Notícia Antiga
Curitiba
Nasce Ernesto “Che” Guevara, um dos heróis da Revolução Cubana ,no dia 14 de junho de 1928.
Poucas nuvens
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Ano XIV Edição 7924
lona.redeteia.com
Sexta-feira, 14 de junho de 2013
LIGADOS NA COPA DAS CONFEDERAÇÕES
Marcello Casal Jr./ABr
A nona edição da Copa das Confederações, que acontece do dia 15 a 30 de junho, será realizada no Brasil, e terá uma cobertura especial realizada pelos alunos de jornalismo da Universidade Positivo. Cerca de 40 alunos estão participando da cobertura em todos os veículos da Rede Teia de Jornalismo.
Especial da Copa Em comemoração à Copa das Confederações, o Jornal Lona irá dedicar uma página especial à cobertura dos jogos até o fim da competição.
Estudantes constroem veículos para competição O Projeto Mundial Baja estimula estudantes a participar de desafios, competindo com protótipos produzidos a partir de conteúdos aprendidos em sala de aula. As equipes que conseguirem as três melhores posições no Baja Nacional têm o direito de competir no mundial que acontece todos os anos nos Estados Unidos. Página 3
Página 2 Competitividade
Impunidade
Por onde anda?
A disputa infindável das emissoras de TV (assim como outros meios comunicação) está causando uma ditadura no que se refere à transmissão de jogos de futebol. Os times de maior torcida estão ganhando mais espaço que os outros.
O caso da condenação leve de Thor Batista serve como exemplo de que, aqui no Brasil, até mesmo crimes graves se resolvem com jeitinho, especialmente se esse jeitinho envolve dinheiro.
O que fazem os estudantes de jornalismo depois de formados? Saiba por onde anda a ex-aluna Mariliza Bonesso.
COLUNAS Cinema A dica dessa Sexta-feira fora dé série é a série American Horror Story. Do mesmo criador de Glee e Nip/Tuck, a série de terror conta com um diferencial: o mesmo elenco vive diferentes personagens e diferentes contextos a cada temporada.
MPB O samba morreu? Não para Halanna Aguiar. Em seu texto de hoje, a colunista conta que o samba não só está bem vivo, como está crescendo, até mesmo em Curitiba. Só não ouve quem não quer ou não sabe procurar.
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OPINIÃO
Editorial Ensino x Educação Em escolas de ensino médio e fundamental, é frequente se deparar com estudantes vagando pela escola, indo ao banheiro e batendo papo em s a l a d e a u l a . Is s o é ainda mais visível e m g r a n d e s t u rmas. Chega a ser complicado para um único professor controlar uma sala de quarenta alunos. O resultado é visto no final
do bimestre com boletins cheios de notas vermelhas. Tu d o i s s o t r a z u m a enorme quantidade de pais reclamand o, n ã o a p e n a s d o s filhos mas também dos professores. Mas será que esses dois são realmente os culpados? Essa resposta divide muita gente. Pa i s e r e s p o n s á v e i s sempre acusam a escola como o problema. Já o
colégio contrapõe colocando a culpa nos pais, afinal a educação vem de casa e o ensino da escola. Em 2011, o I n e p, I n s t i t u t o Na cional de Estudos e Pe s q u i s a s E d u cacionais, realizou uma pesquisa com 226,806 profissionais da área em todo o país. Cerca de 86% dos professores atribuem as dificuldades do ensino ao meio em
É permitido matar Na teoria, quem comete o crime de homicídio doloso – quando não há intenção de matar – deve cumprir alguns aninhos na cadeia. Mas a lei parece não funcionar quando quem cometeu o crime é um milionário. Por quê? Ninguém sabe, muito menos a população. Um caso estapafúrdio que aconteceu ano passado foi um atropelamento cometido pelo filho do bilionário Eike Batista. Thor Batista, 21, atropelou e matou Wanderson Pereira dos Santos, 30 – um ajudante de caminhoneiro,
de família humilde, que atravessava de bicicleta a rodovia Washington Luís na noite de 17 de março de 2012. Se fosse condenado, Thor poderia ficar preso de dois a quatro anos. Mas houve acordo. O filho do papai Eike – dono de uma fortuna avaliada em U$10,6 bilhões – pagou 300 mil reais à família da vítima e “tudo certo”. Daquele jeitinho brasileiro que conhecemos bem: “podemo negociá?”. Depois que cedeu a quantia, tirou foto com a família, abraçou a mãe e a tia, pintou e bor-
O LONA é o jornal-laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Positivo. Rua Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300 - Conectora 5. Campo Comprido. Curitiba -PR CEP 81280-30 Fone: (41) 3317-3044.
