LONA 776 - 21/05/2013

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Ano XIV Edição 776

Terça-feira, 21 de maio de 2013

lona.redeteia.com

Gripe suína ainda causa temor em grandes metrópoles Wiki Commons

Apesar de o ano de 2013 ter um índice bem menor de mortes com relação a 2009, ano em que surgiu a gripe suína, as gripes ainda aparecem com frequência nos noticiários, em regiões como a China e São Paulo. Saiba mais sobre as mutações dos vírus, como é o processo de infecção e como se prevenir.

André Rodrigues

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A Sociedade comemorou, juntamente com a Abolição da Escravatura, seus 125 de anos de muita história e luta. A comemoração teve a presença mais que especial do cantor, Tunico da Vila e diversas atrações para celebrar o aniversário da fundação do terceiro clube social negro mais antigo do Brasil. O presidente do clube, Álvaro da Silva, dá declarações sobre administrar o “Treze” e conta as diversas atrações que o clube disponibiliza, além das dificuldades que enfrenta para manter viva a história da famosa Sociedade.

Página 4 Sede da Sociedade Operária Beneficente Treze de Maio Larissa Mayra

NOTÍCIA ANTIGA

No dia 21 de maio de 1904, foi fundada na Suíça a Federação Internacional de Futebol Associado, a FIFA. De lá até agora, a FIFA é a segunda federação internacional com maio número de associados.

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Conviniência em farmácias Deputados estaduais aprovam em primeira discussão o projeto de lei que pretende regulamentar a venda de produtos de conveniência em farmácias do estado. De acordo com o texto, as regras continuaram as iguais às exigidas pela norma da Secretaria de Saúde do estado.

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Colunas

Ombudsman

Maioridade Penal

Por onde anda?

Leia o ombudsman feito pela professora Rosiane Correia de Freitas, e conheça a opinião de uma profissional da área de jornalismo sobre o desempenho do jornal Lona desde a suarevitalização.

“Reduzir a maioridade seria tomar medidas drásticas e impensadas que só piorariam a situação atual. Se não tivermos uma estrutura penal adequada, justa e correta, essa redução jamais será eficaz. “, Bruna Bozza.

O que fazem os estudantes de jornalismo depois de for- Izabelle Ianchuki narra mados? Saiba por onde anda suas primeiras experiêna ex-aluna Rhuana Ramos. cias no curso de Gastro-

Gastronomia

Intercâmbio

Na coluna Vida fora do país de hoje, Maria Luiza de Paula e Stephany Guenomia. Confira a coluna bur falam sobre como se Um tempero, uma piñata adaptar aos choques de para saber como foi. cultura do país em que você estiver.

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maio, 2013

OPINIÃO

Editorial Bolsa família e o cinismo social

Os boatos sobre o su-

posto cancelamento do Programa Bolsa Família começaram a circular no Nordeste nesse fim de semana e se espalharam rapidamente pelo país. Segundo a falsa informação, cuja fonte ainda não foi identificada, o benefício só poderia ser sacado até sábado. Dessa forma, milhares de beneficiários que acreditaram no boato se dirigiram às agências para realizar o saque, o que causou muito tumulto em todo Brasil.

Assim que o governo tomou conhecimento da existência dos rumores a informação já tinha sido disseminada

para vários estados. Mesmo com a confirmação oficial de que o programa não seria alterado, desmentir a notícia e acalmar a população foi uma tarefa árdua, pois os beneficiários ficaram muito exaltados diante da possibilidade de o programa ser suspenso ou até mesmo cancelado.

O Programa Bolsa Família auxilia milhares de famílias carentes com dificuldades financeiras desde sua criação, em 2004. Sem dúvida a notícia repercutiu mal e causou pânico. Se o que ocorreu foi realmente proposital, esse ato criminoso merece ser seriamente punido. Esse

acontecimento é um exemplo das consequências que a população sofre por causa de uma notícia ou informação divulgada de forma irresponsável, pois várias famílias foram abaladas emocionalmente uma vez que muitas delas dependem do apoio do governo.

Há muitas pessoas que criticam o Programa Bolsa Família. O principal argumento que se opõe ao referido programa é que o auxílio funciona como um tipo de esmola para a população carente, que acaba se acomodando com a situação. Porém, na verdade, a maioria das famílias que

são beneficiadas pelo Bolsa Família não têm a oportunidade para se sustentar por causa de dificuldade financeira decorrente da flagrante desigualdade social que assola o país. Sendo assim, o governo auxilia esses indivíduos para que eles possam se estabilizar e, eventualmente, se desligar do programa para seguir em frente. É claro que o ideal seria que todos vivessem em uma sociedade igualitária, onde todos tivessem oportunidades. Porém, enquanto esse ideal não for conquistado, essas famílias devem ser ajudadas. É muito cinis-

Menos pode ser tornar ainda mais Posso não ser grande especialista no assunto, afinal não aproveitei da melhor forma os três anos que fiz de direito. Mas uma coisa é clara: reduzir a maioridade penal no país em que vivemos hoje seria uma loucura.

