Curitiba
Notícia Antiga
No dia 5 de junho foi descoberta uma das doenças que mais causou medo e preconceito no mundo: a AIDS. Página 6
Poucas nuvens
Mín. 7ºC Máx. 21°C
Mais informações: www.simepar.br
Ano XIV Edição 7854 Quarta-feira, 05 de junho de 2013
lona.redeteia.com
Yoshua García
“Tesão, Piá” é atração do Dia Internacional de Meio Ambiente na UP
O evento que acontece hoje no eixo de vivência da Universidade Positivo reúne atrações com o objetivo de debater o tema sustentabilidade. Além dos humoristas Fagner Zadra e Cadu Scheffer, estandes feitos de materiais sustentáveis irão apresentar trabalhos voltados para o assunto feitos pelos alunos do curso de Design de Produto. Página 3
Incidência de crimes virtuais aumenta 380% ao ano no mundo Falta de estrutura, legislação adequada, dentre outro fatores prejudicam resolução de crimes pela internet. No Brasil, existem sete núcleos para investigação desses crimes, um deles no estado do Paraná. Apesar de leis recentes sobre os crimes virtuais, a maioria desses crimes no Brasil ainda passa sem punição. Página 4
Professores precisam se adaptar ao autodidatismo que a internet possibilitou entre os alunos Casos como o de Lucas Varella Ganem, que aos dez anos de idade já demonstra conhecimentos avançados de astronomia, se tornam mais comuns com a facilidade de aquisição de informação que a internet gerou. Segundo profissionais, é necessário que os professores que dão aula para esses alunos se preparem para lidar com esse autodidatismo. Página 3
Página 2 Televisão
Futebol
Por onde anda?
“Uma última observação: o fato de aparecer pontos turísticos de São Paulo durante o clipe valoriza ainda mais a terra de produção e a cultura brasileira”. Juliano dos Santos Gondim.
“O Brasil precisa disso para alimentar o seu ego. Esqueçam o Messi; o argentino é que deve ajudar a Neymar a ser o melhor do mundo. Esse posto é nosso”. Nicole Gulin Braga.
O que fazem os estudantes de jornalismo depois de formados? Saiba por onde anda o ex-aluno Hudson Pimentel.
Colunas
Música
Conhecer novas bandas e músicas é um grande prazer à colunista Pamela Castilho, que compartilha sugestões na coluna musical de hoje.
Vida no Exterior
Saiba mais sobre os diferentes tipos de moradia que você poderá encontrar durante o seu Intercâmbio.
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Quarta
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Editorial
maio, 2013
OPINIÃO Barreira conservadora
A recente divulgação de uma campanha para o Dia Internacional das Prostitutas, denominada “Sou feliz sendo prostituta”, tem gerado tumulto desde que o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, se pronunciou recuando sobre a ação lançada pelo Departamento de DSTs, Aids e Hepatites Virais do Ministério. A campanha voltada às prostitutas tem como foco a prevenção de doenças sexualmente
transmissíveis, e trazia em seus panfletos imagens de prostitutas com frases sobre a profissão. O ministro afirmou que esse não é o tipo de mensagem a ser passada pelo Ministério da Saúde, porém Padilha não foi o único a se pronunciar em relação à campanha. Na tarde de ontem, a bancada evangélica disparou diversas críticas pedindo explicações à presidente Dilma Rousseff sobre a iniciativa.
Marco Feliciano (PSCSP) foi um dos deputados que se pronunciou com relação às propagandas, e declarou ser a favor de explicações sobre a ‘famigerada campanha’. Uma das últimas iniciativas tomadas desde a polêmica foi a demissão do diretor responsável pela peça. As prostitutas sempre sofreram discriminação na sociedade. Uma campanha que ajuda a combater o preconceito contra essas mulheres e evita
as doenças sexualmente transmissíveis é o que a população precisa para começar a respeitá-las da maneira que elas merecem. Dirceu Greco,que foi o responsável pela campanha, infelizmente não conseguiu atingir o objetivo principal da proposta em alguns aspectos. Porém, assim como a proposta do kit gay nas escolas, que também foi defendida por Greco, o Diretor conseguiu colocar um assunto importante
