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Ano XIV Edição 7944 Terça-feira, 18 de junho de 2013
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Pamela Castilho
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Pamela Castilho Pamela Castilho
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junho, 2013
OPINIÃO
Editorial
A liberdade que (talvez) raiou numa noite brasileira A noite de 17 de junho de 2013 foi h i s t ó r i c a . Mu i t o p r o vavelmente ela estará em cadernos e livros didáticos de história daqui algumas décadas. Foi o dia em que a g e r a ç ã o “p e r d i d a” e “a c o m o d a d a”, n a s c i d a entre o fim dos anos 1980 e 1990, chutou a porta, socou a mesa
e q u is provar que ess as ac us aç õ es eram me nt iros as . Uma noite c om as r u as inund a d as p elo p ovo. Uma cena nu nc a v ist a na histór i a re c e nte de ss e p aís. Dive rs as c aras pint a d as de ve rde e amarelo reme t i am ao ú lt imo levante de ste p ovo, num dist ante 1 9 9 2. O movimento que começou com uma revolta contra o aumento da passagem cresceu vertiginosamente após as inter venções truculentas e desastrosas das polícias paulista, brasiliense e carioca. O estopim de tudo, a inversão do status quo. A partir dali, todos se reuniram a favor de um ideal, tomados pela revolta de um poder que mandar atirar em seus cidadãos. A
grande mídia, antes leniente em rel a ç ã o a os protestos, foi mud ando su a cob e r t u r a . O s manifestantes antes vândalos, tornaramse aceitos. Po r o u t r o l a d o, a massa recusava a míd i a , r e c u s a v a o p a rt i d a r i s m o. E r a u m povo querendo mudar uma tradição que data de 1500, quando C a m in ha p e diu ma l andramente um emprego a um p arente, na su a famos a c ar t a a o rei p or tuguês. Uma mu l tidão com sangue nos olhos, com vontade de criar uma nação forte, amada, de não ser mais a Bruzudanga, de L ima B ar reto. Tu d o m u d o u e m p oucos dias. Não é mais uma grita pela passagem, não é nem mais algo contra a repressão da mal prep a r a d a Políci a Mi lit ar, é a lgo muito maior. E
no mei o de tu do iss o, o próxi mo p ass o é u ma inter ro g aç ão. Tu do é muito nebu l o s o, u ma s a l a d a de i ns at is façõ es, s em u m i de a l f i xo e direto. A vont ade de s er mel hor s e mo st r a ap enas u ma vont ade, e nã o há prop o st as e reiv indi c açõ es f i r mes . A histór i a dest a naç ão é pró d i g a em mo st r ar que protesto s p el o b em do p ovo s e tor nam , de um di a p ar a o out ro, o início de u m p er í o do mais neg ro qu e o anter ior. O p ovo cons eg u iu most r a r s e u f e r v o r, s u a h o n r a . A Po l í c i a c o n s e g u i u a g i r c o rr e t a m e n t e , s ó i n t e rvindo quando alguns quiseram estragar tudo e resolve r c om anarquia e vandali s m o . Os p o l í t i c o s e s t ã o a t ô n i t o s , e s e não est iverem , p erder ão o p ass o d a e volu ç ão. O f utu ro, n i ng u ém
s ab e como s er á. Po de aconte cer o for t a l e ci mento d a demo cr aci a e a res istênci a cont r a a maracutaia e também pode acontecer do movimento ser desvirtuado e acabar em anti-democracia. Enfim, pode acontece r d e t u d o, i n c l u s i v e nada. A verd ade é qu e p or u m di a o Br as i l mo st rou s er Br as i l . O seu povo mostrou que ser patriota não é apenas torcer por u m bando vestindo amarelo, provou que a classe política não é apenas um mero espelho do povo e que os cidadãos querem s a lv ar e s e impor como a nação que é uma aquarela de raças e culturas.
