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CASA VAZIA FIM DE TARDE
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POEMA IN(ACABADO) Um poeta, diante do papel que branco e vazio se encontram é somente um poeta que vê calado o absurdo do mundo! um poeta que derrama palavras no papel denunciando a injustiça do mundo e - a escancarapronuncia o parto da liberdade!
o poema nunca estará pronto nem perdido enquanto as palavras se encaixarem liricamente no real invadindo o incauto coração!
CASA VAZIA Para o meu querido amigo Tony Alves Dilercy Adler Casa vazia... entro... ninguém... não ouço a tua voz e nenhuma outra... mas - escuto o gorjear dos pássaros que vem do nosso jardimque cuidávamos juntos... saudades sem fim! e era tão bom!
casa vazia... entro... paredes com fotos amareladas pelo tempo que dizem de ti que dizem de mim que dizem de nós naquelas nossas horas vividas a dois vividas a três ou mais!...
o “dia seguinte” agora só existe pra mim o “dia seguinte” pra nós -ficou pra traz –num passado distante cheio de amor! no presente de hoje só saudade e dor!
um amanhã pra nós e o espero pra sermos felizes conversarmos amenidades... e essa dor de hoje essa saudade voraz irrefutavelmente tenaz que me consome será passado... a casa mais vazia as paredes despidas de nossa juventude ficarão para traz e sermos felizes de novo outra vez!!!
11 de novembro de 2021. Às 8:40 da manhã.
FIM DE TARDE Dilercy Adler Os raios do sol no final da tarde bucólica se esgueiram entre os galhos das árvores e lambem as águas da lagoa que languidamente se entregam à luz radiante do sol...
esse "morrer" do dia - tão lindo! destoa de tudo que significa morte...
e eu sem tempo algum - paro extasiada! e fixo meus olhos ávidos por liberdade e beleza nesse quadro pintado com tintas da natureza que escorrem dos dedos de Deus... e ainda da terra nessa bendita hora bendigo a vida - grata ao infinito- e sussurro apenas mas veementemente amém!...
DISCURSO DE OUTORGA DA COMENDA “MARIA FIRMINA” DO MÉRITO LITERÁRIO E CULTURAL, DA ACADEMIA LUDOVICENSE DE LETRAS-ALL, AO GOVERNADOR DO ESTADO DO MARANHÃO, FLÁVIO DINO DE CASTRO E COSTA
Excelentíssimo Senhor Governador do Estado do Maranhão, Flávio Dino de Castro e Costa, Ilustríssimo Presidente da Academia Ludovicense de Letras, Casa de Maria Firmina dos Reis, Daniel Blume, Prezadas Confreiras, Prezados Confrades!
Estamos aqui reunidos nesta noite para cumprir um ritual de grande importância para a Academia Ludovicense de Letras-ALL, qual seja, o de galardoar personalidades que tenham prestado relevantes serviços em favor da Casa de Maria Firmina dos Reis, contribuindo para o engrandecimento da Instituição e concorrendo, desse modo, para o aprimoramento da cultura e da educação no estado do Maranhão. Foi com essa finalidade que foi instituída a Medalha “Maria Firmina” do Mérito Literário e Cultural. Passo a ler a Minibiografia do Homenageado. Flávio Dino de Castro e Costa é formado em Direito pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), onde é professor de Direito Constitucional, atualmente licenciado. Atuou como juiz federal por 12 anos, exercendo funções de destaque nacional. Foi Presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (AJUFE), Secretário-Geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Assessor da Presidência do Supremo Tribunal Federal (STF). Em 2006, abriu mão da carreira de juiz para se dedicar à luta para mudar o Maranhão e foi um dos deputados federais mais votados. Eleito seguidamente um dos parlamentares mais influentes do Brasil pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) e um dos melhores parlamentares do país pelo site Congresso em Foco. Entre 2011 e 2014, Flávio Dino presidiu a Embratur Instituto Brasileiro do Turismo. Em 2014, venceu a eleição para Governador no 1º turno. Foi reeleito em 2018, com 59% dos votos. Atualmente, também é Presidente