Notícia Antiga
Curitiba
Saiba mais sobre os tratados realizados no dia 7 de junho de 1929, dando fim à “Fronteira Ferroviária”. Página 6
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Ano XIV Edição 7874
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Sexta-feira, 07 de junho de 2013
Edição 2013 do Paraná Business Collection desfilou cerca de 40 marcas em Curitiba
Jorge Camargo
Considerado o maior evento de moda do sul do Brasil, o Paraná Business Collection deste ano reúne aproximadamente 40 marcas que estarão presentes em oito desfiles de grifes paranaenses e mineiras, além da categoria Novos Talentos. O evento, que teve início na última quarta-feira, tem suas últimas apresentações nesta sexta-feira. Página 3
Progamação de mais de 100 filmes é destaque da segunda edição do Festival Olhar de Cinema
Divulgação
O Festival Internacional pretende repetir o sucesso de 2012 oferecendo aos curitibanos a oportunidade de assistir a mais de 100 filmes de diversos países, além de discutir o cinema contemporâneo. Um dos principais atrativos do festival é o baixo custo dos ingressos para as sessões que acontecem na Cinemateca de Curitiba e no Espaço Itaú de Cinema. Página 3 Divulgação site Paulo Salamuni
COLUNAS
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Ensino
Por onde anda?
“Além de gastos com os estádios, ainda é necessário adaptar nossas cidades para as visitas estrangeiras”. Mariane Moreira
“Porém, se forem privadas do convívio com outras crianças na creche, podem desenvolver dificuldades de relacionamento”. Laura Torres
O que fazem os estudantes de jornalismo depois de formados? Saiba por onde anda o ex-aluno Alex Calderari.
Séries Conheça mais sobre o seriado Orphan Black: nova história de ficção científica que surprendeu o público e revelou novos talentos.
MPB Halanna Aguiar conta sobre o grupo Chicas e sua relação com o cantor Gonzaguinha.
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junho, 2013
OPINIÃO
Editorial Barack Obama is watching you Em busca pela utopia no padrão de vida perfeitamente americanizado, os Estados Unidos trazem consigo algumas visões depravadas de como manter este padrão visivelmente democrático. A última ação empregada pelo governo de Barack Obama admitiu o monitoramento de milhões de linhas de telefone de cidadãos norte-americanos que utilizam a operadora Verizon. Segundo o jornal “Folha de S. Paulo”, a Casa Branca recebeu todas as informações telefônicas se apoiando novamente na questão do terrorismo como justificativa para a invasão de privacidade das pessoas.
De longe, os Estados Unidos são a nação mais preocupada quando o assunto é terrorismo. Resquícios históricos, tendo como maior exemplo, o ataque terrorista de 11 de setembro de 2001, fazem o país tomar atitudes desagradáveis. Segundo a primeira emenda constituinte do país, em 2001 – após o atentado às torres gêmeas –, ainda no governo de George W. Bush, é permitido a violação do sigilo telefônico desde que autorizado ou emitido pelo governo. Tendo em vista a segurança nacional, a medida é plausível. Porém, o problema acontece quando isso se torna corruptível e é usado
como meio para outras ações governamentais na obtenção de informações de forma ilícita para benefício do sistema político e comercial (seja ele federal ou privado). Com a desculpa de se proteger, eles têm acesso a transações comerciais, tratados políticos, avanços tecnológicos e até a conversas pessoais. E uma vez estas informações recolhidas, é muito conveniente a sua utilização para premeditar ações (seja de qualquer caráter) em benefício de terceiros. Realidade que lembra o livro “1984” de George Orwell, claro, num ponto de vista muito mais ditatorial. A obra retrata uma