Ousadia e alegria, quero ver tu segurar Ele finalmente se foi, nos deixou, mas prometeu que volta. No dia 26 de março, Neymar anunciou ao mundo que estava deixando o Santos em rumo de um de seus maiores sonhos. A camisa do Barcelona passou a ocupar o lugar que durante nove anos pertenceu à camisa alvinegra da baixada santista. Estava mais do que na hora de Neymar mostrar ao mundo por que no Brasil é comparado com o maior jogador de todos os tempos, o porquê de ser o sucessor de Pelé. Aquele menino humilde, que nasceu em Mogi das Cruzes e que passou por dificuldades durante a infância, despontou no Santos de 2009/2010, naquele “San-
tástico”, conquistou a Copa do Brasil, três campeonatos paulistas, o título da recopa, e foi o principal jogador da campanha do Tri da Libertadores e do vice-campeonato mundial no ano de 2011. Uma história fantástica. Em apenas quatro anos como jogador profissional, conseguiu levar ao torcedor brasileiro a alegria de assistir a futebol. Resgatou o futebol arte. Mas chegou a um ponto em que o time do Santos era apenas o Neymar. E como Neymar poderia jogar sozinho? Já estava cansado, irritado, não com o clube, mas com o seu desempenho, ele sabia que podia mais, e agora quer mostrar tudo o que pode. Agora esse artista partiu, re-
solveu relembrar ao mundo como é que se faz a obra de arte com jeitinho brasileiro, relembrar que, sim, o Brasil ainda é o país do futebol. Em sua apresentação aos torcedores do Barcelona foi ovacionado por 56 mil pessoas no Camp Nou. Disse estar vivendo um sonho, e que pensou sua vida inteira em jogar no time espanhol. Típico da sua personalidade ousada, arranhou um pouco da língua local, e a cada palavra dita o torcedor fez com o que o craque tivesse mais certeza de ter feito a escolha certa. Chegou dizendo que não vale todo o montante de dinheiro que por ele foi pago, adotou um discurso humilde, típico, não precisa
em discussão e apresentou uma crítica aos políticos mais conservadores, mesmo perdendo o emprego no processo. Este último caso, lamentável, apenas mostra que de laico o Brasil não tem nada. Enquanto for guiado por manifestações religiosas, o governo brasileiro presta um enorme desserviço à democracia e se aproxima de teocracias tão assustadoras quanto qualquer ditadura.
Nicole Gulin Braga deixar más impressões logo de cara. Que o craque estava pronto para o Barcelona era o que todos já sabiam, mas será que o clube está preparado para o “Estilo Neymar”? Afinal, o Barcelona é um time no qual as estrelas não costumam causar muito alvoroço. A estrela do time é o próprio time. No Brasil, o menino reinava. Deus no céu e Neymar na Terra. Agora a coroa Catalã parece estar em jogo. Mas o que queremos de Neymar? A Copa das Confederações está chegando, a Copa no Mundo então nem se fala, o torcedor brasileiro quer ele de volta, quer aquele menino alegre, ousado e irreverente que víamos no “Santástico”, que-
remos dancinhas, queremos dribles, queremos gols, queremos ser campeõ¬¬¬es; mas acima de tudo queremos ver o craque jogando feliz. O Brasil precisa disso para alimentar o seu ego. Esqueçam o Messi; o argentino é que deve ajudar a Neymar a ser o melhor do mundo. Esse posto é nosso. Chegou a sua hora, alguns talvez achem que o menino da vila demorou em desapegar das origens, outros podem achar que o seu ciclo do Santos deveria continuar. Bom, ele vai continuar, mas não agora. Agora é sua hora, vai lá “muleke” e mostra como é que se faz aqui no Brasil.
Por Onde Anda? Hudson Pimentel Reitor José Pio Martins Vice-Reitor e Pró-Reitor de Administração Arno Gnoatto Pró-Reitora Acadêmica Marcia Sebastiani Coordenadora do Curso de Jornalismo Maria Zaclis Veiga Ferreira Professor-orientador Ana Paula Mira Editores-chefes Júlio Rocha e Marina Geronazzo Editorial Júlia Trindade O LONA é o jornal-laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Positivo. Rua Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300 - Conectora 5. Campo Comprido. Curitiba -PR CEP 81280-30 Fone: (41) 3317-3044.
Meu nome é Hudson Pimentel Rosa, tenho 29 anos e me formei em 2007 na Universidade Positivo. Um ano após a formatura decidi desbravar esse nosso Brasil em busca de desafios, participei da seleção do “Passaporte SPORTV” no Rio de Janeiro, mas infelizmente não consegui. Todos os caminhos me levaram até Rondônia onde hoje faço parte do G1 Rondônia. Além do portal da Globo, possuo uma revista de entretenimento na cidade de Ji-Paraná. Um grande abraço e boa sorte aos futuros jornalistas da UP.