do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal. Nesta Minibiografia fica indubitável uma trajetória marcada por competência, inteligência e dedicação nas áreas profissionais que abraçou e nas funções de destaque nacional que desempenhou. Mas quero trazer outros vieses da vida do nosso homenageado que remontam ao tempo de estudante que foi. É imperioso que eu diga que, desde os anos da mais tenra juventude, já demonstrava arrojo e determinação, a exemplo, como foi Presidente do Grêmio Estudantil Coelho Neto, do Colégio Marista em 1984, aos 16 anos. No auge da juventude, foi Secretário-Geral do Diretório Central dos Estudantes da
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Universidade Federal do Maranhão-UFMA, de 1986 a 1987, e Coordenador Geral do Diretório Central dos Estudantes da UFMA de 1987 a 1988, ou seja, dos 18 aos 20 anos. Outro dado importante, a meu juízo, se refere à publicação do que eu acredito ser o seu primeiro livro acadêmico. Tal publicação deu-se em 1991, quando lançou o “Direito de Greve no Brasil”. José Antônio Almeida, Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Maranhão, à época, e Professor da Universidade Federal do Maranhão, foi convidado para prefaciar a obra e, no primeiro parágrafo expressa: Apresentar o livro “O Direito de Greve no Brasil”, de FLÁVIO DINO DE CASTRO E COSTA, resultante de monografia apresentada como requisito para obtenção do grau de Bacharel em Direito, traz-me enorme satisfação. Flávio foi, sem dúvida, um dos mais brilhantes estudantes com que a Universidade Federal do Maranhão contou ultimamente (grifo meu). Ainda na Dedicatória do mesmo livro está assim registrado: Ao professor Nicolau Dino, orientador deste trabalho. À Rita, minha mãe. E, aos que dedicam os melhores dias de suas juventudes às atividades políticas e sindicais, lutando por justiça e felicidade para todos. E não posso deixar de compartilhar a mensagem de oferecimento feita a mim, 30 anos atrás, nesse seu primeiro livro acadêmico, o que muito me honra: “À Dilercy Adler, companheira de lutas universitárias, com o abraço de Flávio Dino.” Foi durante o seu curso de Direito na UFMA que eu o via, de quando em vez, na Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Estudantis, onde eu trabalhava, onde ele ia tratar de assuntos de interesse do segmento acadêmico que representava. Nessas ocasiões demonstrava, claramente, firme determinação e ânimo na exposição das demandas que apresentava. Depois desse primeiro livro, outros trabalhos foram incorporados a revistas diversas, como a Revista de Direito Administrativo, editada pela Fundação Getúlio Vargas, a Revista do Conselho da Justiça Federal. Publicou livros entre os quais: “Medidas Provisórias no Brasil; Origem, evolução e Novo Regime Constitucional”; “O poder, o Controle Social e o Orçamento Público”; “Reforma do Judiciário: Comentários à Emenda Nº 45”; e “Autogoverno e Controle do Judiciário no Brasil: a proposta de criação do Conselho Nacional de Justiça”. Também participou como coautor de várias outras publicações e periódicos acadêmicos e, ainda apresenta na sua intensa agenda palestras em eventos promovidos por instituições acadêmicas do Brasil e de outros países, como a Universidade de Harvard, London School of Economics, Instituto de Estudos Políticos de Paris, Fundação Getúlio Vargas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Universidade Federal do Rio de Janeiro, dentre outras. Ademais, produziu 25 Artigos completos publicados em periódicos, 05 Livros publicados/organizados ou edições, 03 Capítulos de livros publicados, 363 Textos em jornais de notícias/revistas, 33 Apresentações de Trabalhos, 87 Produções técnicas, 26 Textos em jornais de notícias/revistas e 442 trabalhos (LEIS). Na área cultural é membro da Academia Maranhense de Letras Jurídicas e, recentemente, foi eleito para a Academia Maranhense de Letras.