São inúmeros os fatores que pioram e tornam ainda mais delicada essa discussão. Temos um código penal de mais de 70 anos, um sistema judiciário lento, falho e tantas vezes injusto. Prisões sem estrutura alguma, que ajudam a formar delinquentes mais ávidos ao invés de cidadãos reabilitados e melhores.

O Brasil não tem uma estrutura penal e judiciária adequada. Para falar a verdade, em alguns aspectos está bem longe disso. Não consegue suportar o que temos hoje, imaginem com a redução dessa maioridade.

Sim, eu sei, muitos dos crimes horríveis que vemos por aí são assumidos por algum adolescente que terá sua pena abrandada pelo ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e os verdadeiros culpados ou não serão punidos ou terão penas menores. Ou ainda há a situação de adolescentes que cometem crimes tão ou mais bárbaros cometidos

mo da parte de alguns segmentos da sociedade falar que as os beneficiados pelo programa gostam de viver na situação de miséria em que eles se encontram atualmente. É a falta de sensibilidade social e política que leva a elite a pensar que o governo manipula o povo e desmotiva as pessoas a lutarem por uma vida melhor.

O Programa Bolsa Família tem como objetivo aliviar a condição de pessoas carentes, mas o verdadeiro motivo pelo qual as famílias não conseguem sair da pobreza existia antes do programa e persiste até hoje: a desigualdade social.

Bruna Bozza por maiores de idade, mas que não são punidos como deveriam.

Agora, jogar esses menores de 16 anos dentro de um presídio não tornará a situação “melhor”, poderia sim tornar tudo um caos ainda maior. O principal problema está na base, na falta de educação, saúde e oportunidade. Está no descaso do governo com a população brasileira, enquanto são doados, desviados, roubados milhões de reais que poderiam ser investidos na estrutura e na melhoria da qualidade de vida da população.

Reduzir a maioridade seria

tomar medidas drásticas e impensadas que só piorariam a situação atual. Se não tivermos uma estrutura penal adequada, justa e correta, essa redução jamais será eficaz.

Condenar os responsáveis pelos seus devidos crimes é sem dúvida o certo, e eu mais do que ninguém sou a favor. Porém, desde que isso seja feito de uma forma JUSTA e adequada. Em um país onde só os grandes têm direito, nada funcionaria da maneira que deveria.

Enquanto não houver justiça séria, estrutura penal adequada, que venha a reabilitar o indivíduo para

convivência em sociedade e não qualificá-lo como bandido mais esperto, a melhor solução é deixar tudo como está.

Quem sabe, pensemos em atuar num âmbito preventivo, investindo nas oportunidades que são oferecidas a essas pessoas hoje, e não no punitivo. Sou a favor de todos arcarem com as consequências dos seus atos.

Mas, para isso, devemos ter no mínimo estrutura, o que não é o caso do Brasil atual.

Rhuana Ramos Reitor José Pio Martins Vice-Reitor e Pró-Reitor de Administração Arno Gnoatto Pró-Reitora Acadêmica Marcia Sebastiani Coordenadora do Curso de Jornalismo Maria Zaclis Veiga Ferreira Professor-orientador Ana Paula Mira Editores-chefes Júlio Rocha e Marina Geronazzo Editorial Júlia Trindade O LONA é o jornal-laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Positivo.

Rua Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300 - Conectora 5. Campo Comprido.

Curitiba -PR CEP 81280-30 Fone: (41) 3317-3044.

Acervo Pessoal

Me formei em Jornalismo, pela Universidade Positivo, em dezembro de 2010. Na época da formatura, eu era estagiária de Assessoria de Imprensa do Jockey Clube do Paraná. Fui contratada e trabalho lá até hoje (contando com o estágio, estou prestes a completar quatro anos). Em agosto de 2012, surgiu uma nova oportunidade: a de trabalhar com revista esportiva, que é realmente o que eu gosto (por sinal, meu TCC foi exatamente isso. A publicação que eu e o Rômulo criamos, orientados pela Profa Ana Paula Mira, se chamava “Primeiro Lugar”). Fui convidada a integrar a equipe da Sportyard (revista bimestral, distribuída gratuitamente em todo o Sul e entrando agora no Sudeste) como editora-chefe.

Para não enrolar o leitor Os primeiros parágrafos de um texto são como a aparência da comida no prato: precisam causar uma boa impressão, fazer o leitor querer ir adiante. Na faculdade de jornalismo se aprende que essas primeiras frases devem responder: o quê, quem, quando, como, onde e por que?

