LONA 777 - 22/05/2013

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Ano XIV Edição 777

Quarta-feira, 22- de maio de 2013

lona.redeteia.com

Congresso de Cultura Viva Comunitária reúne 2.000 latinoamericanos em La Paz O objetivo do I Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária é dar visibilidade aos grupos que trabalham com cultura via, como a rede de quilombolas no Brasil. Além disso, os realizadores lutam por um destinamento maior de verbas para a cultura viva.

Página 3 A criação de quatro novos Tribunais Regionais Federais está enfrentando obstáculos. O Presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL),apontou equívocos no texto votado pela Câmara Federal,exigindo uma nova análise da matéria. O gasto para a implantação dos no Tribunais seria de R$ 8 bilhões. Página 3

Domínio Público

NOTÍCIA ANTIGA

Morte do escritor francês Victor Hugo, em 1885, completa 128 anos. Novelista,

poeta, pensador, dramatúrgico, artista, foi autor de obras como “Os Miseráveis” e “O Corcunda de Notre Drame”.

Campanha Pichação é Crime: Denuncie, vem conseguindo bons números em Curitiba. Perfil dos pichadores em Curitiba, são pessoas de 12 a 36 anos, de poder aquisitivo médio a alto e que possuem ensino médio e superior. Os presos acusados deste crime são em média 45% adultos e 55% adolescentes. Página 4

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Colunas

Editorial

Animais

Por onde anda?

“Então permanece a dúvida se realmente está havendo uma mudança da forma de pensar da sociedade, ou se ainda predomina aquele pensamento rústico de que, por fora, todos devem ser iguais.”.

“Como a notícia de um grupo de moradores de rua que mata cachorros e gatos para se alimentar nos choca. É pelos animais? É pelos seres humanos? Qual foi a sua reação ao ler a notícia?”, Gustavo Panacioni.

O que fazem os estudantes de jornalismo depois de for- A coluna Sexta fora de mados? Saiba por onde anda série, saindo excepcionao ex-aluna Lorena Pelanda. lmente em uma quarta-

Séries

feira, é sobre a série canadense Bomb Girls, que retrata a vida de mulheres na Segunda Guerra Mundial.

Música Usando o trabalho solo de Izzy Stradlin, do Guns’n’Roses, Pamela Castilho reflete sobre a necessidade de músicos investirem em carreiras fora de suas bandas. Página 5


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OPINIÃO

Editorial Padrões que regulam demais Recentemente, a marca de cosméticos Dove vinculou uma campanha intitulada Retratos da Real Beleza, o qual mostra como as mulheres se enxergam e como os outros as enxergam também. Esse vídeo fez tanto sucesso na internet que pode até ser considerado um viral, neste caso no bom sentido. Tantas mulheres e homens se emocionaram com o vídeo que ele chegou a mais de cinco milhões de visualizações somente no canal oficial da marca no Youtube. Esta vasta divulgação talvez signifique uma mudan-

ça no ponto de vista do mercado. A partir deste comercial, percebe-se que algumas empresas, principalmente as que cuidam da beleza, estão conseguindo finalmente enxergar que a grande maioria das mulheres não é e não quer ser perfeita. Entretanto, existem muitas instituições indo para o caminho inverso. Mostram que somente aquelas mulheres “perfeitas” são capazes de conseguir um emprego, um marido, um reconhecimento seja no que for. E então fica o questionamento: até que ponto é

saudável que mulheres (e homens também, porque não?) se deixem influenciar pelos padrões, cada vez mais opressivos, impostos a elas através da mídia? Todos os anos são divulgados inúmeros casos de pessoas que procuram cirurgias “reparadoras” para tentar se encaixar nos padrões, mas que no fim acabam enfrentando algumas consequências sérias de uma cirurgia, que na maioria das vezes é mal administrada. Mas grande parte dessa massa afirma que tudo isso vale a pena, se no final ainda conseguir ficar parecida

forma e impõem que uma gordurinha aqui ou ali é incrivelmente condenável. Então permanece a dúvida se realmente está havendo uma mudança da forma de pensar da sociedade, ou se ainda predomina aquele pensamento rústico de que, por fora, todos devem ser iguais. Mas empresas como a Dove nos fazem crer que os padrões empregados ainda podem ser alterados, com muita insistência e claro, uma grande conscientização de que ninguém é perfeito.

