Ano XIV Edição 778
Quinta-feira, 23 de maio de 2013
lona.redeteia.com
Nova edição do Papo Universitário discute humor na internet A segunda edição do Papo Universitário 2013 Bic Muller, Fagner Zadra, e Demétrius Gonteve como tema de discussão o humor na in- zaga de Oliveira. Compareceram ao Teatro ternet. O evento, que aconteceu no Teatro Paiol cerca de 250 universitários. Página 3 Paiol, recebeu convidados como Bia Granja,
Tatuagens antes do 18 Um novo projeto de lei proposto pela Assembleia Legislativa do Estado do Paraná (ALEP), no segundo semestre do ano passado, poderá proibir a aplicação de tatuagens em menores de idade, mesmo com autorizações. Atualmente, no Paraná, menores de 18 anos podem realizar tatuagens com a devida permissão. Página 4
“O maior motivo de vendas da TV digital é a copa de 2014” Segundo o diretor de engenharia da RPC TV, Ivan Miranda, hoje há 35 milhões de aparelhos aptos para receber sinal digital no Brasil. O SET Sul 2013, evento que ocorreu na Universidade Positivo, abordou temas atuais referentes à implantação de novas formas de mídias. Página 3
Laís Rawski
NOTÍCIA ANTIGA
No dia 23 de maio de 1929, foi exibido o primeiro episódio dublado do desenho do Mickey Mouse. Na época, o ratinho levava a voz de seu próprio criador, Walt Disney. Antes desse episódio, os desenhos possuíam apenas música e efeitos sonoros. Página 6
Os inimigos da saúde moram dentro de casa
Utensílio de cozinha como a colher de madeira já é proibido em bares e restaurantes, pois pode prejudicar a saúde. A falta de higiene e mau uso dos produtos de limpeza também são os grandes vilões das contaminações causadas por alimentos. E o pior: é em casa que esses problemas são mais frequentes.
Página 2 Educação
Humor
Por onde anda?
“O papel da sala de aula é ser mais um “ponto de encontro” para que o debate e compartilhamento de conhecimento aconteçam. Com as novas tecnologias, o computador se torna o principal concorrente da sala de aula nesse sentido”, Ana Krüger
“O caminho mais fácil é demitir o humorista, retirar o vídeo do ar e ceder à pressão. Difícil é sentar e discutir o tema, conversar sobre o porquê de aquilo te ofender tanto a ponto de abrir um complicado processo contra seu “insultor”“, Pedro Lemos
O que fazem os estudantes de jornalismo depois de formados? Saiba por onde anda o ex-aluno Raphael Rodrigues Ferreira da Costa.
Colunas Teatro A situação em que os teatros se encontram, incluindo o Guaíra, é crítica. Dentre os problemas está a falta de verbas. Larissa Mayra comenta o assunto em sua coluna de hoje.
Moda Leia na coluna de moda de hoje a opinião de Maiara Yabusaki sobre os figurinos de filmes como O Grande Gatsby e Sabrina. Página 5
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OPINIÃO
Editorial A revista Forbes divulgou nessa quarta-feira (22) a lista que ranqueia as 100 mulheres mais poderosas do mundo no ano de 2013. A presidenta Dilma Rousseff, que no ano passado havia ficado em terceiro lugar, subiu uma posição, assumindo a segunda colocação da lista no lugar de Hillary Clinton, que após deixar o cargo de secretária de Estado americana caiu no ranking para o quinto lugar. A chanceler alemã Angela Merkel, pelo terceiro ano consecutivo, permanece na liderança. A lista ainda conta com mais duas brasileiras, a presidente da Petrobras,
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Maria das Graças Silva Foster (18º), e a modelo Gisele Bündchen (95º). Na sua décima edição, a lista selecionou as 100 mulheres mais influentes do mundo, levando em consideração o impacto que elas causam no meio em que vivem e como influenciam as pessoas ao seu redor, cultural e economicamente, além de analisarem como usufruem do seu poder. Dilma é descrita pela revista como uma ex-revolucionária, que na metade de seu primeiro mandato tem o desafio de comandar a sétima maior economia do mundo, nos dois piores anos de crescimen-
to econômico da década. Não é de se surpreender, no entanto, a segunda colocação dela nesse ranking. A presidenta, como a própria Forbes descreve, é responsável por uma das maiores economias globais e que, apesar do baixo crescimento do país, continua a ser uma nação em ascensão, e que cada vez mais atrai olhares curiosos de todos os cantos do globo. A presidenta se preocupa com a situação econômica e política do Brasil sem esquecer do seu compromisso social com a população. Criticada pelas políticas que auxilia a parte menos favorecida
dos brasileiros, ela procura uma igualdade tão disseminada verbalmente pelo povo, mas que, infelizmente, ainda não se vê atuante como gostaria a presidenta. Esse fator passa a imagem de uma chefe de estado que procura ser presente nas decisões que dizem respeito ao país mas também atenta ao seu povo. Dilma conquistou uma posição muito difícil de ser alcançada, não faz parte apenas da lista das mulheres mais importantes do mundo, mas também está entre as pessoas mais influentes dele, comanda um país do tamanho do Brasil num
