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Videogame é cultura? Leia a análise de Matheus Descubra mais na coluna Klocker sobre o filme de Maximilian Rox. (P5) Millenium. (P5)
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Segunda-feira, 06 de maio de 2013
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TECNOLOGIA Motivados pela dificuldade de comunicação entre pessoas que não escutam, estudantes da Universidade Federal de Pernambuco criaram o aplicativo Pro Deaf. A interface do programa conta com um boneco que adapta textos para a Língua Brasileira de Sinais. O aplicativo foi divulgado na Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade que aconteceu em São Paulo no fim de abril. (Leia na P4)
Estudantes criam aplicativo para integração de deficientes auditivos na sociedade
Arte/Lona
Febre
Novo gênero de correio elegante vira grande sucesso após ser difundido em redes sociais. Uso de mensagens anônimas se tornou popular entre universitários que buscam pela sua alma gêmea. Várias universidades já ganharam suas páginas “Spotted” no Brasil. Na Universidade Positivo, a brincadeira ganhou espaço e é movimentada diariamente. Tanto alunos quanto professores são alvos de cantadas.
Egressos
Marco Feliciano: declarações geram reações variadas
José Cruz/ABr
Crônica
“Nunca fui uma pessoa justa, porém, não me via como um egoísta. Era apenas focado em meus objetivos”. (P2)
Cura Gay
O que fazem os estudantes de “Marco Feliciano, cuja função jornalismo depois de forma- é acolher as minorias e garantir dos? Descubra, o que o ex-alu- os direitos delas, está agindo de no Vinícius Ferreira tem feito. maneira retrógada” (P2)
Ditadura
Comissão da Verdade conseguiu autorização para a exumação do corpo de João Goulart. (P2)
Maioridade
Confira a opinião de Bruna Alves sobre a discussão a respeito da alteração da maioridade penal. (P2)
Protestos contra Marco Feliciano se tornam comuns, e geram pedidos de renúncia do pastor-deputado que resiste desafiando a população. A falta de tolerância com relação às citações do presidente sofreu seu auge após serem divulgados na mídia comentários e críticas
a grupos musicais do Brasil. Ao mesmo tempo em que as declarações do presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal a respeito de homossexualidade e outros assuntos polêmicos geram muitas revoltas, Feliciano mantém uma base de defensores.
AGENDA Na P6 confira o que tem de melhor durante a semana para nínguem ficar parado. “Somos tão Jovens” ganha destaque com a estreia no final de semana. “Homem de Ferro 3” segue quebrando recordes de bilheteria. Hoje ainda tem disputa pelos “Jogos escolares de Curitiba”. Escher segue em exposição no MON e a Biblioteca Pública recebe acervo fotográfico de Julio Covello. Divulgação
Quarta 01 maio, 2013
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OPINIÃO
Editorial Uma função não cumprida O deputado Marco Feliciano (PSC – SP), Presidente da Comissão de Direitos Humanos, defendeu na última sexta-feira o debate sobre o projeto de lei “Cura Gay”, de João Campos (PSDB – GO). Feliciano argumentou por meio do Twitter que o projeto foi distorcido pela imprensa porque, na verdade, tem como objetivo “proteger” o psicólogo que atende alguém com “angústia sobre sua sexualidade”. O Conselho Federal de Psicologia já se posicionou contra a decisão de Marco Feliciano julgando-a inconstitucional e eticamente incorreta. Desde 17 de maio de 1990, a ho-
mossexualidade deixou de ser tratada como doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso é uma grande conquista não só para os homossexuais, mas também do povo brasileiro, pois é de interesse de todos combater a discriminação. Marco Feliciano, cuja função é acolher as minorias e garantir os direitos delas, está agindo de maneira retrógada, fomentando com seu discurso de intolerância o preconceito cada vez mais crescente na sociedade. O assunto, como o próprio deputado admite, transformou-se em polêmica. E isso se deve ao fato da postura inadequada à sua figura pública e ao cargo que ele ocupa. Marco Feliciano, que deveria zelar pelas minorias e fazer com que as pessoas se
sintam seguras de que seus direitos estão sendo respeitados, faz justamente o contrário e reforça o medo e a indignação da população que já promoveu diversos protestos e manifestações contra o Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara.
A verdade por trás da ditadura O atual foco da Comissão Nacional da Verdade se voltou para a exumação do corpo do ex-presidente João Goulart. Parece que o Brasil tem engatinhado de forma positiva para explicitar os reais acontecimentos impostos durante o golpe civil-militar de 1964. Podemos enfatizar na recente autorização da família de Jango. Morto durante exílio na Argentina em 1976,
o corpo do ex-presidente será exumado com o auxílio do Ministério Público Federal no Rio Grande do Sul, onde Goulart se encontra enterrado no munícipio do Estado. A comissão instalada pela presidente Dilma Rousseff (PT) é um grupo formado por sete integrantes e investiga casos que ocorreram no período entre 1946 e 1988, inclui abordagens como a assinatura do Ato Institucional n.01 e sucede até a criação do Centro de Informações do Exército – CIE. A instalação da comissão foi uma das decisões mais relevantes do governo Dilma no ano passado. Ainda que sempre sejam publicados vários livros e pesquisas sobre os crimes escondidos da era militar, a quantidade de coisas bem enterradas com certeza ainda é grande. Vários dos mistérios da ditadura envolvem mortes e desaparecimentos suspeitos, como o de Mar-
celo Paiva (um dos objetos atuais de investigação da comissão). A bola da vez é a exumação do corpo do presidente João Goulart. A morte de Jango, assim como a de Carlos Lacerda e Juscelino Kubitschek, gerou inúmeras teorias de conspiração (algumas muito bem defendidas, por sinal). Com alguns anos de atraso, a exumação do corpo de Jango foi permitida para que seja possível investigar se a morte do presidente pode ter sido causada por um veneno. Se depois de 37 anos ainda será possível detectar veneno já é outra história, mas pelo menos estão tentando. Por mais que as investigações estejam dando passos lentos e os militares da época tenham impunidade garantida, é bom saber que esse pedaço importante (ainda que obscuro) da história do Brasil está novamente aparecendo.