Os problemas da falta de ensino A conclusão de um estudo desenvolvido pela Universidade de São Paulo (USP), em conjunto com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e a Organização das Nações Unidas (ONU), assegura que “se a creche não for de qualidade, o desempenho dos estudantes pode ser, inclusive, pior do que o alcançado por alunos que não
frequentaram essas unidades”. Se focarmos somente no aspecto “resultados escolares”, poderia se dizer que concordo plenamente com a pesquisa, porém, a creche traz inúmeros outros benefícios para a criança, desde relacionamento até maturidade. O maior problema é quando os pais acreditam que a escola
sociedade totalmente controlada pelo governo, desde a utilização de câmeras, grampos telefônicos e todo e qualquer meio capaz de monitorar e punir as ações que iam contra o regime tirano. Levando a acreditar que até mesmo o pensamento e a racionalização eram monitoráveis e ociosos a sanções radicais, as pessoas deixavam de se opor ao sistema e se contentavam com aquela pura e mera “sobrevivência”. De forma discreta e sorrateira, o “Grande Irmão” (descrito por Orwell como a versão fictícia de Josef Stalin) assombra as sociedades atualmente, seja por um monitoramento telefônico nos Estados Uni-
dos, ou na implantação de chips em seres humanos no resto do mundo. As iniciativas e intervenções são válidas quando o propósito é eficiente à massa e não às minorias restritas. A manipulação será sempre o ponto a se hostilizar, pois é uma afronta ao princípio da dignidade humana, já racionalizada por Immanuel Kant: “No reino dos fins, tudo tem ou um preço ou uma dignidade. Quando uma coisa tem preço, pode ser substituída por algo equivalente; por outro lado, a coisa que se acha acima de todo preço, e por isso não admite qualquer equivalência, compreende uma dignidade.”
Laura Torres tem o dever de educar seus filhos. O quebra-cabeça só não se encaixa quando eles deixam que a escola cumpra sozinha a função de educar ou quando somente eles assumem esse papel. É claro que uma criança que tem pais com baixa escolaridade, somado a uma creche de má qualidade, não obtém bons resultados.
Crianças que tem contato com adultos com elevado nível de ensino provavelmente absorverão o que escutam, não deixando de aprender. Porém, se forem privadas do convívio com outras crianças na creche, podem desenvolver dificuldades de relacionamento, tornando-se assim ‘mini adultos’ que não brincam e
nem se desenvolvem. É um caminho que deve ser traçado com a colaboração de ambos. Com a escola ensinando e os pais dando continuidade ao aprendizado em casa, teríamos todos os fatores que em conjunto e, com toda a certeza, contribuiriam para o d e s e nv o l v i m e nt o saudável da criança.
Por Onde Anda? Reitor José Pio Martins Vice-Reitor e Pró-Reitor de Administração Arno Gnoatto Pró-Reitora Acadêmica Marcia Sebastiani Coordenadora do Curso de Jornalismo Maria Zaclis Veiga Ferreira Professor-orientador Ana Paula Mira Editores-chefes Júlio Rocha e Marina Geronazzo Editorial Lucas Souza O LONA é o jornal-laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Positivo. Rua Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300 - Conectora 5. Campo Comprido. Curitiba -PR CEP 81280-30 Fone: (41) 3317-3044.
Alex Calderari Foi uma alegria ter me formado em jornalismo pela Universidade Positivo. Meu projeto de conclusão foi o livro reportagem “A Tribuna Regional e Gorniski”, que me abriu inúmeras portas profissionais. Fui assessor de comunicação da Prefeitura da Lapa/ PR, repórter do jornal A Tribuna Regional (Lapa), repórter do
site Jornale, escrevi para a série especial da Gazeta do Povo sobre o aniversário de Curitiba (2009), abri a empresa já encerrada Entrelinha Comunicação e, entre outros projetos, sou responsável pelo Jornal do Sindicato dos Administradores do Paraná e gerente de projetos da Inundaweb, empresa da área digital.