Gustavo Panacioni

Ponto de vista Em Ivaiporã, município do estado do Paraná, alguns moradores de rua são suspeitos de matar cães e gatos para se alimentar. A notícia choca logo no seu resumo e não é difícil encontrar opiniões e reações distintas a esse acontecimento. E é justamente por isso, por haver opiniões diferentes para um mesmo assunto, que uma informação dessas merece um artigo e alguns minutos de sua atenção. Nos últimos anos é frequente o aumento da causa pelos animais e pela qualidade de vida deles.

com aquela menina da novela. É lamentável afirmar que grande parte das empresas controladoras não muda e provavelmente nunca irá mudar seus modelos e estereótipos utilizados nas propagandas. Neste caso se enquadram as terríveis propagandas de cerveja, onde sempre há aquela menina “boazuda”, com o corpo ideal, desejada por todos os homens e que sempre se dá bem no final. Esse tipo de padrão exerce uma pressão extremamente desumana nas mulheres, para que elas estejam sempre em

Nas redes sociais, inclusive, não é difícil perceber o número de postagens referentes à adoção de animais abandonados e a um cuidado especial com os pets que, em sua maioria, são cachorros e gatos. Casos de agressão de animais que foram gravados com câmeras de segurança ou ocultas e compartilhados na internet ganham o apoio e garantem a comoção de millhares de pessoas. No Brasil, a estimativa é de que o mercado pet fature mais de 12 bilhões por ano e, mesmo assim, a necessidade é sempre de

inovação. Por isso hoje a gama de produtos e serviços oferecidos aos animais vai além da ração e coleira, chegando a criar demandas de chocolate para cachorros e tratamentos como homeopatia para animais domésticos. Tanto investimento aliado ao número cada vez mais alto de pessoas que querem ter um animalzinho de estimação faz com que a notícia do início desse texto ganhe a atenção dos defensores dos animais. O que precisamos pensar, entretanto, é como a notícia de um grupo de mo-

radores de rua que mata cachorros e gatos para se alimentar nos choca. É pelos animais? É pelos seres humanos? Qual foi a sua reação ao ler a notícia? A minha intenção aqui é pensar a notícia sob outro ponto de vista. Qual será a situação dessas pessoas para chegar ao ponto de comer gatos e cachorros? Como elas vivem e o que sentem? Nesse caso, nessa notícia em si, por mais simpático aos animais que eu seja, não é possível deixar de imaginar os problemas pelos quais esses moradores de rua passam para

chegar a esse nível de (vamos colocar em aspas?) “crueldade”. Com tanto investimento em um mercado aparentemente cada vez mais saturado para atender aos pets, talvez precisemos pensar o que está sendo feito para atender, nos mesmos parâmetros dos pets, as necessidades das pessoas que moram na rua.

Lorena Malucelli Pelanda Reitor José Pio Martins Vice-Reitor e Pró-Reitor de Administração Arno Gnoatto Pró-Reitora Acadêmica Marcia Sebastiani Coordenadora do Curso de Jornalismo Maria Zaclis Veiga Ferreira Professor-orientador Ana Paula Mira Editores-chefes Júlio Rocha e Marina Geronazzo Editorial Elana Borri O LONA é o jornal-laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Positivo. Rua Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300 - Conectora 5. Campo Comprido. Curitiba -PR CEP 81280-30 Fone: (41) 3317-3044.

Acervo Pessoal

Conclui minha formação em jornalismo em 2006. Já no terceiro ano comecei a estagiar na rádio BandNews FM Curitiba. A emissora faz parte de uma rede nacional e já no primeiro dia de trabalho entrei com uma matéria para todo o Brasil. Atualmente sou coordenadora de jornalismo da rádio. Nosso diferencial é que aqui o profissional faz um pouco de tudo: vai ao ar, apresenta os blocos, jornal, faz matérias e entra em rede nacional. Apesar da correria, dos fins de semana e feriados de trabalho, tenho orgulho da profissão que escolhi, assim como valorizo muito a minha base profissional, que foi a universidade. Agradeço muito as técnicas e as experiências dos professores que me ajudaram a conquistar o meu espaço. Tenho saudades dessa boa fase da minha vida.

Gustavo Vaz

A parte ignorante do jogo político No último fim de semana, ocorreu a Virada Cultural de São Paulo, um dos projetos mais bacanas em relação à cultura que existe no Brasil. Um fim de semana com inúmeras atrações relacionadas à cultura, em diversas partes da cidade, a qualquer hora. O projeto que teve início em São Paulo se estendeu para outras cidades do país. Entretanto, alguém resolveu botar “água no chope” da festa da cultura. A Polícia Militar, cuja cúpula está ligada ao governador do estado Geraldo Alckmin, deu de ombros para o evento, permitindo assim uma onda de arrastões, assaltos e, em alguns razoáveis casos, homicídios. Pois bem, como todos