Luiza Abend
Daniel Zanella
A cultura do privilégio
Reitor José Pio Martins Vice-Reitor e Pró-Reitor de Administração Arno Gnoatto Pró-Reitora Acadêmica Marcia Sebastiani Coordenadora do Curso de Jornalismo Maria Zaclis Veiga Ferreira Professor-orientador Ana Paula Mira Editores-chefes Júlio Rocha e Marina Geronazzo Editorial Gustavo Vaz O LONA é o jornal-laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Positivo. Rua Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300 - Conectora 5. Campo Comprido. Curitiba -PR CEP 81280-30 Fone: (41) 3317-3044.
John Stuart Mill (1806-1873) foi um liberal. Em uma Inglaterra de efervescência política e cultural – foi contemporâneo de William Turner, aquele que ensinou a ver o horizonte –, Mill foi um homem preocupado com os direitos sociais e do individuo. Parafraseando a psiquiatria Maria Regina Navarro, que nas entrevistas em que é questionada sobre ser feminista, ela geralmente retruca ao repórter ‘E você não?’, Mill era, ao seu modo, um feminista. No Parlamento inglês, foi o principal defensor do direito da mulher ao voto. Em 1869, lançou
A Sujeição das Mulheres, clássico na defesa da igualdade de direitos entre homens e mulheres e translúcido no desenvolvimento da engenharia social que relega às mulheres ao estado de coadjuvantes, subordinadas e submissas ao homem. É uma turnê de força que até ironiza a masculinização do mundo. Se os homens estão determinados a que a lei do casamento seja uma lei de despotismo, têm toda a razão, de um ponto de vista meramente tático, em deixar as mulheres reduzidas à escolha de Hobson. Mas, nesse caso, tudo quanto o mundo moderno tem feito para afrouxar a corrente que
Jornalismo universitário no divã Tempo para pensar é algo que não falta à mãe de primeira viagem. Bebês, acreditem, não são bons de conversa. E, muito embora, para o bem do desenvolvimento da criança, a gente fale muito com eles, as respostas são sempre na forma de sorrisos, gritinhos, mas nada de debates mais complexos. E o que tem ocupado uma boa parte desse meu tempo para reflexão é o Lona, o Teia e o jornalismo universitário. Claro que ter que escrever sobre o Lona semanalmente me abastece de informações para nutrir esse debate: afinal qual jornalismo universitário queremos? Sabemos das suas limitações (estudantes são repórteres em for-
mação, sem o tempo de dedicação de quem está num jornal e ainda sem a experiência), mas também conhecemos suas conquistas. No caso específico do jornalismo universitário da Universidade Positivo, temos uma grande vantagem, que é produção diária de conteúdo, mas que também configura um enorme desafio. O caso é que, se o jornal é diário, há de se ter material para tanto, todos os dias. Isso significa, muitas vezes, que a peneira que separa o que é publicado do que não é tem porosidade maior do que o recomendado. Em conversas com estudantes de diversos anos e ex-alunos noto que isso gera uma angústia: como estimular
a qualidade se o jornal vai aproveitar tudo – o que é bom e o que não é tão bom assim? A necessidade também dilui o poder de edição dos editores, vejam só, uma vez que é melhor publicar o que se recebe do que deixar uma página em branco (será?). Mas há espaço aí para outros questionamentos: alguns me dizem que o jornal é bom, que o tom da minha crítica exagera a situação e diminui o mérito do trabalho realizado. Será que estou fazendo um desser viço ao Lona ao cobrar melhores manchetes? Tenho levado isso em consideração nas minhas reflexões. Meu papel como professora é estimular, não desanimar. Mas con-
prende as mentes das mulheres tem sido um erro. Nunca lhes deveria ter sido permitido receber uma educação literária. As mulheres que leem, e muito pior ainda, as mulheres que escrevem, constituem na presente ordem das coisas, uma contradição e um elemento perturbador. Terá sido, por conseguinte, um disparate cultivar nas mulheres quaisquer outros dotes que não o de uma odalisca ou os de uma criada de servir. A cultura foi criada pelo ser humano para afastá-lo de sua natureza selvagem, bárbara e primitiva. Neste processo, o homem não incluiu
a mulher – o que explica a quantidade ínfima de escritoras, pintoras, musicistas no cânone ocidental. Ser homem é um privilégio social, impede-o primeiramente de ser tolhido a partir de sua genitália. Naturalmente, há outras formas de extração, como a condição social e a cor da pele [ser homem pobre e negro no Brasil, por exemplo, é caminho quase garantido à marginalização social]. O feminismo é a luta das mulheres pela ampliação de seus direitos humanos, na “anarquista” busca por serem consideradas pertencentes ao gênero humano. Começamos por aqui.
