Ano XIV Edição 780 Segunda-feira, 27 de maio de 2013
População da Síria sofre com os conflitos da Guerra Civil
lona.redeteia.com
Foto: AFP
A Síria sofre, desde março de 2011, com grandes protestos pelo país em sua Guerra Civil.Te r r o r i s t a s e manifestantes vêm, desde então, participando do conflito que já m a t o u , s e g u n d o d a d o s d a O N U, 80 mil pessoas. O regime já fez c o m que grande parte da população deixasse a Síria para se refugiar em outros países.
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Estrutura esportiva da UP é alvo de reclamações Quando alguns espaços da estrutura esportiva foram retirados para a construção do Colégio Positivo Internacional, a Universidade Positivo anunciou projeto para a implantação de novas quadras. Contudo, as obras para essas realizações não começaram ainda. Por enquanto, os alunos que querem praticar esportes na UP têm apenas um horário disponível para agendamento. Página 4
Daiany Barth
Bruna Alves
NOTÍCIA ANTIGA No dia 27 de maio de 1986, foi lançado no Japão o primeiro jogo de RPG para videogames. O Dragon Warrior, da mesma desenvolvedora de Final Fantasy e do desenhista de Dragon Ball Z, foi o pioneiro eletrônico no gênero de interpretação de personagens, que é um dos favoritos dos gamers de hoje. Página 6
Os dois lados dos video-games Crianças cada vez mais abusam do uso de videogames, e o pior: os pais concordam para poderem ter os filhos dentro de casa. Segundo especialistas, existem prós e contras no uso do videogame, mas é preciso perceber a mudança de atitude dos jovens que usam demais o equipamento. Página 4
Página 2 Editorial
Artigo
Por onde anda?
Antes, era possível fazer “graça” com qualquer tipo de preconceito, que a sociedade aceitava passivamente. Porém, principalmente com o avanço das redes sociais, o consumidor aprendeu que não precisa nem deve ficar quieto.
“Mais do que uma revisão governamental, há a necessidade de uma revisão comportamental e uma análise da sociedade brasileira atualmente.” Lucas Souza.
O que fazem os estudantes de jornalismo depois de formados? Saiba por onde anda a ex-aluna Danielli Artigas Oliveira.
Colunas Cinema O filme La Vie d’Adele ganhou a Palma de Outro no Festival de Cannes. Matheus Klocker aproveita o gancho para comentar a importância do festival francês para o cinema.
Games A partir da demonstração do novo Xbox pela Microsoft, Mamixilian Rox analisa a decisão da empresa em investir em um console que foca em suas funções multimídia. Página 5
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OPINIÃO
Editorial
O limite incalculável Não é de hoje que as propagandas têm se mostrado preconceituosas. Desde que existem, as peças publicitárias utilizam recursos como a repetição, o estereótipo e a generalização para atender seu principal fim: vender. Nos últimos tempos, entretanto, a publicidade tem sido alvo de ferrenha fiscalização. Qualquer um que se sinta ofendido com determinado anúncio ou abordagem pode fazer uma denúncia ao Ministério Público, que tem sido exemplar na rapidez com que analisa e proíbe
a veiculação de diversos reclames. A mais nova “ameaça” é a propaganda da Lupo, intitulada “Aparição”, com o jogador Neymar. A peça mostra mulheres entrando em uma loja e pedindo a um vendedor cuecas e meias utilizadas pelo jogador. A cada pedido, Neymar aparece como se saísse de um vestiário, mostrando as peças pedidas. Ao final da propaganda, um rapaz bonito (e estereotipado), parecendo ser gay, pede para ver uma cueca “sexy como a do Neymar”. O jogador, ao
ouvir o pedido, foge do vestiário. Obviamente (e com razão), a comunidade LGBT se manifestou, acusando o anúncio de homofobia. Para quem não faz parte de nenhum grupo discriminado, sobram argumentos como os de que “isso é censura”, “esse ‘politicamente correto’ virou uma chatice” ou “ninguém mais tem senso de humor”. É triste e até trágico perceber que a ridicularização tem sido o (único) mote para o humor, especialmente na publicidade. Infelizmente, essa gen-