Mas talvez uma melhor pergunta a ser feita pelo jornalista é: o que eu quero contar para meu leitor?

Ou: qual a novidade aqui?

A reportagem deve ser construída a partir dessa resposta.

No novo Lona há mais espaço para textos longos. Essa é uma das qualidades do formato standard, que dá mais liberdade a repórteres, editores e diagramadores.

Uma consequência

disso já vemos: o uso de um recurso jornalístico denominado “nariz de cera”. Chama-se assim o texto que começa com uma divagação um pouco mais longa, o que adia a abordagem do tema da reportagem para o segundo ou terceiro parágrafo. Em bons textos jornalísticos, o “nariz de cera” serve para contextualizar o leitor, prepará-lo para a informação nova a ser apresentada em seguida. É um recurso próprio do jornalismo de revista, que permite o desenvolvimento de reportagens em grandes textos e também contempla o uso de uma linguagem mais elaborada. Por isso a resistência do jornalismo diário em usá-lo: quem

Rosiane Correia de Freitas tem muita notícia para encaixar nas páginas de um jornal prefere o lead tradicional, objetivo.

No entanto, com as mudanças ocorridas no jornalismo impresso nos últimos anos o texto longo voltou a ganhar espaço nos jornais e, com ele, o “nariz de cera”. Além disso, o jornal está à procura de um novo espaço na dieta informacional do público. E uma das possibilidades (explorada por jornais como a Gazeta do Povo) é justamente investir no jornalismo de profundidade, de análise, que exige textos maiores.

A nova fase do Lona contempla essa realidade do mercado. O que se observa, no entanto, é que fez-se a transição do formato menor para o maior e dos textos curtos

para os textos longos, mas ainda há um caminho a se percorrer das matérias grandes para as grandes matérias. Os textos do jornal evoluíram, mas ainda pecam no uso ruim do “nariz de cera”, que aumenta o tamanho do história, mas acrescenta pouca informação.

Fazer um começo de texto bom, seja o bom lead tradicional, seja o “nariz de cera” implica na apresentação adequada de informações relevantes. É preciso passar longe das fórmulas prontas e dos lugares comuns. Essas são muletas que permitem que o autor passe logo pelo início do texto e finalmente dê vazão à informação de fato. O problema é que essas muletas podem servir para desanimar o

leitor mais exigente, que desiste do texto antes de dar conta da meia dúzia de obviedades usadas pelo escritor para chegar ao ponto. É difícil ficar longe das fórmulas textuais. É um exercício diário para todos que vivem de escrever. É mais difícil evitar lugares comuns. O único recurso eficiente contra isso é ter em mãos informações boas e valorizá-las no texto.

Muitas vezes recorrer às muletas relega ao segundo plano o bom trabalho de apuração feito pelo repórter. Deixa de valorizar aquilo de melhor que a história tem para mostrar.

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GERAL

TERÇA 21 MAIO, 2013

Casos de gripes virais fazem vítimas em vários países Somente neste ano foram contabilizadas 46 mortes em São Paulo e 1 no Paraná. Crianças e idosos têm maior vulnerabilidade, segundo especialista.

KAWANE MARTYNOWICZ

O surto de gripe aviária que eclodiu na China em março já contabilizou 36 mortes até a última sexta-feira (17).

Segundo um relatório da China em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o vírus H7N9 da gripe aviária tem um maior potencial para a transmissão entre seres humanos do que de qualquer outro vírus conhecido da gripe das aves, como o H5N1, cuja transmissão é feita somente de ave para ave e ao ser humano, mas geralmente não de humano para humano.

Segundo a Secretaria de Saúde de São Paulo, complicações por gripe A (H1N1), conhecida como gripe suína, também mataram 46 pessoas neste ano no estado. Até o início do mês a secretaria registrava 1.667 casos de Síndrome Respiratória Aguda (SRAG), caracterizada como o estágio grave da gripe. Segundo a Secretaria, o número de óbitos em 2013 é relativamente baixo. Em 2009, quando houve surto de gripe suína no Brasil, 600 mortes e aproximadamente 12 mil casos graves foram registrados apenas no Estado de São Paulo.

Já aqui no Paraná, a 1ª morte por gripe A foi contabilizada neste ano, em Santo Antônio da Platina. A vítima, um homem de 30 anos, foi internada no dia 27 de março com suspeita de pneumonia, mas seu quadro clínico se agravou após o terceiro dia de internação. O último boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde mostra que em 2013 foram identificados 73 casos de gripe, 31 deles são de influenza A (H3N2) e outros 24 de A (H1N1). Os outros 18 casos são de Influenza B. Segundo a Sesa, apenas o óbito registrado em Santo Antônio da Platina é considerado suspeito de ser gripe A (H1N1).

