeiro GP da 19ª época do UmKarting. A prometer um ótimo Campeonato, o dia esteve excelente, brindando assim os 27 pilotos participantes com um radioso sol. Em termos competitivos, os resultados das provas espelharam bem a competitividade das três corridas. Na primeira, foi Rui Almeida o vencedor, seguido por Rui Miranda e Reinaldo Fonseca. Na segunda corrida, Pedro

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Pedro Barros, Reinaldo Fonseca e Fernando Gomes fecha o “top-ten”. A próxima prova, irá ser realizada neste Kartodromo no próximo dia cinco de Novembro. Fotos: Miguel Salazar e Luis Cunha

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XIV LiNKSPORT KART TROPHY 30 Outubro DOMINGO PRÉMIOS DE PARTICIPAÇÃO - ÁGUAS FOTO REPORT - PROVA FILMADA

LOCAL / ÉVORA circuito normal INSCRIÇÃO: 40€ INICIO: 11H 25 VAGAS TREINOS LivRES: 10 minutos prova: 25 minutos KARTS: 270 C.C. INSCRIÇÕES ATRAVÉS DE 918 263 132 OU TSOARES@LINKSPORT.PT

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WWW.LINKSPORT.PT FACEBOOK.COM/LINKSPORT


19º Campeonato Ruben Conceição, confirma título na derradeira prova do ano.

Ruben Costa Ao contrário do 13º Troféu, este foi “disputadíssimo”, chegando mesmo ao ponto de ter se esperar pela última prova para encontrar o vencedor. Esse seria Ruben Conceição e provaria a todos o seu grande valor, pois só começou a participar há três anos. Pontuou por 10 vezes e foi em três o mais rápido em pista; mas foi na regularidade dos resultados que Ruben se superiorizou aos seus adversários. Na segunda posição ficaria Miguel Neto e seria dele a responsabilidade de manter o “suspense” até à última prova. Pontuou nove vezes e só conseguiu duas melhores voltas, ficando assim a escassos dois pontos do primeiro. Excetuando o ano 2015, Ruben Costa, é já um “habitual” presente nos três primeiros. Este ano, chegou a liderar o evento, mas a parte final do mesmo não lhe seria muito favorável. Embora fosse em duas provas o mais rápido e pontuasse por dez vezes, as ultimas quatro dessas, não seriam muito expressivas. Nas posições seguintes, ficaram: Tiago Teixeira, Miguel Patrício, Diogo

Constante, Miguel Neto Fábio Santos, Diogo Topa, Humberto Conceição, Fábio Costa, Duarte Lopes, Manuel Gameiro, André Caiado, Nuno Serrão, André Martins, Bernardo Ferreira, Fernando Mourão, António Batista, Carlos Ferreira, Jorge Tuna, João Sousa, Luis Bento, Filipe Martins, José Domingos, Marcelo Nicoluzzi, Gonçalo Mira, José Feliciano,

Ruben Conceição

Pedro Amaral, Paulo Patrício e Miguel Mourão.

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Terminou o Cabo do Mundo Cup 2016 Com uma prova bastante disputada, terminou no passado dia 15 de Outubro, o Cabo do Mundo Cup 2016. Ao longo desta 4ª edição, tivemos a presença de 47 pilotos e o grande vencedor foi Jorge Maia, remetendo o tri campeão (Fernando Gomes), para a posição de “vice campeão” No lugar mais baixo do pódio, acabaria Tomás Silva que assim ficaria afastado da primeira posição por apenas 4 pontos, confirmando assim, a competitividade deste evento. De salientar ainda, as prestações de João Paiva (o melhor Rookie) que, conseguindo um excelente 6º lugar, irá assim representar este nosso evento, na próxima edição da Taça Inter Troféus. Além de João, há também que salientar, a prestação da