O ano de 2008 foi o último de convívio e aprendizado na UP, já o de 2009, de muito trabalho como assessora de imprensa de um vereador de Curitiba, um super desafio! No mesmo ano iniciei o curso de especialização em Comunicação Empresarial e Institucional na UTFPR, quando fiz alguns contatos e, por intermédio de um deles, fui trabalhar com os juízes federais do Paraná, na
dou como é do costume de Thor. Acontece que a vida de um cidadão foi tirada, se é pobre ou rico, tanto faz, a vida continua valendo mais do que alguns milhares de reais. Felizmente. Pena que as autoridades brasileiras não têm esse senso de justiça. Outra pergunta que atormenta a cabeça desta que vos escreve é: o crime cometido por Thor Batista não se encaixaria em homicídio doloso? O jovem já possuía nove infrações no trânsito antes do “acidente” – sete por excesso de velocid-
mérito de cada um em trajetórias que duram décadas, e que se fizeram por meio de uma longa caminhada até o topo. Porém, a preferência da mídia em dar mais importância somente a esses clubes, isso sim é um problema. O torcedor de hoje quer ver variedade, quer ter a chance de acompanhar o seu time do coração seja onde for, principalmente se ele disputa a elite nacional. Quer poder vibrar por algo que realmente o atrai, algo de que ele realmente gosta. O fato é que esses torcedores cada vez mais estão tendo que recorrer a canais fechados para que isso se con-
ade. Na noite da morte, Thor possivelmente desfilava com a sua Mercedes-Benz SLR Mc Laren prata pela rodovia na Baixada Fluminense acima de 135 km/h em zigue zague. Entendo que quem ultrapassa os limites de velocidade permitidos – na rodovia é permitido até 110 km/h – e faz gracinha com o supercarro do século que o pai deu, assume o risco de matar um cidadão. No último dia 5, Thor foi condenado a prestar serviços comunitários durante dois anos e terá de pagar 1 milhão de reais
a entidades assistenciais. Além disso, a carteira de habilitação do jovem está apreendida – mas nada que os “empregados” do papai não possam resolver emprestando suas carteiras de habilitação ao condenado, não é? Enfim, o que fica desse – mais um – fato como experiência é que, no Brasil, se você é milionário, você pode matar. Pobre não pode nem roubar margarina no mercado, dá cadeia!
Por Onde Anda? associação, na Escola da Magistratura e na sequência, na Justiça Federal. Nesse meio tempo, iniciei outra graduação, Direito; fui morar na Irlanda e, agora, de volta a essa bela nação, tenho desenvolvido atividades de comunicação institucional e assessoria de imprensa para os juízes, novamente, e na PERT Company, empresa de gestão de projetos. Acervo Pessoal
Preferência aos grandes Com o passar dos anos, os esportes se apresentaram cada vez mais competitivos, principalmente o futebol, a paixão do brasileiro. Já ficou comprovado que aqui acontece o campeonato mais disputado do mundo, sempre equilibrado, disputado ponto a ponto. Mas é aqui também que ocorrem os maiores contrastes de patrimônio e de privilégios entre os vários clubes da elite do campeonato. Não é de hoje que alguns clubes possuem mais verbas do que outros na hora de contratar seus jogadores, isso é indiscutível. É até uma questão aceitável, levando em conta todo o
mos um cenário n a c i o n a l j á d e t e rm i n a d o, n o q u a l a maioria da população dá mais valor a outras coisas do que a própria educ a ç ã o, q u e é v i s t o por muitos como a l g o o b r i g atório e não necessário. Infelizmente, a procrastinação já faz parte do brasileiro, nunca vamos achar um culpado e cada lado vai s e m p r e c u l p a r o o u t r o.