Artigos Prevenir é melhor do que punir Bruna Alves Toda a revolta a favor da redução da “maioridade penal” reflete uma sociedade que age sem pensar e muito menos sem pesquisar. Sim, claro que eu fiquei indignada com o que aconteceu com o Victor Hugo Deppman que morreu por causa de um celular. O crime foi praticado por um rapaz que estava a três dias de completar 18 anos, por isso o adolescente que cometeu latrocínio foi enviado à Fundação Casa. A população, pais e amigos que se indignaram com o ocorrido exigem a redução da maioridade penal. “O que chama a atenção é maneira como a grande mídia cobre essas tragédias. A maioria das matérias que vemos nos veículos tradicionais só reforça uma característica do Brasil que eles mesmos criticam: somos o país do imediatismo. A cada crime brutal cometido por um adolescente, discutimos os efeitos da violência, mas não as suas causas. Discutimos como reprimir, não como prevenir. É uma tática populista que desvia o foco das reais causas do problema”, comenta Vinicius Bocato no site da revista Fórum. Mas há necessidade da redução? Primeiro, as leis não precisam se basear na exceção. Segundo pesquisas concluídas em São Paulo (cidade onde ocorreu o latrocínio), o total de crimes contra o patrimônio estima-se em 58,7% que são os casos de roubos e porte ilegal de armas, enquanto 1,4% dos atos são de homicídios praticados por menores de idade. Outro fator: a redução da maioridade penal não vai fazer com que os índices de violência diminuam. Então, por que, em vez de punir, não pensamos em prevenir?
Reitor José Pio Martins Vice-Reitor e Pró-Reitor de Administração Arno Gnoatto Pró-Reitora Acadêmica Marcia Sebastiani Coordenação dos Cursos de Comunicação Social André Tezza Coordenadora do Curso de Jornalismo Maria Zaclis Veiga Ferreira Professor-orientador Ana Paula Mira Editores-chefes Júlio Rocha e Marina Geronazzo Editorial Júlia Trindade e Marina Geronazzo O LONA é o jornal-laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Positivo. Rua Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300 - Conectora 5. Campo Comprido. Curitiba -PR CEP 81280-30 Fone: (41) 3317-3044.
Sempre me perguntei: o que sou para o mundo e para as pessoas ao meu redor? Acostumei-me a ser tantas coisas que cheguei a esquecer de quem – ou o que – eu era. Mas, hoje, acredito ser o que meu querido amigo argentino, Bernardo Stamateas, descreveu em seu livro “Gente Tóxica”: uma pessoa totalmente incapaz de enxergar os próprios defeitos, mas um exímio mestre na arte de enxergar o dos outros. Há anos me questionaram se havia algo em minha vida de que me arrependia. Respondi que sim, mas nada justifiquei. Aquele segredo guardaria somente para mim. Meu martírio era ínfimo demais ao sofrimento que causei. Porém, estou
O Instituto Não Violência revela que pesquisas realizadas nas áreas sociais e educacionais indicam que no Brasil a violência está diretamente relacionada a questões como desigualdade social (diferente de pobreza), exclusão social, impunidade (as leis existentes não são cumpridas, independentemente de serem “leves” ou “pesadas”), falhas na educação familiar e/ou escolar principalmente no que diz respeito à chamada educação em valores ou comportamento ético, e, finalmente, certos processos culturais exacerbados em nossa sociedade como individualismo, consumismo e cultura do prazer. Sim, eu sou a favor da punição a infratores, maiores ou menores de idade. Mas antes de cobrar a não violência e a educação, seja escolar ou familiar, eu, como boa cidadã, devo apresentar uma solução para diminuição no índice de violência. Até porque os dados mostram que os casos de homicídio praticados por menores de idade não chegam nem a 2%, então vamos focar em coisas que reflitam num resultado maior, como a própria educação. O investimento na educação é fundamental para que as crianças cresçam com princípios e valores. O caso de pessoas adultas desprovidas de valores são aqueles que precisam de um trabalho muito mais criterioso e trabalhado, isso pra não dizer que “não tem o que fazer”. Se as educações escolar e familiar fossem satisfatórias, não haveria um número tão alto nos índices de violência, mas eu não sou a favor de toda uma mobilização pra redução de maioridade imediatamente. Afinal, este representa 1,4% dos crimes praticados por menores que resultam em morte.