Desenhada, clássica e brasileira No último dia 20, começou a nova novela das 21h da Rede Globo, Amor à Vida. A maior parte do enredo escrito por Walcir Carrasco se passa em um hospital na cidade de São Paulo e conta a história de uma mãe que perdeu a filha logo após o parto. A novela está causando polêmica nas redes sociais: um dos motivos é devido a sua abertura. O vídeo de pouco mais de um minuto foi encomendado ao animador Ryan Woodward, o mesmo que trabalhou em filmes de animação como “Os Vingadores” e “Homem Aranha 2”. Tra-
Acervo Pessoal
ta-se de clássicos traços (um preto e um branco), que se transformam em pessoas e em aves, alternadamente. Quando são pessoas, elas dançam em um cenário marrom, em pontos turísticos da cidade de São Paulo. A abertura foi criticada por três motivos: a Globo errou o nome da protagonista (Paolla Oliveira - colocou apenas um só L), os telespectadores não gostaram da interpretação de Daniel para a música Maravida (do Gonzaguinha), e por fim, questionaram a possibilidade da existência de um subliminar beijo gay entre as transformações pássaro-
Juliano dos Santos Gondim humanos. Venho por meio deste texto concordar com o primeiro motivo e discordar dos outros dois. É inadmissível errar o nome de uma pessoa em um audiovisual (independende de ela ter mudado depois de uma consulta com uma numeróloga, ou não). Nome é nome, e deve ser respeitado. Agora acharem ruim a interpretação do Daniel para a música Maravida é o fim da picada! Talvez seja o estranhamento da primeira semana (o público já se acostumou até com uma versão mais light de Dança Kuduro). Seria o estado de nega-
ção? Não somos um país rustíco? Não vivemos de sertanejo? Somos tão críticos assim ao pensar música? Temos que parar de pensar que ouvir (apenas) Jobim, Veloso, Caetano e Gadú vai fazer de nós pessoas melhores. Gonzaguinha é clássico, Daniel é o Brasil contemporâneo. Daniel “exagerando” ao cantar Gonzaguinha nada mais é do que nosso retrato enquanto nação. Agora sobre a passagem gay, não tem nada de subliminar, não. Por alguns segundos é explícita uma cena romântica entre dois homens, aliás, um dos temas da novela são os novos tipos de família. No
país onde esta minoria é criticada pelo presidente da Comissão dos Direitos Humanos, é preciso ofertar-lhe um espaço no horário das 21h, e em rede nacional, para manutenção “da ordem e do progresso”. Uma última observação: o fato de aparecer pontos turísticos de São Paulo durante o clipe valoriza ainda mais a terra de produção e a cultura brasileira. Tirando o erro no nome da protagonista, a abertura está impecável para ficar rodando e encantando por 8 meses, independente de polêmicas.
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GERAL
QUARTA 05 JUNHO, 2013
Estudantes de Design da UP confeccionam estandes sustentáveis para evento no câmpus Dia Internacional do Meio Ambiente é comemorado na Universidade com a participação dos humoristas Fagner Zadra e Cadu Scheffer do sucesso “Tesão Piá”, com palestras de representantes de cooperativas e de alunos da UP bruno sentone
Nessa quarta-feira (05), é comemorado o Dia Internacional do Meio Ambiente. Desde 1973, essa data é celebrada pelo mundo todo. Em função disso, a UP decidiu criar uma feira com produtos recicláveis e entretenimento, com várias ações para incentivar boas atitudes dentro e fora da universidade. Além de todas as atividades, quem comparecer nessa feira poderá conhecer os humoristas Fagner Zadra e Cadu Scheffer, que também marcarão presença. O evento acontece na mesma quarta-feira (05) em que é celebrado o dia do Meio Ambiente, das 8h às 11h30 e das 17h às 21h30, no Eixo de Vivência da universidade. Essa feira será realizada por meio do comitê do Sistema de Gestão Ambiental (SGA). Segundo os organizadores do evento, para esse dia 5 de junho, 15 estandes confeccionados por alunos do curso de Design da própria Universidade Positivo, com o conceito de sustentabilidade, ou seja, que incluem chapas de papelão, vão ser montados na parte central da UP. O evento contará com a presença de
representantes de cooperativas importantes do Brasil, além de várias exposições de estudantes do grupo Positivo que, assim como todas as outras atrações da feira, também serão abertas ao público. Às 9h30 e 20h30 os atores do sucesso “Tesão Piá”, Fagner Zadra e Cadu Scheffer, farão apresentações para o público que estiver presente na universidade. Os organizadores do evento pedem para que, quem puder, leve de casa resíduos como óleo de cozinha e medicamentos para serem coletados. Participando, o
cidadão estará ajudando a Universidade Positivo a implantar o Sistema de Gestão Ambiental (SGA). É importante que todos saibam que, caso chova durante o horário da feira, o evento vai mudar de local e será transferido para a sala de eventos do Bloco da Pós-Graduação, em frente ao Teatro Positivo – Pequeno Auditório – Térreo. O principal objetivo dessa comemoração é promover a conscientização ambiental, por meio do incentivo a boas atitudes em todo lugar. Comemoração
O Dia Internacional do Meio Ambiente foi criado pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em 1972, na cidade de Estocolmo, Suécia. No dia 5 de junho desse mesmo ano, começou a primeira Conferência das Nações Unidas sobre o ambiente humano. Essa reunião durou 16 dias e, por esse motivo, a data do início da conferência foi escolhida como o Dia Internacional do Meio Ambiente. A partir de então, em todos os anos, sem exceção, o objetivo desse dia importante foi o de promover atividades de proteção e pre-
servação do meio ambiente e alertar toda a população e os governos sobre os riscos que o mundo corre se não houver cuidado com a natureza. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), o tema para as celebrações deste ano é “Pensar.Comer.Conservar.”. É uma campanha de combate ao desperdício e a perda de alimentos. A sede das celebrações globais do Dia Internacional do Meio Ambiente 2013 é a Mongólia, dona de uma das economias que crescem mais rápido no mundo.