Uma chance dos curitibanos A petista Miriam Gonçalves que assumiu a prefeitura na última sexta-feira até quartafeira, mostra, em uma só atitude, uma dupla quebra de paradigma que pairava sobre Curitiba: além de ser a primeira mulher a assumir a prefeitura, é uma petista. As fustigações de opositores, gritando que Gustavo Fruet no poder seria o mesmo que o PT no comando, de certa forma, não es-
tavam erradas. Está na hora de abandonar os velhos tigres chamados “preconceitos” e deixá-los que se alimentem novamente ou que sejam extintos. Se essas conclusões de que petista no poder é o mesmo que ladrão são baseadas em atitudes feitas no passado e em outros comandos, o melhor a se fazer, ao menos por quatro anos, é dar uma chance. Por mais que praguejem,
a vice-prefeita pode e vai expor um pouco da tentativa de trabalho que, possivelmente, um futuro petista tente impor no governo. Vale dar uma chance para compreender melhor as intenções de um governo passado, quem sabe, pouco compreendido. Você, caro leitor, deve estar pensando: “Ele só fala isso porque é jovem e não viveu nada!”. Eu concordo. Mas tenho curiosidade (tenho
eralização é histórica no Brasil, no entanto, as reações do consumidor são bastante recentes. Antes, era possível fazer “graça” com qualquer tipo de preconceito, que a sociedade aceitava passivamente (o que não deixa de acontecer hoje, ainda, com uma grande parcela). Porém, principalmente com o avanço das redes sociais, o consumidor aprendeu que não precisa nem deve ficar quieto. Ele não é mais obrigado a achar “engraçado” estereotipar a mulher como alguém que precisa ficar
quase pelada para “se desculpar” por ter batido o carro do marido (propaganda da HOPE, com Gisele Bündchen) ou ainda achar “genial” a ideia de inventar um homem invisível que entra em um vestiário para ver mulheres nuas (propaganda Nova Schin). Os limites entre o que é bem-humorado e politicamente incorreto é, realmente, muito tênue. No entanto, desrespeitálo a todo instante, como vem acontecendo, é uma forma velada de violência e de apologia ao preconceito.
Lucas de Lavor grande vontade de ver o que pode acontecer com um petista como prefeito) e parece que não sou só eu. Muitos conterrâneos estão com a mesma curiosidade que eu, abrindo pequenas frestas (Miriam Gonçalves), para que um leve vislumbre das propostas possa acalmar os ânimos há tempos abalados. Somente agora o bico birrento dos curitibanos está se trans-
formando em rostos intrigados e perscrutadores. Mesmo com a luz do PT incandescendo de maneira discreta, parece que o partido da estrela está se aproximando cada vez mais do poder em Curitiba. Só se saberá o que pode acontecer presenciando na cidade um governo louvável ou, quem sabe, deplorável.
Por onde anda?
Danielli Artigas Oliveira Reitor José Pio Martins Vice-Reitor e Pró-Reitor de Administração Arno Gnoatto Pró-Reitora Acadêmica Marcia Sebastiani Coordenadora do Curso de Jornalismo Maria Zaclis Veiga Ferreira Professor-orientador Ana Paula Mira Editores-chefes Júlio Rocha e Marina Geronazzo Editorial Ana Paula Mira O LONA é o jornal-laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Positivo. Rua Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300 - Conectora 5. Campo Comprido. Curitiba -PR CEP 81280-30 Fone: (41) 3317-3044.
Neste tempo de formada já fiz alguns jornais especiais temáticos para distribuição em Campo Largo e também fui sócia de uma revista de arquitetura e gastronomia. Desde o início da faculdade trabalho no jornal Folha de Campo Largo, no qual atualmente sou supervisora e jornalista. Também sou assessora de uma vereadora, experiência esta que tem sido muito importante para entender melhor esse meio político e as necessidades da população. Recentemente comecei a escrever matérias para o jornal da OAB Subseção Campo Largo. Posso dizer que a vida de jornalista é uma loucura, mas amo esta correria e o que eu faço.