Rosiane Correia de Freitas tinuo achando que a crítica (ainda mais no papel de ombudsman) é necessária justamente pelo incômodo que provoca. O que incomoda gera reação, gera mudança. E, em jornalismo, mudança e incômodo são coisas boas. Dito isso, penso que é importante que jornalista – em formação ou não – saiba do seguinte: o jornalismo é um organismo vivo, tem bons e maus dias. O Lona é assim: um empreendimento de fôlego e único no país, o que sozinho já é um mérito. No entanto, isso não significa que tenhamos que deixar de aprimorá-lo. Ele tem que evoluir dia após dia. Porque a grande graça da reportagem diária é
justamente essa: todo dia a gente começa tudo de novo, (praticamente) do zero. E por que eu gosto mesmo é de ser repórter, deixo aqui as minhas perguntas. Quer responder? Se sentiu provocado? Escreva para rosiane. correiadefreitas@gmail. com. Jornalismo é esporte coletivo: não vinga sozinho. Aí vai: o Lona (e o Teia) pode melhorar? O que pode melhorar? Como? Do que você precisa para fazer melhores reportagens? Tempo? Orientação? Apoio técnico e/ou logístico? Como podemos incorporar o debate sobre a qualidade do jornal a sua produção diária? E, por fim: o que você pensa sobre tudo isso?
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Geral
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curitiba também acordou
Curitibanos aderem ao movimento que protesta contra o aumento da passagem de ônibus Pelo menos 10 mil curitibanos foram às ruas para lutar pelos seus direitos. O protesto que começou de maneira pacífica teve seu final marcado por violência tatiana michaud Pamela Castilho
ficar em casa reclamando”, afirma. A ativista do Passe Livre envolta na bandeira do Brasil explica que as manifestações não são apenas por uma ou outra pessoa. “(O Brasil) acordou, finalmente. Não só por mim, não só por eles, mas por todo mundo”, exalta. Em pouco tempo, no passo acelerado da multidão, o protesto chegou a outro palco revolucionário da
negado”, contesta. Atos de grande respeito por parte dos manifestantes puderam ser observados por toda a caminhada. Pessoas se organizavam para facilitar a passagem de ônibus e carros – e a ação foi imediata quando foi a vez de uma ambulância em serviço passar. Além disso, todos fizeram silêncio ao passar na frente de um hospital. O objetivo principal da man-
bairro Centro Cívico, onde fica localizado o Palácio Iguaçu. Por todo o trajeto, desde o início do protesto, não houve interferência ou mesmo presença da Polícia Militar. Segundo informações da assessoria, a manifestação foi 98% pacífica. Os 2% de violência dessa soma aconteceram frente ao Palácio. Por algum tempo naquele cenário político, os manifestantes seguiram com
os empenhados seguranças. Uma parte muito pequena do protesto começou a ameaçar invasão. Mesmo depois da depredação, o batalhão de choque da Polícia Militar, que se encontrava atrás de um portão, não se manifestou. Foi depois de um grupo pequeno forçar e por fim entortar o portão, que os policiais começaram a agir em proteção ao patrimônio público. Bombas de controle
história de Curitiba: a praça Santos Andrade. Organizadores e apoiadores do movimento subiram as escadarias do prédio da reitoria da Universidade Federal do Paraná. Esse foi o momento de maior concentração de manifestantes. Logo aquela multidão começou a cantar mais uma vez o hino do Brasil, emocionada. Pessoas começaram a gritar que aquele seria apenas o começo de um novo país, um país para todos. Para Gustavo Masuko, auxiliar administrativo, o protesto é muito mais do que apenas o passe livre. “Não é apenas por vinte, quarenta, sessenta centavos ou algumas moedas. É sobre tudo que é nosso e foi