Ana Krüger
Somos tão jovens? No último fim de semana, Curitiba recebeu o evento Curitiba Social Media, que tinha como principal objetivo debater a cultura digital e social media. Um dos destaques da programação foi a palestra “A educação do século 21 ainda precisa ser na sala de aula?”, cujo título pode parecer radical e utópico. Porém, um dos integrantes da discussão, o senador e ex-ministro da educação Cristovam Buarque, direcionou a conversa para um rumo pouco (ou nunca) abordado nas reflexões sobre a educação atual. Há quem argumente que o acesso restrito à internet e à tecnologia ainda é uma grande barreira para os alunos no Brasil. De acordo com uma pesquisa
divulgada este ano pelo IBGE, menos da metade dos brasileiros está conectada à rede (46%), mas essa porcentagem tende a crescer rapidamente, já que a cada dia surgem opções mais baratas e acessíveis de tablets, smartphones e computadores. O que muitos educadores ignoram é que as mudanças provocadas pela internet também interferem no processo educacional. No caso das salas de aula com apenas uma minoria não conectada a smartphones e computadores, a forma como o conhecimento é apreendido se modifica. Assim como o processo de comunicação, a educação também passa (ou pelo menos deveria) de monólogo
a diálogo. As redes sociais abrem um espaço infinito para os jovens explorarem suas opiniões e defenderem o que pensam. A sala de aula, principalmente na graduação, deveria ser algo semelhante. Como Buarque defende, não basta mais ter uma boa didática. O professor ainda detém o conhecimento, mas precisa ser uma “antena” que norteia, media e participa das discussões com os alunos. O papel da sala de aula é ser mais um “ponto de encontro” para que o debate e compartilhamento de conhecimento aconteçam. Com as novas tecnologias, o computador se torna o principal concorrente da sala de aula nesse sentido. E é aí que muitos educa-
dores se enganam ao “demonizar” ferramentas como as redes sociais ao invés de compreender as infinitas possibilidades que elas propiciam. Professores de graduação e pós-graduação deveriam estar ainda mais antenados e incentivar o uso das redes para ampliar e universalizar o debate de sala de aula. Compartilhar conhecimento com alunos de outras universidades e regiões, que muitas vezes discutem um mesmo tópico, enriquece o aprendizado e a formação dos estudantes. Assim como a internet, o aprendizado não para. Já que os alunos estão o tempo todo conectados, com acesso a informações novas a cada momento, os professores da mesma forma devem
Raphael Rodrigues Ferreira da Costa Reitor José Pio Martins Vice-Reitor e Pró-Reitor de Administração Arno Gnoatto Pró-Reitora Acadêmica Marcia Sebastiani Coordenadora do Curso de Jornalismo Maria Zaclis Veiga Ferreira Professor-orientador Ana Paula Mira Editores-chefes Júlio Rocha e Marina Geronazzo Editorial Maiara Yabusaki O LONA é o jornal-laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Positivo. Rua Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300 - Conectora 5. Campo Comprido. Curitiba -PR CEP 81280-30 Fone: (41) 3317-3044.
estar atualizados para poder relacionar seu conhecimento com assuntos vistos e comentados no dia a dia dos estudantes. Considerar a internet, redes sociais e afins coisas muito novas, dizer que ainda estamos aprendendo a usá-las e descobrindo seus efeitos na sociedade, não justifica ignorar a realidade agora, no presente, e não em um futuro de filme de ficção. O Brasil é marcado pela má distribuição da educação (e de renda, claro). Mas enquanto isso se resolve, os 46% de brasileiros conectados revolucionam a sala de aula e, vislumbrando a porta para um mundo novo que a internet abre, não ficam satisfeitos com o velho quadro negro.
Acervo Pessoal
O que me fez escolher joralismo foi a paixão por televisão. Durante os quatro anos de curso, tive a felicidade de fazer estárgio em todas as áreas que envolviam a criação em TV. Fechei o curso em 2010 com um TCC sobre interatividade no telejornalismo, que resultou em um artigo publicado no I Colóquio Internacional de Mudanças Estruturais no Jornalismo, em coautoria com a professora Elza Oliveira. De abril de 2011 até janeiro deste ano, trabalhei na Positivo Informática como analista de imprensa, algo completamente oposto ao que me motivou a ser jornalista, porém me enriqueceu assustadoramente. Nesse meio tempo, dei continuidade aos meus estudos teóricos em telejornalismo na pós-graduação de Novas Tecnologias em Jornalismo, tentando não me distanciar do que mais gostava, e noivei! Em fevereiro, decidi mudar um pouco a minha vida, largar tudo - menos minha noiva que veio junto - e vim para Chicago passar uma temporada de estudos e aperfeiçoamentos...e aqui estou! Em breve volto ao Brasil com o desafio de retomar minha carreira.