muito longe agora. Não sei exatamente onde. Espaço é algo muito relativo. Por ora, estou contido nessas páginas que aos poucos estão sendo preenchidas pelo farelo do grafite. Logo, não vejo mal em revelar o motivo do fracasso da minha vida, mas somente dessa vez. Nunca fui uma pessoa justa, porém, não me via como um egoísta. Era apenas focado em meus objetivos. Meu desejo era ser lembrado; “Todos irão se lembrar e saudar minha vida”. Ledo engano. O que fiz para que lembrassem de mim é a razão para o meu fracasso. Eu era sócio de uma imobiliária, junto com meu irmão e melhor amigo. Éramos gênios no que fazíamos. Ele, mais do
Por onde anda? Formado em 2011, Vinícius Ferreira hoje atua na areá de fotografia e video-documentário. As fotos a seguir fazem parte do trabalho elaborado por Vínius em Cuba, que acabou originando o documentário “Capitan”,
que narra um dia de treinamento dos jovens aspirantes a boxeadores no antigo centro de Havana. Além deste, Vinícius já tem mais três video-documentários em sua recente filmografia. “Artigo 1°”, “A espera de uma
decisão” e também “Além da escuridão”. Agora, sem o cansativo calendário de provas e trabalhos o ex-aluno dedica seus dias às viagens ao redor do mundo com uma câmera fotográfica na mão.
que eu. Hoje, reconheço isso. Porém, na época, comecei a vê-lo como um empecilho. Seu brilho me ofuscava, e eu não aceitava andar na sombra, e iria fazer de tudo para ser o melhor, mesmo que isso lhe custasse a vida. Aos poucos fui invadindo seu corpo e sua mente. Iria destruí-lo aos poucos. Eu era o melhor, precisava ser. Criei histórias, plantei dúvidas, envenenei sua vida e intoxiquei sua alma, tudo em prol do meu sucesso. Sabotei seus planos, enxerguei defeitos na perfeição e por fim coloquei um fim em sua glória. Enlouqueci-o até o suicídio. Tirei-o do caminho para iniciar o que eu não sabia ser minha derrota. Então percebi que não
era nada sem ele. A minha glória dependia dele. Era sempre ele, e hoje, a sete palmos do chão, percebo que nem caixão teria se não fosse por ele. Eu somente era um comensal. Eu era nada, e somente nada.
Memórias de um Comensal Desirée Davoglio
GERAL
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Página social faz sucesso entre público jovem Cantadas em páginas de redes sociais viram moda entre universitários PAMELA CASTILHO CURITIBA
Nos correios elegantes, famosos nas festas juninas, pessoas que se interessavam por outras passavam cantadas através de bilhetes de papel. Em 2013, “xavecar” por papel é coisa do passado. Achou alguém da sua universidade interessante, mas não tem coragem de se declarar pessoalmente? Universitários criaram um modelo de página no Facebook que facilita a vida de quem tem problemas com timidez. São elas as comunidadesSpotted, palavra em inglês que, traduzida para o português, significa “alvo”. A moda começou em universidades estrangeiras, mas já pegou no Brasil. São mais de 10 universidades brasileiras participando da brincadeira. Funciona assim, quem tem um recado para mandar, é só enviar uma mensagem que os organizadores da página publicarão, mas sem dizer quem mandou. O anonimato é a causa principal do sucesso da brincadeira. O tipo das mensagens varia. Algumas vão direto ao ponto e mencionam o nome, curso e inclusive características físicas do alvo da cantada. Outras têm o intuito de localizar quem chamou atenção andando pelos blocos da universidade. “Menino que sempre está na cantina do bloco azul por volta das 18:30… Alto, bem branquinho, cabelo castanho claro… Na quinta-feira passada estava de camiseta branca comendo uma pizza de calabresa! Quem é você gatissimoooo?” – Esse um exemplo de recado enviado na página Spotted: Universidade Positivo. A especialista em mídias sociais Fernanda Musardo explica o sucesso do fenômeno. “Para uma página assim funcionar, uma das questões é que ela consiga trazer para o ambiente virtual a mesma relação que existe fora dele. Foi isso que aconteceu com as Spotted. A mídia social é um ambiente de extensão da vida das pessoas, inclusive dos alunos universitários. As coisas começam dentro da faculdade e depois terminam no ambiente online. As páginas dão certo porque
Com mais de 2.723 seguidores, a página faz sucesso entre os universitários. (Reprodução)
as pessoas que estão administrando esses canais estão conseguindo levar para o ambiente virtual as relações que estavam fora dele. É como se a página estivesse prestando um ‘serviço’ para o aluno. Ela consegue ter leveza, flexibilidade e deixar os estudantes à vontade a ponto de eles entrarem em contato com o administrador da página para expor uma intimidade, fazendo com que isso se verbere no ambiente acadêmico”. Em Curitiba, praticamente todas as universidades aderiram à moda. Universidade Federal do Paraná, PUC, UTFPR e Universidade Positivo têm páginas Spotted. As primeiras universidades curitibanas que entraram na brincadeira foram PUCPR e a UFPR, ambas criaram as páginas no dia 4 de abril. Segundo os dois estudantes da UFPR que são os administradores da página, é difícil dar conta dos cerca de 120 comentários enviados por dia. “Ficamos sabendo do sucesso das páginas spotted pelas universidades do Rio de Janeiro, as primeiras a criar páginas spotted no Brasil. Vimos que Curitiba não tinha nenhuma e fizemos. Por aqui, fomos os primeiros”, disse um dos moderadores. A página tem hoje aproximadamente 3300 curtidas. Eles contam que, no começo, a maioria dos recados da universidade vinha de alunos de engenharia, mas agora vários cursos também enviam mensagens. Na página da PUCPR, que conta com mais de