A Copa do Mundo é deles! O que anos atrás parecia um sonho tão distante está se tornando, cada dia mais, um pesadelo em tempo real. A realidade sobre os avanços das obras dos estádios que serão utilizados no mundial de 2014 é, além de desanimadora, preocupante. Desde que foi eleito novamente para sediar uma Copa do Mundo, o Brasil teve enormes preocupações com os gastos para a reforma e adequação dos estádios às normas da FIFA. Com o
orçamento inicial de 6,7 bilhões de reais, esse valor – que vem aumentando proporcionalmente ao atraso- agora já está alcançando os 27 bilhões, segundo o Portal da Transparência. Nosso caso mais próximo é o da Arena da Baixada – estádio Joaquim Américo, que está tendo suas previsões de inauguração frequentemente adiadas em função de atrasos na obra. A previsão inicial era para dezembro de 2012, porém, a conclusão
Acervo Pessoal
Mariane Moreira da obra agora está em 62% de acordo com o Portal 2014, tendo sua inauguração prevista para dezembro deste ano. A polêmica se concentra no fato de que a Copa do Mundo é um evento que não agrada a todos os brasileiros, mas, independentemente de gostar ou não de futebol, de ser favorável ou contrário à Copa, somos todos obrigados a custear gastos com o tal. No exemplo citado, o montante público investido seria de R$ 90 milhões,
mas como o Clube Atlético Paranaense, time proprietário do estádio alegou não ter condições de bancar os custos finais, a Prefeitura de Curitiba e o Governo do Paraná decidiram ceder juntos mais 30 milhões para cobrir o total de 240 milhões de reais – o valor inicial era de 180 milhões. Há quem diga que tais atrasos são propositais, o que, consequentemente tiraria mais dinheiro do nosso bolso para dar a eles, sendo considerado
por muitos “o maior roubo da história”. Além de gastos com os estádios, ainda é necessário adaptar nossas cidades para as visitas estrangeiras, sendo preciso restaurar grande parte da rede aeroviária e hoteleira. Depois que todos esses pontos estiverem prontos e devidamente adequados, vamos nos deliciar no sofá de casa e assistir aos jogos pela TV, enquanto gregos e troianos desfrutam desse país bonito “por natureza”.
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GERAL
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Nova edição do Paraná Business Collection apresenta novidades O maior evento de moda do sul país conta com palestras, lançamentos de livros e encontros com profissionais da área, , além dos tradicionais desfiles. Jorge Camargo Jorge Camargo
Começou em Curitiba, na última terça-feira dia 4, a 8ª edição do Paraná Business Collection (PBC), no Pavilhão Horácio Sabino Coimbra – Centro de Eventos do Sistema FIEP, no Jardim Botânico. O PBC é o maior evento de moda do sul do país e traz as tendências Primavera/Verão 2014. Conta com aproximadamente 40 marcas – 8 desfiles de grifes do Paraná e Minas Gerais, além do desfile de Novos Talentos. Neste ano, o evento teve algumas novidades, como exposições de Fause Haten e Conrado Segreto, lançamento de livros, palestras e encontros com profissionais da moda. O PBC iniciou às 14 horas, com o Zoom Cultural: exposição Fause Haten e o lançamento do livro “Conrado Segreto – Moda e Paixão”, e bate-papos. Os desfiles iniciaram às 18 horas com a coleção da Lafort – inspirada na série Trevos, da artista plástica Juliane Funganti. A marca usou o branco e o duo coral e vermelho -, e em seguida, foi a vez de a Triton apresentar as tendências para 2014 – apostando no mesmo trabalho apresentado na edição Verão do SPFW/2014. Na quarta-feira (5), o evento começou com a palestra “Mercado e a Era da Transformação”, ministrada por Carlos Ferreirinha. Às 14 horas, teve um bate papo Zoom Cultura sobre Moda e
