Em 2011, ela precisou retornar para Conceição do Alagoas, MG, para cuidar dos pais que estavam doentes. Ali notou que havia poucos adventistas e apenas um pequeno grupo em funcionamento, e a visível e urgente necessidade de um trabalho evangelístico, atividades que Saturnina já vinha praticando. Em 2013, ao ser nomeada para a liderança do Ministério da Mulher, viu a possibilidade de ampliar as iniciativas missionárias, motivando ainda mais gente. Mas, ainda era necessário aprender uma etapa do evangelismo, e para isso, Saturnina contou com o estágio feito com obreiros bíblicos: Ela sabia dar estudos bíblicos, mas não se sentia confiante para fazer apelos para o batismo. Os batismos começaram a acontecer mais frequentemente, e Saturnina consegue nomear os oito juvenis e adolescentes que foram batizados em 2016, como resultado de uma classe bíblica que ela conduziu. Sempre atenta a novos aprendizados que pudessem melhorar e ampliar a atuação missionária, Saturnina incluiu a tecnologia, através do WhatsApp e Facebook, para atrair as pessoas, antes do contato pessoal. Mesmo que a memória falhe um pouco ao mencionar datas, detalhes e nomes, para Saturnina o trabalho continua, porque ela se sente abençoada por ter entendido as histórias e o Apocalipse, que tantas vezes leu para o pai, e, mais do que isso, saber explicar a Bíblia a quem quer que pergunte.
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