Ágatha Santos
Mariliza Bonesso Reitor José Pio Martins Vice-Reitor e Pró-Reitor de Administração Arno Gnoatto Pró-Reitora Acadêmica Marcia Sebastiani Coordenadora do Curso de Jornalismo Maria Zaclis Veiga Ferreira Professor-orientador Ana Paula Mira Editores-chefes Júlio Rocha e Marina Geronazzo Editorial Matheus Klocker
que o aluno vive. Tu d o i s s o e s t á d i retamente ligado à falta de esforço e não à dificuldade d e a p r e n d i z a d o. Resultado conveniente demais. Basta aplicar o mesmo questionário para os pais e com certeza esse resultado vai inv e r t e r. E s s e e m b a t e vai acontecer sempre, um jogando a c u l p a n o o u t r o. Me s m o a s s i m , t e -
Luis Felipe Tineu cretize, uma vez que a rede nacional só dá destaque aos chamados “grandes”, os que detêm a maioria de poder econômico, aqueles que podem pagar mais. Todo esse problema levanta a questão de a mídia se vender para esses clubes. A tv aberta, que deveria ser democrática, concentra seu poder de alcance somente naqueles que lhe trazem lucros. Aquele time de cidade menor pode ser tão competitivo quanto um “grande”, mas certamente, se ele não tiver recursos, vai ficar de fora da grade. O torcedor mais humilde hoje é “obrigado” a acompanhar os jogos dos times
“queridinhos de audiência” simplesmente porque as emissoras sabem que esse torcedor irá assistir à partida devido à sua paixão pelo esporte. E é justamente isso o que vem acontecendo. As mídias estão faturando em cima da paixão do brasileiro. A preferência hoje é encarada como algo normal para elas. E essa preferência tem nome, e tem região também. É o chamado “puxasaquismo” pelo eixo RioSão Paulo. E isso também tem nome: Fluminense, Vasco, Botafogo, São Paulo, Santos, Palmeiras e principalmente Flamengo e Corinthians.
Quem alguma vez já se deparou com um jogo durante a semana não envolvendo um desses times? Certamente as lembranças são vagas, e olhe lá. Será que essa predominância e imposição são justas? A mídia deve tender para o lado dos grandes? Enquanto o dinheiro falar mais alto do que a diversidade, dificilmente esse quadro irá mudar, o que é lamentável. Esse panorama só faz aumentar a diferença com que as camadas sociais no Brasil são tratadas, e isso se reflete em toda a sociedade.
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Geral
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Alunos de jornalismo da Universidade Positivo cobrem Copa das Confederações A Copa começa nesta sexta-feira e os alunos do curso de Jornalismo da Universidade Positivo se reúnem para cobrir os jogos para os diversos veículos na universidade lucas kotovicz
A Rede Teia de Jornalismo entra mais uma vez na cobertura dos grandes eventos. Depois de anos cobrindo as eleições - com estudantes espalhados em vários pontos de Curitiba e Região Metropolitana -, o curso de Jornalismo deu importantes passos em matéria de cobertura de eventos. Apenas nos últimos dois anos, os estudantes tiveram a oportunidade de cobrir a Copa Sulamericana de futebol feminino, além de duas edições do Festival de Teatro de Curitiba, o maior festival de teatro do Brasil. Durante as coberturas, os alunos produzem conteúdo para todos os veículos de comunicação da Rede Teia: matérias televisivas para o Tela Un, textos para o site Teia Notícias, reportagens para o jornal Lona e entradas ao vivo para a Rádio Teia. Não esquecendo, claro, dos opinativos e debates em todos os veículos, além da cobertura dos bastidores da cobertura para o Naco. Dessa vez, o desafio é diferente. A Rede Teia irá cobrir a Copa das Confederações de 2013, um dos maiores eventos do futebol mundial, mas que não terá sede em Curitiba. Para o professor e orien-
tador da cobertura da Copa, Emerson Castro, não ter repórteres nas cidades-sede significa um desafio ainda maior para os estudantes. “Temos algumas limitações, e elas obrigarão os alunos a trabalhar em cima de pautas pouco previsíveis. Assim, nossa cobertura não será tão previsível como a cobertura dos veículos profissionais”, diz o professor. Durante a semana, cerca de 40 alunos de todos os anos se inscreveram para participar da cobertura pela Rede Teia. Para Emerson, a participação é uma ótima oportunidade para que os alunos aprendam o que é discutido em sala. “O aluno terá a experiência de viver a produção da notícia en-
quanto ela está acontecendo, ou seja, terá percepção de erros, problemas e dificuldades. Quando você põe a mão na massa, você enfrenta as dificuldades e aprende muito mais”, relata. Para a editora-chefe do Teia Notícias, Pamela Castilho, os alunos ficarão mais animados com o curso depois de ter contato com a “correria” do jornalismo. “Existem muitos estudantes aqui do curso que gostam de esportes, principalmente o futebol, querendo seguir no jornalismo esportivo. Por isso, acho que essa vai ser uma ótima oportunidade para todos eles de começar a botar isso em prática”, diz Castilho. E é exatamente o que o aluno do 2º ano, Eduardo Demeter-
co, espera. “Como eu gosto muito de esportes, futebol principalmente, decidi participar. Minha expectativa é de uma excelente cobertura, e que possamos transmitir o maior número de informações possíveis”, conclui Demeterco. Cooperação A cobertura da Copa das Confederações também proporcionará uma cooperação entre as universidades de Curitiba e de todo o Brasil. “A Universidade do Estado da Bahia (UNEB), por exemplo, fará a cobertura da Copa. Estou entrando em contato com uma professora de lá para que possamos fechar uma parceria, entre a
faculdade de Jornalismo de lá e o nosso curso”, comenta o professor Emerson Castro. Quem também está fechando uma parceria com outra universidade, dessa vez de Curitiba, é o editor-chefe da Rede Teia, Matheus Klocker. “Eu converso bastante com o professor Marcelo Lima, da UTFPR. Um dia ele deu a ideia de fazer um intercâmbio: eu ir pra lá falar do nosso curso, e ele vir aqui falar de lá. Isso fez com que surgisse a ideia de fazer uma troca de conteúdo, e espero que dê certo”, explica Klocker.