Influências na Composição de Imagens em Sintonia com Redes Sociais. Ronaldo Silvestre iniciou os desfiles na segunda noite do evento, com atraso de quase uma hora, e apresentou a sua coleção “Lady e Lord Transversal”, no qual as peças foram montadas a partir de retalhos descartados e re-produzidos por 40 mulheres do Paraná e Minas Gerais, num trabalho voluntário, criando o que o estilista chama de “sustentabilidade bruta”. Com uma cara mais jovial, All Purpose trouxe um desfile colorido e ousado para as passarelas, trabalhando
com a malharia de uma forma mais descontraída e confortável. O terceiro desfile da noite foi realizado por Thiago Paes, da marca Erre Nove, apresentando um tom abrasileirado, com uma forte inspiração no Navy e anos 80, com tecidos leves e confortáveis. “Esse tipo de evento é importante para a cidade e também para incentivar a economia criativa”, alegou o prefeito, Gustavo Fruet. Ele completou: “Curitiba tem um “clima” favorável a esse tipo de evento de vanguarda. Além disso, valoriza a cadeia de produção têxtil”. Fechando a noite, a estilista
Thaís Rossiter apresentou sua coleção para a Coca-Cola Clothing, mais despojada e jovem, numa inspiração litorânea além do lançamento do livro “Mergulho no Rio”, da jornalista Márcia Disitzer. Desfilam no Line Up da 8ª edição do evento as marcas Lafort, Triton, Ronaldo Sivestre, All Purpose, Thiago Paes, Coca-Cola Clothing e Apartamento 03. Prestigiou também o evento a atriz Adriana Birolli: “É a segunda vez que venho ao PBC e gosto muito dos eventos de moda em geral, principalmente por que minha irmã é estilista,
então acabo me envolvendo bastante com o meio fashion”, afirmou. “A minha profissão também tem muito a ver com o universo da moda” completou a atriz. Os eventos do PBC acontecem até sexta-feira (7). Para mais informações, acesse o site http:// www.eventopbc.com.br. O Paraná Business Collection é realizado pelo Conselho Setorial do Vestuário, através de uma parceria com o Sebrae e a Fiep, e com apoio da Faciap e do Grupo GRPCom e patrocínio de O Boticário.
Salamuni anuncia implantação da Agenda Ambiental da Administração Pública
Também chamada de A3P, a Agenda Ambiental da Administração Pública é um programa com o objetivo de difundir práticas relacionadas à sustentablidade entre o povo curitibano Na última quarta-feira, em homenagem ao Dia Mundial do Meio Ambiente, o presidente da Câmara Municipal de Curitiba, Paulo Salamuni (PV), anunciou durante a sessão que será implantada a Agenda Ambiental da Administração Pública, conhecida como A3P. A Agenda Ambiental da Administração Pública é um programa do Ministério Público que promove a adoção de procedimentos, referências de sustentabilidade e critérios socioambientais nas atividades do setor e a responsabilidade socioambiental. Segundo o presidente da Câmara, a sociedade tem que se preocupar com o futuro da cidade, pois os ambientes naturais são essenciais a uma boa qualidade de vida. “É pensando nisso que alertamos para a necessidade urgente de estabelecermos políticas municipais voltadas à conservação dos remanescentes de ambientes
Divulgação
alana teter
naturais, numa cidade cada vez mais tomada por asfalto e automóveis”, disse em palestra. No final de sua apresentação, para ajudar os ve-
readores na interação do assunto, Salamuni entregou exemplares do livro “A integração das águas – revelando o verdadeiro Aquífero Guarani”,
que foram doados pelos autores. Segundo o presidente, a obra possibilita a visualização das necessidades e ajuda nas formas de utilização mais ade-
quadas e sustentáveis. Ele também frisou que metas como desmatamento zero merecem ser valorizadas.