Novas tecnologias incentivam alunos a buscarem informações por conta própria Professores devem se adaptar ao autodidatismo gerado nos alunos pelo crescente contato com informações disponíveis na internet Aline Katzinsky
O estudante Lucas Varella Ganem, aluno do 4º ano do colégio Atuação, é um exemplo de como a internet influencia o aprendizado. O garoto de 10 anos diz que quer ser astrônomo quando crescer e, para aprender o máximo possível sobre o assunto, desde os cinco anos de idade utiliza recursos da internet como Wikipédia, Google e até mesmo o site da NASA em suas pesquisas extra-acadêmicas. O pré-adolescente já chama a atenção dos professores e diretores da escola por sua sede de conhecimento: “Eu às vezes dou palestras pro pessoal da escola. Falo sobre planetas, cometas e o sistema solar”, afirma o estudante. Lucas tem o total apoio dos pais para manter-se sempre informado, mas estes tentam incentivar também a pesquisa nos livros. O próprio estudante afirma: “Não gosto muito de ficar o tempo todo no computador. Dói meu olho. Gosto muito de livros também”. A diretora da escola de Lucas, Esther Cristina Pereira,
Divulgação
“Quero ser astrônomo”, alega estudante de 10 anos, que adora pesquisar sozinho sobre astronomia na internet e até dá palestras sobre o assunto para colegas, pais e professores de sua escola.
também é favorável à busca dos alunos por conhecimento fora da escola. Esther acha que os próprios professores precisam se adaptar a esse novo perfil de alunos autodidata: “É muito importante que o professor esteja aberto a novas possibilidades com os alunos. Já que os estudantes conhecem e discutem diversos temas na internet, isso precisa ser explorado em sala de aula”, alega Esther. “Os professores passaram a
intermediar o conhecimento”, afirma a diretora, que acredita que a formação dos alunos não vem apenas da dinâmica em sala de aula. “Eles (professores) precisam levar em consideração que os alunos trazem toda uma bagagem cultural e familiar”, completa. De acordo com pesquisas da IBOPE Media, o Brasil é o terceiro país com o maior número de usuários ativos na internet (52,5 milhões). O país ainda ocupa a primeira posi-
ção em se tratando do tempo de acesso de cada internauta, que gasta cerca de 44 horas na internet, tempo que sobe para 71 horas e 30 minutos se considerar o uso de aplicativos on-line (MSN, Emule, Torrent, Skype etc.). Os dados foram levantados também na Alemanha, França, Itália, Espanha, Suíça, Estados Unidos e Japão e são relativos a dezembro de 2012. A Internet pelo mundo
Segundo dados do IBOPE Media, o número de usuários de computador vai dobrar até 2014, chegando a 2 bilhões. A cada dia, 500 mil pessoas entram pela primeira vez na Internet e são publicados 200 milhões de tuítes; a cada minuto são disponibilizadas 48 horas de vídeo no YouTube; e cada segundo um novo blog é criado. 70% das pessoas consideram a Internet indispensável. Em 1982, havia 315 sites na Internet; hoje existem 174 milhões.
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Segurança
QUARTA 05 JUNHO, 2013
Crimes pela internet chegam a passar mais de um ano sem solução no Paraná Falsidade ideológica, calúnia, difamação, ameaças e fraudes são alguns dos crimes mais cometidos pela internet BRUNA BOZZA Divulgação
A facilidade em “fazer o que quiser” na rede, sem uma legislação adequada e que identifique os usuários vem tornando crimes virtuais rotineiros no país. O problema maior, no entanto, está não na resolução desses crimes, muitas vezes por falta de estrutura adequada. Apesar de duas leis aprovadas ano passado e que entraram em vigor mês passado no Brasil – a Lei Carolina Dieckmann e a Lei Azeredo (veja box) – muitos crimes ainda ficam sem solução. Existem no total sete núcleos de investigação no país, um deles no Paraná, o Nuciber, que atende a demanda de todo o estado. Casos chegam a ficar mais de um ano sem uma solução ou resposta. É o caso Juliano Goulart, responsável por um site de reclamações na internet, que vem sofrendo ameaças há mais de um ano de uma pessoa não identificada. “Em 30/05/2012 a STWS Web Ltda., empresa que controla o Reclamao.com, recebeu e-mails ameaçadores de um anônimo que se autodenominava José de Aparecido”, diz Goulart. Segundo ele, o anônimo começou a fazer postagens sobre amigos e até parentes, depreciando a imagem dessas pessoas. “Ele abriu um blog onde postava de forma anônima calúnias e difamações a respeito de minha pessoa, de meu sócio e da empresa como um todo”, complementa. No mesmo dia, o responsável pelo site foi até a Nuciber. “Entendemos que nestes casos ninguém melhor do que a polícia de cibercrimes para mover uma investigação e descobrir de onde estas ameaças estavam partindo. Há mais de um ano aguardamos uma posição da polícia, que até o momento não pôde nos dizer quem é o criminoso.” Há também situações em que as pessoas tentam e com sorte conseguem resolver seu caso por conta própria, como o da turismóloga Isabelle Salemme, que foi vítima de tentativa de fraude. Ao tentar comprar um equipamento pela internet, percebeu que algo estava errado, pois a vendedora sumiu e o produto não foi entregue. “O meu problema eu resolvi sem a influência da polícia mesmo, na verdade, eu que fui atrás de achar a pessoa dona da conta e conseguir meu dinheiro de volta”, explica Isabelle. A vítima ainda conta que