Para uma página assim funcionar, uma das questões é que ela consiga trazer para o ambiente virtual a mesma relação que existe fora dele. Fernanda Musardo, especialista em redes sociais
3600 curtidas, três estudantes gerenciam o conteúdo publicado. A ideia surgiu a partir de uma parceria entre a PUC de Curitiba e a PUC do Rio de Janeiro. Segundo os organizadores, são enviadas aproximadamente 40 mensagens por dia, todas selecionadas para evitar a publicação de qualquer conteúdo que contenha indícios de preconceito, ou ainda interferência de relacionamentos já existentes. Há uma variedade de cursos que interagem com a página, mas o destaque das participações fica com os cursos de jornalismo, arquitetura, medicina e engenharias. A comunidade da UP foi criada no dia 20 de abril e em pouco tempo já tem mais de 2300 curtidas. A página faz tanto sucesso que chega a ser atualizada de minuto em minuto, inclusive de ma-
Nas páginas, até os professores viram alvo: “Emerson Firmo da Silva, o professor mais CHARMOSO de toda a Universidade Positivo. O Bloco Azul e os alunos de Jornalismo são abençoados! Vem ser charmoso aqui na minha sala, no meu bloco, na minha vida!”. A mensagem foi enviada para o professor Emerson Castro, professor do curso de jornalismo. Ele não sabia da existência da mensagem até ser procurado pela equipe do Teia Notícias e, ainda um pouco espantado, disse que o jeito é levar na brincadeira. O professor e repórter da rádio BandNews Felipe Harmata Marinho também recebeu um recado através da comunidade da Universidade Positivo. “Felipe Harmata, venha até a minha casa que, em 20 minutos, tudo pode mudar!”. A publicação
drugada. São três pessoas que tomam conta da comunidade, dois alunos de odontologia e um de direito. Eles contaram para a equipe do Teia Notícias que são enviados, aproximadamente, 300 recados por dia, a maioria vinda dos estudantes dos cursos de odontologia, medicina, publicidade e propaganda, engenharias civil e mecânica, Jornalismo e Direito. “O intuito da página é a diversão. Procuramos evitar postar mensagens ofensivas, mas ainda estamos nos adaptando com o que pode ou não ser errado publicar. Se algo é postado e a pessoa se sente ofendida, ela deve mandar uma mensagem e nós apagamos imediatamente”, contam.
fez sucesso por fazer uma brincadeira com o bordão da rádio onde Harmata trabalha e contou com mais de 30 curtidas. “Achei divertido! Acho que esse tipo de relacionamento com a universidade é importante. É claro que é uma brincadeira, mas quando as pessoas criam novas maneiras de interagir dentro do ambiente acadêmico é sempre muito produtivo”, diz Harmata.
**Os organizadores das páginas que foram entrevistados não se identificaram para preservar o anonimato característico da brincadeira.
POLÍTICA
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Declarações de Marco Feliciano dividem opiniões Para alguns, Feliciano é preconceituoso; para outros, é preciso respeitar o direito de liberdade de expressão JUCÉLIA DO ROCIO CHIQUIM CURITIBA
Marco Feliciano, atual presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal, é destaque diariamente por suas declarações, que vão desde comentários sobre homossexualidade até críticas a grupos musicais, como o caso mais recente envolvendo o “Mamonas Assassinas”. O deputado- pastor Marco Feliciano, ao ser eleito presidente da CDHM, foi alvo de várias críticas graças a um de seus depoimentos em uma rede social em 2011, ao afirmar que os negros eram descendentes de um ancestral amaldiçoado por Noé: “sobre o continente africano repousa a maldição do paganismo, ocultismo, misérias, doenças oriundas de lá: ebola, Aids, fome”. Após tal afirmação, o deputado-pastor fez mais uma declaração polêmica, dessa vez voltada para os homossexuais “A podridão dos sentimentos dos homoafetivos leva ao ódio, ao crime, à rejeição”. Desde então, a todo o momento surgem declarações de Feliciano, que geram
grande polêmica. A última foi envolvendo o grupo musical “Mamonas Assassinas”, cujos integrantes morreram em um trágico acidente no dia 2 de março de 1996. Dessa vez, Feliciano declarou: “O avião estava no céu, região do ministro do juízo de Deus, lá na serra da Cantareira. Ao invés de virar para um lado, o manche tocou para o outro. O anjo pôs o dedo no manche, e Deus fulminou aqueles que tentaram colocar palavras torpes na boca das nossas crianças”. O pai do integrante Dinho afirmou que irá entrar com um processo contra o deputado-pastor. Muitas manifestações por todo o Brasil foram organizadas com um único propósito, o de lutar pela renúncia de Marco Feliciano da presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias. Em Curitiba, a manifestação aconteceu no dia 16 de março e reuniu cerca de 100 pessoas para pedir a renúncia. Para Toni Reis, que é presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), as manifestações precisam continuar acontecendo até que a renúncia de Feliciano aconteça, já que, na sua opinião, a Comissão de Direitos Humanos e Minorias está sendo utilizada como manipulação e jogo de interesses. “Que continue havendo protestos até que sejam reinstaladas a democracia e a ética na Comissão de Direitos
Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. Que as organizações de classe, sindicatos e todas as pessoas e instituições ligadas à promoção e defesa dos direitos humanos se juntem às manifestações de repúdio ao acontecido e reforcem a mobilização em prol da anulação dessa eleição indigna”, afirma Toni Reis. Se por um lado há protestos contra Marco Feliciano, por outro há quem afirme que o deputado-pastor tem direito à liberdade de expressão. É o caso da manifestação que acontecerá no dia 20 de abril, chamada Manifestação Pública Cristã pela Liberdade de Expressão. “Acredito que o pastor foi imprudente em algumas declarações, mas tudo está baseado na fé que ele se-
gue, não acredito que ele seja homofóbico ou racista, suas declarações sobre o povo africano estão baseadas em estudos teológicos, é a fé dele, e ele mesmo explicou no Twitter, e em declarações posteriores, que toda maldição foi quebrada quando Jesus morreu na cruz. Ele disse o que pensa, isso não é crime! Ele é um cristão, e não irá negar sua fé e princípios”, afirma Juliana Martimiano, que é organizadora do protesto. Ela ainda complementa dizendo que a liberdade de expressão deve ser aceita sem ser considerada homofóbica. “A passeata não é a favor de Pastor apenas, ela é a favor da família cristã, como está lá na Bíblia, homem e mulher, gerando descendentes. Nossa mani-
festação é a favor da liberdade de expressão, que é um direito de todos, queremos defender nosso direto de pregar nossa fé sem que isso seja considerado um crime de opinião, ou homofobia. Queremos defender nossa fé”, finalizou Juliana. Apesar de todas as manifestações, Feliciano disse que só irá considerar a hipótese de renúncia se os deputados José Genoino e João Paulo da Cunha, ambos do PT e condenados no mensalão, renunciassem também, caso contrário se mantém na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias. João Paulo da Cunha comunicou que cumpre regimento e a Constituição ao integrar a Comissão de Constituição e Justiça, enquanto Genoino não quis se pronunciar.
Marco Feliciano, presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal (José Cruz/ABr)
TECNOLOGIA
Aplicativo promete melhor comunicação para surdos Por meio de dicionário e boneco virtual, o app ProDeaf facilita a comunicação e integra ainda mais os deficientes auditivos à sociedade ISADORA NICASTRO CURITIBA
O aplicativo ProDeaf, um dos destaques da Reatech, Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade, que aconteceu em São Paulo no final de abril, traduz texto e voz para a Língua Brasileira de Sinais (Libras), por meio de um boneco virtual. Seu lançamento aconteceu no início desse mês, e somente nas duas primeiras semanas cerca de 7000 downloads já foram realizados. O aplicativo foi desenvolvido inicialmente como um projeto de conclusão de mestrado de três alunos da Universidade Federal de Pernambuco. A ideia surgiu da convivência, na universidade, com um colega portador de deficiência auditiva que tinha problemas para se comunicar. Posteriormente, tornou-se uma aposta de empreendedorismo, patrocinada pelo Bradesco Seguros. “No começo, existia aquele espirito de ‘vamos ver o que vai dar’! Depois, o projeto tomou forma e, com investimento, se tornou completo”, conta Flávio Almeida, um dos criadores. A tradução da Língua Portuguesa para Libras pelo app ocorre por meio da escrita de palavras em português, que é identificada por um dicionário e traduzida para o boneco. É possível também identificar a fala, por meio de um mecanismo de reconhecimento de voz, quando conectado à internet ou 3G. Os empresários ainda preveem algumas adaptações para o futuro. O dicionário utilizado possui cerca de 3.700 sinais, mas já identificou a necessidade da incorporação de outros. Flávio Almeida comentou que pensam até em uma regionalização, para que o aplicativo identifique a região do Brasil em que está sendo utilizado e traduza também gírias e sotaques de cada lugar do país. Até o momento, o sistema só existe para celulares com sistema Android. A empresa espera lançar no mercado, nos próximos 30 a 45 dias, o app para a plataforma IOSs e, ainda, uma versão especial para Windows Phone. Além disso, a possibilidade de criar um sistema que realize a tradução inversa, ou seja, a conversão da linguagem de sinais em voz ou texto, está sendo estudada – espera-se que isso aconteça ainda este ano. O app na sociedade Esse aplicativo tem uma proposta de facilitar a comunicação instantânea entre os deficientes auditivos e outras pessoas que não conhecem a linguagem de sinais. Mas muitos professores de Libras e intérpretes concordam que o app não substitui a presença de um intérprete. Segundo a professora da Língua Brasileira de Sinais, Débora Pereira Cláudio, um aplicativo que utiliza um boneco vir-
Tela do aplicativo em que o boneco traduz o Português para Libras. (Reprodução)