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Cultura
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Festival Olhar de Cinema traz filmes independentes por preços populares Contando com uma programação com mais de 104 filmes, a segunda edição do festival internacional também oferece seminário, oficinas e diálogos com especialistas da área AMANDA BERTOLI
A segunda edição do Olhar de Cinema - Festival Internacional de Curitiba começa nesta quinta-feira (06). Com atividades que pretendem promover a reflexão sobre o cinema, o evento acontece até o dia 14 de junho e exibirá 104 filmes de 26 países na capital paranaense. O festival, que teve sua primeira edição em 2012, busca abranger diversas expressões culturais, com uma seleção de filmes que se comunicam entre si. Além disso, a combinação de novos diretores, diretores veteranos, convidados prestigiados e público é considerada pela organização a “alma” do evento. Durante os nove dias, o Olhar de Cinema exibe principalmente filmes independentes em suas nove amostras. O Brasil foi o país que enviou mais filmes, seguido de EUA, Espanha e Alemanha. Países como Nepal, Malásia, Nicarágua e Kosovo também enviaram curtas e longas metragens que atraem o público, apesar da distância geográfica e cultural. Na primeira edição, 11 mil pessoas assistiram aos filmes do festival e em 2013 é esperado um número ainda maior. As exibições dos filmes acontecem no Espaço Itaú de Cinema (localizado no Shopping Crystal) e na Cinemateca de Curitiba. Os preços acessíveis dos ingressos são um atrativo a mais. A entrada inteira da sessão de longa metragem custa R$ 5,00 e da sessão de curta metragem possui o valor único de R$ 1,00. A estudante Rafaela Andrade pretende assistir a filmes da mostra competitiva nacional e internacional e se sentiu motivada pelo valor. “Acho que o festival é uma ótima iniciativa para a cidade, adoro cinema e muitos filmes me chamaram a atenção, fiquei ainda mais animada quando soube que o preço dos ingressos é baixo”, conta. Para o público que está interessado em mais do que somente assistir às exibições, o II Seminário de Cinema de Curitiba, oficinas e diálogos fazem parte da programação. O seminário, com participação gratuita e por ordem de chegada, acontece na sala Cinepensamento do SESC Paço da Liberdade e vai abordar temas como cinema e educação, curadoria e programação, agentes de vendas internacionais, linguagem, crítica e realização, em mesas e debates diários. As oficinas já estão com
Divulgação
as inscrições encerradas, porém tratam de assuntos pertinentes da área, inclusive para jornalistas. Uma das oficinas é de Crítica Cinematográfica, e busca a introdução ao pensamento crítico na criação de textos a partir de produções cinematográficas. Os diálogos, por sua vez, acontecem diariamente e possuem um grande número de convidados. Entre os destaques estão a atriz e diretora Helena Ignez, ícone do Cinema Marginal, que atuou em filmes como “O bandido da luz vermelha” e “A mulher de todos”; e o diretor argentino Pablo Giorgelli, vencedor da Câmera de Ouro em Cannes com o filme “Las Acacias”.
Para os diretores artísticos Aly Muritiba, Antônio Junior e Marisa de Paula, esse é o ano de afirmação do Olhar de Cinema “como um evento irrequieto e ousado, cuja linha mestra compreende as ideias de salto/riso, deixando claro que não há espaço para comodismo”. A escolha de personagens mergulhadores para a divulgação do festival é justificada por esse objetivo da equipe, já que representa o desbravador que se depara com o desconhecido, que, no caso do Olhar de Cinema, trata-se dos filmes selecionados para as exibições, que podem despertar diversos pontos de vista dos espectadores.
-Quando e OndeFILME: THE BELLA VISTA 07/06 16:15 Itaú (Sala 2) 08/06 19:45 Itaú (Sala 2) Espaço Itaú de Cinema The Bella Vista é a história de uma casa que começou como um clube de futebol, tornou-se um bem-sucedido bordel de travestis para depois se transformar numa capela católica, tudo isso numa cidadezinha conservadora no Uruguai. Neste divertido documentário, dois travestis, uma madame de bordel e um jogador de futebol gaúcho contam esta batalhe pelo controle de um único espaço físico movidos pela mesma motivação: paixão.