após fazer o B.O é marcada uma data de retorno para que possa ser dada a declaração completa ao escrivão. No entanto, como já tinha resolvido o problema e conseguido seu dinheiro de volta quando foi fazer a denúncia, acredita que seu processo tenha sido arquivado. “Quando voltei pra fazer o termo declaratório, me foi explicado que, como eu tinha solucionado a questão, era mais difícil eles levarem a investigação em frente, mesmo eu não tendo conseguido chegar ao real culpado”, completa Isabelle. Fatos como esses ocorrem diariamente. Um dos mais comuns é a invasão de contas correntes. Foi o que aconteceu com o funcionário público federal, Ivan Mario Perle. Que teve sua conta invadida por um hacker. “Minha conta foi hackeada, fiz o B.O e voltei à delegacia depois de 15 dias para dizer se o problema tinha sido resolvido ou não. Quando o investigador perguntou se eu queria prosseguir com as investigações, eu disse que sim”, conta Perle. Ao demonstrar que queria dar continuidade ao processo investigativo, pois queria saber quem era o responsável e evitar que outras pessoas passassem por isso, Perle foi informado pela polícia que, como se travava de um funcionário público federal, seu caso seria repassado e ele não poderia ter mais nenhuma informação. Número de casos O delegado de polícia e responsável pela Nuciber, Demetrius Gonzaga de
Oliveira, explica que hoje existem mais de cinco mil casos sendo investigados. “Temos prioridades a serem observadas; por exemplo, casos de pedofilia, violência extrema, racismo, grupos organizados
fizermos dez atendimentos por dia, são cinquenta que chegam de fora, ou seja, sessenta casos por dia. Em quatro dias nós já temos essa capacidade laborativa de uma autoridade policial estourada”,
a vítima caso tenha descoberto algo relevante, ou quem realmente cometeu o crime. “Aconselhamos que, caso a pessoa tenha uma novidade sobre o assunto, entre em contato com a polícia, isso pode
A legislação atual Após a atriz Carolina Dieckmann ter suas fotos violadas e enviadas para a internet, o governo brasileiro aprovou às pressas no ano passado duas leis que tipificam crimes nos meios eletrônicos. São elas a Lei 12.737, apelidada com o nome de Dieckmann, e a Lei 12.735, chamada de Azeredo. A primeira estabelece penas de multa e prisão para vários tipos de crimes digitais. Quem viola mecanismos de segurança, por exemplo, como senhas, para obter segredos comerciais ou conteúdos privados, poderá ser condenado a até dois anos de prisão, pena que pode ser aumentada caso haja divulgação ou comercialização dos dados. Outra pena prevista na mesma lei é para quem cria programas de computador com a finalidade de permitir essas invasões. Constatado o delito, pode-se pegar até um ano de detenção, com agravante se o crime for contra autoridades públicas ou resultar em prejuízos econômicos. Já a segunda, antes conhecida como PL 84/99, e agora Lei 12.735, vem sendo discutida há mais de dez anos. Tipificam-se, assim, condutas que forem realizadas por sistema eletrônico, digital ou similar, e estabelece outras providências. A lei prevê no Art. 4o que os órgãos da polícia judiciária estruturarão, nos termos de regulamento, “setores e equipes especializadas no combate à ação delituosa em rede de computadores, dispositivo de comunicação ou sistema informatizado”. Foram vetados pela presidência os artigos 2º e 3º da mesma lei. O 2º equiparava o cartão de crédito ou débito a documento particular. Já o 3º alterava o Código Militar, ao estabelecer punição para quem divulgasse dados eletrônicos gerando consequências. Sem tais vetos, militares poderiam controlar os dados para tentar impedir o vazamento de informações nos moldes do que fez o Wikileaks. Há ainda a discussão no que se refere à necessidade da aprovação de uma lei para definir os crimes eletrônicos. A Lei Azeredo passou anos em discussão na Câmara dos Deputados e no Senado - o projeto foi aprovado após o episódio com Carolina Dieckmann. planejando a morte de pessoas têm uma prioridade maior.” Com isso, não há condições de atender todos os casos simultaneamente, pois, segundo o delegado, a capacidade laborativa de uma autoridade policial é de 250 casos; hoje, cada um atende 5 mil casos, um número 20 vezes maior. Esses dados foram analisados em pesquisa feita pela própria polícia civil. “A cada caso registrado aqui, cinco vem de fora. Se
explica. Outro ponto abordado é a falta de uma legislação que obrigue empresas a terem controle sob a ação de seus usuários e dados. A alegação é de que não há um controle referente a isso, muito menos uma regulamentação ou legislação que os obrigue, o que acaba prejudicando a investigação. Todos esses fatores contribuem para a demora na solução dos casos. Quanto à falta de resposta, o delegado afirma que só chama
ajudar a chegar mais rapidamente ao responsável”, completa Oliveira. Para melhorar o atendimento e dar mais celeridade aos processos, está para ser criada uma Divisão contra Crimes na Internet, com uma estrutura mais adequada, descentralizando a investigação que hoje acontece somente na capital, para as demais cidades do estado.