Tenham culhões, por favor! Mais uma vez tocando nesse assunto. Em 2011, o primeiro grande caso de processo, curiosamente também envolvendo o CQC. “Comeria ela e o bebê”, você já sabe do que se trata. Rafinha Bastos saiu do CQC e da Band por conta da piada, levou um processo de Wanessa Camargo, foi condenado a pagar R$ 150 mil de indenização para a cantora, recorreu na justiça e acabou vencendo o processo. Vitória do bom senso. Em pleno 2013, o canal “Porta do Fundos” foi processado por um popular. O motivo foi o vídeo “Rola”, considerado pelo cidadão como um “atentado à moral e aos bons costumes”, de “humor baixo” e “apelativo”. O Ministério Público estuda a possibilidade de retirar o vídeo do ar.
momento particularmente delicado, e o fato de ser mulher não altera em nada as condições de seu trabalho. Apesar do preconceito que ainda se faz presente em pleno século XXI, a presidenta atingiu um patamar de importância inédito. Nenhuma brasileira havia alcançado tamanho reconhecimento internacional em termos políticos, e isso mostra o quão importante o Brasil se tornou ao longo do tempo, sendo governado por qualquer que seja o sexo do nosso presidente.
Agora, o CQC é novamente alvo de um processo. A colônia portuguesa sentiuse ofendida por piadas feitas pelo repórter do programa, Ronald Rios, durante a Eurocopa de 2012. Piadas como “português é burro” e “mulher portuguesa tem bigode”. Declaração de Marcelo Tas: “Não acreditei que seríamos processados por piada de 1.500”. Acho que o ponto nem é esse, careca Tas. Se algo é crime (o que claramente não é o caso), é crime há 15, 150 ou 1.500 anos. O problema é o precedente criado pelo caso Wanessa. A partir daquele momento, todos os que se sentiam minimamente ofendidos por qualquer coisa dita, escrita ou mostrada sentiam-se no direito de abrir um processo. Voltamos à quarta série. Me chamou de feio, burro,
Pedro Lemos eu chamo a diretora. Corro para a minha mãe sempre que alguém disser algo que me desagrade. Percebem o quão ridículo é isso? Ninguém mais quer dialogar e refletir sobre as coisas. É simplesmente: “Não gostei: processo”. O caminho mais fácil é demitir o humorista, retirar o vídeo do ar e ceder à pressão. Difícil é sentar e discutir o tema, conversar sobre o porquê de aquilo te ofender tanto a ponto de abrir um complicado processo contra seu “insultor” (essa palavra faz tanto sentido quanto toda essa situação). Lógico, não podemos obrigar as pessoas a não se ofenderem. Mas, em pé de igualdade, não podemos proibir as pessoas de falar coisas que, por algum motivo ab-
surdo, fará alguém se sentir ofendido. Então como resolvemos isso? Proibir de falar? Proibir alguém de dizer algo? Isso é censura, filhão. Marcelo Tas citou que, caso não façamos nada, viveremos em um mundo de censura. Na verdade, já vivemos nesse mundo. Por isso, cada dia mais enalteço a atitude de Rafinha Bastos de não pedir desculpas sobre o caso Wanessa. Como ele mesmo disse, em entrevista à Marília Gabriela, isso abriria um precedente enorme contra seus colegas de profissão. Imagina se o humorista mais famoso do Brasil (principalmente à época) recuasse num momento crítico como esse? Pobres comediantes anônimos como eu, por exemplo, perderíamos todo o direito de dizer o que que-
remos, da forma que queremos e arcar com as consequências do que dizemos. Arrisco-me a dar uma dica para esse caso todo: algo te ofendeu? Tente seguir com sua vida, sem armar um circo em cima disso, o que acha? Aposto que, dois dias depois, ninguém se lembrará do que o ofendeu. Que tal nos comportarmos como adultos maduros, e não como uma birrenta criança de sete anos, que bate o pé a cada não que recebe? Peço uma coisa apenas, sociedade brasileira (e portuguesa): tenha culhões, por favor.