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COLUNISTAS
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Júlia Trindade Sexta fora de série Orphan Black que há mais pessoas fisicamente idênticas a ela e descobre que todas são clones. Sarah, Alison e Cosima (o clube dos clones) têm que enfrentar uma conspiração que planeja eliminar todos os clones existentes. Pude notar no decorrer da primeira temporada dois fatores que fizeram com que Orphan Black seja uma série de ótima qualidade. O primeiro é o roteiro. Graeme Manson (Flaspoint) e John Fawcett (Spartacus) trabalharam na estrutura da história durante uma década, então não é surpresa que a série seja muito bem planejada. Em uma era repleta de séries policiais e outras bem previsíveis, é emocionante assistir a um episódio de um seri-
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Antes que você leia que a série canadense/ americana Orphan Black é de ficção científica e troque de página, me dê uma chance para te convencer de que vale muito a pena assistir. Eu até entendo quem não se identifica com o gênero. Como eu sou fã de Stephen King, decidi assistir a serie baseada no livro “Zona Morta” e infelizmente não tive uma boa experiência. No entanto, Orphan Black é muito mais do que ficção científica, pois o seriado contém a mistura perfeita entre suspense, humor e muita ação. A história começa de maneira interessante logo de cara. Sarah, uma órfã de personalidade forte, presencia no metrô de Nova York o suicídio de uma mulher muito parecida com ela. Depois disso, Sarah pega a bolsa da mulher e resolve assumir a identidade de Beth, uma policial. Aos poucos Sarah percebe
ado e não fazer a menor ideia do que vai acontecer no próximo. Outro fator é o elenco. Mesmo nunca tendo ouvido falar de Tatiana Maslany, realmente não havia escolha melhor para representar todos os clones, sendo que apareceram sete deles até o momento. A ótima preparação da atriz permite que os clones, apesar de fisicamente iguais, sejam completamente distintos na maneira de
falar, vestir, pensar e até de se movimentar. São pequenas diferenças que exigem muito estudo e talento de Maslany, o que ela tem de sobra. Entre os trabalhos em que ela já participou, além de vários filmes independentes, a atriz ganhou um prêmio no Sundance Film Festival pelo filme “Grow Up Star” em 2010. Espero que Tatiana Maslany, assim como a série, ganhe muitos Emmys pelo excelente des-
empenho. A primeira temporada acabou com dez episódios e a segunda já está garantida para ser exibida em 2014. Orphan Black é um seriado viciante. Por isso, se você decidir assistir, eu sugiro que escolha um dia com bastante tempo livre para começar, pois há uma grande possibilidade de você assistir todos os episódios de uma vez só.
Halanna Aguiar Samba, choro e afins Em tempos de crise nasceu a canção Lembro-me bem do dia em que conheci, por acaso, uma dádiva da música brasileira. Era o começo de uma tarde de domingo tediosa, como todas as outras, quando resolvi procurar algum evento que preenchesse aquela tarde vazia. Como de costume, acessei o Guia Gazeta do Povo, comecei pela categoria de shows e fui à caça. Logo me deparei com um monte de shows aos quais eu não iria nem de graça, porém um nome aparentemente
instigante me chamou a atenção. Lá estava escrito: “Chicas: Em Tempos de Crise Nasceu a Canção”. Abri o evento e primeiramente olhei para o gênero que indicava: MPB/Samba, e mais uma vez me empolguei. Contudo, o que me deixou mais empolgada ainda foi a descrição: dentre as quatro cantoras que faziam parte do grupo, duas delas, Amora Pêra e Fernanda Gonzaga, são filhas do maravilhoso, esplêndido, grandioso
Gonzaguinha. Não pensei duas vezes, convenci minha irmã e fomos comprar os ingressos. Estávamos naquela inquietação para ver o show. Chegamos à bilheteria do Teatro da Caixa e a atendente virou a tela para escolhermos os acentos. Percebemos que só restavam quatro ingressos à venda. Sorrimos e dissemos: saravá! Chegou a hora tão esperada, entraram as quatro meninas e cada uma portava um instrumento musical diferente. Uma com um violão, outra com um cavaquinho, outra com um triângulo e outra com uma zabumba, fora a banda de apoio. Logo pensei: vem coisa boa por aí. E como já era de se esperar, me surpreendi com o show. Fizeram uma mistura de samba, baião, bossa nova, entre outros estilos, que nos deixaram com
gostinho de quero mais. Até pensei na possibilidade de não serem tão grandiosas quanto Gonzaguinha ou, pelo menos, não tanto quanto eu esperava. Mas como diz o ditado: a fruta não cai longe do pé. O grupo apresentou muitas composições próprias e também belíssimas interpretações de canções de Caetano Veloso, Gonzagão, do próprio Gonzaguinha, entre outros. Mas o que me deixou mais feliz foi saber que ainda existem cantores que interpretam canções do Gonzaguinha e não esquecem a sua importância no papel da música popular. As pessoas até me julgam quando digo que prefiro Gonzaguinha ao Gonzagão. Não que eu deixe de gostar do mestre Gonzagão, mas o que o Gonzaguinha transmite em suas composições e interpreta-
ções nenhum artista jamais me transmitiu. Voltando a falar das Chicas, um dos momentos mais interessantes do show foi quando uma das filhas do Gonzaguinha cantou uma música inédita, mas inédita mesmo! Momentos antes de apresentar a canção, Amora Pera contou que a canção foi deixada pelo pai gravada numa fita com outras 13 canções jamais divulgadas. A canção “Namorar” foi gravada pelo grupo e conta com a doce interpretação de Amora, que glorifica a letra. Enfim, recomendo a todos o show, a ouvir algumas canções do grupo e garanto que não irão se arrepender! Para aqueles que ainda acreditam na força e existência da musica brasileira de qualidade, fica a dica.