devem saber, a prefeitura paulistana saiu das mãos tucanas, na última eleição municipal, e foi parar em mãos petistas (em mais uma derrota do interminável José Serra, o Rubinho Barrichello da política brasileira). Não sei vocês, mas me parece clara a tática do PSDB paulista de usar a zorra na segurança da Virada para complicar a gestão de Fernando Haddad. Apesar de o eleitorado paulistano ser razoavelmente “coxinha” e imprevisível, ficou claro para todo mundo a armação completamente impopular do governo estadual, com o auxílio da corporação da PM. A estratégia usada pela cúpula de Alckmin não foge muito

do que ocorreu aqui em Curitiba em relação ao transporte público, o fim do subsídio cedido pelo governo estadual de Beto Richa, a fim de colocar a bomba de um iminente aumento nas mãos de Gustavo Fruet (oposição), nem que para isso seja necessário prejudicar profundamente a população. No caso de agora, a bomba que foi “jogada” para Haddad seria a da falta de segurança e de um estado de sítio ocorrido na Virada Cultural. Tudo bem, não há nada mal em fazer jogo político, tentar desestabilizar seu adversário para vencê-lo, mas isso se torna burrice quando a população é envolvida diretamente numa batalha eleitoreira,

e o PSDB vem tomando esse tipo de ignorância como modus operandi há muito tempo, desde que se tornou oposição nacionalmente, basicamente. Meus colegas de blog e eu mesmo já dissertamos sobre isso e batemos na tecla da ineficácia desse tipo de procedimento por diversas vezes. Mais grave ainda, então, é estragar um evento tão interessante quanto a Virada Cultural e arriscar a vida de inocentes, que só desejavam desfrutar do banho de cultura, por mera politicagem. O pior de tudo é que pessoas perderam a vida de maneira desnecessária, já que os PMs só assistiam à balbúrdia provocada pelos sempre oportunistas

bandidos paulistas. Outro fator na palhaçada da “Virada Criminal” foi a mídia sensacionalista, aquela representada por Datena, Marcelo Rezende e correlatos. Com sua cobertura exagerada, e completamente excludente em relação às classes sociais, este tipo de imprensa apenas encampa a prática politiqueira do senhor Alckmin e amigos tucanos. Contudo, as urnas mostraram e cada vez mais devem mostrar que, quando não se pensa no povo, não há nenhuma chance de triunfo eleitoral. Se você coloca a vida de pessoas em jogo de maneira desnecessária e fútil, então, aí você está realmente perdido.


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GERAL

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Cultura Viva Comunitária toma as ruas de El Alto e LA paz Assaltos poéticos transformam as ruas em uma festa pluricultural BEATRIZ MOREIRA

As atividades iniciaram com uma série de 5 assaltos poéticos que tiveram como ponto de partida El Alto, cidade satélite na região metropolitana de La Paz. “El Alto é onde nasceu a Bolívia contemporânea e o Estado Plurinacional”, afirma Ivan Nogales, um dos idealizadores do congresso e fundador da COMPA – Comunidade de Produtores em Artes. A organização, com sede em El Alto, tem grande parte dos créditos pela realização do encontro e, segundo Nogales, a ideia era re-significar os assaltos ocorridos na Bolívia durante o período da colonização espanhola. Durante a invasão colonizadora, grupos indígenas de diferentes etnias se reuniram ao redor da cidade de La Paz, em El Alto, e através de um bloqueio, assim retomando para si a região em torno da cidade. Assim, os assaltos poéticos tiveram como objetivo a retomada de cada um dos 5 espaços públicos pela cultura popular boliviana. Foram eles: a Poética del Sueño, que tratava do sonho que precede a ação; a Poética de la Rebeldía, relativa às muitas revoluções que ali houveram; a Poética de la Muerte, sobre a transcen-

dentalidade das ações em vida; a Poética de la Memoria, que relembrou os povos que passaram pela abandonada Estação Central de La Paz, por onde passaram os ancestrais do povo local e que neste dia foi reivindicada como espaço cultural. Por fim, a Poética del Cuerpo remeteu à lenda de Tupac Amaru ou Tupac Katari, revolucionário pré-co-

lombiano cujo corpo teria sido dividido em dois e colocado em diferentes cantos do mundo. Assim, sua reunião significaria o fim das divisões que separam o ser humano e que cada agrupamento, cada marcha, protesto ou ato rebelde nos levaria cada vez mais perto do reencontro de nossa sociedade consigo mesma e a natureza. Os assaltos

representaram, como um todo, a luta do povo latinoamericano por sua independência e soberania. “Tomar o céu de assalto é tomar a vida com poesia, ou seja, com alegria plena”, explica Nogales. Realizado na Praça San Francisco, no centro de La Paz, o último assalto terminou em um grande palco, no qual subiram e