ifestação, segundo membros organizadores do movimento, era protestar contra o aumento de passagens do transporte coletivo em todo o Brasil. No entanto, os cinquenta anos de desigualdade, violência, corrupção e impostos abusivos, falhas na educação e no sistema de saúde, impulsionaram novas causas. “É óbvio que temos outras pautas aqui, os problemas na saúde, segurança e educação extrapolaram os limites suportados pela população”, explica uma das organizadoras do Passe Livre, Liz Goés. A manifestação seguiu pacífica e muito bem humorada – brincando e animando os motoristas que esperavam a passeata seguir - rumo ao
muita calma e em grande quantidade. No entanto, um grupo pequeno de pessoas depredou o local com pichações e destruição de equipamentos em uma das salas do prédio. Mais uma vez os membros do movimento mostraram que o objetivo era a paz, pois correram até a casa mais próxima e voltaram com materiais de limpeza para remover a tinta spray da pichação. “Esse nunca foi o nosso objetivo, a nossa ideia é evoluir e não depredar”, afirmou Tana Mara, manifestante que foi atrás dos produtos de limpeza. Nesse momento, a manifestação já havia ganhado proporções muito grandes – grandes até demais para
moral e gás lacrimogêneo foram disparadas e armas com bala de borracha eram utilizadas contra os infratores que ainda tentavam invadir o Palácio. O confronto não durou muito tempo e a praça frente ao Palácio foi, aos poucos, esvaziada. A Polícia Militar também afirmou que a não intervenção policial pode ter facilitado a infiltração de pessoas que praticaram o vandalismo já no final do protesto. Para a instituição, a diferença entre manifestantes e infratores é clara e nove destes foram detidos.
Pamela Castilho
O dia dezessete de junho já é considerado por muitos uma data histórica para Curitiba. O “III Ato nacional de apoio ao movimento contra o aumento da passagem” tinha início marcado para as 18h na Boca Maldita – palco de manifestações politizadas da capital paranaense desde a época do movimento “Diretas Já”. No entanto, manifestantes já estavam concentrados frente ao palco instalado no começo da Rua XV de Novembro, às 17h. Antes do início da caminhada, participantes do protesto pintaram os rostos de verde e amarelo e começaram a entoar “gritos de guerra”, chamando a população para as ruas. Minutos antes da partida rumo ao bairro Centro Cívico, os presentes cantaram a plenos pulmões o hino nacional – a comoção foi geral. Em pouco tempo a caminhada começou e era possível ouvir em alto e bom som o apelo dos manifestantes: “Sem violência. Sem vandalismo”. A Polícia Militar do Paraná calcula que o número de manifestantes se aproximava de 10 mil. E como controlar atos de violência em um grupo tão grande? A organização do movimento Passe Livre – como foi batizado –recrutou membros para que atuassem como seguranças, para manter o controle, a rota programada e também a paz na movimentação – como havia sido combinado entre organizadores do movimento, departamento policial e também governantes do Estado. E era fácil de identificar estes seguranças, pois os mesmos tinham faixas laranja amarradas nos braços. Eles faziam bloqueios em avenidas, para que a manifestação seguisse sem interferências. Além disso, nos poucos momentos de tumulto por todo o caminho até o Palácio Iguaçu, eles intervinham para manter a ordem. Por todo o caminho, muitos moradores dos prédios e casas demostravam apoio à causa com palmas e muitos sorrisos. O clima continuava de união e amor por uma nação que há muito estava adormecida. Por todos os cantos, manifestantes empunhavam cartazes pedindo justiça e condições melhores não apenas para eles, mas para todos, inclusive por quem optou por não apoiar as manifestações. Muitos manifestantes se demonstravam engajados à causa, como Melissa Cabral. “O povo tem que estar aqui mesmo. Todos estão cansados, eu estou cansada de
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Por onde andam?