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AGENDA
NOTÍCI ANTIGA
estreias: CINEMA
tário de Estado do Papa Pio XI, sendo eles um reconhecimento total da soberania da Santa Fé do Vaticano; uma concordata regulando a posição da religião católica no Estado e uma convenção financeira acordando a liquidação definitiva das reivindicações da Santa Fé por suas perdas territoriais (Estados Pontifícios) e de propriedade. O Vaticano, ou oficialmente Estado da Cidade do Vaticano, é a sede da Igreja Católica e uma ci-
dade-Estado soberana sem costa marítima cujo território consiste de um enclave murado dentro da cidade de Roma, capital da Itália, governado pelo bispo de Roma, o Papa. A maior parte dos funcionários públicos são todos os clérigos católicos de diferentes origens raciais, étnicas e nacionais Com aproximadamente 44 hectares (0,44 km²) e com uma população de pouco mais de 800 habitantes, é o menor país do mundo, tanto por população quanto por área.
CityZen - Cinemark Barigüi Barigüi Nitro Circus: O Depois da Terra Filme - Cinemark - UCI Palladium, Barigüi UCI Estação, Cinesystem Total, Cine- O Grande Gatsby system Curitiba, Cinemark Barigüi, Cinesystem Cidade, Cinemark MuelCineplus Xaxim, ler, Cineplex Batel Cineplus Jardim das (Shopping Novo Américas, Cinemark Batel), Cinesystem Mueller, Cinemark Curitiba, UCI Esta-
6 a 14 de junho: Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba Vários espaços: R$ 5 e R$ 2,50 (meia-entrada). R$ 1 para sessão de curtas-metragens 6 e 7 de junho, às 21 horas: Ary Barroso – Do Princípio ao Fim. Espetáculo com o ator Diogo Vilela Teatro Positivo: R$ 80 e R$ 40 (meia-entrada) 7, 8 e 9 de junho, às 21h e 19h (dom.): Milton Nascimento – Nada Será como Antes Teatro Guaíra: R$ 100 (plateia), R$ 60 (1° balcão) e R$ 40 (2° balcão) – valor da inteira 7, 8 e 9 de junho, às 21h e 19h (dom.):Parem de Falar Mal da Rotina. Monólogo da atriz Elisa Lucinda Teatro Bom Jesus: R$ 70 e R$ 35 (meia-entrada). R$ 50 (antecipado)
ção, UCI Palladium Odeio o Dia dos Namorados - Cinemark Barigüi, Cinemark Mueller, Cineplus Jardim das Américas, Cineplus Xaxim, Cinesystem Cidade, Cinesystem Curitiba, Cinesystem Total, UCI Estação, UCI Palladium
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Há 84 anos, era criado o Estado do Vaticano. O Tratado de Latrão, “tratado de Santa Sé”, “tratado de Roma-Santa Sé” é um dos pactos lateranenses de 1929 feitos entre o Reino de Itália e a Santa Sé, ratificado no dia 7 de junho de 1929, dando fim à “Fronteira Ferroviária”. Os pactos consistiam em três documentos assinados por Benito Mussolini, em nome do Reino da Itália, e a Santa Sé, representada pelo cardeal Pietro Gasparri, Secre-
O que fazer em Curitiba?