Vadias Livres Não é de hoje, e já tem se tornado “comum” ver nos noticiários, o apontamento de mulheres que foram brutalmente agredidas por seus companheiros. Deixaram de ser fatos isolados e têm se tornado uma espécie de pandemia ridiculamente machista da sociedade, na qual os homens julgam serem superiores para humilhar e agredir aquela que, segundo Vinicius de Moraes, é, em sua combustão, “a eterna dançarina do efêmero, e em sua incalculável imperfeição constitui a mais bela e mais perfeita de toda a criação inumerável”. A imagem da mulher me remete ao seio da humanidade, à portadora
Acervo Pessoal
da vida, ao começo, à minha mãe. Como alguém é capaz de abusar de sua babaquice e se autojulgar superior ao ponto de feri-la? O real problema de hoje é que tudo é mascarado à mercê do que nos convém. O simples bordão “Morre diabo” ou do “Não falo com bandeirantes” fica mais famoso que o fato ocorrido em si, em que um homem totalmente transtornado e tomado pela raiva assassinou sua própria mãe. Afinal, importante é virar “meme” na internet. Em luta contra isso, é hoje um dos manifestos mais famosos do mundo, o SlutWalk, mais conhecido no Brasil como “Marcha das Vadias”,
Lucas Souza que se iniciou no Canadá e tem tomado o globo com o objetivo de maximizar a conscientização e cobrança por projetos de leis mais efetivos para assegurar os direitos, aumentar a proteção governamental em prol das mulheres vítimas e a exigência por sanções mais enérgicas contra aos agressores. Por mais que haja vigência da lei Maria da Penha, que coíbe e previne a violência doméstica contra a mulher, independente de sua crença, raça, opção sexual, idade, etnia, nível cultural etc., a efetivação da lei é precária, pois, além dos casos noticiados, é impossível saber quantos mais ficam por debaixo dos panos
fomentados pelo medo da repressão. A meu ver, a criação desta lei e de vários o u t ros estatutos, é completamente desnecessária, pois, constitucionalmente, o famoso artigo 5º deveria auxiliar todas as demais abrangências e ramificações que a vida em sociedade possa evidenciar. Ele diz que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à segurança e à propriedade”, completando com o termo I que expõe evidentemente esta problemática: “homens e mulheres
são iguais em direitos e obrigações”. Mais do que uma revisão governamental, há a necessidade de uma revisão comportamental e uma análise da sociedade brasileira atualmente. Também de nada adianta a criação e incorporação de inúmeras leis se a cobrança das já existentes não é eficaz e os órgãos compatíveis fazem descaso por inúmeros fatores excepcionais. A mudança de um padrão social é sem dúvidas algo mais delicado, portanto é preciso de uma ação conjunta, de órgãos de defesa, ativistas e até da mídia.
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GERAL
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Governo de Bashar-al-Assad é acusado de utilizar armas químicas na guerra civil do país A ONU investiga o caso, mas, por estar proibida de entrar no país, as apurações são complicadas Viviane Menosso
O uso de agentes tóxicos ou patogênicos para fins bélicos, geralmente serve para matar ou inutilizar seres humanos, diminuir o abastecimento de alimentos do inimigo, destruir a vegetação natural, entre outros. Os componentes destas armas ativam as propriedades tóxicas de alguns compostos, que produzem nos seres vivos notáveis efeitos nocivos, de caráter fisiológico ou psíquico. Os componentes destas armas causam irritações, queimaduras, asfixia, intoxicação, contaminação do solo, podem causar cegueira, provocar incêndios, náuseas, até a morte. Elas penetram no organismo através de
cidas e agrotóxicos, mas são bem mais eficazes e letais. Na guerra da Síria, suspeita-se que alguns dos produtos utilizados para a produção das armas foram o sarin, tabun, somam, agente VX, e o mostarda. Para obter exatidão, somente uma análise química poderia afirmar com certeza quais gases foram utilizados. Agentes vesicantes, como o gás mostarda, não são tão eficazes como armas de guerra, mas têm terríveis efeitos em populações civis. Normalmente a intenção de quem usa este gás em um conflito é amedrontar. Daniel conclui dizendo que existem ainda outras bombas piores do que as armas
tra Megara, 660 anos a.C., utilizaram para o envenenamento da água potável. Mais tarde, no século V a.C., espartanos na Guerra do Peloponeso produziram fumaças com armas químicas. Os ingleses nos EUA, na guerra contra franceses e índios, utilizaram mantas infectadas de varíola, todas sintetizadas por artefatos químicos. A Guerra da Secessão e a Guerra do Bôeres (na África do Sul) também utilizaram esses arsenais em seus ataques. A primeira Guerra Mundial (1914-18) marcou a entrada de armas químicas propriamente ditas. Neste período, cien-
os países participam dessa convenção, exceto Israel, Angola, Egito, Coreia do Norte, Palestina, Somália, Sudão do Sul e a Síria. O exército também informa que a Organização Para Proibição de Armas Químicas (OPAQ), com sede em Haia, é o braço operacional da CPAQ. Mesmo tendo alguns países que não participam, a convenção trabalha para convencer que todos se tornem membros dela. Por ser proibido o uso, o país que utilizar algum arsenal químico em conflitos ou guerra pode sofrer graves consequências. Como punição, ficará isolado no comércio
boca e outros sinais que apontam uma provável infecção por armas químicas. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que esteve reunido com o primeiroministro da Turquia, em Washington, assumiu claramente: “Os EUA têm provas que confirmam o uso de armas químicas na Síria”. Mas não diss e p or qu ê. Just i f i c ou, aind a , que é ne c ess ár io recol her i nfor ma çõ es mais apur a d as . A ONU ac re dit a qu e o p aís p o ssui c erc a de u ma tonelada de armamentos químicos, armazenados em cidades distintas. Alguns grupos rebeldes do país negaram que utilizaram esses gases durante a guerra. A grande dificuldade da ONU em investigar o caso é que ela está proibida de adentrar no país e, portanto, a apuração das denúncias decorrentes está complicada de ser feita.