No tocante à Academia Ludovicense de Letras e à sua Patrona Maria Firmina dos Reis, em 2017 foi inaugurada, pelo Governo do Estado do Maranhão e pela Prefeitura de São Luís, uma praça em homenagem à Maria Firmina, na Vila Gorete, situada nas imediações da cabeceira da ponte Bandeira Tribuzzi, no bairro Camboa, em São Luís. Nesse mesmo ano, a escritora foi homenageada como Patrona da Feira do Livro de São Luís-FeliS, em sua 11ª edição, de 10 a 19 de novembro, e essa Feira do Livro foi promovida pelo Governo do Estado, excepcionalmente, tendo em vista o Município não ter incluído a sua realização no orçamento daquele ano. Ainda em 2017, foi sancionada pelo Governador Flávio Dino, em 29 de dezembro do mesmo ano, a Lei Nº 10.763, em substituição à Lei Nº 3.754, sancionada pelo então Governador Nunes Freire, em 27 de maio de
1976. Esta Lei, que instituiu o aniversário de nascimento de Maria Firmina como o “Dia da Mulher Maranhense”, resultou do Projeto de Lei de autoria do Deputado Celso Coutinho e a Lei Nº 10.763, do Projeto de Lei do Deputado Eduardo Braide. Isso deveu-se à necessidade de alteração do art. 1º, que trata da data de nascimento de Maria Firmina para 11 de março de 1822, ao invés de 11 de outubro de 1825, esta última constante na Lei original. O conhecimento da nova data, com base em documentos da Câmara Eclesiástica/Episcopal, atualmente disponíveis no Arquivo Público do Estado do Maranhão-APEM, levoume, como Presidente da Academia, à época, e pesquisadora da vida e obra de Maria Firmina dos Reis, a providenciar a retificação da referida data, por meio da alteração do art. 1º, e, consequentemente, a comemoração do “Dia da Mulher Maranhense. Em 12 de setembro de 2017, por meio do OFÍCIO ALL Nº. 019/2017, foi solicitada a cessão de um prédio para a instalação da sede da Academia, tendo sido autorizada em 30 de setembro do mesmo ano e encaminhada à Secretaria de Estado da Gestão, Patrimônio e Assistência dos Servidores (Segep) para as providências legais. Mas, por motivos alheios ao governo, o processo não foi finalizado. Localizada na Av. Dom Pedro II, no Centro Histórico de São Luís, a Praça dos Poetas foi entregue à população em 2020. “Convido a todos que visitem a Praça dos Poetas, que é a celebração dessa memória”, disse o governador Flávio Dino por ocasião da inauguração da Praça. A Praça conta com um mirante e, no trajeto até ele, são homenageados escritores e poetas maranhenses: Maria Firmina, Gonçalves Dias, Ferreira Gullar, Catulo da Paixão Cearense, Nauro Machado, Sousândrade, Bandeira Tribuzzi, José Chagas, Dagmar Destêrro e Lucy Teixeira e Mariana Luz. Mais recentemente, na IV Festa Literária de Itapecuru-FLIM, recebi uma notícia auspiciosa: o Governador enviou Projeto de Lei à Assembleia Legislativa para ser apreciado e votado. O referido Projeto autoriza consignar no Orçamento Geral do Estado, a título de subvenção social, recursos destinados às Academias de Letras do Estado do Maranhão. É alentador ler no texto: “Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e a execução da presente Lei pertencerem que a cumpram e a façam cumprir tão inteiramente como nela se contém.” Acredito que não há sombra de dúvidas de que o homenageado atende aos nobres requisitos desta Comenda. Sua empatia pelas artes e dedicação aos feitos relativos à cultura e à educação são inquestionáveis, e o que desejamos, hoje, é que a sua perseverança em se colocar em prol da “luta por justiça e felicidade de todos”, como asseverou há trinta anos, continue presente em seu viver!!!! E isso passa pelo atendimento às demandas da educação e da cultura. Destarte, as suas ações meritórias fazem jus ao reconhecimento que a outorga da Medalha Maria Firmina, a mais alta honraria da Academia Ludovicense de Letras representa. Com o nosso apreço, Excelentíssimo. Senhor. Flávio Dino, receba esta Medalha que os membros da Casa de Maria Firmina lhe concedem nesta data!
São Luís, 17 de novembro de 2021. Dilercy Aragão Adler Ocupante da Cadeira Nº 08, patroneada por Maria Firmina dos Reis
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