O gigante acordou, eles ajudaram Não são só os ex-alunos que vão aparecer aqui, mas sim todos”os jovens que ontem caminharam por um país melhor. Veja por onde andaram e o que acharam os jovens que fizeram parte desse dia histórico. Dentre eles: Katia Brembatti, Gustavo Vaz, Daiane Nogoceke, Tayna Campos, Renata Pinto, Júlia Trindade, Lucas Kotovicz, Bruna Alves, Pamela Castilho, Amanda Bacilla, Angelo Sfair e muitos outros que não só estavam lá como deram apoio pelas redes sociais.
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COPA DAS CONFEDERAÇÕES
Curitibanos enfrentam frio de 14° e lotam a Boca Maldita para assistir à seleção em telão de 50 metros GUILHERME COSTA
Faltam 365 dias para que a Copa do Mundo FIFA seja sediada na cidade de Curitiba. Foi neste clima que milhares de torcedores foram até a Boca Maldita, no último sábado (15), para assistir ao jogo válido pela Copa das Confederações em evento organizado pela Prefeitura de Curitiba com parceria da RPCTV que contou com um telão de 50 metros, bateria de escola de samba e DJ’s para o divertimento de torcedores. Nem o frio e nem a chuva intimidaram os milhares de torcedores que saíram de casa para festejar a estreia da seleção brasileira contra o Japão na Copa das Confederações, evento esportivo que vai durar do dia 15 ao dia 23 de junho, e que serve como teste para a Copa do Mundo em que Curitiba tem presença garantida em 2014.Com opiniões divididas, torcedores davam palpites e se diziam esperançosos com a seleção brasileira. Para o torcedor Célio de Almeida, um evento como o da copa das confederações deve ser festejado independente de chuva ou frio. “Isso é uma paixão mundial, em especial aqui no Brasil. Também é um evento cultural, nos ajuda a nosrelacionarcomoutraspessoas,apaixãoquetemoscomo futebolnãopodeserdeixadade lado por causa da estação”, relatou o torcedor entusiasmado com a vitória de 3x0 em cima dosjaponeses.
amo meu país acima de tudo, antes de mais nada, sou brasileiro”, destacando a importância do apoio de todos. “Coxas, paranistas e atleticanos devem se unir e torcer por um bem comum”
har os jogos junto de um ambiente agradável e boa comida. Separamos aqui os bares de Curitiba que irão transmitir os jogos da Copa e suas respectivas vantagens. O Bar Aos Democratas
de 24 metros quadrados, um dos maiores em bares do sul do Brasil. O Bar Baronesa, além de transmitir todos os jogos, conta com uma promoção em dias de jogo da seleção brasileira. 30 minutos antes até 30 minutos depois
O Bar do Alemão, para receber melhor seus clientes, inaugurou um novo salão para 500 pessoas e agora com nove TVs dispostas juntas para a exibição de todos os jogos do torneio. Boteco Santi e o Santillana
completou o torcedor. vai transmitir ao vivo todos os jogos da Copa Lostrêsinimigos ? Bares Curitibanos das Confederações 2013. E nesses dias de Coritiba, Atlético Pa- Tempo de Copa das jogo, a grande promoção ranaense e Paraná Clube Confederações é é que não será cobrada a deram um exemplo de comportamento e deixaram de lado a rivalidade para assistirem juntos na Boca Maldita à vitória da seleção brasileira em cima da seleção japonesa, pela primeira partida da copa das confederações do Brasil. Para o paranista, Leonardo Flipsen, a rivalidade não pode ultrapassar a paixão pelo futebol e pela seleção tempo dos bares cu- entrada até às 20h. O bar do seu país. “Sempre ritibanos lançarem irá disponibilizar 15 TV’s fui a favor de paz nos promoções e eventos de 42’’ distribuídos por estádios, faço parte de atrativos para aqueles todo o ambiente do bar, torcida organizada e que desejam acompan- uma de 50’’ e um telão
da partida, aqueles que estiverem participando, na compra de uma cerveja ganha outra grátis. Bar Brahma irá disponibilizar Open-Bar em dias de
Lounge Bar transmitirão todos os jogos da seleção brasileira, e durante a partida haverá exclusivo Open Food, além do Double Chopp e Caipir-
jogos do Brasil, além da banda Makinada tocando ao vivo após a partida. Todos os jogos serão passados.
inha. O Taj Bar seguirá a mesma linha de exibição apenas do Brasil, e contará com Double Drink.