diversas rotas, como pel a respiraç ã o, p el e ou ol ho s . S e g und o o profess or d e Q uí m i c a Ana l ít ic a d a Un i vers id a de Fe d e r a l do Paraná ( U F PR ) , Daniel Alves de Melo, e s s as ar mas p o d e m s e r chama d as d e “ b om b as atôm ic as d o s p o bres”, p el a su a f á ci l s intet iza ç ã o, que ne c ess it a s ome nte d e pro duto s ve nd i d o s em l oj as c ome rci ais , f áceis de serem encon-
químicas: “talvez o pior ainda seja o uso de armas tecnológicas, eficientes e limpas. Bombas sônicas, vants, e outras. Estas estão em uso crescente nos países desenvolvidos.” As armas químicas são consideradas um artefato de destruição em massa pela ONU desde 1991.
tistas e estudiosos descobriram como sintetizar algumas dessas armas. A partir daí, elas passaram a ser frequentemente aplicadas em conflitos. Recentemente, elas foram utilizadas pelos russos contra afegãos; por iraquianos contra os curd o s ; na Gue r r a do G ol fo ; n o a t e n t a d o n o m e t r o d e Tó q u i o - que foi utilizado também o gás sarin; em câmaras de gás para criminosos, e outros. S e g u n d o o E x é rc i t o B r a s i l e i r o, a utilização de gases tóxicos e métodos b i o l ó g i c o s e m g u e rras é proibida pela C o nv e n ç ã o I n t e r n a cional sobre a Proib i ç ã o d o D e s e nvolv ime nto, Pro duç ão, E sto c age m e Us o de Ar mas Q uímic as e s obre a D e st r uiç ão d as Ar mas Q uímic as E xiste nte s no Mundo (CPAQ). Ela foi assinada em janeiro de 1993, em Paris. Todos
mundial, e se for estadoparte da CPAQ, está sujeito a uma série de sanções. De acordo com a CPAQ, todos os arsenais de armas químicas devem ser destruídos. O prazo inicialmente estabelecido para a destruição se encerrava em abril de 2012, mas por problemas operacionais e financeiros ele foi adiado. Entretanto, a Convenção abre exceção para o que se chama “fins não proibidos”, como a utilização na indústria, medicina e no desenvolvimento de pesquisas de proteção contra agentes químicos de guerra. O Brasil não faz uso e nem produz estas armas. O exército brasileiro afirma: “O Brasil nunca utilizou armas químicas de guerra em conflito e, também, nunca produziu agentes químicos de guerra.”
Secular Quem acha que elas são novas formas de ataques se engana. As armas
“O difícil é ficar vivo na fabricação; são extremamente venenosas”. Daniel Alves de Melo, professor UFPR.