tem como ideia central o fortalecimento de agentes comunitários, grupos e coletivos culturais, tranformando-os em Pontos de Cultura através de um convênio com o Ministério da Cultura e, em um segundo momento, com a adoção do programa por secretarias municipais e estaduais, pontos regionais. Dessa forma, a cultura popular é promovida pela

discursaram representantes e políticos ligados à pauta da cultura viva comunitária em toda a América Latina. No caso do Brasil, o programa Cultura Viva foi idealizado por Célio Turino durante o governo Lula. “Mais do que pelas ditaduras militares, fomos colonizados e invadidos pela cultura”, afirmou Turino durante a abertura. O programa

própria sociedade civil, que cumpre papel fundamental na manutenção da cultura local. Portanto, o Congresso é o primeiro espaço de encontro, difusão e fortalecimento de agentes que lutam pela cultura comunitária latinoamericana. “Estamos aqui para afirmar uma ideia: a ideia de que a cultura comunitária está viva”, conclui Célio.

Michele Torinelli

Neste último sábado (18), a abertura oficial do I Congresso Latinoamericano de Cultura Viva Comuntária tomou de assalto as ruas de La Paz, na Bolívia. O evento, que reúne cerca de 2.000 participantes de 17 países, tem como objetivo reunir, organizar e dar visibilidade aos grupos que há anos atuam com cultura viva – desde a rede de quilombolas no Brasil até os grupos de povos originários da América pré-colombianos. Durante o período colonial e o recente imperialismo norte-americano e agora brasileiro, esses grupos comunitários têm grandes dificuldades de atuar no campo da cultura frente a Indústria Cultural. Desse modo, uma das principais reivindicações do Congresso e seus participantes é que 1% do PIB de cada país seja destinado à Cultura e, que, mais importante ainda, 0,1% deste orçamento para a pasta vá para programas de fomento à cultura viva comunitária – que representa uma visão plural e descentralizada do tema, tratando como cultura a expressão de cada indivíduo, grupo, coletivo e rede comunitária.

Michele Torinelli

“Estamos aqui para afirmar uma ideia: a ideia de que a cultura comunitária está viva”


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Economia

QUARTA 22 MAIO, 2013

Criação de novos TRFs esbarra na burocracia do Senado Federal A implantação dos novos tribunais terá um custo previsto de R$ 8 bilhões aos cofres públicos IGOR LARA CASTRO

A criação de quatro novos Tribunais Regionais Federais, sendo eles em Curitiba, Belo Horizonte, Manaus e Salvador parece estarem longe do fim. Tudo porque o Presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), vê alguns equívocos no texto votado pela Câmara Federal, o que exigiria algumas mudanças, começando por uma nova análise da matéria. Renan Calheiros vê a necessidade de expandir a Justiça Federal, porém a PEC, Proposta de Emenda Constitucional, deve ser olhada de maneira mais ampla. “Há, com relação aos quatro [tribunais] criados, um erro formal e, se nós não observarmos esse erro formal na promulgação, o erro recairá sobre o Congresso Nacional”, justificou em entrevista à Agência Brasil. Além de Renan Calheiros, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, também se mostrou bem irritado com a criação de novos

Geral

TRFs. Segundo Barbosa, a criação desses Tribunais não resolverá a situação da Justiça Brasileira. “O volume crescente de demandas distribuídas ao Judiciário Federal e a necessidade de entrega célere da prestação jurisdicional não são premissas que levam à conclusão de que a criação de novos tribunais regionais federais seja a única solução para esses problemas”, disse Joaquim Barbosa a Agência Brasil. A previsão de gastos com os novos Tribunais em um ano seria de R$ 8 bilhões aos cofres públicos, contudo o valor das obras só será divulgado após analise do Congresso e Poder Judiciário, se aprovada a PEC. Contudo, segundo estudo do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), tudo isso poderia ser revertido em medidas de modernização, como o processo eletrônico e audiências em videoconferência. Além disso, o CNJ aponta também que o fortaleci-

mento da Justiça Federal de primeiro grau, e dos juizados especiais federais, terá papel decisivo para desafogar os atuais Tribunais Regionais, e não vai ser com a criação de novos Tribunais que o problema será resolvido, já que os processos que estão em tramitação não seriam distribuídos de forma proporcional. “De forma exemplificativa, na futura configuração, o TRF da 3ª Região poderá receber mais de 90 mil processos, enquanto que o da 9ª Região sequer encontrará quatro mil processos”, disse analista do CNJ a Agência Brasil. Favoráveis Em respostas ao CNJ, a Associação dos Juízes Federais do Paraná (Apajufe) realizou um estudo que contraria a posição do Conselho Nacional de Justiça. Segundo o estudo da Associação, a 2° estância da Justiça Federal está saturada em todos os aspectos, sendo assim, a criação dos novos Tribunais seria essencial