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GERAL
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Papo Universitário reúne profissionais de web para discutir humor na internet O evento promovido pela Gazeta do Povo teve sua segunda edição na Universidade Positivo larissa nichele
Aconteceu na noite de ontem a segunda edição do Papo Universitário 2013. Promovido pelo jornal Gazeta do Povo, o evento aconteceu no Teatro Paiol e teve como tema “Tudo vira piada”. No centro do debate, quatro convidados, Bia Granja, co-curadora do Social Media Week Brasil, da Campus Party e do festival youPIX; Bic Muller, criadora do site Ai Morri de Sunga Branca e autora do @pedreiro_online; Fagner Zadra, ator, comediante e integrante do projeto Tesão Piá ; e Demétrius Gonzaga de
Oliveira, delegado titular do Núcleo de Combate a Cibercrimes (Nuciber). Três temas nortearam a conversa, que durou cerca de duas horas: “Nas redes sociais, até o que é sério é motivo de brincadeira.”, “Politicamente (in) correto. Há limites para o humor na web?” e “Ninguém escapa. E se você fosse o alvo da chacota?”. Todos os convidados entraram no consenso de que humor tem limites e são contra qualquer tipo de ofensa. “O tema ‘Tudo vira piada’ é um assunto que tem sido bastante comenta-
do, a questão do bulling, da piada desenfreada no facebook, nas redes sociais. A gente achou que era um momento bacana para o jovem pensar e trazer sua opinião referente a isso”, afirmou a organizadora do evento Aline Radominski. A primeira pergunta da plateia, composta por 250 universitários, foi de piadas feitas sobre tragédias. Para Fagner Zadra, mesmo o humor sendo uma espécie de válvula de escape, morte é coisa séria e envolve pessoas e sentimentos. Bia, embora não seja humorista, afir-
mou que ao postar algo na internet sempre pensa se ela, realmente, falaria aquilo pessoalmente, olhando para a pessoa. Dividida em três blocos, a conversa teve seus momentos divertidos ao comentar famosos ‘hits’ da internet e até com piadas do comediante Zadra sobre seus próprios tiques nervosos. Porém, assuntos sérios como processos e questões judiciais também apareceram nas discussões. Para o delegado Oliveira, o senso de humor é essencial, mas ele pode repercutir numa esfera jurídica a partir do momento que ofende pessoas sem capacidade de entendimento ou até de aceitação daquilo. Por isso, ele alerta para ter cuidado em tudo que se posta na internet. O Papo Universitário foi acompanhado ao vivo no site da Gazeta do Povo, e também pela ÓTV, canal 11 da NET Digital Curitiba. Durante o evento, foi possível fazer perguntas aos especialistas por meio da caixa de diálogo do site do jornal ou pelo Twitter, usando a hashtag #papouniversitario.
Outras edições O Papo Universitário começou em 2008 e, desde então, acontece todos os anos, a cada três meses. A organizadora, Aline Radominski, afirmou que o objetivo principal do evento é aproximar o jovem universitário dos assuntos que interessam a ele e dar oportunidade para que expressem sua opinião. “O jovem tem muita voz, mas muitas vezes ninguém presta atenção”, explicou. Durante esses cinco anos, diversos temas entraram em discussão, como a lei seca, drogas e mais recentemente, neste ano, a segurança em casas noturnas. Os temas são escolhidos pela própria editoria do jornal, tendo como base assuntos polêmicos e de grande repercussão no mundo ou na própria cidade de Curitiba. Uma das ideias para o próximo debate, sem data estipulada, é conversar sobre a Copa do Mundo; será que Curitiba está preparada para receber a Copa em 2014? Esse é assunto para o próximo Papo Universitário!
Desativação do sinal analógico é debatido em evento na Universidade Positivo
O SET Sul é um evento que reúne engenheiros de todo o país para discutir a implantação de novas mídias na televisão Lucas de Lavor
Da redação
Encerrou ontem o evento SET Sul 2013, que reuniu engenheiros de todo o Brasil para discutir as novas formas de mídia e como se adaptar a elas. O evento, que teve sede na Universidade Positivo, também teve a presença do Ministro de Telecomunicações, Paulo Bernardo. O evento, organizado pela Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão, a SET, acontece todos os anos e passa pelo Paraná pela primeira vez. Um dos assuntos mais comentados no seminário foi a expansão da Tv Digital e o Apagão Analógico, que se dará por conta da nova tecnologia. A Tv Digital já está presente na vida de alguns brasileiros, mas a porcentagem ainda é muito pequena, pois só os grandes centros e algumas cidades ditas importantes têm acesso. O Apagão Analógico que se baseia no desligamento do sistema analógico das televisões estava previsto para ocorrer apenas em 2016, mas foi adiantado para 2015 para que possa ser feito gradativamente, começando pelos grandes centros e partindo para os pequenos. O prazo para que o desligamento seja total é de 3 a 4 anos, o que