Órgãos realizam ações no Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil
Palestras, entrega de materiais educativos, brincadeiras, teatro de fantoches e audiência pública fizeram parte da programação juliano gondim
Nesta semana, está sendo comemorado o Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil (12 de junho), e o Ministério Público do Trabalho, em parceria com outros órgãos, está desenvolvendo ações de conscientização sobre o problema. A lei proíbe o trabalho de crianças e adolescentes menores de 16 anos, com exceção dos que estão em condição de aprendiz, a partir dos 14. Também é proibido o trabalho de jovens entre 16 e 18 anos em condições irregulares (perigosas, à noite, ou que prejudiquem sua formação escolar). Ontem, aconteceram diversas atividades educativas na Praça Rui Barbosa, no Cetro de Curitiba. Entre elas estavam a distribuição de materiais educativos, jogos, brincadeiras e palestras. O evento realizado pelo Ministério do Trabalho foi encerrado com um teatro de fantoches produzido pela Guarda Municipal de Curitiba. Para o auditor fiscal do Ministério do Trabalho, Eduardo Guilherme Reiner, o principal
objetivo da ação é a conscientização da população: “Além da questão do trabalho infantil ser uma questão de fiscalização e de repressão, é acima de tudo, é uma questão de conscientização, não só de adultos, mas também de crianças. A proposta é trazer este debate para a população”, explica. O Ministério Público do Trabalho é o responsável pelas investigações de irregularidades em acordos trabalhistas. No momento, o MPT tem mais de 700 investigações ligadas a trabalho infantil no Paraná. Destas, 327 empresas já assinaram um termo de ajuste de conduta (TACs), se responsabilizando caso continuem utilizando mãode-obra infantil. “Caso descumpram o acordo, elas estão sujeitas a multas que variam de acordo com o porte da empresa”, explica a procuradora do MPT, Priscila Dibi Schvarcz. O Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil divulgou, nesta semana, números de uma pesquisa realizada
em 2011. Em todo Brasil, 3 milhões e 700 mil crianças e adolescentes, entre 5 e 17 anos, estão em situação de trabalho. De acordo com um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), publicado no mês passado, mais de 240 mil crianças e adolescentes, entre 10 e 17, anos estão trabalhando no Paraná, mais de 26 mil só na capital. “Apesar da leve queda nos índices, quando comparados com os anteriores, os números ainda
são alarmantes, tendo em mente o objetivo de erradicação do trabalho infantil no país até 2020”, contextualiza Schvarcz. Para ela, é possível apontar algumas estratégias para diminuição destes índices. Uma delas é a intensificação dos programas de conscientização da população, que podem ser realizados regularmente em empresas, escolas e igrejas. Outra saída seria a aplicação de políticas públicas que levam em conta a renda das populações carentes, agre-
gando geração de renda. Além disso, as escolas em tempo integral podem proporcionar integração e lazer para crianças e adolescentes em situação de risco. O Ministério Público do Trabalho realiza palestras e seminários em empresas, com o objetivo de alertar os empregadores sobre a gravidade do assunto. “Com a cooperação de todos, é possível chegarmos a uma sociedade livre de trabalho infantil”, diz Schvarcz.