Aspectos de gripe

como febre, dores no corpo e dores de cabeça mais intensas que resfriados”, afirma.

A estudante Renata Carloto teve suspeita de gripe

todo o período da gripe, estive tomando o Tamiflu e outros medicamentos, além dos cuidados intensos”. Ela também ressalta os prejuízos de ficar ‘de

“A diferença entre gripe e resfriado está nos sintomas, onde a gripe apresenta sintomas como febre, dores no corpo e dores de cabeça mais intensas que resfriados” A no ano passado. Ela conta quais foram os sintomas, e que a tosse foi o mais incômodo. “Tive muita febre, dores no corpo, garganta inflamada.

Quando minha garganta começou a melhorar, começaram as tosses con-

molho’ em casa. “Perdi uma semana e meia de aula na faculdade. Foi um período difícil. Depois de completa a recuperação, comecei então a cuidar mais da saúde, para não correr o risco de contrair o vírus novamente”, conta.

pequenas mutações (drift mutation), por isso existe a possibilidade de ter gripe todo ano. De tempos em tempos (cerca de 10 anos de intervalo) é esperada uma mutação maior (shift mutation) e com isso temos um vírus que pode causar epidemias muito mais graves, como a que ocorreu em 2009 com o vírus influenza A H1N1. Já houve mutações na história que mataram muita gente, como a gripe espanhola que matou milhões de pessoas na Europa no início do século passado. “Tenho que ressaltar que o potencial de causar gripe ‘forte’ está relacionado não somente ao vírus, mas também à resposta imunológica do indivíduo. Mesmo vírus potentes podem não causar doença em indivíduos que estão com seu sistema imune em plena função”, alerta.

O especialista também diz

CUIDADOS BÁSICOS PARA A PREVENÇÃO CONTRA A GRIPE: - Deixar os ambientes ventilados, pois há grande distribuição de vírus em ambientes fechados como salas de aula, ônibus, baladas, etc; - Manter a higiene (tossir com a mão na frente, lavar as mãos, etc); - Usar álcool gel para antissepsia das mãos, pois é bastante eficiente como viruscida; - Principalmente para os grupos de risco (crianças pequenas e idosos) tem a vacina gratuita oferecida pelo governo. Ela não causa gripe, pois o vírus está morto, e são seus fragmentos que promovem imunidade em grande parte dos indivíduos vacinados. Além disso, a vacinação anual por período de tempo longo (tem pessoas que já estão se vacinando há mais de 10 anos) aumenta a eficiência da mesma; - Manter a hidratação. Se houver dificuldades respiratórias, deve-se procurar o médico com urgência.

Segundo o professor titular da disciplina de Imunologia Médica da Universidade Positivo, Renato Nisihara, a gripe é causada apenas por um tipo de vírus, o Influenza vírus, que pode ser do tipo A ou B. As demais afecções que muitos chamam de gripe são resfriados, que podem ser causados por mais de 100 tipos de vírus diferentes. “A diferença entre gripe e resfriado tínuas. Quanto mais tosse, De acordo com Renato que essas mutações, no está nos sintomas, onde a mais dor no peito e von- Nisihara, o vírus Influ- caso da influenza, ocorgripe apresenta sintomas tade de vomitar. Durante enza anualmente sofre rem porque o vírus infec-

ta também aves e porcos, fazendo um ciclo entre as espécies, ou seja, vai do homem para a ave, da ave para o porco e depois volta ao homem, sendo o principal fator causador de mutações.

Complicações Todo ano a gripe mata algumas pessoas no Brasil e no mundo todo. As principais complicações ocorrem em idosos e crianças pequenas, que apresentam agravos devido à doença viral em si, como pneumonias. Mais comumente, as complicações e mortes devido à gripe decorrem de infecções bacterianas que se instalam logo após a gripe. A mais frequente é pneumonia bacteriana causada pelo pneumococo, que é a principal causa de internamentos e mortes por infecções em crianças e idosos.

Para Renato, prevenirse contra a gripe é necessário, no entanto é um pouco difícil, uma vez que a distribuição do vírus é muito ampla. A vacina contra vírus influenza é de extrema importância para os grupos de risco que são contemplados nas campanhas anuais. “Todos nós devemos manter o sistema imunológico forte e a melhor forma de se fazer isso é ter hábitos saudáveis como: alimentar-se bem, dormir bem, fazer atividades físicas e ter lazer. Dessa forma, teremos um sistema imune potente para combater o vírus da gripe corretamente e, dessa forma, não teremos complicações”, finaliza o médico.