torna a estratégia muito mais interessante. Cícero de Assis coordena a empresa Vídeodata de São Paulo que está há 20 anos no mercado como medidora de qualidade do que é transmitido na televisão. Assis afirmou que o maior ganho com a mudança vai ser para os telespectadores, pois para as emissoras é apenas mais um custo, visto que irão se adaptar à nova tecnologia apenas para não perder sua relevância e para se manterem vivos no mercado. Com as novas mídias, é possível ter acesso a programas em HD via Youtube, e com isso as emissoras de Tv convencional acabam perdendo um pouco dos seus espectadores . A empresa Videodata também tem como objetivo buscar soluções próprias para operar a tv digital. Segundo o coordenador do curso de Engenharia Elétrica da Universidade Positivo, Luciano Cartens, o maior problema da implantação da Tv digital no Brasil, é por se tratar de um país de grande extensão. Um dos exemplos que professor usa é o estado do Paraná, onde existem muitos municípios que ainda não
Diversas palestras foram dadas ao longo do dia. O evento ocorreu nos dias 21 e 22. têm acesso a essa nova tecnologia. Em escala nacional, e do ponto de vista tecnológico, tornase inviável realizar o proejto integralmente em um curto prazo de tempo. Pela manhã, o ministro Paulo Bernardo comentou sobre o problema de a maioria dos televisores brasileiros serem analógicos e de como acontecerá a adaptação. Levantouse a discussão de como o governo participará dessa mudança, o que vai fazer ou quais são as formas de oferecer condições para a população mais carente adquirir uma caixa de conversão que passe o serviço analógico
para o digital. Os organizadores do evento Cristovam Hugo e Frederico Rehme são voluntários da SET e planejam que no próximo ano tenha um dia dedicado aos comunicadores e pessoas de outras áreas além das engenharias, pois precisam dessa parceria para todos conseguirem criar novas tecnologias e avançar nos projetos. O Diretor de Engenharia da RPC TV e Diretor do SET regional Sul, Ivan Miranda, diz que instalar o sinal digital até 2015 e encerrar o sinal analógico até 2016 é um dos maiores desafios.
“Hoje há 35 milhões de aparelhos aptos para receber sinal digital no Brasil” pondera Ivan. “O maior motivo de vendas da TB digital é a copa de 2014”, complementa. As palestras aconteceram, das 9h às 19h40, no Auditório do bloco vermelho na Universidade Positivo. Contou com a presença de palestrantes como Nelson Faria da Tv Globo, J.R.Cristovam da UNISAT, Agnaldo Silva, Rodrigo Ramponi da TELESAT, Erick Soares da SONY e Silvino Almeida da TEKTRONIX.
Saúde
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Os inimigos da saúde laís rawski
Colheres de madeira, mexer com dinheiro e com comida, não lavar as mãos; esses são utensílios e hábitos muito enraizados no nosso dia a dia e que podem ser grandes causadores de doenças. O primeiro problema está nos itens de madeira utilizados na cozinha. Se você também usa, desapegue. Eles já têm seu uso proibido em restaurantes e em qualquer lugar que faça comida para venda. O principal motivo para essa proibição é que eles não são laváveis, ou seja, mesmo que se faça uma boa lavagem desse material depois de seu uso, a madeira absorve resquícios de alimento e, com o tempo, micro-organismos se proliferam dentro desses utensílios, podendo causar doenças. Um problema muito comum, mas que a maioria das pessoas deixa passar, é o uso de roupas adequadas para o preparo de alimentos. De acordo com as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), as roupas devem ser claras e usadas apenas para trabalhar. “É muito comum ver funcionários nos ônibus, nas horas de descanso e até mesmo fumando, o que
pode acarretar uma série de problemas de contaminação”, afirma a consultora e professora de higiene e segurança, Ana Paula Barddal. Para o chef do restaurante Trattoria Boulevard, Álvaro Juvêncio, os cuidados na hora do preparo da comida são essenciais, e as normas de higiene devem ser respeitadas à risca. “Entrou para a cozinha você tem que estar com uma cobertura na cabeça, tem que estar com o seu uniforme, que deve ser claro. A pessoa que trabalha na cozinha tem que ser higiênica, ter unhas bem aparadas, o uniforme deve estar limpo, as mãos lavadas. Isso deve ser um hábito”, declara. Outro erro comentado pela professora no qual nem sempre reparamos é o hábito que os funcionários têm de manusear os pratos, entregar a comida, pegar as bebidas e manipular o dinheiro (que é uma das coisas mais sujas do mundo), sem lavar as mãos. E isso vale também para os consumidores, que pagam por sua refeição e não asseiam as mãos antes de comer. Tudo isso mostra que nem sempre as contaminações