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COPA DAS CONFEDERAÇÕES
os estádios Estádio Jornalista Mário Filho (Maracanã)
os competidores
Cidade: Rio de Janeiro, RJ Capacidade: 76 804 torcedores Tamanho do campo: 105 X 68 metros Custo: R$951 milhões O Maracanã, que por anos já foi o “Maior do Mundo” e um dos palcos por onde mais passaram craques, durante quase três anos esteve paralisado para obras. Enfim, o estádio ficou pronto e preparado para receber jogos mais importantes.
Estádio Nacional de Brasília (Mané Garrincha)
Cidade: Brasília, DF Capacidade: 71 064 torcedores A seleção do Taiti participa do torneio pela primeira vez, Tamanho do campo: 105 X 68 metros nunca disputou uma Copa do Mundo e nas competições ofi- Custo: R$1,3 bilhão ciais da FIFA representa a ilha da Polinésia Francesa. O maior No dia 5 de maio de 2010, o antigo Mané Garrincha foi detítulo conquistado pelos taitianos foi a Copa das Nações da molido e, a partir de então, uma nova arena começou a ser Oceania em 2012. construída no mesmo lugar. Nesse sábado (15), o estádio será palco da abertura da Copa das Confederações, entre Brasil e Japão. Essa é a segunda vez que a equipe da Nigéria participa da Copa das Estádio Governador Magalhães Pinto (Mineirão) Confederações. Há 18 anos, em 1995, o time africano ficou em 4º lugar do campeonato. Atualmente, a seleção está invicta há 15 parCidade: Belo Horizonte, MG tidas. Os jogadores nigerianos ameaçaram não participar da Copa Capacidade: 62 547 torcedores mas, depois de várias conversas, confirmaram presença no Brasil. Tamanho do campo: 105 X 68 metros Custo: R$695 milhões Em busca do único troféu que falta para o país, a Espanha Por ter sido tombado pelo Patrimônio Cultural de Belo Horichega ao Brasil carregando o título mundial de 2010. Esta é a zonte, o Mineirão não mudou muito de cara, principalmente segunda participação da seleção espanhola na Copa das Conquando se trata de fachada, mas apesar disso, o estádio ficou federações, na primeira participação a Espanha conquistou o moderno e dentro dos padrões exigidos pela FIFA. terceiro lugar. Arena Pernambuco A seleção do Japão participa da Copa das Confederações pela quarta vez,em 2001 sediou a competição e conquistou o segundo lugar. Os japoneses se classificaram para o torneio através do título da Copa da Ásia de 2011.
Cidade: São Lourenço da Mata, PE (16 km de Recife) Capacidade: 44 248 torcedores Tamanho do campo: 105 X 68 metros Custo: R$532 milhões A Arena Pernambuco foi o único estádio da Copa das Confederações construído a partir do zero para essa competição. Ao se sagrar campeão da Copa América, o Uruguai se classifiCom medo de não lucrar após o fim da Copa, o governo percou para sua segunda participação na Copa das Confederações. nambucano decidiu construir um estádio multiuso, podendo, Atualmente a seleção uruguaia ocupa a décima nona colocação assim, receber shows, entre outros eventos de grande porte. no ranking da FIFA, e para vencer a competição conta com a Estádio Governador Plácido Castelo (Castelão) presença de Diego Furlán, que foi considerado o melhor jogador do ultimo mundial. Cidade: Fortaleza, CE Campeã da competição em 1999, a seleção do México faz sua quinta Capacidade: 64 846 torcedores participação na Copa das Confederações. Os mexicanos são conTamanho do campo: 105 X 68 metros siderados a melhor equipe da Concacaf e atualmente ocupam a viCusto: R$518 milhões gésima colocação no ranking da FIFA. O México sediou o torneio, O Castelão foi inteiramente reformado e agora conta até com uma bela justamente no ano em que se sagrou campeão. cobertura. O estádio foi um dos primeiros a ficar pronto para a Copa A seleção da Itália se classificou para disputar sua segunda Copa das das Confederações e foi muito bem elogiado pelo presidente da FIFA, JoConfederações através de seu vice-campeonato da Eurocopa 2012, seph Blatter. Uma das semifinais vai ser disputada no Castelão, dia 27. porque a Espanha campeã desta competição já estava classificada. A Estádio Octávio Mangabeira (Fonte Nova) primeira participação dos italianos aconteceu em 2009 pois em 2003 eles desistiram de participar. Hoje a Itália ocupa a oitava colocação Cidade: Salvador, BA no ranking da FIFA. Capacidade: 48 747 torcedores O favoritismo fica por conta do Brasil, país sede e tri-campeão do torTamanho do campo: 105 X 68 metros neio. Os jogadores brasileiros marcaram história, são eles que domiCusto: R$689 milhões nam o ranking de artilheiros, Romário é o jogador que mais fez gols em Em 2007, a Fonte foi interditada em função de um desauma única edição,Denílson,Ronaldo e Kaká já foram os melhores em bamento de parte da arquibancada, quando sete pessoas campo,sem contar que o nosso país é o que mais jogou e o que mais morreram na queda. Na metade de 2010, o estádio foi comvenceu partidas da Copa das Confederações. pletamente demolido e hoje está reconstruído.