para resolução dos problemas. O estudo também aponta que num período de 2001 a 2012 houve um aumento de 214% de processos nos cincos TRFs já existentes, além de ter um aumento considerável no número de juízes federais em 1°estância, em torno de 668%, contra somente 89% de integrantes da 2° estância, de 1987 a 2013. Para o Diretor do Foro da Justiça Federal no Paraná, o desembargador Friedmann Wendpap, a vinda do Tribunal Regional Federal traria uma redução no tempo na resolução dos processos. “Aqui no Sul nós abaixaremos para menos de 200 dias, ou seja, menos de um ano, tendo como meta chegar a seis meses”, disse o desembargador. Contudo, o Tribunal de Porto Alegre ficará desafogado, pois só irá trabalhará os processos do Rio Grande do Sul, já que o novo Tribunal da 6° região, que terá sede no Paraná, receberá os processos do Mato Grosso do Sul e Santa Catarina, além

do próprio estado. Com relação ao número de juízes que irão trabalhar no Tribunal, isso ainda é incerto. Para Fridemann, só se poderá saber após a aprovação da PEC: “O numero não é certo. A nossa expectativa de é de 15 desembargadores, é o número com o qual a gente trabalha”, disse o juiz. O local do Tribunal ainda não está confirmado, mas o certo é que o governo do estado vai ceder um imóvel provisório para sua instalação. Para Friedmann, o Tribunal estará funcionando já no fim do ano. “Antes do fim do ano, o Tribunal já deve estar funcionando, mesmo que não seja ainda em um local definitivo”. O desembargador também disse que se deve mudar o modo “burocrático” como o Brasil sempre funcionou, pois só assim o país poderá ter um “avanço no futuro”.

Campanha contra a pichação vem mostrando resultado positivo em Curitiba Pichação é crime: Denuncie, foi criada pela Associação Comercial de Curitiba junto a Prefeitura, visando reduzir o número das pichações ADALBERTO JULIATTO VOSGERAU

Já no começo de 2013, no inicio do mandato de Gustavo Fruet na Prefeitura de Curitiba, um projeto foi aprovado. Era uma campanha que tinha como principal interesse combater o grande número de pichadores na região, e assim dar um fim a pichação. Os números eram altos, segundo a Guarda Municipal de Curitiba (GM), a ordem cronológica de pichações é de 714 ocorrências em todo ano de 2011, 972 em 2012 – o que equivale a 36% a mais que o ano anterior. A campanha “Pichação é crime: Denuncie” é algo concreto para por em prática e iniciar o combate as pichações. A campanha funciona da forma de denuncias anônimas da população, depende somente do povo mostrar o que está acontecendo. A Guarda Municipal disponibilizou o seu número para isso, que é o 153, por ali eles recebem informações sobre os atos de vandalismo e vão atrás. Até fevereiro de 2013. já existiam 593 casos de vandalismo, o que equivale a um aumento de 324% comparado ao ano anterior. Números assustadores e preocupantes. Foi por tal razão que os órgãos se juntaram em busca de

uma melhoria. E na apresentação da campanha o presidente da ACP, Edson Ramon declarou que a entidade está preocupada com a situação, que traz muitos prejuízos aos proprietários de imóveis, e já está fora de controle. Na mesma ocasião o segundo major da Policia Militar, Luiz Marcelo Miziero e o tenente do Batalhão de Patrulha Escolar, Edilberto Mazon, os policiais estarão preparados para agir, e que continuarão a realizar trabalhos preventivos entre adolescentes e jovens da rede pública escolar. Gustavo Fruet citou que a prefeitura irá redobrar o esforço da Guarda Municipal nas ações de vigilância e detenção de pichadores, cujo crime é capitulado como de principio ambiental. Ele também concorda que devem ser lançadas mais campanhas para esclarecer a população tal assunto, visando principalmente os adolescentes. Divulgando os riscos penais que estão expostos os pichadores, e conscientizando o prejuízo financeiro causado ao patrimônio. Tudo isso reiterando a campanha “Pichação é crime: Denuncie” que será vinculada junto de várias publici-