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TERÇA 21 MAIO, 2013

SAÚDE

Venda de produtos de conveniência em farmácias do Paraná ainda não possui lei estadual Desde 1996, uma norma da Secretária de Saúde do estado autoriza a prática, o que favoreceu o crescimento das farmácias drugstores LARISSA MAYRA DE LIMA

Na quarta-feira (08), a Assembleia Legislativa do Paraná aprovou em primeira discussão o projeto de lei que regulamenta a venda de produtos de conveniência e prestações de serviços oferecidos em farmácias e drogarias do estado. Desde 1996, a atividade é autorizada por uma norma expedida pela Secretaria de Saúde do Estado, porém ainda não existe uma lei estadual específica para a prática comercial.

De autoria do deputado Alexandre Curi (PMDB), o projeto não altera a situação das drogarias, estabelecimentos que, além de medicamentos e insumos, também comercializam artigos de conveniência e prestam de serviços de utilidade pública, como o recebimento de contas

de água, luz, telefone e venda de recarga de telefones. A proposta destaca que as farmácias e drogarias devem respeitar as normas de segurança e higiene expedidas pelo órgão responsável pelo licenciamento e não será permitida a comercialização de bebidas alcoólicas, cigarros e alimentos não industrializados.

As farmácias conhecidas como drugstores oferecem muito mais do que um remédio para a gripe.

Rosana Bonato, 40 anos, diz que sempre compra produtos de higiene pessoal nesses estabelecimentos, além de aproveitar as ofertas da semana.

O Conselho Regional de Farmácias do Paraná (CRF-PR) se posiciona contrário a estes espaços. Para a instituição, a

farmácia é um local destinado exclusivamente à saúde. A presidente do CRF-PR, Dra. Marisol Dominguez Muro, explica que as drugstores transformam as farmácias em mini-mercados, perdendo o caráter de estabelecimento de saúde. ‘’O CRF-PR não seria contrário a conveniência se os produtos comercializados fossem ligados à saúde, como produtos de cosmético e de bemestar para o corpo’’, afirma Dominguez.

Diferenças As regras que regulam a abertura e o funcionamento de estabelecimentos farmacêuticos tramitam em várias esferas do país. Dessa forma, cada estado pode determinar

suas especificidades. No Paraná, a loja de conveniência tem que funcionar separado da farmácia.

Por isso, todos os estabelecimentos isolam com paredes de vidro o espaço destinado aos remédios.

Em São Paulo, remédios sem prescrição médica, como analgésicos e antitérmicos, são expostos diretamente nas gôndolas e ficam ao alcance dos clientes, sem a necessidade do atendimento farmacêutico. No Paraná, a venda direta é proibida. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou em 2009, através da Resolução da Diretoria Colegiada 44, que todos os estabelecimentos do país deveriam manter os medicamentos isentos de prescrição fora do alcance direto do consumi-

dor. Porém, esta medida foi contestada em diversos estados e onze deles criaram leis estaduais para manter a antiga situação.

Retorno ao Plenário Após a aprovação em primeira discussão, o projeto de lei retornou à Comissão de Constituição e Justiça. Na reunião que está prevista para a próxima terça-feira (21), serão avaliadas as emendas acrescentadas ao projeto na primeira votação.

Se o parecer da Comissão de Constituição e Justiça forem favoráveis, o projeto retorna para o plenário na quarta-feira (22), para a última votação.

SAÚDE

Sociedade Operária Beneficente Treze de Maio comemora 125 anos de existência Jucélia Chuquim

Sociedade fundada por um grupo de homens escravos recém-libertos em Curitiba comemorou, junto com a Abolição da Escravatura, 125 anos de muita história JUCÉLIA DO ROCIO CHIQUIM

No dia 21 de Maio é comemorado o Dia Mundial da Diversidade Cultural com o objetivo de promover e proteger a diversidade das expressões culturais. A Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural (SID) busca também motivar as várias manifestações da diversidade cultural por meio de iniciativas e projetos culturais desenvolvidos por indígenas, mestres da cultura popular, ciganos, idosos e a juventude. Em Curitiba, a Sociedade Treze de Maio é um clube que promove e protege a diversidade das expressões culturais, o clube que antigamente ajudava os ex-escravos, atualmente o clube movimenta a cultura com danças e músicas, oferecendo também aulas de capoeira e pandeiro, e grupo de maracatu.

Foi em julho de 1988 que o terceiro clube social negro mais antigo do Brasil foi fundado. Apesar de a fundação ter sido em julho, o clube adotou como data de aniversário o 13 de maio, marcado pela Abolição da Escravatura. No século 19, o clube tinha como objetivo ajudar os ex-escravos, a partir de auxílio MédicoHospitalar, Financeiro, Educativo, Social e Funeral.