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COLUNISTAS
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Izabelle Ianchuki Um tempero, uma piñata Gordices de Inverno Acredito que isso não aconteça somente comigo, mas esses típicos dias curitibanos pedem por comidas engordativas e saborosas. Esse dia onde a chuva está calma, o friozinho vem e a preguiça aumenta, talvez seja um ótimo dia para ir para a cozinha! (E claro, depois se enterrar nas cobertas e assistir um bom filme). Que tal fazer coisas fáceis e deliciosas? Com toda certeza, a primeira delícia que indico é o bolo de caneca! Para quem gosta de bolo de chocolate e não tem paciência para ficar cozinhando, essa é a melhor opção! E o que você usa para faze-lo? Bom, eu aconselho ao invés de fazer diretamente na caneca, fazer em uma vasilha pequena, para os ingredientes se misturarem melhor. Primeiro passo: você vai misturar 2 colheres de sopa de chocolate em pó, 4 colheres de sopa de açúcar e 4 colheres de sopa de farinha de trigo; segundo passo: acrescente um ovo e misture muito bem; terceiro passo: coloque 4 colheres de sopa de leite e
3 colheres de sopa de óleo e volte a misturar; quarto passo: coloque uma pitadinha de fermento em pó; quinto passo: se você fez direto na caneca, leve ao microondas por 3 minutos e pronto, mas se você fez separado, aconselho a dividir em duas canecas, porque é quase certeza que irá transbordar, e coloque as canecas separadas e pela
metade do tempo. E está pronto! Se quiser fazer cobertura, colocar confeitos em cima... Aí é você que decide. Já ouviram falar da panqueca americana? Esse negócio é divino! Para fazer você vai precisar de: 1 xícara e ¼ de farinha de trigo, 1 colher de sopa de açúcar, 3 colheres de chá de fermento em pó, 2
ovos levemente batidos, 1 xícara de leite, 2 colheres de sopa de manteiga derretida e uma pitada de sal. E como fazer? Você v a i mist u rar em
u m a vasilha a farinha, o açúcar, o fermento e o sal; depois, em outra vasilha você mistura os ovos, o leito e a man-
teiga; aí você mistura os líquidos (se você quiser, coloque um pouquinho de essência de baunilha) aos secos, mas sem misturar em excesso (o ponto ideal da massa é que escorra levemente da colher) e por último, você aquece a frigideira, coloque um pouco de óleo e
p on h a u m pouco da massa no centro da frigideira. O segredo dessa panqueca é não deixa-la escorrer por toda superfície. E aí é s ó s e rvir com o que você mais gosta! Eu gosto dela com brigadeiro e morangos... Criatividade e mistura de sabores te ajude nessa hora!
E a última receita é o pastelzinho de carne moída! Esse não tem muito segredo! Você compra a massa de pastel (do tamanho que preferir) e faz a carne moída (eu gosto de além de temperar a carne, colocar um pouco de pimenta, ovo cozinho picado e azeitona verde picada), recheie as massas, feche bem e coloque pra fritar. Essa receita realmente não tem segredo... Coloque um filme propício para o seu dia (os meus sempre são os romances, dramas ou aqueles filmes bem água com açúcar, sabe?!) e aproveite seu dia preguiçoso. Ah! Não esqueçam, claro, depois de tanta gordice, fazer algum exercício físico pra continuar comendo essas coisas maravilhosas!