trados. Daniel alerta: “O difícil é fic ar vivo na fabricação; são extremamente venenosas”. O professor ainda afirma que as ações dessas armas são absolutamente semelhantes à ação dos inseti-
químicas são utilizadas em conflitos e guerras desde a antiguidade. Na Índia, 2000 anos a.C. foram utilizadas armas químicas para produzir fumaça e dispositivos incendiários. Solon con-
Associated Press
Na guerra civil que está acontecendo atualmente na Síria, iniciada em 2011, de um lado está o governo de Bashar-al-Assad e de outro a população, que quer maior liberdade de imprensa, direitos humanos e uma nova legislação para o país. Suspeita-se que nesta guerra o governo de Assad esteja usando em seus ataques armas químicas. Quem investiga a operação é a ONU, que está contando com uma comissão especial para explorar as violações de direitos humanos no país, e que tenta descobrir mais informações sobre o caso. A suspeita começou ao analisar vítimas que possuíam as pupilas contraídas, espuma saindo da
Universidade
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Universidade Positivo disponibiliza poucos horários para a prática de esportes Diferentes horários para alunos dependem da aprovação e execução de projetos Daiany Barth
O uso das quadras da Universidade Positivo tem gerado reclamação, tanto no quesito horário, quanto no número de espaços para a realização de prática esportiva. No entanto, o coordenador do Centro Esportivo diz que a estrutura do Centro de Esportes da universidade atende a demanda de estudantes que desejam usar os espaços, e que apenas o horário não faz o mesmo. Após a construçãodo Colégio Positivo Internacional, passou a existir um único espaço para realizar os esportes mais comuns– como o futebol, voleibol e o basquetebol– que consiste no ginásio com quadra poliesportiva. Antes, a UP contava com dois ginásios poliesportivos, um campo de futebol com medidas oficiais, três quadras de tênis – que foram interditadas por não apresentarem condições adequadas de uso – dois campos de futebol suíço e outro ginásio onde se localiza a coordenação do Centro Esportivo, as duas piscinas e a academia de musculação e Jiu-Jitsu. Com a instalação do Colégio Positivo Internacional, as duas quadras de futebol suíço – campo com gramado, mas com medidas meno-
Daiany Barth
res que as de um campo oficial – e um ginásio poliesportivo deixaram de fazer parte da estrutura da Universidade Positivo, disponibilizada aos alunos em geral. No local onde eram os gramados destinados ao futebol, agora fica parte da instituição de ensino regular, e o ginásio pertence às dependências da escola. Quando os campos de futebol suíço foram retirados, a Universidade divulgou o projeto para a construção de dois novos campos de futebol com grama sintética e a restauração das quadras de tênis. As obras para essas realizações não começaram ainda. O projeto dos campos com grama sintética foi revertido na possibilidade de quadras poliesportivas comuns serem construídas no lugar de duas quadras de tênis, pois o propósito inicial custaria muito caro.Conforme a coordenação do Centro Esportivo, as reformas e ampliações são ações de urgência.
ser emprestado para os acadêmicos. A pista de atletismo, em volta do campo, segundo o coordenador do Centro Esportivo, está livre para uso, desde que não seja em horário de aula do curso de Educação Física e que tenha a comprovação de ser aluno da UP. Porém não é um item livre de reclamação. A aluna Camille Melo, do último período do curso de Educação Física noturno, diz que é possível usar a pista de atletismo sem agendamento, desde que os portões estejam abertos. ”Isso quando não chega um determinado horário da noite e apagam as luzes (quando A UP, então, teria o res- as acendem) e fecham os tante da estrutura es- portões conosco lá denportiva disponível para tro”, reclama. os alunos, embora,nem todos os espaços es- O horário para agendatão acessíveis para os mento de quadra é úniestudantes. Um exem- co, das 11h30 às 13h. plo disso é o campo de Este horário é o que atufutebol, que não pode almente a universidade
disponibiliza para todos os seus alunos. Antes de implantar o Colégio Positivo Internacional havia mais um, das 17h30 às 18h45, que não existe mais porque o colégio necessita desse horário para as aulas. Mas isso será retomado quando as obras projetadas forem realizadas. Nayale Matias, atleta e estudante da UP, também questiona o uso das quadras. “O time de handebol tanto feminino como masculino não tem nenhum horáriopra treinar lá. No final de semana também não tem quadra, e muitas vezes fomos lá e não estava tendo nada na quadra. É muito difícil conseguir horário. Este ano não treinamos nenhuma vez lá e ano passado no máximo umas 10 vezes”.