No ano de 2013 o clube completa 125 anos de muita história. Na noite

da última segunda, aconteceu uma programação repleta de celebrações para os frequentadores do “Treze”, apelido dado carinhosamente por quem está sempre lá na sociedade, seja rodopiando no salão, tocando um samba ou simplesmente praticando capoeira.

Nesse ano, o “Treze” realizou um sonho, segundo o presidente da Sociedade, Álvaro da Silva. Ter Tunico da Vila, filho do cantor Martinho da Vila, cantando no clube, foi um grande prestígio: “[A participação do cantor] concretizou um sonho para o Treze de Maio que nunca trouxe um personagem de ponta”. Ele completa: “ele vai pisar em solo negro”. Álvaro, conta que tem muito conhecimento do clube que preside hoje, já que seu pai, Euclides da Silva, teve grande participação na história do mesmo. Ele foi presidente do Treze de Maio por 40 anos. Mas se as pessoas acham que é fácil dirigir um clube renomado como o “Treze”, Álvaro alerta: “É uma luta, é sofrido, não é fácil. Queremos que o clube seja um clube cultural voltado para diversas atividades, como capoeira, dança afro, maracatu, que haja a efetivação da cultura e para isso nós arcamos com tudo, não temos auxílio do Estado, do Município”. Apesar das dificuldades, ele

não se deixa abater: “Eu que utilizou as atas como gramação voltada para fico contente em poder fontes, se viu encantada a dança e música, no À esquerda a historiadora, Andresa Serpejante e à direita, o presidente da Sociedade Treze de Maio, Álvaro da Silva fazer isso”.

Atualmente, cerca de 40 pessoas estão envolvidas diretamente para que os eventos do clube ocorram de maneira satisfatória. Álvaro aponta que a princípio, era constituído apenas por negros, hoje tem as mais diversas etnias, seja no público, quanto nos próprios colaboradores: “Tem o loiro, o japonês, tudo. A gente cria festas bonitas aqui dentro que contemplam desde o ferreiro até o doutor”.

A Sociedade Operária Beneficente Treze de Maio já foi utilizada como objeto de estudo de uma monografia pela historiadora Andresa Serpejante, que focou seu trabalho na identidade da sociedade no final do século 19, período de recém-libertação dos escravos. Ela,

com toda a história do famoso clube: “São 125 anos de identidade, de memória e resistência , não é a toa que a sociedade existe há todo esse tempo” afirma Andresa, que hoje está diretamente ligada ao Treze de Maio.

“Com o passar do tempo, minha veiculação se deu assessorando e hoje posso dizer que minha função aqui é assessora”, conta a historiadora.

O clube tem uma programação bem variada que agrada a todos os gostos. Para quem gosta de dançar, é realmente uma boa pedida, já que no final de semana há uma programação diversificada: sexta-feira samba-rock, sábado samba de raiz e domingo, a chamada “menina dos olhos” do presidente Álvaro, baile com forró. Além da pro-

“Treze”, há também, aulas de capoeira e pandeiro, e grupo de maracatu.

Unidade de Interesse Especial de Preservação Em 2001, o prédio da Sociedade Operária Beneficente 13 de Maio foi restaurado com ajuda da Prefeitura Municipal de Curitiba. Na época, o prefeito em exercício Cassio Taniguchi declarou: “O restauro da Sociedade Treze de Maio é muito importante para resgatar a história do Movimento Negro no Brasil, e reforça o perfil democrático vivido em Curitiba, com a convivência das mais variadas etnias”.

Com o prédio restaurado, a Sociedade Treze de Maio foi contemplada com o título de “Unidade de Interesse Especial de Preservação”.

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COLUNISTAS

TERÇA 21 MAIO, 2013

Maria Luiza e Stephany Vida fora do país Choques

Ao longo do intercâmbio, uma das maiores dificuldades que você vai passar é ter que se adaptar a uma cultura diferente da que você está acostumada.

Cada país tem suas peculiaridades e costumes próprios. Algumas coisas são iguais ao Brasil, mas existe uma porção de outras que são bem diferentes. É esse momento

que chamamos de choque cultural. Quando você tem de lidar com uma situação que foge do seu comum. Mas aceitar essas diferenças faz parte do intercâmbio.

Esses choques talvez fiquem mais evidentes para os que vão para uma casa de família. Coisas tão simples quanto um banho podem ser um problema

Primeiros dias de aula...

Depois de um mês parada em casa, finalmente minhas aulas de gastronomia começaram! E se eu gostei? EU AMEI! As meninas que me acolheram são umas fofas, sério. Nunca tinha me sentido tão perdida em algum lugar. Imagina você entrar em uma sala que está junta desde o começo do ano? Totalmente agoniante! Mas aí elas e mais uns meninos foram legais

se você não souber como lidar. Na Inglaterra e em outros países europeus é muito comum que as pessoas não tomem banho todos os dias e, quando tomam, são banhos rápidos. Uma realidade bem diferente daqui, onde é comum ver pessoas que tomem dois ou mais banhos no mesmo dia.