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Universidade
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Protótipos construídos por alunos universitários ganham destaque em competições Projetos realizados por alunos universitários auxiliam o aprimoramento de conhecimentos adquiridos em sala de aula MARINA GERONAZZO
Equipes como a UFPR Baja SAE e a Imperador UTFPR participam anualmente das competições, com equipes compostas por até 20 alunos matriculados em diferentes áreas da Engenharia. As equipes competem entre si para terem seu projeto aceito por um fabricante fictício, dessa forma os alunos trabalham em grupo para projetar, construir, testar e promover um protótipo que respeite as regras impostas pelo regulamento. Com relação ao tempo de planejamento os estudantes afirmam que se trata de um processo contínuo entre uma competição e outra. “O que realmente acontece é um desenvolvimento contínuo. Após cada competição, avaliamos o que deu certo e o que poderia melhorar no protótipo”, disse o estudante de Engenharia Mecânica da Universidade Federal do Paraná Marcos Aurélio Da Silva Oliveira.
Prótipo realizado pelos alunos da Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
participar de dois projetos simultâneos, o Baja SAE e Fórmula SAE. O motor do Baja é mais limitado, pois se enquadra em um veículo voltado para terrenos irregulares, que passará por diversos obstáculos. A Equipe já recebeu o 2º lugar em aceleração no
dos pela universidade. Se a universidade não cede um ônibus para a gente viajar, eles acabam alugando algum tipo de transporte”, afirmou Maurílio Vagetti aluno da UTFPR.
em uma pista de terreno irregular, com obstáculos, por um período de quatro horas. A pontuação se baseia no número de voltas completadas durante o período estabelecido.
prática para atuar no mercado de trabalho.
“O Baja aproxima-se muito de uma empresa real onde o estudante terá que trabalhar com prazos apertados, negociar com forneceA estimativa é que se- “No último dia sempre dores, tomar decisões jam gastos em torno de tem o Enduro, que é de liderança entre outMurilo Braz
O Projeto Mundial Baja é uma iniciativa que estimula alunos universitários da área de engenharia a produzirem protótipos de veículos automotivos. O objetivo principal do projeto é fazer com que as equipes inscritas tenham seus veículos avaliados em uma competição, construindo um protótipo off-road, monoposto, robusto e visando sua possível comercialização. O veículo projetado pelos alunos deve ser capaz de vencer terrenos acidentados em qualquer condição climática sem apresentar danos. Além disso, os participantes devem levar em consideração critérios de segurança e ergonomia. “Tanto a competição do Baja quanto a do Fórmula tem um regulamento com normas de segurança. Você tem que fazer o seu projeto de forma que ele atenda a uma maioria de um público”, afirma o estudante de Engenharia Mecânica da UTFPR, Guilherme Suguinoshita.
O protótipo dos alunos da Universidade Federal do Paraná passa por obstáculos durante competição.
Baja Sul, tendo o carro mais leve do Sul do Brasil. Já o Fórmula, lembra um F1 feito para correr em pistas de asfalto. A UTFPR financia a participação dos grupos nas competições cobrindo gastos de viagens e alimentação aos integrantes. Os gastos para produzir os protótipos também são cobertos pela arrecadação de dinheiro feita pelos alunos participantes das equipes, e principalmente por parte dos patrocinadores que arcam com a maior parte das despesas.
quarenta mil reais para a produção dos veículos. Anualmente os integrantes da equipe da UTFPR divulgam o projeto para os novos alunos do curso, realizando uma palestra que explica sobre o que se trata e logo em seguida abrindo um processo seletivo para que novas pessoas tenham a possibilidade de participar.