dades pelos meios de comunicação, para chamar a atenção de todos contra o vandalismo. Logo nos primeiros 20 dias de campanha, 143 ligações foram totalizadas denunciando atos de pichação pela população, por meio do número 153. “Estas denúncias levaram a 48 flagrantes, sendo 27 de adolescentes”, afirma o diretor da Guarda Municipal de Curitiba, Cláudio Frederico de Carvalho. A multa para tal infração é de 714 reais. Outra multa que também começará a ser aplicada com mais vigor é para aqueles comerciantes que venderem tintas e sprays para menores de idade, quem cometer tal ato terá de pagar 1.785,50 reais. Cláudio explicou que a lei para este comércio já existia, mas não era devidamente fiscalizada. Passados dois meses, o índice só melhorou. Foram registradas 593 denúncias, feitas pelo fone 153 da Guarda Municipal de Curitiba. Elas resultaram em 114 autuações com aplicação de multas administrativas. Segundo os dados da Guarda, a média de denúncias em fevereiro nos últimos anos ficava em 50 chamadas. No mesmo mês em 2013, foi registra-

do um aumento de 324% no número de denúncias, totalizando 212. No último registro foram constadas 700 denúncias, sendo que no mesmo período em outros anos o número era de 60. Fruet destaca que esta é uma iniciativa que está dando resultado e que só traz benefícios para cidade, e espera que nos próximos meses isso venha a se intensificar mais ainda. Já o vice-presidente da ACP afirma que esses números mostram que essa campanha trouxe para a cidade um sentimento de cuidar do que é nosso. O Diretor da Guarda Municipal coletou dados interessantes, que traçam o perfil dos pichadores em Curitiba. São pessoas de 12 a 36 anos, de poder aquisitivo médio a alto e que possuem ensino médio e superior. Os presos acusados deste crime são em média 45% adultos e 55% adolescentes. Para tal campanha continuar dando certo, e seguir em rumo positivo ao seu dever. Lembrando que a meta da campanha é reduzir pela metade as ações dos pichadores em um período de seis meses. É necessária a ajuda de toda população, e foi isso que o Diretor da Guarda

Municipal reforçou: “A população é a extensão dos olhos da administração pública”. Para manter o povo por dentro de tais intenções, a Associação Comercial do Paraná (ACP) vem fazendo rotineiramente em parceria da prefeitura, mutirões para recuperar fachadas de casas, edifícios, lojas e outros muros que sofreram com a pichação. A ação é chamada de despichação pelos fundadores da idéia. A qual convoca toda a população a vir ajudar na batalha contra este tipo de vandalismo. Fora isso, muitos projetos voltados a escolas e comércios, também visam à conscientização de todos para os danos causados. Então para continuar ajudado é necessária a ajuda de todos. Denunciando atos de vandalismo, divulgando a campanha para amigos, vizinhos e demais. Pois é preciso que a idéia se propague para vir a conseguir melhores resultados. Caso você queira denunciar, é só ligar para o 153 e sua denuncia será anônima, o sigilo é garantido e estará ajudando a manter sua cidade limpa.


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COLUNISTAS

QUARTA 22 MAIO, 2013

Pamela Castilho Eight days a week Carreira solo - valeu a pena? No decorrer das décadas, muitos fãs tiveram a dor de verem suas bandas de rock favoritas romperem e acabarem com a felicidade que é ouvir músicas novas. Independente do motivo -brigas, drogas, doenças, ou simplesmente falta de vontade de continuar - vários foram os músicos que deixaram suas bandas e seguiram carreira solo. Alguns tiveram a sorte de continuarem a ter sucesso, outros quebra-

ram a cara e foram esquecidos com o passar do tempo. E outros, mesmo sem terem feito um sucesso estrondoso, ainda merecem destaque pela qualidade da música que produziram em suas vidas pós-banda. Novamente, a lista é grande e vou completando-a no decorrer das semanas. Não nasci na geração que viu Guns ‘N Roses surgir, nem nunca fui a um show. Porém, posso dizer que descobrir as músicas deles aos 12 anos de idade foi o que motivou o meu gosto musical a ser o que é hoje. Por mais que a banda continue (pelo menos em tese) na ativa, há quem diga que a única coisa que restou foi o nome. Com o tempo, a banda foi trocando e trocando de f o r m a ç ã o, p e rd e n d o aospoucos sua

atualmente desde a formação original é o vocalista Axl Rose, que também foi aos poucos perdendo a voz e, em contraposto, ganhando peso. Há também quem ainda espere por uma reunião dos integrantes tempos depois da separação, o que parece muito improvável, principalmente depois da briga entre Axl e Slash. Foi possível ter um gostinho do antigo Guns reunido com a formação de Velvet Revolver. A banda também já foi apelidada de “nova versão do Guns sem Axl”, contendo Slash, Duff e Matt Sorum. Izzy Stradlin, segundo integrante a deixar a banda, em 1991, foi chamado para ser guitarrista do Velvet, mas recusou o convite. Em entrevista, ele afirmou “estar cansado de Guns ‘N Roses”. Izzy Stradlin, Axl Rose, Duff McKagan, Steven Adler e Slah deram sentido à expressão “Sexo, drogas e Rock n’ Roll” e viveram anos de glória durante o meio da década de 80 e o início da década 1990. Mas, como nem tudo são e s s ê n - flores (no caso, rosas), as cia. O único drogas acabaram prejuque se mantém dicando o bom convívio