Outro ponto que costuma espantar alguns intercambistas é a limpeza das casas. No Brasil muitas famílias contam com diaristas ou empregadas domésticas (quando não a própria dona de casa) que limpam sua residência, não deixando um dia sem fazer o serviço. A realidade no exterior é bem diferente. Empregadas e diaristas são um luxo para poucos e o serviço doméstico não é levado tão a sério quanto aqui. Portanto, não ache que sua família é sem higiene por não retirar o pó todos os dias.

Para evitar esses e outros problemas com a sua família no exterior, não tenha vergonha e pergunte sobre as regras da casa, nos mínimos detalhes. Como foi dito, coisas simples do seu cotidiano podem virar um problema desne-

cessário. Em vários países é comum que as pessoas façam suas refeições cedo, por volta das seis da tarde e se você não estiver em casa neste horário, pode ficar sem jantar. Ainda falando sobre alimentação, não é comum na maioria dos países ter vários tipos de comida à mesa e em grande quantidade, principalmente na Europa. Diferente do Brasil, esses países já passaram por grandes períodos de guerra e duro racionamento. Dito isso, eles não suportam desperdícios. É uma tremenda falta de educação jogar comida fora. Essa regra serve para o exemplo do banho também. Água na Europa é muito cara, então não adianta teimar em ficar horas debaixo d’água.

Mas para quem não vai para uma casa de família não quer dizer que você não vai estranhar as coisas. Em países de cultura latina, os restaurantes, as baladas, entre outros, ficam abertos até altas horas da madrugada. Isso é considerado normal.

Mas em vários países, a realidade é outra. É comum que os restaurantes fechem às dez da noite nos Estados Unidos, mes-

mo em cidades grandes.

Balada até ao amanhecer?

São poucos os lugares que ficam abertos depois das duas da manha.

Por falar em balada, preste bastante atenção nas regras locais sobre consumo de bebida e cigarro. Beber ao lado de um menor de idade, falsificar identidades, entre outras coisas muitas vezes não são levadas a sério por intercambistas brasileiros, mas eles realmente vão te punir se te pegarem fazendo isso. Nos Estados Unidos as regras sobre consumo de álcool são bem rígidas. É proibido beber na rua e você não pode consumir nem um tipo de bebida na presença de um menor de idade.

Você inclusive corre o risco de ser deportado.

São várias pequenas diferenças que nem dariam para listar todas aqui (abordaremos algumas delas especificamente nas próximas colunas). Mas a dica que deixamos é que você vá para seu intercâmbio com a cabeça bem aberta e sem preconceitos. Uma das maiores lições que aprendemos com isso tudo é justamente respeitar a cultura e a vida do outro.

Izabelle Ianchuck Um tempero, uma piñata

comigo e bom, sempre dou muita risada com eles.

E eu nunca achei tão lindo/legal/delicioso ter que cortar verdura, legume, fruta, carne... E também confesso que só ter duas matérias presenciais me fazem uma pessoa muito mais feliz!

Segunda-feira e quartafeira eu tenho “Segurança e higiene de alimentos” que é basicamente o que

sua mãe faz/diz sobre como cuidar da cozinha e tal, mas de uma maneira mais elaborada - e chata -; não é uma matéria muito empolgante, mas a professora é uma fofa, então é tranquilo. Aí de terça-feira e quinta-feira tenho as aulas práticas! É totalmente incrível! A tão desejada cozinha que eu queria estar, quando estava indo para alguma aula de jornalismo, eu frequento sempre agora.

Nunca gostei tanto de lavar louça na minha vida (e sim, você é obrigado a lavar louça); meus professores são muito legais e ótimos chefes de cozinha, então, não tenho do que reclamar.

Nesses primeiros dias de aula prática só foram feitas saladas (e ainda não superei o desgosto da cebola). Das quatro saladas feitas, só gostava de uma: a única que não tinha cebola. Mas mesmo não gostando delas, fazê-las é um prazer inexplicável.

Aí chegou o dia de fazer mignon... Pensem em uma criança feliz... Multiplica... Era eu! E não por gostar da carne, porque não sou fã de carne vermelha, mas sim por poder mexer nela.

Eu nunca tinha cortado uma peça inteira de alguma carne, então foi muito divertido! Na verdade foi a primeira vez que eu realmente mexi em carne, porque acho que não dá pra contar a carne moída que eu faço os nachos ou a calabresa que eu faço os tacos.