e doenças adquiridas por alimentos são causadas por estarem fora da validade ou mal preparados. De acordo com a assessoria da Anvisa, dados do Ministério da Saúde apontam que 45% das contaminações causadas por alimentos têm origem em casa, ou seja, nem sempre é por causa do cachorro quente da esquina que as pessoas vão parar no hospital. Os hábitos de limpeza e cuidado com os alimentos são importantíssimos para a saúde, seja de sua família ou de seus clientes. Produtos certos Procedimentos de limpeza realizados em casa também podem ser vilões da saúde. Por desconhecerem a real função dos produtos, muitas pessoas acabam contribuindo para a proliferação de bactérias em casa. “Um erro comum é lavar as coisas com água sanitária, e achar que está limpo. Esse é um produto de descontaminação e não de limpeza”, explica a consultora. O chef Álvaro Juvêncio considera a limpeza primordial em sua cozinha, mas afirma que nem sempre os restaurantes seguem um padrão mínimo
aceitável de limpeza. “Falta as pessoas se conscientizarem. Geralmente não dão muita bola para isso. Não é fácil manter uma cozinha limpa, para cada espaço há um tipo de produto que você deve usar para que a limpeza se torne eficaz”, afirma. Fiscalização A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem regras específicas para os estabelecimentos que oferecem alimento ao público. Mas muitas delas não são seguidas à risca. De acordo com a consultora Ana Paula Barddal, isso se dá porque a Anvisa não tem um numero suficiente de funcionários para fiscalizar os estabelecimentos e atender prontamente as denúncias. “Tenho clientes que estão esperando há mais de seis meses uma visita da vigilância”, comenta. Porém, isso poderia mudar se o público se tornasse mais crítico. “Deve-se ensinar dentro das escolas quais são os procedimentos de higiene necessários, para que as pessoas aprendam, desde cedo, a selecionar os lugares que irão comer, analisando as normas de higienização”, explica. Outro problema frequente
é a falta de preparo dos agentes, que muitas vezes visitam os restaurantes e bares mesmo não sendo especialistas nessa área. A professora relatou que já acompanhou inúmeras inspeções, e que várias vezes se deparou com biólogos e veterinários fazendo a vistoria de estabelecimentos alimentícios. Assim, os agentes que não sabem muito sobre o preparo e manejo dos alimentos, “acabam sendo corrigidos pelos donos e consultores contratados”. Uma reclamação frequente dos que têm que passar pela vistoria da vigilância sanitária é a visita de vários funcionários diferentes, que muitas vezes discordam dos requisitos necessários para o lugar. Além de fazerem inúmeras exigências diferentes, algumas acabam sendo conflituosas entre si. “O novo prefeito de Curitiba [Gustavo Fruet] está tentando mudar isso, tentando manter sempre o mesmo agente, mas como a gestão dele está muito no começo, não conseguimos receber muitas visitas ainda”, afirma a professora da UP.
Comportamento
Os dilemas da marca no corpo antes da maior idade Augusto Tortato
Fazer uma tatuagem, ou simplesmente marcar o corpo, pode ser um sonho para alguns, um desejo para outros ou até um combate entre pais, filhos e estúdio, principalmente para aqueles que ainda não atingiram a maior idade. Vale a pena sofrer a dor da agulha pintando sobre a pele ou até mesmo o medo de se arrepender depois? Para a estudante de Comunicação Institucional, Juliana Oberziner, de 18 anos, não foi muito complicado conseguir o aval de seus pais para a primeira tatuagem que realizou com 17 anos. “Minha mãe aceitou tranquilamente até porque ela também é tatuada, porém meu pai torceu um pouco o nariz”. Juliana revela também que não encontrou dificuldade com a autorização, já que sua mãe foi junto ao estúdio, porém ela lembra que quando foi colocar piercing não foi pedida autorização alguma. “Não sei se é porque achavam que eu já era maior de idade, mas não me pediram [a autorização]”. Se para Juliana a situação perante os pais foi a mais tranquila possível, para Giuliana Nogara, 21, não foi nada fácil. A jovem, que fez sua
tatuagem escondida dos pais e encoberta pelo irmão – que ajudou a pagar uma parte –, revelou que fez um pouco influenciada pelo primo que era bastante tatuado. “Tenho um primo com várias tatuagens e sempre achei legal, acho que essa foi a maior influência na época”. Giuliana revelou que ficou com um pouco de medo ao realizar o ato escondida dos pais, já que
identificação, apenas foi questionada sobre a idade. “A moça perguntou se eu já tinha 18, eu disse que sim e pronto, não teve muita burocracia”. Proibição Atualmente, no estado do Paraná, quem é menor de 18 anos pode fazer uma tatuagem ou a colocação de um piercing, com a devida autorização dos pais ou responsáveis, porém se depender de
por outro sufoco. A jovem conta que fez a tatoo em um estúdio não muito confiável. “Fiquei meio paranoica com essas histórias de contaminação, fiz um exame de sangue completo dois meses depois porque o tatuador que eu escolhi não foi por indicação”. O LONA separou algumas dicas para você que pensa em realizar a primeira Cuidados Nem tudo é um mar de tatuagem e espera não se rosas, fazer a tatuagem arrepender depois : de tatuagem em menores de idade, mesmo com as devidas autorizações. A proposta já foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia, mas recebeu parecer contrário da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania e segue em tramitação na ALEP.