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COLUNISTAS
QUARTA 05 JUNHO, 2013
Stephany e Maria LuVida no Exterior Q u ando vo c ê chega a s e u dest i no, vai precis ar um lugar p ara morar. Na c oluna dest a s emana vamo s fa l ar s obre os diferen te s t ip os de mora di a que vo c ê p o derá en cont r ar. B o a p ar te dos interc ambist as f i c a em c as as de famí l i as , con he c i d as t amb ém como host fam ily s. Nor ma l mente as agênc i as mand am s e u p er f i l p ar a u m g r up o de p ess o as qu e e s col hem s e qu erem ou nã o abr i gar vo c ê. Os t ip o s de fam í l i as v ar i am muito. Sã o d e s de i dos os até j o ve ns s oltei ros . E l es ge ra lmente re c eb em d in hei ro p elo s in te rc ambist as qu e abr ig am, o qu e v ira u ma fonte de rend a p ara ess as p ess o as . O ut ro s t ip o s de mo rad i a que vo c ê p o de
f ic ar s ã o hoté is , c a s as de estu d ante s ou vo c ê p o de até me s mo a lu gar u ma c as a . E s s as op çõ es s ã o me no s c omu ns do que c as as de fam í l i a e vo cê v ai pre c is ar s er mai or d e id a de. As c as as d e f am í l i a têm a v ant age m de qu e vo c ê te r á um c ont ato dire to com a c u ltu ra do p aís no qu a l vo c ê e st á v i a j ando. Mas pode s er u ma e xp e r i ê n c i a mais di f í ci l p ar a a l g u ns , p ois o s e u cho qu e c u ltur a l ( c omo ab ord amo s na c olu na p ass a d a ) s e r á maior. Q u anto mais estu d antes e st ive re m c om a mes ma f am í l i a qu e vo cê, mais r íg id as co stumam s er as reg ras d a c as a . Vo c ê nã o es col he su a fam í l i a , mas s e j a ot i m ist a . No come ç o vo c ê p o de e st r an har a l g u mas cois as ou s e s e nt i r i n c omo d a d o, mas l embre- s e d e que ess a é a i d e i a d o interc âmbi o : t ro -
c ar e xp e r i ê nci as com out r a c u ltur a . É cl aro que, e m s itu a ç õ e s e xt re mas , vo cê d e ve e nt r ar e m con t ato com su a agê nci a ou sp ons or p ar a que el e s p o ss am e s col he r out ro lug ar p ar a vo cê f i c ar. Fa l and o e sp e ci f i c ame nte s obre as regras,informe-se qu ais s ã o o s hor ár i o s a s e re m re sp e it a d o s , re g r as s obre b an ho, a l i me nt a ç ã o, org a n i z a ç ã o, e tc. E m a l g umas c as as vo cê te r á que p ag ar p el o s e u a ce ss o a i nte rne t ou p or su as re fe i ç õ e s . E ste j a ci e nte d iss o ante s d e s ai r d o Br as i l. L e mbre - s e d e que vo cê nã o e st á mais e m su a c as a e vo cê d e ve re sp e it ar a c u ltur a e, pr i nci p a l me nte, o e sp a ç o d o s out ro s . Mas e m ge r a l, as f am í l i as j á e st ã o a co stuma d as a re ceb e r e stud ante s e e st r ange i ro s , ou s e j a , el e s s ã o b ast ante re ce pt ivo s . O mel hor j e ito d e s e pre p ar ar
é qu ando a agê nci a i n for mar qu a l a su a f am í l i a, vo cê e nt r ar e m cont ato com el e s ( s e j a p or e -mai l ou Sky p e ) e t ro c ar ideias. Você t amb é m p o de t r a z e r a l g uma l e mbr anç a do s e u p aís de or i ge m p ar a pre s e nte ar su a host f ami ly. Nã o é obr ig atór io, mas é um ge sto e duc a d o que de monst r a g r at i d ão. C as o vo cê te n ha a op ç ã o de f ic ar e m uma re s idê nci a e stud ant i l, um hotel ou até a lu g ar uma c as a, s e j a b ast ante cr ite r i o s o na hor a de e s col he r. E ss as op ç õ e s s ã o b ast ante c o m u n s para quem realiza i n t e r c âmbios de trabalho. A lu g a r u m a casa pode não ser a melhor das opções, pois os aluguéis s ão a ltos e s ã o p o u c o s l u g are s que s ão a lug ados p or p e r í o dos infe r iore s a s e is me s e s ou um ano. L e ve e m cons i d e r aç ão t amb é m a re g i ã o onde vo cê vai