ição dá aos seus alunos para competirem entre si. “A minha reclamação é que PUC, UniCuritiba e UFPR têm times organizados em várias modalidades esportivas, de alunos de vários cursos. E a UP, o que tem? Temos uma estrutura enorme e só, porque não existe incentivo para a prática de esportes para alunos de outros cursos que não seja Educação Física.” A coordenação do Centro de Esportes está ciente de que existem algumas reclamações relacionadas ao meio, mas que estas não chegam a uma por semana. Ou seja, se existem mais, elas ficam somente entre os universitários. A Ouvidoria da UP informou que este ano ainda não houve reclamações oficiais de alunos relativas ao Lucas Kotovicz, aluno da assunto. universidade, questiona o incentivo que a institu-
Comportamento Bruna Alves
Anjos ou demônios? Com o aumento da violência nas ruas, pais concordam cada vez mais com o uso desenfreado de videogames e esquecem os problemas que podem ser causados pelo excesso Guilherme Costa
Cerca de 6 pessoas são mortas por hora no Brasil.É o que dizem os estudos feitos pelo Instituto Avante Brasil e que vêm cada vez mais forçando o país a encontrar alternativas para manter seus filhos em segurança embaixo de suas asas utilizando os meios de tecnologia para substituir o mundo real (perigoso) pelo mundo virtual (seguro). Para muitos pais, os videogames têm se tornado um facilitador para terem os filhos sempre por perto e longe de riscos como as drogas, no entanto, especialistas alertam que, além dos problemas comuns causados,como os de visão,essa jornada de até 16 horas diárias sem o contato com o mundo exterior pode desencadear problemas como o au-
mento de comportamentos egoístas, falta de vontade em interagir socialmente, timidez, falta de compreensão com o próximo e, de modo geral, poucas habilidades sociais.Segundo o estudante do quinto ano de psicologia (UFPR), Gabriel Augusto de Macedo Baldo, o isolamento causado pelos videogames é extremamente prejudicial. “Impossibilita um bom amadurecimento social e um melhor aprendizado sobre as relações humanas, pois o principal fator causador deste amadurecimento, a interação social, não está muito presente no dia a dia destas crianças”, disse o estudante. Videogame Futebol Clube
Para Yara, 35, o videogame se tornou o meio mais fácil de manter seu filho Nicolas, 7,em casa sem dar preocupações nos horários em
que ele não está na escola. “Como eu fico sozinha com ele na maior parte do dia e o pai trabalha o dia todo, não tem outro jeito se não for o videogame, mas estou preocupada, ultimamente ele prefere jogar futebol virtual do que com os amiguinhos de escola”, diz a mãe do garoto. São exatamente essas atitudes que têm preocupado o também psicólogo Matheus Vieira Silva, autor do livro “Rpg & Educação - Pensamentos Soltos”. Para ele, é necessário um acompanhamento dos pais na hora de observar como o filho é fora das “telinhas” e observar se tem amigos, se consegue brincar e se divertir. “A preocupação surge quando a criança passa a trocar a vida pelo jogo, quando a realidade não faz tanto sentido para ela”. Ele ainda alerta os pais sobre os reais problemas não estarem relacionados ao número de horas. “Não é quantidade de horas
no videogame que determina o quanto ela é ‘viciada’ mas a qualidade de vida que ela tem fora do videogame”. Outro problema notado na hora de se relacionar com outras pessoas pode estar ligado a atitudes violentas aprendidas nos games. Yara relatou ter sido chamada na escola de Nicolas após uma briga com um colega e se viu surpresa na resposta do filho: “Ele me falou que fez aquilo porque era o que o Ben10 [personagem de jogos e desenhos] teria feito”. Saber separar os mundos Na hora de permitir alguns jogos é necessária muita atenção dos pais, principalmente na classificação indicativa. Muitas crianças não têm idade o suficiente para lidar com alguns acontecimentos dentro dos games e acabam acreditando naquela realidade e se acostumam com a violência
como algo comum e que faz parte do cotidiano, necessitando um equilíbrio e muitas conversas no âmbito familiar. O lado bom dos games Os games, além de entreterem as crianças, também são muito eficientes na hora de desenvolver o lado criativo, como afirma o psicólogo Matheus. “Os jogos fazem as crianças desenvolverem habilidades para saírem de problemas encontrados nos games e de quebra a serem pacientes”, disse o psicólogo. “Muitas crianças quando são submetidas a jogos adequados a suas faixas etárias mostram grande evolução na capacidade criativa”, completa.