- Pense sobre a real motivação da tatuagem, se é algo significativo ou apenas um desejo passageiro. - Escolha o desenho com calma, pense sobre o local em que será feita a tatuagem, não aja por impulso. - Converse com outras pessoas que já têm tatuagens para saber mais sobre o procedimento, que é dolorido e exige cuidados. Giuliana Nogara
temia que algo desse errado. “Tive medo que infeccionasse e eu tivesse que contar pro meu pai, pedir pra ele me levar no hospital”. A autorização não foi nenhum impedimento para Giuliana que afirma que não foi lhe pedido nenhum documento de
uma lei em tramitração, isso está com os dias contados. O projeto de lei n°367/2012, proposto no segundo semestre do ano passado na Assembleia Legislativa do Estado do Paraná (ALEP), criado pelo deputado estadual Gilson de Souza (PSC), pode proibir a aplicação
e se arrepender depois é comum entre as pessoas. Juliana e Giuliana revelaram que hoje não fariam o desenho que fizeram anos atrás. “O infinito que eu fiz atrás da orelha, acho que não teria feito hoje em dia”, revela Oberziner. Giuliana se arrependeu também e ainda passou
- Conheça o tatuador e o estúdio em que pretender realizar a sessão. Certifique-se das condições de higiene do local e se tem alvará para funcionamento.
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COLUNISTAS
Maiara Yabusaki Moda por aí Ilustres colaborações no cinema
Durante boa parte da história das artes, cinema e moda se complementaram. Como se fossem duas peças distintas de um quebra cabeça que podem viver separadas, mas que juntas formam uma dupla admirável, que os faz ter vontade de apreciar um filme e não apenas assistir a ele. O exemplo mais recente desse caso de amor entre atuação e figurino é o filme O Grande Gatsby (The Great Gatsby), que estreia por aqui dia 7 de junho, baseado no romance de mesmo nome do escritor americano F. Scott Fitzgerald, que critica o sonho americano. Enfim, essa não é uma coluna de cinema, então sem mais delongas, vamos falar sobre o figurino. Tendo como cenário a cidade de Nova York na década de 1920, o diretor Baz Luhrmann não poderia deixar passar a oportunidade de juntar a magia do lugar com a sofisticação daquela década, e por isso chamou ninguém menos que Miuccia Prada, estilista das marcas Prada e Miu Miu, para compor o figurino
do filme. Junto com a figurinista Catherine Martin, Miuccia tinha em suas mãos 40 modelos de vestidos, que já tinham sido parte de coleções anteriores de suas marcas, para adaptar para a época em que se passa a história. E como se não bastasse um nome importante como o da italiana, o figurino também conta com as joias da marca Tiffany & Co., famosa pelos seus diamantes, que marcaram presença em inúmeras cenas do filme. O diretor e as figurinistas queriam que as roupas fizessem o espectador mergulhar na época, e até passar uma ideia de conto de fadas, mas queriam fazer isso adicionando um pouco de atualidade. Eles certamente alcançaram o objetivo - o figurino é bem de época, mas nos traz uma sensação de modernidade. A estilista tem um desafio, no entanto. A adaptação do filme do ano de 1974 foi responsável por lançar o nome Ralph Lauren para o mundo da moda. O impacto foi tão grande que a marca nunca mais
saiu das páginas das revistas mais importantes do mundo nesse gênero. Não que Miuccia precise disso, jamais, mas que será uma tarefa árdua ter um figurino tão aclamado como o de Lauren, isso será. Mas não só Miuccia Prada e Rauph Lauren chamaram a atenção de todos com seus figurinos para filmes hollywoodianos. A mais conhecida dentre todas as parcerias entre grife e atriz foi o de Audrey Hepburn e Hubert de Givenchy. Apesar de Givenchy ter vestido a nossa eterna bonequinha de luxo em sete filmes (incluindo Bonequinha de Luxo), o convite para participar da produção do figurino foi da própria Audrey. Quando foi gravar o filme Sabrina (1954), Audrey achava que a
personagem merecia vestidos assinados por um estilista renomado, e foi quando chamou o francês que a melhor parceria
entre moda e cinema nasceu. A figurinista do filme, Edith Head, ganhou o Oscar pelo figurino que assinou sozinha, mas isso não interferiu no relacionamento entre Audrey e Givanchy. A atriz se tornou musa inspiradora e amiga do estilista. Esperamos que as colaborações entre diretores e estilistas continuem acontecendo, com mais frequência até, para que possamos desfrutar dessa contribuição mágica que um bom figurino adiciona a um bom filme.