e s col he r. Ve r if ique s e é s e g uro, s e te m b ast ante s op ç õ e s de me rc ados e s e não é muito l onge de onde vo cê ir á t r ab a l har ou e stud ar. Vo cê não te r á um c ar ro e f ar á qu as e tudo a p é ou us ando o t r ansp or te públ ico, e nt ão l e ve as dist ânci as e m cons ide r aç ão. Não e st ar e m uma c as a de f amí l i a não que r dize r que vo cê v ive r á s e m re g r as ! Nos E st ados Unidos , p or e xe mpl o, s e vo cê re s olve r f aze r uma fe st a e nor me, com muito b ar u l ho, s e us v izin hos vão chamar a p ol íci a e a s itu aç ão p o de f ic ar b ast ante s é r i a. L e mbre -s e de que vo cê é um e stud ante e st r ange iro e que as cons e quê nci as p o de m s e r piore s p ar a vo cê. Não va l e a p e na cor re r o r is co de e st r ag ar s e u inte rc âmbio ou até me s mo s e r de p or t ado p or c aus a diss o.
4) “Processed Beats”, do álbum “Kasabian” (2005). Uma coisa que eu adoro em Kasabian são os refrãos. O dessa música, particularmente, acho sensacional; 5) “Re-weird”, do álbum “Velocicraptor!” (2009). Outro refrão lindo; 6) “Days are Forgotten”, também do álbum “Velocicraptor!”. Não sei exatamente o porquê, mas sempre que eu escuto essa música meu cérebro a associa com viajar. Talvez porque seja uma música boa para se ouvir enquanto percorremos algum caminho. Para quem não viaja há algum tempo, tipo eu, ouvir no percurso de faculdade até a casa também é válido; 7) “L.S.F”, do álbum
“Kasabian” (2005). Eu adoro os backing vocals de Kasabian, principalmente no refrão dessa música; 8) “Underdog”, do álbum “West Ryder Pauper Lunatic Asylum”; 9) “The Doberman” , do álbum “Kasabian”; 10) E, por último, “Pistols At Dawn”, também de “Velocicraptor!”. Posso dizer que fiquei um dia inteiro colocando essa música para repetir.
Pamela Castilho Eight days a week Diga-me o que ouves e te direi... Quem me conheceu há uns três ou quatro anos, provavelmente acha que eu mudei e muito em relação ao meu gosto musical. Esse é um quesito que eu uso para julgar se uma pessoa mudou ou não. Sabe aquele ditado: “diga-me com quem andas que te direi quem és”? Então, é como se fosse um “diga-me o que ouves que te direi quem és”. As músicas que a pessoa mais escuta podem refletir (e muito) o estado de espírito dela. Aliás, mais do que o estado de espírito, o gosto musical reflete, de certa maneira, a personalidade. Como eu mudei consideravelmente nesses últimos anos, consequentemente, o que eu ouço mudou também. Por isso, dá para dizer que eu ando numa fase de “descobertas musicais”, como já disse outras vezes nesse mesmo espaço. Na minha adolescência, eu sempre gostei muito de ouvir hard rock dos anos 80: Skid Row, Guns ‘N Roses, Bon Jovi, Motley Crüe e Warrant eram algumas delas. Claro que não parei totalmente de ouvi-las e, aliás, eu continuo amando algumas.