Victor Hugo Turezo Intermediária Parei para respirar os veículos da Rede Teia de Jornalismo. Mas, com certeza, será muito difícil sentar e preencher o papel sobre algo que não acredito. Posso dizer que praticamente toda a falsa emoção e o dissimulado sentimento de torcedor estão presentes nas competições citadas. Se estas constatações partem dos pensamentos ranzinzas do colunistas ou não, concordem em somente uma coisa: Copa das Confederações e Copa do Mundo não foram feitas para o
povo. Eram feitas para o povo. Isso mesmo, no pretérito imperfeito do indicativo. Há muito tempo. É estranho. Um gramado enlameado me atrai mais do que um tapete impecável. Talvez porque fui acostumado a eles. Ou pelo simples fato de conseguir sentir e observar mais alma no futebol alternativo – considera-se alternativo aqui o futebol não cobe-
Divulgação
Sinceramente, Copa das Confederações e Copa do Mundo não me animam em nada. Não consigo enxergar nada atrativo nestas competições elitizadas e, posso dizer, mesmo com um pé na lama, sem sentimento. Por isso, paro para respirar enquanto os torneios Nacionais não voltam. Não estou dizendo que não acompanharei. Até me propus a participar da cobertura do torneio preparatório para a Copa, que o Matheus e o Kotó organizaram para
rto pela grande mídia. Prefiro Série B, C, D do Campeonato Paranaense, Taça Paraná, Brasileirão ou qualquer outra pelada que envolva o coração. Não me julguem. Afinal, assistir aos jogos do Internacional de Campo Largo ou as partidas do Grecal no Estádio Atílio Gionedis, não foram ideias que partiram de mim. Além disso, lá as filas inexistem, a cerveja não esquenta e o sentimento do torcedor é inquestionavelmente sincero. Dá pra sentir em
cada palavrão, em cada balbucio de sofrimento ou glória. E outra, o ingresso não te assassina. Você sai ileso. “A arquibancada descascada é mais atrativa que a cadeira almofadada”. Constantemente reciclava essa frase em meu pensamento nas partidas imprevisíveis da Taça Paraná e via o quanto ela me movia e influenciava os outros, mesmo que afastados por poucos metros, mas unidos em uma só atmosfera.
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AGENDA
NOTÍCI ANTIGA
AFP
José Saramago, escritor português, morreu aos 87 anos no dia 18 de junho de 2010. Autor de livros como o “O Evangelho segundo Jesus Cristo” e “Ensaio sobre a cegueira”, Saramago vivia em Lanzarote, arquipélago espanhol com sua esposa. Foi um grande crítico da sociedade, tendo denunciado injustiças e criou diversos universos literários.
No ano de 1997 foi responsável pela introdução do livro de fotos “Terra”, do famoso fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado. José Saramago nasceu em uma pequena aldeia portuguesa no Ribatejo. Aos 12 anos de idade foi obrigado a abandonar o ensino secundário devido à falta de recursos de seus pais. Era ateu e cético e sempre levantou q u e s t i o n a m e nt o s
sobre injustiças políticas e religiosas. O romance “O Evangelho segundo Jesus Cristo” gerou muita polêmica e foi probido em Portugal em 1992. Suas cinzas foram depositadas em Lisboa, aos pés de uma oliveira. Em dezembro de 1998, Saramago foi premiado com o Nobel de Literatura.
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O que fazer em Curitiba? 18 de junho, às 19h30: Sempre um Papo, com a historiadora Mary del Priore, e lançamento do livro Castelo de Papel (Rocco) Teatro Regina Vogue: Entrada gratuita 20 de junho, às 20h: Trio Quintina Teatro do Paiol: R$ 10 e R$ 5 (meia-entrada) na bilheteria do teatro 22 de junho, às 16 horas: A Montanha no Meio do Mundo. Espetáculo infantil do Grupo Obragem Museu Oscar Niemeyer: Entrada gratuita 22 de junho, às 21h15: A Voz e a Alma dos Engenheiros do Hawaii - Humberto Gessinger Local: Teatro Positivo - Grande Auditório Duração do espetáculo: 01h30min
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