da banda. O baterista Steven Adler foi o primeiro a abandonar o barco e também o que mais teve problema com o vício em heroína. Quando saiu em 1990, foi substituído por Matt Sorum. Izzy Stradlin foi o segundo a deixar a banda. Por ser um dos principais compositores do Guns, a saída de Izzy foi o que causou o decrescente avanço dos álbuns. O guitarrista, juntamente com Axl Rose, deu origem ao Guns ‘N Roses, inicialmente chamado de Hollywood Rose. Depois de sair do Guns ‘N Roses, Izzy formou o “Izzy Stradlin and The Ju Ju Hounds”. O álbum de estreia recebeu o nome da própria banda e foi aclamado pela crítica. A Revista Rolling Stone classificou o disco como “um maltrapilho, blues-encharcado e bem ganhar estreia solo”. Izzy Stradlin seguiu até 1994, quando Izzy seguiu definitivamente para a carreira solo. Em 1995, começou a produzir o disco 117º, lançado em 1998. Izzy Stradlin sempre foi reservado, não gosta de entrevistas e também nunca alcançou o sucesso estratoférico de Guns ‘N

Roses. Porém, sempre teve um jeitinho próprio de deixar sua marca em cada música que compôs. Fã de Rolling Stones e de blues, Stradlin tem uma aptidão para fazer ótimas músicas misturando a pegada do blues com a “agressividade” do hard rock. Na minha humilde opinião, o álbum mais fantástico da carreira solo do garoto de Lafayete (Indiana) foi o acústico Fire. A mistura da voz rouca de Izzy com o violão e o blues deixa torna Fire especial, mesmo não sendo o principal da carreira solo de Izzy. Outra música que eu recomendo ouvir é “Up Jumped the Devil”, ainda do “Izzy Stradlin and The Ju Ju Hounds”. O single Baby Rann, lançado em 2012 pelo Itunes, também vale a pena conferir. Ainda por ter um perfil reservado, Izzy Stradlin não possui conta em nenhuma rede social, nem possui um canal no Youtube, mas os fãs tratam de divulgar o trabalho dele. É possível achar todas as músicas que eu mencionei no Youtube, além também de estarem à venda no Itunes.

Júlia Trindade Sexta fora de série Bomb Girls A coluna Sexta Fora de Série será, excepcionalmente, nesta quarta-feira por causa de alguns imprevistos, mas semana que vem a coluna continua com o cronograma normal. Agora que a mudança já foi esclarecida, a série desta semana é canadense e, apesar de ter sido cancelada recentemente, atingiu um grande sucesso de audiência principalmente entre o público feminino. “Bomb Girls”, escrita por Michael Mclennan, é uma

série de drama que conta a história de mulheres que trabalhavam em uma fábrica de bombas no Canadá durante a Segunda Guerra Mundial. O enredo se concentra na vida dessas personagens que arriscam suas vidas na fábrica e que conseguem se libertar de alguma forma das restrições sociais da época. A série possui vários personagens importantes, sendo que as principais são Gladys Withdam (Jodi Balfour), filha única de uma das famílias mais ricas da cidade que vai trabalhar no chão de fábrica mesm o sem a aprovação dos pais e d o

Hegele), que tinha o nome Marion Rowley, mas ao fugir de seu pai abusivo ela começa uma vida nova com uma identidade diferente; Beth McRae (Ali Liebert), a melhor funcionária da fábrica que acaba se apaixonando por sua colega de trabalho Kate Andrews; e Lorna Corbett (Meg Tilly), a supervisora da fábrica que tem um relacionamento complicado com o marido e acaba tendo um caso com um dos funcionários com quem ela trabalha. Vale lembrar que a atriz que dá vida à personagem Lorna, Meg Tilly (Agnes de Deus), ficou 15 anos sem atuar e mesmo assim é um dos melhores destaques da série. A primeira temporada de Bomb Girls possui somente seis episódios, mas o excelente roteiro permite que até os personagens secundários sejam desenvolvidos de forma natural e sem pressa, ou m a r i - seja, ninguém é isolado do; Kate An- ou esquecido pela narratidrews (Charlotte va do seriado. Acrescento

também que a cinematografia é bem trabalhada e tanto o cenário quanto os diálogos são autênticos para a época em que a série se passa (anos 40). Infelizmente, com o final da segunda temporada, a série foi cancelada. O principal motivo pelo qual a audiência de “Bomb Girls” caiu foi porque estava competindo com “The Following” e “Two Broke Girls” no mesmo horário. É muito triste observar que um seriado de cunho feminista que ab ord a as-

suntos interessantes saiu perdendo por causa de um negócio que é movido por séries americanas. Os produtores da série anunciaram que um episódio especial de duas horas será exibido em 2014 para concluir a história. Será uma despedida difícil porque “Bomb Girls” se tornou uma das minhas séries favoritas, mas vou esperar ansiosamente pelo final.