Outra coisa muito divertida desse dia: flambar.

Negocinho legal de fazer!

Na verdade negocinho legal de ver os outros fazendo. Meu professor para ser mais específica. Mas qualquer dia terei coragem e farei a panela pegar fogo.

E o que eu faço na sextafeira? Fico em casa dormindo. Pois é, não tenho aula nas sextas. Se eu que estudo de manhã, já fico

feliz, imagina o povo da noite...

Enfim. Já com esses primeiros dias de aula eu tive certeza que queria isso pro resto da vida e acreditem, foi a melhor sensação do mundo. Sensação que todos deveriam ter.

TERÇA 21 MAIO, 2013

AGENDA NOTÍCI ANTIGA

O que fazer em Curitiba?

Em 21 de maio de 1904, no coração da França, a capital do romance, Paris, foi fundada a Federação Internacional de Futebol Associado, mais conhecida pela sigla FIFA e tem a sua sede em Zurique na Suiça até hoje, com mais de 200 países e/ou territórios associados A FIFA é a instituição internacional com a segunda maior quantidade de associados, possuindo mais membros do que a ONU (Organização das Nações Unidas) e menos que a IAAF (Associação Internacional de Federações de Atletismo).

A FIFA trabalha em conjunto com mais seis confederações. A CONMEBOL, na Videoinstalação da obra “Fenda” - Centro de Arte Digital – Portão Cultura, 17/05/2013 à 30/06/2013 América do Sul, a CONCACAF, que une a América do Norte, a América Central – De terça a domingo, das 10:00 às 19:00h, ingresso e o Caribe, a UEFA, englobando toda a Europa, a AFC, na Ásia, CAF, na África e a OFC na Oceania. gratuito.

A Federação organiza as competições mais importantes do futebol, sendo a Robertinho Silva – O baterista e percursionista Copa do Mundo e a Copa das Confederações algumas delas. participa da série Solo Música da Caixa Cultural de Atualmente, o presidente da FIFA é o suíço Joseph Blatter, que está comandando Curitiba no dia 21 de Maio. Ingressos a partir de desde 1998. Antes de Blatter, estava como o presidente o brasileiro João HaveR$ 5,00. lange, que comandava desde 1974, sendo o único presidente brasileiro que a FIFA já teve.

Yes – A banda britânica se apresentará no Teatro O hino da FIFA foi composto pelo alemão Franz Lambert e é tocado em todo Guaíra no dia 21 de Maio. Será o primeiro de início de uma partida oficial da Federação. quatro shows que a banda fará em território A marca de jogos EA tem os direitos da marca FIFA para o uso em sua série de brasileiro. Ingressos a partir de R$ 125,00. jogos, rendendo inúmeros jogos de futebol, sendo baseados nos maiores campeonatos realizados pela Federação.

Terça Brasileira - O Teatro do Paiol recebe a OrWalachai – Exibição de um documentário chamado Walachai: Um pedaço do Brasil desconhecido pelos próprios brasileiros que retrata a vida em comunidades rurais com descendência alemã que ainda vivem nos padrões germânicos. - Cinemateca: 17/05/2013 à 23/05/2013 – 18:00h e 20:00h, ingressos variam ente R$ 1,00 E R$ 5,00.

questra Democratas, no programa Terça Brasileira.

Teatro Paiol, 21/05/2013 às 20:00h e o ingresso custa R$20,00 Geração Mundo Livre – Tributo a banda brasileira O Rappa, com a banda Base 2 e abertura com Milk n’ Blues. Double e entrada feminina livre até as 22:00h.

Bossa Jazz Club – Toda terça-feira Nu Jazz Quartet e Convidados às 20:30h no Aos Democratas Pub, ingresso R$ 20,00.

Anderson Lima e Gabriel Teixeira – Toda terçafeira às 20:00h no Beto Batata Barigui, ingresso R$ 5,00 Metralhas Beatles Again – Toda terça-feira às 21:00h no Sheridan’s Irish Pub, ingresso R$10,00 Ed Jamaica – Toda terça-feira às 21:00h no Sampa Bar, entrada R$ 10,00.

LIVRES FEIRAS

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Feiras livres noturnas Terças-feiras: Batel, Juvevê e Santa Felicidade (17h às 22h) Feiras Livres Volantes Terças-feiras: Feira do Rebouças, Feira do Água Verde-B, Feira do Jardim Botânico, Feira do Uberaba, Feira da V. Santa Amélia (07h às 12h) e Feira do Mossunguê (14h às 20h.)

Feiras orgânicas Terças-feiras: Seminário, Rua João Argemiro de Loyola (07h às 12h) Direto da roça De segundas-feiras a sábados na Praça 19 de Dezembro (08h às 18h)