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única senhora, Teresa Pinto, que acabando no 15º lugar, nunca se intimidou com a presença masculina. Nos lugares abaixo do pódio, classificaram-se: Fábio Pereira, Filipe Monteiro, João Paiva, Joaquim Abreu, António Candeias, Pedro Meireles e Nuno Cristóvão terminaria no décimo lugar. O 11º posto, ficaria para Paulo Pimenta, seguido de Tiago Ferreira, Rui Campos, Armindo Ferreira, Teresa Pinto, Luis Leite, Luis Grave, Bruno Martins, Frederico Brito e Pedro Roque fecharia assim, o lote dos vinte primeiros classificados. Na próxima edição da karting em Revista, prov-

avelmente teremos algumas novidades. Uma Vez mais, Muito Obrigado aos 47 Participantes, que ao longo do ano, nos visitaram e esperamos voltar a vê-los

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na próxima edição do Cabo do Mundo Cup 2017 Até lá… Continuem sempre a Kartir.


CONVÍVIO “XVI ANIVERSÁRIO KIRO” “4 Horas de resistência” “III ETAPA Outono”

Realizou-se no passado 25 de Setembro a terceira etapa do Convívio XVI Aniversário do KIRO, que contou com a participação de 12 equipas. Com 10 minutos de treinos cronometrados, a equipa CLUBE MILLENNIUM BCP, que entretanto lidera a classificação geral, foi a mais rápida a completar os 1.094m do Circuito IIB do KIRO -

Kartódromo do Oeste, em 1:02.262. Ao seu lado partiria a equipa JOTA KT que ficou a 288 milésimas da pole. As etapas do Convívio têm 4 horas e logo no arranque o CLUBE MILLENNIUM BCP assumiu o comando, logo seguidos da JOTA KT, AUTÓDROMO VIRTUAL DE LISBOA, 100 STRESS e IKCR. Com 7 paragens obrigatórias,

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as equipas da frente foram trocando de pilotos, excepto a JOTA KT que permaneceu em pista mais tempo que as restantes, passando, assim, pelo comando durante grande parte da prova. Contudo, após as paragens obrigatórias, baixou na classificação, terminando afastada do pódio. A meio da prova, passou a ser evidente que a vitória seria disputada pelas equipas


MILLENNIUM BCP e AVL. No final das 4 horas da etapa, os vencedores foram mesmo o CLUBE MILLENNIUM BCP que percorreram 224 voltas em 4:00:07.953, logo seguidos da AUTÓDROMO VIRTUAL DE LISBOA que completou a etapa a apenas 30 segundos do vencedor. Ao pódio subiu também a sempre combativa INDOOR KARTING DE CALDAS DA RAINHA a 4 voltas do vencedor, logo seguida da CCD SIEMENS e G-FORCE, todas na mesma volta. Classificaram-se ainda as equipas CLUBE NOVO BANCO, 100 STRESS, JOTA KT, FANTASTIC FOUR, NOKIA CASCAIS e ALVES RACING TEAM. Nas contas do campeonato ficou tudo em aberto, devido à particularidade da classificação que não é definida por pontos, mas pela distância total percorrida pelas equipas ao longo das 4 etapas. Assim,

os líderes são o CLUBE MILLENNIUM BCP que percorreram a distância de 710,9 km em 12:01:02.072. Em segundo lugar seguem o AUTÓDROMO VIRTUAL DE LISBOA com 709 km, seguidos da IKCR com 698,8 km e o CLUBE

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NOVO BANCO com 693 km. Desta forma, basta um pequeno deslize para que qualquer uma destas equipas chegue à liderança do troféu. Classificaram-se, no total destas 3 etapas, 19 equipas, sendo a derradeira etapa Convívio de S. Silvestre - disputada a 18 de Dezembro. As inscrições estão abertas a equipas de 2 a 5 elementos.


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Rua Professor Eduardo Araújo Coelho Praça Central de Telheiras, Loja 14-F (Na saida do Metro de telheiras) 1600-614 Lisboa Telefone: 217 593 118/19 E-mail: printofile@netcabo.pt Horário Segunda a Sexta : 9h às 18h.


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