Mas acontece que, ultimamente, eu ando numa fase mais “blues”. Ando curtindo vocais mais roucos e guitarras mais “leves”. Por isso, ando adorando ouvir duas bandas indies que têm exatamente essa pegada: The Black Keys e Kasabian. Descobrir Kasabian foi uma felicidade. Meu pai, amante de futebol (Pois é, o futebol tem relação com a minha descoberta... Estranho, mas explicável) assistia a um campeonato europeu (sou péssima entendedora de futebol, então, para não falar besteira, vou parar por aqui) que tem como música de abertura “Fire”, do Kasabian. Sempre que ouvia, adorava a música e queria saber o nome da música. Até que, uma noite no Peppers Bar, colocaram para tocar. Perguntei para uma das minhas amigas se ela sabia o nome da música, aí ela me respondeu. Cheguei em casa, baixei e coloquei no celular. Foi uma felicidade só. Se tem uma coisa que pode me deixar feliz um dia inteiro é descobrir uma música ou banda
nova. Ainda mais quando quase todas as músicas da banda agradam aos meus ouvidos, como no caso de Kasabian. Por isso, separei um “top 10” das minhas músicas preferidas da banda para indicar para vocês: 1) “Fire” é claro, por ser a música que despertou a minha afeição por Kasabian. Aliás, recomendo ver o clipe também, pois eu acho de uma criatividade incrível; 2) “Shoot the Runner”, do álbum Empire (2006). Não sei se isso já aconteceu, mas essa música pode facilmente ser usada como trilha sonora para um personagem “badass” de algum filme; 3) “Where did all the love go?”, do album “West Ryder Pauper Lunatic Asylum “, de 2009. Essa é um daquelas músicas para ouvir quando se precisa estimular a criatividade (tipo eu agora escrevendo a coluna). Sabe aqueles bloqueios criativos que adoram aparecer nas piores horas? Então! Tá aí a solução;
Por hoje foi isso! Espero que gostem das músicas assim como eu gosto. E, se tiverem alguma sugestão de banda para alegrar o dia dessa colunista, já sabem. Só mandar um e-mail para pamelacastilhocohene@ gmail.com
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QUARTA 05 JUNHO, 2013
AGENDA
NOTÍCI ANTIGA
A Descoberta da AIDS
células de defesa do organismo, deixando-o completaHá 32 anos, no dia 5 de mente sem barreiras contra junho, foi descoberta uma outros invasores. das doenças que mais causou medo e preconceito no No começo se pensava que mundo: a AIDS. No ano de a doença estava exclusiva1976, o Centro de Controle mente ligada aos homosde Doenças nos Estados sexuais, por causa da alta Unidos identificou em cinco incidência de casos nesta jovens homossexuais um es- parcela da população, e tamtranho tipo de pneumonia, bém aos usuários de heroíque só atingia pessoas com na, haitianos e hemofílicos. a imunidade bastante defi- Isso gerou uma série de ciente. De início não havia problemas sociais, causanum nome específico para a do a marginalização desses doença, apenas no ano se- grupos (já não vistos com guinte ela ganhou seu nome bons olhos pela sociedade oficial de Síndrome de Imu- da época) e dos próprios portadores do vírus. Hoje nodeficiência Adquirida. em dia sabe-se que qualquer A AIDS já causou mais de um pode contrair a doença, 30 milhões de mortes e con- e existem movimentos que tinua se espalhando cada visam acabar com o preconvez mais. Uma pessoa pode ceito contra os soropositise infectar através do conta- vos. to com secreções corporais, como sangue ou sêmen, de Quando o paciente exibe portadores do vírus, e uma alguns sintomas caractervez infectada pode contam- ísticos, como infecções inar outras pessoas sem sa- respiratórias recorrentes e ber. Quando o vírus entra no eritemas, é feito um exame corpo de alguém ele ataca as de sangue para chegar a um
diagnóstico, que hoje possui alta confiabilidade. Caso o resultado seja positivo, o tratamento é feito com um coquetel de remédios que inibe as atividades biológicas do HIV, e é aplicado de forma contínua, já que a cura para a AIDS ainda não foi descoberta.
O que fazer em Curitiba? Quarta a partir das 19h30 no Santa Marta tem apresentação de Roberto & Carlos Band e Elvis Presley e Big Band. Double Drink e desconto de 50% no susibar até 20h. Tem ainda a opção de Open Bar Brahma. Entrada: R$ 20,00 (masculina e feminina).
Dias 6 e 7 de junho, às 21h no Teatro Paiol (Praca Guido Viaro, s/n - Prado A espera por uma cura faz Velho) tem apresentação de Juliana Cortes e quarcom que muitos soroposi- teto, com o show de Lançamento do CD Invento. tivos não percam a força na Informações: (41) 3213-1340. vida, e talvez a maior esperança para todos seja um grupo de prostitutas africanas que são naturalmente imunes ao vírus. Cientistas pesquisam incessantemente atrás de uma cura e de uma vacina, mas enquanto isso não surge no horizonte, o melhor é se precaver, não compartilhando seringas (ou qualquer outro objeto que entre em contato com o sangue de outra pessoa e com o seu) e sempre usando camisinha em relações sexuais.
6 a 14 de junho: Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba Vários espaços: R$ 5 e R$ 2,50 (meia-entrada). R$ 1 para sessão de curtas-metragens 6 e 7 de junho, às 21 horas: Ary Barroso – Do Princípio ao Fim. Espetáculo com o ator Diogo Vilela Teatro Positivo: R$ 80 e R$ 40 (meia-entrada) 6 de junho a 20 de outubro: Exposição Violeta Franco Museu Oscar Niemeyer: R$ 6 e R$ 3 (meia-entrada)