Uma
mulher entre os anciãos
A
separação dos pais levou Célia Alvares Monteiro a viver com uma tia, no Rio de Janeiro, aos cinco anos de idade. A tia não tinha filhos e a caçula de sete irmãos passou a ser considerada a filha única do casal. A família era humilde, e sempre que precisavam, recebiam ajuda de familiares, o que tornou a infância de Célia um pouco mais confortável. Quando a tia começou a frequentar a igreja de Nilópolis, Célia perdia tempo olhando para os cantos procurando os santos. Era esta a referência de igreja que ela tinha na época, e não entendia o porquê daquele lugar ser chamado de igreja se não haviam estátuas. Quando a tia começou a frequentar a igreja adventista de Nilópolis, Célia perdia tempo olhando para os cantos procurando os santos. Era esta a referência de igreja que ela tinha na época, e não entendia o porquê daquele lugar ser chamado de igreja, se não haviam estátuas. Por volta dos 16 anos, com a chegada de mais uma família a igreja, Célia conquistou uma melhor amiga. Como eles moravam longe, eram acostumados a levar o almoço para que pudessem ficar ali o dia todo, até participar do programa da tarde, que se chamava Missionários Voluntários, conhecido como MV. Célia pediu e obteve a autorização dos tios para fazer a mesma coisa. Logo Célia estava trabalhando ativamente na igreja, de maneira que ela não se recorda de algum tempo depois disso em que estivesse parada. Na Escola Sabatina desde sempre, mas também na Secretaria, Ministério da Família, Mordomia e Publicações. Célia sempre era escolhida para funções de liderança. Depois de se tornar professora da rede pública de ensino, Célia voltou a estudar para se capacitar para a vaga de professora de técnicas comerciais, agora para turmas de adolescentes, entre o quinto e o nono ano.
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