Uma das provas mais difíceis para que os protótipos recebam uma boa pontuação, é a prova do Enduro de Resistência, que consiste em uma avaliação na qual os veículos deA Equipe Imperador UTFPR se destaca por “Os custos são financia- vem completar voltas
uma pista onde todos os carros correm ao mesmo tempo durante três ou quatro horas, dependendo da competição.”, relata Romulo Stella integrante da equipe Imperador UTFPR. Durante a competição são avaliados critérios que envolvem desde a análise do projeto até as provas dinâmicas de tração, aceleração e velocidade máxima. A participação em projetos como o Baja SAE é muito positiva na opinião dos participantes dando a oportunidade de testar conhecimentos aprendidos em sala de aula e os colocando em
ras competências que o estudante acaba desenvolvendo durante o projeto”, conclui Marcos Aurélio Da Silva Oliveira. O aluno Romulo Stella afirma que além dos conteúdos adquiridos em sala de aula, os participantes precisam buscar informações por conta própria. “Muitas coisas da engenharia automobilística a gente não aprende em sala de aula, então pesquisamos por conta própria e aprendemos com os integrantes mais velhos.”
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COLUNISTAS
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Halanna Aguiar Samba, choro e afins Conversa fiada! sucesso e hoje a mesma história se repete. Naquela época tínhamos cantores como Amado Batista, Odair José que eram um sucesso e infestavam as rádios com suas músicas “bregas”, assim como hoje Luan Santana, Michel Teló, entre outros estão contaminando as nossas rádios. Isso não é culpa da nossa geração. Em outro momento os autores citam que o que se nota nas ruas, nas baladas, festas universitárias e afins são apenas essas músicas. Meus queridos, vocês realmente acham que aqui em Curitiba as casas noturnas só tocam esses estilos musicais?! Se você quer ouvir samba, você tem que ir ao lugar certo. Por baixo, um exemplo clássico é a Sociedade 13 de Maio, que há anos se mantém fiel à programação voltada ao samba de raiz. Garanto-te que temos em nossa cidade diversos lugares que ainda se importam em relembrar o nosso glorioso samba. Eu sou o exemplo vivo disso.
Divulgação
Ainda estou para ouvir alguma outra frase que me irrite mais do que: o samba morreu. Se você tiver a petulância de falar isso para mim, ou perto de mim, é bom que tenha fortíssimos argumentos que comprovem essa “teoria” grotesca, pois garanto a você, por meio deste texto ou se preferir pessoalmente que isso não passa de uma conversa fiada. Há alguns dias, no universo online me deparei com uma coluna de música escrita por aspirantes a jornalista. Até um primeiro momento fiquei curiosa, posso até dizer que estava com uma leve empolgação para ver o que eles tinham a dizer sobre, e por incrível que pareça consegui me irritar nas primeiras quatro linhas. Segundo os autores, grandes nomes da música popular brasileira cederam lugar ao sertanejo universitário e ao funk, que atualmente dominam as rádios. Citação extremamente errônea. Nenhum desses artistas citados ou qualquer outro cederam espaço para os estilos citados acima. Lembrando que as “músicas ruins” sempre estiveram dominando as paradas de
Participo de uma roda de samba quinzenal denominada de “Samba do Sindicatis” onde só cantamos e tocamos clássicos do samba de raiz, como Candeia, Donga, Paulo da Portela, Jovelina Pérola Negra, Bucy Moreira, entre outros. Outro exemplo importantíssimo é o projeto “Samba do Compositor Paranaense” que tem como objetivo a projeção nacional do samba paranaense. Essa roda acontece toda segundafeira, reunindo músicos e compositores. Um projeto de extrema importância que comprova que o samba não morreu e está revelando novos expoentes do samba da melhor qualidade. Isso só
aqui em Curitiba. Para eles, o sertanejo universitário e o funk estão dominando as rádios. Só se for a 98 FM, Transamérica, Caiobá FM e afins. Temos diversas rádios que têm a programação voltada para o samba e a MPB. É só procurar, gente! Temos a Rádio Educativa, Lúmen, fora as online. Sem contar que atualmente não precisamos do rádio para escutar as músicas que queremos. Temos uma infinidade de sites que nos dispõem gratuitamente, dentro da lei, discos e canções inéditas. Acredito que não é a música brasileira que está perdida, e, sim, alguns jor-
nalistas que não procuram ao menos fazer uma pesquisa mais aprofundada sobre determinado assunto, sobre o qual são totalmente leigos. Não utilizaram nenhum argumento convincente e só se basearam em opiniões alheias. O cantor e compositor Diogo Nogueira define exatamente a opinião do samba. “Dizem que o samba já morreu. Isso é conversa fiada, o samba cresceu. E Donga dizia pelo telefone, que o samba é a alma do povo, raiz brasileira, Brasil é seu nome”.