tual pode conseguir reproduzir os gestos, mas não consegue trazer toda a estrutura corporal e a expressão facial que fazem parte do entendimento de uma mensagem pelo surdo. Débora também acredita que a inovação pode ser uma forma de melhorar a inserção do deficiente auditivo na sociedade. “Conseguir levar um aplicativo tradutor pelo celular facilita situações para o surdo. Como em uma consulta médica, em que não tem um intérprete e ele precise se comunicar, ou ainda, num acidente em que precise contar como está se sentindo. Não é em todo lugar que um papel e caneta estarão ali para fazer a comunicação”, afirma a professora. Odair Oliveira trabalha no departamento de Rh de um banco e é intérprete voluntário de libras. Na empresa, Odair se comunica diariamente com surdos e acredita ser possível uma substituição do tradutor em alguns momentos para a incorporação dessas pessoas na sociedade e no mercado de trabalho. Odair afirma que, para uma total inserção dos deficientes na sociedade, é preciso ter pequenos incentivos por parte
do governo: “É preciso que o Brasil aprenda Libras”, conclui. O surdo Tiago Alves Carneiro Junior tem 33 anos e é representante dos surdos de Joinville, voluntário no IJAS - Instituto Joinvillense de Assistência aos surdos, e trabalha como auxiliar administrativo. Tiago conta que gostou muito do aplicativo e acredita ser uma forma positiva de ajudar essa comunicação, mas afirma que o brasileiro deve ter mais contato com Libras para uma total inclusão. “É importante ter escola Bilíngue dos surdos, mas não só pra os deficientes auditivos e, sim, para todos os brasileiros desde o ensino fundamental. Isso possibilitaria uma comunicação fácil entre os surdos e outros, fazendo com que seja possível manter amigos com essa deficiência e nas salas de aulas, um ambiente totalmente sem preconceitos. Até porque a língua Libras é considerada segunda língua oficial do Brasil e é preciso respeitar essa cultura dos surdos e introduzi-la para os brasileiros”, afirma. Acessibilidade no Brasil Atualmente são muitos os investimentos em acessibilidade,
como é chamada a área da computação destinada ao desenvolvimento de tecnologias para o auxílio na comunicação de portadores de deficiência. Porém, são poucos os investimentos para pesquisas de acessibilidade no Brasil. Um exemplo é o sistema de reconhecimento de fala e leitura de tela, desenvolvido nos EUA, o qual permite que deficientes visuais usem o aparelho para fazer ligações, receber e enviar SMS ou mesmo navegar pela internet. Esse sistema está presente em todos os aparelhos com a tecnologia Android. Segundo Alexandre Denes, consultor de projetos de software e metodologias ágeis para grandes empresas, esse tipo de tecnologia ainda não atingiu seus objetivos. “Obviamente essa tecnologia ainda não é a ideal, mas vem avançando a passos largos”, afirmou. Sobre o aplicativo ProDeaf, desenvolvido por alunos da UFPE, Denes acredita ser interessante por ser destinado aos brasileiros. “O que esse aplicativo traz é uma tradução específica para Libras, que é restrita ao mercado brasileiro. As soluções disponíveis até então eram mais globais”, opina Denes.
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COLUNISTAS
Maximilian Rox
Press Start
Parece que polêmicas são sempre bem-vindas quando tratamos de jogos digitais. Passadas as incansáveis discussões sobre a influência de games violentos, os teóricos da área se retiram do campo da psicologia para tratar de outro assunto: jogos digitais podem ser definidos como cultura? O tema teve seu primeiro round quando a ministra Marta Suplicy negou essa relação, impossibilitando a compra de games no Vale-Cultura de R$ 50,00 para o trabalhador que recebe até cinco salários mínimos. Discussões a respeito do preço de consoles e títulos estão à parte: o irônico é encontrar notícias, programas de estímulo financeiro e concursos culturais veiculados no próprio site do Ministério da Cultura, quando a sua ministra não admite a relação entre os dois. Ainda no campo das ironias, foi o editor da revista Rolling Stone Brasil, Pablo Miyazawa, quem trouxe uma visão um pouco mais livre desse assunto na edição de Abril da EGW. Para ele, é estranho ver a comunidade utilizando como defesa a argumentação de que “videogames ensinam muita coisa”, sendo que, essencialmente, os games só estimulam o nosso interesse em determinada área. O antropólogo britânico Edward Burnett Tylor define cultura como “aquele todo complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro da sociedade.” Como membro da sociedade o homem constrói
com palavras e imagens sua expressão através dos livros, com imagens e sons através dos filmes; e com palavras, imagens e sons – somados ainda a todos os conhecimentos na área da informática – através dos videogames. O grande ponto de um game ser considerado como cultura não é o quanto ele pode nos ensinar, mas o quanto podemos nos expressar através dele. Isso tudo sem esquecer, claro, da função pela qual compramos um jogo digital: entretenimento. Curiosamente, o mercado recebeu poucas semanas depois – para o deleite argumentativo dos frenéticos defensores da cultura gamer – dois dos títulos apontados como os melhores de 2013: Tomb Raider e Bioshock Infinite. Ambos tratam de inúmeros elementos históricos, sociais, filosóficos, políticos e artísticos, valorizando ainda uma plataforma interativa e que conquiste a diversão e a imersão do jogador. Passou-se do tempo em que um jogo eletrônico era limitado por gráficos bidimensionais e representações de bolinhas como pixels quadriculados. Hoje, eles esbanjam recursos visuais dignos do cinema e mundos complexos dignos da literatura.