Larissa Mayra Falo de Teatro Dose diária de crise Em constantes crises, o teatro tenta se manter em pé com seus trapos, cortinas e artistas. Em Curitiba, sobram reclamações. Nas últimas semanas, várias crises em espaços teatrais vieram à tona através da imprensa. Dentre elas, a situação do Teatro Guaíra foi a que ganhou maior repercussão. Não precisa conhecer muito sobre teatro para notar que o Guaíra, um dos espaços culturais mais importantes do estado, perece por falta de verbas. Na última vez que fui ao teatro, me espantei com a situação das torneiras do banheiro no Guairão. Muitas estavam estragadas e vazando água. Em épocas de crise, um encanador é luxo. O estabelecimento se mantém com aproximadamente R$ 1,5 milhão por ano. Por ser uma autarquia, entidade que auxilia de maneira autônoma da administração pública do estado, R$ 1 milhão deste orçamento são verbas do governo e
os outros R$ 500 mil são fontes do próprio teatro. Usar números em milhão pode significar muito no nosso imaginário, porém no caso do Guaíra o valor não é o suficiente para manter uma programação de qualidade, contratos de funcionários técnicos e
plo, possui um orçamento anual de 54 milhões, sendo que 29 milhões são destinados ao pagamento de servidores da casa. Outro teatro que declarou crise foi o Espaço Cênico, localizado no centro histórico de Curitiba. Há 14 anos, o espaço promove exposições, ofi-
de forma autônoma e as dificuldades financeiras são constantes. Somente o aluguel mensal custa R$ 6 mil. Por esses motivos, Nena Inoue, diretora do Espaço Cênico, considera a possibilidade de fechar as cortinas. Na mesma situação de instabilidade se encon-
artísticos e realizar manutenções e novas aquisições de equipamentos. O Teatro Municipal do Rio de Janeiro, por exem-
cinas, debates e também traz à cidade montagens de importância para o cenário teatral. O estabelecimento se mantém
tra o Teatro Marina Machado. O espaço funciona há 14 anos em uma casa alugada, que agora está à venda por R$ 1,2
milhão. Marina Machado, a responsável pelo teatro, não possui a verba para comprar o estabelecimento e, para não perder o local que foi transformado por ela em teatro, solicitou o tombamento do espaço na Secretaria de Estado da Cultura (Seec). Mesmo com tantas dificuldades, os envolvidos com a produção cultural na cidade se agarram à crise, pois veem nela uma possibilidade de manter o teatro vivo. É um pensamento estranho, mas a crise no teatro é uma companhia constante. Quando surge o cinema, a crise se transforma em drama. Com a televisão, sua morte é anunciada. Porém, aos trapos, o teatro se mantém, com sua dose diária de crise, um remédio que lhe prolonga e vida.
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QUINTA 23 MAIO, 2013
SUGESTÃO Julieta Venegas Ao lado de sua banda, Julieta Venegas canta canções de seu novo álbum, além da música “Ilusión”, que em português teve uma versão feita por Marisa Monte e Arnaldo Antunes.
FEIRAS
Horário: 21h Local: Teatro Guaíra Ingressos: R$80 e R$40 (meia entrada) Classificação Livre para todos os públicos.
LIVRES Feira do Ahú – R.Colombo – das 7h às 11h30. Feira do Batel – R.D.Pedro II – das 7h às 11h30. Feira do Boqueirão – R.Gabriel Corisco Domingos – das 7h às 11h00. Feira de Sta.Quitéria – R.Prof. Fábio de Souza – das 7h às 11h00. Feira do Bairro Alto – R.Adílio Ramos – das 7h às 11h00. Noturnas: Feira do Água Verde – R. Prof.Brasílio Ovídio da Costa – das 17h00 às 22h00. Feira do S. Francisco – Pç.Garibaldi – das 17h00 às 22h00.
AGENDA NOTÍCI ANTIGA
“Hot-dogs, Hot-dogs!” foram as primeiras palavras dubladas em um desenho do Mickey Mouse, pouco mais de um ano depois da criação da personagem. O primeiro episódio falado do rato mais famoso do mundo foi ao ar no dia 23 de março de 1929. Originalmente dublado pelo próprio criador, Walt Disney (entre 1929 e 1946), o episódio “The Karnival Kid” mostra Mickey como um vendedor de cachorro-quente, que passa por vários problemas sempre com a intenção de conquistar sua amada, Minnie Mouse. Primeiramente batizado de Mortimer, e rebatizado de Mickey, o cartoon foi idealizado por Walt Disney e pelo desenhista Ub Iwerks em 1928 durante uma viagem de trem entre Nova York e Los Angeles. O primeiro desenho com som e música também foi obra da Walt Disney Studios, o lançamento do curta-metragem Steamboat Willie (Willie do
Barco a Vapor), em 1928, foi o estopim para a ascensão do Mickey Mouse no gosto popular, já que os episódios anteriores sem sonoplastia alguma não agradavam tanto. Tornando-se o símbolo da Disney, o pequeno rato de calças vermelhas e sapatos amarelos é uma figura importante na indústria do entretenimento mundial e referência para criações e enredos. Em plena quebra da bolsa de valores de Nova York, o personagem Mickey teve fácil aceitação do
público e foi visto como uma saída de investimento rentável para vários outros produtos além da criação visual. Foram licenciadas roupas, acessórios, brinquedos, material escolar, livros, gibis etc., o que fomentou a popularidade do personagem e aliviou a tensão advinda da crise.