nãos que recebi quando criança
Contra os
A
os cinco anos de idade, Eliude Ferreira da Silva Figueiredo, começou a ir a igreja, acompanhada da mãe e dos irmãos. A família residia em Cabo de Santo Agostinho, no Pernambuco, e havia sido batizada em decorrência da pregação feita por familiares. A vida era bastante humilde, por isso logo o pai partiu rumo ao Rio de Janeiro em busca de melhores oportunidade de sustento para a família. Um ano depois, foi a vez de Eliude, os três irmãos e a mãe entrarem em um ônibus a caminho do Rio de Janeiro, onde o pai havia encontrado um trabalho como eletricista. A vibração era grande porque logo estariam todos juntos outra vez. Foram três dias de viagem e Eliude fez aniversário durante o trajeto, o que fez do episódio ainda mais inesquecível para ela. Assim que chegaram à cidade, eles começaram a frequentar a igreja adventista central de Caxias. Inicialmente, as crianças foram matriculadas em escolas públicas, mas depois conseguiram estudar como bolsistas no Colégio Adventista Caxiense, e Eliude ficou lá até a conclusão do Ensino Médio. Desde criança, Eliude sempre foi participativa na igreja, e chegou até a diretoria dos Desbravadores. Jovem e solteira, ela trabalhava como secretária no Hospital Adventista Silvestre e, aos finais de semana, dedicava o tempo às atividades da igreja. Um dia participou de uma reunião que mudaria a área de atuação e se curaria de um trauma. É que chegou a notícia ao Rio de Janeiro sobre a implantação de um trabalho semelhante ao que os Desbravadores faziam, só que com crianças menores, com idades a partir dos seis anos até os nove, chamados Aventureiros. Esta era a única informação disponível no momento, e durante a reunião foi perguntado se alguém naquela igreja estaria disposto a se informar mais e, quem sabe implantar as atividades.
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