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COLUNISTAS
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Maximilian Rox Press Start Quando o videogame se funde à TV O Xbox One pretende ser a ferramenta indispensável para sua sala de estar. Dispondo das funções clássicas de um videogame, o novo console da Microsoft promete mesclar em um só aparelho o videogame com o receptor de televisão – tudo acompanhado de um design simples e agradável. O grande problema, porém, é apresentar um console de última geração sem dar tanto destaque para o fundamental dessa plataforma: games. Na guerra entre as grandes marcas de consoles, a Microsoft quis sair na frente da Sony já revelando o design de seu novo aparelho. O que a empresa adianta em questões estéticas ela atrasa em questões funcionais: todos os títulos deverão ser instalados diretamente no HD do console, e a conexão com a internet será indispensável. Se quisermos jogar títulos antigos do Xbox, teremos
que pagar uma taxa para isso – mas calma, eu já não paguei pelo jogo no console antigo? Pelo visto, não o suficiente. Diferentemente dos lançamentos de consoles de dez anos atrás, a grande preocupação das empresas que hoje disputam esse mercado é oferecer opções que vão além dos games. O Playstation 4 embarca na onda dos livestreams e das funcionalidades da ausência de downloads, enquanto o Xbox One tenta dinamizar as funcionalidades da televisão com um
único aparelho. A tecn o logia hoje nos o f e r e c e essa possibilidade, opções impossíveis para gerações ante-
riores. Porém, enquanto a Sony converge esforços para trazer uma melhor experiência para os jogadores, a Microsoft age para trazer – e manter – mais pessoas para o ambiente dos videogames. A vinda do Kinect já trouxe sua família para frente do videogame, e a presença obrigatória dele no Xbox One é marca precisa desse objetivo. Aliando novas funções de imagem e som com televisão e Skype, o aparelho agora será de utilização de toda a família. Há, porém, o prob-
lema da d i v e r s i dade de op- ç õ e s para públicos diferentes: nem sempre todos op-
tarão pela mesma função. Se o pai for assistir ao seriado favorito ou a irmã um filme, não poderemos jogar videogame porque eles dependem do mesmo aparelho que você – algo que é, no mínimo, frustrante. Enquanto o anúncio do Playstation 4 foi marcado com games do começo ao fim, o do Xbox One foi marcado pela televisão e pelas demais acessibilidades. De títulos, ficamos com jogos de esporte, corrida e, pelo menos, Call of Duty. Halo, a franquia que marca o console da Microsoft em sua supremacia, ganh o u u m a s é rie de televisão – olha ela de novo –, mas nada de games por enquanto. Não questiono a boa intenção da empresa mãe do Windows – afinal um dos ambientes mais marcantes dos games da atualidade será dirigido por ninguém menos que Steven
Spielberg: conduzindo uma complexa e delicada trama que vai além das cômicas relações interplanetárias de Homens de Preto ou das batalhas colossais e mecânicas de Transformers. Caminhando por entre erros e tentativas, o Xbox One tenta ser atrativo para muitos, mas suas funcionalidades poderão se dispersar entre tipos diferentes de público que competem pela utilização da televisão. Para uma apresentação do mais novo console de videogames da atualidade, a Microsoft pareceu bem mais empolgada em aliar serviços do que avançar nos campos de tecnologia e funcionalidade aos jogadores de console. Diferentemente das mil e uma utilidades – ou talvez problemas – do Windows, o público que paga por um aparelho dedicado aos games espera que eles cumpram bem esse papel. Mas pelo visto a Microsoft se esqueceu disso.
Matheus Klocker Cinema no Divã O Festival de Cannes Pra quem não sabe, existem muitas outras grandes premiações de cinema que não o Oscar. Muitas que premiam fimes até melhores (vendo que não se prendem apenas ao fator comercial da coisa). Temos o Globo de Ouro, o Urso de Ouro, Sandance, e muitos outros, mas dessa vez vamos falar do Festival de Cannes. Um panorama geral O Festival de Cannes é a premiação cinematográfica francesa. Leva esse título por ser realizado na cidade de mesmo nome. Foi criado em 1946. Acontece todo ano no mês de maio. Ontem foi o dia tão esperado por muitos. Finalmente os vencedores foram anunciados. O Festival é conhecido por premiar longas que fogem um pouco do que estamos acostumados, tornando-se uma ótima oportunidade para quem
gosta de conhecer filmes mais cultuados e desconhecidos. A premiação é dividida em nove setores principais. São prêmios demais para se discutir, exatamente por esse motivo vou falar aqui sobre os dois mais esperados. Os mais esperados A Palma de Ouro O Grande Prêmio Em 2012, o vencedor da Palma de Ouro foi Amour, que esse ano também ganhou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Talvez uma porta para a Academia enxergar obras ao redor do mundo. Este ano o vencedor foi A Vida de Adele (La vie d’Adele, ainda sem tradução oficial em portugês). O longa foi considerado por alguns um pouco polêmico. É uma adaptação de HQ e conta a história de um casal de jovens francesas que vivem uma relação homossexual. Já o Grande Prêmio
( G r a n d Prix) é responsável por premiar o longa mais original. Sem dúvida o segundo título mais importante do festival. Quem conseguiu levar o prêmio para casa foi Inside Llewyn Davis, dos irmãos Coen. Primeiramente é curioso ver um filme americano levar o prêmio, mas fica bem mais sensato quando se descobre que é uma coprodução francesa. De qualquer jeito temos a ``mão`` norte-americana por aí. Já que toquei no assunto EUA, vale destacar que o diretor Steven Spielberg foi quem liderou o júri esse ano, que aliás está sendo extremamente elogiado. Logicamente outros sete prêmios foram anunciados, confira os principais vencedores:
Confira os principais vencedores
Palma de Ouro: “La vie d’Adele” - Abdellatif Kechiche. Grand Prix: “Inside Llewyn Davis” - Irmãos Coen. Melhor diretor: “Heli” - Amat Escalante. Câmera de Ouro: “Ilo Ilo” - Anthony Chen. Melhor ator: Bruce Dern - “Nebraska”. Melhor atriz: Bérénice Bejo - ‘Le passé”. Melhor roteiro: Jia Zhangke - “A touch of sin”. Prêmio do júri: “Like father, like son” - Hirokazu Kore-Eda. Palma de Ouro de melhor curta-metragem: ‘Safe’ - Moon Byoung-Gon.