Os videogames evoluíram muito desde as aventuras do encanador Mario e seu alucinógeno mundo de cogumelos e tartarugas. Hoje a cultura gamer conquista posições de destaque nas discussões e nas preocupações da sociedade. Definido ou não como cultura por ministras e ministérios, os jogos eletrônicos ainda nos brindarão com momentos divertidos e histórias emocionantes. No fim de todo o debate, basta emprestar e adaptar outra polêmica assinada: “relaxa e joga”.
*Maximilian Rox escreve sobre games, mas se aprofunda nas competições de jogos eletrônicos. É blogueiro no Portal Versus e colaborador para a Tambor, editora responsável pelas revistas de games de maior circulação no país.
Millenium - Os homens que não amavam as mulheres No ano de 2009 o diretor sueco Niels Arden Oplev teve o seu primeiro grande longa internacional estreado. O filme em questão é Os Homens que Não Amavam as Mulheres, primeira parte de uma trilogia já planejada. Rapidamente o filme estourou no mundo inteiro e foi um sucesso, fato que chamou muito a atenção de Hollywood. Muito se questiona sobre até que ponto certos filmes devem, ou não, ganhar regravações. É extremamente normal vermos uma regravação, reinício ou continuação de um filme bem sucedido. Porém, na maioria das vezes o resultado é inferior a obra original. Já a versão americana do primeiro filme da trilogia Millennium consegue superar o seu irmão sueco. Logo quando a regravação norte-americana foi anunciada muita gente ficou com o pé atrás. Aos poucos alguns nomes foram sendo adicionados à produção, e aquela incerteza foi sendo deixada de lado. Primeiramente, David Fincher, um dos maiores diretores dessa geração. Depois,
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Daniel Craig, o novo e genial James Bond. Agora as probabilidades de o filme dar certo eram bem maiores. O filme começa quando o jornalista Mikael Blomkvist (Daniel Craig) se depara com uma péssima situação em sua carreira e acaba sendo afastado da revista em que trabalhava. Logo quando isso acontece um milionário sueco contrata-o para investigar o desaparecimento de sua sobrinha que aconteceu 40 anos atrás. Em paralelo a tudo isso, também somos apresentados a Lisbeth Salander (Rooney Mara), hacker que aos poucos vai sendo colocada no arco principal da história. Já no início do filme percebemos vários acertos na tela. A abertura do filme é genial e até um pouco perturbadora, dando o tom perfeito para o longa. Mas o principal destaque de todo o filme é a atuação de Rooney Mara. A atriz está perfeita em todas as cenas, introduzindo uma personagem interessante e complexa, que vai ter um papel ainda maior na continuação do filme. O roteiro também foi tratado
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Matheus Klocker
Cinema no divã
com cuidado. Na versão sueca era fácil se perder no meio de tantos nomes diferentes e flashbacks. Já no americano, os nomes estranhos continuam lá, mas a assimilação a eles é bem mais fácil. Outro fator é que a investigação torna-se o foco do filme, e é a partir dela que podemos conhecer ainda mais a fundo os dois protagonistas. A resolução do filme é ainda melhor, criando um gancho e tanto para a continuação. Outro importante acerto do filme é a fotografia. A opção por manter a Suécia como cenário principal é essencial. A fotografia dominada pelo branco dá um ar frio e distante ao filme. Fato que não aconteceria tendo os EUA como cenário principal. O filme prende o espectador do começo ao fim. Em nenhum momento cansa. Um grande acerto de Hollywood, que conseguiu fazer uma regravação visivelmente superior à original.
