Enquanto isso, o pastor Viana atendia ao departamento Ministerial, cuidando dos pastores; e em muitos períodos o itinerário colocava os dois em países diferentes. Sete anos depois, cansados da rotina de viagens, foi concedida a eles a oportunidade de retornar a São Paulo, o que proporcionava viagens mais curtas, e maior período no escritório e em casa. Porém, na volta a São Paulo, Vasti não tinha uma função específica, e apenas fazia trabalhos de tradução esporádicos. Distante dos filhos e da rotina a que estava acostumada, foi ficando triste, até que reconheceu que estava entrando em depressão. Sentindo que precisava fazer algo antes que o problema se intensificasse, forçouse a recomeçar a rotina de oração e comunhão que ela conhecia bem, e que faziam parte de inúmeros materiais que ela havia produzido nos anos à frente do Ministério da Mulher. Tempos depois, quando ela sentia que estava melhor, um ataque cardíaco fulminante tirou a vida do companheiro de 44 anos de convivência, em junho de 2007. Aquele foi o mais duro golpe que Vasti recebeu, e ela não consegue se lembrar do que aconteceu nos dias decorrentes do sepultamento, tamanha a dor. Foi necessário assistir as filmagens, semanas depois, para que pudesse se dar conta das homenagens póstumas que o marido havia recebido. Os dois haviam realizado um ministério brilhante e o pastor Viana deixava um valioso legado. Nos meses subsequentes à morte do marido, foi necessário buscar ajuda médica e psicológica para enfrentar a depressão. Com o tempo, Vasti conseguiu ressignificar a experiência traumática da viuvez, transformando a dor em gratidão pelos anos de matrimônio feliz e produtivo, sendo grata pelo legado que o esposo havia deixado para a Igreja. Passado este período turbulento, e dois anos após o falecimento do esposo, já se sentindo mais forte, Vasti se aposentou e lançou o livro chamado Cura para o vazio da Alma, cujo enfoque principal é a oração. Ela escreveu também o livro Venham! Vamos louvar ao Senhor.
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