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CINEMA Velozes & Furiosos 6 Cinemark Barigüi Cinemark Mueller Cine Água Verde Cineplus Jardim das Américas Cineplus Xaxim Cinesystem Cidade Cinesystem Curitiba Cinesystem Total Espaço Itaú de Cinema (Shopping Crystal) IMAX® Theatre UCI Estação UCI Palladium Sem Proteção Espaço Itaú de Cinema (Shopping Crystal) UCI Estação UCI Palladium Raça Espaço Itaú de Cinema (Shopping Crystal) Espaço Itaú de Cinema (Shopping Crystal)
Segundona Happy Hour
The Farm Todas as segundas-feiras, das 17h30 às 20h, O The Farm tem a promoção de double drink (todos os tipos drinks). Boteco Santi Segunda, chope e caipirinha em dobro até às 20h. Cervejaria Devassa A Devassa tem double caipirinha de segunda a quinta-feira no happy hour, das 17h às 20h. Além disso, tem 50% de desconto em diversos petiscos nestes dias e horários. Zapata Mexican Bar - Centro Cívico Happy hour com double drink até às 20h - tacos e nachos com 50% de desconto:: Comenda Bar Comenda Bar De segunda a sábado, o Comenda Bar oferece chopp e caipirinhas em dobro das 17h às 20h. Sushi com 50% de desconto de segunda a quinta, das 17h às 20h. Bar Curityba Double drink de caipirinhas e chopp Brahma nas segundas, sextas e sábados até 19h.
AGENDA NOTÍCI ANTIGA No dia 27 de maio de 1986, foi lançado no Japão, o jogo “Dragon Warrior”, mais conhecido como “Dragon Quest”. Foi um dos primeiros e mais famosos jogos gráficos lançados na plataforma RPG (em português, “jogo de interpretação de personagens”) e o primeiro que caracterizou esta nova categoria de entretenimento. Inspirado no RPG –sonagem fictício e as ações tomadas durante o jogo definem o desfecho da história, o RPG eletrônico é a visualização gráfica de computadores e videogames deste universo. Criado pela Square Enix Games, também criadora do famoso “Final Fantasy”, e desenhado por Akira Toriyama, famoso por ser o autor de “Dragon Ball”, Dragon Quest conta a história do
foi com o sucesso de Dragon Quest que esta técnica foi mais reproduzida e desenvolvida. Atualmente, devido à inclusão digital e o aumento considerável do uso da internet, o gênero RPG Online está em ascensão, pois possibilita a interação e cooperação de várias pessoas em um mesmo contexto, integrando o conceito de “multiplayer”, o que mais tarde geraria outro gênero chamado MMORPG (Jogos Online para Múltiplos Jogadores) . Atualmente alguns que seguem esta linha são “Word of WarCraft”, “Um Online”, “Ragnarok”, “Perfect World”, A tecnologia RPG já ex- “League of Legends” e istia desde 1975, porém, outros.
descendente do heroico guerreiro Roto e seu inimigo, Ryuou, o rei dragão. A saga teve várias atualizações e histórias remanescentes, a partir da primeira criaram-se 28 outros jogos e 3 mangás (história em quadrinhos em estilo Japonês). Com o sucesso, o jogo foi desenvolvido para várias outras plataformas, a Nintendo Company foi a primeira a comprar a ideia, desenvolveu o primeiro projeto gráfico do jogo e toda a saga principal. Mais tarde outros consoles foram adeptos à rentabilidade da nova tecnologia, incluindo, MSX, Super Famicon, Game Boy Color, Playstation e outros fabricantes de celulares.
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