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CINEMA

Somos tão Jovens O drama brasileiro retrata a história do cantor e compositor Renato Russo, um dos fundadores do Aborto Elétrico e mais tarde, o Legião Urbana. Cinemas: Cinemark Mueller, Cinemark Barigui, UCI Shopping Estação, CinePlus Jardim das Américas, Espaço Itaú de Cinema, UCI Palladium Giovanni Improtta Uma comédia brasileira, estrelada por José Wilker, que é um contraventor, tentando entrar no ramo dos cassinos no Brasil, e que mais tarde, acaba se metendo em muita confusão com a polícia, e é acusado por vários crimes. O filme é baseado no personagem de sucesso “Giovanni Improtta”, criado por Aguinaldo Silva para a novela “Senhora do Destino”. Cinemas: UCI Shopping Estação, Cinemark Barigui, UCI Palladium, Espaço Itaú de Cinema, Cinesystem Total Finalmente 18 Uma comédia americana em que um jovem de 18 anos, que vai fazer o vestibular no dia seguinte, resolve sair com os amigos para tomar uma cerveja. A noite acaba tomando rumos inesperados. Cinemas: UCI Shopping Estação, Cinesystem Total, UCI Palladium Homem de Ferro 3 Último filme da trilogia do super-herói, Tony Stark, que foi sucesso de bilheterias em outros anos. O filme mostra a luta do herói para vencer o vilão que destruiu sua casa e ameaçou a vida de sua namorada no segundo filme. Após viver tempos com medo, ele decide enfrentar o “Mandarim” e superar o seu medo de fracassar. Cinemas: Cinemark Mueller, Cinemark Barigui, UCI Palladium, UCI Shopping Estação

Victor Hugo (1802- 1885) foi um novelista, poeta, pensador, dramatúrgico, artista. Em 1819, fundou com seus irmãos, uma revista, o “Conservateur Littéraire”, e no mesmo ano ganhou um concurso da Académie des Jeux Floraux, instituição literária francesa fundada no sec. XIV. Autor de “Os Miseráveis” e “O Corcunda de Notre Drame”, essa obras foram realizadas na época mais produtiva de sua carreira e o conduziu a nomeação de membro da academia Francesa (1829-1843), suas obras foram conhecidas no mundo todo. Francês de grande atuação em seu país, sua infância foi marcada por grandes acontecimentos, Napoleão foi proclamado imperador dois anos depois de seu nascimento, e a monarquia dos Bourbons foi restaurada antes de seu décimo oitavo aniversário. Eleito deputado da Segunda República, em 1848, apoiou a candidatura do príncipe Luís Napoleão, mas se exilou após o golpe de Estado que este deu em dezembro de 1851, tornando-se imperador. Hugo condenou-o vigorosamente por razões morais em “Histoire d’un Crime”. A morte de sua filha o fez deixar-se levar a experiências espiritas, relatadas em uma obra “As Mesas Moventes de Jersey”. A partir de 1849, Victor Hugo dedicou sua vida a politica, á religião e a filosofia humana e social, desejava mudar a sociedade, mas não mudar de sociedade. Em 1870 Hugo retorna a França e volta para sua carreira politica. Seu último desejo foi ser enterrado em um caixão humilde em Panthéon, após ter ficado vários dias exposto sob o Arco do Triunfo.

LIVRES FEIRAS

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Feira do S.Francisco – R.Davi Carneiro – das 7h às 11h30. Feira do Bigorrilho – R.Roquete Pinto e R.Martin Penna – das 7h às 11h30. Feira da V. Izabel – R.Prof Dario Veloso – das 7h às 11h00. Feira do Boa Vista – R.N.Sra.de Nazaré – das 7h às 11h00. Feira do Xaxim – R.Cascavel – das 7h às 11h00. Noturnas: Feira do Hugo Lange – R.Dez. Rodrigo Otávio – das 17h00 às 22h00. Feira do Bacacheri –R.Helena de Oliveira Cunha – das 17h00 às 22h00. Feira do Alto da Glória – R. Ivo Leão – das 17h00 às 22h00.


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