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AGENDA
SEGUNDA 06 MAIO, 2013
CINEMA Oblivion (Cinemark Mueller; Cine Plus Jardim das Américas; Cine Água Verde ;Cine Plus Xaxim; Cinemark Barigui) Somos Tão Jovens (Cinemark São José; Cinemark Baigui; UCI Estação; UCI Palladium; Cinemark Mueller; Cine Plus Jardim das Américas; Cinesystem Shopping Cidade; Cinesystem Shopping Curitiba; Cine Plus Xaxim; Espaço Itaú; Cinesystem Shopping Total) Homem de Ferro 3 (Cinemark Mueller; Cinemark São José; Cinemark Barigui; UCI Palladium; UCI Estação; Espaço Itaú; Cinesystem Shopping Curitiba, Cinesystem Shopping Cidade; Cinesystem Shopping Total; IMAX Theatre; Cine Água Verde; Cine Plus Jardim das Américas, Cine Plus Xaxim) Os Croods (Cinemark São José; UCI Estação; Cinemark Barigui; Cine Plus Jardim das Américas; Cine Água Verde; UCI Palladium; Cine Plus Xaxim; Cinemark Mueller) A Morte do Demônio (Cinemark Barigui; UCI Estação; Cinesystem Shopping Cidade) Em Transe ( Cinemark Mueller; Espaço Itaú; Cinesystem Shopping Shopping Curitiba; UCI Estação; UCI Palladium)
EVENTOS
“Pantaneira – Fotos de Julio Covello” De 2 a 31/05 Em cartaz na Biblioteca Depois de Maio (Espaço Itaú) Pública do Paraná. A mostra reúne imagens Qual É o Nome do Bebê? (Ci- da região do Pantanal maneplex Batel) to-grossense registradas em 1984 pelo fotógrafo na Tainá 3 – A Origem (Espaço companhia do jornalista Itaú) Ewaldo Schleder. Segunda a sexta: 08h30 às 20h Vai que dá Certo (UCI Es- Sábado: 08h30 às 13h tação; Cinesystem Shopping Entrada Gratuita Total) Exposição “A Magia de Anna Karenina (Cineplex Escher” Batel) De 06/05 a 21/07 Museu Oscar Niemeyer O Quarteto (Cineplex Batel) das 10h às 18h Entrada R$ 10,00 Ivasão à Casa Branca (Cineplex Batel) Comédia 06/05 Vai que dá Certo (Cineplex Os humoristas Marco Batel; Cinesystem Shopping Zenni e Afonso Padilha reTotal; UCI Estação cebem o comediante Marcos Castro no Santa Marta O Lado Bom da Vida ( Cine- Bar, a partir das 21h. Inplex Batel;) gressos a R$ 20. Meu Pé de Laranja Lima (Cinemark Mueller; Cinemark São José)
NOTÍCIANTIGA
No dia 6 de maio de 1889, a Torre Eiffel é oficialmente aberta ao público durante a Exposição Universal em Paris. O monumento é uma torre treliça de ferro do século XIX localizada no Champ de Mars, considerada a segunda estrutura mais alta da França, com 324 metros de altura. Seu nome é uma homenagem ao seu projetista, o engenheiro Gustave Eiffel, sendo construída para honrar o centenário da Revolução Francesa. A torre recebe cerca de 7 milhões de visitantes por ano. Parte do chão do primeiro andar da torre vai passar a ser de vidro transparente, para permitir aos visitantes verem Paris debaixo dos seus pés, a 57 metros de altura. A partir de 2014 passará também a produzir parte da energia de que precisa para funcionar, bem como a permitir um melhor acesso de pessoas com mobilidade reduzida ao espaço do primeiro andar, que, sendo embora o maior do monumento, é o menos visitado.A torre ficará equipada com pequenas turbinas eólicas, painéis solares e um mecanismo para aproveitar a água da chuva e as águas utilizadas pelos serviços da torre, também para produção de energia, o que aumentará a eficiência energética do monumento em 30 por cento.
Paulo Moura – Alma Brasileira ( Espaço Itaú)
Jogos Escolares de Curitiba 06/05 Jack – O Caçador de Gigan- Categoria Infantil - Hantes (Cine Plus Xaxim; Cine debol Plus Jardim das Américas) Local: Colégio Masista Santa Maria, das 14h às Um Bom Partido (Cinemark 18h Barigui) Categoria Infantil - Futsal Margaret Mee e a Flor da Local: Colégio OPET – Bom Retiro, das 14h às 18h Lua (Espaço Itaú)
Observatório ENUP 06 de maio de 2013 - das 19h as 20h30 Auditório 01 - Bloco Amarelo (térreo)
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Este bate papo abre uma série de encontros mensais de profundos conhecedores do Brasil e da administração com a comunidade da Escola de Negócios da Universidade Positivo. Esperamos que sejam momentos agradáveis de compartilhamento de opiniões, aprendizado e construção de relacionamentos.
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O Prof. Belmiro Valverde Jobim Castor, é um estudioso do Brasil e da ciência da Administração, apaixonado pelo Paraná onde criou sua família e onde prestou relevantes serviços no Governo e na iniciativa privada. Hoje dedica seu tempo à presidência do Centro de Educação João Paulo II, uma escola modelo de qualidade, dedicada a crianças carentes, que criou com o apoio de amigos. Também se dedica a compartilhar seusconhecimentos com mestrandos e doutorandos em administração da PUCPR.
O Prof. Belmiro é Professor do Mestrado e Doutorado em Administração da PUC Pr, atuou como Diretor Superintendente e Diretor Internacional do Banco Bamerindus do Brasil e exerceu o cargo de Secretario de Educação e Secretário de Planejamento do Governo do Estado do Paraná. O Prof Belmiro possui graduação em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, mestrado em Public Administration - University of Southern California e doutorado em Administração Pública - University of Southern California. O professor atua principalmente nos temas da internacionalização de organizações, políticas de desenvolvimento e estratégias empresariais, políticas públicas e terceiro setor. O Prof. Belmiro foi agraciado com inúmeros prêmios e troféus, dentre os quais destacam-se “Conhecimento Econômico”, na categoria Livros de Administração Estratégica pelo Jonal do Comércio de Porto Alegre e Feira do livro de Porto Alegre em 2006, a Medalha de Ouro conferida pela Associação de Ex-Alunos da Universidade Federal do Paraná em 2005, e o prêmio Henry Reining Award - melhor dissertação doutoral de Administração Pública da University of Southern California em 1982.