Júlia Trindade Sexta fora de série American Horror Story bre que a casa que eles escol- científica. dios por temporada. Com sa Farmiga. Jessica Lange, heram é assombrada pelos Esse formato de começo, esse número a série tem o que já tinha vários prêmios, moradores anteriores. Já a meio e fim para cada tem- potencial de ser um pouco ganhou um Emmy e um
segunda temporada, que se chama American Horror Story: Asylum, ocorre na década de 60 em um instituto para criminosos insanos. Alguns pacientes, como a jornalista Lana Winters (Sarah Paulson), foram injustamente enviados para a instituição e tentam sair de lá no decorrer da série. Essa temporada, além do gênero terror, apresenta algumas características de ficção
porada dá mais liberdade de criação para Murphy e Falchuk, já que eles não precisam desenvolver o mesmo grupo de personagens. Porém, devido a essa liberdade, os criadores exageram no drama e às vezes tratam a história de maneira superficial. Isso é comum para séries que têm mais de 20 episódios como Glee, mas American Horror Story tem somente 13 episó-
mais consistente, mas, depois de assistir Glee e Nip/ Tuck, acredito que esse seja o estilo de Ryan Murphy. Apesar das inconsistências, o seriado tem bons momentos e grandes surpresas. Além disso, grande parte do sucesso da série se deve ao excelente trabalho do elenco. Alguns destaques do seriado foram Jessica Lange, Zachary Quinto, Evan Peters, Sarah Paulson e Tais-
Globo de Ouro pela atuação na série. O meu veredito é que vale a pena assistir American Horror Story, apesar dos exageros. A terceira temporada estreia em Outubro deste ano no canal FX (EUA) e se chama American Horror Story: Coven. Segundo o ator Evan Peters, será muito mais assustador (e melhor, eu espero) do que a última temporada.
Divulgação
Criada por Ryan Murphy e Brad Falchuk, American Horror Story é uma série de terror norte-americana com um formato antológico. Isso quer dizer que cada temporada, embora tendo o mesmo elenco, possui uma história diferente e se passa em lugares distintos também. O tema, porém, continua o mesmo: terror. Aliás, muitas pessoas ficaram surpresas quando descobriram que um dos criadores da série, Ryan Murphy, é o mesmo homem por trás do fiasco musical conhecido como “Glee” (eu assisto, mas admito que a qualidade diminuiu muito). Até agora foram exibidas duas temporadas da série. A primeira se passa em 2011 e conta a história da família Harmon: Ben (Dylan McDermott), a esposa Vivien (Connie Britton) e a filha Violet (Taissa Farmiga). Eles resolvem se mudar depois de alguns problemas que o casal teve com infidelidade. Aos poucos a família desco-
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NOTÍCI ANTIGA
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Ernesto Rafael Guevara de la Serna conhecido como “Che” Guevara nasce no dia 14 de junho de 1928, em Rosário, Argentina. Foi o primeiro de cinco filhos de uma família tradicional que aos poucos foi perdendo a sua riqueza. Era bom aluno, estudando em escola pública, frequentada por meninos da cidade e da roça, remediados e pobres, e sempre teve facilidade imensa de relacionamento com os outros, já exercitando sua capacidade de liderança. Guevara foi um dos ideólogos e comandantes que lideraram a Revolução Cubana
(1953-1959) que levou a um novo regime político em Cuba. Ele participou, desde então, até 1965, da reorganização do Estado cubano, desempenhando vários altos cargos da sua administração e de seu governo, principalmente na área econômica, como presidente do Banco Nacional e como Ministro da Indústria, e também na área diplomática, encarregado de várias missões internacionais. Convencido da necessidade de estender a luta armada revolucionária a todo o Terceiro Mundo, Che Guevara impulsionou a instalação de
grupos guerrilheiros em vários países da América Latina. Entre 1965 e 1967, lutou no Congo e na Bolívia, onde foi capturado e assassinado de maneira clandestina e sumária pelo exército boliviano, em colaboração com a CIA, em 9 de outubro de 1967. A sua figura desperta grandes paixões, a favor e contra, na opinião pública, e converteu-se em um símbolo de importância mundial. Foi considerado pela revista norte-americana Time uma das cem personalidades mais importantes do século XX.
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