2 minute read

Jardín Las Flores

Fig. 21. Vista aérea da escola. Fonte: Federico Cairoli

Projeto da Subsecretaria de Obras de Arquitetura da Cidade de Santa Fé, Argentina, de 2016, com uma área de 547m², tem formas simples e abstratas, mas que propiciam a criança a brincar, conhecer e aprender.

Advertisement

A edificação escolar em blocos destaca-se sem se omitir no seu entorno, ao final de um quarteirão, proporcionando uma praça de acesso público frente ao imóvel, aproveitando-se da situação pré-existente.

A proposta arquitetônica visa gerar, além das unidades básicas de uso (salas de aula de 1 a 5 anos), novos espaços extracurriculares onde a observação, descoberta e troca e interação promovam o desenvolvimento das crianças.

O programa mais singelo, se comparado ao modelo brasileiro, organiza-se em torno de um pátio central, que funciona como área de acesso das áreas de uso público e comunitário. Outros pátios secundários são dispostos diretamente ligados às salas de aula, o que por sua vez permite que as salas de aula se ampliem.

Nestes pátios, a presença do verde desempenha um papel importante, onde as espécies arbóreas utilizadas proporcionam, com suas folhagens e flores características, diferentes condições ambientais que acompanham as mudanças sazonais.

Fig. 22. Planta. Fonte: Archdaily, 2016

A modulação criada permite a multiplicação dos usos e interações entre a comunidade e as crianças, materializando-se um bloco funcional capaz de operar de forma autônoma.

As salas dos Jardins destinam-se a receber crianças de 1 a 3 anos, cada sala de aula é um módulo funcional independente, que possui seus próprios setores de apoio: preparação de mamadeira, troca de roupas e sanitários para ambos os sexos, de acordo com a exigência de acordo com a idade.

Fig. 23. Vista do pátio interno. Fonte: Federico Cairoli

O pé direito baixo se adequa ao usuário principal, a criança, contribuindo com a interação de dentro e fora, assim como as pequenas janelas, também na escala da criança, que permite espiar o que está acontecendo no ambiente externo.

Os blocos foram concebidos a partir de uma grelha modular, onde os usos programáticos específicos se intercalam com a disposição dos diferentes pátios, permitindo a existência de áreas de expansão e lazer controladas, específicas para cada sala de aula.

A construção se deu de forma simples, com alvenaria de tijolos comuns, revestimento nas paredes, coberturas metálicas, concreto armado com acabamento visível e mosaico de granito polido nos pisos.

Pensando também na comunidade ao seu entorno, a escola oferece a possibilidade do uso da Sala Multiusos e seu apoio à cozinha, além dos depósitos e núcleo sanitário, gerando apropriação e senso de comunidade.

Fig. 24. Salas de aula. Fonte: Federico Cairoli

This article is from: